Física Experimental IV

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1 Física Experimental IV 1. Plano do curso 2. Processo de avaliação 3. Modelo de Relatórios 4. Sistema Internacional de Unidades 5. Guia dos trabalhos práticos 1

2 PLANO DE CURSO OBJETIVO: Proporcionar aos estudantes do curso de Física uma visão geral do conteúdo de Óptica. Através de aulas práticas de laboratório o aluno deve adquirir uma visão clara de diversos fenômenos ópticos. METODOLOGIA: O curso será ministrado através de aulas práticas, programadas para duas horas semanais e relacionado ao conteúdo ministrado no curso de Física IV. É recomendado que o estudante tenha cursado ou esteja cursando a referida disciplina. O curso será dividido em nove práticas. De cada prática resultarão relatórios avaliativos. AVALIAÇÃO: Cada experimento será avaliado através de um relatório, que será feito em grupo. O relatório deverá ser entregue na aula seguinte a finalização de cada experimento (alguns experimentos serão desenvolvidos em mais de uma aula). O aluno que faltar deverá repor o experimento em forma individual e em horário extraclasse com ajuda do monitor. Antes de iniciar a prática o aluno deve ser capaz de responder perguntas básicas sobre o experimento que desenvolverá no dia (individual). O aluno que não for capaz de responder as perguntas será impedido de realizar a experiência. Isto visa apenas evitar problemas como a quebra de equipamento devido simplesmente à manipulação errada (neste caso o professor procederá com as explicações necessárias) ou falta de planejamento do experimento. É importante observar este ponto, pois cada aula tem apenas duas horas de duração, e se o aluno decide estudar no momento de chegar o tempo não será suficiente. O curso será dividido em nove práticas e uma ou duas aulas teóricas que serão ministradas no começo. Para cada aula prática, o estudante elaborará um relatório (em grupo). 20% da nota final será nota de conceito e o restante será da média aritmética das notas das práticas, sendo que as práticas de difração, anéis de Newton, interferência com biprisma e espelho duplo e polarização são estrictamente obrigatórias (Práticas 7, 8, 9 e 10): significa que quem não faz uma dessas práticas, automaticamente estará reprovado. A aprovação segue as normas CEPEX 043/95. Numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), a NF varia de: 0,0 a 3,9: (Reprovado); 4,0 a 6,9 (Exame Final, EF); 7,0 a 10,0 (Aprovado). A nota 2

3 mínima para aprovação em EF é 6,0 (seis), obtida pela média: (NF+EF)/2 (1). No caso do aluno que ficar para Exame Final, o mesmo consistirá no sorteio de uma das práticas obrigatórias. EMENTA: Na primeira parte do curso faremos algumas aulas teóricas sobre tratamento estatístico de dados experimentais e como deve ser elaborado um relatório. Dado que os alunos elaborarão apenas relatórios em grupo, o professor dará especial atenção à elaboração do mesmo de acordo com o mostrado em aulas teóricas. As aulas práticas estão divididas em duas partes: i) óptica geométrica e ii) óptica física. A continuação as experiências de laboratório a serem realizadas durante o semestre: I) Óptica geométrica: PRÁTICA 1: PROPAGAÇÃO DA LUZ PRÁTICA 2: REFRAÇÃO DA LUZ PRÁTICA 3: LENTES, FORMAÇÃO DE IMAGENS PRÁTICA 4: INSTRUMENTOS ÓPTICOS II) Óptica Física: PRÁTICA 5: DISPERSÃO DA LUZ PRÁTICA 6: LEI FOTOMÉTRICA DA DISTÂNCIA PRÁTICA 7: INTERFEROMETROS: ESPELHO DUPLO DE FRESNEL E BIPRISMA DE FRESNEL PRÁTICA 8: DIFRAÇÃO PRÁTICA 9: INTERFERÊNCIA, ANEIS DE NEWTON PRÁTICA 10: POLARIZAÇÃO DA LUZ, LEI DE MALUS E ÂNGULO DE BREWSTER REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS: [1] Paradine C. G., Rivett, B. H. Métodos estatísticos para tecnologistas. Ed. Universidade de São Paulo, [2] Halliday, D; Resnick, R. Física 4. 5ª Ed. LTC, O estudante que atingir número de faltas superior a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária da disciplina, será reprovado por falta e sua nota será 0 (zero), de acordo com a resolução 043/95-CEPEX DE

4 [3] Hecht, Eugene. Óptica. 2ª ed. Ed. Addison Wesley Longman, [4] Alonso-Finn. Fundamental University Physics. Vol.2. Cap , p , [5] Feynman, R. P. The Feynman Lectures on Physics. Vol.1, [6] Revista Lumière on-line. [7] M. V. Klein and T. E. Furtak. Optics. 2nd Ed. John Wiley & Sons, Inc [8] F. A. Jenkins and H. E. White. Fundamentals of Optics. McGraw-Hill, Inc [9] Max Born; Emil Wolf. Principle of Optics. 7ª Ed.p. Cambridge, pág.194, [10] Moysés, H. N. Curso de Física Básica 4. 3ª Ed. pág.50, , Teresina, 11 de Agosto de

5 Modelo de Relatório Comentários gerais: Se algum texto foi extraído de algum livro, deve ser colocado na bibliografia, não é proibido, porem não mencionar as fontes caracteriza plagio. Importantíssimo: um relatório é um relato das observações feitas no laboratório. Um relatório nunca manda fazer. Toda Figura e Tabela devem ser numeradas, ter uma legenda explicativa e ser citada no texto. Figuras legenda embaixo e Tabelas deve usar algoritmos romanos e a legenda deve ser acima da mesma. Toda quantidade determinada das medidas experimentais devem ser enunciadas com as respectivas unidades. Quantidades sem unidades serão consideradas como erradas!!. Todo relatório deve constar das seguintes partes: 1. Título 2. Resumo Apenas um parágrafo de 4 a 5 linhas comentando o que foi feito e resumindo as conclusões. 3. Introdução Aqui deve constar todo o necessário para dar suporte às conclusões e analise de dados. Por exemplo, apresentação e discussão das equações que serão utilizadas para interpretar os dados no experimento de refração: Na introdução deve constar a equação ou lei de Snell, discutido seu comportamento, o comportamento extremo (ângulo critico para reflexão interna total), etc. Não é necessário colocar as equações utilizadas para o calculo do erro. 4. Objetivos Curto e breve pode ser apenas um parágrafo. Por exemplo: verificação da lei de Snell, comportamento de um feixe de luz na interface ar-água ou ar-acrilico, verificação do ângulo critico de reflexão interna total, etc. 5. Materiais e métodos Neste lugar devem ser enumerados primeiramente os materiais utilizados, por exemplo: Disco graduado de Hartl ±1 Laser (indicar marca, modelo e comprimento de onda) Um desenho com a montagem experimental é muito útil, pois facilita as explicações. Logo a seguir devem ser explicados os métodos utilizados para obtenção dos dados experimentais, critérios de avaliação de erros (este ponto é muito importante, deve ser explicado qual 5

6 foi o critério experimental para atribuição de erros). Porque utilizar a montagem experimental apresentada e não outra (no caso da lei de Snell, porque utilizar um semicírculo de acrílico e não outra peça geométrica). 6. Resultados experimentais Aqui devem ser apresentados os dados coletados, discutir o comportamento deles, resultados das analises (linearização, ajustes, etc.). Não podem ser apresentadas apenas Tabelas com números ou gráficos sem comentários nem erro. O resultado de ajustes deve ser discutido e comparado com o resultado de outras fontes (constantes de hadbooks que na biblioteca tem!, de livros, etc.). 7. Conclusões Aqui pode estar definido se um relatório está aprovado ou não. Na conclusão deve ser discutido o objetivo proposto, se conseguiu ou não, devem ser enunciados os valores encontrados e comparados novamente com a literatura, etc. Por exemplo, devem ser enunciados os valores encontrados do índice de refração, e comparados com dados encontrados em tabelas. Se forem utilizados diferentes métodos experimentais para achar a mesma constante, os valores achados devem ser comparados e concluir qual a metodologia experimental mais apropriada ou que proporciona menos erro. Se os dados experimentais não se comportam como esperado, justificar. 8. Bibliografia Não será exigida a formatação das referencias bibliográficas com as normas ABNT, porém devem ser feitas de alguma forma clara, que outros leitores potenciais consigam entender. 6

7 0. Introdução Sistema Internacional de Unidades O presente texto é uma compilação de diversas fontes (internet e livros). A intenção é apenas a de tirar algumas dúvidas sobre como devem ser indicadas as unidades em textos de caráter técnico, complementando assim o item anterior sobre como elaborar um relatório. Contém também algumas definições e em especial, ao final do texto, inclui uma parte específica sobre unidades utilizadas em óptica. 1. Unidades SI de base Grandeza Unidade Nome Símbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Intensidade de corrente elétrica ampere A Temperatura termodinâmica kelvin K Quantidade de Matéria mole mol Intensidade luminosa candela cd Definição das unidades Unidade de comprimento: O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/ s. Unidade de massa: O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo internacional do quilograma. Unidade de tempo O segundo é a duração de períodos da radiação correspondente à transição entre os 2 níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. Unidade de intensidade de corrente eléctrica 7

8 O ampere é a intensidade de uma corrente constante que, mantida em dois condutores paralelos, rectilíneos, de comprimento infinito, de secção circular desprezável e colocados à distância de 1 m um do outro no vazio, produziria entre estes condutores uma força igual a N por metro de comprimento. Unidade de temperatura termodinâmica O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fracção 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. Unidade de quantidade de matéria A mole é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos os átomos que existem em 0,012 kg de carbono 12. Quando se utiliza mole, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou agrupamentos especificados de tais partículas. Unidade de intensidade luminosa: A candela é a intensidade luminosa, numa direção dada, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência Hz e cuja intensidade nessa direção é de 1/683 W.sr -1. Temperatura Celsius Nome e símbolo especiais da unidade SI de temperatura, no caso da temperatura Celsius: Grandeza Nome Unidade Símbolo Temperatura Celcius grau Celcius C A temperatura Celsius t é definida pela equação t=t-t o entre duas temperaturas termodinâmicas T e T o com T o =273,15 K. Um intervalo ou uma diferença de temperatura podem exprimir-se quer em kelvin quer em graus Celsius. A unidade grau Celsius é igual à unidade kelvin. O grau Celcius definido pelo ponto triplo da água e o ponto de evaporação ou ebulhição a pressão de uma atmosfera. 2. Unidades SI suplementares Grandeza Unidade Nome Símbolo Ângulo plano radiano rad Ângulo sólido esterorradiano sr 8

9 Unidade de ângulo plano O radiano é o ângulo compreendido entre dois raios de um círculo que intersectam, na circunferência, um arco de comprimento igual ao raio. Unidade de ângulo sólido O esterradiano é o ângulo sólido de um cone que, tendo o vértice no centro de uma esfera, intersecta na superfície dessa esfera uma área igual à de um quadrado cujo lado tem um comprimento igual ao do raio da esfera. 3. Unidades SI derivadas As unidades derivadas de modo coerente das unidades SI de base e das unidades SI suplementares são dadas por expressões algébricas sob a forma de produtos de potências das unidades SI de base ou das unidades SI suplementares com um fator numérico igual a 1 (um) Unidades SI derivadas com nomes e símbolos especiais Grandeza Unidade Em outras Em unidades SI de Nome Símbolo unidades SI base ou suplementares Frequência hertz Hz - s -1 Força newton N - m.kg.s -2 Pressão e tensão pascal Pa N.m -2 m -1.kg.s -2 Energia, trabalho, quantidade de calor joule J N.m m 2.kg.s -2 Potência*, fluxo energético watt W J.s -1 m 2.kg.s -3 Quantidade de electricidade, carga eléctrica coulomb C - s.a Tensão eléctrica, potencial eléctrico, força electromotriz volt V W.A-1 m 2.kg.s -3.A -1 Resistência eléctrica ohm Ω V.A -1 m 2.kg.s -3.A -2 Condutância eléctrica siemens S A.V -1 m -2.kg -1.s 3.A 2 Capacidade eléctrica farad F C.V -1 m -2.kg -1.s 4.A 2 Fluxo de indução magnética weber Wb V.s m 2.kg.s -2.A -1 Indução magnética tesla T Wb.m -2 kg.s -2.A -1 Indutância henry H Wb.A -1 m 2.kg.s -2.A -2 9

10 Fluxo luminoso lúmen lm - cd.sr Iluminação lux lx lm.m -2 m -2.cd.sr Actividade becquerel Bq - s -1 Dose absorvida gray Gy J.kg -1 m 2.s -2 Equivalente de dose sievert Sv J.kg -1 m 2.s -2 * Nomes especiais da unidade de potência: VA (voltampere) para exprimir a potência aparente da corrente elétrica alternada e var (var) para exprimir a potência elétrica reativa Prefixos e símbolos de certos múltiplos e submúltiplos decimais Fator Prefixo Símbolo Factor Prefixo Símbolo iota Y 10-1 deci d zeta Z 10-2 centi c exa E 10-3 mili m peta P 10-6 micro µ tera T 10-9 nano n 10 9 giga G pico p 10 6 mega M fento f 10 3 quilo k ato a 10 2 hecto h zepto z 10 1 deca da iocto y Os nomes e símbolos dos múltiplos e submúltiplos decimais da unidade de massa são formados pela junção dos prefixos à palavra "grama" e os símbolos correspondentes ao símbolo "g" Nomes e símbolos especiais autorizados Grandeza Unidade Nome Símbolo Valor Volume litro L ou l 1 l = 1 dm 3 = 10-3 m 3 Massa tonelada t 1 t = 1 Mg = 10 3 kg 10

11 Pressão e tensão bar bar 1 bar = 10 5 Pa 4. Regras de escrita e utilização dos símbolos e prefixos 1) Os símbolos das unidades são impressos em caracteres romanos direitos e em geral minúsculos. Contudo, se o nome da unidade deriva de um nome próprio, a primeira letra do símbolo é maiúscula; 2) Os símbolos das unidades ficam invariáveis no plural; 3) Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto; 4) O produto de duas ou mais unidades pode ser indicado de uma das formas seguintes: N.m ou N m 5) Quando uma unidade derivada é formada dividindo uma unidade por outra, pode utilizar-se uma barra oblíqua (/), uma barra horizontal ou também expoentes negativos. Exemplo: m/s, sm ou m.s -1 6) Nunca deve ser utilizada na mesma linha mais de uma barra oblíqua, a menos que sejam adicionados parênteses, a fim de evitar qualquer ambiguidade. Em casos complicados devem ser utilizados expoentes negativos ou parênteses. Exemplo: m/s 2 ou m.s -2 m.kg/(s 3.A) ou m.kg.s -3.A -1 mas não m/s/s m.kg/s 3 /A 7) Os símbolos dos prefixos são impressos em caracteres romanos direitos, sem espaço entre o símbolo do prefixo e o símbolo da unidade; 8) O conjunto formado pela junção do símbolo de um prefixo ao símbolo de uma unidade constitui um novo símbolo inseparável, que pode ser elevado a uma potência positiva ou negativa e que pode ser combinado com outros símbolos de unidades para formar símbolos de unidades compostas. Exemplo: 1 cm 3 = (10-2 m) 3 = 10-6 m 3 1 cm -1 = (10-2 m) -1 = 10 2 m -1 9) Não são empregues prefixos compostos, ou seja, formados pela justaposição de vários prefixos. Exemplo: 1 nm, e não 1 mµm 10) Um prefixo não pode ser empregue sem uma unidade a que se refira. Exemplo: 10 6 /m 3, e não M/m 3 11

12 5. Unidades definidas a partir das unidades SI que não são múltiplos ou submúltiplos decimais dessas unidades Grandeza Ângulo Plano Tempo Unidade Nome Símbolo Valor grau 1 = (π/180) rad Minuto de ângulo ' 1' = (1/60) = (π/10 800) rad Segundo de ângulo " 1" = (1/60)' = (π/ ) rad minuto min 1 min = 60 s hora h 1 h = 60 min = s dia d 1 d = 24 h = s Nota: Os prefixos mencionados no nº 3.2 não se aplicam aos nomes e símbolos deste quadro. 6. Unidades utilizadas com o SI, cujos valores no SI são obtidos experimentalmente Grandeza Unidade Nome Símbolo Definição Energia Electrão-volt ev O electrão-volt é a energia cinética adquirida por um elétron que transita, no vazio, através de uma diferença de potencial de 1 volt. Massa Unidade de massa A unidade de massa atômica é igual a 1/12 u atómica da massa de um átomo do nuclídeo 12 C. 7. Unidades admitidas unicamente em domínios especializados Apenas em certos domínios, podem ser utilizadas unidades que não são do SI, como a dioptria (1 m -1 ), o carat métrico ( kg), o are (1 a = 100 m 2 ), o tex (10-6 kg.m -1 ), o barn (1 b = m 2 ) e o milímetro de mercúrio (1 mm Hg = 132,322 Pa). Os prefixos e símbolos do ponto 3.2 podem ser usados com estas unidades, com exceção do milímetro de mercúrio e do caso particular do hectare (múltiplo 10 2 do are). Unidades específicas para luz 12

13 O que é luz? Os trabalhos de Plank, Einstein, Rutherford e Bohr geraram muitos anos de controvérsia no meio da física, culminando com a relutante aceitação de que a luz se apresenta de forma dualística na natureza: ora tem comportamento de onda eletromagnética, ora de partícula. Na fonte ou no receptor, o comportamento de partícula se aplica melhor ao entendimento dos fenômenos. No meio entre a fonte e o receptor, o comportamento de onda se aplica melhor. A Fotometria e Radiometria se ocupam da medição da luz. A Fotometria só se preocupa com a luz propriamente dita (radiação visível) e a Radiometria, com toda a radiação emitida por uma fonte (visível e não-visível). O principal objetivo da Fotometria, é medir a radiação visível, de tal forma que os resultados tenham uma correlação, a mais estreita possível, com a sensação visual produzida num observador humano normal exposto a esta mesma radiação. A resposta visual humana está restrita a uma pequena faixa do espectro das radiações eletromagnéticas. Esta faixa está situada entre 380 e 770 nm, dependendo do observador. Devemos lembrar que uma fonte de luz raramente emite radiação somente nesta faixa do espectro e que a medição destas outras radiações pode ser importante também em função dos efeitos que elas possam causar aos seres humanos. Estas outras radiações se enquadram dentro do que chamamos radiações ópticas, que são objeto de estudo da Radiometria. O ultravioleta e o infravermelho, por exemplo, são consideradas radiações ópticas. Fotometria: quantificar a luz visível Radiometria: quantificar toda a luz, visível e não visível. Correspondência entre radiometria e fotometria Radiometria Símbolo físico Unidades no mks Energia radiante Joule Densidade radiante J/m 3 Fluxo radiante φ Watt Exitância radiante W/m 2 Irradiancia W/m 2 Intensidade radiante W/Sr Radiancia W/Sr-m 2 Fotometria Símbolo Físico Unidades mks Energia Luminosa Talbot 13

14 Densidade Luminosa Talbot/m 3 Fluxo luminoso Φ V Lúmen Exitância luminosa lm/m 2 Iluminância E V lm/m 2 (lux) Intensidade Luminosa I V lm/sr (candela) Luminância L V lm/sr-m 2 Utilizamos o subíndice V para indicar luz visível, quantifica apenas luz visível. Definiremos agora cada uma das quantidades tanto desde o ponto de vista físico (radiometria) como do útil para o olho humano (fotometria). Nomenclatura física ou radiométrica Nomenclatura psicofísica ou fotométrica Para que as medições fotométricas por instrumentos tivessem validade havia a necessidade de que os instrumentos possuíssem respostas semelhantes a do olho humano. A partir dessa necessidade a Comissão Internacional de l Eclaire (CIE), estabeleceu uma curva de resposta do observador padrão. Foram estabelecidas duas curvas: uma para visão fotópica (alta luminância) denominada V(λ), e, uma para visão escotópica (baixa luminância) denominada V (λ). O experimento V(λ) A função V(λ) para visão fotópica é baseada em medições de eficiência espectral luminosa que foram publicadas por vários pesquisadores entre 1912 e 1923, e revistas por K. S. Gibson e E. P. T. Tynbdall. O trabalho de Gibson e Tyndall foi terminado em 1932 e publicado sob o título: Visibility of Radiant Energy. Durante o Período de 1921 a 1923, 52 observadores fizeram comparações de luminância. Para cada observador era pedido para ajustar a densidade de potencia de uma fonte de lu de um dado comprimento de onda até que a sua luminância se igualasse a outra fonte de luz com comprimento de onda com 10 nm de diferença. As luminâncias eram comparadas num fotômetro de campo circular, com uma luminância no semicírculo da direita e outra no semicírculo da esquerda. O processo era 14

15 repetido entre um dos dois comprimentos originais e um terceiro, distante 10 nm dele, até que todo o espectro fosse coberto. Nessas condições foram usados pequenos campos de visão, subentendendo ângulos de abertura de 2 a 3, com fixação central. As luminâncias no campo visual eram, muitas vezes, menores do que 10 cd/m 2 e apenas altas o suficiente para a condição de visão fotópica, particularmente no final do espectro visível. Mais tarde a CIE (1924) adotou intervalos de 10 nm para os valores de V(λ). Existe uma região intermediaria entre as regiões fotópica e escotópica que é chamada região mesópica (luminância entre 0,034 cd/m 2 e 3,4 cd/m 2 ). Devido a dificuldades metodológicas não temos uma curva para esta região, mas, ela não deixa de ter sua importância para iluminação de vias, segurança e outros casos de iluminação noturna. Principais Grandezas e Unidades Entre as sete unidades de base do Sistema Internacional, a unidade básica para fotometria é a candela, que é a unidade de Intensidade Luminosa. No entanto, o lúmen (unidade de fluxo luminoso) seria a unidade de base mais adequada, porém, por razões históricas, a candela foi mantida como unidade básica. Abordaremos agora a definição das grandezas e unidades a partir do fluxo luminoso. Em 1860, a unidade de intensidade luminosa conhecida como vela foi estabelecida usando uma vela de espermacete como padrão primário. Mais tarde, chamadas de gás foram calibradas de acordo com esta definição, sendo que a chama de gás mais comum tinha uma intensidade luminosa de 16 velas. As primeiras lâmpadas incandescentes trabalhavam numa tensão tal que sua intensidade luminosa fosse de 16 velas. Esta tensão era aproximadamente 110 V, mas variava bastante em função do comprimento e do diâmetro do filamento da lâmpada, cuja fabricação não tinha o mesmo controle e padronização que tem atualmente. Para Iniciarmos a definição das grandezas Fotométricas precisamos partir de uma grandeza Radiométrica que é o Fluxo Radiante, Fluxo Radiante (Φ): Conjunto de toda radiação óptica emitida por uma fonte. Sua unidade é o watt (símbolo: W). Fluxo Luminoso (Φ V ): O fluxo luminoso é a porção do fluxo radiante emitido por uma fonte, na região do visível, segundo a curva de resposta do olho humano para visão fotópica V(λ), multiplicando por um fator de escala. Sua unidade é o lúmen (símbolo:lm). Φ λ λ λ, onde: 15

16 Km = fator de escala φ(λ) = Fluxo radiante ou Potencia radiante. O lúmen é o fluxo luminoso emitido dentro de uma unidade de ângulo sólido por uma fonte pontual e isotrópica que tem a intensidade luminosa de 1 candela. Obs.: Fonte isotrópica = fonte que irradia energia igualmente em todas as direções. Intensidade luminosa (I): A intensidade luminosa é a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa, contida num ângulo sólido, numa dada direção. Sua unidade é a candela (símbolo:cd). A definição da candela é a seguinte: A candela é a intensidade luminosa, em uma dada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüência de 540x10 12 Hz e que tem uma intensidade radiante nesta direção de (1/683) watt por esterorradiano (W.sr -1 ). Podemos dizer que Φ [lm/sr], onde ω é o ângulo sólido na direção considerada. Iluminância (E): A iluminância é a relação entre a quantidade de fluxo luminoso que incide sobre uma superfície e a área desta. Sua unidade é o lux (símbolo: lx). Podemos dizer que : E = Φ V /S [lm/m 2 ], onde: Φ V = fluxo luminoso que atinge a superfície; S = área da superfície. Luminância (L): O conceito de luminância é o mais complicado de entender. A luminância se refere a uma intensidade luminosa que atinge o observador e que pode ser proveniente de reflexão de uma superfície, ou de uma fonte de luz, ou ainda simplesmente de um feixe de luz no espaço. Ela é dada como a relação entre a intensidade na direção considerada e a área aparente da superfície real ou imaginária de onde provém o fluxo luminoso. Sua unidade é a candela por metro quadrado [cd/m 2 ]. Podemos dizer que L = Φ V /(ωacos(θ)) [cd/m 2 ], onde: ω = ângulo sólido na direção de visão do facho; θ = ângulo entre a direção de visão e a normal; A = área da superfície ou fonte de onde provém o fluxo luminoso. Ou, podemos dizer também que L = I/Aap [cd/m 2 ], onde: I = intensidade luminosa; 16

17 Aap = área aparente da superfície na direção de visão do facho. L dφ θ da dω Refletância (ρ): É a relação entre o fluxo luminoso repfletido e o incidente. É um nímero adimensional. ρ = Φ Vr /Φ Vi, onde: Φ Vr = fluxo luminoso refletido; Φ Vi = fluxo luminoso incidente. O ângulo sólido Relembrando a definição de radiano, nós temos que: O radiano (símbolo:rad): Ângulo que subtende um arco de círculo de comprimento igual ao do respectivo raio (trabalhando com r=1+unidades significa que a=1+unidades, ver Figura). O esteroradiano (símbolo:sr): Ângulo sólido que tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície uma área igual ao quadrado do raio da esfera (significa que A=r 2 +unidades de r 2 ). a A r α r ω 17

18 Para caracterizar um ângulo sólido precisamos caracterizar um vértice, ou seja, no nosso caso, é necessário que possamos considerar a fonte de luz pontual. Dessa forma temos que para uma superfície de área S, qualquer distância d, a partir de um ponto, o valor do ângulo sólido será de: / [sr] Desta forma temos a seguinte relação entre as diferentes quantidades definidas:. / De onde podemos concluir que a iluminância E / Isto quer dizer que a iluminância varia com o inverso do quadrado da distância. Comentários sobre a curva V(λ) Como em todas as medições, os instrumentos estarão de acordo com a curva V(λ), e cabe aqui observar que esta curva tem determinadas limitações. Em geral se supõe que as fotometrias realizadas segundo a curva V(λ) dão valores bem próximos aos que teríamos com nosso próprio olho para condições de adaptação fotópica. Entretanto, na prática, só podemos considerar isto se as condições forem às mesmas em que a curva foi levantada, isto é, um campo visual centralizado com abertura angular entre 2 e 3 e sem diferenças de cor significativas. Esta condição, em geral, não, é a que temos no meio em que vivemos. Para ângulos maiores do que 4 ou muito menores do que 2 (fontes distantes), mesmo sem variação significativa da cor, a presição já diminui. Não existem ainda métodos aceitos internacionalmente para efetuarmos estas correções, mas é bom termos em mente as limitações do método que estamos usando. 18

19 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA Em algumas circunstâncias, podemos considerar, com boa aproximação, que a luz se propaga em linha reta, é bloqueada por obstáculo e projeta sombras bem definidas. É necessário, apenas, que obstáculos tenham dimensões muito maiores que o comprimento de onda da luz. A ótica geométrica trata desse comportamento particular das ondas de luz e é o assunto que caracteriza os experimentos iniciais de óptica. Tópicos: Princípios de Propagação da luz, Plano de incidência, Reflexão Especular e Difusa, Sombra, Penumbra. Introdução Quando se estudam os fenômenos luminosos, em geral inicia-se pela óptica geométrica, a qual é baseada em proposições basilares denominadas de princípios fundamentais da óptica geométrica. Portanto, a óptica geométrica estuda o comportamento e a trajetória da propagação luminosa. O estudo da natureza da luz será tratado mais adiante em Óptica Física. Teoria O traçado dos raios de luz, base do estudo da óptica geométrica, se fundamenta em três princípios, chamados de princípios da óptica geométrica, enunciados a seguir: I - Nos meios homogêneos e transparentes a luz se propaga em linha reta. Este princípio é facilmente observado no nosso cotidiano. Exemplos disto são: Uma mira de um dispositivo laser, a formação de sombras; formação de imagens e outros. No entanto, se o meio é heterogêneo a luz não se propaga necessariamente em linha reta. Um exemplo típico é o meio atmosférico terrestre que aumenta a densidade com a altitude decrescente; em conseqüência disso os raios provenientes dos astros se encurvam ao se aproximarem da superfície terrestre (refração atmosférica). II - O princípio de propagação independente dos raios diz que a trajetória de um raio de luz não é modificada pela presença de outros e cada um segue sua trajetória como se os outros não existissem. III - O princípio da reversibilidade de raios luminosos ou princípio do caminho inverso pode ser enunciado como "a trajetória seguida pelo raio luminoso independe do sentido do percurso. Isto implica que se o raio de luz fizer um percurso ABC ou no sentido contrário CBA, a trajetória do raio será a mesma. 19

20 1. Reflexão da luz sobre uma superfície que separa dois meios homogêneos Objetivo: Verificar a reflexão da luz quando um raio de luz índice sobre uma superfície que separa dois meios (interface). Material utilizado: 1 Fonte de luz (laser), 1 Cuba de vidro e 1 Anteparo translúcido. Procedimento Experimental O arranjo experimental é mostrado na Figura 11. Incide-se a luz sobre cuba de vidro com água (com um corante). À sua frente, posiciona-se o anteparo sustentado pelo tripé. Observe-se o caminho do raio refletido e verifique os caminhos da luz ao incidir na interface que separa os dois meios com índices de refração diferentes. Figura 1. Arranjo para verificação da reflexão da luz por uma interface (ar/água) 2. Ângulo de incidência e ângulo de reflexão Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão (1º enunciado da lei da reflexão). Material utilizado: 1 laser, 1 disco graduado de Hartl, 1 espelho plano. Procedimento Experimental O arranjo experimental é mostrado na Figura 2. Antes de qualquer medição ou verificação, todo sistema óptico deve ser ajustado (alinhado). Para isto, a luz do laser deve passar exatamente pelo centro do disco graduado de Hartl. Posicione o espelho ortogonalmente em relação à trajetória do raio de luz. Para obter isto, faça com que o raio refletido incida sobre a saída de luz do próprio laser.

21 Faça as medidas do ângulo de reflexão para cada ângulo de incidência e preencha a tabela 1. Verifique a reversibilidade do caminho óptico (incida o feixe de tal forma que agora o raio refletido sai no ângulo que antes era o incidente). Figura 2. Arranjo experimental para medição de ângulos de incidência e de reflexão. Tabela 1. Valores dos ângulos de Incidência e Reflexão Ângulo de Ângulo de reflexão Ângulo de reflexão Incidência (sentido direto) Erro (sentido reverso) Erro (grau) (grau) (grau) Lei da Reflexão e Plano de Incidência Objetivo: Verificar a segunda lei da reflexão. Material utilizado: 1 laser, 1 Espelho articulado,1 Anteparo opaco e uma placa de vidro esmerilado. Procedimento Experimental O arranjo experimental é mostrado na Figura 33. Faça a luz incidir sobre o espelho articulado e analise a relação entre o raio refletido, a reta (imaginária) normal à superfície refletora e o raio incidente. Depois varie a direção de incidência deslocando a posição do espelho e, novamente, observe a mesma relação raio refletido/normal/raio incidente. Com ajuda de uma placa de vidro esmerilado verificar que: i. A normal a superfície do espelho, ii. O feixe incidente, iii. E o feixe refletido estão contidos no mesmo plano. Qual o nome deste plano?

22 Figura 3. Arranjo experimental para verificação do plano de incidência. 4. Reflexão especular e Reflexão difusa Um espelho reflete a luz que chega até ele. Também que uma parede reflete a luz que chega até ela (é por isso que podemos enxergar a parede). Porém, nota-se claramente que existe uma diferença entre estas duas reflexões. A primeira permite uma que se veja nitidamente uma imagem, que está se formando no espelho, enquanto na outra somente enxergamos a parede. Na verdade existem dois tipos de reflexão, a reflexão regular (ou especular) e a reflexão difusa. Objetivo: Explicitar a diferença entre os dois tipos reflexão, a reflexão regular e a reflexão difusa. Material utilizado: 1 fonte de luz (laser), 1 bloco de vidro com uma das face rugosa e a outra lisa. Procedimento Inicialmente, faça incidir um raio de luz do laser sobre a superfície lisa do vidro. Observe e classifique o tipo de reflexão. Posiciona-se a luz de modo que possa incidir no anteparo em diferentes ângulos. Faz-se este experimento para uma superfície lisa e outra rugosa. Figura 4. Arranjo experimental para verificar a reflexão sobre superfície lisa e sobre uma superfície rugosa.

23 5. Imagem difusa através de um vidro rugoso e formação de penumbra e sombra Objetivos: Observar a projeção de um objeto no anteparo com e sem o vidro esmerilado (rugoso). Verificar a formação da penumbra e da sombra relacionando-as com o princípio de propagação retilínea da luz Material utilizado: 1 vidro esmerilado (rugoso), 1 lâmpada, 1 base giratória, 1 anteparo, 1 haste de 30cm. Procedimento experimental De acordo com a Figura 5, posiciona-se a haste de modo que a luz possa projetar a sombra no anteparo. Repete-se o mesmo procedimento com o vidro esmerilado (Ver Figura 5). Fonte de luz Figura 5. Arranjo para a formação de imagem através de uma superfície rugosa Na ausência do vidro esmerilado, observar que a sombra projetada no anteparo apresenta características diferentes em direções diferentes, essas direções coincidem com as direções do filamento da lâmpada. Porque? O que significa? Interpretar em termos de propagação linear da luz, fonte extensa e fonte pontual.

24 Lei da Refração da luz Nos experimentos a seguir, serão observados os princípios que envolvem os fenômenos da refração e da reflexão. Estes eventos são característicos do que acontecem quando a luz atravessa uma superfície (interface) que separa dois meios homogêneos diferentes. Também serão discutidos os conceitos relacionados ao ângulo limite ou ângulo crítico onde ocorre reflexão interna total. Objetivo Verificar a lei de refração da luz quando ela incide inicialmente a partir de um meio menos denso como a ar para um meio mais denso como a água e posteriormente, quando ela incide a partir de um meio mais denso como a água para um meio menos denso como o ar (medições serão realizadas posteriormente). Material utilizado: 1 fonte de luz (laser), 1 cuba de acrílico com água (e corante), tripés, 1 disco graduado de Hartl, 1 semicircular de acrílico. 1. Refração da luz nas interfaces que separa a água do ar e o ar da água. Introdução Newton foi quem primeiro se referiu ao desvio angular do feixe de luz transmitido por refraçãoerro! Fonte de referência não encontrada. ]. Porém, a lei que governa o comportamento da luz quando ela se propaga através de uma interface que separa dois meios transparentes pode ser deduzida a partir do Princípio de Fermat, considerando a geometria simplesmente ou ambos. Posteriormente, a lei de Snell-Descarte foi expressa como uma conseqüência da natureza Eletromagnética da luz (Para o estudante diligente sugiro ler sobre Teoria do Eletromagnetismo de Maxwell (Jackson,J.D.Eletrodinâmica Clássica. Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro,1983). Procedimento experimental 1. Inicialmente, fazer incidir normalmente o raio de luz a superfície da água e deve ser observada a trajetória do raio nos dois meios. 24

25 CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Período: 2/2008 DEPARTAMENTO DE FÍSICA Créditos: Em seguida, como mostra a Fig. 1a, faça o raio incidir obliquamente a interface que separa ar/água e observe o caminho do raio de luz e seu comportamento em relação à reta normal que passa pelo ponto de incidência. 3. Posteriormente (Fig. 1b), fazer incidir um feixe de luz através da interface água/ar, observando- se o trajeto do raio de luz. Faça o raio incidir sob vários ângulos e veja se é possível obter a reflexão interna total para os dois modos de incidência experimentados (ar/água e água/ar). (a) (b) Figura 1. Incidência da luz nas interfaces ar/água (a) e água/ar (b) 2. Refração da luz usando o semicírculo de acrílico Objetivo Verificar a Lei de Snell-Descarte. Medir o índice de refração do acrílico a lei de Snell-Descarte. Procedimento experimental 1. Alinhamento do sistema: Faz-ssemicircular de vidro para que os raios refratados sejam perpendiculares à superfície de emergência. incidir o raio luminoso precisamente no centro do corpo 2. Faz-se ainda variar o ângulo de incidência, girando o disco de Hartl e observando a variação do ângulo de refração. O raio de luz incidente no centro do corpo foi refratado, se a incidência era normal à superfície, não ocorria desvio, mas se era obliqua, o desvio se fazia presente. Notou-se também que o raio refratado se aproximava da normal à superfície de incidência. Do presente experimento pode-se concluir que os raios luminosos que incidem normalmente sobre qualquer meio de distinta natureza

26 CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Período: 2/2008 DEPARTAMENTO DE FÍSICA Créditos: não são desviados; e que ao passar de um meio a outro de naturezas distintas, os raios de luz, desde que não incidam normalmente, e sim obliquamente, sofrem desvio. Preencha a Tabela 1 e expresse o valor do índice de refração na forma n ± σ, onde n é o seu valor médio e σ é o desvio padrão da medida. Figura 2. Incidência de um raio de luz sobre um semicírculo de acrílico fixado no disco de Hartl. Tabela 2. Relação entre o seno do ângulo de incidência (α) e o seno do ângulo de refração (β) α ( ) (ângulo de incidência) Erro de α β ( ) (ângulo de refração) Erro de β Sen (α) Erro de Sen (α) Sen (β) Erro de Sen (β) sen( α ) sen( β ) Erro de sen( α ) sen( β ) A construção direta de um gráfico α x β revela que não existe relacionamento linear entre o ângulo de incidência e o ângulo de refração. Por exemplo, dobrando o ângulo de incidência de 40 para 80º, não resulta no dobro do ângulo de refração. Entretanto, se o seno do ângulo de incidência e o

27 seno do ângulo de refração fossem traçados, o gráfico seria uma linha reta, indicando um relacionamento linear entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração. Proceda com a linearização correspondente incluindo analise de erros. É de se esperar que a relação (última coluna da Tab.1) entre o seno do angulo de incidência α e o seno do angulo de refração β seja uma constante que se denomina índice de refração (lei de Snell- Descarte). No entanto, foram realizadas algumas medições que necessariamente devem ser avaliadas estatisticamente. Aqui devem ser aplicados os conceitos de tratamento estatístico de dados experimentais ensinados nas aulas teóricas. Existem duas opções, a construção de uma reta cujo coeficiente linear deve ser a constante procurada, ou tratar diretamente com a razão sen(α)/sen(β). O aluno deverá proceder com as duas análises e comparar ambas. No final devem ser discutidos e comparados os resultados obtidos com a análise da reta e o resultado obtido com a análise de acordo com o postulado de Gauss. 6. Reflexão interna total e ângulo limite Objetivo Medir o ângulo limite (crítico) para o qual ocorre o fenômeno da reflexão interna total da luz. Procedimento 1. Disponha o semidisco de acrílico sobre um suporte circular graduado (disco de Hartl), de forma que a superfície plana do semidisco coincida com o diâmetro do suporte. Faça incidir a luz laser perpendicularmente à face circular do semidisco e para duas medidas do ângulo de incidência, anote os respectivos ângulos refratados, preenchendo a tabela a seguir. Para o cálculo de n 1 use o índice de refração do ar igual à unidade (n 2 =1,0). 2. Observe o fenômeno da reflexão interna total. Meça o valor do ângulo crítico (α c ) e calcule novamente n 1. 27

28 Figura 3. Ilustração da lei da reflexão (à esquerda) e ângulo limite para a reflexão interna total (à direita). Tabela 3. Ângulos de incidência e refração e medidas do ângulo crítico e índice de refração do acrílico α ( ) β ( ) Erro de Erro de Erro de (ângulo de (ângulo de Erro de β Sen (α) Sen (β) α Sen (α) Sen (β) incidência) refração) α c = α c = Atenção: estes valores angulares são apenas sugeridos, deve obter o ângulo critico com a maior precisão possível. 3. Discuta os resultados observados, faça deduções e obtenha as conclusões sobre o que ocorreu com a refração quando o ângulo de incidência foi aumentado até alcançar o chamado ângulo limite. 4. Discuta o que significa ângulo limite. 5. Demonstre a condição física para que ocorra a reflexão interna total e deduza a expressão para o valor do ângulo limite. 6. É possível determinar o índice de refração da medida do ângulo crítico. Compare com os valores obtidos das duas tabelas, não apenas o valor, a o erro também deve ser comparado. Qual procedimento é melhor para determinar o índice de refração?

29 CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Período: 2/2008 DEPARTAMENTO DE FÍSICA Créditos: Princípio de uma fibra óptica e a Reflexão interna total (Ler também as Ref. 3, 4 e 5) Objetivos: Verificar o princípio de funcionamento de uma fibra óptica usando um tubo de acrílico. Material utilizado: 1 Fonte de luz (laser), 1 vareta de acrílico de formato curvo. A luz viaja ao longo da chamada fibra óptica por um processo denominado reflexão interna total, este efeito é possível usando-se dois tipos de materiais que têm índices refração diferentes. O núcleo interno tem um índice de refração que é maior que o índice de refração da parte externa da fibra, neste caso o ar. As fibras óticas são feitas quase sempre de sílica (dióxido de silício, SiO 2 ), mas alguns outros materiais, também são usados para aplicações diversas. Em geral, o material escolhido limita a faixa espectral de operação da fibra optica. Procedimento experimental O arranjo é mostrado na Figura 4. A luz do laser incide em uma das faces da vareta de acrílico. 1. Faça variar o ângulo de incidência e observe o resultado. Discuta o que impede a emergência dos raios de luz ou, em outras palavras, o que permite que ocorram as sucessivas reflexões internas totais. 2. Discuta também a condição para que isto ocorra? Sugestão para leitura: : Faça uma pesquisa sobre os tipos de Fibras Ópticas e sua relação com a Tecnologia contemporânea quanto à história, áreas de aplicação, vantagens e desvantagens do seu uso. 3. Questões: Qual a cauda da refração da luz? Qual o significado físico do índice de refração? laser Figura 4. Incidência de luz em uma vareta de acrílico.

30 LENTES, FORMAÇÃO DE IMAGEM O estudo de lentes torna-se muito importante devido a uma série de aplicações, como construção de microscópios, telescópios e instrumentos de correção. Diferentes tipos de lentes têm a capacidade de fazer os raios luminosos convergirem um ponto. Em conseqüência a imagem pode ser real ou virtual. Tópicos estudados: lentes convergentes e divergentes, formação de imagem, imagem direta ou invertida, distância focal, aumento. Parte 1 Lentes, formação de imagem e determinação da distância focal. Objetivo: Verificar as propriedades de lentes. Material utilizado: 1 Fonte de luz, condensador, 1 anteparo opaco, trilho, suporte de lente, lentes convergentes e divergentes com diferentes distâncias focais. Procedimento 1 O sistema é montado conforme mostra a Figura 1. 2 Na frente do condensador colocar uma seta, com a ajuda do anteparo ajustar a posição da fonte de luz e o condensador para obter uma imagem nítida da seta no anteparo. 3 Colocar diferentes lentes, convergentes, divergentes, convexas, côncavas, entre o anteparo e a seta e verificar a distancia onde se forma uma imagem nítida da seta. Algumas lentes não formam imagem, porque? 4 Para uma lente particular, determinar 10 pares de valores (distancia lente-objeto e distancia lenteimagem). Com a ajuda de uma regressão linear determinar a distancia focal da lente. CUIDADO COM O TRATAMENTO ESTATÍSTICO. 5 Durante a coleta dos 10 pares de valores anteriores, determinar também as dimensões da imagem e do objeto. 3 Observar que em certas circunstancias a imagem que ser forma está invertida em relação ao objeto (neste caso a seta). Para que distancia ocorre essa inversão? Determinar a distância focal em apenas uma medida utilizando este fato. Comparar com o valor obtido na regressão linear (tanto o valor em si quanto o erro). 30

31 Figura 1. Montagem. h d 0 d i h Figura 2: Definição das constantes utilizadas É importante ressaltar que para cada distância objeto-lente, é necessário achar a posição correta do anteparo para obter uma imagem nítida, apenas desta forma será possível verificar a lei que relaciona a distância d 0 (imagem-lente), distância d i (imagem-lente) e distância focal f. Tabela I: relação entre:distâncias imagem objeto e tamanho objeto tamanho imagem. As constantes estão definidas na Figura 2. d 0 (cm) Erro d 0 (cm) d i (cm) Erro d i (cm) h (cm) Erro h (cm) h (cm) Erro h (cm) Aumento (h /h) Erro Aumento Aumento (d i /d o ) Atenção: cuidado com a determinação do erro de d i e h. Nesta prática estudamos as lentes e seu processo de formação de imagens em diversas situações. Essas situações estão relacionadas à posição do objeto com relação à lente e a partir daí dizer se a lente é convergente ou divergente. 31

32 É possível determinar a distância focal de uma lente divergente valendo-se do mesmo procedimento adotado antes para uma lente convergente? Utilizando agora uma lente convergente e outra convergente observe o que acontece com a imagem. Tente formalizar as suas observações (quantificar com uma lei verificada experimentalmente) mediante a construção de um gráfico como no caso anterior (não esqueça de registrar a distância entre as lentes). 32

33 Instrumentos Ópticos Na experiência anterior observamos a formação de imagens em lentes, incluindo um sistema um pouco mais complexo, combinando uma lente convergente e outra divergente. Nesta experiência observaremos que combinando diversos tipos de lentes é possível estudar o principio de funcionamento de instrumentos ópticos simples, tais como luneta e microscópio. Tópicos estudados: lentes convergentes e divergentes, formação de imagem, imagem direta ou invertida, distância focal, aumento, determinação de aumento em instrumentos ópticos, diferenças entre microscópio e luneta. Parte 1 Luneta e determinação do aumento da luneta. Objetivo: Verificar as equações que regem a formação da imagem na luneta e seu aumento. Material utilizado: trilho, suporte de lente, lentes convergentes e divergentes com diferentes distâncias focais, régua. Atenção: Para cada instrumento montado, escolher 2 ou 3 objetos que serão utilizados para medir os diferentes parâmetros e logo trocar as lentes (tanto da objetiva quanto da ocular) para verificar as diferentes equações. Procedimento É possível montar dois tipos de lunetas, utilizando duas lentes positivas (telescópio tipo Kepler) e utilizando uma lente positiva e outra negativa (telescópio tipo Galileo). Para determinar a margnificação dos sistemas é necessário lembrar que deve ser utilizada a magnificação angular do olho humano [1] 1 O esquema da formação da imagem é mostrado na Figura 1. Monte os respectivos sistemas conforme mostra a Figura 1. 2 Com ajuda do trilho e dos suportes procure a distancia entre as lentes onde se obtém uma imagem nítida. 3 Esta distância entre as lentes onde se obtém a imagem nítida apresenta uma certa particularidade com as distâncias focais. Você poderia dizer qual é? Isto acontece tal como está descrito nas referencias bibliográficas? NÃO SE ESQUEÇA DE DETERMINAR OS RESPECTIVOS ERROS! 33

34 4 Com ajuda de um colega tente determinar o aumento. 5 Dependendo do tipo de luneta montada (tipo Galileo ou Depler), a imagem que se forma pode ser direta ou invertida, pode explicar? a) b) Figura 1. Esquema com a formação da imagem nos diferentes tipos de telescópios. a) telescópio tipo Kepler e b) telescópio tipo Galileo Tabela I: relação entre tamanho da imagem e do objeto Objeto Lentes Distância entre as lentes h (cm) Erro h (cm) h (cm) Erro h (cm) Aumento linear Erro aumento linear Objetiva: Ocular: Objetiva: Objeto 1 Ocular: Objetiva: Ocular: Objetiva: Objeto 2 Ocular:

35 Objetiva: Ocular: Objetiva: Ocular: Objetiva: Ocular: Objeto 3 Objetiva: Ocular: Parte 2 Microscópio e determinação do aumento. Objetivo: Verificar as equações que regem a formação da imagem na luneta e seu aumento. Material utilizado: trilho, suporte de lente, lentes convergentes e divergentes com diferentes distâncias focais, régua, suporte plano. Procedimento Para determinar o aumento, também neste caso é necessário observar o aumento angular. 1 Sobre o trilho monte o sistema de acordo com o esquema mostrado na Figura 2. 2 A imagem formada é direta ou invertida? É possível fazer uma montagem tal como no telescópio tipo Galileo para obter imagens diretas? 3 - Determine a magnificação por comparação (aumento linear e angular) 35

36 Figura 2: formação de imagem no microscopio Tabela II: relação entre tamanho da imagem e do objeto Objeto Lentes Distância entre as lentes Comprimento do tubo h (cm) Erro h (cm) h (cm) Erro h (cm) Aumento linear Erro aumento linear Objetiva: Ocular: Objetiva: Objeto 1 Ocular: Objetiva: Ocular: Objetiva: Ocular: Objeto 2 Objetiva: Ocular: Objetiva:

37 Ocular: Objetiva: Ocular: Objeto 3 Objetiva: Ocular: Nestes experimentos estudamos o principio de funcionamento de telescópios simples ou lunetas. Dois tipos de telescópios foram montados, um onde se observa à formação direta da imagem e outro com imagem invertida. Na formação da imagem do microscópio é importante considerar o aumento angular. Atenção: no relatório, não esqueça de comparar os aumentos teórico (de acordo com a fórmula encontrada no livro) e o medido (comparando as alturas da imagem e do objeto). 37

38 DISPERSÃO DA LUZ O efeito mais conhecido dos prismas, provavelmente devido ao seu maior impacto histórico e científico, é a dispersão da luz branca, isto é, o espalhamento da luz branca em suas cores componentes. A dispersão é causada por causa da dependência do índice de refração com o comprimento de onda da radiação. No prisma, como há duas refrações, o desvio se acentua tornando o fenômeno mais facilmente observável. Tópicos relacionados: Dispersão ou espalhamento da luz, refração (ou desvio), índice de refração. Parte I. Dispersão da luz em prisma Objetivo Verificar a maneira como a luz branca se dispersa quando ela atravessa um prisma. Avaliar o ângulo de desvio mínimo ψ Determinar o índice de refração (aproximado) de um prisma Verificar que o índice de refração de um material é um parâmetro dependente do comprimento de onda da luz. Calcular o índice de refração do prisma e determinar a natureza do material de que é feito o prisma. Material: 1 fonte de luz (lâmpada), 1 prisma eqüilátero de água, 1 prisma eqüilátero de vidro, 1 mesa suporte redonda (para prisma), 1 lente (distância focal f = +30 cm), 1 Anteparo. Tarefa 1. Verificar o desvio da luz após colocar um prisma no caminho. Estabelecer o desvio mínimo ψ m e verificar sua dependência com o ângulo de incidência, ψ m =ψ m (θ i ). Sugestão: Gire lentamente o prisma e varie o ângulo de incidência. 2. Por triangulação, medir o ângulo de desvio mínimo ψ m. Sugestão: Meça os catetos de triângulo formado pelos raios antes e após o desvio e calcular o índice de refração n dos prismas usados com o auxilio da eq. 1 38

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