Não vislumbro nos autos quaisquer excludentes de ilicitude que poderiam justificar o comportamento dos acusados.

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1 04/07/2016 Com Resolução do Mérito >Procedência Assim sendo, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado em relação aos réus JOÃO PAULO DO NASCIMENTO LIMA e LINO DIAS VIEIRA, qualificados nos autos as fls. 02/03, CONDENANDO OS como incurso nas sanções do dispositivo supra registrado. Não vislumbro nos autos quaisquer excludentes de ilicitude que poderiam justificar o comportamento dos acusados. Excluem a culpabilidade a inimputabilidade, a potencial consciência da licitude do ato e a inexigibilidade de conduta diversa. Não encontro presentes, no entanto, as dirimentes previstas nos arts. 26, 20 parágrafo 1º, e arts. 21 e 22 do CP, que pudessem socorrê los e tenho que devam ser apenados. Passo a dosar lhes as penas, portanto: a) Em relação a JOÃO PAULO DO NASCIMENTO LIMA: Impõe se a análise das circunstâncias judiciais do artigo 59 do CP: culpabilidade evidenciada, tendo o réu agido com dolo direto. É primário e não possui antecedentes criminais. Conduta social não pode ser aferida para fins de aumentar a pena, eis que dentro dos padrões normais (família, endereço fixo, trabalho lícito). A personalidade do réu não pode ser avaliada pela ausência de elementos indicadores nos autos, eis que afeta à índole, senso moral e emocional de cada indivíduo. O motivo para o cometimento do crime foram os inerentes ao tipo penal, agindo unicamente por ganância. As consequências extra penais foram graves em razão da quantia desviada dos cofres públicos e o prejuízo moral e social causado. Em face disto, verificando que as circunstâncias favoráveis são preponderantes, fixo lhe a pena base em 02 (dois) anos e 02 (dois) meses de reclusão e 35 (trinta e cinco) dias multa, fixando cada dia multa em 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. Considerando a atenuante da confissão espontânea prevista no artigo 65, inciso III, d, do Código Penal, diminuo a pena em 2 (dois) meses de reclusão e 5 (cinco) dias multa, restando em 2 (dois) anos de reclusão e 30 (trinta) diasmulta. Porém, considerando que o crime foi praticado em continuidade delitiva (Art. 71, do CP), vez que o réu apropriou se de dinheiro público juntamente com os servidores públicos Wendell de Paula Metran e LINO DIAS VIEIRA no período de julho/2011 a agosto/2011 (por 19 vezes), ou seja, foram praticados atos criminosos nas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, configurando a continuidade delitiva, elevo a pena na fração de 2/3 (dois terços), encontrando a em 03 (três) anos e 4 meses de reclusão e 50 (cinquenta) dias multa. Torno a, assim, definitiva, à falta de outra modificadora. Registro que a elevação em relação à continuidade delitiva rogou, basicamente, pelo número de infrações praticadas. Nesse sentido é o entendimento jurisprudencial: HABEAS CORPUS. DISPENSA IRREGULAR DE LICITAÇÃO EM CONTINUIDADE DELITIVA (ART. 89, CAPUT DA LEI 8.666/93 C/C O ART. 71, CAPUT DO CPB). PENA BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL: 3 ANOS. PENA CONCRETIZADA: 5 ANOS DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL SEMIABERTO. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM 2/53

2 JULGADO. PERCENTUAL DE AUMENTO PELA CONTINUIDADE DELITIVA. ELEVADO NÚMERO DE INFRAÇÕES (20). AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES DO STJ. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PARECER DO MPF PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM. ORDEM DENEGADA. 1. Para o aumento da pena pela continuidade delitiva dentro o intervalo de 1/6 a 2/3, previsto no art. 71 do CPB, deve se adotar o critério da quantidade de infrações praticadas. Assim, aplica se o aumento de 1/6 pela prática de 2 infrações; 1/5, para 3 infrações; 1/4, para 4 infrações; 1/3, para 5 infrações; 1/2, para 6 infrações; e 2/3, para 7 ou mais infrações. 2. In casu, cometidas pelo menos 20 infrações no período de um ano, correto o aumento em 2/3 fixado no acórdão impugnado. 3. Os fatos abrangidos pela denúncia ocorreram de janeiro a dezembro de A inicial acusatória foi recebida em setembro/2003 e proferida a sentença em novembro/2004; dessa forma, não se constata tenha transcorrido o lapso temporal de 8 anos entre os diversos marcos interruptivos previstos na legislação penal. 4. HC denegado, em consonância com o parecer ministerial. (STJ HC: SP 2008/ , Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 29/04/2010, T5 QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/06/2010). (Destaquei). PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. DOSIMETRIA DA PENA. AUMENTO NA REPRIMENDA EM RAZAO DOS MAUS ANTECEDENTES JUSTIFICADA. CONTINUIDADE DELITIVA. PERCENTUAL DE AUMENTO. NÚMERO DE INFRAÇÕES. I. Muito embora a r. decisão condenatória na parte referente fixação da pena base não esteja tecnicamente perfeita, o aumento imposto está devidamente fundamentado em razão da constatação de condenação com trânsito em julgado. II. O aumento da pena pela continuidade delitiva se faz, basicamente, quanto ao art. 71, caput do Código Penal, por força do número de infrações praticadas. Qualquer outro critério, subjetivo, viola o texto legal enfocado. Logo, no caso de oito infrações cometidas pelo paciente, correto o aumento da reprimenda na fração de 2/3 (dois terços). Ordem denegada. (HC /DF, Rel. Min. FELIX FISCHER, DJe ). Conforme disposto no artigo 33 parágrafo 2º, letra c, do CPB, fixo lhe inicialmente o regime aberto para cumprimento das penas. Essa seria a pena definitiva aplicada ao acusado JOÃO PAULO DO NASCIMENTO LIMA, caso não houvesse o acordo de colaboração premiada celebrado com o Ministério Público da Comarca de Cuiabá e homologado por esse juízo nos autos sob nº ID Primeiramente, deve se consignar que a delação premiada tem como objetivo premiar o agente que fornece ao Estado informações que auxiliem a persecução penal, possibilitando o fim das atividades criminosas. Para que se configure tal instituto, devem ocorrer, a um só tempo, (pelo menos) a confissão do réu e a incriminação de um coautor/partícipe, situações que ocorreram no caso dos autos. De acordo com o que dispõe o artigo 13, caput, da Lei 9807/99, caso o acusado tenha colaborado, de forma efetiva e voluntária com a investigação e o processo criminal, poderá lhe ser concedido o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade, cabendo somente ao julgador conceder e dimensionar o benefício. É indiscutível a efetividade da colaboração de JOÃO PAULO DO NASCIMENTO LIMA, visto que esclareceu os fatos e forneceu provas relevantes para o deslinde do caso aqui debatido, informações estas que estão em perfeita sintonia com as demais provas angariadas aos autos. Consoante ressaltado pelo Ministério Público, foi com a colaboração do acusado JOÃO PAULO que se permitiu conhecer o modus operandi e também os envolvidos na fraude. Analisando os autos, verifico que JOÃO PAULO preenche todos os requisitos constantes no artigo 13 da Lei de Proteção as Testemunhas para a concessão do benéfico, eis que é primário e colaborou voluntariamente e de forma efetiva na realização da justiça e a busca da verdade real. Nesse sentido, é o entendimento jurisprudencial: 3/53

3 APELAÇÃO CRIMINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DENÚNCIA POR TRÁFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES. EFETIVA COLABORAÇÃO COM AS INVESTIGAÇÕES. CONCESSÃO DE PERDÃO JUDICIAL. SENTENÇA MANTIDA. 1. A concessão do perdão judicial, consoante redação do art. 13 da Lei 9.807/99, depende da efetiva e voluntária colaboração do réu com a investigação. Tendo em vista que as informações prestadas pelo réu levaram à prisão de outras duas pessoas envolvidas com o crime de tráfico, deve ser mantida a extinção da punibilidade nos termos do art. 107, IX, do CP. 2. Não há óbice à incidência do art. 13 da Lei 9.807/99 aos crimes de tráfico de drogas, já que a hediondez desse delito não representa impedimento ao preenchimento dos requisitos do perdão judicial. Em verdade, a concessão dessa benesse pode servir aos propósitos de desarticulação das organizações criminosas por trás das "mulas", à medida que estimula a colaboração efetiva e voluntária desses réus. 3. Apelação criminal a que se nega provimento. (TRF 5 APR: , Relator: Desembargador Federal Marcelo Navarro, Data de Julgamento: 13/02/2014, Terceira Turma, Data de Publicação: 18/02/2014) PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. INTRODUÇÃO DE MOEDA FALSA NO MEIO CIRCULANTE (ART. 289, 1º, DO CÓDIGO PENAL). DELAÇÃO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO PERDÃO JUDICIAL (ARTIGO 13 DA LEI 9.807/1999). PRESSUPOSTOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS PREENCHIDOS. POSSIBILIDADE. 1. Cabível a incidência de perdão judicial previsto no art. 13 da Lei n /1999, extinguindo se a punibilidade, quando preenchidos os pressupostos objetivos e subjetivos exigidos pela lei. 2. Recurso de apelação do Ministério Público Federal não provido. (TRF 1 ACR: 4653 GO , Relator: JUIZ TOURINHO NETO, Data de Julgamento: 21/09/2010, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: e DJF1 p.207 de 30/09/2010). Isto posto, sem mais delongas, concedo o perdão judicial, ante a delação premiada, e a consequente extinção da punibilidade do denunciado JOÃO PAULO DO NASCIMENTO LIMA, nos termos do artigo 107, inciso IX, do Código Penal. b) Em relação a LINO DIAS VIEIRA: Impõe se a análise das circunstâncias judiciais do artigo 59 do CP: O réu agiu com dolo direto, possuindo potencial consciência da ilicitude e de que lhe era exigível conduta diversa. Seu comportamento foi extremamente reprovável por conta da condição de servidor público, contrariando a ética profissional visto que utilizou do seu cargo para facilitar a prática do crime. Não possui antecedentes criminais. Conduta social não pode ser aferida para fins de aumentar a pena, eis que dentro dos padrões normais (família, endereço fixo, trabalho lícito). Personalidade normal, segundo as testemunhas inquiridas nos autos. Os motivos para o cometimento do crime foram inerentes ao tipo penal, agindo unicamente por ganância, o que não justifica a prática delitiva. As consequências do crime são graves, desmoralizando os demais servidores, assim como fazendo a sociedade se sentir aviltada e desamparada. Em face disto, verificando que as circunstâncias lhe são desfavoráveis, fixo lhe a pena base em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 40 (quarenta) dias multa, fixando cada dia multa em 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato. Conforme já exposto, considerando o disposto no artigo 71 do Código Penal, vez que o réu apropriou se de dinheiro público, infringindo dever funcional, no período de 05/08/2011 a 20/08/2011 (por 06 vezes), ou seja, foram praticados atos criminosos nas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, configurando a continuidade delitiva, elevo a pena na fração de 1/2 (metade), encontrando a em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 60 (sessenta) dias multa. Torno a, assim, definitiva em, à falta de outra modificadora. Conforme disposto no artigo 33 parágrafo 2º, letra c, do CPB, fixo lhe inicialmente o regime aberto para cumprimento das penas. Em razão disto, verificando que está em liberdade e que não é o caso de decretação de prisão preventiva, concedo lhe o direito de apelar em liberdade. Considerando o disposto no artigo 44 do CP (alterado pela Lei 9.174/98), em face de entender que a substituição será suficiente, substituo as penas privativas de liberdade ora impostas por 02 (duas) penas restritivas de direito ( 2º, 4/53

4 última parte), da seguinte forma: I O réu prestará serviços à comunidade, efetuando serviços gerais em entidade a ser indicada pelo juízo competente para a execução, gratuitamente, conforme suas aptidões, à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, durante sete horas por semana, de modo a não prejudicar as suas jornadas normais de trabalho (art. 46, 2º e 3º). II O réu será submetido à limitação de fim de semana, consistente em permanecer, aos sábados e domingos das 23:00 horas às 06:00 horas em sua residência, durante todo o período da pena. Assinalo que assim o determino, considerando que a Casa do Albergado existente nesta Comarca hoje é utilizada para abrigar presos do regime semiaberto, não sendo plausível condená lo a recolhimento em local onde também estarão indivíduos de maior periculosidade. Também não é razoável o recolhimento na Casa do Albergado em face da superlotação que hoje sacrifica aquele local. O crime praticado pelo réu LINO DIAS VIEIRA não condiz com o cargo de motorista que exerce há anos na SETAS/MT. O condenado, embora plenamente conhecedor dos mandamentos legais, ciente de que tinha o dever de agir com honestidade, fez o contrário e agiu em plena adesão de vontade, apropriando se de dinheiro público, valendose, para tanto, da função que exercia. Assim, não é adequado e seguro permitir que permaneça nos quadros do funcionalismo público estadual. Sua conduta viola o dever para com a administração pública e a pena aplicada é superior a um ano, o que se enquadra na hipótese do art. 92, I, alínea 'a', do Código Penal. A hipótese dos autos é amparada no entendimento jurisprudencial dominante. A propósito: PENAL. CRIME DE PECULATO. CÓDIGO PENAL, ART MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS PELO CONJUNTO PROBATÓRIO CONSTANTE NOS AUTOS. CÓDIGO PENAL, ART. 92, INCISO I, ALÍNEA A. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO IMEDIATO DA CONDENAÇÃO. 1. Não merece reforma a sentença recorrida, uma vez que a prática dolosa do crime de peculato, tipificada no art. 312 do Código Penal, ficou amplamente demonstrada pelo conjunto probatório constante nos autos. 2. A perda do cargo, da função pública ou do mandato eletivo é efeito automático da condenação que, nos termos do art. 92, I, a, se dará sempre que a pena aplicada seja igual ou superior a 01 (um) ano nos crimes praticados com violação de dever para com a administração pública, como ocorre nas hipóteses da prática do crime de peculato doloso, hipótese dos autos. 3. Apelações improvidas. PENAL. CRIME DE PECULATO. CÓDIGO PENAL, ART MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS PELO CONJUNTO PROBATÓRIO CONSTANTE NOS AUTOS. CÓDIGO PENAL, ART. 92, INCISO I, ALÍNEA A. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO IMEDIATO DA CONDENAÇÃO. 1. Não merece reforma a sentença recorrida, uma vez que a prática dolosa do crime de peculato, tipificada no art. 312 do Código Penal, ficou amplamente demonstrada pelo conjunto probatório constante nos autos. 2. A perda do cargo, da função pública ou do mandato eletivo é efeito automático da condenação que, nos termos do art. 92, I, a, se dará sempre que a pena aplicada seja igual ou superior a 01 (um) ano nos crimes praticados com violação de dever para com a administração pública, como ocorre nas hipóteses da prática do crime de peculato doloso, hipótese dos autos. 3. Apelações improvidas. (ACR /AC, Rel. Juíza Federal Rosimayre Goncalves De Carvalho, Quarta Turma,e DJF1 p.156 de 12/11/2008). (TRF 1 ACR: 322 AC , Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL I'TALO FIORAVANTI SABO MENDES, Data de Julgamento: 28/10/2008, QUARTA TURMA, Data de Publicação: 12/11/2008 e DJF1 p.156). Assim, considerando o que expressamente dispõe o artigo 92, I a do Código Penal e verificando que o réu foi condenado a pena privativa de liberdade superior a um ano, bem como por ter cometido crime grave com violação do dever para com a Administração Pública, DECRETO LHE A PERDA DO CARGO PÚBLICO. As multas, já fixadas, serão recolhidas na forma do que dispõem os artigos 49 e seguintes do CP. 5/53

5 Transitada em julgado a sentença, lance lhe o nome no rol dos culpados, (art. 5º, LIV da CF, c/c art. 393, II do CPP), e expeça se guia de execução e remeta se ao Juízo competente para cumprimento da pena. Custas pelo condenado. Publique se. Lançada a sentença no Sistema Apolo, estará registrada. Intimem se. Cumpra se. 31/05/2016 Para: Gabinete Sétima Vara Criminal 31/05/2016 Concluso p/despacho/decisão 11/04/2016 De: Advogado: Daniela Barbosa Rezende 10/03/2016 Vista Para: Advogado: Daniela Barbosa Rezende 10/03/2016 De: Gabinete Sétima Vara Criminal Para: Gabinete Sétima Vara Criminal De: Gabinete da Decima Primeira Vara Crim. Esp. Justiça Militar da Capital Despacho >Mero expediente Vistos, etc. Diante da decisão proferida pelo Exmo. Sr. Presidente do E. Tribunal de Justiça nos autos do expediente n.º , que declarou extinto o Regime de Exceção imposto à 7º Vara Criminal a partir desta data, DEVOLVO os presentes autos sem despacho/decisão/sentença. 6/53

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