Conexões e Redes. Hermes Renato Hildebrand
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1 Conexões e Redes Hermes Renato Hildebrand
2 Fatos Ciências Normativas Percepção Estética Signo Valores e Crenças Ética Conhecimento Lógica Novos Fatos
3 Os Modelos de Representação e As Redes
4 Eras Civilizatórias Era da comunicação oral; Era da comunicação escrita; Era da comunicação dos meios impressos; Era da comunicação determinada pelos meios de comunicação de massa; Era da comunicação midiática e Era da comunicação digital. Ciclo Materialista Industrial Ocidental: Período Pré-Industrial; Período Industrial Mecânico e Período Industrial Eletro-Eletrônico e Digital.
5 Problema das Pontes de Konigesberg Euler elabora sua famosa formulação sobre os poliedros, afirmando que V - A + F = 2, onde V é o número de vértices, A é o número de arestas e F é o número de faces de um poliedro
6 Problema do Percurso dos Cavalos
7 Problema do Percurso dos Cavalos
8 Problema do Percurso dos Cavalos
9 Problema do Percurso dos Cavalos
10 Problema do Percurso dos Cavalos
11 Problema do Percurso dos Cavalos
12 Uma rede é conjunto de vértices ou nós que podem ser: lugares, memórias, elementos nos bancos de dados, pontos de conexão, pessoas na fila de espera, casas de um tabuleiro de xadrez, enfim, tudo aquilo que se caracteriza como fixo. O movimento do Cavalo no Jogo de Xadrez
13 Desde meados dos anos 1970, operam-se mudanças radicais na maneira como a arte é definida e o modo como os artistas se inserem nas sociedades contemporâneas; Kit Galloway e Sherrie Rabinowitz 1977 Dança virtual através de satélite A imagem de Mitsu em Maryland mistura-se com a imagem de Keija e Soto na Califórnia e eles dançam juntos.
14 A hidridização e desterritorialização da cultura atingiu seu limite máximo na pós-modernidade, devido à consciência que da globalização e das misturas que tornar-se iam constantes entre global e o local; A tecnologia e as interfaces virtuais combinadas com manipuladores robóticos refazem a relação entre cirurgião e paciente e permitem graus de liberdade nos movimentos e gestos dos médicos. Nos anos 1980, centenas de artistas apropriavamse de imagens que vinham da história da arte ou das mídias.
15 A imagem pós-fotográfica trata-se da linguagem digital, que permite a produção e manipulação de quaisquer elementos da imagem, transformando-a em um sistema dinâmico. Com o advento da mída eletrônica, a técnica não diz mais respeito à habilidade de manipular materiais, mas sim à habilidade de manipular tecnologia. Japão Tokio e Osaka 19 de Junho de 2003 "Matrix" - Várias pessoas vestidas de Agente Smith
16 O limiar mais radical dessa interatividade é a realidade virtual, ou seja, na imersão total do receptor em um mundo paralelo; A segunda interatividade é quando as máquinas são capazes de oferecer respostas similares ao comportamento dos seres vivos, inteligência artificial; As interfaces com a matemática são evidentes, sem elas esse tipo de arte nem poderia existir. HUGS SHIRT CIBERART Bilbao, Francesca Rosella Ryan Genz
17 Antecedentes: As Redes Artísticos-Telemáticos 1983 Assinalamos em 31 dezembro de 1983, Good Morning Mr. Orwelltransmissão interativa via satélite entre Nova York e Paris. Um projeto realizado por Nam June Paik - Homenagem ao romance 1984 de George Orwell (1949) Uma vídeo transmissão simultânea interativa Hommes, Images, Machines organizada por Jacques Polieri de Cannes com correspondentes em Toquio e em Nova York.
18 Antecedentes: As Redes Artísticos-Telemáticos Roy Ascott The Pleating of Text: A Planetary Fairy Tale (1983) A partir dos anos 70 os artistas passam utilizar os meios de transmissão eletrônica de informações através de rede de computadores, Slow-Scan TV (televisão de varredora lenta), telefones, fax, satélites e televisão. Escolhemos nos orientar preferencialmente pelos intercâmbios via fax e modem conectados aos computadores. No início as redes artísticos-telemáticas eram temporárias. Elas eram construídas com fins específicos. No Museu de Arte Moderna de Paris, no contexto da exposição Electra - L'électricité e l'électronique dans l'art au XXe siècle, Roy Ascott realizou La Plissure du Texte, um recital coletivo por intermédio de telescriptores. Participantes de diversas origens construíram um texto em rede, privilegiando a potencialidade da construção coletiva a uma escala global.
19 Antecedentes: As Redes Artísticos-Telemáticos Em outubro, na exposição Arte: Novos Meios/Multimeios - Brasil 70/80, em São Paulo são realizados projetos de transmissão de fax: Fac-Similarte de Paulo Bruscky e Roberto Sandoval. Os trabalhos são caricaturas e arte na trama eletrônica e são projetos artísticos em videotexto de Rodolfo Cittadino. O projeto Arte Videotexto de Julio Plaza com a participação de vários artistas brasileiros Slow Scan TV Interfaces trabalhos organizados por Eduardo Kac com dois grupos de artistas um em Chicago outro em Pittsburgh Em 20 de junho, na Documenta 8, Hank Bull produziu também uma teleconferência de Kassel, na Alemanha. Os participantes se encontravam em Banff Centre for the Performing Arts (Banff), Massachusetts College of Arts, The Western Front (Vancouver, British Columbia, Canadá), CarnegieMellon University (Pittsburgh) e no Electronic Cafe em Nova York.
20 Arte para a Rede As redes apresentam-se como obras, são os sites de realização. São trabalhos pensados dentro das especificidades das redes em relação: a produção, a recepção e os conceitos Fred Forest elabora o Kunstland (Land of the Arts) um vídeo interativo e instalação por rede telefônica Fred Forest cria o evento Babel Conference que é uma vídeo-instalação sem fios no Espace Créatis, em Paris, onde ele pretende fazer uma crítica aos discursos estereotipados dos políticos.
21 Arte para a Rede Rhizome - é considerado por muitos como um dos sites mais importantes para a Web Arte mundial: é um poderoso canal de discussão sobre a arte da rede com listas de discussão, roteiro de últimos eventos de arte digital e indicações de melhores sites de Web Arte. Possui diversos textos disponíveis e indicações de livros que tratam do ciberespaço e suas experiências artísticas.
22 Arte para a Rede Electro Art - e-body 2.0 Sinta-se no interior de um corpo em funcionamento. A respiração ofegante que permeia a instalação em terceira dimensão (criada em VRML) impressiona junto com imagens e sons intrínsecos ao corpo humano. Visão, tato, audição e olfato estão reunidos estabelecendo experiências quase sensoriais para o visitante.
23 Os ecossistemas, constituídos pela sua capacidade de gerar relacionamento entre os nós e fluindo pelas arestas, determinam também a multiplicidade dos ambientes percebidos e o caráter dialógico das linguagens apresentado pela diversidade dos sistemas semióticos. Teoria das Redes
24 Os ecossistemas, constituídos pela sua capacidade de gerar relacionamento entre os nós e fluindo pelas arestas, determinam também a multiplicidade dos ambientes percebidos e o caráter dialógico das linguagens apresentado pela diversidade dos sistemas semióticos. Teoria das Redes
25 As Redes As redes são constituídas por nós - unidades discretas e os relacionamentos estruturas da informação. As redes são espaços de representação topológico.
26 As Redes Exemplos de Redes, seus Padrões de Regularidade e suas Estruturas 1. Redes de Estruturas de Arquitetura Rígida são redes construídas em três dimensões. 2. Redes de Transporte são redes de ligação; 3. Redes de Comutação de Mensagens possuem nó de partida e nó de chegada; 4. Redes de Fila de Espera são redes de comunicação de mensagens ou de caminho que comportam em cada nó uma estação de serviço; 5. Redes Eletrônicas Lógicas ou Digitais em todos os níveis o funcionamento é o mesmo, isto é, os terminais de entradas são colocados em 0 e 1 e terminais de saída também; 6. Redes de Autômatos tratam-se de microprocessadores de autômatos abstratos idênticos que tem suas entradas umas sobre a s outras. 7. Redes Relacionais são redes sem existência tecnológica, redes de diagramas de fluxo, redes de fluxo, redes potenciais, etc...
27 Exemplos de Redes Nós Conexão
28 Formato árvore Redes com representação em formato de árvore: conjunto de galhos que vão se ramificando de cima para baixo ou de baixo para cima.
29 Fluxograma ou diagrama de fluxo Pensado para representar fluxos e processos, organiza a informação de modo linear ou circular.
30 Formato Rede de Neurônios Baseado na rede de neurônios. Sua estrutura pode conter diversos centros dos quais partem diversas conexões, que se relacionam umas com as outras.
31 Formato Teia Lembra a teia de aranha. Apresenta articulação de diversos elementos como se partissem do centro para as extremidades. Permite diversas conexões.
32 Formato Mandala O mapa inspirado em mandalas permite organizar a informação em figuras geométricas diversas. Formas geométricas que representam os seis elementos, ou seja, os cinco elementos físicos (fogo, água, terra, ar, espaço) e o elemento da sabedoria (consciência)
33 Outros Formatos de Redes
34 Mapa de Website
35 Mapa de Contágio
36 Livros sobre Política
37 Contato Interpessoais
38 Network Art
39 Amizade numa Escola
40 Proteínas Yeast
41 A internet
42 Conceitos sobre a Rede Michel Foucault Subjetividade; Gilles Deleuze e Félix Guattari Rizoma; Jean François Lyotard Pós-Moderno; Michel Serres Multitemporalidade; Jean Baudrillard e Paul Virilio - Estética da Desaparição; Bruno Latour e Michell Callon Redes de Transformação; Pierre Lévy Ideografia Dinâmica Lúcia Santaella - Sujeito, Subjetividade e Identidade no Ciberespaço; André Parente Redes de Transformação e Subjetividade; Lúcia Leão Estética do Labirinto.
43 Características das Redes - Enfraquecimento do Estado - Morte de Deus - Fim da Hierarquização Social Rígida - Possibilita Pensamento Rizomático - Na Sociedade Contemporânea as tecnologias da comunicação e da Informação desterritorializam espaço e tempo. - Passagem de uma Sociedade da Disciplina para a Sociedade do Controle (Michel Foucault)
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