Novas tecnologias pós-colheita em produtos mediterrânicos: TECNOMED. alternativas de controlo de Penicillium em citrinos
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- Gustavo Natal Gesser
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1 Novas tecnologias pós-colheita em produtos mediterrânicos: TECNOMED I. Técnicas T alternativas de controlo de Penicillium em citrinos
2 Perdas em pós-colheita 23% de frutas e legumes perde-se na pós-colheita 5-10% em cítrinos Portugal e Espanha Doenças causadas por microrganismos (10-50%) Alterações fisiológicas Danos mecânicos, animais, químicos, etc
3 Pós-colheita de frutos Despois da colheita: O fruto cortado perde a protecção da árvore Respiram e amadurecem São tecidos senescentes Menor resistência Ricos em água e nutrientes ph ácido Sofrem danos de manipulação Valor da fruta superior ao campo Objectivo 100% protecção
4 Podridões em citrinos Bolor Bolor verde verde ( green ( green mold ) mold ) Penicillium Penicillium digitatum digitatum Bolor Bolor azul azul ( blue ( blue mold ) mold ) Penicillium Penicillium italicum italicum
5 Desenvolvimento do fungo Interacção hospedeiro-patogénio Mecanismo de ataque do patogénio Actividade enzimática: cutinases, pectinases, celulases Producção de toxinas Capacidade de desenvolvimento na superfície - penetração Mecanismo de defesa do fruto - decrescente Cutícula como barreira física Inibidores de enzimas do patogénio: polifenoís e taninos Fitoalexinas resposta a stress, anti-fungicos Cicatrização de feridas, lignificação, etc. Inducção de resistência (quitinases)
6 Factores que determinam a podridão em pós-colheita Historia précolheita Conservaçã o em frio Senescência Danos mecánicos e fisiológicos Tipo de embalagem Qualidade da fruta / estado fisiológico Tª HR e gases nas câmaras Supressão de mecanismos de defesa Manejo pós-colheita
7 Aplicação de fungicidas DRENCHER Indicado especialmente para antes desverdização Degradação fungicida por mo renovação caldos re-inoculação Falta de controlo da concentração BALSA Maior eficácia: penetração e cobertura Reciclagem Requier lavagem prévia Falta de controlo da concentração PULVERIZAÇÃO Não cobre totalmente a fruta Não há reciclagem CERA Menor eficácia Dose maior de fungicida
8 Métodos alternativos Porquê? Residuos químicos no fruto Estirpes fúngicas resistentes Gestão resíduos tratamento Norma Produção Integrada Normas Globalgap Outras
9 Métodos alternativos Porquê? Barreira comercial LMR Rewe-Ale: 70% LMR Lidl-Ale: 1/3 LMR + 100% ARDF Aldi-Ale: 3-5 substâncias
10 Métodos alternativos Que não provoquem os mesmos problemas, nem outros piores Enfoque: controlo total nível económico de ataque Não se controla um inimigo (insecto) mas sim um processo Conceito de controlo não químico relacionado com qualidade
11 Métodos alternativos Tratamentos Físicos Calor UV-C Métodos químicos Productos químicos de baixo risco GRAS Ozono Métodos biológicos Agentes de controlo biológico
12 CALOR Água Quente Curado
13 CALOR Efeitos directos Inibição da germinação Inactivação de enzimas Alterações estruturais moleculares Efeitos indirectos Biosíntese de fitoalexinas, enzima PAL, quitinase e β- 1,3-glucanase Biosíntese de Heat Shock Proteins HSP Diminuição da sensibilidade ao frio Alteração da estrutura de ceras
14 Calor Vantagens Não se favorece o aparecimento de estirpes resistentes Não existência de resíduos químicos no fruto Não é necessária a gestão do líquido de tratamento Protecção frente aos danos por frio durante a conservação frigorífica Inconvenientes Temperatura efectiva muito próxima a que provoca fitotoxicidade (água quente) Dificultade em manter constante a temperatura de tratamento (água quente) Custo de aquecer grandes volumes de agua
15 ILUMINAÇÃO UV-C
16 Iluminação UV-C Baixas doses de UV-C: 254 nm Efeitos directos Afecta DNA Inibição da germinação Alterações ultra-estruturais Efeitos indirectos Indução de Mecanismos de defesa: fitoalexinas e quitinase Suberização
17 Iluminação UV-C Vantagens Efeito curativo e preventivo Não existência de resíduos químicos no fruto Não é necessária a gestão do líquido de tratamento Inconvenientes Dependente do estado de maturação da fruta Doses altas provocam fitotoxicidade Medidas de protecção dos trabalhadores
18 TRATAMENTOS QUÍMICOS
19 Bicarbonato sódico Vantagens Barato Controla populações resistentes a fungicidas Compatível com Proteccião integrada e Agricultura Biológica Compatível com outros fungicidas, cloro, e outros tratamentos Inconvenientes ph alto Necessita enxaguar Tratamentos combinados Calor (1-3 % s ºC) Imazalil controlar ph Tiabendazol Cloro Controlo Biológico
20 Quitosano É um produto natural derivado da quitina, um polissacarídeo encontrado no exoesqueleto de crustáceos, como o caranguejo, a lagosta e o camarão Forma pelicula Inibe crescimento fungos Induz resistência Compatível com Proteccião integrada e Agricultura Biológica
21 OZONO
22 OZONO Agente oxidante Altamente reactivo Generação in situ Actividade antimicrobiana Inibe a produção de esporos Tratamento: ar ou água ozonizada
23 Calor combinado com Bicarbonato Sódio Ferida - Inoculação P. digitatum 106 esporas/ml Tratamentos: Água 45 ºC 60 s NaHCO 3 3% 60 s NaHCO 3 3 % 45 ºC 60s Conservação: 20 ºC 7 dias % Incidencia
24 Calor combinado com Bicarbonato Sódio Redução de P. digitatum em laranja Newhall 100 % Redução P. digitatum Agua 45ºC Bic S 3% Bic S 3% 45ºC Tratamentos
25 Ozono combinado com Bicarbonato Sódio Ferida - Inoculação P. digitatum 106 esporas/ml Tratamentos: Agua ozonizada 900 mv 0,4 ppm 60 s NaHCO 3 3% 60 s Ozono + NaHCO 3 3 % 45 ºC 60s Conservação: 20 ºC 7 dias % Incidencia
26 Ozono combinado com Bicarbonato Sódio Redução de P. digitatum em laranja Newhall 100 % redução P. digitatum Oz Bic S 3% 45ºC OZ + Bic S 3% 45ºC Tratamentos
27 Quitosano Efeito Curativo Ferida - Inoculação P. digitatum Tratamentos: Quitosano 0,5% 60 s Quitosano 2% 60 s Preventivo Ferida Conservação: 20 ºC 7 dias % Incidência Inoculação P. digitatum
28 Determinação efeito Quitosano Redução de P. digitatum em laranja Newhall 100 Redução % P. digitatum Chit 0,5% Chit 2% Chit 0,5% + PD Chit 2% + PD Tratamentos
29 UV-C UV-C 1-2, kj/m 2 Efeito Curativo Ferida - Inoculação P. digitatum 2 h 24 h UV-C Conservação: 20 ºC 7 dias Preventivo % Incidência UV-C 2 h 24 h Ferida - Inoculação P. digitatum
30 Determinação efeito UV-C Redução de P. digitatum em laranja Valencia late 100 % P. digitatum incidence reduction , UV-PD UV-PD24 PD-UV PD-UV24
31 Ensaios em curso e programados Tratamentos: Água electrolizada UV-C Combinação: Calor (curado) com UV-C Ozono com curado, Bic (doses baixas, sem calor), Agua electrolizada Bic com UV-C
32 COMBINAÇÕES Tomando o conceito das Tecnologias de Barreiras BPA campo, colheita e armazém Ozono Bic sod Calor Quitosano 100% 50% 40% 10% 1% 50% eficaz 20% eficaz 75% eficaz 90% eficaz
Dra. Maria Izabel Gallão
As proteínas estruturais de parede celular são classificadas em: proteínas ricas em hidroxiprolina (HRPG) proteínas ricas em glicina (RGPs) proteínas ricas em prolina (PRPs) proteínas arabinogalactanas
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