Multiplicadores MROSC 17 a 20 de Outubro de 2016

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1 Multiplicadores MROSC 17 a 20 de Outubro de 2016

2 Multiplicadores MROSC 17 a 20 de Outubro de 2016 Laís Lopes Kathyana Buonafina

3 Apresentação Objetivos Específicos de Aprendizagem Apresentação dos facilitadores e dos participantes Expressar as expectativas relacionadas ao curso Identificar os objetivos de aprendizagem e os principais tópicos do curso. Atividade em grupo com relator. Em 10 minutos, os integrantes de cada grupo se apresentam, seguindo o roteiro da atividade pré-curso: (Nome; Onde trabalha; Cargo/função; Familiaridade com a Lei /2014; O que espera do curso) O relator tem dois minutos para apresentar o grupo.

4 Objetivo do Curso Fornecer aos participantes conhecimentos sobre a gestão de parcerias entre Estado e Organizações da Sociedade Civil (OSC), considerando-se a nova lei de fomento e de colaboração, Lei /2014.

5 Objetivos da Aprendizagem Identificar o universo das OSC. Identificar a agenda do #MROSC Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. Reconhecer a relevância da agenda #MROSC para o desenvolvimento de políticas públicas no Brasil. Identificar a lógica procedimental da Lei /2014 e suas diferentes fases da gestão de parcerias. Diferenciar a relação de fomento e de colaboração. Simular o plano de gestão interna de um órgão da Administração Pública e o plano de mobilização de uma Organização da Sociedade Civil.

6 Objetivos da Aprendizagem Debater a elaboração dos critérios de avaliação/ julgamento das propostas que constarão do edital de chamamento público para a celebração de um termo de fomento e de um termo de colaboração. Indicar possíveis soluções referentes à execução e monitoramento de parcerias, baseadas na Lei /2014. Apontar possíveis soluções referentes à prestação de contas, considerando as regras previstas na Lei /2014. Apontar estratégias de fortalecimento institucional para a gestão de parcerias entre Estado e Sociedade Civil.

7 Principais Tópicos Universo das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e o Contexto de Participação nas Políticas Públicas no Brasil Histórico da Agenda #MROSC Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil Principais Inovações da Lei /2014 para a Contratualização entre Estado e OSC Termo de Fomento e Termo de Colaboração Fases da Gestão de Parcerias com OSC Planejamento; Seleção e Celebração; Execução; Monitoramento e Avaliação; e Prestação de Contas Decreto Federal 8.726/2016 Transição e aplicação subsidiária da Lei /2014 aos convênios e instrumentos congêneres

8 Acordo Pedagógico Processo de Certificação do Curso Avaliação de Reação Etapa Presencial: de 17 a 20 de outubro de 2016 Horário: 09h às 18h

9 Aula 01. O que é o MROSC? Conhecendo o parceiro: quem são as Organizações da Sociedade Civil?

10 Universo privado das OSCs Objetivo Específico de Aprendizagem Identificar o universo de direito privado das Organizações da Sociedade Civil (OSC)

11 PESQUISA FASFIL (Fundações Privadas e Associações sem fins lucrativos no Brasil) ENFOQUE: apresentar retrato mais completo sobre entidades privadas sem fins lucrativos no Brasil. Estudo realizado por parceria entre IBGE, IPEA, ABONG e GIFE. BASE DE DADOS: Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE, anocalendário 2010, que abrange informações do CNPJ, RAIS e CAGED. METODOLOGIA: Seleção de entidades pelo código de natureza jurídica e análise das 14 categorias que o compõem.

12 PESQUISA FASFIL (Fundações Privadas e Associações sem fins lucrativos no Brasil) Critérios para enquadramento 1) privadas: não integrantes do aparelho do Estado; 2) sem fins lucrativos: organizações que não distribuem eventuais excedentes entre os proprietários ou diretores e que não possuem como razão primeira da existência a geração de lucros - podem até gerá-los desde que aplicados nas atividades fins; 3) institucionalizadas: legalmente constituídas; 4) auto-administradas: capazes de gerenciar suas próprias atividades; 5) voluntárias: podem ser constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas que decidem sobre suas atividades. *Para permitir comparações internacionais, utilizou-se como parâmetro Classification of the Purpose of Non- Profit Institutions Serving Householdes (COPNI)

13 Retrato do setor em fundações e associações sem fins lucrativos Áreas de atuação 30,1% Defesa de direitos e interesses dos cidadãos 28,5% Religiosas 12,7% Cultura e recreação 10,5% Assistência Social 2,1 milhões de pessoas com carteira assinada, sendo 62,9% mulheres No total, o pessoal ocupado equivale a 4,9% dos trabalhadores brasileiros 210 mil OSCs não possuem funcionários, o que equivale a 72,2% do universo, demonstrando que muitas existem com trabalho voluntário e autônomo Fonte: FASFIL, IBGE,2012

14 Retrato do setor em fundações e associações sem fins lucrativos Mapa das OSCs

15 Estrutura Metodológica do Mapa das OSCs Construção da Matriz de Indicadores

16 Estrutura Metodológica do Mapa das OSCs Principais Bases Ministério do Trabalho (Rais) Ministério da Justiça (CNES / Oscip e UPFs) Ministério da Educação (Cebas) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Censo Suas / Base Cebas) Ministério da Saúde (Cebas) Ministério do Meio Ambiente (CNEA) Ministério da Cultura (SalicWeb) Ministério das Cidades (MCMV-E) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Siconv/MP) Secretaria de Governo da Presidência da República (Conselhos Nacionais)

17 Principais Achados de EPSFLs com vínculos ativos em 2011 (RAIS) Organizações da Sociedade Civil (OSC) 317 Outras EPSFLs realizaram parcerias com o governo federal OSCs (1%) realizaram parcerias com o governo federal (SICONV) Menos de 1% das EPSFLs com vínculos ativos em 2011 realizaram parcerias com a União entre 2008 e 2012

18 Principais Achados de 2013 OSCs: relação entre recursos públicos, titulação e participação social

19 Principais Achados de 2013 OSCs existentes e titulação

20 Principais Achados de 2013 OSCs existentes e recursos públicos federais

21 Principais Achados de 2013 OSCs existentes e recursos públicos federais

22 Principais Achados de 2013 OSCs existentes e recursos públicos federais

23 Principais Achados OSCs: relação entre recursos públicos e titulação

24 Principais Achados OSCs: relação entre recursos públicos e titulação

25 Principais Achados OSCs existentes OSCs parceiras do governo federal

26 Principais Achados OSCs: participam de conselhos, comitês ou comissões nacionais

27 Quem são, afinal, as OSCs?

28 Liberdade de Associação Fundamentos Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Artigo 20: I)Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica; II) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Constituição Federal 1988 (1ª. menção em 1891) Artigo 5º (...) XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; (...)

29 Liberdade de Associação Quem são as organizações da sociedade civil? Associações (art. 53 do Código Civil) Finalidade Não econômica e não lucrativa, de interesse público ou mútuo (dos associados) Origem Conjunto de pessoas a serviço de um fim, constituído por meio da aprovação de um Estatuto e registro em Cartório Patrimônio Não há obrigação de existência de capital social ou patrimônio inicial Fundações (art. 62 do Código Civil) Finalidade Não econômica e não lucrativa, de interesse público (fins de assistência social, cultura, educação, saúde, segurança alimentar, meio ambiente, pesquisa, cidadania, atividades religiosas) Origem Patrimônio a serviço de um fim público, criado por escritura pública ou testamento, aprovação de estatuto pelo Ministério Público e registro em Cartório Patrimônio Obrigatoriedade de existência de um patrimônio mínimo e de um plano de sustentabilidade, aprovado pelo Ministério Público

30 Liberdade de Associação Quem são as organizações da sociedade civil? Associações (art. 53 do CC) Administração Forma constante no Estatuto, aprovado pela Assembleia Geral. Maior flexibilidade soberania da Assembleia Geral nas decisões relativas à associação Estatuto e objetivo social podem ser alterados pela Assembleia Geral Estrutura Mínima Existência de uma Assembleia Geral e de uma Direção que represente legalmente necessidade de definir critérios para admissão, demissão e exclusão de associados, modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos, aprovação das contas, entre outras. Prestação de contas aos associados que têm o papel de fiscalização e controle. Fundações (art. 62 do CC) Administração Forma geral determinada pelos Instituidores, na escritura de constituição Fiscalização do Ministério Público Estadual ou do DF Estatuto Social apenas pode ser alterado com autorização do Ministério Público. Objetivos sociais não podem ser alterados. Estrutura Mínima Existência de um Conselho Curador necessidade de realizar reunião de Conselho Curador, órgão menor, com número determinado de membros e mandato. Código Civil não define as regras mínimas que devem prever o seu estatuto tal qual o faz para as associações. O papel de fiscalização e controle é do MP local.

31 Liberdade de Associação Há outros tipos societários privados sem fins lucrativos? Cooperativas (Lei 5.764/71) Finalidade Sociedade de, no mínimo, 20 pessoas físicas, com interesse em comum, economicamente organizada, de adesão voluntária, voltada a prestação de serviços para seus cooperados (pode ser interesse mútuo ou de interesse público) Organizações Religiosas (Lei /03) Cooperativas Sociais (Lei 9.867/99) Finalidade Inserir pessoas em desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho (pessoas com deficiência, usuários da saúde mental, egressos de prisão, condenados de penas alternativas à detenção e adolescentes) Finalidade "São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao Poder Público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos consultivos e necessários ao seu funcionamento.

32 Liberdade de Associação Há outros formas sem fins lucrativos? Fundação de Apoio (Lei 8.958/94 e Decreto 7.423/10) Finalidade Fundação de apoio a Instituições Federais de Ensino Superior - IFES e demais Instituições Científicas e Tecnológicas - ICTs, é condicionada ao prévio registro e credenciamento, por ato conjunto dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Não são OSCs Sindicatos Sistema S Finalidade Serviços sociais autônomos são entidades paraestatais, sem finalidade lucrativa, criadas por lei. Arrecadam de forma compulsória contribuições parafiscais. A Lei /2014 excluiu o sistema S das parcerias nos seus termos. Partidos Políticos Não são OSCs

33 Liberdade de Associação E as qualificações, mudam as associações? OSCIP (Lei 9.790/99) Finalidade Qualificação outorgada pelo Ministério da justiça para entidades que tenhas as finalidades de interesse público da lei (assistência, cultura, educação, saúde, segurança alimentar, meio ambiente, pesquisa, cidadania, direitos, entre outros) Utilidade Pública (Lei 91/35) Finalidade Qualificação REVOGADA. Era outorgada pelo Ministério da Justiça para entidades que servem desinteressadamente a coletividade, tenham personalidade jurídica, estejam em funcionamento. Organizações Sociais (Lei 9.637/98) Finalidade Qualificação outorgada pelo Estado nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção do meio ambiente, cultura e saúde. Filantrópicas Cebas Lei /09 Finalidade Qualificação outorgada pelos Ministérios correspondentes para entidades beneficentes que obedeçam o princípio da universalidade do atendimento e tenham por finalidade prestação de serviços na área de assistência social, saúde e educação.

34 Lei /2014 Conceito de Organizações da Sociedade Civil Art. 2 o Para os fins desta Lei, considera-se: I - organização da sociedade civil: a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva; b) as sociedades cooperativas previstas na Lei n o 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social. c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos.

35 Organizações da sociedade civil Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Quem são as OSCs? Associações Fundações Organizações religiosas Cooperativas sociais e de interesse público Não se aplica a Lei /14 Associações, fundações, organizações religiosas e as sociedades cooperativas que atuam com vulnerabilidade social, cooperativas sociais de combate à pobreza e geração de trabalho e renda. União de pessoas que se organizam para fins não econômicos (artigo 53 a 61 do Código Civil). Dotação especial de bens livres e patrimônio para fins de assistência social, cultura, educação, saúde, etc, (artigo 62 a 69 do Código Civil) Organização dedicada a atividades ou a projetos de interesse público distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos (artigo 44, 1º do Código Civil). Cooperativas sociais de inclusão de pessoas em desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho, regulada pela Lei 9.867/99, ou as cooperativas, reguladas pela Lei 5.764/71, que atendam as hipóteses do artigo 2, alínea b, da Lei /14. i) SUS; ii) aos contratos de gestão celebrados com OSs, aos termos de parceria celebrados com OSCIPs; iii) Lei Cultura Viva; iv) PAED, PNAE, PDDE; v) parcerias da Administração com o Sistema S e às contribuições associativas.

36 Organizações da sociedade civil Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Requisitos estatutários Tempo de existência e sede Experiência prévia e capacidade técnica Regularidade fiscal Quadro de dirigentes Cópia do estatuto e alterações para comprovar: i) Objetivos voltados à promoção de finalidades de relevância pública e social; ii) transferência do patrimônio líquido a outra entidade, em caso de dissolução; iii) escrituração de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade. 03 anos no âmbito federal comprovados por cadastro ativo no CNPJ. São 02 anos para os estados e 01 ano para os municípios. Deve comprovar endereço de funcionamento por documento como conta de consumo ou contrato de locação. Importante manter CNPJ atualizado. Comprova experiência de 01 ano na realização do objeto da parceria ou de objeto semelhante por: a) instrumentos de parceria firmados com outras pessoas jurídicas; b) relatórios de atividades; c) publicações e pesquisas; d) currículos de integrantes; e) declarações de experiência e capacidade; f) prêmios de relevância. i) Certidão de débitos relativos a créditos tributários federais e à dívida ativa da União; ii) certificado de regularidade do FGTS; e iii) certidão negativa de débitos trabalhistas. Relação nominal dos dirigentes e declaração de que não incorrem em nenhuma das hipóteses previstas no art. 39 da Lei /2014, os dirigentes e nem a organização. Deverão ter ficha limpa para parceirizar com o Poder Público.

37 Liberdade de Associação Porque não ONG?

38 Colaboração e Fomento das OSCs na CF 88 Ciclo de políticas públicas 2. FORMULAÇÃO E TOMADA DE DECISÃO 1. FORMAÇÃO DA AGENDA 5. AVALIAÇÃO 3. IMPLEMENTAÇÃO 4. MONITORAMENTO

39 Colaboração e Fomento das OSCs na CF 88 Ciclo de políticas públicas Assistência Social (art. 204, I) Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social: I - descentralização político-administrativa [ ]; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Cultura (art. 216, 1º) 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro. Criança e do Adolescente (art. 227) Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas

40 Colaboração e Fomento das OSCs na CF 88 Ciclo de políticas públicas Idosos (art.230) Art A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas Saúde (art.198) Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade Educação (art.205) Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade[ ] Meio ambiente (art.225) Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

41 Importância das OSCs Ciclo de políticas públicas Parcerias com OSCs aprimoram o caráter democrático e descentralizado da administração pública, impactando a concepção e a gestão do próprio Estado. A relação das OSCs com as políticas públicas OSCs conferem às politicas públicas recursos de inovação, tais como maior capilaridade, porosidade territorial e incorporação de mecanismos e tecnologias sociais. A transferência de tecnologias sociais e das práticas democráticas para o nível administrativo faz com que o processo de formulação de políticas não se restrinja aos gabinetes do poder Executivo, chegando mais perto dos anseios e necessidades da população.

42 Importância das OSCs Num processo cíclico, as próprias organizações são fortalecidas, consolidando o campo democrático no país. A relação das OSCs com as políticas públicas Nesse movimento, as pautas gestadas no bojo da sociedade civil são incorporadas na agenda pública, incluindo também grupos tradicionalmente marginalizados na política. Essa incorporação abre caminho para ganhos de escala das estratégias de enfrentamento aos problemas sociais e sua universalização pode promover maior incidência das OSCs. Contudo, a relação das OSCs com as políticas públicas deve preservar a autonomia das organizações.

43 Importância das OSCs Fomenta democracia participativa; Incorporar a participação da sociedade civil nas políticas públicas... Traz ganhos de legitimidade e qualidade na implementação da política; Aprimora a atuação do Poder Público e das OSCs: Poder Público: pode refinar a oferta, escalonar a demanda, entender se há capacidade já existente para a execução ou não e precisa ser fomentada, devendo com as parcerias e as críticas das OSCs corrigir rotas e recalcular estratégias, para atuar melhor em prol do cidadão. OSCs: podem se capacitar institucionalmente, na medida em que participam do debate com as burocracias públicas e, portanto, se fortalecem como interlocutoras e parceiras do governo, para atuar melhor em prol do cidadão.

44 Histórico da Agenda #MROSC

45 Histórico da Agenda #MROSC Objetivos Específicos de Aprendizagem Identificar a agenda do #MROSC Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. Reconhecer a relevância da agenda #MROSC para o desenvolvimento de políticas públicas no Brasil.

46 Agenda #MROSC Fonte: Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, em ua=portugues-portugues&palavra=marco

47 Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil Missão: aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às organizações da sociedade civil e suas relações de parceria com o Estado. Ambiente estável e sadio que gere segurança jurídica Fortalecimento institucional e valorização das OSCs Transparência na aplicação dos recursos e efetividade nas parcerias

48 Agenda #MROSC Contexto Criminalização, desconfiança pública 1ª. CPI das ONGs ( ), CPI da Terra ( ) e 2ª. CPI das ONGs ( ) Casos isolados de má versação de recursos públicos estendidos a todo o campo da sociedade civil organizada. Criminalização burocrática, pela insegurança jurídica e ausência de regras claras em relação as parcerias. Fortalecimento da democracia e participação social Adensamento dos instrumentos e espaços de participação social com o reconhecimento da importância das OSCs na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. Estruturação e fortalecimento dos sistemas públicos e entrega de serviços de qualidade ao cidadão pelo Estado. Aumento das exigências para as OSCs em relação a transparência e controle.

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50 Agenda #MROSC O problema recorrente de falta de regulação, fiscalização e controle precisa ser tratado urgentemente para que em poucos anos não sejamos surpreendidos por novas denúncias graves de uso indevido do dinheiro público por ONGs a justificar a criação de uma outra Comissão Parlamentar de Inquérito. A solução para esses problemas passa pela edição de uma lei, em sentido estrito, disciplinando as parcerias firmadas entre Estado e entidades privadas sem fins lucrativos. Relatório Final da CPI das ONGs 2010, p. 8 Relator Senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) Requerimento 201, de 2007 do Senado Federal

51 Agenda #MROSC Fato gerador 2010 Iniciativa da sociedade civil Plataforma por um Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil Articulação de um grupo de organizações e movimentos da sociedade civil, encaminhou documento aos candidatos à Presidência da República contendo reivindicações para o aprimoramento do ambiente institucional vigente sobre as relações de parceria entre o Estado e as OSCs. Eleições presidenciais A então candidata Dilma Rousseff responde ao grupo de organizações e movimentos, assumindo o compromisso de, caso eleita, criar um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar uma proposta de legislação que atenda às demandas levantadas pela Plataforma.

52 Agenda #MROSC 2010 Compromisso de Dilma Rousseff

53 Construção participativa 2011 Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) Instituído pelo Decreto no /2011 com a finalidade de avaliar, rever e propor aperfeiçoamentos na legislação federal que rege a parceria entre Estado e Organizações da Sociedade Civil. I Seminário Internacional do MROSC Promoveu a discussão sobre o arcabouço legal e levantou desafios e propostas sobre o tema. A produção foi reunida em um Plano de Ação com 50 propostas orientadoras para o GTI, divididos nos eixos: CONTRATUALIZAÇÃO SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA CERTIFICAÇÃO

54 Construção participativa Grupo de Trabalho Interministerial (Novembro de 2011 a junho de 2012): ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL ÓRGÃOS DO GOVERNO FEDERAL Titulares Suplentes 1.Secretaria-Geral da Presidência da República 1.ABONG 8.Instituto Ethos 2.Casa Civil da Presidência da República 2.GIFE 9.APEMA 3.Controladoria-Geral da União 3.CLAI-BRASIL 10.Cáritas Brasileira 4.Advocacia-Geral da União 4.CEBRAF 11.Visão Mundial 5.Ministério da Justiça 5.Fundação Esquel Brasil 12.INESC 6.Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 6.UNICAFES 13.ISA 7.Ministério da Fazenda 7.CONCRAB 14.FENAPAE Plataforma por um Novo Marco Regulatório das OSCs + 50 mil OSCs

55 Construção participativa 2012 Diagnóstico e Minuta de PL Os conteúdos elaborados pelo GT foram discutidos em reuniões bilaterais com ministérios de atuação finalística (MDS, MEC, Minc, MTE, MDA, Saúde, etc...) Ao todos, mais de 250 gestores públicos e especialistas foram ouvidos e contribuíram com as propostas Como resultado foi elaborada uma minuta de projeto de lei que: Orientou o desenvolvimento da agenda na Secretaria-Geral da Presidência da República Subsidiou os projetos de lei em destaque no Congresso Nacional.

56 Diagnóstico Insegurança jurídica Ausência de lei específica Interpretações distintas Analogias indevidas com entes federados Pouca ênfase no controle de resultados Estoque de prestação de contas Insegurança institucional Ausência de dados sistematizados Pouca capacitação Planejamento insuficiente Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv) Mudança no padrão de financiamento das OSCs Solução Agenda normativa Solução Agenda de conhecimento

57 Diagnóstico: cada LDO, uma regra Despesa equipe de trabalho Contrapartida Sem previsão Facultativa (OSC em geral) Proibição de exigência para as de assistência social e saúde c/ registro CNAS Sem previsão Obrigatória (OSC em geral) Proibição de exigência para as de assistência social (AS) e saúde (S) c/ registro CNAS Proibição de exigência para as de AS;S educação c/cebas Analogia imprecisa com LRF : no que couber Facultativa (OSC em geral) Proibição de exigência para as de AS; E; S c/ CEBAS LDO 2013 art.55, 8º art. 56 Prestação de Contas Sem previsão apenas entrega entrega; não rejeição e até 2 pendências entrega e não rejeição art.55, V Subvenções sociais: entidades destinatárias Despesa de capital e auxílio Agentes políticos e parentes Publicidade do instrumento Natureza continuada Natureza continuada +AS;S;E S,E, Meio Amb, Contr. Gestao e C.S. Oscips e pesquisa + todos Consórci os Idem assistência social (AS); saúde( S); educação (E) e cultura + esporte +AS +def. + coleta, vulner. e criança e idoso Idem atendimento direto ao público e CEBAS. + AS e proteção (AS/S CEBAS) +extrativismo, manejo floresta (CEBAS AS, E e S) Sem previsão proibição proibição com exceções art.51 art.54 art. 55, 3º Sem previsão obrigação de publicização pela entidade art. 55,IV Reversão patrimonial Tempo de existência Capacidade gerencial, operacional e técnica Sem previsão 5 anos 3 anos Sem previsão Cláusula obrigatória para que o Poder Público retome o bem no caso de desvio da finalidade Comprovação obrigatória art. 55, VIII Art.55, VII art. 55, XI

58 Diagnóstico: regulamentação instável e não própria Ditadura Gov. FHC 1995/2002 Gov. Lula 2003/2010 Gov. Dilma 2011/2018 CF CF Decreto recepcionado D.260/67 D /86 L 4.320/64 Lei L /93 OS L 9.637/98 OSCIP L 9.790/99 OSCIP D 3.100/99 Decreto D.5.504/05 (pregão) D.6.170/07 (convênios e SICONV) D.7.568/11 (chamamento público /GT) Portaria D.7.592/11 (suspensão repasse) D.8.244/14 (pagamento de equipe e prestação de contas) P. 127/08 Instrução Normativa IN STN 01/97 P. 507/11 Normas em vigor Normas revogadas

59 Diagnóstico: regulamentação instável e não própria Decreto-Lei 200/67 Decreto 93872/86 Lei Responsabilidade Fiscal Decreto 6.170/07 PI 127/08 Decretos 7.568/11 e 7.592/11 e PI 507/11 Lei das OSCIPs (9.790/99) Constituição Federal / 88 OS Lei 8.666/93 IN/STN 01/97 IN/STN 03/03 e Decreto 5.504/05

60 Diagnóstico: analogias indevidas com entes públicos Regras sobre despesa de equipe de trabalho Permite para OSCIP e OS (art. 10, IV - Lei 9.790/99 e o art. 7º, II - Lei 9.637/98) Proíbe para entes federados (art.167,x LRF) É omissa para os convênios Ministérios possuem regras diversas Regras sobre compras de bens e serviços Sem previsão Procedimentos análogos à Lei nº 8.666/93 nos termos da Lei nº 8.666/93 prioridade pregão eletrônico pelas OSC cotação prévia IN STN 01/97 IN 03/03 alterou a IN STN 01/97 Decreto n 5.504/05 Decreto n 6.170/07

61 Diagnóstico: analogias indevidas Remuneração de equipe de trabalho Permite para OSCIP e OS (art. 10, IV - Lei 9.790/99 e o art. 7º, II - Lei 9.637/98) Proíbe para entes federados (art.167, X CF) Era omissa para os convênios Ministérios possuem interpretações diversas

62 Diagnóstico: remuneração da equipe de trabalho Tratamento pelos Ministérios Base: Comandos normativos e orientações de 38 Ministérios e 5 estatais de 2008 a Predomina omissão e contradição Equipe Própria Instrumento Omissão Proíbe Permite Ato Normativo Editais Orientações Total Predomina omissão e proibição Dirigentes Instrumento Omissão Proíbe Permite Ato Normativo Editais Orientações Total Predomina omissão e permissão Contratação de Terceiros Instrumento Omissão Proíbe Permite Ato Normativo Editais Orientações Total

63 Diagnóstico: remuneração da equipe de trabalho Equipe Própria Tratamento pelos Ministérios (Atos Normativos; Editais; Orientações) Dirigentes Permite Contratação de Terceiros Proíbe Omissão

64 Resposta ao diagnóstico: Agenda #MROSC Dimensão Normativa Contratualização Sustentabilidade Certificação Dimensão de Conhecimento Capacitação e Formação Comunicação e Disseminação Estudos e Pesquisas

65 Avanços na dimensão normativa Contratualização Sustentabilidade Certificação Aperfeiçoamentos na LDO Decreto Federal 7.568/2011 Define chamamento público como obrigatório, prazo de existência e experiência prévia e ficha limpa para os dirigentes e para as organizações. Decreto Federal 8.244/2014 Aperfeiçoamento de prestação de contas; regulação do pagamento da equipe de trabalho; e inclusão da SG e SRI na Comissão Gestora do Siconv. Lei /2014 de Fomento e de Colaboração Novo regime jurídico para as parcerias com a administração pública de âmbito nacional - fomento e colaboração - em substituição aos convênios. Medidas Provisórias 658/2014 e 684/ Lei /2015 Novo prazo de entrada em vigor e novas regras com foco no controle de resultados e harmonização com políticas setoriais. Decreto 8.726/2016 regulamenta a lei /2014, após duas consultas públicas e diversos encontros na lógica de regulamentação colaborativa Remuneração de Dirigentes Lei /2015 consolidou a permissão da remuneração de dirigentes de fundações, associações sem a perda de benefícios fiscais para as OSCs em geral, com valor fixado em ata da entidade (Lei 9.532/97). Benefícios universais Lei /2015 estendeu os benefícios de autorização para rifa/sorteios, recebimento de mercadoria apreendida pela Receita e dedução fiscal de doação de empresa - para um conjunto de entidades cujas regras de transparência deverão ser disciplinadas em regulamento. Simples Social (PLC 125/15) Discussão no âmbito de GT do Programa Bem Mais Simples. Extensão dos benefícios do Simples Nacional para as OSCs aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2015 e em tramitação no Senado Federal. Doações de Indivíduos e Fundos Patrimoniais (PL 4643/12) Proposta de criação de Fundos Patrimoniais Vinculados e de incentivo fiscal para doação de pessoas físicas às OSCs apresentada pela sociedade civil em substitutivo do Dep Paulo Teixeira (PT/SP). Aperfeiçoamento do Cebas (Lei /09) Lei /2013 e Decreto 8.242/2014 fez a revisão da Lei do Cebas na área de Saúde, Educação e Assistência Social. Entre as alterações, autorizou expressamente a remuneração de dirigentes sem a perda de benefícios fiscais. Lei das Oscips (Lei 9.790/99) Lei /2014 exigiu três anos de existência prévia para a qualificação. A Lei /2015 admitiu servidores na diretoria e trouxe nova hipótese de qualificação. Revogação da UPF (Lei 91/35) Lei /2015 promoveu a revogação da declaração de utilidade pública federal (Lei nº 91/35), resguardando os benefícios incorporados ao título, simplificando e desburocratizando a relação com o Estado. As leis estaduais e municipais de utilidade pública continuam a existir até que sejam revogadas pelas respectivas instâncias. Extinção do Cadastro Nacional de Entidades Sociais-CNES Desburocratização e simplificação da relação Estado e Sociedade Civil

66 Avanços na dimensão do conhecimento Capacitação Eventos sobre O que muda com a Lei /2014? Participação em encontros promovidos por diversos atores Rede SICONV Cursos, palestras e oficinas de aprimoramento do sistema em parceria com o MPOG Curso Gestão de Parcerias com OSCs" Apresentação de matriz curricular com temas sobre as parcerias entre OSCs e Estado a ser desenvolvida por escolas de governo, universidades e Oscs de forma adaptada. 1º. Curso piloto na Enap em agosto de Produtos editoriais Edição de cartilha didática e publicação institucional que constituirá texto de referência sobre a agenda (no prelo) Maratona Hacker das OSCs Maratona com hackers sobre bases de dados do governo federal para construção de projetos e aplicativos que valorizem as oscs Pesquisa Atualização da Fasfil Pesquisa realizada pelo IBGE, IPEA, GIFE e ABONG sobre as fundações e associações Organizações da Sociedade Civil e Parcerias com o Governo Federal - Pesquisa sobre as parcerias com OSCs a partir de dados extraídos do Siconv e de outras bases, realizada com a FGV, cujos resultados foram apresentados georreferenciados no Mapa das OSCs que será coordenado pelo IPEA e PNUD Pensando o Direito em parceria com a SAL do MJ. Pesquisa realizada pelo NEATS/PUC/SP sobre Modernização do Sistema de Convênios da Administração Pública com a Sociedade Civil, em 2012 e pelo CPJA/FD/FGV sobre Tributação das Organizações da Sociedade Civil: condições de possibilidade para um Simples Social, Estímulo a Pesquisas rede Pensando as OSCs Articulação com núcleos de estudos e centros de pesquisas existentes e produção de catálogo nacional Disseminação I e II Seminário Internacional do MROSC Debates sobre temas referentes a agenda que geraram consensos e engajamento necessários I e II Diálogos Intersetoriais do MROSC para elaboração de propostas e diálogos com atores interessados sobre financiamento e indicadores Feira ONGBRASIL 2012 e 2013 Participação do governo federal aproximando delegação de servidores das OSCs, com tiraduvidas, seminários e cursos Cenários Sociedade Civil 2023 Construção de quatro cenários amarelinha, o mestre mandou, ciranda e passa anel - que descrevem o que poderia acontecer no futuro a partir do olhar de hoje sobre a sociedade civil organizada no Brasil. Comunicação colaborativa Seção específica no site da SG/PR; Comunidade OSC no Participa.br; página do MROSC Facebook; Flicker e Youtube

67 Construção participativa da Lei /2014 Tramitação no Congresso Nacional PLS 649/2011 Autor: Sen. Aloysio Nunes (PSDB/SP) resultado 2ª CPI das ONGs Substitutivo: Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) PL 3877/2004 Autor: 1ª CPI das ONGs (PLS 07/2003) Substitutivo: Eduardo Barbosa (PSDB/MG) GTI MROSC, interministerial com participação das OSCs, produziu subsídios que auxiliaram debates no Congresso Nacional. Principais teses do GTI estão presentes na Lei /2014. PL 7.168/2014 Relator: Décio Lima (PT/SC) aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados em 2 de julho de 2014 como: Lei /2014

68 Regulamentação da Lei /14 Publicação da Lei no D.O.U 1º de agosto de de setembro a 1º de outubro de 2014 MP nº 658/2014 Prorrogação da vigência 29 de outubro de 2014 Regulamentação Colaborativa 8 a 24 de maio de 2015 MP nº 684/2014 Prorrogação da vigência 22 de julho de de novembro de 2015 Decreto nº 8.726/2016 Regulamenta a Lei / de abril de 2016

69 Entrada em vigor da Lei /14 União, Estados e DF 23 de janeiro de 2016 Municípios 01 de janeiro de 2017

70 Agenda #MROSC PPA Programa: Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública Programa 2038 Iniciativas da agenda #MROSC no PPA Contratualização Sustentabilidade Conhecimentos Implementação da Lei de Fomento e Colaboração (Lei nº /2014), por meio de ações normativas, de desenvolvimento de mecanismos operacionais, de capacitação e de divulgação dos novos princípios e regras para as relações de parceria entre Poder Público e Organizações da Sociedade Civil (06HH) Desenvolvimento de agenda normativa para simplificação e desburocratização da relação entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil (06HJ) Produção de conhecimento e gestão de informações sobre as Organizações da Sociedade Civil e suas parcerias com a administração pública (06HI)

71 Aula 02. Gestão administrativa das OSCs *ver ppt aula 02

72 Atividade prática: exercícios sobre taxonomia

73 Aula 03. Planejamento da acessibilidade *ver ppt aula 03

74 Aula 04. Lei /2014 e o novo regime jurídico de fomento e de colaboração

75 Instrumentos Fomento x Colaboração Temas relevantes Instrumentos jurídicos próprios Decreto deverá definir com mais precisão o termo de fomento e de colaboração e delegar aos órgãos a edição de normativo próprio para as parcerias sem recursos financeiros. Função administrativa Plano de Trabalho Termo de Fomento (Art. 17 da Lei) Incentivar e reconhecer ações de interesse público desenvolvidas pelas organizações da sociedade civil. Termos, com livre iniciativa, pela OSC, que apresenta ideias a serem desenvolvidas, com características próprias como inovação e criatividade. Termo de Colaboração (Art. 16 da Lei) Atuar em colaboração para execução de políticas públicas com organizações da sociedade civil. Termos, com parâmetros mínimos ofertados, pela Adm., para que OSCs complementem a atuação do Estado em ações conhecidas e estruturadas.

76 Planejamento Fomento x Colaboração Indicadores de resultados que serão usados em cada caso Temas relevantes Nos casos de Termos de Colaboração, recomenda-se que o gestor faça uso das avaliações sobre parcerias anteriores para estabelecer os melhores parâmetros de plano de aplicação de recursos com estimativa de limites máximos de seus valores, prazos e objeto. Nos casos dos Termos de Fomento, recomenda-se que sejam estabelecidos de acordo com as atividades que estão sendo propostas. Podem ser propostos exemplos no edital a partir dos indicadores da política ou do programa, que ajudem a orientar o plano de trabalho. Os indicadores quantitativos e qualitativos propostos devem ser de fácil acompanhamento e mensuração, com periodicidade adequada

77 Fomento x Colaboração Escolha do instrumento da parceria (Art 16, 17 e 41 Lei) Fomento Iniciativa da OSC; Incentivar e reconhecer ações de interesse público desenvolvidas pelas organizações da sociedade civil; Proposição dos termos, com livre iniciativa, pela OSC, que apresenta ideias a serem desenvolvidas; Exemplos: fomento ao treinamento e capacitação de grupos de agricultura familiar, projetos de enfrentamento a violência contra a mulher ou de proteção e promoção de direitos das pessoas com deficiência Colaboração Iniciativa da Administração Pública; Atuar em colaboração para execução de políticas públicas com organizações da sociedade civil. Proposição dos termos, com parâmetros mínimos ofertados, pela Administração Pública, para que organizações complementem a atuação do Estado em ações conhecidas e estruturadas, com a expertise da sociedade civil. É vedada a criação de outras modalidades de parcerias ou a combinação das previstas em lei (art. 41 lei)

78 Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Fomento e colaboração

79 Atividade prática: aproximação e diferenças entre fomento e colaboração

80 Aula 05. Fase 1 da Lei /2014- Planejamento e Transparência

81 Como está organizada a Lei /2014? lógica processual da Lei /14 A parceria entre os órgãos ou entidades da administração pública e as OSCs envolve cinco fases principais: Planejamento e Gestão Administrativa Seleção e Celebração Execução Monitoramento e Avaliação Prestação de Contas

82 Fluxos Macro da Lei

83 Planejamento Planejamento da equipe da Adm Procedimentos Preparatórios O ponto de partida para a implementação de uma boa parceria é contar com uma equipe adequada, tanto em termos quantitativos, quanto em termos das competências, habilidades e qualificações necessárias ao gerenciamento de todo o ciclo. Planejar, qualificar e dimensionar a equipe da Adm. Pública A Lei /2014 é bastante clara ao determinar que o administrador considerará, obrigatoriamente a capacidade operacional do órgão para: instituir processos seletivos; avaliar as propostas de parceria com o rigor técnico necessário; fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz; apreciar as prestações de contas na forma e nos prazos determinados Para isso, a adm. poderá promover capacitação ou recrutamento de novos colaboradores e determinar fluxo administrativo para elaboração de editais, análise de propostas, monitoramento e prestação de contas.

84 Planejamento O que diz a Lei /14 sobre Capacidade da Adm? Do ponto de vista do órgão de governo Os órgãos públicos devem adotar medidas que assegurem a capacidade técnica e operacional de convocação e acompanhamento de parcerias. (Art. 8º, da Lei) Provimento de recursos materiais e tecnológicos. (Art. 8º, único da Lei) Capacidade técnica e operacional instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da administração pública, organismos de cooperação internacional, empresas ou outras OSCs; relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas; publicações, pesquisas e outras formas de produção de conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a respeito dela; currículos profissionais de integrantes da equipe; prêmios locais e internacionais de relevância recebidos pela organização da sociedade civil.

85 Planejamento Procedimentos Preparatórios - Caixa de ferramentas Padronizar Para um melhor controle de resultados é necessário pensar a padronização de objetos, métodos e custos. (i) edital de chamamento público Modelos dos instrumentos jurídicos advindos das novas regras estabelecidas pela Lei /14 para orientar a sua aplicação (ii) termo de fomento e de colaboração (iii) estrutura de plano de trabalho para ambos os instrumentos de parcerias (iv) portaria de nomeação de gestor (v) portaria de constituição de comissão de seleção (vi) portaria de constituição de comissão de monitoramento e avaliação (vii) manual de prestação de contas

86 Planejamento O que diz a Lei /14 sobre Formação? Formação e Capacitação Temas relevantes A União, em coordenação com os Estados, Distrito Federal, Municípios e organizações da sociedade civil, instituirá programas de capacitação para gestores, representantes de organizações da sociedade civil, membros das comissões de seleção e de monitoramento e avaliação e conselheiros dos conselhos de políticas públicas Priorização de formação conjunta de gestores públicos, representantes de OSCs e conselheiros de políticas públicas. Escolas de Governo, Universidades, OSCs e Governo Priorização do conhecimento de informações voltadas à gestão das parcerias e a priorização do controle por resultados Considerar a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal - Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006.

87 Planejamento Do ponto de vista do órgão de governo No caso da União, a plataforma será o SICONV Sistema de Convênios e Contratos de Repasse Plataforma eletrônica para a gestão Podem ser desenvolvidos sistemas próprios para a gestão de parcerias nos estados e municípios. No mínimo, pode ser utilizada como ferramenta uma planilha de excel. Publicar os editais em página própria Sítio eletrônico e transparência das ações Manter a relação das parcerias realizadas das OSCs e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo encerramento. Divulgar os meios para apresentação de denúncia sobre aplicação irregular de recursos transferidos para parcerias

88 Planejamento Procedimentos Preparatórios Comunicação pública Meios de comunicação pública devem reservar espaços para divulgar as parcerias Diálogo para definição de critérios para a produção de conteúdos, bem como as regras para a definição da escolha de quem deve produzi-los se no âmbito das parcerias ou sobre as parcerias

89 Planejamento Procedimentos Preparatórios Reconhecimento da participação social como direito do cidadão. Ampliar os canais de escuta e diálogo buscando ganhos de legitimidade e qualidade na implementação da política pública. Consulta a sociedade civil sobre o programa proposto é uma das formas de consolidar a participação social. Participação da sociedade civil Isto pode se dar por meio de: Consulta aos Conselhos de Políticas Consulta a outras formas de colegiados com representação da sociedade civil Reuniões com representantes da sociedade civil Audiências Públicas Consultas Públicas Entre outros canais de escuta e diálogo

90 Do ponto de vista das OSCs

91 Planejamento Diagnóstico da realidade Do ponto de vista das OSCs Qual o escopo do nosso trabalho? Qual a realidade que queremos transformar? Onde? Atividades e metas Quais os resultados que pretendemos alcançar? Atividades e metas Em quanto tempo vamos desenvolver cada uma das ações? Quais destas ações são permanentes? Indicadores Como iremos verificar o cumprimento de cada etapa? Como iremos medir o alcance dos resultados alcançados? Como iremos medir os elementos quantitativos e qualitativos do nosso trabalho?

92 Planejamento Do ponto de vista das OSCs Compatibilidade com valores de mercado Qual o valor necessário para que possamos realizar a parceria? Tais valores são compatíveis com o que é praticado no mercado? Quais os custos diretos e indiretos? Quais são nossas outras fontes de financiamento? Aplicação dos recursos e Cronograma de desembolso Como iremos gastar estes recursos? Em quais elementos? Em qual periodicidade?

93 Planejamento Do ponto de vista das OSCs Equipe de trabalho e custos relacionados Quais de nossas competências serão mobilizadas? Qual é a nossa capacidade operacional? Qual o pessoal disponível para as etapas de execução, monitoramento e prestação de contas? Quais serão os valores pagos a cada um para as atividades que desenvolvem na parceria? Quais os encargos envolvidos? Gestão Interna Temos experiência em trabalhar com sistemas informatizados? Como incorporá-los em nossa prática de gestão? Quais serão nossas plataformas de transparência?

94 Síntese das atribuições do GOV e das OSCs

95 Planejamento Planejamento das Parcerias com OSCs Os órgãos de governo devem A importância do planejamento Entender o universo e a capacidade das OSCs; Planejar e qualificar a equipe necessária para as parcerias; Prever orçamento destinado às parcerias e dar a sua ampla divulgação Definir mecanismos de transparência e de difusão de informações; Explicitar os indicadores que serão utilizados para aferir os resultados desejados; Prever modalidades de interação prévia com as OSCs para capacitá-las e informá-las sobre o processo das parcerias.

96 Planejamento Planejamento das Parcerias com OSCs A importância do planejamento Atuar na etapa de planejamento de modo abrangente, mobilizando as equipes técnica e administrativa Dimensionar a equipe de trabalho desta fase para que, em conjunto, possam elaborar um bom Plano de Trabalho. As OSCs devem Avaliar parcerias anteriores (ou experiências semelhantes) para melhor projetar o Plano de Trabalho Definir a metodologia que norteará o planejamento O resultado deste processo é o Plano de Trabalho: documento que deve ser bem construído e detalhado, pois irá servir de guia durante toda a parceria.

97 Algumas perguntas

98 Planejamento Planejamento das Parcerias com OSCs Avaliar um conjunto informações iniciais Qual a abrangência territorial dos termos a serem celebrados? Abrangência e responsabilidades Outras pastas poderão ser engajadas e envolvidas na realização da política? É possível contar com apoio de outros entes federados? Quais as respectivas atribuições e responsabilidades dos diferentes atores envolvidos? Já estão pactuadas? Qual o alcance do programa ou política? Sobre a natureza das ações previstas Para a produção de conhecimento, quais as estratégias de disseminação interna e externa dos resultados? Para a prestação de determinados serviços, quais os indicadores, a serem utilizados? Como se dará o monitoramento - presencial ou virtual da parceria?

99 Planejamento Planejamento das Parcerias com OSCs Avaliar um conjunto informações iniciais Quantos termos espera-se celebrar (ou quantas OSCs serão mobilizadas)? Abrangência quantitativa Qual o volume de recursos envolvidos? Quais serão, portanto, as formas de prestação de contas? Em geral, os chamamentos já definem, a partir da disponibilidade orçamentária, uma média de termos que serão celebrados assim como um valor médio por termo. Densidade qualitativa Qual a complexidade dos serviços/atividades/produtos a serem executados? No caso dos Termos de Colaboração, a Administração Pública determina previamente o que se espera das OSCs. No caso dos Termos de Fomento, a Administração Pública abre a possibilidade para que as OSCs apresentem suas propostas de trabalho.

100 Aula 06. Fase 2 da Lei /2014- Seleção e Celebração das Parcerias entre Estado e OSCs

101 Seleção e Celebração Lei /2014 e Decreto 8.726/2016 Objetivo Específico de Aprendizagem Identificar a fase seleção e celebração da gestão de parcerias com organizações da sociedade civil, conforme a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016.

102 Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Seleção e celebração Temas relevantes Consolidação da regra do chamamento público obrigatório, por meio do qual se privilegia a transparência e a isonomia no processo de seleção Chamamento Público (Arts. 23 e 24 da Lei) e (Arts. 8 e 9 do Decreto) Adm. deve adotar procedimentos claros, objetivos, simplificados e padronizados Critérios e indicadores padronizados quanto: (1) objetos; (2) metas; (3) custos; (4) indicadores, quantitativos e qualitativos, de avaliação de resultados

103 Seleção e Celebração Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Chamamento público obrigatório Transparência e democratização do acesso às parcerias com os editais. Comissão de Seleção ou Conselho Gestor. Territorialidade Lei autoriza limitar geograficamente o chamamento, nos casos de organizações sediadas ou atuantes em determinada unidade da federação ou por imperativos das políticas públicas. Critérios de seleção Cláusulas e condições específicas do edital Critérios de seleção permitem cotas, pontuação diferenciada, execução por público determinado, promovendo direitos de minorias e reduzindo desigualdades sociais e regionais. O edital deve prever se haverá contrapartida em bens e serviços (proibida para parcerias até R$600 mil), se a execução da parceria prevê atuação em rede e as medidas de acessibilidade.

104 Edital de chamamento público LEI /2014 (art. 24) DECRETO 8.726/2014 (art. 9) a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria; o objeto da parceria; as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas; as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso; o valor previsto para a realização do objeto; as condições para interposição de recurso administrativo; de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos. a programação orçamentária; o objeto da parceria com indicação da política, do plano, do programa ou da ação correspondente; a data, o prazo, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas; as condições para interposição de recurso administrativo no âmbito do processo de seleção; o valor de referência para a realização do objeto, no termo de colaboração, ou o teto, no termo de fomento; a previsão de contrapartida em bens e serviços, se for o caso, observado o disposto no art. 12; a minuta do instrumento de parceria; as medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos, de acordo com as características do objeto da parceria; as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos

105 Seleção e Celebração Chamamento público Comissão de Seleção Processo Prazo do edital Propostas Convocação das selecionadas Comissão deve ter ao menos 1 servidor de cargo efetivo ou emprego permanente, com possibilidade de especialistas e assessoramento externo. Designada pelo órgão ou constituída pelo Conselho Gestor de Fundos Setoriais, conforme legislação específica Publicação do edital, recebimento e avaliação de propostas, divulgação do resultado preliminar, análise dos recursos e homologação do resultado final. Documentos e Plano de Trabalho são apresentados depois, com procedimento inspirado no pregão (inversão de fases), conforme preconiza a Lei /2014. O edital deverá estar aberto para receber propostas por no mínimo 30 dias a partir de sua publicação no SICONV. i) descrição da realidade e o nexo com a atividade ou projeto; ii) ações a serem executadas, as metas e seus indicadores; iii) prazos para execução; e, iv) valor global. Somente as OSCs selecionadas são convocadas a encaminhar o plano de trabalhado detalhado e a comprovar os requisitos documentais e estatutários para celebração da parceria.

106 Proposta DECRETO 8.726/2014 (art. 16) Será eliminada a organização da sociedade civil cuja proposta esteja em desacordo com os termos do edital ou que não contenha as seguintes informações: a descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade ou o projeto proposto; as ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os indicadores que aferirão o cumprimento das metas; os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas o valor global.

107 Seleção e Celebração- Lei /14 e Decreto 8.726/2016

108 Seleção Comissão de Seleção Procedimentos Preparatórios Função da Seleção Comissão destacada para a seleção analisará as propostas apresentadas pelas OSCs, conforme o edital de chamamento público, fundada em metodologia de avaliação, com critérios definidos no edital. Critérios de julgamento Art. 27 e 2º do Art. 9º do Decreto Composição Art. 2º, X da Lei e Art. 13 do Decreto Conceito de agente público O grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do programa em que se insere a parceria e ao valor de referência do chamamento público, é o que diz a lei. Demais critérios são definidos no edital. Composta por pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública federal. Conceito de agente público pode ser encontrado na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92, art. 2º.). Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior

109 Seleção Conceito de agente público e agente político Temas relevantes Diferença entre agente público e agente político Qual a diferença entre agente político, agente público, servidor público, empregado público? O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar. O agente público é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão, significando qualquer atividade pública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8429/92) conceitua agente público como todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Trata-se, pois, de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o terceirizado e o contratado por tempo determinado.

110 Seleção Conceito de servidores públicos Temas relevantes Servidores Públicos Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância de rito punitivo. O empregado público pode ter duas acepções: a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações, nos termos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração, deve ser precedida de procedimento administrativo, com garantias ao empregado de participação na produção de provas, ampla defesa e julgamento impessoal. b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas públicas, nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito privado. Também são contratados sob regime da CLT. O agente público contratado por tempo determinado desempenha funções públicas desvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e temporária, como os contratados por tempo determinado para necessidade temporária de interesse público, desobrigados de concurso público. Regulados pela Lei nº 8.745, de 09/12/93, não se sujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90.

111 Seleção O que diz a Lei /14 e o Decreto 8.726/16 sobre Comissão de Seleção? Temas relevantes Impedimentos Art. 27, 2º e Art. 14 do Decreto Questões que devem ser observadas Deve ser considerada impedida de participar da comissão de seleção, pessoa que manteve (nos últimos 5 anos) relação jurídica com pelo menos 1 das entidades em disputa Hipóteses de impedimento: I - tenha participado, nos últimos cinco anos, como associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer organização da sociedade civil participante do chamamento público; ou II - sua atuação no processo de seleção configurar conflito de interesse, nos termos da Lei nº , de 16 de maio de Assegurar a participação tanto de áreas administrativas quanto finalísticas relacionadas ao objeto da parceria Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria Refletir sobre: (i) nomeação de mais membros do que os que serão convocados para a seleção em especifico; (ii) criação de uma única instância com competência conjunta de selecionar, avaliar e monitorar.

112 Seleção O que diz a Lei /14 e o Decreto 8.726/16 sobre Comissão de Seleção? Temas relevantes Art º A seleção de parceria executada com recursos de fundo específico poderá ser realizada por comissão de seleção a ser constituída pelo respectivo conselho gestor, conforme legislação específica, respeitadas as exigências da Lei nº , de 2014, e deste Decreto. Conselhos gestores de fundos setoriais Art No caso de seleção realizada por conselho gestor de fundo, a competência para decisão final do recurso poderá observar regulamento próprio do conselho. Art º O monitoramento e a avaliação da parceria executada com recursos de fundo específico poderão ser realizados por comissão de monitoramento e avaliação a ser constituída pelo respectivo conselho gestor, conforme legislação específica, respeitadas as exigências da Lei nº , de 2014, e deste Decreto.

113 Hipóteses de dispensa, inexigibilidade e emendas parlamentares

114 Dispensa e inexigibilidade de chamamento público Lei /14 e Decreto Federal 8.726/2016

115 Seleção e Celebração Celebração Plano de Trabalho Remuneração da equipe de trabalho Prazo de vigência Bens remanescentes Propriedade intelectual Deve constar do plano de trabalho: descrição da realidade; as metas e atividades ou projetos a serem executados; previsão de receitas e de despesas, incluindo compatibilidade dos custos e pagamentos em espécie; forma de execução e forma de aferição das metas (art. 22). Plano de trabalho deve dispor sobre a equipe de trabalho, inclusive de pessoal próprio, incluindo despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, FGTS, férias dentre outros (art. 46). Prazo de vigência da parceria, limitando em 10 anos no caso de termo de colaboração para execução de atividades e 5 anos para os demais casos Cláusula de bens remanescentes deverá decidir se a titularidade será do órgão, quando necessários a outra parceria ou a continuidade pela adm publica, que terá 90 dias para retirar após a PC final, ou da organização, quando úteis à continuidade da execução pela OSC, podendo prever a possibilidade de doação a 3os, inclusive beneficiários da política, demonstrada utilidade (art. 23 do Decreto). Se houver produção de bem submetido ao regime jurídico relativo à propriedade intelectual, o termo ou acordo disporá sobre sua titularidade e seu direito de uso, devendo dispor sobre o tempo e prazo da licença, modalidades de utilização, e a indicação quanto ao alcance da licença, se para o território nacional ou outros territórios.

116 Celebração Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Vedações para celebrar parceria Cadastros ou sistemas i) Omissão de prestar contas de parceria; ii) possua dirigente membro de Poder; iii) contas rejeitas pela Adm. nos últimos 5 anos; iv) efeito de sanções administrativas; v) contas da pessoa jurídica ou dirigente julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal de Contas nos últimos 8 anos. i) CEPIM; ii) SICONV; iii) SIAFI; iv) SICAF; v) CADIN; para verificar se há ocorrência impeditiva à celebração. Entes federados no SICONV Vedação a dirigente membro de Poder Assinatura Plataforma eletrônica deverá disponibilizar funcionalidade para Estados, Municípios e DF, incluindo seus Tribunais de Contas, para que informem da rejeição de contas de parcerias por eles firmadas. Cada ente deverá ter sua própria plataforma. Vedação de que haja na organização dirigente que seja titular de cargo estrutural à organização política do país, que exerça atividade de governo, remunerada, como PR, Governadores, Prefeitos, Ministros, Secretários, Senadores, Deputados, Vereadores, Juízes e Promotores; ou cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, até segundo grau. Não são membros de poder os conselheiros de políticas públicas. Exceção a essa proibição são as associações de representação federativa que poderão, por sua natureza, serem conformadas por membros de poder. Deve ser feita pelo Ministro de Estado, permitida a delegação e vedada a subdelegação.

117 Vedações LEI /2014 (art. 39) não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional; esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada; tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos; tenha sido punida com sanções, pelo período que durar a penalidade: tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; tenha entre seus dirigentes pessoa: a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.

118 Plano de Trabalho LEI /2014 (art. 22) DECRETO 8.726/2014 (art. 16) descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas. a descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas; a forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que demandarão atuação em rede; a descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas; a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas; a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a discriminação dos custos indiretos necessários à execução do objeto; os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; as ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso, na forma do art. 38.

119 Seleção e Celebração Verificação de requisitos de celebração (art. 28) Requisitos Estatutários: (art. 33) Requisitos Documentais: (art. 34) objetivos voltados à promoção atividades de relevância pública; a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o patrimônio seja transferido para outra pessoa jurídica de igual natureza; escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade; no mínimo, um, dois ou três anos de existência, com cadastro ativo; experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante; instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional. certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária entre outras; certidão de existência jurídica; cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade; comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado.

120 Requisitos documentais Decreto 8.726/2016 (art. 26) cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com as exigências previstas no art. 33 da Lei nº , de 2014; comprovante de inscrição no CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a organização da sociedade civil existe há, no mínimo, três anos com cadastro ativo; comprovantes de experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de objeto de natureza semelhante de, no mínimo, um ano de capacidade técnica e operacional; Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União; Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS; Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT; relação nominal atualizada dos dirigentes da organização da sociedade civil, conforme o estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles; cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo ou contrato de locação; declaração do representante legal da organização da sociedade civil com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações previstas no art. 39 da Lei nº , de 2014, as quais deverão estar descritas no documento declaração do representante legal da organização da sociedade civil sobre a existência de instalações e outras condições materiais da organização ou sobre a previsão de contratar ou adquirir com recursos da parceria.

121 Seleção e celebração Celebração Temas relevantes Parecer Técnico (art. 35, V, da lei) (a) mérito da proposta; (b) identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização da parceria; (c) viabilidade da execução; (d) verificação do cronograma de desembolso previsto no plano de trabalho; (e) descrição dos meios disponíveis a serem utilizados para a fiscalização da execução da parceria; (f) designação do gestor da parceria; (g) designação da comissão de monitoramento e avaliação; Parecer jurídico (art. 35, VI, da lei) Emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administração pública acerca da possibilidade de celebração da parceria.

122 Atuação em rede

123 Da Atuação em Rede OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante Administração Pública Organização da Sociedade Civil Celebrante Responsável pela rede OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante OSC Executante

124 Seleção e Celebração O que diz a Lei /14 e o Decreto 8.726/16 sobre Atuação em Rede? Temas relevantes Atuação em rede Iniciativas agregadoras de projetos executados por duas ou mais organizações da sociedade civil. A responsabilidade integral perante a Administração Pública é da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, devendo ela responder pela execução e prestar contas. Previsão no edital Requisitos de elegibilidade da OSC celebrante OSC executante Rede deve ser convocada no edital do chamamento público OSC celebrante deve possuir: Mais de 5 anos de inscrição no CNPJ capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da OSC que com ela atuar em rede OSCs executante deve comprovar regularidade jurídica e fiscal à OSC celebrante

125 Seleção e Celebração O que diz a Lei /14 e o Decreto 8.726/16 sobre Atuação em Rede? Características Princípios e características da atuação em rede A atuação em rede consiste na articulação de duas ou mais organizações da sociedade civil para execução de iniciativa agregadora de projetos, cuja reunião de esforços é essencial para a plena realização do objeto da parceria. A organização da sociedade civil celebrante é a responsável pela rede e deve atuar como entidade supervisora, mobilizadora e orientadora da rede. A atuação em rede pressupõe capilaridade, horizontalidade e descentralização das ações, devendo primar pelo fortalecimento e valorização das iniciativas locais e pelos princípios da solidariedade, cooperação mútua, multiliderança e intercâmbio de informações e conhecimentos. A iniciativa agregadora de projetos pode ser caracterizada pela realização de ações coincidentes, quando houver identidade de intervenções, ou de ações diferentes e complementares à finalidade que se pretende atingir, quando houver identidade de propósitos.

126 Atuação em rede Decreto 8.726/2016 Temas relevantes Termo de atuação em rede Art º O termo de atuação em rede especificará direitos e obrigações recíprocas, e estabelecerá, no mínimo, as ações, as metas e os prazos que serão desenvolvidos pela organização da sociedade civil executante e não celebrante e o valor a ser repassado pela organização da sociedade civil celebrante. Comunicação de assinatura e rescisão do termo e regularidade jurídica e fiscal 2º A organização da sociedade civil celebrante deverá comunicar à administração pública federal a assinatura do termo de atuação em rede no prazo de até sessenta dias, contado da data de sua assinatura. 3º Na hipótese de o termo de atuação em rede ser rescindido, a organização da sociedade civil celebrante deverá comunicar o fato à administração pública federal no prazo de quinze dias, contado da data da rescisão. 4º A organização da sociedade civil celebrante deverá assegurar, no momento da celebração do termo de atuação em rede, a regularidade jurídica e fiscal da organização da sociedade civil executante e não celebrante

127 Atividade prática

128 Aula 07. Siconv

129 Aula 08. Fase 3 da Lei /2014- Execução

130 Execução Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Compras e contratações Organiza obrigações, permissões e vedações para aplicação dos recursos. Adoção de métodos usualmente utilizados pelo setor privado, para compras e contratações com recursos da parceria. Faculta a utilização do portal de compras (COMPRASNET) pelas OSCs. Responsabilidade exclusiva da organização (art.45 da Lei). Compatibilidade de custos A organização da sociedade civil deverá verificar a compatibilidade entre o valor previsto para realização da despesa, aprovado no plano de trabalho, e o valor efetivo da compra ou contratação, e comprovar nova compatibilidade do valor efetivo com os novos preços praticados no mercado (art.36). Pagamentos Custos indiretos Os pagamentos deverão ser realizados mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final na plataforma eletrônica, com exceção para pagamentos em espécie aprovados e justificados no plano de trabalho, limitado a R$1.800,00 por beneficiário. Podem incluir, entre outras despesas, aquelas com internet, transporte, aluguel, telefone, consumo de água e luz e remuneração de serviços contábeis e de assessoria jurídica.

131 Execução Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Equipe de trabalho Estejam previstos no plano de trabalho, sejam proporcionais ao tempo efetivamente dedicado, sejam compatíveis com o valor de mercado, e observem os acordos e as convenções coletivas, não podendo ultrapassar em seu valor bruto e individual o teto da remuneração do Poder Executivo Federal. Verbas rescisórias Podem ser pagas verbas rescisórias ainda que após o término da parceria, desde que proporcional ao tempo em que o profissional atuou na execução do objeto. Diárias Atuação em rede Rastreabilidade do processo Podem ser pagas diárias referentes a deslocamentos, hospedagem e alimentação, nos casos em que a parceria assim o exigir, para a equipe de trabalho e os voluntários, nos termos da 9.608/98. Determina o prazo de até 60 (sessenta) dias da assinatura do termo de atuação em rede para que a celebrante comunique à administração pública quem serão as organizações executantes (art. 35-A). Define a obrigação de conta corrente em banco público, com isenção da tarifa bancária, e permite pagamentos em espécie em caso de impossibilidade de transferência bancária (arts. 51, 52, 53).

132 Execução Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Liberação de Recursos Alteração na parceria por Termo Aditivo Alteração na parceria por Apostilamento Parcelas serão repassadas confirme cronograma de desembolso e retidas quando se verificar o atraso injustificado no cumprimento das metas homologado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação, quando de denúncia aceita e recomendações de órgãos de controle. Parcerias com recursos não utilizados no prazo de 365 dias serão rescindidas, salvo autorização justificada. Desde que não haja alteração do objeto, as alterações na parceria ocorrerão com solicitação fundamentada da OSC ou sua anuência, para: ampliação de até 30% do valor global da parceria; redução do valor global da parceria; prorrogação da vigência da parceria e alteração da destinação dos bens remanescentes. Após prévia anuência da OSC: utilização de rendimentos de aplicações financeiras ou saldos remanescentes; ajustes da execução do objeto da parceria; remanejamento de recursos sem alteração do valor global da parceria. Sem a anuência da OSC (de ofício): prorrogação da parceria quando o administração pública provocou o atraso na liberação de recursos; indicação de créditos orçamentários de exercícios futuros.

133 Aula 09. Fase 4 da Lei /2014-Monitoramento e Avaliação

134 Monitoramento e Avaliação Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Obrigações do gestor da parceria Determina que o gestor deve acompanhar e fiscalizar a execução da parceria e informar ao superior hierárquico a existência de fatos que comprometam a execução do parceria. Comissão de Monitoramento e Avaliação-CMA Recursos de fundos específicos Ações e procedimentos Instância colegiada responsável pelo monitoramento do conjunto de parcerias, pela proposta de aprimoramento dos procedimentos, padronização de objetos, custos e indicadores e homologação do Relatório Técnico de Monitoramento e avaliação..terá a participação de pelo menos um servidor efetivo ou empregado permanente da administração pública. Define que o monitoramento e a avaliação podem ser realizados pelos respectivos conselhos gestores, respeitadas as exigências desta Lei. Exemplos: Fundo de Criança e Adolescente, Idoso, Meio Ambiente, Direitos Difusos. Acompanhamento e monitoramento realizado pelo gestor da parceria com caráter preventivo e saneador, com registro na plataforma eletrônica. Poderão ser utilizadas ferramentas tecnológicas (redes sociais, aplicativos e outros mecanismos de TI), visitas in loco e pesquisa de satisfação para a verificação do controle de metas e resultados, além de acompanhamento dos registros no SICONV

135 Monitoramento e Avaliação Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Visitas técnicas in loco Deve ser comunicada com três dias úteis de antecedência e não se confunde com as ações de fiscalização e auditoria. Pesquisa de satisfação Apoio técnico de terceiros Relatório Técnico de Monitoramento e Avaliação Controle Social Sempre que possível, parcerias com mais de um ano poderá realizar pesquisa de satisfação buscando captar elementos dos usuários para o monitoramento e avaliação na perspectiva do controle dos resultado. Poderá ser realizada em parceria. As OSCs poderão opinar sobre o conteúdo do questionário. O resultado será sempre sistematizado e enviado à OSC, para conhecimento, esclarecimentos e eventuais providências. A administração pode utilizar apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades que se situem próximos ao local da parceria, para colaborar com as ações de monitoramento. O relatório técnico de monitoramento e avaliação do gestor da parceria será submetido à Comissão de Monitoramento e Avaliação para homologação. Determina que as parcerias estarão também sujeitas aos mecanismos de controle social previstos na legislação, como os conselhos de políticas públicas e de direitos.

136 Monitoramento e Avaliação - Lei /14 e Decreto Federal 8.726/2016

137 Aula 10. Prestação de contas anual

138 Prestação de contas Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Controle de resultados Fases da prestação de contas Apresentação da Prestação de contas anual Análise da prestação de contas anual Prioriza o controle de resultados e incentiva o uso de recursos de tecnologia de informação e conciliação bancária para o controle de meios. Define a prestação de contas em duas fases: apresentação das contas, de responsabilidade da OSC; análise e manifestação conclusiva das contas (pela aprovação, aprovação com ressalvas ou rejeição) de responsabilidade da administração pública. Determina a prestação de contas anual pela OSC a cada 12 meses para parcerias cujo prazo de duração seja superior a 01 ano, para fins de monitoramento do cumprimento das metas previstas, por meio da apresentação de Relatório Parcial de Execução do Objeto. Deverá ser produzido Relatório Técnico de Monitoramento e Avaliação para análise da prestação de contas anual quando: i. A parceria for selecionada por amostragem, conforme parâmetros definidos pela CGU; ii. for identificado o descumprimento injustificado do alcance das metas da parceria no curso das ações de monitoramento e avaliação; ou iii - for aceita denúncia de irregularidade na execução parcial do objeto, mediante juízo de admissibilidade realizado pelo gestor.

139 Relatório técnico de monitoramento e avaliação LEI /2014 (art. 59) DECRETO 8.726/2014 (art. 61) descrição sumária das atividades e metas estabelecidas; os elementos dispostos no 1º do art. 59 da Lei nº , de 2014; análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos e aprovados no plano de trabalho; valores efetivamente transferidos pela administração pública; análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das metas e resultados estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento; análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito da fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em decorrência dessas auditorias. o parecer técnico de análise da prestação de contas anual, que deverá: avaliar as metas já alcançadas e seus benefícios; descrever os efeitos da parceria na realidade local referentes: aos impactos econômicos ou sociais; ao grau de satisfação do público-alvo; e à possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.

140 Prestação de Contas Anual - Lei /14 e Decreto 8.726/2016

141 Aula 11. Fase 5 da Lei /2014- Prestação de Contas

142 Resumo do Dia 3 Objetivo Específico de Aprendizagem Resumir os principais itens estudados no Dia 3

143 Prestação de Contas Lei /2014 Objetivo Específico de Aprendizagem Identificar a fase prestação de contas da gestão de parcerias com organizações da sociedade civil, conforme a Lei /2014.

144 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Conteúdos relevantes Procedimento sistemático em que se analisa e se avalia a execução da parceria, pelo qual seja possível verificar o cumprimento do objeto da parceria e o alcance das metas e dos resultados previstos, compreendendo duas fases: apresentação das contas e a análise e manifestação conclusivas. (Art. 2º, XIV) Conceito e mudanças Procedimentos de inteligência e mapeamento de riscos hoje já utilizados pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União. A administração pública fornecerá manuais específicos às OSCs por ocasião da celebração das parcerias, tendo como premissas a simplificação e a racionalização dos procedimentos. (Art. 63, 1º) Elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado. (Art. 64)

145 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Conteúdos relevantes Descrição pormenorizada das ativ. realizadas e comprovação do alcance das metas e dos resultados esperados. (Art. 64) Dados financeiros analisados para estabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada. (Art. 64, 2º) Conceito e mudanças A análise deverá considerar a verdade real e os resultados alcançados. (Art. 64, 3º) Prestação de contas e atos que dela decorram devem ser realizados em plataforma eletrônica, permitindo a visualização por qualquer interessado (Art. 65) Análise dos documentos previstos no plano de trabalho. (Art. 66) Se a duração da parceria exceder um ano, a organização da sociedade civil deverá apresentar prestação de contas ao fim de cada exercício, para fins de monitoramento do cumprimento das metas do objeto. (Art. 67 2º)

146 Prestação de contas Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Relatório de Execução do Objeto Relatório de Execução Financeira Análise da Prestação de contas final Conterão: i) demonstração do alcance das metas; ii) descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto; iii) documentos de comprovação do cumprimento do objeto; e, iv) documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida, quando houver. Prazo de 30 dias após término da execução prorrogável por mais 15 mediante justificativa da OSC. Na hipótese de a análise concluir que houve descumprimento de metas estabelecidas no plano de trabalho ou evidência de irregularidade, a OSC será notificada para apresentar o Relatório Final de Execução Financeira em até 60 dias da data da notificação, prorrogável por mais 15 mediante justificativa da OSC. A administração pública somente solicitará e analisará o Relatório de Execução Financeira caso a OSC não comprove o cumprimento de metas. Parecer conclusivo do gestor deverá avaliar as metas alcançadas e seus benefícios, descrever efeitos na realidade local. Se for o caso de avaliar também o financeiro, deverá a analise efetuar o exame da conformidade pelo valor das receitas e despesas e a conciliação bancária. Deve concluir pela: i) aprovação das contas; ii) aprovação das contas com ressalvas; iii) rejeição das contas. Máximo de 300 dias.

147 Prestação de contas Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Ações compensatórias Registro da rejeição OSC pode solicitar autorização para a Administração Pública a fim de ressarcir o erário por meio de ações compensatórias de interesse público (art. 72, 2º da Lei), desde que não tenha havido dolo ou fraude e não seja o caso de restituição integral de recursos. A realização das ações não poderá ultrapassar a metade do prazo previsto para a execução da parceria (art. 68, 3º do Decreto). Rejeição e suas causas devem ser registrados no SICONV e SIAFI, enquanto perdurarem os motivos determinantes da rejeição. Juros e Atualização monetária No caso de atraso da administração pública sem que haja dolo da OSC, não incide juros de mora, mas sim atualização monetária pelo IPCA/IBGE. Os juros serão SELIC para títulos federais. Sanções Prazo de prescrição para sanções Estabelece o rito recursal das sanções administrativas: i) advertência; ii) suspensão temporária; e, iii) declaração de inidoneidade. Define prazo de prescrição em 5 (cinco) anos, contados a partir da data da apresentação da prestação de contas (art. 73).

148 Prestação de Contas Final - Lei /14 e Decreto 8.726/2016

149 Relatório de Execução do Objeto DECRETO 8.726/2014 (art. 55) a demonstração do alcance das metas referentes ao período de que trata a prestação de contas; a descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto; os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, como listas de presença, fotos, vídeos, entre outros; os documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida, quando houver. dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas; do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa de satisfação, declaração de entidade pública ou privada local e declaração do conselho de política pública setorial, entre outros; da possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto

150 Relatório de Execução Financeira DECRETO 8.726/2014 (art. 56) a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho; o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancária específica, quando houver; o extrato da conta bancária específica; a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso; a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver; cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço.

151 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Conteúdos relevantes Intuito de estabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidade e o cumprimento das normas pertinentes. (Art. 64, 2º) Relatório de Execução Financeira (Art. 66, II) Extrato de conta bancária Copia das notas e comprovantes Saldo remanescente conta Memória de calculo rateio despesas indiretas

152 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Aprovação das Contas (Art. 72, I) Manifestação Conclusiva da Prestação de Contas Cumprimento do objeto Cumprimento dos resultados Aprovação com Ressalvas (Art. 69, 5º, II e art. 72, II) Cumprimento do objeto e dos resultados Inexistência de dano ao erário Impropriedades e falhas formais Registro no SICONV (Art. 69, 6º) Rejeição das Contas (Art. 72, III, alíneas) Desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos Omissão em prestar contas

153 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Manifestação Conclusiva da Prestação de Contas Tomada de Contas Especial (Art. 69, 5º, III) Rejeição das Contas Registro no SICONV, SIAFI e CEPIM IMPEDIMENTOS (Art. 73, II e III)

154 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Fluxograma

155 Prestação de Contas O que diz a Lei /14 sobre Prestação de Contas? Advertência Conteúdos relevantes Sanções (Art. 73) Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar termos de fomento, termos de colaboração e contratos por até 2 anos Declaração de inidoneidade para participar em chamamento público ou celebrar termos de fomento, termos de colaboração e contratos, enquanto perdurarem os motivos da punição Declaração de inidoneidade até que seja promovida a reabilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade Competência exclusiva do Ministro de Estado ou do Secretário Estadual ou Municipal (Art. 73, único) Facultada a defesa - prazo de 10 dias da abertura de vista Reabilitação requerida após 2 anos de sua aplicação. Prescreve em cinco anos a aplicação de penalidade, ato adm interrompe prazo

156 Atividade prática

157 Aula 12. Transparência, participação social e regras para a fase de transição- aplicação subsidiária

158 Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Transparência Mapa das OSCs Administração Pública e OSCs deverão dar publicidade e promover transparência das informações referentes às parcerias. O Mapa das OSCs reúne e publiciza as parcerias para dar cumprimento a essas obrigações e às da Lei de Acesso a Informação (LAI). Transparência da Administração Pública Determina que a administração pública deverá manter por 180 dias, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e respectivos planos de trabalho após o respectivo encerramento (art. 10). Transparência das Organizações da Sociedade Civil Determina que as organizações promovam a transparência das pessoas contratadas pelas OSCs com recursos públicos, publicizando respectivos cargos e salários; além dos planos de trabalho, instrumentos e prestação de contas (art. 42, parágrafo 4. e arts 79 e 80 do Decreto).

159 Entes federados Participação Social Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Conselho Nacional de Fomento e Colaboração - CONFOCO Órgão colegiado paritário (11 Estado e 11 OSCs) de natureza consultiva, integrante da estrutura do MPOG. Compete ao Confoco: i) monitorar e avaliar a Lei nº ; ii) identificar, sistematizar e divulgar boas práticas; iii) propor, opinar e manter diálogo com OSCs sobre atos normativos; iv) propor e apoiar a realização de processos formativos; entre outros Procedimento de Manifestação de Interesse Social Regras próprias de Estados e Municípios Escalonamento da vigência para Municípios Regulamenta o PMIS, instrumento que permite à sociedade apresentar propostas de realização de chamamento público. Todo o procedimento deve durar no máximo 6 meses. Requisitos de existência prévia das OSCs: 2 anos para estados e 1 ano com municípios. Deverão designar qual será sua plataforma eletrônica, entre outros temas que poderão ser objeto de regulamentação própria. Entrou em vigor em janeiro de 2016 para União e Estados. Define a vigência da Lei a partir de 1º de janeiro de 2017 para Municípios, facultando que estes implementem a mesma por ato administrativo próprio (art. 87).

160 Procedimento de Manifestação de Interesse Social Lei /14 e Decreto 8.726/2016

161 Conselho Nacional de Fomento e Colaboração Lei /14 e Decreto Federal 8.726/2016

162 Regras de transição e aplicação subsidiária Entenda mais a Lei /2014 e o Decreto 8.726/2016 Regra geral Convênios prorrogáveis por período igual ou inferior Convênios com prazo indeterminado ou prorrogáveis por período superior Disciplina que as parcerias existentes no momento da entrada em vigor da lei permanecerão regidas pela legislação vigente ao tempo de sua celebração, sem prejuízo de aplicação subsidiária (art. 83), desde que em benefício do alcance do objeto da parceria (art.91). Podem ser prorrogados de ofício ou aditivados (prazo e valor), observada a legislação vigente ao tempo da sua celebração original e a aplicação subsidiária da Lei nº , de 2014 (prestação de contas por resultados, ações compensatórias, despesas indiretas e com equipe de trabalho). Devem ser, até 23/01/2017: i) substituídos por termo de fomento, de colaboração ou por acordo de cooperação, para adaptação ao disposto na referida Lei e neste Decreto, no caso de decisão do gestor pela continuidade da parceria; ou ii) rescindidos, justificada e unilateralmente, pela administração pública federal, com notificação à organização da sociedade civil parceria para as providências necessárias(art.83 da Lei /2014). Excepcionalmente aditivados com vigência limitada até 23/01/2017. Aplicação subsidiária A prestação de contas das parcerias substituídas observará as regras do controle de resultados. Também poderá haver aplicação da regra de análise da prestação de contas focada no alcance de metas para os convênios e instrumentos congêneres que estejam em fase de execução de seu objeto ou que estejam em fase de análise de prestação de contas.

163 A Lei /2014 e o Decreto Federal 8.726/2016 O QUE MUDA PARA AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL Regime jurídico próprio, mais adequado à forma de funcionamento das organizações Clareza sobre as regras a serem cumpridas, que hoje podem variar ano a ano, entre órgãos e entre entes Permite pagamento da equipe de trabalho e de despesas administrativas, proporcionalmente ao uso no objeto da parceria Cria os Termos de Colaboração (iniciativa da administração, para execução de políticas) de Fomento (para fomentar ideias novas, que contribuam para as políticas públicas - permite a iniciativa da sociedade civil) e o Acordo de Cooperação (parcerias sem transferência de recursos financeiros) O QUE MUDA PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Organiza, em uma única lei nacional, o regramento do repasse de recursos para OSC Consolida regras como: chamamento público, garantindo transparência e oportunidades iguais; exigência de ficha limpa para organizações e seus dirigentes; exigência de tempo de existência (3 anos) e experiência no objeto da parceria Possibilita prestação e análise de contas simplificadas para as parcerias e cria a aprovação com ressalvas Amplia as exigências de planejamento das parcerias com a sociedade civil

164 Links de interesse Comunidade OSC no Participa.br Mapa das OSCs Rede Siconv

165 Contatos: Central de atendimento do Siconv:

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