Relatório da Actividade em Cirurgia Programada. Ano 2009 \ -+ Ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 1 de 217

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2 Título Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Versão VE1 Autores Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Ficheiro UCGIC TL Relatório TP 2009 VE1 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 2 de 217

3 Índice 1. Siglas e Abreviaturas Introdução Objectivos e Métodos Objectivos Métodos Indicadores Sumário Executivo Reflexões Tabelas e Gráficos Tabelas Gráficos Análise da Procura e Oferta para Tratamento Cirúrgico País Cirurgia de Ambulatório Regiões Grupos Nosológicos Grupos de Hospitais com maior casuística operatória (50% da actividade) Formulário Glossário Conceitos Siglas dos Hospitais e s Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 3 de 217

4 1. Siglas e Abreviaturas A ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, IP APCA Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório ARS Administração Regional de Saúde C C. H. Centro D DGS Direcção Geral da Saúde E ERS Entidade Reguladora da Saúde H H. - Hospital HC Hospital Convencionado HD Hospital de Destino HO Hospital de Origem I ICD9 International Classification of Diseases (version 9) IGIF Instituto de Gestão Financeira da Saúde IGS Inspecção Geral de Saúde Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 4 de 217

5 L LIC Lista de Inscritos para Cirurgia LVT Lisboa e Vale do Tejo M M Meses MRA Modalidade Remuneratória Alternativa (Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido) MRC Modalidade Remuneratória Convencional (Produção realizada pela equipa cirúrgica dentro do seu horário de trabalho estabelecido) N NC Não Conformidades NM Procedimentos cirúrgicos em oncologia (Neoplasias Malignas) de ressecção NSNS Outros subsistemas de saúde fora do SNS NT Nota de Transferência NT/VC Nota de Transferência/Vale Cirurgia O ORL Otorrinolaringologia P P Prioridade P1 Nível de prioridade clínica 1 (normal) P2 Nível de prioridade clínica 2 (prioritária) P3 Nível de prioridade clínica 3 (muito prioritária) P4 Nível de prioridade clínica 4 (urgência diferida) Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 5 de 217

6 S SIC Sistema de Informação Central SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia SIGLIC Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia SIH Sistema de Informação SNS Nacional de Saúde T TMRG Tempo Máximo de Resposta Garantido TE Tempo de Espera TC Tribunal de Contas U ULS Unidade Local Saúde UCGIC Unidade Central Gestão Inscritos para Cirurgias UHGIC Unidade Gestão Inscritos para Cirurgias URGIC - Unidade Regional Gestão Inscritos para Cirurgias V VC Vale-Cirurgia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 6 de 217

7 2. Introdução O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) foi criado com o objectivo de minimizar de forma sustentada o tempo de espera dos utentes que necessitam de tratamento por via da actividade cirúrgica programada na rede do SNS, garantindo progressivamente que o tratamento cirúrgico ocorra dentro de um tempo máximo estabelecido, considerado clinicamente aceitável, em função da respectiva patologia. O SIGIC visa assim, garantir aos beneficiários do SNS a igualdade no acesso ao tratamento cirúrgico programado em tempos máximos estabelecidos para todas as patologias, servindo-se para o efeito de instrumentos de avaliação e controlo de toda a actividade cirúrgica realizada a nível nacional. É neste contexto e no âmbito das suas funções de monitorização e publicação de informação sobre a actividade cirúrgica realizada no país que a UCGIC efectuou mais um estudo sobre os episódios cirúrgicos relativo a utentes que estavam propostos para cirurgia programada nos hospitais públicos da rede SNS tendo em conta o total de patologias. Este relatório procede à análise dos indicadores globais do país, regiões de saúde, grupos de patologias, procedimentos e especialidades. Efectuando assim um estudo mais pormenorizado dos hospitais públicos que representam 50% da casuística operatória padrão do país. Os hospitais identificados de acordo com o critério supra referido são os seguintes: 1. Hospital de São João (H. S. João - Porto) 2. Hospitais da Universidade de Coimbra (H. Univer. de Coimbra) 3. Centro Lisboa Norte (C. H. Lisboa Norte) 4. Centro Lisboa Central (C.H. Lisboa Central) 5. Centro do Porto (C.H. Porto) 6. Centro Lisboa Ocidental (C.H. Lisboa Ocidental) 7. Centro de Vila Nova de Gaia/Espinho (C.H. V. Nova de Gaia/Espinho) 8. Hospital Fernando da Fonseca (H. Fern. da Fonseca - Lx) 9. Centro de Coimbra (C.H. Coimbra) 10. Centro do Tâmega e Sousa (C.H. Tâmega e Sousa) Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 7 de 217

8 11. Centro de Trás-os-Montes e Alto Douro (C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro) O conjunto de mapas de indicadores, que passamos a apresentar, insere-se no projecto de transparência e proximidade entre os serviços e o cidadão. Decorre directamente dos dados registados nos sistemas de informação hospitalar que transitam por processos automáticos para uma base de dados central. Traduzem a actividade normal dos hospitais, quer no que respeita à consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que respeita ao registo da actividade cirúrgica. Esta gestão de informação suporta-se nos registos normais da actividade e impôs uma necessidade de actualidade e rigor da informação que tem vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns hospitais que estão a reformular os seus sistemas de informação, podemse ainda observar algumas incorrecções na informação disponibilizada, em geral decorrente da não actualização atempada dos registos. Os indicadores são publicados semestralmente nos portais institucionais. Este relatório aprofunda a análise dos diversos indicadores e estabelece conclusões e recomendações. O objectivo é incrementar a capacidade de organização e controlo nos hospitais, para que estes possam fornecer às populações, de uma forma clara e transparente, um melhor serviço e informação, centrados nas necessidades do cidadão. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 8 de 217

9 3. Objectivos e Métodos 3.1. Objectivos O presente relatório foi elaborado com a finalidade de avaliar a procura e a oferta, no âmbito da actividade cirúrgica programada em Portugal continental e tem como principais objectivos: Analisar aspectos evolutivos, entre 2007 e 2009, da actividade cirúrgica em Portugal continental; Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades; Avaliar a resposta do SNS à procura de tratamento cirúrgico, numa perspectiva global e igualmente segmentada; Avaliar o impacto das transferências de utentes; Identificar constrangimentos; Disponibilizar informação de suporte à gestão, em geral, e aos processos de decisão, em particular; Contribuir para a transparência dos processos públicos, através da disponibilização de informação relativa à gestão da LIC e da actividade cirúrgica programada. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 9 de 217

10 3.2. Métodos Os dados em análise referem-se aos registos no SIGLIC nas seguintes datas: Indicadores de 2009: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2009 tendo a sua extracção sido efectuada a 6 de Abril de Indicadores de 2008: a maioria dos indicadores de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro foram extraídos a 27 de Fevereiro de 2009, excepto os indicadores de não conformidades cuja data de extracção foi a 4 de Março de 2009, NT/VC emitidos foram extraídos a 20 de Abril de 2009 e os indicadores da LIC por semana e mês, extraíram-se a 29 de Abril de 2009; Indicadores de 2007: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2007, tendo a sua extracção sido efectuada a 23 de Janeiro de 2008, excepto para os indicadores sobre não conformidades cuja data de extracção foi a 18 de Março de 2009, para os indicadores sobre transferências a extracção ocorreu a 21 de Abril de 2009 e para os indicadores da LIC por semana e por mês cuja data de extracção foi a 29 de Abril de 2009; Incluíram-se na análise 57 hospitais públicos com actividade cirúrgica programada. Em relação aos indicadores por hospital, os valores presentes neste relatório referentes ao ano de 2007 e 2008 poderão não coincidir com os dos relatórios dos anos de 2008 e 2009, uma vez que no ano de 2009 ocorreram unificações de hospitais, e que se considerou a produção do aglomerado de cada hospital. Na tabela seguinte estão presentes os hospitais que se uniram no decorrer do ano de Hospital anterior Entidade actual C.H. Caldas da Rainha C.H. Oeste Norte H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça C.H. Oeste Norte H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche C.H. Oeste Norte H. Nª Sª do Rosário - Barreiro C. H. Barreiro Montijo H.D. Montijo C. H. Barreiro Montijo H. S. Sebastião - Stª Mª Feira C. H. Entre o Douro e Vouga Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 10 de 217

11 Hospital anterior Entidade actual H.D. Oliveira de Azeméis C. H. Entre o Douro e Vouga H.D. S. João da Madeira C. H. Entre o Douro e Vouga H. Nª Sª da Assunção - Seia ULS Guarda O Centro Oftalmológico da Alameda não forneceu dados adequados à avaliação da sua actividade, quer em 2007, em 2008, e ainda em O cálculo dos indicadores da LIC a 31 de Dezembro dos anos 2007, 2008 e 2009 não teve em conta os episódios pré-inscritos, pelo que os valores deste relatório referentes ao ano 2007 poderão não coincidir com os do relatório sobre o total de patologias relativo ao mesmo ano, que entrou em conta com os pré-inscritos. Em relação aos indicadores por região, os valores presentes neste relatório referentes ao ano 2007 poderão igualmente não coincidir com os do relatório do ano 2007, uma vez que no ano 2008 ocorreram transições de hospitais para outras regiões, nomeadamente as seguintes: Hospital ARS anterior ARS actual H. Litoral Alent. - Sant. Cacém LVT Alentejo C.H. Caldas da Rainha Centro LVT H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça Centro LVT H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche Centro LVT H. S. Sebastião - Stª Mª Feira Centro Norte H.D. Oliveira de Azeméis Centro Norte H.D. S. João da Madeira Centro Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro H. Lamego Centro Norte H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar Centro Norte Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 11 de 217

12 Em relação a dados referentes aos grupos nosológicos, os valores presentes neste relatório referentes aos anos de 2007 e 2008 poderão não coincidir com os dos relatórios dos anos 2007 e 2008, uma vez que estavam incluídas no grupo de neoplasias as de comportamento incerto e as de natureza não especificada. Estas deveriam representar um valor residual e a razão de sua inclusão decorria do princípio na dúvida tratar em tempo útil como se de uma neoplasia maligna se tratasse. Não obstante a verificação de um número inadequadamente elevado de classificações nesta classe em alguns hospitais obrigaram à exclusão destas patologias deste agrupamento. Nas comparações evolutivas referentes a anos transactos, os indicadores foram recalculados para permitir ter dados comparáveis. A exclusão destes episódios do grupo nosológico das neoplasias também afecta os valores referentes aos TMRG. Os dados utilizados para elaboração da análise têm as seguintes características: População: episódios 1 correspondentes a processos hospitalares registados na base de dados SIGLIC provenientes de 57 hospitais e referentes a: Episódios em LIC 2 a: 31 de Dezembro de 2009, com propostas para cirurgia; 31 de Dezembro de 2008, com propostas para cirurgia; 31 de Dezembro de 2007, com propostas para cirurgia; Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (cirurgias) e episódios (cancelados) de cirurgias programadas de: 1 de Janeiro de 2009 a 31 de Dezembro de 2009; 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2008; 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007; Episódios com registos de entradas em LIC para cirurgia programada de: 1 de Janeiro de 2009 a 31 de Dezembro de 2009; 1 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efectuados fora do bloco operatório. São excluídos os episódios pré-inscritos 2 Na análise dos dados da LIC e das saídas (produção cirúrgica + expurgo) é necessário ter em conta não só o período em análise como a data de extracção, pois todos os dias a base é actualizada e sobre o mesmo período podem existir correcções que produzem alterações nos valores em análise. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 12 de 217

13 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2008; 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007; Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído o tempo em que o utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo de pendência) e o tempo entre a emissão de NT/VC e a sua cativação no HD, no caso das transferências. O tempo em que por motivos administrativos o episódio está suspenso para evitar transferência ou agendamento (tempo de suspensão) não é excluído. Também é contabilizado o tempo de espera no hospital de destino após transferência; Os dados utilizados provêm originalmente e em exclusivo dos sistemas de informação dos hospitais, sendo estes responsáveis pelos mesmos; Os Hospitais têm acesso autónomo, através da aplicação SIGLIC, a indicadores e aos dados desagregados que estão na base das análises aqui efectuadas; Os dados foram agregados por cirurgia de ambulatório, região, hospital, agrupamentos nosológicos e grupos de serviços (agrupamento de especialidades); Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em anexo e tiveram em conta a região do corpo humano a ser intervencionada, as especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a frequência de ocorrência; Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a possibilitar a comparação de serviços afins. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas envolvidas, desde que surjam registadas como proponentes ou executantes de técnicas no bloco operatório; Foram identificados um conjunto de hospitais, destacados pela maior casuística, sendo que o somatório da actividade deste grupo perfaz 50% das cirurgias programadas em hospitais públicos; Foram utilizados métodos de estatística descritiva. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 13 de 217

14 3.3. Indicadores Os indicadores do presente relatório referem-se a episódios que se constituem na inscrição de um utente na lista de inscritos em cirurgia (LIC). Traduzem duas realidades diferentes, os atributos referentes a utentes inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2007, 2008 e 2009 (LIC) e os atributos referentes a utentes operados em cirurgia programada durante o período de 2007, 2008 e 2009 (Operados). Os dados são apresentados nos seguintes modos de agregação: País Regiões Grupos Nosológicos Grupos de s Hospitais com maior casuística operatória Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 14 de 217

15 São analisados diversos tipos de indicadores, definidos no formulário anexo a este relatório, dos quais se enumeram alguns dos mais importantes: Relativos à Procura LIC, Mediana TE da LIC, Média TE da LIC, Desvio padrão da LIC, % da LIC prioritária, % da LIC > 9 meses, % da LIC c/ pelo menos 1 recusa de transferência > TMRG / LIC > TMRG, % da LIC com pelo menos 1 devolução ao HO > TMRG / LIC > TMRG, % da LIC a aguardar expurgo > TMRG / LIC > TMRG, Entradas em LIC, Média TE das Entradas, Mediana TE das Entradas, Desvio padrão TE das Entradas, Taxa de Crescimento da LIC, Mediana TE da LIC, Expurgo e Motivos de Expurgo Relativos à Produção Cirúrgica Operados, Média TE dos Operados, Mediana TE dos Operados, Desvio padrão dos Operados, % Pendência dos Operados, Média do Peso Relativo dos Operados, Valor e % dos Operados dentro e fora da região de residência do utente, % dos Operados sobre a Pop. Residente por 1000 ou habitantes, % dos Operados Ambulatório, % dosoperados Internamento, % dos Operados em MRA, % dos Operados em MRC, Operados padrão, % dos Operados em relação à região, Desvio padrão do TE dos Operados /Média de TE dos Operados, Operados Convencionados, % dos Operados Convencionados em relação ao total da Região Relativos à adequação do volume de doentes em LIC em relação à actividade operatória observada no período em análise LIC / Operados por mês, LIC / (Operados +Expurgo ) por mês Relativos à equidade no acesso ao tratamento cirúrgico % da LIC > TMRG, % da LIC > TMRG intransferível, % da LIC > TMRG não transferida por falta de oferta > TMRG, % dos Operados > TMRG, % dos Operados prioritários > TMRG / Operados prioritários, %de Óbitos / Saídas, % dos Operados TE > Limiar superior / Operados, % de NC agendamento / Operados, % de NC conteúdo codigos errados / Nº docs verificados, NC administrativas, Motivos de cancelamento do agendamento, % de Não conformidades / Movimentos na LIC Relativos às transferências VC/NT emitidos, Recusas de Transferência, Expurgo na sequência de transferência, Cativados em H. Públicos, Cativados em H. Convencionados, Devoluções, % de Devoluções / Cativações Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 15 de 217

16 4. Sumário Executivo O número de utentes inscritos para cirurgia (LIC) a 31 de Dezembro de 2009 era episódios, o que representa cerca de 1,6% da população nacional 3. até 2009 Tabela 1: País - Resumo dos indicadores da LIC, em relação ao total de patologias desde 2007 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) LIC LIC ,4% Mediana TE da LIC em meses 4,4 3,7 3,4-8,1% % LIC > 9 meses / LIC 20,8% 18,8% 16,4% -12,6% % LIC prioritária / LIC 7,2% 7,3% 6,8% -6,8% % LIC > TMRG / LIC 27,4% 22,8% 19,4% -15,0% % LIC intransferível > TMRG /LIC > TMRG 7,6% 12,7% 15,9% 25,0% % LIC não transferida por falta de oferta > TMRG / LIC > TMRG 27,2% 23,0% 17,0% -26,1% % LIC c/ pelo menos 1 recusa de transferência > TMRG / LIC > TMRG 0,0% 12,2% 17,6% 44,3% % LIC com pelo menos 1 devolução ao HO > TMRG / LIC > TMRG 26,4% 60,7% 61,6% 1,5% % LIC a aguardar expurgo > TMRG / LIC > TMRG 12,0% 11,8% 8,8% -25,9% Desde o ano 2007 até 2009 a LIC nacional teve uma diminuição progressiva contabilizada em cerca de 16,4% no total, sendo de 5,4% face ao ano Esta diminuição na LIC foi conseguida essencialmente devido à diminuição dos utentes em espera há mais de 9 meses, assim como ao aumento da produção cirúrgica. O tempo de espera mediano em LIC diminuiu igualmente no período em análise, estando em 2009 nos 3,4 meses. A percentagem de utentes em LIC que ultrapassam o tempo ajustado à prioridade (TMRG) também tem vindo a reduzir nos últimos 3 anos. O número de utentes colocados como intransferíveis que ultrapassam o tempo ajustado à prioridade (TMRG) tem vindo a aumentar, situando-se em 19,4%, no ano de 2009 e o peso de utentes com tempo de espera superior ao TMRG que já estiveram transferidos subiu para 61,6%, em relação ao total de casos que ultrapassam o tempo máximo garantido. No entanto, a percentagem de casos fora do TMRG, não transferidos por falta de oferta disponível no exterior, diminuiu 26,1%, face ao ano anterior. A média etária dos utentes em LIC é de 52 anos, 59,2% são mulheres e 72,8% são beneficiários do regime geral do SNS. 3 Fonte: INE Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 16 de 217

17 Tabela 2: País - Resumo dos indicadores de Procura e Oferta em relação ao total de patologias desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Procura Entradas ,3% Taxa de crescimento da LIC -6,3% -5,7% -2,2% -62,0% Oferta Saídas ,8% Expurgo ,0% Operados ,3% Média TE dos Operados em meses 4,1 3,5 2,9-18,6% Operados H. Públicos ,0% Operados H. Convencionados ,9% Operados em Ambulatório ,0% Operados em Internamento ,5% Operados prioritários ,9% % Operados MRA H. Públicos / Operados H. Públicos 10,9% 13,4% 14,4% 7,1% % Operados MRC H. Públicos / Operados H. Públicos 89,1% 86,6% 85,7% -1,1% % Operados prioritários > TMRG / Operados prioritários 24,6% 19,9% 15,3% -22,9% Em 2009, o número de entradas em LIC foi de , representado um aumento de 7,3% face ao ano anterior. Por outro lado, a actividade cirúrgica tem aumentado progressivamente ao longo dos 3 anos em análise, tendo um acréscimo, em 2009, de 17,9% face ao ano 2007 e de 4,3% face ao ano Cerca de 5% da produção cirúrgica é realizada nos hospitais convencionados, tendo diminuído o seu peso em 23% face ao ano anterior. A percentagem de cirurgia de ambulatório sofreu um crescimento de 18,9% face ao ano anterior, correspondendo a 44,7% do total de cirurgias realizadas. A produção em hospitais públicos remunerada por episódio (modalidade MRA) representa 14,4% do total da sua actividade programada. Observa-se que os hospitais públicos operam mais doentes em 2009 face a 2008, dos quais foram operados em produção normal (MRC). Dos utentes operados em 2009, 29,9% estão classificados como prioritários (níveis 2,3,ou 4) e destes 15,3% foram operados fora do prazo estabelecido para a prioridade (menos 22,9% face ao ano 2008). Nos 3 últimos anos, o número de casos prioritários operados tem aumentado progressivamente, observou-se um crescimento de 6,9% face ao ano de As saídas acompanharam o aumento progressivo das entradas em LIC, ao longo dos últimos 3 anos, o que manteve o crescimento negativo da LIC [(Entradas-Saídas)/Entradas)], contribuindo mais significativamente o aumento da produção cirúrgica do que o expurgo (saídas sem cirurgia) efectuado pelos hospitais. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 17 de 217

18 O expurgo representa cerca de 17% das saídas da LIC, devendo-se a maioria a desistências da parte dos utentes (32%) e a erros administrativos 4 dos hospitais (30%). Nos últimos 3 anos observa-se uma diminuição continuada quer da mediana do tempo de espera em LIC, quer da média do tempo de espera dos utentes operados. No quadro seguinte observam-se alguns indicadores que traduzem a qualidade nos processos de acesso do utente aos cuidados cirúrgicos programados na rede SNS. Tabela 3: País Indicadores sobre as Qualidade no Acesso, em relação ao total de patologias desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Qualidade % Óbitos / Saídas 0,6% 0,4% 0,4% 0,0% LIC / (Operados por mês) 5,9 4,6 4,2-8,7% % Operados > TMRG 23,8% 18,9% 11,0% -41,8% Desvio padrão dos Operados 5,9 4,6 3,9-15,5% Coeficiente de Variação dos Operados 1,43 1,34 1,38 3,0% Coeficiente de Pearson dos Operados 0,20 0,23 0,26 13,0% %Expurgo 23,8% 17,5% 17,0% -2,6% %LIC >TMRG 27,4% 22,8% 19,4% -15,0% % NC agendamento / Saídas 0,4% 16,6% 12,7% -23,6% % NC conteúdo códigos errados / Nº docs verificados 16,0% 9,0% 7,8% -13,7% NC administrativas ,8% O peso dos óbitos, em relação às saídas da LIC, manteve-se praticamente inalterável nos últimos 3 anos, sendo em 2009 igual ao ano de No ano 2009, o número de meses que levaria a resolver a LIC a 31 de Dezembro face à actividade cirúrgica realizada no mesmo ano é de 4,2 meses, tendo este indicador vindo a diminuir progressivamente ao longo dos últimos 3 anos. Tendo em conta as não conformidades registadas nos hospitais, a qualidade dos registos em termos de códigos ICD9, tem vindo a melhorar de forma significativa nos últimos 3 anos. As não conformidades em termos de agendamento dos utentes diminuíram cerca de 23,6%, face as saídas e as não conformidades em termos de registos e processos administrativos aumentaram em 8,8% face ao ano de Por exemplo, enganos nos registos, duplicação de registos, erros administrativos genéricos do hospital, falta de validação clínica, entre outros. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 18 de 217

19 Tabela 4: País Indicadores sobre as Transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) NT/VC emitidos ,0% Recusas de Transferência ,1% Expurgo na sequência de transferência ,5% Cativados em H. Públicos ,4% Cativados em H. Convencionados ,1% Devoluções (após cativação) ,4% Em relação às transferências de utentes no âmbito do SIGIC, no ano 2009 existiam 57 hospitais convencionados que receberam utentes por esta via. Foram emitidos NT/VC, o que corresponde a uma diminuição de 16%, face ao ano de Destes, 31,8% foram recusados pelos utentes por desejarem permanecer no hospital de origem e 25,2% foram cativados em hospitais de destino, dos quais 92,2% em entidades convencionadas. O peso das transferências de utentes para os hospitais públicos diminuiu, 43,4%, em 2009 face ao ano O total de cativações em hospitais de destino públicos e convencionados decresceu 22,6% em relação ao ano Da totalidade das cirurgias registadas em 2009, 5% foram efectuadas em entidades convencionadas, sendo que a actividade cirúrgica dos convencionados decresceu 18,9% face ao ano Dos episódios cativados pelos hospitais de destino em 2009, 12,9% foram devolvidos aos hospitais de origem. As devoluções decresceram 41,4% face ao ano anterior, traduzindo-se em episódios cirúrgicos. 5 Este valor para os anos de 2007 e 2008 não corresponde aos valores presentes no relatório de 2008, pois os valores dados anteriormente correspondiam aos episódios com NT/VC emitidos e não ao total de NT/VC emitidos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 19 de 217

20 Cirurgia de Ambulatório Observando os últimos 3 anos, a cirurgia de ambulatório tem melhorado os seus resultados no ano 2009 face ao ano 2008, quer em termos de produção cirúrgica, quer em termos de tempos de espera dos utentes operados e da qualidade do acesso ao tratamento evidenciado pelo peso dos operados fora do TMRG e da taxa de cancelamento dos agendamentos. Assim, a cirurgia de ambulatório representa no ano 2009 cerca de 44,7% da actividade cirúrgica programada a nível nacional, face aos 37,6% no ano 2008 e aos 9,9% no ano No ano 2009, a cirurgia de ambulatório teve um crescimento de 24% e uma redução de cerca de 18% no tempo de espera médio dos utentes operados, em relação ao ano Tabela 5: Cirurgia de Ambulatório Resumo dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Operados ,3% Média de TE dos Operados em meses 4,1 3,5 2,9-18,6% Operados em Ambulatório ,0% Operados em Internamento ,5% Média de TE dos Operados em Ambulatório em meses 3,9 2,9 2,4-18,3% Média de TE dos Operados em Internamento em meses 4,2 3,8 3,2-14,7% % Operados em Ambulatório / Operados 9,9% 37,6% 44,7% 18,9% % Operados em Ambulatório > TMRG / Operados em Ambulatório 27,1% 15,5% 7,2% -53,6% Taxa de cancelamento dos agendamentos nos Operados em Ambulatório 64,2% 39,8% 38,3% -3,8% O peso da actividade cirúrgica realizada fora do TMRG dos utentes diminuiu para menos de metade no ano Dos 38,3% de cancelamentos de agendamento nos operados em ambulatório, 84,4% foram cancelados porque a data da cirurgia não coincidiu com a data do agendamento. A seguir surgem os motivos de alteração do estado do utente e de deficiência da estrutura de apoio à cirurgia (sala, humana ou material) com um peso de 3,2% e 2,4%, respectivamente, no ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 20 de 217

21 As Regiões Tendo em conta as regiões de saúde do país, as que apresentam maior peso de utentes a aguardar por cirurgia são a região Norte com 37,4% dos episódios ( episódios), seguindo da região de LVT com 31,7% ( episódios). A região do Centro reúne 23,9% ( episódios) da LIC nacional, o Algarve 4,1% (6.748 episódios) e o Alentejo 2,9% (4.778 episódios). Em relação ao ano anterior, as regiões mantiverem as suas posições relativamente a LIC nacional. Ao nível da procura, no ano 2009, todas as regiões registaram um crescimento positivo nas entradas em LIC, em relação a As regiões onde se detectou um maior crescimento da procura foram as do Alentejo e do Algarve, em 14,2% e 12%, respectivamente. No ano 2009, a mediana do TE e da LIC diminuiu em todas as regiões em relação ao ano 2008, excepto na região Centro em que se verificou um aumento de 4,6%. A região de LVT foi a que teve uma diminuição mais significativa, de 17,9%. A produção cirúrgica aumentou em todas as regiões, em 2009, sendo esse crescimento, em termos relativos, mais significativo nas regiões do Algarve e do Alentejo, 14,1% e 19,5%, respectivamente. A região do Centro e a região do Alentejo são as mais dependentes das outras para o tratamento dos seus residentes com 33,5% e 22,1% respectivamente, de utentes operados fora da região. Em 2009, em média os tempos de espera dos utentes operados diminuíram significativamente, em relação ao ano 2008, em todas as regiões, nomeadamente nas regiões Alentejo, Algarve e Centro que tiveram uma diminuição acima dos 20%. Tabela 6: Regiões Indicadores sobre os episódios operados em relação à população residente no país no ano 2009 Indicadores Alentejo Algarve Centro LVT Norte País População Residente Operados na região de: Operados residentes na região de: Operados na região: ( por 1000 Habitantes (Pop. Residente) ) Operados residentes na região de: (por 1000 Habitantes (Pop. Residente)) A região do Centro é a que opera mais utentes (55) por 1000 habitantes residentes. No extremo oposto encontra-se o Alentejo com 39 utentes por 1000 habitantes. 6 A distribuição da população residente distribuída pelas diferentes regiões apresenta uma diferença significativa relativamente aos dados apresentados no relatório de 2008 pois a distribuição da população pelas diferentes regiões tinha sido mal elaborada. Por consequência alguns valores desta tabela foram influenciados com esta alteração. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 21 de 217

22 Ao longo dos últimos 3 anos, a relação entre as entradas e saídas da LIC tem traduzido um crescimento negativo da LIC em todas as regiões, excepto na região Centro que teve um aumento não muito significativo de 0,1%. No ano de 2009, destaca-se a região de LVT com um crescimento negativo de 5,1%, seguindo-se a região do Algarve com 3,4%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 22 de 217

23 Os Grupos Nosológicos Tendo em conta o total de patologias, no ano 2009 podemos distinguir 34 grupos nosológicos, dos quais 22 são não oncológicos e 12 oncológicos, referenciados nas duas tabelas seguintes: Tabela 7: Grupos Nosológicos Indicadores da LIC e Operados não oncológicos no ano 2009 Grupo Nosológico LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados homóloga Operados 2008/2009 (%) Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos , ,8% Coluna Vertebral , ,2% Doença benigna da mama , ,7% Doença benigna da próstata , ,9% Doença da Tiróide , ,4% Doença da Vesícula Biliar , ,5% Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido , ,4% Doença do Cólon (intestino grosso) 435 2, ,6% Doença do Coração 689 2, ,2% Doença do Olhos e anexos , ,0% Doença do Sistema nervoso central 407 5, ,6% Doença do útero e anexos , ,9% Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência , ,4% Hérnias Inguino-femurais , ,1% Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele , ,1% Obesidade , ,8% Ossos, tecidos moles e articulações , ,1% Outras doenças da cabeça e pescoço , ,1% Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) , ,7% Outras doenças da região torácica 108 3, ,2% Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho , ,7% Varizes dos membros inferiores , ,5% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 23 de 217

24 Tabela 8: Grupos Nosológicos Indicadores da LIC e Operados oncológicos no ano 2009 Grupo Nosológico LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados homóloga Operados 2008/2009 (%) Cancro da cabeça e pescoço 338 0, ,3% Cancro da mama 339 0, ,1% Outros cancros da região torácica 75 0, ,0% Cancro do Cólon e recto 298 0, ,8% Cancro da próstata 279 1, ,4% Esófago ou estômago por NM 96 0, ,6% Fígado ou pâncreas ou vesícula biliar ou vias biliares por NM 43 0, ,3% Outros na Região pélvica ou Genitais masculinos ou Órgãos genitais femininos ou Região abdominal por 106 1, ,2% NM Carcinoma do útero (corpo e cervix) 124 0, ,6% Neoplasias malignas da pele 736 0, ,7% Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 36 0, ,3% Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM 639 1, ,4% Os grupos de procedimentos em Doença do Olhos e anexos e de procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações, são os que correspondem à maior actividade cirúrgica e os que representam um maior peso na LIC a nível nacional, com 22,2% e 13,6% do total de operados e 13,3% e 20,4% do total da LIC do país, respectivamente. Os procedimentos em Obesidade destacam-se com uma mediana de tempo de espera de 9,87 meses, seguindo-se os procedimentos em coluna vertebral, em doença benigna da mama e Doença do Sistema nervoso central, com um tempo de espera mediano em LIC entre os 5,37 e os 6,4 meses. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 24 de 217

25 Os Grupos de s Analisando o total de patologias por especialidades, no ano 2009 as que representam mais de metade da LIC e da actividade cirúrgica nacional são as de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, correspondendo a 57,9% da LIC e 60,2% da produção cirúrgica. Tabela 9: Grupos de Indicadores da LIC e dos Operados no ano 2009 Grupo de LIC Mediana de TE da LIC (meses) % LIC > TMRG / LIC Operados Média de TE dos Operados (meses) Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) ,8 15,0% ,07 Cirurgia Cardiotóracica 897 2,1 12,7% ,8 Cirurgia Geral ,3 19,2% ,68 Cirurgia Pediátrica ,03 7,4% ,73 Cirurgia Plástica / Dermatologia ,67 24,6% ,05 Cirurgia Vascular ,4 21,3% ,12 Ginecologia/ Obstetrícia ,37 10,1% ,37 Neurocirurgia ,5 35,2% ,65 Oftalmologia ,07 14,9% ,35 Ortopedia ,5 23,4% ,38 Outros 888 2,1 7,4% ,96 Urologia ,3 23,2% ,87 As especialidades de Neurocirurgia, Cirurgia Vascular e Cirurgia Plástica / Dermatologia são os grupos de serviços com maior mediana de tempo de espera na LIC. No caso dos utentes operados, em média esperam mais tempo nos grupos de serviços de Cirurgia Vascular e Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia). Na maioria das especialidades mais de 15% dos utentes já ultrapassaram o TMRG, sendo o caso mais grave o de Neurocirurgia com 35,2%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 25 de 217

26 Os Hospitais Em 50% da casuística operatória em relação ao total de patologias, encontram-se 11 hospitais dos 57 do SNS, com actividade cirúrgica programada. A tabela seguinte apresenta um resumo de indicadores sobre a procura e oferta em cirurgia programada, nos 5 hospitais com maior casuística operatória nacional em relação ao total de patologias. Tabela 10: Hospitais Síntese dos indicadores em 5 dos hospitais com maior casuística no total de patologias em 2009 Indicadores C. H. Lisboa Norte C.H. Lisboa Central C.H. Porto H. S. João - Porto H. Univer. de Coimbra Entradas LIC Mediana TE da LIC em meses 3,5 3,57 3,47 2,53 5,43 %LIC > TMRG/LIC 18,2% 22,0% 20,1% 2,3% 28,3% Operados padrão homóloga Operados padrão (%) -18,3% -12,5% 16,6% -20,3% -25,4% Média TE dos Operados em meses 2,26 2,37 2,96 1,99 2,68 % Operados > TMRG/ Operados 7,6% 7,7% 11,0% 3,6% 13,1% Coeficientes de Variação dos Operados 12,3 13,5 13,8 6,5 18,2 Coeficiente de pearson dos Operados 0,3 0,3 0,3 0,6 0,2 O H. S. João Porto destaca-se dos restantes hospitais por ter o maior volume de procura e oferta em cirurgia programada, apresentado ainda os melhores valores nos indicadores de gestão da LIC, como a LIC e o respectivo tempo de espera mediano mais baixo, a menor percentagem de utentes a aguardar por cirurgia e de operados que ultrapassaram o TMRG. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 26 de 217

27 Na tabela seguinte, são apresentados os mesmos indicadores sobre a procura e oferta em cirurgia programada nos outros 6 hospitais dos 11, com maior casuística operatória nacional. Os hospitais encontram-se ordenados de forma decrescente por número de entradas em LIC. Tabela 11: Hospitais Síntese dos indicadores nos restantes 6 hospitais com 50% da actividade cirúrgica no total de patologias em 2009 Indicadores Entradas LIC Mediana TE da LIC em meses %LIC > TMRG/LIC Operados padrão Média TE dos Operados em meses % Operados > TMRG/ Operados C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,73 11,7% ,74 7,0% H. Fern. da Fonseca - Lx ,9% ,62 8,1% C.H. Lisboa Ocidental ,83 42,4% ,14 7,8% C.H. Tâmega e Sousa ,4 0,1% ,71 0,5% C.H. Coimbra ,5% ,45 7,1% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro ,97 5,6% ,49 6,6% Entre os 6 hospitais do grupo dos 11 com 50% de casuística nacional, o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho é o hospital mais procurado e com maior produção cirúrgica, ajustada à média do peso relativo das cirurgias realizadas, também é o que apresenta o maior tempo de espera mediano da LIC. O C.H. Coimbra, H. Fern. da Fonseca e C.H. V. Nova de Gaia/Espinho destacam-se por apresentar um peso da LIC que ultrapassa o tempo máximo de espera superior a 10%. O C.H. Tâmega e Sousa é o que apresenta menor peso de LIC que ultrapasse o tempo de espera. Na tabela seguinte, é apresentado o ranking dos hospitais do SNS. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 27 de 217

28 Tabela 12: Hospitais Ranking dos Hospitais do SNS no total de patologias em 2009 Classificação Entidades es SNS Mediana TE da LIC 2009 (meses) % Operados > TMRG / Operados 2009 % Cancelamentos / Saídas 2009 % Não Conformidades de agendamento / Saídas 2009 % Não Conformidades de administrativas / Saídas 2009 Ponderação =2 Ponderação =2 Ponderação =1 Ponderação =1 Ponderação =1 Pontuação total 1º H. Visc. Salreu - Estarreja 0,70 6% 6% 1% 0% 9,14 2º C.H. Tâmega e Sousa 1,40 1% 13% 6% 16% 9,00 3º H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1,50 4% 9% 2% 8% 8,86 4º H. José Luc. de Castro - Anadia 1,17 7% 8% 3% 8% 8,71 5º Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 1,43 1% 6% 23% 3% 8,57 5º C.H. Torres Vedras 1,60 4% 9% 5% 16% 8,57 5º ULS Baixo Alentejo - Beja 1,70 3% 9% 8% 20% 8,57 8º H. Espírito Santo - Évora 1,93 3% 12% 5% 29% 8,29 9º IPO Coimbra 1,03 10% 9% 4% 2% 7,86 10º ULS Norte Alentejano - Portalegre 2,57 4% 14% 4% 14% 7,71 11º H.D. Pombal 1,73 0% 7% 11% 75% 7,57 12º H.D. Águeda 2,37 5% 24% 1% 12% 7,14 12º H. S. João - Porto 2,53 4% 14% 12% 16% 7,14 12º H. Amato Lusitano - C. Branco 3,00 7% 14% 6% 2% 7,14 15º H. Nª Sª da Conceição - Valongo 1,50 2% 11% 22% 78% 7,00 15º C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 1,97 7% 16% 10% 6% 7,00 17º H. Stª Maria Maior - Barcelos 2,50 6% 20% 9% 0% 6,86 17º H. Cândido Figueiredo - Tondela 3,07 8% 5% 2% 1% 6,86 19º H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 1,65 5% 15% 12% 65% 6,71 19º H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 2,20 6% 20% 10% 4% 6,71 19º Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 2,80 5% 15% 28% 1% 6,71 22º C.H. Oeste Norte 3,33 4% 16% 6% 12% 6,57 23º IPO Porto 1,53 13% 14% 0% 60% 6,43 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 28 de 217

29 Classificação Entidades es SNS Mediana TE da LIC 2009 (meses) % Operados > TMRG / Operados 2009 % Cancelamentos / Saídas 2009 % Não Conformidades de agendamento / Saídas 2009 % Não Conformidades de administrativas / Saídas 2009 Ponderação =2 Ponderação =2 Ponderação =1 Ponderação =1 Ponderação =1 Pontuação total 23º ULS Alto Minho - V. Castelo 2,60 5% 15% 21% 4% 6,43 23º C.H. Coimbra 3,00 7% 17% 4% 4% 6,43 26º C.H. Médio Ave - Famalicão 2,07 6% 48% 9% 8% 6,29 27º H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 2,60 7% 15% 12% 6% 6,14 28º C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 2,77 4% 24% 6% 62% 6,00 29º H. St. André - Leiria 2,10 5% 19% 15% 70% 5,71 30º H. Curry Cabral 1,97 7% 15% 25% 25% 5,57 30º C.H. Póvoa do Varzim/VC 2,40 9% 18% 19% 2% 5,57 32º IPO Lisboa 1,07 29% 18% 12% 38% 5,14 33º C.H. Alto Ave - Guimarães 3,27 11% 29% 7% 1% 5,00 34º H. Infante D. Pedro - Aveiro 3,27 12% 16% 5% 24% 4,86 35º C.H. Nordeste - Bragança 3,27 7% 41% 9% 34% 4,57 35º C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 3,73 7% 27% 17% 2% 4,57 37º H. Fern. da Fonseca - Lx 3,00 8% 17% 14% 80% 4,00 37º C. H. Lisboa Norte 3,50 8% 20% 22% 10% 4,00 37º C.H. Lisboa Central 3,57 8% 18% 15% 60% 4,00 37º H. Faro 3,97 15% 31% 4% 3% 4,00 41º C. H. Entre o Douro e Vouga 2,63 12% 34% 10% 55% 3,86 41º H.D. Santarém 3,23 8% 21% 24% 62% 3,86 43º C.H. Médio Tejo -T. Novas 3,47 17% 17% 9% 52% 3,71 44º HPP - H. Cascais 6,87 9% 21% 8% 51% 3,57 45º C.H. Cova da Beira - Covilhã 3,37 21% 18% 16% 19% 3,43 46º C.H. Lisboa Ocidental 6,83 8% 19% 21% 51% 3,29 47º C.H. Porto 3,47 11% 18% 18% 58% 3,14 47º H. Univer. de Coimbra 5,43 13% 22% 18% 15% 3,14 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 29 de 217

30 Classificação Entidades es SNS Mediana TE da LIC 2009 (meses) % Operados > TMRG / Operados 2009 % Cancelamentos / Saídas 2009 % Não Conformidades de agendamento / Saídas 2009 % Não Conformidades de administrativas / Saídas 2009 Ponderação =2 Ponderação =2 Ponderação =1 Ponderação =1 Ponderação =1 Pontuação total 49º ULS Guarda 4,07 31% 23% 8% 30% 3,00 49º H.D. Figueira da Foz 4,23 17% 28% 3% 77% 3,00 51º ULS Matosinhos 3,33 21% 28% 14% 55% 2,86 51º H. Garcia de Orta - Almada 6,80 7% 33% 16% 68% 2,86 53º C. H. Barreiro Montijo 5,37 17% 35% 12% 40% 2,57 54º C.H. Setúbal 5,47 14% 28% 13% 60% 2,43 54º H. S. Teotónio - Viseu 5,67 20% 25% 3% 81% 2,43 56º H. S. Marcos - Braga 6,83 18% 32% 13% 77% 1,86 57º Centro Oft. Alameda 6,08 87% 65% 11% 238% 1,57 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 30 de 217

31 5. Reflexões Numa actividade programada em que um conjunto de utentes necessita de serviços clínicos, a constituição de uma lista de inscritos é uma necessidade incontornável para poder gerir este processo. A dimensão da lista de inscritos, enquanto ferramenta de gestão do processo de produção, decorre do tempo considerado conveniente para absorver a variabilidade na procura e na oferta e ainda o volume de produção. Assim, para cada processo pode definir-se o TE em lista necessário (ou pretendido) e a dimensão da lista será apenas a consequência do volume de produção. Para cada tipo de produção, num contexto estabelecido, existe um valor de TE que optimiza a eficiência, abaixo desse valor o TE subtraído tem custos acrescidos e como tal deve ser considerado um valor acrescentado, sendo que dessa forma deve ser ponderado o valor que o utente atribui a esse bem. Acima desse valor o TE tem também custos acrescidos e por essa razão representa um desperdício. A sociedade atribui cada vez mais valor ao tempo. A percepção da relação entre tempo e dinheiro é cada vez maior, pelo que as organizações que conseguem gerir melhor o tempo dos seus clientes adquirem vantagens competitivas. Para que o cliente seja usufrutuário deste valor acrescentado, que é o tempo de qualidade, é necessário que exista competição entre as organizações na forma de gerir o tempo. Um dos aspectos importantes em ganhos de eficiência, para diminuir o TE médio da lista, é o aumento da flexibilidade na prestação dos serviços, que tenha em linha de conta a variabilidade do fluxo de procura e a variabilidade das especificações do processo, para cada cliente. A lista de espera também foi utilizada como instrumento de limitação do acesso à prestação de cuidados, fazendo com que só os mais persistentes e os seleccionados pelos serviços, tivessem a oportunidade de verem satisfeitas as suas pretensões. Este papel da lista de espera, que visava a contenção da actividade produtiva, criou enormes iniquidades, gerou situações de inaceitável falta de protecção na saúde e elevados custos sociais e financeiros para as famílias, para a sociedade e para o estado. Pela ineficácia de que se reveste, na contenção da despesa pública e inaceitabilidade pela sociedade, este papel das listas de espera tem vindo a ser rejeitado e terá de ser substituído por uma regulação criteriosa das indicações e da utilização dos recursos. Na saúde e em particular nos serviços cirúrgicos, num contexto de estabilidade social, de políticas e de economia, a previsibilidade do comportamento das listas de inscritos é grande. A lista resulta dos fluxos de entradas (procura) e saídas (oferta). No caso da oferta, esta decorre essencialmente das políticas governamentais e institucionais. É muito condicionada, pela política Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 31 de 217

32 de preços, pela tecnologia existente, pelos recursos humanos e físicos disponíveis, pelas competências agregadas, pela organização dos processos de gestão, pelas lideranças dos quadros intermédios, pela resultante da gestão dos conflitos interesses, pelo histórico da actividade e ainda pelas equipas médicas que, não estando em geral sujeitas a estratégias institucionais, a definições programáticas e/ou protocolos, gerem com grande autonomia a orientação das suas práticas assistenciais. A procura decorre da incidência e prevalência das patologias, da motivação dos utentes para os cuidados em saúde, da facilidade de acesso (custo, proximidade e informação) e ainda da receptividade à indução da necessidade por parte dos prestadores de cuidados. Verdadeiramente, as listas de inscritos correspondem à parte visível do iceberg que é a problemática do Acesso aos serviços. O Observatório Europeu dos Sistemas de Saúde, define que: Aceder a cuidados de saúde representa a possibilidade de obter cuidados apropriados às necessidades de modo a alcançar ganhos em saúde. A melhor resposta e a adequação dos cuidados às necessidades em saúde tem em conta diversas preocupações, que deverão estar alinhadas com o que se considera serem os principais atributos do acesso: Equidade - significando tratamento igual para igual necessidade; Qualidade - na óptica do utente, da sociedade e dos profissionais; Oportunidade - através da prestação atempada no nível de cuidados e locais apropriados; Transparência - enquanto qualidade que caracteriza o resultado do processo de comunicação em que os interlocutores adquirem os conhecimentos necessários para agirem de acordo com os seus melhores interesses; Flexibilidade - na vertente de capacidade de adaptação ao contexto; Eficácia - num contexto da procura dos melhores resultados; Eficiência - numa lógica da melhor economia para os resultados objectivados. O sistema de saúde tem evoluído com a criação de instâncias e mecanismos de regulação, directa e indirecta, responsáveis pela estruturação de redes de cuidados, orientados para a eficiência, a eficácia e a participação do utente. No entanto, as instâncias reguladoras e as redes necessitam ainda de alargar a sua abrangência, tornarem-se mais consequentes e integrarem-se Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 32 de 217

33 num sistema coerente que permita acompanhar em contínuo o utente ao longo da sua interacção com os serviços. Um dos aspectos fundamentais na garantia do acesso é a participação activa, consciente e informada dos cidadãos no processo, constituindo-se como um dos instrumentos mais importantes de controlo do sistema. O acesso, que consiste na possibilidade de obter os cuidados de saúde apropriados à condição de cada indivíduo, está fortemente dependente da transparência. Só existindo transparência nos processos e resultados, pode subsistir uma referenciação correcta, uma escolha livre e informada. Só existindo transparência se pode conhecer as necessidades em saúde, dimensionar adequadamente a oferta de cuidados e exigir a prestação dos mesmos. A transparência é uma qualidade dos sistemas livres e democráticos, necessária à construção de uma base de conhecimento de interesse público e um instrumento utilizável para promover a liberdade individual, com consciência social, fomentar o crescimento em cidadania, estimulando a participação do indivíduo, na construção do bem público e responsabilizar os prestadores e reguladores pelos processos e resultados. A transparência em serviços de saúde serve para conhecer e garantir os valores objectivados nas políticas de saúde, que representam os padrões morais de uma sociedade: a liberdade de escolha, a equidade no tratamento, a qualidade de vida e a definição do seu significado, a protecção dos mais fracos e a própria vida. Por outro lado, a escolha dos serviços orientada pelo valor Value-driven Health Care Choice é uma força poderosa para a mudança. Para tal, os prestadores têm de poder comparar práticas, custos e resultados, capacitando os utentes/cidadãos com a informação necessária à escolha dos prestadores, em função do valor que estes representam para os cidadãos. Relativamente à gestão do acesso, o Conselho da Europa faz as seguintes recomendações: Fixação de objectivos para o acesso aos cuidados; Definição de tempos de espera garantidos segundo a especialidade médica, a condição de saúde do doente e o diagnóstico; Explicitação dos critérios de agendamento de doentes; Elaboração de orientações para o estabelecimento de prioridades; Estabelecimento de critérios de revisão e validação das listas de inscritos. O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia enquanto modelo de regulação da actividade, relativa a utentes propostos para cirurgia e a utentes operados, assente nos princípios de equidade no acesso ao tratamento cirúrgico, na transparência nos processos de gestão e na Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 33 de 217

34 responsabilização dos utentes e SNS, evidencia desde logo o papel central que a transparência tem na prossecução dos objectivos estabelecidos: melhorar os serviços prestados reduzindo os tempos de espera, garantindo assim, a qualidade da prestação e a percepção do valor; aplicar normas idênticas para todos os utentes, criando equidade no acesso; aumentar a eficiência pela rentabilização da capacidade instalada no SNS, assegurando desta forma a sua sustentabilidade e ainda potenciar o conhecimento, promovendo uma cultura de transparência, através da criação de uma estrutura de informação nacional homogénea e partilhada, baseada num sistema de recolha de dados que decorra do processo de produção. O SIGIC utiliza a transparência como um dos elementos chave da sua estratégia, criando normas que obrigam à declaração das intenções que informam os processos, obrigando à participação enformada do utente, dotando a tutela de informação qualificada de suporte à decisão, publicando dados sobre tempos de espera, produção, rentabilidade, não conformidades, relatórios de análise sobre prestadores de cuidados de saúde e facultando dados para análises independentes, garantindo ao cidadão o acesso à informação. Assim, a visão do acesso no SIGIC assenta na centralidade do utente no processo, tornando-o mais interactivo, capacitando-o para uma escolha informada e estabelecendo como sua estratégia, a construção dum sistema global que integra os diversos níveis de cuidados. No contexto actual, tendo em conta três aspectos fulcrais, no que se refere à procura: a melhoria da condição financeira e de acesso à informação para a média da população, a fragilidade crescente do tecido social, num contexto de crise económica e financeira e o aumento do volume de prestadores de cuidados de saúde e de serviços em saúde, antevê-se, com grande segurança, num contexto de acesso gratuito à saúde, a continuidade do crescimento da procura. De 2007 para 2009, o crescimento da procura avaliado pelo número de novas entradas em LIC cresceu 8,7%. As medidas introduzidas com o SIGIC proporcionaram-nos a possibilidade de fazer uma leitura abrangente e pormenorizada dos diversos aspectos relacionados com a gestão da LIC, optando por um processo de regulação que não se restringe a condicionar o acesso ou a fazer variar a oferta para regular os tempos de espera. Neste contexto, foi necessário interferir em diversos outros aspectos, tais como o modelo de financiamento, a contratualização, a definição de objectivos, indicadores, metas, a definição de modelos de organização, a reorientação dos fluxos da procura, a monitorização dos processos e resultados, a definição de normas processuais, a elaboração de protocolos de referenciação e de estabelecimento de indicação terapêutica, entre outros. O controlo, que presume um complexo sistema de monitorização, só é possível através de Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 34 de 217

35 um sólido sistema informático e da contratualização da produção com os hospitais, em termos de qualidade e quantidade, condicionada por um conjunto processual orientado para a gestão de resultados. O objectivo do SIGIC é conhecer e melhorar o acesso à prestação de cuidados de saúde. Para tal, tem medido os tempos e os processos entre a proposta e a cirurgia. Ao regular esta parcela do processo, poderão verificar-se alterações a montante dos tempos de espera entre a primeira consulta e a proposta ou mesmo no acesso à primeira consulta do hospital. Por esta razão, por força do novo regulamento que entrou em vigor em Janeiro de 2008 e Portaria nº 1529/2008, estão a ser preparados os mecanismos necessários à medida destes tempos de espera. Num contexto em que se intensificam as análises de eficiência e em que se contabiliza a produção em número de actos médicos, importa urgentemente evoluir os sistemas de informação para a recolha sistemática e universal de dados que permitam aferir sobre a qualidade dos cuidados prestados, aos resultados em saúde e valor apercebido pelo utente. A autonomia das instituições, o financiamento em função da produção, a par da contenção dos custos, obriga a um sério investimento no controlo orientado para o acesso e para a exigência de qualidade, sob pena de virmos a assistir a uma diminuição efectiva da bondade e eficácia dos serviços prestados, consequentemente perda de valor do SNS o que em grande instância significará insustentabilidade. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 35 de 217

36 6. Tabelas e Gráficos 6.1. Tabelas Tabela 1: País - Resumo dos indicadores da LIC, em relação ao total de patologias desde 2007 até Tabela 2: País - Resumo dos indicadores de Procura e Oferta em relação ao total de patologias desde 2007 até Tabela 3: País Indicadores sobre as Qualidade no Acesso, em relação ao total de patologias desde 2007 até Tabela 4: País Indicadores sobre as Transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2007 até Tabela 5: Cirurgia de Ambulatório Resumo dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até Tabela 6: Regiões Indicadores sobre os episódios operados em relação à população residente no país no ano Tabela 7: Grupos Nosológicos Indicadores da LIC e Operados não oncológicos no ano Tabela 8: Grupos Nosológicos Indicadores da LIC e Operados oncológicos no ano Tabela 9: Grupos de Indicadores da LIC e dos Operados no ano Tabela 10: Hospitais Síntese dos indicadores em 5 dos hospitais com maior casuística no total de patologias em Tabela 11: Hospitais Síntese dos indicadores nos restantes 6 hospitais com 50% da actividade cirúrgica no total de patologias em Tabela 12: Hospitais Ranking dos Hospitais do SNS no total de patologias em Tabela 13: País - Evolução dos indicadores de Procura e Oferta, em relação ao total de patologias desde 2007 até Tabela 14: País Indicadores sobre as Transferências de utentes, no âmbito do SIGIC, desde 2007 até Tabela 15: País Evolução dos resultados na LIC desde 2007 até Tabela 16: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até Tabela 17: Cirurgia de Ambulatório Indicadores dos operados em ambulatório no ano Tabela 18: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até Tabela 19: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos cancelamentos do agendamento por grupos de motivos desde 2007 até Tabela 20: Regiões Indicadores da LIC, Entradas e Saídas por região no ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 36 de 217

37 Tabela 21: Regiões Relação entre os episódios operados em cada região e os operados tendo em conta a origem da região de residência dos utentes no ano Tabela 22: Regiões Indicadores sobre os episódios operados em relação à população residente no país no ano Tabela 23: Grupo Nosológico Indicadores sobre os episódios operados não oncológicos por habitantes em relação à população residente no país no ano Tabela 24: Grupo Nosológico Indicadores sobre os episódios operados oncológicos por habitantes em relação à população residente no país no ano Tabela 25: Regiões Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos no ano Tabela 26: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Alentejo em Tabela 27: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Algarve em Tabela 28: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Centro em Tabela 29: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região de LVT em Tabela 30: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Norte em Tabela 31: Regiões Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados em Tabela 32: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Alentejo na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em Tabela 33: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Algarve na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em Tabela 34: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Centro na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em Tabela 35: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região de LVT na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em Tabela 36: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Norte na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em Tabela 37: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Alentejo na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em Tabela 38: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Centro na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em Tabela 39: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região LVT na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 37 de 217

38 Tabela 40: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região Norte na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em Tabela 41: Grupos Nosológicos Não Oncológicos Indicadores da LIC e Operados no ano Tabela 42: Grupos Nosológicos Oncológicos Indicadores da LIC e Operados no ano Tabela 43: Grupos de Indicadores da LIC e dos Operados no ano Tabela 44: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região Norte Tabela 45: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região Centro Tabela 46: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região LVT Tabela 47: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região do Alentejo Tabela 48: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região do Algarve Tabela 49: Hospitais - Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers dos hospitais com 50% de casuística na sua dispersão em relação à sua LIC e respectivo TE em Tabela 50: Hospitais Síntese dos indicadores em 3 dos hospitais com maior casuística no total de patologias em Tabela 51: Hospitais Síntese dos indicadores nos restantes 6 hospitais com 50% da actividade cirúrgica no total de patologias em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 38 de 217

39 6.2. Gráficos Ilustração 1: País Evolução da LIC desde 2007 até Ilustração 2: País Evolução das Entradas e Saídas desde 2007 até Ilustração 3: País Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2007 e Ilustração 4: País Distribuição da LIC por classes etárias em Ilustração 5: País Distribuição dos Operados por classes etárias em Ilustração 6: País Evolução mensal dos Operados desde 2007 até Ilustração 7: País Evolução da LIC e dos Operados por semana em Ilustração 8: País Evolução dos Operados e do Expurgo de 2007 a Ilustração 9: País Indicadores da LIC, Entradas e Saídas por SNS e Não SNS em 2007, 2008 e Ilustração 10: País Evolução da Mediana de TE da LIC e Média de TE dos Operados desde 2007 até Ilustração 11: País Evolução da LIC> TMRGG 2007 até Ilustração 12: País Evolução dos Operados em MRC e MRA nos hospitais públicos e dos Operados nos hospitais convencionados, desde 2007 até Ilustração 13: País Estrutura das transferências em Ilustração 14: País Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos em Ilustração 15: País Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos em 2007, 2008 e Ilustração 16: País Indicadores sobre a Devolução para o HO por grupos de motivos em Ilustração 17: País Evolução mensal da actividade cirúrgica mensal dos hospitais convencionados em Ilustração 18: País Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência em Ilustração 19: País Percentagem da LIC> TMRG por distrito de residência em Ilustração 20: País Percentagem dos Operados> TMRG por distrito de residência em Ilustração 21: País Evolução da Produção Cirúrgica Padrão desde 2006 até Ilustração 22: País Evolução dos Operados por Sexo desde 2006 até Ilustração 23: País Evolução dos Operados em Ambulatório do Sexo Feminino desde 2006 até Ilustração 24: País Evolução dos Operados em Ambulatório do Sexo Masculino desde 2006 até Ilustração 25: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em Ilustração 26: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em Ilustração 27: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em Ilustração 28: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em Ilustração 29: País Operados em Ambulatório por Grupo de em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 39 de 217

40 Ilustração 30: País Operados em Ambulatório por Grupo de em Ilustração 31: País Operados em Ambulatório por Grupo de em Ilustração 32: País Operados em Ambulatório por Grupo de em Ilustração 33: País Evolução dos Operados em Ambulatório por ARS desde 2006 até Ilustração 34: País Evolução do Peso Relativo Médio por Cirurgia desde 2006 até Ilustração 35: País Evolução do Tempo de Espera dos Operados desde 2006 até Ilustração 36: País Evolução do Nº de dias de Internamento por Doente Operado desde 2006 até Ilustração 37: País Evolução do Nº de Cirurgias de Ambulatório de Grupo A desde 2006 até Ilustração 38: País Evolução do Nº de Cirurgias de Ambulatório de Grupo B desde 2006 até Ilustração 39: Cirurgia de Ambulatório Distribuição dos cancelamentos do agendamento por grupos de motivos nos anos 2007, 2008 e Ilustração 40: Regiões Evolução da LIC e o TE da LIC desde 2007 até Ilustração 41: Regiões Evolução da actividade cirúrgica e TE dos Operados desde 2007 até Ilustração 42: Regiões Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2007 até Ilustração 43: Regiões Evolução da Mediana de TE da LIC desde 2007 até Ilustração 44: Regiões Distribuição do Expurgo por grupos de motivos no ano Ilustração 45: Regiões Dispersão dos s dos Hospitais em relação ao TE da LIC por Região em Ilustração 46: Regiões Dispersão dos s dos Hospitais em relação ao TE dos Operados por Região em Ilustração 47: Grupos Nosológicos Evolução da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico em Ilustração 48: Grupos Nosológicos Evolução da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em Ilustração 49: Grupos Nosológicos Evolução da Mediana de TE da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico em desde 2007 até Ilustração 50: Grupos Nosológicos Evolução da Mediana de TE da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em desde 2007 até Ilustração 51: Grupos Nosológicos Evolução dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico em Ilustração 52: Grupos Nosológicos Evolução dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico em Ilustração 53: Grupos Nosológicos Evolução da Média de TE dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico em desde 2007 até Ilustração 54: Grupos Nosológicos Evolução da Média de TE dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico em desde 2007 até Ilustração 55: Grupos Nosológicos Operados Não Oncológicos em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% de casuística operatória nos convencionados em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 40 de 217

41 Ilustração 56: Grupos Nosológicos Operados Oncológicos em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% de casuística operatória nos convencionados em Ilustração 57. Grupos de Relação entre a actividade cirúrgica e a LIC no ano Ilustração 58: Hospitais Relação entre a actividade cirúrgica e o crescimento da LIC no ano Ilustração 59: Hospitais Evolução do crescimento da LIC nos hospitais com 50% da casuística operatória desde 2007 até Ilustração 60: Hospitais LIC por Hospital, nos hospitais com 50% da actividade cirúrgica total em desde 2007 até Ilustração 61: Hospitais Mediana de TE da LIC por Hospital nos hospitais com 50% da actividade cirúrgica desde 2007 até Ilustração 62: Hospitais LIC e Mediana de TE da LIC por em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 41 de 217

42 Nº Episódios Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 7. Análise da Procura e Oferta para Tratamento Cirúrgico 7.1. País A figura seguinte representa a evolução anual da LIC, das entradas e das saídas de episódios em LIC, desde o ano 2007 ao ano de A LIC refere-se à data de 31 de Dezembro de 2007, 2008 e 2009, enquanto que as entradas e saídas da LIC referem-se ao período de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2007, 2008 e Evolução da LIC no País entre 2007 e LIC Ilustração 1: País Evolução da LIC desde 2007 até 2009 A 31 de Dezembro de 2009 encontravam-se em LIC episódios, que corresponde a um decréscimo de cerca de 5,4% relativamente à LIC na mesma data em 2008 ( episódios) e a um decréscimo de 16,4% quando comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2007 ( episódios). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 42 de 217

43 Nº Episódios Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Evolução das Entradas e Saídas no País entre 2007 e Entradas Saídas Ilustração 2: País Evolução das Entradas e Saídas desde 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 43 de 217

44 A figura seguinte apresenta a evolução do crescimento da LIC [(Entradas-Saídas)/Entradas] no país nos últimos 3 anos. Evolução do Crescimento da LIC no País entre 2007 e ,0% ,0% -2,0% -3,0% -2,2% -4,0% -5,0% -6,0% -7,0% -6,3% -5,7% Taxa de crescimento da LIC Ilustração 3: País Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2007 e 2009 Quer as entradas e quer as saídas de episódios em LIC têm vindo a crescer ao longo dos anos de 2007, 2008 e 2009, tendo sido esse crescimento no ano de 2009 de 7,3% e 3,8% respectivamente. No entanto, o volume das saídas tem sido superior ao das entradas em LIC, ocorrendo de forma sistemática um crescimento negativo da LIC. Em 2009, entraram episódios em LIC e saíram, via expurgo e cirurgia, episódios. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 44 de 217

45 Na figura seguinte observa-se a distribuição dos episódios que aguardavam cirurgia a 31 de Dezembro de 2009 por classes etárias. 20% Distribuição da LIC por Classes Etárias no País em % 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Homens Mulheres Ilustração 4: País Distribuição da LIC por classes etárias em 2009 A maioria dos utentes em LIC situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade, sendo que nas mulheres o pico da classe etária situa-se no grupo dos 50 aos 60 anos de idade. A média de idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2009, era de 52 anos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 45 de 217

46 de O próximo quadro apresenta a distribuição por classes etárias dos doentes operados no ano 25% Distribuição dos Operados por Classes Etárias no País em % 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Homens Mulheres Ilustração 5: País Distribuição dos Operados por classes etárias em 2009 Em relação aos utentes operados em 2009, a maioria dos utentes tinha idade compreendida entre as faixas etárias dos 60 aos 80 anos. A média de idade dos utentes operados em 2009 era de 55 anos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 46 de 217

47 Nº episódios operados Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte representa a evolução da produção cirúrgica, desde 2007 até 2009, por meses, referenciando os períodos com picos de baixa produção cirúrgica. Evolução mensal da produção cirúrgica de 01/01/2007 até 31/12/ Período de Férias de Verão Período de Férias de Verão Carnaval Páscoa Natal Carnaval Páscoa Páscoa Carnaval Natal Período de Férias de Verão Natal Operados total Operados nos Convencionados Potencial (Operados total) Ilustração 6: País Evolução mensal dos Operados desde 2007 até 2009 A evolução da produção cirúrgica ao longo dos anos 2007, 2008 e 2009 tem sido positiva com tendência para um crescimento gradual. Os períodos onde se verificam maiores quebras na produção correspondem aos períodos de feriados e de férias, sendo que a maior quebra verificase no período das férias de Verão e logo a seguir na época do Natal. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 47 de 217

48 Nº episódios Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Em termos semanais, a figura seguinte ilustra a evolução da LIC, das entradas em LIC e dos episódios operados no ano Evolução Semanal da LIC, Entradas e Operados no País em 2009 LIC Entradas Operados Semanas 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Ilustração 7: País Evolução da LIC e dos Operados por semana em 2009 A LIC teve uma evolução negativa ao longo do ano 2009, apresentando no final do ano um decréscimo em episódios em relação ao ano de A evolução semanal das entradas acompanhou a dos utentes operados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 48 de 217

49 Nº episódios Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Evolução dos Operados e do Expurgo no País em 2007, 2008 e 2009 Operados/mês Expurgo/mês %Expurgo 2007 = 23,8% %Expurgo 2008 = 17,5% %Expurgo 2009 = 17,0% ºS 2ºS 1ºS 2ºS 1ºS 2ºS Ilustração 8: País Evolução dos Operados e do Expurgo de 2007 a 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 49 de 217

50 % Episódios Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Na figura seguinte, encontra-se representada a distribuição da LIC, das entradas e saídas da LIC, referentes ao ano 2009, de acordo com o sistema de financiamento dos utentes. Distribuição do Total de Patologias por Entidade Financeira Responsável no País em 2007, 2008 e 2009 % SNS % Não SNS 100% 90% 80% 27,0% 27,4% 27,2% 28,1% 28,0% 29,1% 30,4% 24,7% 29,8% 70% 60% 50% 40% 30% 73,0% 72,6% 72,8% 71,9% 72,0% 70,9% 69,6% 75,3% 70,2% 20% 10% 0% LIC 2007 LIC 2008 LIC 2009 Entradas 2007 Entradas 2008 Entradas 2009 Saídas 2007 Saídas 2008 Saídas Ilustração 9: País Indicadores da LIC, Entradas e Saídas por SNS e Não SNS em 2007, 2008 e Cerca de 73% dos episódios inscritos são beneficiários do regime geral (SNS). Em relação às entradas e saídas da LIC, observa-se que mais de 70% dos episódios são beneficiários do SNS. Em relação ao ano 2008 houve uma diminuição do número de utentes saídos com SNS, em cerca de 6,7%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 50 de 217

51 TE em meses Relatório da Actividade em Cirurgia Programada A figura, que se segue, ilustra a evolução da mediana de tempo de espera da LIC e da média de tempo de espera dos utentes operados nos anos 2007, 2008 e Evolução do TE da LIC e dos Operados no País ,5 4,3 4,1 3,9 3,7 3,5 3,3 4,4 4,1 3,1 2,9 3,7 3,4 3,5 2,7 2,9 2,5 Mediana TE da LIC Média TE dos Operados Ilustração 10: País Evolução da Mediana de TE da LIC e Média de TE dos Operados desde 2007 até 2009 Nos últimos 3 anos, o tempo de espera em LIC para o total de patologias diminuiu cerca de 22,7%, estando a 31 de Dezembro de 2009 em 3,4 meses, enquanto que em relação aos operados a diminuição foi de 29,3%, tendo os utentes operados esperado em média 2,9 meses. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 51 de 217

52 Nº LIC >TMEG Relatório da Actividade em Cirurgia Programada LIC > TMEG no País em 2007, 2008 e 2009 P1_outras P2_Outras + P1_Onc P2_Onc P1_Catar P3 P Ano Ilustração 11: País Evolução da LIC> TMRGG 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 52 de 217

53 A tabela seguinte apresenta os indicadores de procura e oferta em cirurgia programada em relação aos anos 2007, 2008 e 2009, assim como a variação desses indicadores, entre 2008 e 2009, no período homólogo. Tabela 13: País - Evolução dos indicadores de Procura e Oferta, em relação ao total de patologias desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Entradas ,3% Operados H. Públicos ,0% Média Peso Relativo H. Públicos 1,06 0,98 0,98 0,0% Expurgo (H. Públicos) ,0% Operados H. Convencionados ,9% Média Peso Relativo H. Convencionados 1,12 1,24 1,26 1,6% Em 2009 registaram-se entradas em LIC, o que representa um aumento de 7,3% face o ano Em relação à produção cirúrgica programada, houve um aumento do número de operados, no entanto os hospitais convencionados operaram menos. O expurgo aumentou cerca de 1% face o ano anterior, correspondendo a 972 episódios. No gráfico seguinte, observa-se a evolução da actividade cirúrgica programada dos hospitais públicos, nas modalidades MRA e MRC (ver siglas e abreviaturas). Relativamente aos hospitais convencionados a actividade cirúrgica diminuiu em relação ao total de patologias do ano 2008, esta diminuição pode ser explicada pelo facto dos hospitais públicos terem aumentado a sua produção cirúrgica. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 53 de 217

54 Nº episódios operados Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais públicos e convencionados entre 2007 e %Op. MRC = 81,7% %Op. MRA =12,2% %Op. Conv. =6,1% MRC MRA Operados nos Convencionados Ilustração 12: País Evolução dos Operados em MRC e MRA nos hospitais públicos e dos Operados nos hospitais convencionados, desde 2007 até 2009 O gráfico ilustra uma evolução positiva da actividade cirúrgica programada nos hospitais públicos. Nos hospitais convencionados observou-se uma diminuição de 18,9%. Em relação aos hospitais públicos, houve um aumento de cerca de 4,7% em MRC e de 13,8% em MRA no ano 2009, face ao período homólogo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 54 de 217

55 Na próxima tabela, apresenta-se um resumo dos indicadores que caracterizam as transferências de utentes para hospitais públicos ou convencionados, no âmbito do SIGIC, nos anos 2007, 2008 e 2009 e a respectiva variação em 2009, em relação ao período homólogo em Tabela 14: País Indicadores sobre as Transferências de utentes, no âmbito do SIGIC, desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) NT/VC emitidos ,0% Episódios com NT/VC emitidos ,3% Recusas de Transferência ,1% Expurgo na sequência de transferência ,5% Cativados em H. Públicos ,4% Cativados em H. Convencionados ,1% Devoluções (após cativação) ,4% No ano 2009, o número emissões de NT e VC diminui 16% em relação ao ano Destes, 31,8% foram recusados pelos utentes, optando por permanecer no HO, o que representa um acréscimo de 12,1%, face ao ano anterior. Do total de episódios transferidos em 2009, foram devolvidos ao HO e expurgados episódios, representando uma descida de 34,5% face ao ano anterior. O número de cativações diminui em relação ao ano 2008, tendo uma diminuição mais significativa nos hospitais públicos, com 43,4%, face ao ano anterior. No ano 2009, houve um decréscimo do número de episódios devolvidos ao HO pelos HD em cerca de 41,4%, traduzindo-se em mais de episódios em relação ao ano anterior. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 55 de 217

56 Episódios com NT/VC Emitidos Não Cativados Cativados Recusas de Transferências Expurgo 14% 27% 36% 23% Operados 91% Aguardam Cirurgia 0,4% Devolvidos ao HO sem indicação cirúrgica 8,6% Expurgo total 26% Ilustração 13: País Estrutura das transferências em 2009 O gráfico que se segue ilustra a distribuição do expurgo da LIC, em relação ao ano 2009, por grandes grupos de motivos. Motivos de Expurgo da LIC no País em 2009 Expurgo: % Expurgo/Saídas: 17,0% % % % % % % Desistência Erro processual Perda de indicação cirúrgica Operado fora do SIGIC VC/NT expirado Óbito Ilustração 14: País Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 56 de 217

57 Total nº expurgo Relatório da Actividade em Cirurgia Programada A maioria dos episódios cancelados da LIC dos hospitais públicos deveu-se à desistência, representando 32% do total do expurgo. Em seguida, os motivos com maior peso no cancelamento dos episódios correspondem a erro processuais com 30%, e a perdas de indicação cirúrgica com 13%. O motivo de óbito corresponde a apenas 2% do total do expurgo realizado em Motivos de Expurgo da LIC no País em 2007, 2008 e 2009 Desistência Erro processual VC/NT expirado Perda de indicação cirúrgica Operados fora do SIGIC Óbito Anos Ilustração 15: País Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos em 2007, 2008 e 2009 Pode observar-se que entre 2008 e 2009 não existem diferenças significativas na distribuição dos motivos de expurgo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 57 de 217

58 % 131 3% 4% 143 4% 244 6% 203 5% Motivos de Devolução para o HO no País em % % % % % % Utente s/ condições operatórias por motivos clínicos Desistência Sem indicação cirúrgica A pedido do utente por motivos pessoais plausíveis Cuidados especiais não disponíveis Proposta não adequada à situação clínica do utente Desacordo com a proposta cirúrgica Outro Já operado no hospital de origem O HD opta por não realizar a cirurgia Devoluções: Incapacidade técnica para realizar a cirurgia Outros Motivos Ilustração 16: País Indicadores sobre a Devolução para o HO por grupos de motivos em 2009 Na tabela seguinte, observam-se os resultados na gestão da LIC nos últimos 3 anos em relação às entradas, LIC, produção cirúrgica e qualidade no tratamento dos utentes. Tabela 15: País Evolução dos resultados na LIC desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Indicadores das Entradas Entradas ,3% Média TE das Entradas em meses 6,2 6,0 6,1 1,0% Mediana TE das Entradas em meses 6,3 6,1 6,2 1,1% Desvio padrão TE das Entradas em meses 3,5 3,5 3,4-2,0% Indicadores da LIC LIC ,4% Mediana TE da LIC em meses 4,4 3,7 3,4-8,9% Média TE da LIC em meses 6,8 6,0 5,7-5,7% Tempo médio de pendência por episódio 1,88 1,31 1,76 34,4% Indicadores dos Operados Média TE dos Operados em meses 4,1 3,5 2,9-18,6% Mediana TE dos Operados em meses 1,8 1,8 1,5-15,6% Desvio padrão dos Operados em meses 5,9 4,6 3,9-14,8% Coeficiente de Pearson dos Operados 0,20 0,23 0,26 13,0% Coeficiente de Variação dos Operados 1,43 1,34 1,38 3,0% % Pendência dos Operados 1,5% 1,2% 2,0% 67,9% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 58 de 217

59 Indicadores % Operados MRA H. Públicos / Operados H. Públicos homóloga 2008/2009 (%) 10,9% 13,4% 14,6% 9,3% % Operados MRC H. Públicos / Operados H. Públicos 89,1% 86,6% 85,4% -1,4% Indicadores de Qualidade % Óbitos / Saídas 0,6% 0,4% 0,4% 0,0% LIC / (Operados por mês) 5,9 4,6 4,2-8,7% % Operados >TMRGG / Operados 23,8% 18,9% 11,0% -41,8% % NC agendamento /Saídas 0,4% 16,6% 12,7% -23,6% % NC conteúdo códigos errados / Nº docs verificados 16,0% 9,0% 7,8% -13,7% %NC administrativas/ ep. movimentados 20,4% 21,8% 15,0% -31,2% % LIC > TMRG / LIC 27,4% 22,8% 19,4% -15,0% % LIC prioritária / LIC 7,2% 7,3% 6,8% -6,8% % LIC > 9 meses / LIC 20,8% 18,8% 16,4% -12,6% % LIC intransferível > TMRG /LIC > TMRG 7,6% 12,7% 15,9% 25,0% % LIC não transferida por falta de oferta > TMRG / LIC > TMRG 27,2% 23,0% 17,0% -26,1% % LIC TMRG c/ pelo menos 1 recusa de transferência > / LIC > TMRG 0,0% 12,2% 17,6% 44,3% % LIC com pelo menos 1 devolução ao HO > TMRG / LIC > TMRG 26,4% 60,7% 61,6% 1,5% % LIC a aguardar expurgo > TMRG / LIC > TMRG 12,0% 11,8% 8,8% -25,9% % Operados prioritários > TMRG / Operados prioritários 24,6% 19,9% 15,3% -22,9% Do lado da procura em cirurgia programada, no ano 2009, verifica-se um aumento das entradas, em 7,3% face ao ano anterior, acompanhado por uma diminuição da LIC, em cerca de 5,4%. O peso dos episódios em LIC que ultrapassam o TMRG 7 e os que ultrapassam os 9 meses diminuiu face ao ano anterior, contribuindo para a diminuição dos tempos de espera em LIC. Em relação aos episódios em LIC cujo tempo de espera ultrapassa o TMRG para a respectiva prioridade clínica, no ano 2009, houve um aumento em 1,5%, face ao ano 2008, do número de episódios devolvidos ao HO e que se encontram nestas circunstâncias, representando 61,6% dos episódios que ultrapassaram o TMRG. O número de casos que recusaram pelo menos uma vez a transferência e que permanecem no HO com tempo de espera superior ao limite máximo para a respectiva prioridade do tratamento cirúrgico aumentou 44,3%, face ao ano 7 TMRG: Tempo máximo de resposta garantido definido pela prioridade clínica atribuída ao episódio em função de se tratar de um tratamento cirúrgico geral, de cataratas, de obesidade ou de neoplasias malignas. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 59 de 217

60 Nº episódios operados Relatório da Actividade em Cirurgia Programada anterior. Salienta-se ainda que houve uma diminuição em 26,1% do número de casos em LIC, com tempos de espera superior ao TMRG, que não foram transferidos por falta de oferta disponível no exterior. Do lado da oferta, a média do tempo de espera diminuiu 18,6% face ao ano anterior, havendo um ligeiro aumento na produção cirúrgica, nomeadamente na componente de MRA e uma diminuição 22,9% de utentes prioritários operados fora do seu TMRG. Em termos de qualidade do tratamento dos utentes e gestão dos episódios em LIC, salientase o aumento das não conformidades incorridas pelos hospitais de foro administrativo, onde se registou um aumento face ao ano anterior de 8,8%. Por outro lado as não conformidades de agendamento em relação as saídas diminuíram 23,6%. No próximo gráfico, observa-se a evolução da actividade cirúrgica dos hospitais convencionados, em cada mês do ano Evolução mensal da actividade cirúrgica dos hospitais convencionados em Período de Férias de Verão Carnaval Páscoa Natal Meses Operados nos Convencionados Potencial (Operados nos Convencionados) Ilustração 17: País Evolução mensal da actividade cirúrgica mensal dos hospitais convencionados em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 60 de 217

61 A actividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência decrescente. Tal como no ano anterior, no período de férias de Verão, verificou-se uma quebra acentuada, no número de episódios operados, da qual não houve recuperação total no segundo semestre. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 61 de 217

62 No gráfico seguinte, observa-se a mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência ordenado por ordem crescente. Distribuição por distrito de residência Mediana do TE da LIC (meses) BEJA EVORA VILA REAL VIANA DO CASTELO PORTALEGRE PORTO LEIRIA AVEIRO CASTELO BRANCO BRAGANCA SANTAREM LISBOA FARO GUARDA COIMBRA BRAGA VISEU SETUBAL 2,2 2,3 2,4 2,6 2,6 2,8 2,8 2,9 3,2 3,3 3,4 3,4 3,4 4,0 4,2 4,2 4,9 5,2 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Ilustração 18: País Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência em 2009 Observou-se uma heterogeneidade significativa do tempo de espera em LIC em função dos diversos distritos de residência. Destacam-se os distritos da Guarda com 4 meses, Coimbra e Braga com 4,2 meses, Viseu com 4,9 meses e Setúbal com 5,2. Os distritos que apresentam melhores resultados são os de Beja, Évora e Vila Real que têm a mediana do TE da LIC abaixo dos 2,5 meses. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 62 de 217

63 O próximo gráfico apresenta por ordem crescente a percentagem de episódios em LIC que ultrapassam o TMRG, por distrito de residência. Distribuição por distrito de residência LIC > TME (%) VILA REAL EVORA PORTALEGRE 8% 9% 9% PORTO BEJA VIANA DO CASTELO LEIRIA 11% 11% 12% 13% BRAGANCA CASTELO BRANCO AVEIRO SANTAREM FARO GUARDA 16% 17% 17% 19% 19% 20% LISBOA BRAGA COIMBRA 23% 24% 25% SETUBAL 27% VISEU 30% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Ilustração 19: País Percentagem da LIC> TMRG por distrito de residência em 2009 Os distritos de Lisboa, Braga, Coimbra, Setúbal e Viseu apresentam percentagens acima dos 20%. Por sua vez os distritos que apresentam menor percentagem são Vila Real, Évora e Portalegre com 8%, 9% e 9% respectivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 63 de 217

64 O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem dos operados com TE acima do TMRG, distribuído por distrito de residência e ordenado por ordem crescente. Distribuição por distrito de residência % Op. > TME BEJA EVORA 4% 4% VIANA DO CASTELO PORTALEGRE 6% 6% LEIRIA BRAGANCA VILA REAL 7% 8% 8% PORTO 10% AVEIRO LISBOA BRAGA SANTAREM SETUBAL FARO CASTELO BRANCO COIMBRA 11% 11% 12% 12% 13% 13% 13% 14% VISEU 17% GUARDA 24% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Ilustração 20: País Percentagem dos Operados> TMRG por distrito de residência em 2009 Os distritos que apresentam mais operados com TE superior ao TMRG, são Coimbra com 14%, Viseu com 17% e Guarda com 24%. Os distritos de Beja e Évora distinguem-se por terem o menor percentagem, ambos com apenas 4%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 64 de 217

65 7.2. Cirurgia de Ambulatório A cirurgia de ambulatório representa cerca de 44,7% do total da actividade cirúrgica, a nível nacional 8, no ano 2009, o que corresponde a episódios operados pelos hospitais. A produção cirúrgica realizada em ambulatório aumentou 18,9%, em relação ao ano anterior. Ilustração 21: País Evolução da Produção Cirúrgica e Cirúrgica Padrão desde 2006 até 2009 Apesar do número de operados ter vindo a aumentar o produção cirúrgica padrão diminui relativamente ao ano de Inclui a actividade cirúrgica realizada em ambulatório pelos hospitais convencionados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 65 de 217

66 % 39% Homens Mulheres 59% 41% Homens Mulheres % Homens 40% Homens 61% Mulheres 60% Mulheres Ilustração 22: País Evolução dos Operados por Sexo desde 2006 até % 10% 84% 90% % 46% Ambulatório 61% 54% Internamento até 2009 Ilustração 23: País Evolução dos Operados em Ambulatório do Sexo Feminino desde 2006 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 66 de 217

67 %Operados Ambulatório Relatório da Actividade em Cirurgia Programada % 10% 86% 90% % 36% 58% 42% Ambulatório Internamento até 2009 Ilustração 24: País Evolução dos Operados em Ambulatório do Sexo Masculino desde % 25% 20% 15% 10% 5% 0% 2006 Média Nacional 15,5% Distritos de Residência * Ilustração 25: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em 2006 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 67 de 217

68 %Operados Ambulatório %Operados Ambulatório Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 25% 20% 15% 2007 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Média Nacional 9,9% 10% 5% 0% Distrito de Residência * Ilustração 26: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em % 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2008 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Média Nacional 37,6% Distrito de Residência * Ilustração 27: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em 2008 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 68 de 217

69 %Operados em Ambulatório %Operados Ambulatório Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2009 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Média Nacional 44,7% Distrito de Residência * Ilustração 28: País Operados em Ambulatório por Distrito de Residência em 2009 Em 2009 os distritos com mais residentes operados em ambulatório são os de Beja, Faro e Leiria com percentagem acima do 50%. 40% % 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Grupos de Ilustração 29: País Operados em Ambulatório por Grupo de em 2006 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 69 de 217

70 %Operados em Ambulatório %Operados em Ambulatório Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 2007 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição 25% 20% 15% 10% 5% 0% Grupos de Ilustração 30: País Operados em Ambulatório por Grupo de em % 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2008 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Grupo de Ilustração 31: País Operados em Ambulatório por Grupo de em 2008 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 70 de 217

71 % Operados em Ambulatório %Operados em Ambulatório Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2009 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Grupo de Ilustração 32: País Operados em Ambulatório por Grupo de em 2009 Os grupos de serviço com mais operados em ambulatório em 2009 são Oftalmologia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica / Dermatologia com percentagens acima dos 60%. 60% 50% 40% 30% 20% 10% % Alentejo Algarve Centro LVT Norte ARS Ilustração 33: País Evolução dos Operados em Ambulatório por ARS desde 2006 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 71 de 217

72 Tempo de Espera dos Operados Peso Relativo Médio por Acto Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Todas as regiões aumentaram a sua produção em ambulatório no ano de Destaca-se a região do Algarve com uma percentagem acima dos 50%. 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0, Anos Cirurgia de Internamento Cirurgia de Ambulatório O ponto superior da linha corresponde ao pencentil 90 na distribuição dos hospitais em função da MPR de Internamente e Ambulatório. O ponto inferior da linha corresponde ao pencentil 10 na distribuição dos hospitais em função da MPR de Internamente e Ambulatório. Ilustração 34: País Evolução do Peso Relativo Médio por Cirurgia desde 2006 até 2009 A média do peso relativo dos operados em internamento diminuiu em relação ao ano de Por outro lado a média do peso relativo dos operados em ambulatório aumentou em ,5 4,3 4,1 3,9 3,7 3,5 3,3 3,1 2,9 2,7 2, Anos Operados Ambulatório Operados Internamento Total Operados Ilustração 35: País Evolução do Tempo de Espera dos Operados desde 2006 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 72 de 217

73 Nº dias de Internamento por Doente Operado Relatório da Actividade em Cirurgia Programada Anos Operados Internamento Total Operados Ilustração 36: País Evolução do Nº de dias de Internamento por Doente Operado desde 2006 até 2009 Ilustração 37: País Evolução do Nº de Cirurgias de Ambulatório de Grupo A desde 2006 até 2009 O número de cirurgia do grupo A realizadas em ambulatório tem vindo a aumentar desde Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 73 de 217

74 Ilustração 38: País Evolução do Nº de Cirurgias de Ambulatório de Grupo B desde 2006 até 2009 Tal como as cirurgias do grupo A as do grupo B também aumentaram desde O quadro seguinte mostra um resumo de indicadores que caracteriza, de forma sucinta, a actividade cirúrgica realizada em ambulatório, nos últimos 3 anos. Tabela 16: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até 2009 Indicadores dos Operados em Ambulatório homóloga 2008/2009 (%) % Operados em Ambulatório / Operados 9,9% 37,6% 44,7% 18,9% Operados em Ambulatório Grupo A[1] ,9% % Operados em Ambulatório Grupo A/ Operados com indicação para Ambulatório Grupo A 100,0% 99,2% 100,0% 0,8% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 74 de 217

75 Na tabela seguinte, observam-se vários indicadores sobre a cirurgia de ambulatório em relação ao ano Tabela 17: Cirurgia de Ambulatório Indicadores dos operados em ambulatório no ano 2009 Indicadores 2009 Total Operados Mediana de TE dos Operados em meses 1,52 Média de TE dos Operados em meses 2,85 Desvio padrão do TE dos Operados em meses 3,92 Média de idade dos Operados em anos 54,59 Operados em Ambulatório Operados em Internamento Média de TE dos Operados em Ambulatório em meses 2,37 Média de TE dos Operados em Internamento em meses 3,24 % Operados em Ambulatório / Operados 44,7% Operados Grupo A Operados em Ambulatório Grupo A % Operados em Ambulatório Grupo A/ Operados Grupo A 62,9% Operados em Ambulatório MRA Operados em Ambulatório MRC Operados em Ambulatório > TMRG Operados em Ambulatório < 1 mês Operados em Ambulatório > 6 meses Operados em Ambulatório não prioritários < 7 dias Tempo médio pendente dos operados em ambulatório em dias 0,05 Dif. entre as Médias TE dos Operados em Ambulatório e em Internamento em meses -0,87 Média TE total dos Operados em Ambulatório (inclui o TE Pendente) em meses 2,42 % Pendência dos Operados em Ambulatório 2,1% % Operados em Ambulatório MRA / Operados em Ambulatório 19,5% % Operados em Ambulatório MRC / Operados em Ambulatório 80,6% % Operados em Ambulatório > TMRG / Operados em Ambulatório 7,2% % Operados em Ambulatório < 1 mês / Operados em Ambulatório 40,5% % Operados em Ambulatório > 6 meses / Operados em Ambulatório 9,2% % Operados em Ambulatório não prioritários < 7 dias / Operados em Ambulatório 11,0% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 75 de 217

76 A cirurgia em ambulatório apresenta uma média de tempo de espera dos utentes operados de 2,37 meses, sendo inferior à média nacional, tendo em conta a produção cirúrgica total, nomeadamente em relação à cirurgia realizada em regime de internamento. A maioria da cirurgia de ambulatório é realizada pelos hospitais na modalidade de MRC (ver siglas e abreviaturas), com um peso de 80,6%. No quadro seguinte, observa-se a evolução dos indicadores da cirurgia de ambulatório nos últimos 3 anos e respectiva variação entre 2009 e Tabela 18: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2007 até 2009 Indicadores homóloga 2008/2009 (%) Operados ,3% Mediana de TE dos Operados em meses 1,8 1,8 1,5-15,6% Média de TE dos Operados em meses 4,1 3,5 2,9-18,6% Desvio padrão do TE dos Operados em meses 5,9 4,6 3,9-14,8% Média de idade dos Operados em anos 52,0 53,8 54,6 1,5% Operados em Ambulatório ,0% Operados em Internamento ,5% Média de TE dos Operados em Ambulatório em meses 3,9 2,9 2,4-18,3% Média de TE dos Operados em Internamento em meses 4,2 3,8 3,2-14,7% % Operados em Ambulatório / Operados 9,9% 37,6% 44,7% 18,9% Operados Grupo A ,6% Operados em Ambulatório Grupo A ,9% % Operados em Ambulatório Grupo A/ Operados Grupo A 12,1% 52,9% 62,9% 18,8% Operados em Ambulatório MRA ,6% Operados em Ambulatório MRC ,1% Operados em Ambulatório > TMRG ,4% Operados em Ambulatório < 1 mês ,6% Operados em Ambulatório > 6 meses ,3% Operados em Ambulatório não prioritários < 7 dias ,7% Tempo médio pendente dos operados em ambulatório em dias Dif. entre as Médias TE dos Operados em Ambulatório e em Internamento em meses Média TE total dos Operados em Ambulatório (inclui o TE Pendente) em meses 1,3 1,2 0,05-95,8% -0,3-0,9-0,87-3,3% 3,9 3 2,42-19,3% % Pendência dos Operados em Ambulatório 1,1% 1,4% 2,1% 47,1% % Operados em Ambulatório MRA / Operados em Ambulatório 14,5% 18,2% 19,5% 6,9% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 76 de 217

77 Indicadores % Operados em Ambulatório MRC / Operados em Ambulatório % Operados em Ambulatório > TMRG / Operados em Ambulatório % Operados em Ambulatório < 1 mês / Operados em Ambulatório % Operados em Ambulatório > 6 meses / Operados em Ambulatório % Operados em Ambulatório não prioritários < 7 dias / Operados em Ambulatório Operados em Ambulatório c/ agendamentos cancelados Taxa de cancelamento dos agendamentos nos Operados em Ambulatório Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia entre a dt. da cirurgia-1 ano e a dt. da cirurgia Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia c/ mesmo proced. entre a dt. da cirurgia-1 ano e a dt. da cirurgia homóloga 2008/2009 (%) 85,5% 81,8% 80,6% -1,5% 27,1% 15,5% 7,2% -53,6% 40,8% 38,8% 40,5% 4,4% 25,3% 16,2% 9,2% -43,1% 16,7% 12,4% 11,0% -11,0% ,4% 64,2% 39,8% 38,3% -3,7% ,2% ,7% Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia c/ mesmo diag. entre a dt. da cirurgia-1 ano e dt. da cirurgia ,0% % Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia entre a dt. da cirurgia-1 ano e dt. da cirurgia / Operados em Ambulatório % Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia c/ mesmo proced. entre a dt. da cirurgia-1 ano e a dt. da cirurgia / Operados Ambulatório % Operados em Ambulatório c/ outra cirurgia c/ mesmo diag. entre a dt. da cirurgia-1 ano e dt. da cirurgia / Operados Ambulatório 16,4% 18,0% 20,6% 14,2% 9,0% 12,0% 14,0% 16,8% 6,9% 10,1% 12,7% 25,4% Houve um crescimento da cirurgia de ambulatório no ano 2009 de 24% em relação ao ano 2008, assim como uma diminuição dos tempos de espera dos utentes operados, em cerca de 18,3%. Em relação ao cancelamento dos agendamentos em cirurgia de ambulatório, houve uma diminuição da taxa de cancelamentos para cerca de 38,3%, correspondendo a um decréscimo de 3,7% face o ano anterior. Dos utentes operados em regime de ambulatório no ano 2009, 20,6% tiveram outra cirurgia no ano anterior, sendo que em 14% dos casos, o procedimento era o mesmo e em 12,7% o diagnóstico era o mesmo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 77 de 217

78 O gráfico seguinte ilustra a distribuição dos cancelamentos dos agendamentos em cirurgia de ambulatório por grupo de motivos nos últimos 3 anos Distribuição dos cancelamentos dos agendamentos dos utentes operados em ambulatório por motivo Data da cirurgia não coincidente com a data do agendamento Alteração do estado do utente Deficiência estrutura apoio-sala/material/humana Utente não compareceu Erro administrativo Recusa utente com motivo plausível Ilustração 39: Cirurgia de Ambulatório Distribuição dos cancelamentos do agendamento por grupos de motivos nos anos 2007, 2008 e 2009 Mais de 84% dos agendamentos realizados em cirurgia de ambulatório são cancelados devido à data da cirurgia não coincidir com a data do agendamento. Em seguida surgem os motivos de alteração do estado do utente e deficiência da estrutura de apoio à cirurgia (sala, humana ou material) no ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 78 de 217

79 A tabela seguinte mostra de forma detalhada a distribuição dos cancelamentos de agendamento em cirurgia de ambulatório, por grupo de motivos, nos últimos 3 anos e a variação de 2009 face ao ano Tabela 19: Cirurgia de Ambulatório Evolução dos cancelamentos do agendamento por grupos de motivos desde 2007 até 2009 Motivos de cancelamento do agendamento homóloga 2008/2009 (%) Data da cirurgia não coincidente com a data do agendamento ,4% Outros ,0% Alteração do estado do utente ,6% Deficiência estrutura apoio-sala/material/humana ,8% Utente não compareceu ,1% Erro administrativo ,0% Recusa utente com motivo plausível ,6% Utente incontactável ,4% Reagendamento por necessidades clínicas urgentes ,5% Referenciação inter-hospitalar ,9% Já intervencionado de forma programada no hospital ,0% Cancelamento de agendamento de suplentes ,3% Desistência ,1% Recusa do utente sem motivo plausível ,7% Já intervencionado na urgência do HO ,0% Óbito ,0% Total ,4% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 79 de 217

80 Nº episódios em LIC Mediana de TE da LIC em dias Relatório da Actividade em Cirurgia Programada 7.3. Regiões Na distribuição da LIC, as regiões que apresentam maior peso de utentes a aguardar por cirurgia são a região Norte com 37,4% dos episódios ( episódios), seguindo-se a região de LVT, com 31,7% ( episódios). A região do Centro reúne 23,9% ( episódios) da LIC nacional, o Algarve 4,1% (6.748 episódios) e o Alentejo 2,9% (4.778 episódios). Em relação ao ano anterior, as regiões mantiveram as suas posições relativamente à LIC nacional. No gráfico seguinte observa-se a evolução da LIC e respectivo tempo de espera nos últimos 3 anos, nas diferentes regiões Evolução da LIC e TE da LIC por Região LIC Mediana TE da LIC Alentejo Algarve Centro LVT Norte Ilustração 40: Regiões Evolução da LIC e o TE da LIC desde 2007 até 2009 Em termos gerais, o número de utentes em LIC e respectivo tempo de espera diminuíram em todas as regiões, excepto na região Centro. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 80 de 217

81 Nº episódios operados Média de TE dos Operados em dias Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte apresenta a evolução da actividade cirúrgica nas diferentes regiões nos últimos 3 anos, tendo em conta o respectivo tempo de espera. Evolução dos Operados e TE dos Operados por Região Operados Média do TE dos Operados Alentejo Algarve Centro LVT Norte 2009 Ilustração 41: Regiões Evolução da actividade cirúrgica e TE dos Operados desde 2007 até A produção cirúrgica aumentou em todas as regiões, desde 2007 até 2009, sendo esse crescimento, em termos relativos, mais significativo nas regiões do Algarve e do Alentejo, situado acima dos 14%. Em 2009, em média, os tempos de espera dos utentes operados diminuíram significativamente em relação ao ano 2008, em todas as regiões, nomeadamente nas regiões do Alentejo, Algarve e Centro, que ultrapassaram os 20% de redução. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 81 de 217

82 A tabela seguinte apresenta um resumo de indicadores sobre a procura e oferta em cirurgia programada, em relação ao total de patologias por região. Tabela 20: Regiões Indicadores da LIC, Entradas e Saídas por região no ano 2009 Região LIC Entradas homóloga Entradas (%) Operados homóloga Operados (%) % Operados Ambulatório / Operados % Operados MRA / Operados % Operados MRC / Operados Expurgo Alentejo ,2% ,5% 48,7% 27,7% 72,3% Algarve ,0% ,3% 54,8% 26,4% 73,6% Centro ,6% ,0% 44,4% 20,1% 79,9% LVT ,5% ,1% 41,5% 15,2% 84,8% Norte ,2% ,8% 46,2% 19,2% 80,8% País ,3% ,3% 44,7% 18,7% 81,3% Do lado da procura, as regiões que registaram maior número de entradas em 2009 e que tinham a 31 De Dezembro de 2009 mais utentes a aguardar por cirurgia são a região Norte e a região de LVT. Todas as regiões registaram um aumento nas entradas em LIC, face ao ano anterior. Do lado da oferta, as regiões Norte e LVT destacam-se das restantes com uma actividade cirúrgica superior a episódios, no ano Por outro lado, as regiões do Alentejo e do Algarve foram as que cresceram mais em termos percentuais, em relação ao ano anterior, em 19,5% e 14,3% respectivamente. Mais de metade dos episódios operados são realizados em regime de internamento e na modalidade MRC (ver siglas e abreviaturas). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 82 de 217

83 Na tabela seguinte observa-se a distribuição da actividade cirúrgica realizada em 2009, por região e tendo em conta a região de residência dos utentes operados. Tabela 21: Regiões Relação entre os episódios operados em cada região e os operados tendo em conta a origem da região de residência dos utentes no ano 2009 Região onde foram operados Alentejo Algarve Centro LVT Norte Região de residência 9 Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas Operados Operados fora da região de residência % Operados fora da região de residência 22,1% 10,3% 33,5% 3,5% 0,7% Tabela 22: Regiões Indicadores sobre os episódios operados em relação à população residente no país no ano 2009 Indicadores Alentejo Algarve Centro LVT Norte País População Residente Operados na região de: Operados residentes na região de: Operados na região: ( por 1000 Habitantes (Pop. Residente) ) Operados residentes na região de: (por 1000 Habitantes (Pop. Residente)) A distribuição da população residente distribuída pelas diferentes regiões apresenta uma diferença significativa relativamente aos dados apresentados no relatório de 2008, pois a distribuição da população pelas diferentes regiões tinha sido mal elaborada. Por consequência alguns valores desta tabela foram influenciados com esta alteração. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 83 de 217

84 A figura seguinte ilustra a evolução do crescimento da LIC, nos últimos 3 anos, em cada região 10, ordenadas de forma crescente em relação ao ano Evolução da Taxa de Crescimento da LIC (Entradas-Saídas)/Entradas LVT -10,0% -5,4% -5,1% Algarve -4,3% -3,4% 2,2% Alentejo -3,5% -2,1% -0,9% Norte -12,0% -4,0% -0,8% Centro -10,1% 0,1% 5,2% -14,0% -12,0% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% Ilustração 42: Regiões Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2007 até 2009 Ao longo dos últimos 3 anos a relação entre as entradas e saídas da LIC tem traduzido um crescimento negativo da LIC. Em 2009, destaca-se a região LVT com uma taxa de crescimento negativo de 5,1%, seguindo-se da região do Algarve com 3,4%. A região Centro é a única região que apresenta um acréscimo de 0,1%. 10 Os valores do indicador taxa de crescimento da LIC em 2007 das regiões são diferentes do mesmo indicador no relatório sobre o total de patologias do ano 2007, devido à transição de hospitais entre regiões. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 84 de 217

85 No gráfico seguinte, observa-se a evolução da mediana 11 de tempo de espera dos utentes que aguardavam por cirurgia, a 31 de Dezembro, nos últimos 3 anos. Evolução da Mediana de TE da LIC LVT Centro Algarve Norte Alentejo 2,0 1,9 2,7 3,8 3,6 3,7 3,4 3,3 3,3 3,1 4,1 4,9 4,6 4,9 4,6 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Mediana de tempo de espera em meses Ilustração 43: Regiões Evolução da Mediana de TE da LIC desde 2007 até 2009 A variação dos tempos de espera entre 2009 e 2007 é negativa em todas as regiões excepto no Centro que teve um aumento de 2,8%. Entre 2009 e 2008, a região LVT foi a que apresentou uma maior diminuição na mediana do TE em LIC, correspondente a um decréscimo de 17,4%, seguindo-se a região Norte com 6,1%, o Alentejo com 5% e Algarve com 2,9%. 11 Os valores da mediana de tempo de espera da LIC do ano 2007 poderão ser diferentes do relatório sobre o total de patologias relativo ao ano 2007, devido à exclusão dos utentes pré-inscritos para o cálculo dos mesmos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 85 de 217

86 A tabela seguinte apresenta a produção cirúrgica realizada no ano 2009, em cada região e no país, por habitantes residentes, estando agrupada por grupo nosológico 12. Tabela 23: Grupo Nosológico Indicadores sobre os episódios operados não oncológicos por habitantes em relação à população residente no país no ano 2009 Grupo Nosológico Alentejo Algarve Centro LVT Norte País Doença do Olhos e anexos 1.311, , ,9 760,3 855,3 992,3 Ossos, tecidos moles e articulações 688,7 712,2 959,2 631,1 474,2 607,8 Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 179,1 331,8 507,8 323,4 407,5 362,5 258,7 279,5 513,0 350,7 334,0 348,6 Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido 157,8 366,0 413,5 234,3 275,8 269,9 Doença do útero e anexos 238,6 184,8 337,7 259,0 186,8 230,8 Hérnias Inguino-femurais 154,9 182,1 278,4 147,1 158,9 168,3 Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho 115,7 115,6 292,0 118,3 151,2 153,4 Varizes dos membros inferiores 77,6 129,5 236,4 120,7 140,4 139,8 Doença da Vesícula Biliar 137,7 139,0 191,6 122,9 122,5 130,0 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 101,7 67,0 164,4 147,5 123,4 129,5 Outras doenças da cabeça e pescoço 56,0 58,8 146,0 118,2 132,1 117,0 Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 90,2 81,1 170,4 110,1 119,1 116,2 Doença benigna da mama 57,5 54,6 105,7 86,3 75,8 79,2 Doença do Coração 135,6 21,2 96,0 69,1 54,4 66,5 Coluna Vertebral 44,1 51,2 86,1 65,4 59,8 62,3 Doença da Tiróide 33,5 21,9 66,6 34,6 46,3 41,9 Doença benigna da próstata 53,2 39,1 44,0 41,8 21,5 33,5 Doença do Sistema nervoso central 29,0 32,6 43,2 30,4 22,0 28,2 Doença do Cólon (intestino grosso) 11,0 18,4 24,5 18,1 13,2 16,3 Obesidade 11,4 16,5 10,7 10,7 6,8 9,1 Outras doenças da região torácica 5,3 4,9 15,2 7,9 6,2 7,9 12 Os grupos nosológicos agrupam os episódios de acordo com a patologia e os procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não especializados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 86 de 217

87 Tabela 24: Grupo Nosológico Indicadores sobre os episódios operados oncológicos por habitantes em relação à população residente no país no ano 2009 Grupo Nosológico Alentejo Algarve Centro LVT Norte País NM da pele 22,3 123,7 106,1 86,8 56,8 73,9 Cancro da mama 38,0 57,9 62,0 53,8 42,6 48,1 Cancro do Cólon e recto 46,1 43,0 65,3 52,1 40,7 47,2 Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM 39,8 48,8 52,3 49,1 41,5 44,2 Cancro da cabeça e pescoço 16,0 31,4 53,5 45,6 41,8 41,5 Carcinoma do útero (corpo e cervix) 15,2 13,7 31,6 30,6 18,2 23,6 Esófago ou estômago por NM 15,0 13,0 21,3 15,1 18,1 16,4 Outros cancros da região torácica 6,7 12,6 19,2 21,3 11,5 15,5 Cancro da próstata 14,2 7,7 19,0 15,8 13,4 14,4 Outros na Região pélvica ou Genitais masculinos ou Órgãos genitais femininos ou Região abdominal por NM NM não enquadráveis em outros agrupamentos Fígado ou pâncreas ou vesícula biliar ou vias biliares por NM 6,9 10,2 23,3 13,2 10,4 12,9 3,0 5,8 7,5 7,8 11,1 8,2 6,9 7,0 10,5 9,5 7,3 8,2 A região que operou mais utentes em relação à sua população residente por habitantes foi a região Centro com mais de operados. Destacam-se os grupos nosológicos de Procedimentos em Doença do Olhos e anexos e em Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações por apresentarem mais de 600 episódios operados por habitantes, residentes no país. No caso dos procedimentos em Doença do Olhos e anexos, destaca-se a região do Centro por operar mais de utentes por cada habitantes residentes. Nos procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações é também a região Centro que opera mais utentes, cerca de 959, por habitantes. Os grupos nosológicos que apresentam uma casuística operatória menor do que 10 utentes por habitantes, no país, foram os Procedimentos em Obesidade, Procedimentos em Outras doenças da região torácica, Procedimentos no Fígado ou pâncreas ou vesícula biliar ou vias biliares por NM e Procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 87 de 217

88 Na tabela e gráfico seguintes, observa-se o expurgo efectuado pelos hospitais públicos no ano 2009, distribuído em cada região por grupo de motivos, representando 17% do total de saídas da LIC. Tabela 25: Regiões Indicadores sobre o Expurgo por grupos de motivos no ano 2009 Motivos de expurgo dos episódios Alentejo Algarve Centro LVT Norte Desistência Erros administrativos Já operado fora do SIGIC Perda de indicação cirúrgica NT/VC expirado Óbito Total O expurgo por motivo de desistência e erros administrativos são os mais comuns. O motivo que apresenta menor valor é o óbito. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 88 de 217

89 45000 Distribuição do expurgo dos hospitais em cada região por motivo em Óbito VC/NT expirado Perda de indicação cirúrgica Já operado fora do SIGIC Erros administrativos Desistência Alentejo Algarve Centro LVT Norte Ilustração 44: Regiões Distribuição do Expurgo por grupos de motivos no ano 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 89 de 217

90 As tabelas seguintes apresentam indicadores dos hospitais sociais e privados que assinaram convenção, por região convencionada, relativamente à sua actividade no ano Hospital Convencionado Convenções com a região do Alentejo Operados Nº VC emitidos Mediana TE dos Operados em dias % Devoluções / Cativações % Não conformidades / operados ASMECI ,15-100,0% ASMECL ,81 33,3% 100,0% British Hospital ,82-0,0% Capio Sanidad ,2 50,0% 275,0% H. Cruz Vermelha Portuguesa ,65 45,5% 171,4% H. Inf. S. João de Deus ,62 4,5% 8,2% H. Miser. de Évora ,39 5,6% 1,2% Hospital S. Louis ,32 10,5% 0,0% HOSPOR - H. de Santiago ,61-150,0% HPP - H. São Gonçalo de Lagos ,0% - SANFIL ,57 40,0% 62,5% Tabela 26: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Alentejo em 2009 Hospital Convencionado Convenções com a região do Algarve Operados Nº VC emitidos Mediana TE dos Operados em dias % Devoluções / Cativações % Não conformidades / operados ASMECL ,97-125,0% GHPALG - H. Part. do Algarve ,19 11,6% 5,9% GHPALG - H. São Camilo ,59 21,0% 6,8% H. Cruz Vermelha Portuguesa ,08 15,4% 103,8% H. Inf. S. João de Deus ,26 17,2% 0,0% H. Miser. de Vila do Conde ,02 16,7% 0,0% H. Sant'Ana ,15 60,0% 28,6% Hospital S. Louis ,76 25,4% 6,4% HPP - H. São Gonçalo de Lagos ,92 10,8% 8,0% HPP - H. Sta Maria de Faro ,08 9,1% 4,6% Sª Cª M. de Leiria SANFIL ,96 8,8% 30,8% Tabela 27: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Algarve em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 90 de 217

91 Hospital Convencionado Convenções com a região do Centro Operados Nº VC emitidos Mediana TE dos Operados em dias % Devoluções / Cativações % Não conformidades / operados British Hospital ,55-100,0% Capio Sanidad Casa de Repouso de Coimbra ,85 10,5% 24,9% CH. de São Francisco ,03 13,7% 10,3% Cl. Central de Oiã ,05 6,8% 9,9% Clínica Particular de Barcelos ,74-0,0% CLINIGRANDE ,18 8,8% 9,2% CLIRIA - Aveiro ,16 9,0% 4,4% Fund. Aurélio Amaro Diniz ,6 9,3% 4,8% Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar ,97 7,3% 20,9% H. Confr. Nª Sª Nazaré ,56 1,4% 96,2% H. Inf. S. João de Deus ,29 12,5% 0,0% H. Miser. de Mealhada ,4 10,4% 2,6% H. Miser. de Vila do Conde ,79 50,0% 0,0% Hospital de Valpaços ,36 50,0% 0,0% Hospital S. Louis ,93 8,3% 25,0% HPP Norte - H. Boavista INTERCIR ,49 9,2% 57,6% Sª Cª M. de Leiria ,83 9,2% 61,2% Sª Cª M. R. d'ave - H. Narciso Ferreira ,85 50,0% 0,0% SANFIL ,16 7,9% 31,9% SOERAD -Torres Vedras ,89 40,0% 0,0% Ven. O. Terc. de S. Francisco ,13 39,5% 22,2% Tabela 28: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Centro em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 91 de 217

92 Hospital Convencionado Operados Convenções com a região de LVT Nº VC emitidos Mediana TE dos Operados em dias % Devoluções / Cativações % Não conformidades / operados AMETIC ,81-950,0% ASMECI ,05 19,7% 37,2% ASMECL ,22 17,7% 76,4% British Hospital ,64 15,9% 36,0% Capio Sanidad ,58 128,6% 170,6% CH. de São Francisco ,37-0,0% Clínica Europa ,42 24,4% 165,2% CLINIGRANDE ,96 7,6% 5,7% H. Confr. Nª Sª Nazaré ,76 33,3% 60,0% H. Inf. S. João de Deus ,25 13,9% 4,7% H. Miser. de Évora ,88 14,3% 12,5% H. Miser. de Mealhada ,44 40,4% 12,5% H. Miser. de Vila do Conde ,97 16,7% 0,0% H. O. Terc. S. Franc. da Cidade ,16 11,3% 32,8% Hospital S. Louis ,35 17,9% 6,8% HOSPOR - H. de Santiago ,78 15,7% 74,5% HPP Norte - H. Boavista Sª Cª M. de Leiria ,12 17,1% 63,2% Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista ,59 18,6% 12,2% SANFIL ,02 28,4% 32,6% SOERAD -Torres Vedras ,06 19,4% 8,6% SURGIMED ,83 24,7% 15,1% Ven. O. Terc. S. Franc. Jesus - H. de Jesus ,66 15,3% 22,9% Tabela 29: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região de LVT em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 92 de 217

93 Hospital Convencionado Convenções com a região do Norte Operados Nº VC emitidos Mediana TE dos Operados em dias % Devoluções / Cativações % Não conformidades / operados C. O. Terc. Santíssima Trindade ,47 15,3% 106,6% Casa de Saúde da Boavista ,11 12,6% 37,9% Casa de Saúde de Guimarães ,89 9,1% 1,7% Cl. Central de Oiã 1 0 7,56-300,0% Clínica Particular de Barcelos ,92 6,1% 11,7% CUF - Porto 1 0 9,85-0,0% H. Miser. de Fão ,88 11,7% 35,5% H. Miser. de Lousada ,06 5,3% 27,7% H. Miser. de Mealhada ,23 7,1% 4,4% H. Miser. de Vila do Conde ,48 6,3% 1,2% H. Miser. de Vila Verde ,63 11,1% 127,6% H. Part. de Viana do Castelo ,22 16,8% 0,0% Hospital da Arrábida-Gaia ,81 11,6% 4,7% Hospital da Trofa ,28 17,1% 22,1% Hospital de Valpaços ,36 13,1% 58,2% HOSPOR - Clipóvoa ,32 15,4% 97,9% HPP Norte - H. Boavista ,39 8,7% 109,1% PPFMNS - H. Santa Maria ,73 20,1% 18,1% Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro ,62-240,0% Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro ,98 14,3% 603,2% Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes ,19 12,7% 141,2% Sª Cª M. R. d'ave - H. Narciso Ferreira ,19 10,2% 0,4% SANFIL ,21 11,8% 24,4% Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa ,85 7,7% 92,3% Ven. Irm. N. S. Terço e Cariedade - H. Terço ,26 3,8% 6,1% Ven. O. Terc. de S. Francisco ,19 13,6% 4,4% Tabela 30: Regiões Indicadores sobre os Operados, Mediana de TE dos Operados, % Devoluções e % Não Conformidades em cada hospital por convenção celebrada com a Região do Norte em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 93 de 217

94 Tal como se observa na próxima tabela, é na região do Algarve, com 12,5%, que se encontra uma maior oferta de tratamentos cirúrgicos por parte dos hospitais convencionados, no ano 2009, em relação à actividade cirúrgica total, seguindo-se a região do Centro com 5,5%. Tabela 31: Regiões Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados em 2009 Convenções por região Operados Convencionados % Operados Convencionados em relação ao total da Região % Devoluções / Cativações % Não Conformidades / Saídas homóloga Operados Convencionados (%) Alentejo 291 1,5% 9,0% 36,9% -46,5% Algarve ,5% 11,9% 33,8% -12,4% Centro ,5% 9,1% 48,8% -22,7% LVT ,4% 18,1% 70,8% -24,2% Norte ,4% 11,6% 45,8% -3,3% País ,0% 12,9% 54,2% -18,9% Em termos absolutos, a região com maior actividade cirúrgica dos hospitais convencionados é o Norte com 38,9% do total de operados pelos convencionados no país, seguindo-se LVT, com 28,4%. A produção cirúrgica realizada pelos convencionados diminuiu 18,9%, tendo para tal contribuído de forma significativa a região Alentejo, com uma diminuição de 46,5% face ao ano anterior. As devoluções de episódios por parte dos hospitais convencionados correspondem de 9% a 18,1% das cativações efectuadas nas regiões. Tendo em conta as não conformidades incorridas pelos hospitais convencionados no ano 2009, destaca-se a região de LVT cujas não conformidades representam 70,8% do total de saídas da LIC, seguindo-se a região do Centro com48,8%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 94 de 217

95 Mediana do TE da LIC em meses Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte apresenta a dispersão dos serviços dos hospitais públicos por região, tendo em conta a respectiva mediana de tempo de espera da LIC. HUC-ORTJOEL 40,00 HST-UROPCI UHSM-OUTROS ULSM-CIRMF HF-UTCO UHEM-CIRG 1 20,00 0,00 HESE-CBARC HESE-CBARB UHSFX-ORL UHEM-ORT UHDE-GIN HDE HUC-CIR OBES UHSJCD-ORTHSJ3 HST-OUTROS UHDE-CPED HDE HUC-CIRV UHG-EST HUC-NCIRTCE UHG-NCIR ULSM-CIRV UHMJD-UROGIN IPOCROP-CPR HSMB-CIRV UHMJD-GIN UHMJD-OBST UHMJD-UPC UHSA-GIN HSS-CPR UHSA-CIR 1 HSMB-NCIR UHB-OFT Alentejo Algarve Centro LVT Norte ARS Ilustração 45: Regiões Dispersão dos s dos Hospitais em relação ao TE da LIC por Região em 2009 Os serviços que figuram no gráfico como outliers estão identificados em cada região com a sigla do hospital/unidade hospitalar e a sigla do respectivo serviço (ver glossário). Nos quadros seguintes são apresentados indicadores sobre a LIC e actividade cirúrgica dos serviços identificados como outliers por região. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 95 de 217

96 Tabela 32: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Alentejo na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região HESE HESE-CBARB , ,06 0,15% HESE HESE-CBARC ,6 2 9,18 0,01% Tabela 33: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Algarve na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região HF HF-UTCO ,23 0 0,00% Tabela 34: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Centro na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região CHC UHG-EST , ,41 0,07% CHC UHG-NCIR , ,31 0,28% HST HST-OUTROS ,6 0,00% HST HST-UROPCI ,97 0,00% HUC HUC-CIR OBES , ,16 0,05% HUC HUC-CIRV , ,74 0,50% HUC HUC-NCIRTCE , ,2 0,06% 13 À data de 14/06/2010, um dos episódios está pendente/suspenso, 2 agendados e 16 inscritos. 14 À data de 14/06/2010, está um episódio agendado e 19 inscritos. 15 À data de 14/06/2010, tem apenas um episódio inscrito. 16 À data de 14/06/2010, tem 2 episódios inscritos e 2 pendente/suspenso. 17 À data de 14/06/2010, tem um episódio agendado, um devolvido ao HO, 3 episódios com NT/VC emitidos, 19 inscritos e 36 pendente/suspenso. 18 À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 19 À data de 14/06/2010, o serviço está inactivo. 20 À data de 14/06/2010, estão 312 episódios inscritos, ainda não foi criada a Unidade Funcional do PTCO. 21 À data de 14/06/2010, estão 1001 episódios inscritos. 22 À data de 14/06/2010, estão 4 episódios inscritos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 96 de 217

97 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região HUC HUC-ORTJOEL , ,07 0,01% Tabela 35: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região de LVT na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região CHLN UHSM- OUTROS , ,1 0,03% CHLO UHEM-CIRG , ,68 0,00% CHLO UHEM-ORT , ,65 0,03% CHLO UHSFX-ORL ,4 0,00% UHSJCD UHDE-CPED HDE ,3 2 16,33 0,00% UHSJCD UHDE-GIN HDE ,5 0,00% UHSJCD UHSJCD- ORTHSJ , ,3 0,05% meses. 23 À data de 14/06/2010, 1 episódio foi devolvido ao HO por não terem condições para o operar, o TE deste episódio é de 52,3 24 À data de 14/06/2010, não tem episódios em LIC. 25 À data de 14/06/2010, tem um episódio pendente/suspenso e um com NT/VC emitido. 26 À data de 14/06/2010, tem 269 episódios inscritos, 17 pendente/suspenso, 7 com NT/VC emitidos, 4 agendados. 27 À data de 14/06/2010, este serviço encontra-se inactivo. Não existem episódios inscritos. 28 À data de 14/06/2010, tem 82 episódios têm NT/VC emitidos, 4 estão transferidos para a UCGIC, 19 pendente/suspenso, 136 agendados e 209 inscritos. 29 À data de 14/06/2010, tem 4 episódios têm NT/VC emitido, 5 pendente/suspenso,97 inscritos e 46 agendados. 30 À data de 14/06/2010, 20 episódios estão inscritos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 97 de 217

98 Tabela 36: s Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Norte na sua dispersão em relação ao seu TE da LIC em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região CHEDV HSS-CPR ,5 91 7,47 0,05% CHN UHB-OFT , ,19 0,13% CHP UHMJD-GIN ,3 15 3,98 0,01% CHP UHMJD-OBST ,3 0,00% CHP UHMJD-UPC , ,96 0,01% CHP UHMJD- UROGIN ,8 28 4,88 0,02% CHP UHSA-CIR , ,96 0,31% CHP UHSA-GIN , ,92 0,08% HSMB HSMB-CIRV , ,56 0,03% HSMB HSMB-NCIR , ,93 0,18% IPOCROP IPOCROP-CPR , ,37 0,52% ULSM ULSM-CIRMF ,67 1 2,67 0,00% ULSM ULSM-CIRV ,6 0,00% 31 À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 32 À data de 14/06/2010, estão 79 episódios inscritos e 1 pendente/suspenso. 33 À data de 14/06/2010, estão 2 episódios inscritos. 34 À data de 14/06/2010, estão 3 episódios inscritos. 35 À data de 14/06/2010, tem um episódio devolvido ao HO. 36 À data de 14/06/2010, tem um episódio devolvido ao HO. 37 À data de 14/06/2010, 33 episódios têm NT/VC emitidos, 7 estão transferidos para a UCGIC, 1 está pendente/suspenso, 2 devolvidos ao HO, 8 agendados e 493 inscritos. 38 À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 39 À data de 14/06/2010, tem 23 episódios com NT/VC emitidos, 52 pendente/suspenso, 24 agendados e 58 inscritos. 40 À data de 14/06/2010, 11 episódios estão agendados, 1 está devolvido HO, 1 transferido para a UCGIC, 123 com NT/VC emitido, 119 pendente/suspenso e 220 inscritos. 41 À data de 14/06/2010, 9 episódios estão agendados, 21 devolvidos ao HO, 237 inscritos, 23 pendente/suspenso, 2 transferidos para a UCGIC e 20 com NT/VC emitido. 42 À data de 14/06/2010, 13 episódios estão inscritos. 43 À data de 14/06/2010, 31 episódios estão inscritos, 5 pendente/suspenso e 2 com NT/VC emitido. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 98 de 217

99 Média do TE dos operados em meses Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte apresenta a dispersão dos serviços dos hospitais públicos por região, tendo em conta a respectiva média de tempo de espera dos episódios com cirurgia registada. 40,00 UHDE-ORL HDE UHEM-CIRG 1 HUC-CIR OBES UHP-CIRTOR UHDE-ORT HDE 20,00 HESE-CBARB HESE-CBARC HLA-ORL UHSJCD-UROHDEST UHSFX-CPR HST-CIRPCI2 UHDE-CPED HDE HUC-ORTJOEL UHEM-ORT ULSM-URO HUC-ORTMAO HSA-ORL COA-OFT UHSJCD-ORTHSJ3 ULSM-UROHBP UHMBB-UROGIN CHBM-ORL CHBM-CIR-LAP HNSR-ORL CHBM-CIRG HNSR-CIR LAP 0,00 Alentejo Algarve Centro LVT Norte ARS Ilustração 46: Regiões Dispersão dos s dos Hospitais em relação ao TE dos Operados por Região em 2009 Os serviços que figuram no gráfico como outliers estão identificados em cada região com a sigla do hospital/unidade hospitalar e a sigla do respectivo serviço (ver glossário). O quadro seguinte apresenta os indicadores sobre a LIC e actividade cirúrgica dos serviços identificados como outliers por região. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 99 de 217

100 Tabela 37: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Alentejo na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região HESE HESE-CBARB , ,06 0,15% HESE HESE-CBARC ,60 2 9,18 0,01% HLA HLA-ORL , ,22 0,92% Tabela 38: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região do Centro na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região UHMBB- CHC UROGIN ,00 0,17% CHC UHP-CIRTOR ,50 0,00% HSA HSA-ORL , ,32 0,31% HST HST-CIRPCI , ,07 0,04% HUC HUC-CIR OBES , ,16 0,05% HUC HUC-ORTJOEL , ,07 0,01% HUC HUC-ORTMAO ,38 0,01% 44 À data de 14/06/2010, um dos episódios está pendente/suspenso, 2 agendados e 16 inscritos. 45 À data de 14/06/2010, está um episódio agendado e 19 inscritos. inscritos. 46 À data de 14/06/2010, 13 episódios estão agendados, 1 está com NT/VC emitido, 14 estão pendente/suspenso e À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 48 À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 49 À data de 14/06/2010, 3 agendados, 4 devolvidos HO, 52 pendente/suspenso, 4 transferidos para a UCGIC, 48 com NT/VC emitidos e 166 inscritos. 50 À data de 14/06/2010, tem 3 episódios com NT/VC emitido, 5 agendados, 1 pendente/suspenso, 92 inscritos. 51 À data de 14/06/2010, estão 312 episódios inscritos. meses. 52 À data de 14/06/2010, 1 episódio foi devolvido ao HO por não terem condições para o operar, o TE deste episódio é de 52,3 53 À data de 14/06/2010, não tem episódios em LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 100 de 217

101 Tabela 39: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região LVT na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região CHBM CHBM-CIRG , ,12 0,11% CHBM CHBM-CIR-LAP ,37 0,02% CHBM CHBM-ORL , ,11 0,02% CHBM HNSR-CIR LAP , ,58 0,08% CHBM HNSR-ORL , ,29 0,12% CHLO UHEM-CIRG , ,68 0,00% CHLO UHEM-ORT , ,65 0,03% CHLO UHSFX-CPR ,37 0,01% COA COA-OFT , ,93 0,81% UHSJCD UHDE-CPED HDE ,3 2 16,33 0,00% UHSJCD UHDE-ORL HDE 3 39,6 0,00% UHSJCD UHDE-ORT HDE ,77 0,00% UHSJCD UHSJCD- ORTHSJ , ,3 0,05% UHSJCD UHSJCD- UROHDEST ,28 0,01% 54 À data de 14/06/2010, 73 episódios estão com NT/VC emitido, 6 estão transferidos para a UCGIC, 12 devolvidos HO e 34 agendados. 55 À data de 14/06/2010, 5 episódios estão agendados, 16 episódios com NT/VC emitido, 2 transferidos para a UCGIC, 3 pendente/suspenso e 103 inscritos. 56 À data de 14/06/2010, tem 29 com NT/VC emitido, 1 transferido para a UCGIC, 1 agendado, 1 devolvido ao HO e 271 inscritos. 57 À data de 14/06/2010, 2 episódios devolvidos HO. 58 À data de 14/06/2010, 1 episódio devolvido HO. 59 À data de 14/06/2010, 1 pendente/suspenso e 1 NT/VC emitido. 60 À data de 14/06/2010, 269 inscritos, 17 pendente/suspenso, 7 com NT/VC emitidos e 4 agendados. 61 À data de 14/06/2010, não existem episódios em LIC. 62 À data de 14/06/2010, 81 com NT/VC emitidos, 27 pendente/suspenso, 223 inscritos e 71 agendados. 63 À data de 14/06/2010, 1 com NT/VC emitido, 1 com VC recusado e 1 pendente/suspenso. 64 À data de 14/06/2010, não tem episódios em LIC. 65 À data de 14/06/2010, 20 episódios estão inscritos. 66 À data de 14/06/2010, o serviço está inactivo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 101 de 217

102 Tabela 40: Regiões Indicadores da LIC e Operados sobre os s outliers da região Norte na sua dispersão em relação ao seu TE dos Operados em 2009 Sigla CH Sigla Hospital- LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados Média TE dos Operados (meses) % Operados em relação à região ULSM ULSM-URO ,07 0,00% ULSM ULSM-UROHBP , ,94 0,06% 67 À data de 14/06/2010, não tem episódios em LIC. 68 À data de 14/06/2010, 4 episódios agendados, 1 devolvido HO, 1 pendente/suspenso, 2 com NT/VC emitido e 38 inscritos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 102 de 217

103 7.4. Grupos Nosológicos Os grupos nosológicos agrupam os episódios de acordo com a patologia e os procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não especializados. O gráfico seguinte ilustra a distribuição da LIC por grupos nosológicos não oncológicos no ano 2009, por ordem decrescente. Distribuição da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico em 2009 LIC<TME LIC>=TME Ossos, tecidos moles e articulações Doença do Olhos e anexos Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Varizes dos membros inferiores Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Hérnias Inguino-femurais Doença da Vesícula Biliar Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença do útero e anexos Coluna Vertebral Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença benigna da mama Outras doenças da cabeça e pescoço Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Doença da Tiróide Doença benigna da próstata Obesidade Doença do Coração Doença do Cólon (intestino grosso) Doença do Sistema nervoso central Outras doenças da região torácica Nº episódios em LIC em 2009 Ilustração 47: Grupos Nosológicos Evolução da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 103 de 217

104 Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações com 20,4% do total da LIC, os procedimentos em doenças dos olhos e anexos com 13,3% e os procedimentos em Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido com 10,6%. O gráfico seguinte ilustra a distribuição da LIC por grupos nosológicos oncológicos no ano 2009, por ordem decrescente. Distribuição da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em 2009 LIC<TME LIC>=TME Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM Cancro da cabeça e pescoço Cancro da próstata Outros na Região pélvica ou Genitais masculinos ou Órgãos genitais Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Nº episódios em LIC 2009 Ilustração 48: Grupos Nosológicos Evolução da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em O grupo nosológico oncológico mais frequente em LIC são os procedimentos em rim ou ureteres ou bexiga ou uretra por NM com 23,7% do total da LIC NM. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 104 de 217

105 No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana de tempo de espera da LIC nos últimos 3 anos por grupos nosológicos não oncológicos, encontrando-se por ordem decrescente, em relação ao ano Evolução da Mediana de TE da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico em Obesidade Coluna Vertebral Doença benigna da mama Doença do Sistema nervoso central Doença benigna da próstata Varizes dos membros inferiores Ossos, tecidos moles e articulações Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Doença da Tiróide Doença da Vesícula Biliar Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Hérnias Inguino-femurais Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade loc. e lesões benignas da pele Outras doenças da região torácica Doença do Cólon (intestino grosso) Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Outras doenças da cabeça e pescoço Doença do útero e anexos Doença do Olhos e anexos Doença do Coração 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Mediana de TE da LIC em meses Ilustração 49: Grupos Nosológicos Evolução da Mediana de TE da LIC Não Oncológica por Grupo Nosológico em desde 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 105 de 217

106 Em relação ao tempo de espera dos utentes que aguardam pela sua cirurgia, verificou-se uma diminuição em todos os grupos nosológicos não oncológicos, à excepção dos grupos de procedimentos em Doença da Tiróide e Hérnias Inguino-femurais que aumentaram o seu tempo. No ano 2009, os procedimentos em obesidade destacam-se dos restantes grupos com 9,9 meses de tempo de espera mediano para cirurgia, seguindo os procedimentos em coluna vertebral, doença benigna da mama e doença do sistema nervoso central, com 6,4 meses, 5,5 meses e 5,4 meses, respectivamente. Os restantes grupos têm uma mediana de tempo de espera em LIC inferior a 5 meses. Em relação ao ano de 2008, à excepção da doença da tiróide e Hérnias Inguino-femurais, os grupos nosológicos apresentaram uma diminuição do tempo de espera mediano da LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 106 de 217

107 Evolução da Mediana de TE da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em Cancro da próstata Outros Proc. reg. pélvica ou genit. masc. ou fem. ou reg. abd. por NM Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM Neoplasias malignas da pele Cancro da cabeça e pescoço Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Figado ou pâncreas ou vesicula biliar ou vias biliares por NM Esófago ou estômago por NM Carcinoma do útero (corpo e cervix) Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica Mediana de TE da LIC em meses Ilustração 50: Grupos Nosológicos Evolução da Mediana de TE da LIC Oncológica por Grupo Nosológico em desde 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 107 de 217

108 As figuras seguintes ilustram a distribuição da actividade cirúrgica por grupos nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano 2009, por ordem decrescente. Distribuição dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico em 2009 Operados<TME Operados>=TME Doença do Olhos e anexos Ossos, tecidos moles e articulações Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Doença do útero e anexos Hérnias Inguino-femurais Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Varizes dos membros inferiores Doença da Vesícula Biliar Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Outras doenças da cabeça e pescoço Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença benigna da mama Doença do Coração Coluna Vertebral Doença da Tiróide Doença benigna da próstata Doença do Sistema nervoso central Doença do Cólon (intestino grosso) Obesidade Outras doenças da região torácica Nº episódios operados Ilustração 51: Grupos Nosológicos Evolução dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico em 2009 Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes na actividade cirúrgica dos hospitais são os procedimentos em doenças dos olhos e anexos e os procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações, com 22,2% e 13,6% do total de operados no País, respectivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 108 de 217

109 Distribuição dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico em 2009 Operados<TME Neoplasias malignas da pele Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM Cancro da cabeça e pescoço Carcinoma do útero (corpo e cervix) Esófago ou estômago por NM Outros cancros da região torácica Cancro da próstata Outros na Região pélvica ou Genitais masculinos ou Órgãos genitais femininos ou Região abdominal por NM Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Figado ou pâncreas ou vesicula biliar ou vias biliares por NM Operados>=TME Nº episódios operados Ilustração 52: Grupos Nosológicos Evolução dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico em 2009 Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes na actividade cirúrgica dos hospitais são os procedimentos em Neoplasias malignas da pele e os procedimentos em Cancro da mama, com 20,8% e 13,6% do total de operados NM no País, respectivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 109 de 217

110 O gráfico seguinte apresenta a evolução da média de tempo de espera dos utentes operados por grupo nosológico não oncológico, nos últimos 3 anos, estando por ordem decrescente, em relação ao ano Evolução da Média de TE dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico Obesidade Varizes dos membros inferiores Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Doença benigna da próstata Doença benigna da mama Coluna Vertebral Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença da Tiróide Doença da Vesícula Biliar Hérnias Inguino-femurais Ossos, tecidos moles e articulações Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença do útero e anexos Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Doença do Olhos e anexos Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade loc. e lesões benignas da pele Outras doenças da cabeça e pescoço Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Doença do Cólon (intestino grosso) Outras doenças da região torácica Doença do Sistema nervoso central Doença do Coração Média de TE dos Operados em meses Ilustração 53: Grupos Nosológicos Evolução da Média de TE dos Operados Não Oncológicos por Grupo Nosológico em desde 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 110 de 217

111 Em relação à média de tempo de espera dos utentes operados, os grupos nosológicos de Obesidade e Outras doenças da região torácica tiveram um aumento de cerca de 1,9 meses e 0,17 meses, respectivamente. Nos restantes grupos nosológicos houve uma diminuição do tempo médio de espera. No ano 2009, os procedimentos em Obesidade, destacam-se dos restantes grupos, com 10,5 meses de tempo de espera médio dos utentes operados, seguindo os procedimentos Varizes dos membros inferiores e Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido com 5,6 meses e 5,1 meses, respectivamente. Os restantes grupos têm uma média de tempo de espera dos operados inferior a 5 meses. O gráfico seguinte apresenta a evolução da média de tempo de espera dos utentes operados por grupo nosológico oncológico, nos últimos 3 anos, estando por ordem decrescente, em relação ao ano Evolução da Média de TE dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico Cancro da próstata Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM Cancro da cabeça e pescoço Outros proc. na reg. pélvica ou gen. masc. ou fem ou reg. abd. por NM Carcinoma do útero (corpo e cervix) Cancro da mama Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região torácica Cancro do Cólon e recto Esófago ou estômago por NM Figado ou pâncreas ou vesicula biliar ou vias biliares por NM Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 0 0,5 1 1,5 2 2,5 Média de TE dos Operados em meses Ilustração 54: Grupos Nosológicos Evolução da Média de TE dos Operados Oncológicos por Grupo Nosológico em desde 2007 até 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 111 de 217

112 A tabela seguinte apresenta um conjunto de indicadores sobre a LIC e actividade cirúrgica realizada no país, no ano 2009, distribuída pelos vários grupos nosológicos, referindo a sua variação em relação ao ano 2008, em períodos homólogos (31 de Dezembro) Tabela 41: Grupos Nosológicos Não Oncológicos Indicadores da LIC e Operados no ano Grupo Nosológico LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados homóloga LIC (%) homóloga Mediana TE da LIC (%) homóloga Operados (%) Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos , ,5% -10,6% 3,8% Coluna Vertebral , ,2% -5,9% 2,2% Doença benigna da mama , ,9% -14,5% 4,7% Doença benigna da próstata , ,5% -11,9% -4,9% Doença da Tiróide , ,0% 16,3% -3,4% Doença da Vesícula Biliar , ,5% -7,1% -3,5% Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido , ,5% -12,1% -3,4% Doença do Cólon (intestino grosso) 435 2, ,5% -15,2% -7,6% Doença do Coração 689 2, ,6% -10,0% -0,2% Doença do Olhos e anexos , ,6% -13,8% 19,0% Doença do Sistema nervoso central 407 5, ,7% -19,9% 5,6% Doença do útero e anexos , ,8% -8,8% 5,9% Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência , ,3% 0,9% -3,4% Hérnias Inguino-femurais , ,4% 0,6% -6,1% Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele , ,4% -13,9% 7,1% Obesidade , ,0% -33,3% -0,8% Ossos, tecidos moles e articulações , ,3% -8,2% 0,1% Outras doenças da cabeça e pescoço , ,8% -22,1% 7,1% Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) , ,3% -0,9% 2,7% Outras doenças da região torácica 108 3, ,8% -30,2% -3,2% Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho , ,5% -3,7% -1,7% Varizes dos membros inferiores , ,2% -7,6% -10,5% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 112 de 217

113 Grupo Nosológico Tabela 42: Grupos Nosológicos Oncológicos Indicadores da LIC e Operados no ano 2009 LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados homóloga LIC (%) homóloga Mediana TE da LIC (%) homóloga Operados (%) Cancro da cabeça e pescoço 338 0, ,1% -35,7% 11,3% Cancro da mama 339 0, ,9% -36,7% 2,1% Outros cancros da região torácica 75 0, ,7% -51,8% 5,0% Cancro do Cólon e recto 298 0, ,6% -18,6% -2,8% Cancro da próstata 279 1, ,5% -26,9% 4,4% Esófago ou estômago por NM 96 0, ,5% 0,0% -5,6% Neoplasias malignas da pele 736 0, ,3% -22,5% 14,7% Neoplasias malignas não enquadráveis em outros 36 0, ,7% -69,2% -10,3% agrupamentos Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM 639 1, ,3% -14,2% 0,4% Carcinoma do útero (corpo e cervix) 124 0, ,0% -44,2% 0,6% Fígado ou pâncreas ou vesícula biliar ou vias biliares por NM 43 0, ,6% -39,2% 6,3% Outros na Região pélvica ou Genitais masculinos ou Órgãos genitais femininos ou Região abdominal por NM 106 1, ,6% -23,6% 13,2% Os grupos de procedimentos que tiveram uma maior diminuição da LIC foram os procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos. Os grupos de procedimentos que mais aumentaram a sua produção, em comparação com o ano de 2008, foram os procedimentos em Doença do Olhos e anexos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 113 de 217

114 O gráfico seguinte apresenta a distribuição da actividade cirúrgica dos hospitais convencionados referente ao ano 2009, por grupo nosológico. Distribuição dos Operados Não Oncológicos em Hospitais Convencionados por Grupo Nosológico em 2009 Ossos, tecidos moles e articulações Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Varizes dos membros inferiores Doença do Olhos e anexos Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas Doença benigna da mama Coluna Vertebral Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Doença da Vesícula Biliar Hérnias Inguino-femurais Nº episódios operados pelos hospitais convencionados Ilustração 55: Grupos Nosológicos Operados Não Oncológicos em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% de casuística operatória nos convencionados em 2009 No caso dos hospitais convencionados, os grupos de procedimentos que maior casuística operatória possuem, são os procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações e Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido, com 23,4% e 15,8%, respectivamente, em relação ao total de operados pelos convencionados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 114 de 217

115 Distribuição dos Operados Oncológicos em Hospitais Convencionados por Grupo Nosológico em 2009 Neoplasias malignas da pele Cancro da cabeça e pescoço Cancro da próstata Rim ou ureteres ou Bexiga ou Uretra por NM Nº episódios operados pelos hospitais convencionados Ilustração 56: Grupos Nosológicos Operados Oncológicos em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% de casuística operatória nos convencionados em 2009 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 115 de 217

116 7.5. Grupos de Os grupos de serviços agregam serviços afins concentrando as propostas operatórias em grupos homogéneos em que as especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos encontrar, para além dos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, a actividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia (ver glossário). Foram identificados 12 grupos de serviço. Destes, 5 concentram cerca de 77% dos episódios em LIC e 75% da casuística operatória em relação ao total de patologias, sendo estes os grupos de serviço de Cirurgia Geral, Ortopedia, Oftalmologia, Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) e Cirurgia Plástica / Dermatologia. Na tabela seguinte, observam-se os indicadores sobre a LIC e sobre a actividade cirúrgica do país distribuída e ordenada pelos grupos de serviço. Tabela 43: Grupos de Indicadores da LIC e dos Operados no ano 2009 Grupo de LIC Mediana de TE da LIC (meses) % LIC > TMRG / LIC Operados Média de TE dos Operados (meses) Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) ,8 15% ,07 Cirurgia Cardiotóracica 897 2,1 13% ,8 Cirurgia Geral ,3 19% ,68 Cirurgia Pediátrica ,03 7% ,73 Cirurgia Plástica / Dermatologia ,67 25% ,05 Cirurgia Vascular ,4 21% ,12 Ginecologia/ Obstetrícia ,37 10% ,37 Neurocirurgia ,5 35% ,65 Oftalmologia ,07 15% ,35 Ortopedia ,5 23% ,38 Outros 888 2,1 7% ,96 Urologia ,3 23% ,87 País ,4 19,4% ,9 Em relação aos tempos de espera para cirurgia, destacam-se as especialidades de Neurocirurgia e Cirurgia Vascular com medianas de TE da LIC entre 5,4 e os 6,5 meses. As especialidades de Neurocirurgia e Cirurgia Plástica / Dermatologia são as) que apresentam mais utentes que já ultrapassaram o seu tempo máximo de espera para a prioridade, com 35% e 25% da LIC, respectivamente. Em relação aos utentes operados, as especialidades com maior média de tempo de espera são as de Cirurgia Vascular e de Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) com 4,12 e 4,07 meses, respectivamente. As restantes especialidades encontramse abaixo dos 4 meses de tempo de espera nos utentes operados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 116 de 217

117 Nº episódios em LIC Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias realizadas por mês (volume da esfera) e o desvio padrão sobre a média do tempo de espera dos utentes operados (cor da esfera) Relação entre a actividade cirúrgica e a LIC por grupo de serviço em Outros: 3,59 Cirurgia Geral: 4,06 Cir.Cab. e Pescoço: Cir. Cardiotorácica: 5,87 1,18 Ginecologia: 2,84 Urologia: 4,01 Cir.Pediátrica: 3,75 Ortopedia: 6,27 Cir. Plástica: 4,51 Cir. Vascular: 7,50 Neurocirurgia: 6,42 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 Mediana do TE da LIC em meses Volume da esfera: LIC / Operados por mês Cor da esfera: Desvio padrão do TE dos Operados/Média de TE dos Operados Ilustração 57. Grupos de Relação entre a actividade cirúrgica e a LIC no ano 2009 Neste gráfico de esferas, a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, peso relativo da LIC) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão do TE dos Operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). Os grupos de serviço que continuam a apresentar maiores dificuldades em gerir a LIC, em 2009 são Neurocirurgia, Cirurgia Vascular e Cirurgia Plástica, pois apresentam uma actividade cirúrgica desadequada face à procura. As especialidades que apresentam uma melhor gestão da LIC são as de Ginecologia e de Cirurgia Cardiotorácica, apresentando uma mediana do tempo de espera dos episódios em LIC e um volume relativo baixo de episódios acumulados em LIC. As especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia e Urologia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Cabeça e Pescoço permanecem numa posição intermédia, face ao ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 117 de 217

118 7.6. Hospitais com maior casuística operatória (50% da actividade) A actividade cirúrgica programada em relação ao total de patologias distribui-se por 57 hospitais públicos e 58 hospitais convencionados. Na tabela seguinte apresenta-se, por hospital, o número de episódios inscritos para cirurgia e respectiva mediana de tempo de espera, o número de episódios operados e a respectiva percentagem em relação à actividade cirúrgica da região à qual pertencem. Os hospitais encontram-se agrupados em função das regiões a que pertencem. Os hospitais que fazem parte do grupo com 50% de casuística operatória a nível nacional estão sublinhados a cor verde escura. É apresentado o indicador Score que pontua os hospitais em função da sua compliance com o SIGIC, nomeadamente em termos de acesso e equidade. Os valores maiores de Score correspondem a melhores performance. Região Norte Hospital LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados % Operados em relação à região Score C.H. Tâmega e Sousa , ,3% 9,00 H. S. João - Porto , ,4% 7,14 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro , ,3% 7,00 H. Nª Sª da Conceição - Valongo 373 1, ,8% 7,00 H. Stª Maria Maior - Barcelos , ,3% 6,86 IPO Porto , ,7% 6,43 ULS Alto Minho - V. Castelo , ,3% 6,43 C.H. Médio Ave - Famalicão , ,9% 6,29 C.H. Póvoa do Varzim/VC 913 2, ,1% 5,57 C.H. Alto Ave - Guimarães , ,9% 5,00 C.H. Nordeste - Bragança , ,5% 4,57 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho , ,1% 4,57 C. H. Entre o Douro e Vouga , ,5% 3,86 C.H. Porto , ,3% 3,14 ULS Matosinhos , ,4% 2,86 H. S. Marcos - Braga , ,8% 1,86 Norte Tabela 44: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região Na região Norte o C.H. Tâmega e Sousa, H.S.João Porto, C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e H. Nª Sª da Conceição Valongo são os que apresentam melhor performance. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 118 de 217

119 Região Centro Hospital LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados % Operados em relação à região Score H. Visc. Salreu - Estarreja 79 0, ,1% 9,14 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 279 1, ,6% 8,86 H. José Luc. de Castro - Anadia 91 1, ,0% 8,71 IPO Coimbra 659 1, ,9% 7,86 H.D. Pombal 288 1, ,7% 7,57 H.D. Águeda 641 2, ,1% 7,14 ULS Castelo Branco ,3% 7,14 H. Cândido Figueiredo - Tondela 98 3, ,8% 6,86 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 559 2, ,2% 6,71 C.H. Coimbra ,7% 6,43 H. St. André - Leiria , ,4% 5,71 H. Infante D. Pedro - Aveiro , ,3% 4,86 C.H. Cova da Beira - Covilhã , ,9% 3,43 H. Univer. de Coimbra , ,2% 3,14 H.D. Figueira da Foz , ,2% 3,00 ULS Guarda , ,3% 3,00 H. S. Teotónio - Viseu , ,1% 2,43 Tabela 45: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região Centro Na região Centro o H. Visc. Salreu Estarreja, o H. Dr. Franc. Zagalo Ovar, o H. José Luc. De Castro Anadia e o IPO de Coimbra são os que apresentam melhor performance. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 119 de 217

120 Região de LVT Hospital LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados % Operados em relação à região Score C.H. Torres Vedras 494 1, ,2% 8,57 Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 413 1, ,7% 8,57 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx , ,3% 6,71 C.H. Oeste Norte , ,7% 6,57 H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 767 2, ,6% 6,14 H. Curry Cabral , ,6% 5,57 IPO Lisboa 747 1, ,0% 5,14 C. H. Lisboa Norte , ,1% 4,00 C.H. Lisboa Central , ,7% 4,00 H. Fern. da Fonseca - Lx ,9% 4,00 H.D. Santarém , ,9% 3,86 C.H. Médio Tejo -T. Novas , ,7% 3,71 HPP - H. Cascais , ,9% 3,57 C.H. Lisboa Ocidental , ,3% 3,29 H. Garcia de Orta - Almada , ,6% 2,86 C. H. Barreiro Montijo , ,9% 2,57 C.H. Setúbal , ,9% 2,43 Centro Oft. Alameda 770 6, ,8% 1,57 Tabela 46: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região LVT Na região LVT o C.H. Torres Vedras, Mat. Dr. Alfr. Costa Lx, o Inst. Oft. Dr. Gama Pinto Lx e C.H. Oeste Norte são os que apresentam melhor performance. Região do Alentejo Hospital LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados % Operados em relação à região Score ULS Baixo Alentejo - Beja 928 1, ,7% 8,57 H. Espírito Santo - Évora , ,8% 8,29 ULS Norte Alentejano - Portalegre , ,3% 7,71 H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 914 1, ,8% 6,71 Tabela 47: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região do Alentejo Na região Alentejo a ULS Baixo Alentejo Beja e o H. Espírito Santo Évora são os que apresentam melhor performance. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 120 de 217

121 Região do Algarve Hospital LIC Mediana do TE da LIC (meses) Operados % Operados em relação à região Score C.H. Barlav. Algarvio - Portimão , ,0% 6,00 H. Faro , ,8% 4,00 Tabela 48: Hospitais Indicadores da LIC e dos Operados por hospital público da Região do Algarve Na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio Portimão é os que apresenta melhor performance. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 121 de 217

122 Nº episódios operados por mês Relatório da Actividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais, face à respectiva procura, tendo em conta o número de episódios operados por mês (YY), a média de tempo de espera dos utentes operados (XX), o rácio LIC/(Operados+Expurgo) por mês (volume da esfera) e a taxa de crescimento da LIC (cor da esfera). Relação entre a actividade cirúrgica e o crescimento da LIC nos hospitais com 50% de casuística em H.S. João: C.H. Lisboa Central: 2,68 3,32 C.H. Porto: 3,5 C.H. Lisboa Norte: 2,98 H. Univ. Coimbra: 4,74 H. Fern. da Fonseca: 2,01 C.H. Lisboa Ocidental:4,16 C.H. Tâmega e Sousa: 1,51 C.H. Coimbra: 3,73 C.H.V.Nova de Gaia/Espinho: 5,0 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro:2, ,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Média de TE dos Operados em meses Volume da esfera: LIC / (Operados+Expurgo) por mês Cor da esfera: Taxa crescimento da LIC 2009 Ilustração 58: Hospitais Relação entre a actividade cirúrgica e o crescimento da LIC no ano Destacam-se o H. Univ. Coimbra e o C.H. V. Nova de Gaia/Espinha por apresentarem uma actividade cirúrgica baixa, face à dimensão da sua LIC. Os hospitais que apresentam melhor relação entre o crescimento da LIC e actividade cirúrgica são o H. São João, o C.H. Tâmega e Sousa e H. Fern. da Fonseca, com rácios que variam entre 1,1 e 2,68 episódios em LIC por cada episódio saído (operado ou expurgado) por mês. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 122 de 217

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