Avaliação do Desempenho 2007
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- Maria das Dores Sacramento de Oliveira
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1 Outubro de 2008 Relatório Geral Avaliação do Desempenho 2007 Universidade de Coimbra Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra
2 No ano de 2007, a avaliação do desempenho pelo Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP) na Universidade de Coimbra decorreu sem percalços, podendo-se afirmar que a sua aplicação se encontra totalmente estabilizada. Efectivamente, e pelo terceiro ano consecutivo, procedeu-se à sua aplicação de acordo com o estabelecido nos diplomas legais que o criaram e regulamentaram, no Regulamento do Conselho de Coordenação da Avaliação (CCA) da UC e nas deliberações deste órgão, tendo-se consolidado os mecanismos e as ferramentas criadas e optimizado as rotinas de operacionalização da avaliação do desempenho e os circuitos de circulação de informação e de divulgação. Não obstante a referida estabilização do processo e dos procedimentos de avaliação, novos desafios se colocam, uma vez que, com a entrada em vigor do novo sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro), a avaliação em 2008 tem novas regras, representando uma significativa alteração no modelo utilizado até 2007, reforçando-se a perspectiva de gestão pública. Também enquadrado no contexto de reforma da administração pública, a entrada em vigor do novo Regime de Vinculação, de Carreiras e de Remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas (Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro) veio trazer importantes alterações que se articulam com o sistema integrado de avaliação e que estão nomeadamente relacionadas com os efeitos da avaliação dos trabalhadores. De facto, pela primeira vez, em 2008, procedeu-se ao cálculo e à comunicação dos pontos atribuídos às avaliações do desempenho dos anos anteriores, para efeitos de determinação das alterações obrigatórias do posicionamento remuneratório. Serão também brevemente atribuídos, e devidamente publicitados, os prémios de desempenho, de acordo com os Despachos oportunamente divulgados, faltando apenas encerrar a fase de avaliação por ponderação curricular (que se encontra neste momento em curso). Além das reflexões sobre este processo de reforma, o CCA, no âmbito das suas competências, continuou a acompanhar, em cada momento, o ponto de situação da avaliação do desempenho na Universidade de Coimbra, tendo reunido, desde a divulgação do relatório do ano anterior, por 7 ocasiões quer por imperativos legais e regulamentares (estabelecimento de directrizes para aplicação objectiva e harmónica, validação das propostas de avaliação final iguais ou superiores a ou a apreciação e emissão de pareceres sobre reclamações), quer para análises diversas e definições de Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 1
3 orientações, nomeadamente decorrentes da entrada em vigor do novo SIADAP. De realçar que se mantiveram, no ano em apreço, as linhas gerais de orientação definidas ao longo dos últimos anos. Uma última nota para referir que, à semelhança dos anos anteriores, o presente relatório de dados agregados engloba, além dos resultados obtidos na Estrutura Central e nas Faculdades não autónomas, a avaliação de desempenho efectuada em duas das Unidades dotadas de autonomia SASUC e FMUC, ficando apenas excluída a informação relativa à FCTUC. O Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 2
4 Análise de Resultados Os resultados finais da avaliação do desempenho relativa ao ano de 2007, na Universidade de Coimbra estão reflectidos no quadro seguinte. TOTAL TRABALHADORES AVALIADOS Não avaliados Não dirigentes Dirigentes TOTAL Analisando o cumprimento das percentagens máximas de mérito e de excelência (e portanto considerando apenas os grupos a elas sujeitos, ou seja, excluindo os dirigentes), temos: Em % do Total de Avaliados Não Dirigentes 1,76% 18,89% 78,59% 0,76% 0,00% Desenvolv. Da análise das percentagens, conclui-se que foram respeitadas as quotas para os níveis de classificação mais elevados: cerca de 1,8% para e 18,9% para (limites: 5% e 20%, respectivamente). Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 3
5 Estes valores representam um acréscimo contínuo nas classificações mais elevadas desde o ano de 2005: n.º % 0,16% 7,83% 90,36% 1,24% 0,41% n.º % 1,07% 15,24% 81,22% 2,31% 0,16% n.º % 1,76% 18,89% 78,59% 0,76% 0,00% 20,00% 18,89% 15,00% 15,24% 10,00% 5,00% 7,83% 0,00% 0,16% 1,07% 1,76% A grande maioria dos avaliados cerca de 80% - enquadrou-se no escalão intermédio (), e as avaliações inferiores não atingiram 1%. Quanto à distribuição por grupo profissional: Grupo Profissional TOTAL TRABALHADORES (Sem Dirigentes) AVALIADOS Não avaliados Pessoal Técnico Superior Pessoal de Informática - Especialista Pessoal Técnico Pessoal Técnico Profissional Pessoal de Informática - Técnico Pessoal Administrativo Pessoal Auxiliar Pessoal Operário TOTAL Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 4
6 Em percentagem dos avaliados por grupo: Em % Pessoal Técnico Superior 6,12% 26,02% 66,84% 1,02% 0,00% Pessoal de Informática - Especialista 6,25% 18,75% 75,00% 0,00% 0,00% Pessoal Técnico 0,00% 33,33% 66,67% 0,00% 0,00% Pessoal Técnico Profissional 1,90% 22,78% 75,32% 0,00% 0,00% Pessoal de Informática - Técnico 9,09% 27,27% 63,64% 0,00% 0,00% Pessoal Administrativo 0,45% 21,08% 77,58% 0,90% 0,00% Pessoal Auxiliar 0,40% 13,55% 85,46% 0,60% 0,00% Pessoal Operário 0,00% 16,92% 80,00% 3,08% 0,00% Atendendo a que, no que respeita à aplicação das percentagens máximas, são considerados 4 grupos (Técnico Superior e Técnico, Técnico Profissional e Administrativo, Auxiliar, Operário), as percentagens corrigidas, considerando as agregações para efeito de cálculo de quotas, mostram que continuam a existir alguns desvios ao princípio da equidade relativamente à distribuição das avaliações de por grupos. Em % Pessoal Técnico Superior e Técnico 5,88% 25,79% 67,42% 0,90% 0,00% Pessoal Técnico Profissional e Administrativo 1,49% 22,08% 75,93% 0,50% 0,00% Pessoal Auxiliar 0,40% 13,55% 85,46% 0,60% 0,00% Pessoal Operário 0,00% 16,92% 80,00% 3,08% 0,00% De acordo com o formato definido para envio da informação à Secretaria-Geral do MCTES, em 2007, foi ainda necessário fazer a distinção por tipo de vínculo: TRABALHADORES (Sem Dirigentes) Vínculo TOTAL AVALIADOS Não avaliados Funcionário Público ou Agente Em % dos Avaliados 2,30% 20,33% 76,47% 0,90% 0,00% CIT / CTTR Em % dos Avaliados 0,73% 16,14% 82,64% 0,49% 0,00% TOTAL Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 5
7 Quanto à avaliação dos Dirigentes, está sintetizada no seguinte quadro: TRABALHADORES (Dirigentes) TOTAL AVALIADOS Não avaliados Funcionário Público ou Agente Pessoal Dirigente ou Chefia TOTAL Em % do Total de Avaliados 21,05% 78,95% 0,00% 0,00% 0,00% Notas: - inclui apenas os dirigentes considerados no âmbito de aplicação do Estatuto do Pessoal Dirigente. Não inclui portanto cargos dirigentes dos órgãos de gestão (Equipa Reitoral, Órgãos Sociais das Faculdades/Unidades Orgânicas ou Direcções de Estabelecimentos); - há 3 dirigentes não sujeitos a avaliação, por serem cargos de direcção superior (Administradora, Secretário-Geral e Administrador SASUC) Outros dados Em 2007, como se pôde constatar dos quadros anteriores, existiram 103 casos de não avaliação, que representam cerca de 7,8% do universo de trabalhadores, representando um acréscimo relativamente ao ano anterior, que se ficou a dever essencialmente a um aumento do número de situações em que o período de contacto funcional foi inferior a 6 meses, por motivo de entrada na entidade no 2.º semestre: 32 casos (representando 31% do total das situações de não avaliação). Mas o motivo principal de não avaliação continua a ser a ausência de contacto funcional por doença / baixa prolongada, tendo-se constatado 37 casos (36% do total). São ainda razões para a não avaliação as requisições do exterior, as comissões de serviço ou as licenças sem vencimento, representando 20% dos casos. As restantes situações são explicadas por outros motivos tão diversos como o decurso de processos de aposentação, a ausência de contacto com algum possível avaliador durante 6 meses (mudança de serviço, por exemplo) ou suspensões, por exemplo. De referir que não existiram casos de avaliação extraordinária, uma vez que nas possíveis situações em que poderia ser utilizado esta modalidade aplicar-se-á já a avaliação conjunta do desempenho, nos termos dos artigos 45º e seguintes da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 6
8 Refira-se ainda que o presente relatório não inclui os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, num total de 29, a quem não foi ainda aplicado, em 2007, o SIADAP, por estarem abrangidos pelo regime de avaliação definido pelo respectivo Estatuto da carreira. Por último, o CCA recepcionou, até à data deste relatório, 28 reclamações (mais 6 do que no ano anterior), o que representou cerca de 2,3% do total de avaliados. Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 7
9 Conclusão Mais uma vez, e não obstante algum atraso na conclusão do processo, o Conselho de Coordenação da Avaliação não pode deixar de se congratular pela forma como decorreu todo o processo, agradecendo a todos os que o ajudaram a implementar e contribuem continuamente para o seu aperfeiçoamento, e, claro, a todos os avaliadores e avaliados. No entanto, e como referido, a partir de 2008, a avaliação de desempenho terá novas regras, representando uma alteração no modelo utilizado e reforçando-se a perspectiva de gestão pública, no contexto mais alargado da reforma da administração pública, que não poderá ser dissociada, no nosso caso concreto, das profundas alterações introduzidas nas Universidades pela Lei 62/2007, de 10 de Setembro, com implicações a todos os níveis e com impacto directo também na avaliação do desempenho. A Universidade de Coimbra estará preparada para enfrentar estes novos desafios, e, nomeadamente no que diz respeito à avaliação do desempenho, o Conselho de Coordenação da Avaliação conta mais uma vez com a colaboração e o empenho de todos. Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra 8
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