A NOVA TIPOLOGIA DA METÁFORA CONCEITUAL THE NEW CONCEPTUAL METAPHOR TYPOLOGY

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1 In: Revista de Humanidades e Ciências Sociais da Uece, Fortaleza, v. 5, no.2, p , A NOVA TIPOLOGIA DA METÁFORA CONCEITUAL THE NEW CONCEPTUAL METAPHOR TYPOLOGY Paula Lenz Costa Lima 1 A natureza da metáfora tem sido discutida desde os tempos de Aristóteles. Tratada inicialmente como um fenômeno puramente lingüístico, somente a partir dos anos 70, com o reconhecimento de seu papel cognitivo, passa a ser de interesse não só da Lingüística, mas de diversas outras áreas do conhecimento, como a Filosofia, a Psicologia, a Inteligência Artificial. Nos anos 80, LAKOFF e JOHNSON, considerando que grande parte do nosso sistema conceitual é metafórico por natureza, com reflexo direto na forma como falamos e agimos, deslocam a metáfora de figura de linguagem para figura do pensamento. Esses autores identificam que as expressões lingüísticas metafóricas (e.g. vou deixar essas idéias em banho-maria; isso é difícil de digerir) não ocorrem isoladas na língua, mas formam verdadeiros sistemas, baseados em metáforas conceituais subjacentes (e.g. IDÉIAS SÃO COMIDAS). No final dos anos 90, a natureza da metáfora conceitual é rediscutida através da Hipótese da Metáfora Primária, numa tentativa de solucionar alguns aspectos controversos na teoria. De um lado, há metáforas geradas por correlações entre experiências corpóreas de níveis distintos as primárias ou compostas de primárias e, do outro, aquelas que envolvem percepção de semelhanças entre objetos ou algumas de suas características as metáforas de imagem, de semelhança e de nível genérico. Palavras-chave: metáfora conceitual metáfora de correlação metáfora primária metáfora de imagem The nature of metaphors has been discussed since the days of Aristotle. Treated initially as a linguistic phenomenon, it was only from the 70 s on, with the recognition of their cognitive role, that metaphors have become an interesting subject for Linguistics and other areas of human knowledge such as Philosophy, Psychology, Artificial Intelligence. In the 80 s, LAKOFF and JOHNSON, observing that our conceptual system is largely metaphorical in nature, claimed that metaphors are figures of thought rather than figures of speech as they had been understood for centuries. These scholars have identified that the metaphorical expressions (e.g. his idea was half-baked; I ll take some time to digest that information) do not occur isolated in language, but are parts of various systems based on underlying conceptual metaphors (e.g. IDEAS ARE FOOD). By the end of the 90 s, in order to solve the main controversies about the Theory of Conceptual Metaphor, the nature of conceptual metaphors is revisited under the Primary Metaphor Hypothesis. In this hypothesis, conceptual metaphors are of two kinds: there are those raised by the correlation between bodily experiences of distinct levels primary, and compound metaphors; and there are metaphors involving the perception of resemblance between objects or some of their features image, resemblance, and general level metaphors. Key Words: conceptual metaphor correlational metaphor primary metaphor image metaphor 1 Universidade Estadual do Ceará

2 A natureza da metáfora tem sido discutida desde os tempos de Aristóteles. Tratada inicialmente como um fenômeno puramente lingüístico, tanto através de uma visão comparatista como interacionista, a metáfora não se constituía como um objeto de grande interesse para os estudos lingüísticos. A partir dos anos 70, com o reconhecimento de seu papel cognitivo, passa a ser pesquisada não só na Lingüística, mas em diversas outras áreas do conhecimento, como a Filosofia, a Psicologia, a Antropologia, a Inteligência Artificial. Nos anos 80, LAKOFF e JOHNSON, começam a argumentar que grande parte do nosso sistema conceitual é metafórico por natureza, com reflexo direto na forma como falamos e agimos: identificam que as expressões metafóricas não ocorrem isoladas na língua, mas formam verdadeiros sistemas, baseados em metáforas conceituais subjacentes. Em outras palavras, na perspectiva desses autores, a expressão metafórica na língua só é possível porque existem metáforas no sistema conceitual humano. Dessa forma, a metáfora deixa de ser entendida meramente como uma estratégia de comunicação uma figura de linguagem e passa a ser vista como uma conseqüência natural, e talvez inevitável, da interação entre a nossa composição física e cognitiva e as nossas experiências no mundo uma figura de pensamento. No final dos anos 90, a natureza da metáfora conceitual é rediscutida através da Hipótese da Metáfora Primária ( GRADY, 1997a), numa tentativa de solucionar alguns problemas da teoria, levantados principalmente por psicólogos cognitivos. De um lado, há metáforas geradas por correlações entre experiências corpóreas de níveis distintos as primárias ou compostas de primárias e, do outro, aquelas que envolvem outros mecanismos cognitivos, como as metáforas de imagem, de semelhança e de nível genérico.

3 Neste artigo, procuramos apresentar um panorama geral sobre a nova tipologia proposta por GRADY, com ênfase especial na geração de metáforas correlacionais, que, de modo geral, têm recebido maior destaque na teoria, sendo usadas quase como sinônimo do próprio termo metáfora, a exemplo do que já ocorria na versão anterior com as então metáforas orientacionais, ontológicas e estruturais. Para permitir uma melhor contextualização das mudanças propostas, inicialmente apresentamos as principais idéias e tipos de metáfora discutidos na Teoria da Metáfora Conceitual antes de 1999, e, em seguida, introduzimos a Hipótese da Metáfora Primária e a conseqüente tipologia advinda desta. 1. A Teoria da Metáfora Conceitual Nas visões filosóficas e psicológicas tradicionais, a metáfora tem sido discutida como uma estratégia de comunicação, que serve para expressar idéias difíceis ou impossíveis de serem transmitidas pela linguagem literal, que pode transmitir muita informação numa única imagem metafórica, comparada com a descrição literal de todas as qualidades incorporadas na tal imagem, e que captura e transmite a intensidade subjetiva da experiência de uma forma que a linguagem literal normalmente não consegue. O problema com essas teorias é o fato de limitarem o papel da metáfora a esses recursos, em nenhum momento ultrapassando o nível lingüístico. A partir de 1980, inicia-se uma nova visão de metáfora, com o lançamento do livro Metaphors we live by, de LAKOFF & JOHNSON, que contribuiu posteriormente para o estabelecimento de uma nova perspectiva de análise dos fenômenos da linguagem como um todo, a chamada Lingüística Cognitiva. É uma visão experiencialista, em que os conceitos são definidos primariamente em termos de propriedades interacionais

4 baseadas na percepção humana. Por exemplo, o conceito de VERTICALIDADE nasce do fato de termos um corpo com a estrutura que tem e habitarmos um planeta com a força gravitacional como a terra, que nos permite assumir a posição ereta, com nossos olhos na parte de cima e nossos pés na parte de baixo. Ou seja, nosso sistema conceitual, que é compartilhado pelos membros de uma comunidade lingüística, não é composto de conceitos definidos em termos de propriedades inerentes das coisas, mas emerge da nossa experiência com o próprio corpo e o ambiente físico e cultural em que vivemos. Ao contrário do preconizado pelas teorias filosóficas tradicionais, LAKOFF e JOHNSON defendem que esse sistema conceitual é em grande parte estruturado metaforicamente. Vários estudos têm mostrado que as expressões lingüísticas metafóricas não ocorrem isoladamente, mas fazem parte de verdadeiros sistemas nas línguas, que só podem ser explicados através da existência de metáforas conceituais subjacentes. Por exemplo, é comum falarmos de afeição em termos de temperatura (Ela é uma pessoa calorosa, Nosso amor ainda é muito quente, Aquela não gosta de ninguém, é muito fria), de intimidade emocional em termos de proximidade física (Talvez eu possa lhe ajudar, pois sou muito próxima a ela; Aqueles dois são unha e carne), de tempo em termos de dinheiro (Não vou poder gastar meu tempo com você; Não estou interessada na sua proposta, economize seu tempo). Essa forma de falar, que é comum, automática, geralmente inconsciente e não apresenta dificuldade de compreensão, é possível porque tais expressões são licenciadas, respectivamente, pelas metáforas conceituais subjacentes AFEIÇÃO É CALOR, INTIMIDADE EMOCIONAL É PROXIMIDADE FÍSICA e EMOÇÕES INTENSAS SÃO CALOR 2. 2 A Lingüística Cognitiva utiliza essa forma mnemônica, em caixa alta, DOMÍNIO ALVO É DOMÍNIO FONTE, para se referir à metáfora conceitual, diferenciando-a das expressões metafóricas presentes na língua.

5 As metáforas conceituais são de vários tipos, conforme pode-se ver de forma mais explícita em LAKOFF e JOHNSON (1980), LAKOFF e TURNER (1989) e LAKOFF (1993). Citaremos aqui apenas os tipos mais relevantes para o contraste que desejamos fazer com a Hipótese da Metáfora Primária. As metáforas ditas básicas, por fornecerem conceitos básicos, são as orientacionais e as ontológicas. Nas metáforas orientacionais, todo um sistema de conceitos estrutura todo outro sistema de conceito, em termos de orientação espacial: e.g., FELICIDADE É PARA CIMA (Ando de alto astral) TRISTEZA É PARA BAIXO (Ele está na fossa). Nas metáforas ontológicas, compreendemos nossas experiências em termos de entidades (objetos) e substân cias: e.g., TEMPO É UMA SUBSTÂNCIA (O tempo escoa entre os meus dedos); ATIVIDADES SÃO PESSOAS (A feira leva as pessoas a fazerem bons negócios). Esses dois tipos de metáfora são genéricos, i.e., não contêm imagens muito ricas, mas podem ser elaborados em termos mais específicos, gerando as metáforas estruturais, tais como TRABALHO É UM BEM MATERIAL e TEMPO É UM BEM MATERIAL, que se utilizam das metáforas ontológicas ATIVIDADES SÃO SUBSTÂNCIAS e TEMPO É UMA SUBSTÂNCIA, respectivamente. Portanto, nesse tipo de metáfora, um conceito é estruturado metaforicamente em termos de um outro, que, por sua vez, é altamente estruturado e claramente delineado. Uma característica importante nesses três tipos de metáfora é que elas são unidirecionais, i.e., o mapeamento sempre ocorre de um domínio mais físico, mais concreto, bem delineado (o domínio fonte), e.g. GRANDE, para um domínio menos físico, mais abstrato, pouco delineado (o domínio alvo), e.g. IMPORTANTE. É essa unidirecionalidade que explica por que existe uma metáfora como IMPORTANTE É GRANDE, mas não GRANDE É IMPORTANTE.

6 Um outro tipo de metáfora, discutido principalmente em estudos literários, é a metáfora de imagem. Esta consta do mapeamento de uma imagem mental convencional em outra imagem 3, preservando suas estruturas esquemáticas de imagem, i.e., partes são mapeadas em partes, todos em todos, recipientes em recipientes, caminhos em caminhos etc. O último tipo que nos interessa aqui é a metáfora GENÉRICO É ESPECÍFICO. Esse tipo de metáfora não tem domínios fonte e alvo fixos, mas refere-se a esquemas genéricos, i.e., um único esquema de nível específico é mapeado em diversos esquemas de nível específico paralelos que têm a mesma estrutura de nível genérico do esquema do domínio fonte. Em outras palavras, o domínio fonte tem um esquema de nível específico, enquanto o alvo, de nível genérico. A metáfora GENÉRICO É ESPECÍFICO nos permite entender toda uma categoria de situações em termos de uma determinada situação, como o que acontece com os provérbios. Por exemplo, a partir do seguinte esquema genérico do provérbio asiático O cego / acusa o buraco, conforme analisado por LAKOFF e TURNER (1989): existe uma pessoa com uma incapacidade ela se depara com uma situação na qual sua incapacidade resulta em uma conseqüência negativa a pessoa acusa a situação em vez da sua incapacidade ela deveria se colocar como responsável e não a situação vários esquemas de nível específico podem ser exemplificados, como o seguinte caso: a pessoa é um presidenciável sua incapacidade é sua inabilidade de entender as conseqüências de seus atos impróprios contexto no qual se depara é ter cometido uma improbidade e a imprensa ter divulgado ele acusa a imprensa ele é julgado um tolo por ter acusado e imprensa em vez de si próprio. Outros tipos comumente encontrados em trabalhos na Lingüística Cognitiva são as metáforas novas, convencionais, imaginativas/criativas e poéticas, mas estas se 3 Difere da metáfora conceitual, que mapeia um domínio em outro domínio.

7 utilizam de um ou mais tipos referidos acima. Por exemplo, as metáforas novas podem ser extensões de metáforas convencionais (e.g. metáforas estruturais), de metáforas de nível genérico ou de metáforas de imagem; as metáforas poéticas podem utilizar todos esses três mecanismos. 2. A Hipótese da Metáfora Primária Desde seu lançamento, em 1980, a Teoria da Metáfora Conceitual tem se desenvolvido de forma significativa, passando de uma pesquisa sobre um tipo de linguagem (a linguagem figurada), em LAKOFF e JOHNSON (1980), para uma perspectiva muito mais ampla sobre a significação lingüística de uma modo geral, em LAKOFF (1987) e LAKOFF e JOHNSON (1999), como colocam ZANOTTO et al. (2002) na apresentação à edição brasileira de Metaphors we live by. Em 1996, GRADY et al. lançam a Hipótese da Metáfora Primária, desenvolvida na tese de doutorado de Grady (1997 a) e publicada parcialmente em alguns artigos (Grady, 1997b, 1998, 1999). Essa hipótese, que já aparece totalmente integrada à teoria no último livro de LAKOFF e JOHNSON, Philosophy in the Flesh (1999), propõe -se a explicar os principais pontos controversos da teoria, que estão basicamente relacionados a três fatores: (a) pobreza de alguns mapeamentos, uma vez que nem todos os aspectos das metáforas conceituais têm realização lingüística convencional; (b) falta de base experiencial clara entre alguns domínios fonte e alvo, visto que várias das metáforas conceituais propostas e discutidas pela teoria da metáfora conceitual não sugerem correlações diretas com uma base experiencial corpórea; e (c) falta de consistência entre mapeamentos relacionados, tendo sido difícil muitas vezes determinar se as chamadas metáforas múltiplas são versões da mesma metáfora em níveis hierárquicos diferentes,

8 ou se são metáforas não relacionadas, que compartilham grande parte de sua estrutura e conteúdo. Essencialmente, para dar conta do problema da base experiencial da metáfora, GRADY (1997a) muda radicalmente a forma de interpretar a geração da metáfora conceitual, a começar pelo construto fundamental. Segundo o autor, as metáforas conceituais não são o nível mais básico no qual os mapeamentos metafóricos existem no pensamento e na experiência do homem; uma forte correlação de experiências corpóreas cotidianas, i.e., baseadas no funcionamento do nosso corpo no mundo, leva à criação do que chama de metáforas primitivas ou primárias. A partir de suas análises sobre a metáfora primária, há nova necessidade de reestruturação dos vários conceitos usados na teoria, inclusive deixando mais claramente explicitada uma tipologia de metáforas. Na proposta de GRADY, as expressões metafóricas podem ter base em metáforas conceituais, de diferentes tipos, ou de metáforas geradas por outros processos, como instanciações simples de uma semântica composicional ou de integrações conceituais (blending). Dentre as metáforas conceituais, há aquelas geradas por correlações entre domínios experienciais distintos e aquelas geradas por percepções de semelhanças entre objetos ou algumas de suas características. As correlacionais referem-se às metáforas primárias e às metáforas compostas. As primárias são a base desse tipo de metáfora, aquela cuja natureza e processos de geração têm sido mais estudados na Lingüística Cognitiva, razão pela qual se apresenta mais detalhada neste trabalho. Dos vários tipos de metáforas, são as correlacionais que, de modo geral, têm recebido maior destaque na teoria, sendo usadas quase como sinônimo do próprio termo metáfora, como já mencionado na introdução deste trabalho.

9 Vejamos como os vários conceitos da teoria se apresentam na nova hipótese, especificamente quanto à geração da metáfora, às características dos domínios fonte e alvo e ao licenciamento das expressões metafóricas Metáforas Primárias Antes de 1999, entendia-se que a geração de metáforas ocorria porque alguns domínios eram muito abstratos, i.e., pouco delineados em termos de nossas experiências corpóreas, e, por isso, utilizávamos domínios mais físicos, mais concretos e bem delineados para expressá-los. As experiências, naquela perspectiva, não estavam associadas a nenhuma experiência de sentido especificamente e podiam ter ou não influências culturais. Na proposta de GRADY (ibid.), as metáforas primárias são o nível mais básico no qual os mapeamentos metafóricos existem no pensamento e na experiência do homem. Nascem de correlações entre dimensões distintas de experiências corpóreas básicas recorrentes e co-ocorrentes. Essas experiências são de tipos básicos, associadas de forma significativa com as nossas interações com o mundo, direcionadas a metas. Tais experiências são independentes de influências culturais, i.e., são universais; portanto, as metáforas primárias devem ser comuns em toda cultura/língua. Assim, por exemplo, as metáforas DESEJAR É TER FOME (e.g. Ele tem fome de reconhecimento; Ela tem sede de poder), DIFICULDADES SÃO PESOS (e.g. Este ano vai ser muito pesado; Tudo isso tem sido um fardo na minha vida) e QUANTIDADE É ELEVAÇÃO VERTICAL (e.g. O crime violento está baixo pelo segundo ano consecutivo; A população mundial continua subindo) são geradas pela correlação, respectivamente, entre a sensação física da fome e o desejo por comida simultâneo que a acompanha, entre a percepção de peso e a sensação de esforço/desconforto ao levantar alguma coisa

10 e entre a quantidade e a alteração do nível de coisas ou fluidos à medida que são acrescentados a, ou retirados de, um recipiente O Construto Fundamental Na Hipótese da Metáfora Primária, os mapeamentos metafóricos básicos são baseados em isomorfismos percebidos entre elementos de experiências próximas em termos locais e temporais, chamadas cenas primárias. São tipos de experiência básica que perpassam os vários domínios da vida. COZINHAR, por exemplo, é um desses domínios, e envolve, entre outras, as seguintes cenas primárias, que podem gerar metáforas diferentes: erguer objetos pesados, movimentar-se de um lugar para outro, avaliar quantidades, inspecionar visualmente várias propriedades. Na visão anterior, o construto fundamental era o esquema de imagem, que é mais abstrato que as cenas primárias. Por exemplo, o esquema de imagem do conceito RECIPIENTE pode incluir todos os casos de recipiente, mas cada caso pode englobar várias cenas primárias (e.g. passar por dentro de uma sala; tirar alguma coisa de dentro de uma caixa), conforme nossas experiências. Na cena passar por dentro de uma sala, por exemplo, experienciamos entrar em espaços com certas características e certos limites; em tirar alguma coisa de dentro de uma caixa, experienciamos a interação com um recipiente e seu conteúdo. Cada uma dessas experiências pode vir a gerar uma metáfora diferente. Na nova visão, portanto, a base da metáfora é a cena primária, uma representação cognitiva de uma experiência recorrente, que pode ser caracterizada em um nível local, sem muitos detalhes, envolvendo estreita correlação entre duas dimensões de experiência distintas, o domínio alvo e o domínio fonte. Tais domínios, por sua vez, também se apresentam com características diferentes na nova proposta.

11 Domínios Fonte e Alvo Na visão anterior, a metáfora se dava entre domínios com esquema de imagem, cujos mapeamentos metafóricos preservavam a topologia cognitiva (i.e., a estrutura de esquema de imagem) do domínio fonte de forma consistente com a estrutura inerente do domínio alvo, que também é de esquema de imagem, e não precisava estar associada a nenhuma experiência de sentido especificamente. Na Hipótese da Metáfora Primária, as cenas primárias envolvem mapeamentos entre um domínio fonte de conteúdo sensorial, portanto, com esquema de imagem, e um domínio alvo mais abstrato, sem esquema de imagem, que envolve respostas ao input sensorial. Nem toda experiência sensorial, no entanto, pode ser domínio fonte de uma metáfora primária. Não é suficiente ter conteúdo de imagem, é preciso que esse conteúdo de imagem esteja num determinado nível esquemático de especificidade, i.e., seja um elemento esquemático de várias imagens e não de imagens ricas ou de imagens específicas. Os domínios fontes de uma metáfora primária referem-se a experiências simples, num sentido fenomenológico, i.e., não envolvem muitos detalhes nem muitas cenas, que poderiam ser usadas como conceitos fontes. Entretanto, nem todo domínio experiencial simples serve como conceito fonte, é preciso que este esteja fortemente correlacionado com algum outro domínio experiencial, ou seja, essa experiência deve se relacionar a objetivos ou ações voltados para realizações de metas de forma previsível. Um contra exemplo apresentado por GRADY é o conceito COR, que mesmo sendo fenomenologicamente simples, não está correlacionado a nenhum outro domínio experiencial (note -se que, embora em inglês o azul esteja associado à tristeza, as pessoas não se sentem tristes sempre que vêm a cor azul). Além disso, é necessário que

12 essas experiências sejam rotinas completas o suficiente para estarem associadas com a realização de objetivos. Por exemplo, dobrar os dedos não faz parte de nenhuma cena específica de nossas experiências, mas agarrar ocorre sempre que se quer controlar, movimentar e manter a possessão de objetos. Os domínios fontes da metáfora primária devem se referir a elementos universais da experiência do homem, i.e., têm que ser inerentes à experiência humana, no sentido em que não são aprendidos, e a propriedades de objetos, relações entre objetos ou ações envolvendo objetos, mas não a objetos propriamente ditos. São conceitos relacionais e não nominais. Os domínios alvos, por sua vez, que são elementos das mesmas experiências que dão aos conceitos fontes suas significâncias, apresentam as seguintes características: não têm conteúdo de imagem: podem ser detectados em vários domínios, incluindo os não físicos; referem-se a unidades ou parâmetros básicos da função cognitiva, nos níveis em que o homem tem acesso consciente direto (ou imediatamente abaixo deles); envolvem vários tipos de respostas/avaliações/julgamentos a certas experiências sensoriais (input sensoriais); e, de uma certa forma, são mais subjetivos que os domínios fontes, no sentido em que são mais ligados a estados mentais. Em suma, na nova versão da Teoria da Metáfora Conceitual, temos de um lado um domínio experiencial de natureza sensorial, como por exemplo, FOME, que é experienciada diretamente através dos sentidos, e, do outro lado, um domínio experiencial que envolve respostas a um input sensorial, por exemplo, o desejo advindo da fome. É o fato de termos fome sempre (experiência recorrente) e de sempre que temos fome também sentirmos desejo (experiências co-ocorrentes) que gera a metáfora DESEJAR É TER FOME.

13 A possibilidade neural da geração de metáforas através de correlações entre experiências recorrentes e co-ocorrentes foi estudada por JOHNSON (1999), em sua tese de doutorado sobre a aquisição de metáforas por crianças. Segundo o autor, a metáfora conceitual emerge em dois estágios: (1) o estágio de conflação ( conflation), durante o qual várias conexões neurais entre as redes dos domínios fonte e alvo co-ativados são estabelecidas aleatoriamente, uma vez que os domínios não são ainda experienciados como distintos; e (2) o estágio da diferenciação, durante o qual os domínios previamente co-ativados são diferenciados em fonte e alvo metafóricos, estabelecendo-se conexões neurais permanentes via mudanças de peso sináptico: quanto mais um domínio da experiência subjetiva ou julgamento é co-ativado com um domínio sensório-motor, mais os pesos aumentam, até que se estabelecem as conexões permanentes. Nesse sentido, a metáfora primária é inevitável é adquirida automatica e inconscientemente via o processo normal de aprendizagem neural O Licenciamento das Expressões Metafóricas Esse novo entendimento sobre a geração de metáforas muda também o que se sabe sobre o licenciamento das expressões metafóricas na língua. Esse é um ponto importante da inclusão da Hipótese da Metáfora Primária na teoria. Nas versões anteriores, era o mapeamento entre domínios que licenciava as expressões metafóricas que usamos; na versão atual, é o mapeamento das cenas primárias o responsável por esse licenciamento. Uma diferença fundamental entre esses dois tipos de mapeamento é que, no primeiro caso, a teoria explica o uso das expressões metafóricas (por causa da metáfora subjacente), mas não pode predizer o vocabulário licenciado pelas metáforas. O mapeamento das cenas primárias, ao contrário, tem grande valor preditivo das expressões lingüísticas (ver LIMA, GIBBS e FRANÇOZO, 2001, como exemplificação).

14 Com isso GRADY eliminou, entre outras coisas, uma das grandes polêmicas na teoria, que é o problema da circularidade na identificação de uma metáfora conceitual, ou seja, no fato de o mesmo elemento utilizado para identificar a metáfora servir também para sua confirmação. A predição de expressões metafóricas se mantém também nas metáforas compostas, que são formadas a partir de unificações entre metáforas primárias coerentes Metáforas Compostas A metáfora composta é um complexo formado de duas ou mais metáforas primárias. O processo da composição metafórica é o de unificação de metáforas coerentes, que ocorre de forma análoga aos processos nas gramáticas baseadas em unificação ( GRADY, 1997a:48). Ou seja, duas metáforas podem combinar-se, produzindo uma imagem metafórica mais específica que as originais. A metáfora resultante da unificação inclui todas as informações das metáforas componentes, i.e., a lista de todas as correspondências e proposições das metáforas componentes, bem como seus acarretamentos. Por exemplo, a metáfora TEORIAS SÃO EDIFÍCIOS é uma composta formada das primárias ORGANIZAÇÃO É UMA ESTRUTURA FÍSICA e MANTER-SE INTACTO É MANTER-SE ERETO, cujas correspondências resultantes da unificação são as seguintes: entidade abstrata complexa objeto físico complexo constituintes abstratos de entidade partes físicas relações lógicas (etc.) entre constituintes combinação física das partes persistência manter-se ereto/verticalidade dependência assimétrica de alguns sustentação elementos em outros Note-se que suas correspondências só licenciam expressões relacionadas à parte estrutural do edifício, o que explica por que convencionalmente expressões do tipo

15 estrutura, suporte, fundação da teoria ocorrem, enquanto as janelas ou os corredores das teorias nunca são mencionados. Isso resolve a questão relacionada à pobreza dos mapeamentos, i.e., às lacunas que pareciam existir em algumas metáforas. Além disso, elimina-se também a falta de base experiencial, uma vez que cada uma das metáforas em uma composta é uma primária, gerada por correlações entre experiências de domínios distintos, como descrito acima. Um outro aspecto importante é que as metáforas primárias podem se combinar de diversas maneiras, formando novas compostas. Por exemplo, ORGANIZAÇÃO É ESTRUTURA FÍSICA também pode ocorrer em combinação com INTERRELACIONADO É SER TECIDO, formando a metáfora TEORIAS SÃO TECIDOS. É por causa, e em termos, das primárias que compartilham que se explicam as relações entre as várias metáforas, ou seja, no exemplo acima, a relação entre TEORIAS SÃO TECIDOS e TEORIAS SÃO EDIFÍCIOS explica-se exatamente porque ambas compartilham da metáfora primária ORGANIZAÇÃO É ESTRUTURA FÍSICA. Quando não compartilham primárias, as metáforas não estão relacionadas. Entretanto, as possibilidades de unificação não são aleatórias. As restrições na construção das metáforas compostas nascem da disputa de compatibilidade lógica dos mapeamentos primários. Não é possível unificar TEMPO É UM OBJETO EM MOVIMENTO com TEMPO É UMA PAISAGEM SOBRE A QUAL NOS MOVEMOS, pois os momentos no tempo não podem ser simultaneamente associados com objetos em movimento e estáticos no domínio fonte de espaço físico Metáforas de percepção de semelhança Além das metáforas correlacionais, GRADY (1997a, 1999) sugere um outro grupo de metáforas, geradas por percepções de semelhanças entre objetos ou algumas

16 de suas características. Dentre estas estão as metáforas de imagem, as metáforas de semelhança e as metáforas de nível genérico. As metáforas de imagem não se apresentam, na nova visão, de forma diferente da versão anterior, tal como foi descrita por LAKOFF e TURNER (1989). Não envolvem, como nas metáforas correlacionais, co-ocorrências, mas compartilhamento de algum traço em um único domínio perceptual, como cor ou forma (e.g. Um vestido verde limão; Ela tem cintura de pilão). Não há mapeamento de estrutura conceitual e inferências de um domínio para outro, apenas sobreposição de imagens: uma única imagem convencional em outra única imagem convencional. Diferentes das metáforas de imagem, mas que também parecem refletir um tipo de conceitualização com estrutura tão limitada quanto elas, estão os casos comumente discutidos pelas teorias de similaridade, como o clássico exemplo Aquiles é um leão. GRADY (1997a:222) prefere classificar tais casos como Metáforas de Semelhança, para não confundir com as visões objetivistas das teorias de similaridades, pois a nossa capacidade de perceber alguma coisa em comum entre o comportamento de certos leões, para usar o exemplo acima, e o comportamento de pessoas corajosas, ou de uma determinada pessoa influente que se tornou um esteriótipo, não implica similaridade literal (i.e. de traços inerentes) entre leões e pessoas corajosas, mas percepções de aspectos comuns em seus comportamentos. Nesse sentido, o autor sugere a necessidade de se estruturar uma Teoria de Semelhança, que leve em conta que as nossas habilidades de perceber semelhanças são [...] restringidas pelos mecanismos cognitivos da percepção, possivelmente incluindo o papel estruturador do esquema de imagem (ibid:230).

17 Um terceiro tipo de metáfora não correlacional é o que GRADY chama de Metáforas de Relação de Instanciação. São casos em que o conceito fonte parece ser uma instância específica de um conceito alvo mais genérico, tais como nas metáforas ARRISCAR É UM JOGO DE AZAR e GENÉRICO É ESPECÍFICO, cuja relação lógica entre seus conceitos (fonte e alvo) parece ser a base para a associação entre eles. Esses dois últimos tipos de metáforas, no entanto, conforme o próprio autor, ainda precisam ser melhor especificados. Um estudo mais aprofundado sobre essas metáforas poderia mostrar se são realmente duas metáforas distintas ou uma única. Por exemplo, Aquiles é um leão poderia ser parte da metáfora GENÉRICO É ESPECÍFICO, onde Aquiles e leão compartilham uma representação de nível genérico na linha dos SERES CORAJOSOS (ibid:226). 3. Considerações finais A Hipótese da Metáfora Primária trouxe uma nova visão sobre a geração de metáforas, a partir da qual se estrutura uma taxonomia mais clara sobre os vários tipos de metáforas discutidos na literatura. Ontologicamente, as metáforas conceituais, objetos deste artigo, podem ser geradas por correlações entre experiências corpóreas de níveis distintos as metáforas primárias e compostas ou por percepções de semelhanças entre objetos ou algumas de suas características as metáforas de imagem, de semelhança e de nível genérico. Quanto à direcionalidade, as metáforas correlacionais são unidirecionais, i.e., envolvem mapeamentos de um domínio em outro, mas não vice-versa; as de percepção de semelhança, ao contrário, são bidirecionais, podendo envolver correspondências entre conceitos do mesmo tipo (idênticos ou quase idênticos), e.g. dois tipos de mamíferos. As metáforas do primeiro tipo são altamente

18 convencionais, mas, porque refletem tipos de experiências específicas recorrentes, apresentam certa limitação em sua geração; as do segundo tipo, por outro lado, são altamente produtivas, uma vez que nossa capacidade de encontrar semelhança é praticamente ilimitada. A Hipótese da Metáfora Primária, embora tenha contribuído de forma bastante significativa com a Teoria da Metáfora Conceitual, ainda necessita de estudos complementares que venham a solidificar as idéias apontadas por GRADY (1997a). Além de pesquisas sobre as realidades psicológicas das metáforas, que comprovem, por exemplo, as correlações entre conceitualizações de experiências distintas, são importantes estudos voltados para o processo de unificação de metáforas e para uma melhor caracterização das metáforas de percepção de semelhança. GRADY pode ter razão quando argumenta que provavelmente a grande polêmica nas discussões dos vários teóricos sobre o que vem a ser a metáfora esteja no fato de cada um trabalhar com um tipo diferente de metáfora: Os defensores das versões da teoria de similaridade, i.e., pesquisadores que se referem ao compartilhamento de traços e analogia estrutural como a base da metáfora, precisariam reconhecer que existem metáforas que não são baseadas em semelhanças nem em semelhanças percebidas as metáforas correlacionais. Os pesquisadores da metáfora conceitual, que geralmente argumentam que a similaridade não é a base da metáfora, precisam aceitar que existe uma classe de fenômenos conceituais e lingüísticos que é motivada pela percepção de uma semelhança entre objetos distintos, uma semelhança que seria descrita, é claro, em termos de mecanismos cognitivos da percepção e categorização. GRADY (1999:97) 4. Referências Bibliográficas GRADY, J. (1997a) Foundations of meaning: primary metaphors and primary scenes. Berkeley: University of California, Berkeley, PhD Dissertation.

19 GRADY, J. (1997b) THEORIES ARE BUILDINGS revisited. Cognitive Linguistics 8(4): GRADY, J. (1998) The conduit metaphor revisited: reassessing metaphors and primary scenes. In L.-P. KOENIG (ed.), Conceptual structure, discourse and language II (p ). Stanford: CSLI Publications. GRADY, J. (1999) A typo logy of motivation for conceptual metaphor: correlation vs. resemblance. In G. STEEN & R. GIBBS (eds.) Metaphor in cognitive linguistics (p ). Philadelphia: John Benjamins. GRADY, J., TAUB, S. & MORGAN, P. (1996) Primitive and compound metaphors. In A.E. GOLDBERG (ed.), Conceptual structure, discourse and language (p ). Stanford: CSLI Publications. JOHNSON, C.R. (1999) Constructional grounding: the role of interpretational overlap and constructional acquisition. Berkeley: University of California, Berkeley, PhD Dissertation. LAKOFF, G. & JOHNSON, M. (1980) Metaphors we live by. London: The University of Chicago Press. LAKOFF, G. & JOHNSON, M. (1999) Philosophy in the flesh: the embodied mind and its challenge to western thought. New York: Basic Books. LAKOFF, G. & JOHNSON, M. (2002) Metáforas do Cotidiano. Coordenação de tradução M.S. ZANOTTO. Campinas, SP: Mercado das Letras; São Paulo: Educ. LAKOFF, G. & TURNER, M. (1989) More than cool reason: a field guide to poetic metaphor. Chicago: The University of Chicago Press. LAKOFF, G. (1987) Women, fire, and dangerous things: what categories reveal about the mind. Chicago, London: The University of Chicago Press.

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