Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial"

Transcrição

1 XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Outubro 2010 Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial Paulo César B. Veiga Jardim Prof. Associado da Faculdade de Medicina da UFG Coordenador da Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFG Doutor em Cardiologia pela USP Coordenador da Liga de Hipertensão Arterial da UFG

2 Pressão Arterial e Cardiovascular Entre 40 e 70 anos A cada 20mmHg na PAs ou Para PA entre: 115x75mmHg e 185x115mmHg 10mmHg na PAd Dobra o CV Lewington, S. et. al. Lancet 2002;360:

3 Hipertensão e a lesão de órgãos-alvo Angina do peito Angina Instável IM Hipertrofia VE Morte Súbita IC Fonte: Portal da Hipertensão Encefalopatia AIT AVC isquêmico AVC hemorrágico Retinopatia Insuficiência renal Claudicação Aneurisma Isquemia de MIs

4 Pacientes com Hipertensão e Outros Fatores de Associados Tabagismo 35% Sedentarismo > 50% HVE 30% Diabete 15% HIPERTENSÃO HDL 25% Colesterol > 240 mg 40% Obesidade 40% Hiperinsulinemia 50% Kaplan, NM. Metabolic Aspects of Hypertension, 1997

5 de um Segundo Evento Vascular aumentado em relação à população geral (%) Evento original IAM AVC Doença arterial periférica IAM 5 7 x maior 1 (incluindo morte) 2 3 x maior 2 (incluindo angina e morte súbita*) 4 x maior 4 (incluindo somente IAM fatal e outros óbitos CV ) AVC 3 4 x maior 2 (incluindo AIT) 9 x maior x maior 3 (incluindo AIT) *Morte súbita definida como morte documentada em 1 hora e atribuível a DAC Inclue somente IAM fatal e outro óbito CV; não inclue IAM não fatal 1. Adult Treatment Panel II. Circulation 1994; 89: Kannel WB. J Cardiovasc Risk 1994; 1: Wilterdink JI, Easton JD. Arch Neurol1992; 49: Criqui MH et al. N Engl J Med 1992; 326:

6 Benefícios da terapia anti-hipertensiva Neal B et al. Lancet 2000; 356:

7 Fonte: Portal da Hipertensão VI Diretrizes Brasileiras de HA Identificação de fatores do risco cardiovascular Fatores de risco maiores Outros fatores Tabagismo Dislipidemia Diabetes melito Idade (>65 anos-m e >55-H) História familiar de DCV em mulheres <65 anos e homens <55 anos Circunferência da cintura aumentada (88-M e 102-H) Glicemia de jejum alterada ( mg\dl) HbA1C alterada Pressão de pulso aumentada (>65mmHg) em idosos História familiar de HA em limítrofes

8 VI Diretrizes Brasileiras de HA Identificação de lesões de órgãos-alvo e DCV Lesão de órgãos alvos e DCV Hipertrofia VE Angina do peito ou iam prévio Revascularização miocárdica prévia Insuficiência cardíaca AVC Isquemia cerebral transitória Alter. cognitivas ou demência vascular Nefropatia DVA de extremidades Retinopatia hipertensiva Fonte: Portal da Hipertensão Marcadores precoces de lesão de órgãos alvo Para pacientes com 3 ou mais FR cardiovascular, considerar marcadores mais precoces de lesão de órgãos-alvo, como: Microalbuminúria (índice albumina/creatinina em amostra isolada de urina) Parâmetros ecocardiográficos: remodelação ventricular, função sistólica e diastólica Espessura do complexo íntima-média de carótida (USIV) Rigidez arterial Função endotelial

9 VI DHA, 2010 Estratificação de Pressão Arterial Normal Limítrofe* Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Fatores de ( < 130 x 85) ( ) ( ) ( ) (>180 >110) Nenhum Sem risco adicional baixo médio alto 1 a 2 baixo médio médio muito alto 3 ou + ou lesão de órgão-alvo ou Diabetes Melito médio alto alto alto muito alto Doença Cardiovascular alto muito alto muito alto muito alto muito alto Pressão Ótima 120 x 80 mm Hg. *Normal Alta JNC VII Pré-hipertensão x Não propõe estratificação de risco Cardiol.com.br, 2010

10 Fonte: Portal da Hipertensão VI Diretrizes Brasileiras de HA Metas de PA segundo o risco CV Categorias Meta Hipertensos estágios 1 e 2 com RCV baixo e médio < 140 / 90 mmhg Hipertensos e limítrofes com RCV alto ou > < 130 / 80 mmhg

11 Redução da PA e impacto na prevenção de eventos CV (pacientes com PA entre /90-99mmHg) Cardiovascular NNT em 5 anos prevendo redução do RR em 25% em 10 anos 30% 20% 15% 10% Δ PA 10 / 5 mmhg % 160 OMS - ISH, 2003

12 Fonte: Portal da Hipertensão Tratamento da HA Tratamento não medicamentoso Mudanças de estilo de vida Todos os hipertensos Isolado-pacientes limítrofes e hipertensos de baixo risco Tratamento medicamentoso: 6 classes (monoterapia ou associação) Diuréticos Inibidores adrenérgicos Vasodilatadores diretos Bloqueadores dos canais de cálcio Inibidores da enzima conversora da angiotensina Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II Inibidores diretos da renina Combinações fixas de antihipertensivos

13 Medidas no controle da Pressão Arterial e Fatores de Cardiovascular Medidas com maior eficácia cia Medidas sem Avaliaçã ção o definitiva Medidas associadas Reduçã ção o de peso < ingesta de Na + > ingesta de K + < consumo de álcool Exercícios cios físicosf Dieta vegetariana rica em fibras Suplementaçã ção o de cálcio e magnésio Medidas anti-stress Parar de fumar Controle Dislipidemia Controle D. melitus Evitar drogas que potencialmente sobem a pressão VI DBHA

14 Impacto das Mudanças do Estilo de Vida na Pressão Arterial Medida Redução do peso Reducão da ingesta de sódio Queda da PA 5-20 mmhg / 10 Kg de peso 2-8 mmhg Redução no consumo de álcool 2-4 mmhg Atividade física regular 4-9 mmhg VII JNC

15 Fonte: Portal da Hipertensão Tratamento da HA - Preceitos Na escolha do(s) hipotensor(es) deve-se levar em conta seus efeitos metabólicos, especialmente no metabolismo glicídico. Na escolha do(s) hipotensor(es) deve-se avaliar o potencial de proteção dos órgãos-alvos. A adesão do paciente ao tratamento antihipertensivo crônico é imprescindível para a obtenção dos benefícios cardiovasculares e renais.

16 Tratamento da HA - Preceitos A decisão terapêutica e a escolha do antihipertensivo devem basear-se na estratificação do RCV e não somente nos valores da PA. Sempre que o paciente tolerar procurar alcançar metas. Pacientes de alto, muito alto RCV e nefropatas, a redução eficaz da PA em tempo curto (6 m) é benéfica para o prognóstico. Fonte: Portal da Hipertensão

17 Antihipertensivos Necessários para Atingir-se a Pressão Alvo PA alvo PAD <85 PAD < 75 PAM < 92 PAD < 80 PAM < 92 PAS/PAD < 135/80 n o requerido de antihipertensivos UKPDS ABCD MDRD HOT AASK IDNT Santello JL; Rev Bras Hipertens, vol 9(3):

18 Antihipertensivos: Redução Pressórica Média e a Meta de Controle Pressórico MONOTERAPIA 4 a 8% do valor pressórico PA de 150/96 mmhg PAS = - 6 a 12 mmhg PAD = - 4 a 8 mmhg Mínimo atingido 138/88mmHg ASSOCIAÇÃO / COMBINAÇÃO 8 a 15% do valor pressórico PA de 150/96 mmhg PAS = - 12 a 22 mmhg PAD = - 8 a 15 mmhg Mínimo atingido 128/81mmHg 1999 Guidelines - WHO - ISH J Hypertens, 17, 1999

19 Problemas com a Estratégia Clássica - Monoterapia - Aumento de dose Aumento dos efeitos colaterais com o aumento de dose Custo maior Mudança de classe I É impossível prever se um paciente não responsivo a uma classe de responderá à outra. Pouco eficiente quando mais de um mecanismo de elevação da pressão estiver atuando

20 Problemas com a Estratégia Clássica - Monoterapia Mudança a de Classe II Maior tempo para controlar pressão o arterial. Desânimo do paciente pela necessidade constante de ajustes na dose / troca da medicaçã ção/ baixa adesão Dificuldade para atingir o alvo Desânimo / acomodaçã ção o do médico m / aceite de níveis da PA acima da meta - manutençã ção o do risco cardiovascular

21 Adesão ao Tratamento e o Número de Doses Diárias da Medicação Doses /dia Número de Estudos Adesão (%) Todas Claxton AJ, et al. Clin Ther. 2001;23:

22 Evoluçã ção o dos anti-hipertensivos Antagonistas da Endotelina Inibidores da Renina???? 2010 Antagonistas Cálcio Beta bloqueadores Diuréticos 1950 Bloqueadores dos receptores de AII Inibidores da ECA Alfa-1 bloqueadores 1960 Reserpina (1949) 1970 Propranolol (1965) Furosemida (1964) Verapamil (1963) hidroclorotiazida (1958) Captopril (1981) Prazosina (1977) Nifedipina (1975) 2000 losartana (1995) E depois?????? Vacinas??? Engenharia genética????

23 Quais as associaçõ ções de medicamentos anti-hipertensivos recomendadas? Diuréticos Chegam a potencializar em 50% o efeito da primeira droga Sua inclusão em uma combinação resulta em normalização da PA em 77% dos pacientes, comparado a 46% de normalização quando não estão combinados WHO-NIH

24 Quais as associaçõ ções de medicamentos anti-hipertensivos recomendadas? Diuréticos Pelos mecanismos de ação, eficácia, poucos eventos adversos, custos e experiência mundial Se não n o forem os primeiros prescritos, devem ser a primeira associaçã ção

25 Porque razão o elas devem ser prescritas? Dificuldade de normalizar PA com monoterapia Mecanismos de ação diferentes Potencialização de efeitos Menores doses Menos efeitos adversos Maior eficácia Melhor adesão SUCESSO EM ATINGIR METAS!!

26 Quais as associaçõ ções de medicamentos anti-hipertensivos recomendadas? Princípio Drogas com diferentes ações farmacológicas Combinações 2 a 2 recomendadas IECA + Tiazídicos BBloq. + Tiazídicos BBloq.+ Bloq.Ca BRA II + Tiazídicos IECA + Bloq.Ca Bloq.Ca + Tiazídicos Associar diuréticos se não estiver em uso

27 Intervenção Múltipla em DM2 Impacto nas Doenças Macro e Microvasculares 160 pacs. (80 em cada grupo) Idade média: 55 anos 7,8 anos de seguimento Pacientes (%) p=0,06 Hemoglobina Glicosilada <6,5% p<0,001 Colesterol <175mg/dL End point primário composto: Morte por DCV, IAM não fatal, CABG, Intervenção coronária percutânea, AVC não fatal, DVP. p-0,21 p=0,19 Triglicérides <150mg/dL p=0,001 PAS <130 mmhg PAD <80 mmhg Terapia Intensiva Convencional Gæde P et al. NEJM 348: , 2003

28 Steno-2: Desfechos primários Compostos 85 eventos CV em 25 pacientes de tratamento convencional (44%) contra 33 eventos CV em 19 pacientes de tratamento intensivo (24%) Probabildade de desfechos primários compostos Meses de seguimento No. sob risco Convencional Intensivo Gaede P et al. N Engl J Med. 2003;348: HR, 0.47 (96% CI, ); P =.007 Convencional Intensivo

29 Steno-2: Seguimento adicional Seguimento: + 5,5 anos (total 13,3 anos) Desfecho primário: Morte por todas as causas e causas CVs Morte 30% com tratamento intensivo 50% com tratamento convencional Redução de absoluto: 20% (p=0,02) de morte CV: redução de risco absoluto 13% No período total: Nefropatia diabética : risco relativo: 0,44 (p=0,004) Retinopatia: risco relativo: 0,57 (p=0.01) Gaede P et al. N Engl J Med. 2008;358:

30 Conclusões Para maior benefício é importante: Mudança do estilo de vida Drogas com menos efeitos adversos Drogas com < número tomadas/dia Efetividade no controle da PA Alcance das metas preconizadas Controle do associado

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 2013 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 Comentários sobre a metodologia utilizada As novas Diretrizes

Leia mais

Tratando a Hipertensão Arterial em Todas as Direções. Estratégias para o tratamento e prevenção da HA e Doença CV

Tratando a Hipertensão Arterial em Todas as Direções. Estratégias para o tratamento e prevenção da HA e Doença CV Tratando a Hipertensão Arterial em Todas as Direções Estratégias para o tratamento e prevenção da HA e Doença CV Distribuição global de causas de mortes 2001 Total de mortes: 56.502.000 Deficiências Nutricionais

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA Gabriela Keylla Alvarenga Militão¹; Nathália Modesto Xavier de Araújo²; Maria Ladjane Sodré de Melo 3 Universidade

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Marina Politi Okoshi Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 2008 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Por

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Angela Maria Geraldo Pierin Profa Titular Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Angela Maria Geraldo Pierin Profa Titular Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Angela Maria Geraldo Pierin Profa Titular Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo HIPERTENSÃO ARTERIAL v O principal fator de risco isolado para carga global de doenças no mundo: 54% dos acidentes

Leia mais

Quinta-Feira

Quinta-Feira Programação Científica* * Sujeita a alteração. Quinta-Feira 27.10. 2011 8h30min às 10h Abertura 10h às 10h30min - Visita aos Expositores/Sessão de Pôsteres 10h30min às 12h - Auditório 1 Mesa redonda: HAS

Leia mais

7. Situações especiais

7. Situações especiais V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 291 7. Situações especiais 7.1 AFRODESCENDENTE E MISCIGENADOS Os afrodescendentes apresentam maior prevalência e gravidade da hipertensão relacionadas a

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Capítulo 4: Decisão terapêutica e metas.... 4 2-2 Capítulo 5: Tratamento não-medicamentoso... 5 2-3 Capítulo

Leia mais

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO HIPERTENSÃO ATERIAL É definida como uma PA sistólica 140mmHg e uma PA diastólica que 90mmHG, durante um período sustentado O risco cardiovascular,

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS

Leia mais

Revisão de Cardiologia Parte I. Dr. Rafael Munerato de Almeida. Suporte Básico de Vida 30 compressões x 2 ventilações

Revisão de Cardiologia Parte I. Dr. Rafael Munerato de Almeida. Suporte Básico de Vida 30 compressões x 2 ventilações Dr. Rafael Munerato de Almeida Coordenador Pedagógico Médico do SINAAM Diretor Médico Regional SP DASA Diretor técnico do Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, por 4,5 anos Médico assistente do departamento

Leia mais

FAMÍLIA. Caso complexo Sérgio. Fundamentação teórica Hipertensão arterial sistêmica - HAS PROVAB. Especialização em SAÚDE DA MAIS MÉDICOS

FAMÍLIA. Caso complexo Sérgio. Fundamentação teórica Hipertensão arterial sistêmica - HAS PROVAB. Especialização em SAÚDE DA MAIS MÉDICOS Caso complexo Sérgio Especialização em Fundamentação teórica MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL PROVAB Hipertensão arterial sistêmica HAS Ricardo Baladi Definição A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2011 15 de Abril 6ª feira Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Braz Nogueira, Carlos Rabaçal Oliveira Ramos Benefício do tratamento da HTA no diabético PA Benefício Benefício parcial Sem

Leia mais

Velhas doenças, terapêuticas atuais

Velhas doenças, terapêuticas atuais Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

Curso de Fatores de Risco 08h00 08h20 - Risco Cardiovascular: como deve ser mensurado em nível individual e populacional

Curso de Fatores de Risco 08h00 08h20 - Risco Cardiovascular: como deve ser mensurado em nível individual e populacional DIA 08/AGOSTO Curso de MAPA 08h00 08h20 - Aspectos Técnicos da MAPA: Rotina de Instalação e Retirada, Orientações para o Paciente, Aparelhos e Manguitos. 08h30 08h50 - Indicações Clínicas para Uso da MAPA

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável vel: Fisiopatologia da Insuficiência Coronária ria Isquemia de baixo fluxo ( suprimento): Redução

Leia mais

Cuidado Farmacêutico na Hipertensão

Cuidado Farmacêutico na Hipertensão Cuidado Farmacêutico na Hipertensão Walleri Reis, BPharm, MSc Ambulatório de Atenção Farmacêutica do Hospital de Clínicas. Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde. Universidade Federal do

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

O que há de novo na. Hipertensão Arterial?

O que há de novo na. Hipertensão Arterial? O que há de novo na Hipertensão Arterial? Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas sociedades

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL A pressão arterial VARIA de batimento a batimento do coração, ajustando-se às atividades desenvolvidas ao longo do dia. Tais variações são fisiológicas e imperceptíveis,

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOGRAFIA

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOGRAFIA Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOGRAFIA Situação-Problema 1 A) BAV t Bloqueio átrio ventricular total OU Bloqueio

Leia mais

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto. COLESTEROL ALTO Colesterol é uma substância essencial ao organismo, mas quando em excesso, pode prejudicar. Cerca de 40% da população tem colesterol alto. MAS O Colesterol Total não é o valor perigoso,

Leia mais

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MUTIRÃO DA SAÚDE CHAVES, Camila

Leia mais

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Pressão arterial O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 1. Conceitos 2. Fatores de Risco 3. Complicações 4. Detecção (rastreamento) e diagnóstico (critérios) 5. Tratamento não-medicamentoso 6. Tratamento medicamentoso O

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 2006 IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grau de Recomendação Em sintonia com a tendência científica mundial

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2013 27 de Abril Sábado Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Carlos Rabaçal Joana Bordalo Hipertensão na gravidez Evolução da PA durante a gravidez em 6000 mulheres entre os 25 e os 34 anos

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp 22a. Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Módulo IB Obstetrícia Direto ao assunto Abordagem da gestante hipertensa José Carlos Peraçoli

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010

PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010 PHARMA SUMMIT BRAZIL 2010 CASES DE PESQUISAS CLÍNICAS NACIONAIS 07 e 08 de Dezembro de 2010 Paulista Plaza Hotel, São Paulo, SP, Brasil Marcio Falci Diretor P.D.&I. DESENVOLVIMENTO FARMACÊUTICO Concepção

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA INTRODUÇÃO IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2002 Prevalência: 22 a 43 % da população urbana adulta brasileira. Um dos

Leia mais

1- A importância da abordagem não farmacológica na redução da pressão arterial

1- A importância da abordagem não farmacológica na redução da pressão arterial Notícias do LV Congresso SBC On Line Hipertensão arterial Atualização curricular 1- A importância da abordagem não farmacológica na redução da pressão arterial Dr. Paulo César Jardim começou mostrando

Leia mais

Coração Outono/Inverno

Coração Outono/Inverno Coração Outono/Inverno O que posso fazer pelo doente idoso com: Risco Cardiovascular Elevado Maria João Vieira Interna de Formação Específica em Cardiologia 1ª Ano Hospital Distrital de Santarém Cátia

Leia mais

A V C E A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

A V C E A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA A V C E A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA Reginaldo Aparecido Valácio Hospital Municipal Odilon Behrens Belo Horizonte, MG RELEVÂNCIA Brasil, 2005: >90.000 Mundo, 2005: 5,7 milhões Países em desenvolvimento:

Leia mais

PERFIL DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO 1

PERFIL DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO 1 PERFIL DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO 1 Daiana Meggiolaro Gewehr 2, Vanessa Adelina Casali Bandeira 3, Cristiane Rodrigues Bellinazo 4, Karla Renata De

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Sandra Soares Interna do 2º ano de Medicina Geral e Familiar Carla Mendes Interna do 3º ano de Medicina Geral e Familiar

Leia mais

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA?

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA? COMO EU TRATO? O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO ALTA? MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas Hipertensão Arterial ou Pressão Alta é quando a pressão que o sangue faz na

Leia mais

Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários

Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina de Lisboa Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários

Leia mais

TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA

TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA Eurival Soares orges TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA INTRODUÇÃO EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS EM HIPERTENSÃO TERAPIA INICIAL CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO AVC CUIDADOS ESPECIAIS EM CRISE HIPERTENSIVA

Leia mais

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80 Tabela Suplementar 1 Características demográficas e clínicas dos participantes, de acordo com os polimorfismos do gene que codifica a paraoxonase-1 (PON-1) QQ QR/RR n = 36 n = 80 Sexo masculino (%) 20

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NA FARMÁCIA ESCOLA - UFPB

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NA FARMÁCIA ESCOLA - UFPB ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NA FARMÁCIA ESCOLA - UFPB FERREIRA 1, Vinicius Lins LIMA 2, Maria Auri MELO 3, Maria Ladjane Sodré SANTOS 2, Clênia Maria Gólzio SOUZA 2, Socorro

Leia mais

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil NEFROPATIA DIABÉTICA Vinicius D. A. Delfino Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil Prof. Adjunto de Nefrologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Londrina,

Leia mais

Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Prognóstico na Diabetes Mellitus

Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Prognóstico na Diabetes Mellitus Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Maria João Correia, Maria Judite Oliveira, Margarida Resende, Luís Mourão em nome dos Investigadores do Registo Nacional de Síndromas S Coronários

Leia mais

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Renal Crônica: Útil ou Prejudicial? PUC-SP Prof. Dr. Fernando Antonio de Almeida Faculdade de Ciências

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

Avaliação Pré Teste. Anamnese Estratificação de Risco Cardíaco Questionário PAR-Q e Triagem autoorientada. Medidas de repouso: FC e PA

Avaliação Pré Teste. Anamnese Estratificação de Risco Cardíaco Questionário PAR-Q e Triagem autoorientada. Medidas de repouso: FC e PA Avaliação Pré Teste Anamnese Estratificação de Risco Cardíaco Questionário PAR-Q e Triagem autoorientada para atividade física. Medidas de repouso: FC e PA 1 ANAMNESE Aná = trazer de novo; Mnesis = memória

Leia mais

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos) Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 12,7 17,4 7,6% 2,7 5,5 7,6 30-39 40-49 50-59 60-69 TOTAL (*) Grupos etários (anos) MiS, Brasil 1986-1988 Causas de Morte em Diabéticos Doença a cardíaca

Leia mais

Hipertensão Arterial - Tratamento

Hipertensão Arterial - Tratamento Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Hipertensão Arterial - Tratamento Dr. S. Starke / Blumenau O objetivo maior no tratamento em hipertensos

Leia mais

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Ana Claudia Kochi Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós Graduação em

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

Crise Hipertensiva. VIII Curso de Atualização em Emergências Clínicas. Marina Politi Okoshi

Crise Hipertensiva. VIII Curso de Atualização em Emergências Clínicas. Marina Politi Okoshi Crise Hipertensiva VIII Curso de Atualização em Emergências Clínicas Marina Politi Okoshi Unesp Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica 2013 Clínica Médica Epidemiologia da HAS

Leia mais

ROTEIRO DA AULA. Fisiopatologia e dietoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica Atividade

ROTEIRO DA AULA. Fisiopatologia e dietoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica Atividade ROTEIRO DA AULA Fisiopatologia e dietoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica Atividade HAS: condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA 140

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO )

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO ) PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) Andreza Ferreira da Silva 1 andrezaaferreira1@hotmail.com Juliana Bittencourt Duarte dos Santos 1 julianabittencourt71@gmail.com Isadora Bianco

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=k4434590a5

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis

Leia mais

Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso

Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso 256 Vol XV N o 4 8 Artigo de Revisão Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso Elizabete Viana de Freitas, Ayrton P. Brandão, Andréa A. Brandão, Maria Eliane Magalhães, Roselee Pozzan, Emilio Zilli,

Leia mais

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher; Doença Isquêmica do Miocárdio Introdução A isquemia cardíaca é o resultado de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2 pelo miocárdio, tendo como causa primordial a aterosclerose coronariana.

Leia mais

RESPOSTA DE PACIENTES HIPERTENSOS SOB TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE ACORDO COM OS NÍVEIS PRESSÓRICOS RESUMO

RESPOSTA DE PACIENTES HIPERTENSOS SOB TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE ACORDO COM OS NÍVEIS PRESSÓRICOS RESUMO RESPOSTA DE PACIENTES HIPERTENSOS SOB TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE ACORDO COM OS NÍVEIS PRESSÓRICOS Ludmilla Maria de Oliveira e OLIVEIRA, Guilherme Barbosa de Souza ARAÚJO, Jorge Otávio Gonçalves FERREIRA,

Leia mais

Apelido do Paciente Iniciais Título. Primeiro(s) nome(s) Género: masculino Feminino Data de Nascimento. Código de dependentes

Apelido do Paciente Iniciais Título. Primeiro(s) nome(s) Género: masculino Feminino Data de Nascimento. Código de dependentes Doenças Cardiovasculares e Diabetes 19 West Street, Houghton, 2198 Postnet Suite 411 Private Bag X1 Melrose Arch 2076 Tel +27 11 715 3000 Fax +27 (11) 715 3001 africa Instruções 1. Preencher este formulário

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana

Leia mais

UNIMED GOIÂNIA. Cardiologia - MAPA

UNIMED GOIÂNIA. Cardiologia - MAPA UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2013 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS RECURSOS E SERVIÇOS PRÓPRIOS 20 de outubro de 2012 Cardiologia - MAPA SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

Leia mais

ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas

ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas 63 ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas Osvaldo Kohlmann Jr., Artur Beltrame Ribeiro Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia UNIFESP EPM São Paulo, SP ALLHAT 1 foi

Leia mais

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES Estratificação do risco cardiovascular e manejo da dislipidemia 1 Direção: André Araújo e Silvio Araújo Desenvolvimento

Leia mais

UPDATING THE TREATMENT OF HIGH BLOOD PRESSURE ATUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADULTOS

UPDATING THE TREATMENT OF HIGH BLOOD PRESSURE ATUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADULTOS UPDATING THE TREATMENT OF HIGH BLOOD PRESSURE ATUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADULTOS UNITERMOS Luísa Martins Avena Thais Mariel Andara Beuren Luiz Carlos Bodanese HIPERTENSÃO

Leia mais

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA Andreza de Jesus Dutra Silva Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente - UniFOA Arielly Cristina VillarinhoVimar Mestranda em Ensino em Ciências

Leia mais

Anexo III. Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo

Anexo III. Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo Anexo III Adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo Nota: Esta adenda às secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e Folheto

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB Mazureyk Nascimento Araújo (1); Gabriel Fernandes de Sousa (2); Karolinny Donato Pinto de

Leia mais

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 Insuficiência ncia Cardíaca aca Tratamento Nenhum conflito de interesse Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 nsmorais@cardiol.br Conceitos Fisiopatológicos A IC é uma síndrome com múltiplas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA EM HIPERTENSOS NO DISTRITO DE ITAIACOCA

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA EM HIPERTENSOS NO DISTRITO DE ITAIACOCA 9. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - FISFAR V /2. PROF (a). DANIELA QUADROS DE AZEVEDO. 1) Analise as afirmativas que seguem como verdadeiras ou falsas:

LISTA DE EXERCÍCIOS - FISFAR V /2. PROF (a). DANIELA QUADROS DE AZEVEDO. 1) Analise as afirmativas que seguem como verdadeiras ou falsas: LISTA DE EXERCÍCIOS - FISFAR V - 2016/2 PROF (a). DANIELA QUADROS DE AZEVEDO PARTE I: ANTIDIABÉTICOS ORAIS E INSULINA DMI e DM2: fisiopatologia 1) Analise as afirmativas que seguem como verdadeiras ou

Leia mais

Epidemiologia e Profilaxia. J.A.L.Marinho Epidemiologia das Doenças Cardiovasculares (DCV)

Epidemiologia e Profilaxia. J.A.L.Marinho Epidemiologia das Doenças Cardiovasculares (DCV) Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Epidemiologia das Doenças Cardiovasculares (DCV) Instrumento Processo de adoecer e Como vigiar Ações relativas aos diversos níveis de prevenção em situações

Leia mais

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes

Sessão Televoter Diabetes 2011 16 de Abril Sábado Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Daniel Braga Jácome de Castro Simões-Pereira Objectivos glicémicos em adultos (mulheres não grávidas) A1C < 7.0% - Objectivo global

Leia mais

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos 41 ANOS DE EXISTÊNCIA 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes 1ª Sede Praça Carlos de Campos UNIDADES DE NEGÓCIOS PROGRAMA DR. SAUDÁVEL EQUIPE MEDICINA PREVENTIVA 04 Cooperados Coordenador Médico Supervisor

Leia mais