Scaphoideus titanus Ball./ Flavescência Dourada na Região Demarcada da Bairrada

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1 DRAPC- DPQP Scaphoideus titanus Ball./ Flavescência Dourada na Região Demarcada da Bairrada Relatório de actividades Helena C. Pinto Isabel Magalhães Dolores Ribeiro Anabela Andrade Outubro de 2009

2 ÍNDICE INTRODUÇÃO REUNIÕES TÉCNICAS DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO REGIONAL PROSPECÇÃO Metodologia Resultados Medidas decorrentes dos resultados de prospecção Emissão de aviso agrícola Informação directa/ notificações Colheita de material vegetal CONSIDERAÇÕES FINAIS...7 Agradecimentos...7 ANEXOS...8 2

3 Scaphoideus titanus Ball./ Flavescência Dourada na Região Demarcada da Bairrada INTRODUÇÃO O fitoplasma causal da Flavescência Dourada (Grapevine flavescence dorée MLO.), responsável por uma grave doença da vinha, a Flavescência Dourada (FD), é um organismo unicelular, procariota da classe Mollicutes, sem parede celular, pertencente ao grupo dos yellows. É transmitido de forma endémica na vinha, através do cicadelídeo Scaphoideus titanus Ball.(ST), durante o processo de alimentação do próprio insecto. Organismo nocivo de quarentena, está incluído na Directiva n.º 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio, a qual consagra as medidas de protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais na Comunidade, constituindo parte substancial do regime fitossanitário comunitário: directiva que se encontra transposta para a lei nacional pelo DL 154/2005 e suas actualizações, sendo de salientar a portaria nº 976 de 1 de Setembro de 2008 (anexo I). Esta última define as directrizes de protecção fitossanitária, adicionais e de emergência, destinadas à erradicação no território nacional do fitoplasma de quarentena Grapevine flavescence dorée MLO., responsável pela Flavescência Dourada (FD), e à contenção da dispersão do insecto vector Scaphoideus titanus Ball.. A presença (1999), no norte de Portugal, do cicadelídeo vector, e a do fitoplasma (2007) em videiras originárias da região do Entre Douro e Minho instigou a DRAP Centro, em 2008, a prospecção do insecto vector na Região Demarcada da Bairrada, cuja presença viria a ser confirmada na freguesia da Mealhada em Agosto de 2008 e tornada pública em 12 de Maio de 2009, sob o Despacho nº 11473/2009 emanado pela Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Diário da República, nº 91, 2ª série (anexo II)). Ao abrigo do nº 13 da Portaria 976/2008 de 1 de Setembro, a presença do insecto foi dada a conhecer através de Edital emitido pela DRAP Centro em 26 de Maio de 2009 (anexo III), afixado nas suas instalações, na Câmara Municipal da Mealhada e suas juntas de freguesia. Ainda, a presença do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., conduziu, em 2009, a DRAP Centro, a uma prospecção mais ampla, cujas principais actividades são reveladas no presente documento. 3

4 1. REUNIÕES TÉCNICAS No âmbito dos trabalhos de prospecção foi realizada uma reunião em Lisboa (17/06/09) entre técnicos da DRAP s, DGADR e INRB. O objectivo desta reunião foi dar conhecer pormenores da FD e do insecto vector, bem como da legislação fitossanitária em vigor. Nesta reunião foram disponibilizados, pelo INRB, os documentos Prospecção de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus em vinhas Plano de amostragem (anexo IV) e Protocolo de colheita de amostras FD (anexo V). Internamente, ao nível da DRAP Centro DPQP, tiveram lugar reuniões de trabalho (2) para definição de estratégias de prospecção e de distribuição de tarefas. 2. DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO REGIONAL Tendo em vista a sensibilização do sector vitivinícola regional, foram levadas a cabo, em 2009, as acções: - Divulgação sobre Scaphoideus titanus e Flavescência dourada, sob forma de acção para técnicos, em 3 Abril 2009, no Auditório da Estação Vitivinícola da Bairrada (anexo IIIa). - Publicação, em Suplemento Vitivinicola Regional, de artigo sob o título Protecção fitossanitária/ A doença da flavescência Dourada (anexo VI); - Realização de duas acções de divulgação, uma no concelho da Mealhada e outra, no concelho de Anadia (neste, por proximidade à freguesia da Mealhada, local, onde, em 2008, na sequência da prospecção fitossanitária levada a cabo pela DRAP Centro foi confirmada a presença do insecto), ambas com igual e seguinte conteúdo-programa (anexo VII): - Sessão de abertura; - Ponto da situação na DRAP Centro, Regulamentação Fitossanitária e medidas de Emergência; - Aspectos relevantes sobre a bioecologia e morfologia do insecto Scaphoideus titanus; - Aspectos relevantes sobre a bioecologia do vírus da Flavescência dourada; - Estratégia de protecção e controlo da praga; - Debate e encerramento. Na Tabela 1 apresentam-se detalhes das acções ocorridas. É de sublinhar que da realização das mesmas, resultaram colaborações na prospecção do insecto vector, fundamentalmente traduzidas na autorização de colocação, na vinha, de placas cromotrópicas de captura de insectos vectores. Ainda, estas acções foram noticiadas na Newsletter nº 8/Julho de 2009 da DRAP Centro, pg 3 (anexo VIII). 4

5 Tabela 1. Sinopse das acções A doença da Flavescência Dourada e o seu vector, Scaphoideus titanus Ball. Data/Local de realização Entidades envolvidas Participantes (nº) Participantes aderentes à prospecção (nº) 3 de Julho/ Biblioteca da C. M. Mealhada 6 de Julho/ Museu Vinho da Bairrada DRAPCentro/ C. M. Mealhada DRAPCentro/ C. M. Anadia PROSPECÇÃO A prospecção, incidindo sobre 32 pontos, teve início a 1 de Julho e o seu términus a 14 de Outubro de Dos 32 pontos alvo, 7 respeitaram aos POB s da Estação de Avisos da Bairrada, distribuídos pelos concelhos de Águeda (1), Anadia (4 ), Cantanhede (1) e Miranda do Corvo (1). Os restantes 25 pontos de prospecção distribuíram-se pelos concelhos de Mealhada (17 pontos) e Anadia (8 pontos) Metodologia Na prospecção foram usadas armadilhas cromotrópicas, isto é, armadilhas adesivas amarelas que ao capturarem adultos e ninfas facultam informação qualitativa sobre a presença de adultos. Tais armadilhas, à razão de duas por vinha, foram colocadas preferencialmente nos locais mais frescos da parcela e na zona mais densa da folhagem. Foram substituídas, sempre que possível, num espaço de 10 a 15 dias. Após a recolha, a observação à lupa binocular e o assinalar de S. titanus Ball. e/ou sósias, as placas, devidamente identificadas e acompanhadas de ficha própria ( Ficha de prospecção do Scaphoideus titanus (anexo IX)) foram encaminhadas ao Laboratório de Sanidade Vegetal da DRAP Centro (Loreto), para validação das suspeitas macroscópicas. 5

6 3.2. Resultados Todas as capturas de S. titanus Ball. foram obtidas no concelho da Mealhada, pelo que os resultados que se apresentam respeitam a este concelho. As primeiras capturas foram registadas na última semana de Julho, nas freguesias da Mealhada, Antes e Ventosa do Bairro, e as últimas, em meados de Setembro, na freguesia da Vacariça, tal como pode ser observado nos Gráfico 1 e 2. Ainda, da apreciação gráfica, constata-se que o maior número de insectos capturados teve lugar na última semana de Agosto, nas freguesias da Mealhada e Antes. Lamentavelmente, o facto de não terem sido efectuadas observações durante cerca de 4 semanas (de 29 de Julho a 25 de Agosto) não permite inferir, com exactidão, o pico de voo do insecto: De qualquer modo, ressalta que o adulto deverá continuar a ser alvo de prospecção entre os meses de Julho e de Setembro. Gráfico 1. Captura de S T Ball, no concelho da Mealhada, Nº de capturas Scaphoideus titanus Ball Jul 13-Jul 29-Jul 25-Ago 15-Set 01-Out 14-Out Datas de prospecção Mealhada e Antes Ventosa Bairro Vacariça Gráfico 2. Captura de S T Ball, no concelho da Mealhada, Capturas totais/freguesia/data. Scaphoideus titanus Ball (2009) (nº capturas totais/freguesia/data) Vacariça Ventosa Bairro Mealhada e Antes Jul 25-Ago 15-Set 6

7 3.3.Medidas decorrentes dos resultados de prospecção Emissão de aviso agrícola A captura de adultos em 29 de Julho, nas freguesias de Mealhada, Antes e Ventosa do Bairro, conduziu a Estação de Avisos da Bairrada, sob a forma de anexo à sua circular nº12 de 13 de Agosto de 2009 (anexo X), à recomendação de um tratamento contra o S T Ball. naquelas freguesias do concelho da Mealhada, com indicação das substâncias activas homologadas e produtos comerciais. O mesmo aviso foi, ainda, remetido à freguesia de Aguim, do concelho de Anadia, pela proximidade às freguesias onde foram detectadas presenças do insecto vector de FD (anexo X) Informação directa/ notificações À medida que foram laboratorialmente validadas as suspeitas de insectos S T Ball., todos os proprietários envolvidos foram pessoalmente informados do facto, e da necessidade de efectuar um tratamento (anexo X; anexo XI). Porém, as datas de validação de captura, aliadas às épocas de colheita das uvas, determinaram que nem todos os viticultores tenham realizado os tratamentos sugeridos. Assim, dos cinco viticultores positivos e notificados, apenas dois um produtor de uva para vinho e outro de materiais de propagação vegetativa realizaram a luta contra o ST Ball. (Tabela 2; Anexo XII). Tabela 2. Notificações de captura de Scaphoideus t. Ball. Notificação de presença de Scaphoideus t. Ball Tratamentos Viticultor/ Parcela/freguesia Substância activa/ Nome comercial Dose Data de aplicação Observações 1/Prazo e R Velho (uva para vinho)/ Mealhada e Antes 2/Sede de viveirista J. M. ( Plantas vaso/mealhada 3/T Nova (uva de mesa) /Mealhada 4/Q.Bago (uva para vinho e de mesa)/vacariça 5/Q. Carvalhinho uva para vinho)/ventosa do Bairro Sede de viveirista Costa (plantas vaso/ Mealhada imidaclopride/confidor 1.5 l/ha 11/09/09 flufenoxurão/cascade 100g/l 09/10/09 Não foi efectuado tratamento. Não foi efectuado tratamento. Não foi efectuado tratamento. Destruição de plantas, por opção própria. 7

8 Paralelamente, foram notificados os viveiristas (4) sediados nas freguesias de captura de Scaphoideus t. Ball, tendo o único detentor de plantas vitícolas (plantas em vaso) optado pela destruição das plantas, em alternativa ao tratamento das mesmas (Tabela 2;Anexo XII) Colheita de material vegetal para pesquisa do fitoplasma FD A presença de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus Ball, conduziu à colheita de amostras vegetais, em 4 vinhas, para pesquisa do fitoplasma da Flavescência dourada (FD).Na colheita, foram respeitados os procedimentos constantes do Protocolo de colheita de amostras FD (anexo V). Os resultados das análise laboratoriais, à data de elaboração deste documento, são desconhecidos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O alargamento da prospecção a maior número de pontos e maior amplitude geográfica foi relevante para um melhor conhecimento do comportamento do insecto vector na Região Demarcada da Bairrada e aperfeiçoamento do trabalho de prospecção a levar a cabo em Ainda, a colheita de material vegetal para pesquisa laboratorial de FD será determinante no conhecimento da doença causada pelo ST Ball. AGRADECIMENTOS A DRAPC agradece a todos os que colaboraram com a DPQP, com destaque para os viticultores que facultaram as suas vinhas enquanto pontos de prospecção, bem como às Câmaras Municipais da Mealhada e Anadia que prontamente disponibilizaram meios de divulgação de acções sobre o ST Ball. Agradece-se, ainda, à Cooperativa Agrícola da Mealhada todo o apoio prestado. 8

9 ANEXOS anexo I: Portaria 976/2008 de 1 de Setembro anexo II: Despacho nº 11473/2009 anexo III: Edital DRAP Centro de 26 de Maio de 2009 Anexo IIIa: Acção Divulgação técnica anexo IV: Prospecção de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus em vinhas Plano de amostragem anexo V: Protocolo de colheita de amostras FD anexo VI: Protecção fitossanitária/ A doença da flavescência Dourada anexo VII: Acções de divulgação- programa anexo VIII: Newsletter nº 8/Julho de 2009 da DRAP Centro anexo IX: Ficha de prospecção do Scaphoideus titanus anexo X: Anexo à circular nº12 de 13 de Agosto de 2009 anexo XI: Documento tipo de Notificação aos viticultores anexo XII: Notificações aos viticultores 9

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12 EDITAL Luta contra a doença Flavescência Dourada e seu vector Scaphoideus titanus Ball. Torna-se público, ao abrigo do n.º 13.º na Portaria n.º 976/2008, de 1 de Setembro, que estabelece as medidas fitossanitárias destinadas à erradicação da flavescência dourada e contenção da dispersão do insecto vector, que, por decisão proferida pelo director-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural através do despacho n.º /2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 91, de 12 de Maio de 2009, foram publicadas as listas de freguesias onde se regista a presença do fitoplasma Grapevine flavescence dorée MLO e Scaphoideus titanus Ball. Mais se torna público que: 1. Os viticultores e os proprietários de campos de pés-mãe de material vitícola da freguesia onde foi detectada a presença de flavescência dourada (Quadro I) devem realizar anualmente tratamentos insecticidas contra o vector Scaphoideus titanus Ball., com os produtos fitofarmacêuticos homologados e nas alturas apropriadas, de acordo com as circulares de Avisos Agrícolas, e terem um registo da realização dos tratamentos, designadamente das datas, produtos e doses utilizadas. Quadro I Concelhos Freguesias Mealhada Mealhada 2. Em todos os viveiros da freguesia onde se verifique a presença de Scaphoideus titanus Ball. (Quadro II) devem ser efectuados tratamentos insecticidas obrigatórios contra este insecto vector com os produtos fitofarmacêuticos homologados e nas alturas apropriadas, devendo os operadores económicos manter um registo da realização dos tratamentos, designadamente das datas, produtos e doses utilizadas. 3. Em todos os viveiros do território nacional com material vitícola proveniente das freguesias onde se verifique a presença de Scaphoideus titanus Ball. (Quadro II) devem ser efectuados Na resposta indicar sempre a NOSSA REFERÊNCIA Rua Amato Lusitano, Lote 3 Apartado CASTELO BRANCO Tel /73 Fax

13 tratamentos insecticidas obrigatórios contra este insecto vector com os produtos fitofarmacêuticos homologados e nas alturas apropriadas, devendo os operadores económicos manter um registo da realização dos tratamentos, designadamente das datas, produtos e doses utilizados. Quadro II Concelhos Arouca Baião Barcelos Braga Cabeceiras de Basto Castelo de Paiva Celorico de Basto Cinfães Guimarães Lousada Marco de Canaveses Mealhada Melgaço Monção Mondim de Basto Murça Penafiel Peso da Régua Ponte da Barca Ponte de Lima Póvoa de Lanhoso Resende Ribeira de Pena Sabrosa. Santo Tirso Santa Marta de Penaguião. Terras de Bouro Valença. Viana do Castelo Vila Real Vila Verde. Freguesias Santa Eulália. Campelo e Tresouras Areias de Vilar, Carreira, Durrães, Eucourados, Fonte Coberta e Lama Adaúfe, Crespos, Figueiredo, Merelim (S. Pedro), Palmeira e Pousada. Cavêz e Faia Fornos Canedo de Basto, Codeçoso e Molares Santiago de Piães e São Cristóvão de Nogueira Costa. Meinedo Avessadas Mealhada. Paços, Paderne, Prado, S. Paio. Barbeita, Cortes, Longos Vales, Mazedo, Moreira, Pias, Segude, Troviscoso. Atei Candedo Novelas Godim e Peso da Régua. Lavradas, Nogueira, Oleiros e Vila Nova de Muía. Arcozelo, Beiral do Lima, Correlhã, Fornelos,Freixo, Gemieira, Gondufe, Refóios do Lima, Sá e Vitorino das Donas. Galegos e Lanhoso. Anreade. Ribeira de Pena (Salvador) e Santo Aleixo de Além -Tâmega. Paços. Burgães. Alvações do Corgo, Cumieira, Fornelos, Lobrigos (S. João Baptista), Lobrigos (S.Miguel) e Sever. Balança. Gondomil. Carvoeiro e Perre. Folhadela e Mateus. Coucieiro. Castelo Branco, 26 de Maio de 2009 O Director Regional Na resposta indicar sempre a NOSSA REFERÊNCIA Rui Salgueiro Ramos Moreira Rua Amato Lusitano, Lote 3 Apartado CASTELO BRANCO Tel /73 Fax

14 DRAP Centro Page 1 of home quem somos contactos mapa do site newsletters sugestões reclamações ajuda ok DRAP Centro Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro divulgação :: detalhe ACÇÃO de DIVULGAÇÃO sobre Scaphoideus titanus e Flavescência dourada: ANADIA - Estação Vitivinícola da Bairrada agricultura pescas desenvolvimento rural licenciamento laboratórios DRAP Centro indicadores de gestão formação no sector agrícola recrutamento de pessoal avisos agrícolas formulários publicações legislação mediateca guias úteis links meteorologia processos reserva agrícola europe direct beira litoral produtos tradicionais projovem 3 Abril 2009 Em resultado da prospecção fitossanitária realizada, pelos técnicos da Divisão da Protecção e Qualidade da Produção, da DRAP Centro, em 2008, foi detectado pela primeira vez o vector Scaphoideus titanus do virus da Flavecência Dourada da vinha, no concelho da Mealhada. Este vírus ataca as videiras anulando por completo a sua produtividade e, em caso extremo, pode levar à sua morte. A sua propagação faz-se através da cigarrinha, o Scaphoideus titanus. No sentido de conjugar esforços entre o sector público e privado, na prospecção e combate deste insecto, convidamos os técnicos a participar na Acção de Divulgação sobre Scaphoideus titanus e Flavescência dourada, que se vai realizar no Auditório da Estação Vitivinícola da Bairrada, no próximo dia 3 de Abril pelas 9:30 horas, pela Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Divisão da Protecção e Qualidade da Produção, da DRAP Centro. PROGRAMA h h Sessão de abertura h h Ponto da situação na DRAPCentro (Engª Helena Pinto) h h Regulamentação fitossanitária/medidas de emergência contra o Scaphoideus titanus e Flavescência dourada (Eng.ª Cláudia Sá DGADR) h h Aspectos relevantes sobre a bioecologia e morfologia do Scaphoideus titanus (Dr.ª Conceição Boavida INRB) h h Aspectos relevantes sobre a bioecologia do vírus da Flavescência dourada (Dr.ª Esmeraldina de Sousa INRB) h h Estratégia de prospecção adoptada na DRAPN e controlo da praga. (Eng.ª Maria Manuel (DRAPNorte) h h Impacto do novo Regulamento na Protecção fitossanitária, soluções no combate aos cicadelideos, na vinha (Eng.ª Miriam Cavaco DGADR) h h Debate h h Conclusões e Encerramento Para mais informação sobre esta doença consulte o folheto "A Doença da Flavescência Dourada", editado pela DGADR. Criado em: / Actualizado em: 2009 DRAPC / Politica de Privacidade

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19 DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PESCAS DIVISÃO DE PROTECÇÃO E QUALIDADE DA PRODUÇÃO ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA Acção de Divulgação Luta contra a doença Flavescência dourada e seu vector Scaphoideus titanus Dia 3 de Julho de ,00 horas (Biblioteca da Câmara Municipal da Mealhada) PROGRAMA h h Sessão de abertura Ponto da Situação na DRAP Centro, Regulamentação Fitossanitária e h h Medidas de Emergência (Engª Helena Pinto) h h Aspectos relevantes sobre a bioecologia e morfologia do insecto Scaphoideus titanus (Engª Isabel Magalhães) h h Aspectos relevantes sobre a bioecologia do vírus da Flavescência dourada (Engª Anabela Andrade) h h Estratégia de protecção e controlo da praga (Engª Téc. Agrária Dolores Dias) h h Debate e Encerramento Na resposta indicar sempre a NOSSA REFERÊNCIA Rua Amato Lusitano, Lote 3 Apartado CASTELO BRANCO Tel /73 Fax

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21 PROTECÇÃO FITOSSANITÁRIA/ A DOENÇA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA videira é a espécie lenhosa afectada pelo maior número de vírus diferentes. O aumento da procura, e das trocas comerciais, de materiais de propagação vegetativa, impôs uma luta legislativa, traduzida na adopção de medidas legislativas, e regulamentares, para minimizar o transporte e dispersão dos inimigos das culturas. No caso da cultura da videira o período pós filoxérico, de reconversão dos vinhedos, contribuiu de modo assinalável para a introdução e dispersão de varias doenças transmissíveis por enxertia, como é, por exemplo, o caso das viroses. As doenças provocadas por vírus não têm ainda tratamento, e as suas consequências variam de variedade para variedade, e até entre clones, com as estirpes de vírus envolvidas, com as condições climáticas e com a presença e a eficácia dos respectivos vectores. De facto, uma vez infectadas por vírus, as videiras permanecerão infectadas durante a sua vida, sem qualquer possibilidade de cura, contrariamente ao que se verifica com a maioria das doenças provocadas por fungos e bactérias. Refira-se que os principais vírus e patogéneos afins (fitoplasmas e viroides) ocorrem nas diversas áreas vitícolas do mundo e que a Ainda, a maioria dos vírus que afectam a videira provocam o declínio gradual do hospedeiro e, por vezes, a sua morte. Situações de redução de vigor, de produtividade e de qualidade ocorrem, pois; e custos de retanchas causam relutância na substituição das plantas infectadas, as quais permanecem no campo como fontes de dispersão de doenças. A enxertia é modo universal e significativo de dispersão das doenças virais; de facto, assim se propagam vírus e patogéneos afins; O Homem, por via da circulação, comercialização e utilização de materiais de propagação vegetativa infectados, é o maior agente de dispersão das doenças virais a longa distância. A Directiva n.º 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio, e respectivas alterações, consagra as medidas de protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais na Comunidade, constituindo parte substancial do regime fitossanitário comunitário. Tal regime encontra-se transposto para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 154/2005, de 6 de Setembro. Este diploma define como «Organismos prejudiciais» qualquer espécie, estirpe ou biótipo de vegetal, animal ou agente patogénico nocivo aos vegetais ou produtos vegetais; Abrange, no caso da vinha, e entre outros organismos, o fitoplasma da Flavescência Dourada (Grapevine flavescence dorée MLO.), responsável por uma grave doença da vinha, a Flavescência Dourada (FD).

22 Como qualquer fitoplasma, o da Flavescência Dourada (Flavescence Dorée Phytoplasm) é um organismo unicelular, procariota da classe Mollicutes, sem parede celular. Pertencente ao grupo dos yellows, é um organismo nocivo de quarentena, incluído na Directiva Comunitária 2000/29/CE, conforme já referido. Trata-se de um fitoplasma transmitido de forma endémica na vinha, através do cicadelídeo Scaphoideus titanus Ball (ST), durante o processo de alimentação do próprio insecto. De facto, é a partir da alimentação numa planta doente que o insecto adquire o fitoplasma, o qual atravessa a parede intestinal do insecto e se multiplica no interior do corpo do cicadelídeo, até alcançar as suas glândulas salivares. Após um período de incubação de dias, o insecto torna-se infeccioso até ao final da sua vida, ao longo da qual vai transmitindo o fitoplasma a videiras sãs, sempre que delas se alimente. De desenvolvimento exclusivo na videira, o insecto, com apenas uma geração por ano, efectua a totalidade do seu ciclo de vida na vinha, hibernando na fase de ovo sob a casca do lenho. Após a eclosão dos ovos, a partir de Maio, as ninfas procuram a folhagem nova para se alimentarem. Passam por cinco estados ninfais, antes de atingirem o estado adulto. O aparecimento dos adultos, cujo desenvolvimento se completa em 35 a 40 dias, pode prolongar-se de Julho a Setembro. Neste período, a detecção do insecto pode ser feita, por exemplo, pela observação da página inferior das folhas com recurso a armadilhas amarelas adesivas. A doença da Flavescência Dourada, cujos sintomas serão abordados no próximo Suplemento da Vinha e do Vinho, transmite-se, de uma cepa a outra por intermédio do insecto vector Scaphoideus titanus Ball, mas também pode ser propagada através da utilização de material de propagação vegetativo infectado, sendo fundamental o cumprimento das exigências estabelecidas na legislação fitossanitária, no tocante à produção e comercialização de material de propagação vegetativa (porta-enxertos, garfos e enxertos prontos). O primeiro surto de FD (Flavescência dourada), refira-se, teve lugar no sul de França, por volta de Em 1999, o vector da doença Flavescência Dourada, o insecto Scaphoideus titanus Ball (ST), foi identificado no norte de Portugal. Em 2002, o fitoplasma foi detectado em Portugal, em exemplares do insecto e em 2007, em videiras originárias da região do Entre Douro e Minho. Em 2008, a presença do insecto vector de FD foi assinalada em parcela da Bairrada. Desconfia-se que a difusão da Flavescência Dourada pela Europa tenha sido provocada através de videiras infectadas originárias de viveiros franceses, cuja exportação só nos últimos anos começou a obedecer a regras de controlo fitossanitário mais apertadas. Bibliografia: Decreto - Lei n.º 154/2005, de 6 de Setembro. MADRP, 2008/09. A doença da Flavescência Dourada.

23 PROTECÇÃO FITOSSANITÁRIA/ A DOENÇA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Conclusão) 154/2005, de 6 de Setembro, e suas actualizações. Originada por um fitoplasma que perturba o funcionamento das plantas, provocando grandes perdas de produção e a morte das videiras em castas mais sensíveis, a flavescência dourada é uma das doenças mais temidas na cultura da videira, ao poder causar grandes prejuízos nas regiões vitícolas. Para existir transmissão da doença, saliente-se, é necessário que se verifiquem duas condições: plantas com FD, e a presença do insecto vector Scaphoideus titanus Ball (ST), o qual através das suas picadas de alimentação nas folhas transmite a doença às plantas sãs. Consoante as cultivares, a doença associada possui uma característica peculiar, um ciclo de crise-recuperação, em que as videiras afectadas podem não apresentar sintomas após o chamado ano de crise durante o qual os sintomas ocorrem de forma severa. As videiras continuam, porém, como reservatórios do fitoplasma permitindo a sua sobrevivência em condições adversas. Os primeiros sintomas graves e generalizados aparecem no ano seguinte à infecção; As plantas doentes podem exibir: A Flavescência dourada (FD) é uma doença de quarentena incluída na Directiva Comunitária nº 2000/29/CE de 8 de Maio e transposta para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei n.º Atraso na rebentação; Dessecação dos rebentos; Mudança prematura da tonalidade das folhas: Nas castas tintas, as folhas ficam avermelhadas; nas castas brancas, as folhas adquirem uma coloração amarelada dourada;

24 Enrolamento das folhas, sobre a página inferior e em forma de telha; Sobreposição das folhas à semelhança de um telhado. Dessecamento do pedúnculo do cacho, originando uvas enrugadas e de polpa fibrosa; Alteração da consistência das folhas, as quais espessam, endurecem; Mau atempamento das varas; A doença da Flavescência Dourada, refira-se, pode provocar quebras qualitativas e quantitativas de produção; e, pode conduzir a mortalidade parcial, ou total, da cepa. Os sintomas referidos, passíveis de serem confundidos com outras alterações da planta, exigem, saliente-se, a necessidade de confirmação do diagnóstico em laboratório especializado. A detecção da presença do insecto vector na vinha pode ser feita com recurso a armadilhas amarelas adesivas. Entre as medidas de prevenção de FD, destacam-se a queima da lenha de poda, o arranque das vinhas abandonadas seguido da queima da sua lenha, e a utilização de material vegetal são. Neste contexto, é fundamental o cumprimento das exigências estabelecidas na legislação fitossanitária, no tocante à produção e comercialização de material de propagação vegetativa. Bibliografia: Decreto - Lei n.º 154/2005, de 6 de Setembro. DRAP NORTE, Insecto vector da doença da Flavescência Dourada da videira. MADRP, 2008/09. A doença da Flavescência Dourada..

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27 informação DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAP Centro Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Nº 8 - Julho 2009 Agricultura, Inovação e Desenvolvimento do Regadio A Agricultura é uma actividade económica, geradora de desenvolvimento económico e social. A produção incorpora recursos naturais, devendo respeitar e promover os equilíbrios ambientais. Face a aumento exponencial da população mundial, a actual produção de alimentos terá que duplicar até Esta necessidade significa lidar com um pau de dois bicos : por um lado, é necessário promover aumentos de produção, por outro lado, importa reduzir impactos ambientais, usando menos água, pesticidas e fertilizantes, reduzindo a emissão de CO 2 e outros gases com efeito estufa, etc. No âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), a UE apoia projectos que adoptem e incorporem tecnologias inovadoras. Sendo a Agricultura a principal utilizadora dos recursos hídricos do planeta, uma vertente prioritária é a obtenção de ganhos de eficiência no uso da água de rega, sobretudo nos Países do Sul, como é o caso de Portugal. Inovação e Criatividade acompanharam a evolução dos sistemas agrícolas ao longo dos séculos, gerando enormes ganhos de produtividade e de rendimentos. O uso de variedades melhoradas e de novas técnicas de cultivo, por exemplo, permitiram triplicar a produção de trigo entre 1963 e 2006, no conjunto dos 27 Estados Membros. Credit European Communities, 2009 Agricultura, Inovação e Regadio Desenvolvimento do Regadio na Região Centro PRODER aproxima-se da velocidade cruzeiro Projectos no sector olivícola Apoios à competitividade do sector do leite REAP - Regime do exercício da actividade pecuária PRODER - Produtos de Qualidade e Inovação Evolução dos preços dos produtos agrícolas Acções de Informação e Demonstração Agricultura Biológica Notícias do sector vitivinícola OGM, Biodiversidade e Recursos genéticos Mensagem Neste número Desenvolvimento do Regadio na Região Centro É um dos concursos recentemente abertos no âmbito do ProDer e conta com uma dotação inicial de 40 milhões de euros para apoio a projectos de aproveitamento hidroagrícola. A abertura do concurso ocorre logo após 30 de Junho, data do encerramento dos programas de ajudas aos aproveitamentos hidroagrícolas do anterior Quadro Comunitário de Apoio (QCA III), já que a regulamentação da UE não permite a simultaneidade de concursos com o mesmo objecto. O concurso que vai beneficiar a zona do Baixo Mondego, apoia projectos em diferentes fases de execução e estará aberto a candidaturas entre 6 de Julho e 10 de Agosto. Prevê apoios não reembolsáveis de 100 % das despesas elegíveis nos casos de regadios colectivos públicos e de 70 % nos empreendimentos privados ou público-privados. O Ministro da Agricultura esteve no dia 28 de Junho em Belmonte, distrito de Castelo Branco, no acto de adjudicação dos blocos da Covilhã e do Fundão, no âmbito do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira. Os dois novos blocos de rega vão beneficiar uma área de hectares, cerca de 30% do total que se prevê alcançar com o regadio da Cova da Beira, complexa obra de engenharia, com um investimento global de cerca de 322 milhões de euros. Está ainda prevista e em fase de concurso público, a concretização de dois outros blocos: Capinha, com 864 hectares e Fatela, com hectares. Programa de Desenvolvimento Rural A C Ç Ã O Modernização e Capacitação das Empresas (inclui os sectores do leite e olival tradicional) Investimentos de pequena dimensão Desenvolvimento do Regadio (Grupo B) Gestão Multifuncional Investimentos não produtivos das ITI Informação e Promoção dos Produtos de Qualidade Serviços de Aconselhamento Cova da Beira A concepção da obra hidroagrícola respeitou as questões ambientais, face à proximidade do Parque Natural da Serra da Malcata. O traçado do canal condutor geral possibilita baixos custos em termos energéticos na distribuição de água às explorações agrícolas. Os agricultores da Cova da Beira irão assim dispor de água em quantidade e qualidade, a baixo custo e com tecnologia amiga do ambiente, prevendo-se um incremento das produções frutícola, hortícola e forrageira. Candidatura 19 Junho a 15 Setembro 19 Junho a 15 Setembro 6 Julho a 10 Agosto 19 Junho a 30 Setembro 29 Junho a 15 Setembro 29 Junho a 15 Setembro 30 Junho a 15 Setembro

28 2 ProDer aproxima-se da velocidade cruzeiro De um total de 16 novos concursos, envolvendo apoios superiores a 260 milhões de euros, quatro deles incluem-se no sub-programa de Promoção da Competitividade e abriram muito recentemente. Têm dotações da ordem dos 140 milhões de euros e são destinados genericamente à modernização de empresas e a sectores específicos como o leite, o olival tradicional e as florestas. O calendário dos concursos, que pode ser consultado em já inclui o sexto concurso destinado à Instalação de Jovens Agricultores, em que são concedidos apoios sob a forma de subsídios não reembolsáveis, no valor de 40 mil euros por beneficiário. Apoios do ProDer ao sector do olival tradicional O desenvolvimento da fileira do azeite de qualidade no território abrangido pela Denominação de Origem Protegida (DOP) - Azeites da Beira Interior beneficia de um concurso específico, destinado a apoiar projectos de investimento para instalação de olivais tradicionais. Os azeites da Beira Interior fazem parte integrante da matriz cultural desta região, que abrange 24 concelhos e cuja área geográfica se estende por Km 2 e onde o olival se integra harmoniosamente na paisagem. J.G Sector olivícola integra projectos internacionais Várias Associações e empresas do sector oleícola nacional, bem como instituições da Investigação e ensino, de uma dezena de outros países produtores de azeite, reunidos sob a égide do COI (Comité Oleícola Internaconal), assinaram recentemente um protocolo de colaboração para dinamizarem novos projectos, com apoio do Programa EUREKA (Network for Market Oriented Research). As entidades envolvidas pretendem desenvolver novos conhecimentos e promover a adopção de inovações tecnológicas no sector do azeite, de grande importância para a economia nacional. Para mais informações sobre esta inicativa e sobre apoios ao desenvolvimento de novos projectos de I&D ao Programa EUREKA, consulte a página da Internet PRODER - Informação e Promoção dos Produtos de Qualidade Esta Acção do ProDer visa apoiar o desenvolvimento de estratégias de promoção dos produtos abrangidos por regimes de qualidade, designadamente as Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG), as Indicações Geográficas Protegidas (IGP) e as Denominações de Origem Protegida (DOP), bem como os géneros alimentares produzidos em Modo de Produção Biológico (MPB) e em Modo de Produção Integrada (PRODI). Tratando-se de produtos de qualidade certificada, importa incentivar a sua diferenciação e o reforço de posicionamento nos mercados, tirando partido da crescente valorização e apetência por parte dos consumidores, nomeadamente do público mais informado. Os beneficiários desta Acção são os Agrupamentos de Produtores. Os apoios variam entre 500 e 750 mil euros, sendo concedidos na forma de subsídios não reembolsáveis. Para mais informações sobre a Acção, consulte a Portaria nº 346/2009 e o Aviso de abertura do concurso, dispo-níveis na página do ProDer ou através da página da DRAPCentro. Apoios do ProDer às explorações leiteiras A produção primária de leite ao nível da Região Centro abrange actualmente um universo da ordem de 4000 produtores, que asseguram 22% da produção nacional e contribuem com 160 milhões de euros para a economia. Nas últimas três décadas assistiu-se a um esforço acentuado de especialização, modernização e aumento da dimensão física e económica das explorações e também das unidades industriais e de recolha, mas o sector leiteiro tem pela frente novos desafios decorrentes da liberalização do mercado. A procura de novas vias para a competitividade, em particular a montante da fileira, passa pelo reforço das medidas de apoio à restruturação, conforme decorre das conclusões da análise da saúde da Política Agrícola Comum (PAC). É neste contexto que o sector do leite e lacticínios passa a estar equiparado a fileira estratégica para efeitos da aplicação dos níveis máximos de apoio aos investimentos de modernização, capacitação e redimensionamento das explorações no âmbito do ProDer. Os apoios podem beneficiar explorações já existentes ou a criar. Constitui igual prioridade a instalação de jovens agricultores e as acções de melhoria de desempenho ambiental e de adaptação das explorações ao novo regime jurídico do exercício da actividade pecuária, aspectos indissociáveis de uma correcta gestão dos efluentes pecuários. De acordo com o aviso específico para a apresentação de candidaturas, que consta da página do ProDer ( o prazo de apresentação dos pedidos de apoio termina a 15 de Setembro. Saliente-se que tais apoios serão concedidos tomando em consideração o estabelecido no Regime de Exercício da Actividade Pecuária (REAP). C. R. Portarias do REAP Conforme referido no anterior Boletim Informativo, foram já publicas as portarias regulamentadoras do REAP - Regime de Exercício da Actividade Pecuária. O Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) já desenvolveu uma página especialmente vocacionada para apoio aos produtores pecuários, contendo informação e formulários. Para mais informções, consulte o seguinte endereço electrónico: htpp:/ Cooperação para a Inovação Entre 3 de Julho e 30 de Setembro está aberto concurso para apresentação de candidaturas a esta Medida do ProDer, tendo como possíveis beneficiários: - empresas ou pessoas singulares que exerçam actividade agrícola ou silvícola ou que procedam à sua transformação e/ou comercialização; - pessoas colectiva, públicas ou privadas, com atribuições ou actividades nas áreas da Investigação e Desenvolvimento; - Centros Operativos e Tecnológicos no âmbito agrícola ou florestal; - Associações e Cooperativas dos sectores agrícola, florestal e agro-alimentar. Com uma dotação orçamental de 4 milhões de euros, a medida visa incentivar a incorporação da inovação nos processos produtivos que são assegurados pelos agentes económicos. Para tal, os apoios são disponibilizados para o desenvolvimento da inovação - novos produtos, processos ou tecnologias - obtidos por via da cooperação entre os diversos agentes das fileiras. Tendo presente as necessidades do sector agro-florestal, o reforço da interligação entre o conhecimento científico e tecnológico e as actividades produtivas poderá resultar na melhoria do desempenho das empresas, através da disponibilização ao consumidor de novos produtos e serviços. Consulte a Portaria nº 596/2009 e o Aviso de abertura do concurso, que estão disponíveis na página do ProDer ou através da página da DRAPCentro.

29 3 Preços agrícolas devem subir nos próximos anos Nos próximos dez anos os preços dos produtos agrícolas devem voltar a subir ainda que sem atingir os valores de 2007 e 2008, segundo a recente previsão da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Agência para a Alimentação e Agricultura (FAO). A actual crise económica global e o recente aumento da produção de vários bens alimentares levaram a uma queda generalizada dos preços, prevendose que nos próximos dois a três anos persista uma tendência de baixa de preços nas matérias-primas. Numa perspectiva de recuperação económica a médio prazo, as estimativas da OCDE/FAO apontam para uma subida dos preços médios dos cereais de 10 a 20 %, em termos reais, face aos valores médios da década Segundo este relatório, espera-se que a Agricultura possa resistir e preservar os rendimentos dos agentes económicos, apesar do impacto significativo da crise económica em todos os sectores. Fonte: OCDE/FAO Horticultura protegida: Experimentação, Demonstração e Divulgação técnica As características dos solos e do clima na faixa litoral da Região Centro são muito favoráveis para a produção hortícola de ar livre e também para a Horticultura protegida. Este sector, no seu conjunto, assume uma expressão significativa na economia e no tecido social. O escoamento da produção é assegurado para os mercados internos, mas certas culturas são destinadas à exportação para mercados de grande exigência de qualidade. Nestas condições, a realização de trabalhos experimentais em Horticultura protegida assumem grande importância na produção e transmissão do conhecimento agronómico das várias espécies hortícolas e das variedades mais aconselháveis, bem como das tecnologias a implementar no âmbito da Produção Integrada (PRODI), de molde a garantir a segurança e qualidade alimentar que o consumidor final presentemente exige. No passado mês de Junho realizou-se no Centro Experimental do Baixo Mondego, em Coimbra, mais um Dia de Demonstração e Divulgação dos trabalhos em curso nas culturas de tomate, pepino e courgette em estufa. Estas três espécies hortícolas assumem crescente importância na dieta alimentar, devido ao elevado valor nutricional conferido pela sua riqueza vitamínica e propriedades antioxidantes dos frutos. O tomate é um alimento rico em Vitaminas A, C e E, minerais e pigmentos, pelo que a sua ingestão protege o organismo contra os radicais livres responsáveis por doenças degenerativas e crónicas associadas ao envelhecimento. O pepino, por seu lado, é um vegetal que associa uma elevada riqueza minerovitamínica a um reduzido teor em açúcares, pelo que é aconselhado o seu consumo em dietas de baixo valor calórico, podendo ser consumido em cru, na forma de saladas, ou em conservas ácidas (pickles). Quanto à courgette, também conhecida por aboborinha, é um produto mais recente, que tem vindo a ganhar espaço na alimentação humana, podendo ser consumida sob várias formas e até como substituta da batata na preparação de bases de sopa. J. M. Ocorrência e transmissão da Flavescência Dourada na região vitícola da Bairrrada A Flavescência Dourada é uma grave doença da vinha, causada pelo fitoplasma Grapevine flavescence dorèe MLO. Este organismo consta da lista de organismos de quarentena da Unidade Europeia, estando sujeita a medidas oficiais de controle e erradicação.a doença foi detectada recentemente em Portugal e transmite-se pela utilização de material de propagação vegetativa infectado. A nível local, também se dissemina através de um insecto vector, o cicadelídio Scaphonoideus titanus Ball. Os trabalhos de prospecção iniciados em 2008 pelos serviços da DRAPCentro, permitiram identificar alguns destes insectos vectores da doença numa vinha da região da Bairrada. Por esse motivo, a Divisão de Protecção e Qualidade da Produção, através da Estação de Avisos Agrícolas da Bairrada, realizou duas Acções de Informação sobre o tema, contando com o apoio das autarquias locais para a sua divulgação. As Acções tiveram lugar na Mealhada (Biblioteca Municipal, no dia 3 de Julho) e em Anadia (Museu do Vinho, a 6 de Julho). Os 110 viticultores presentes assistiram a várias apresentações técnicas sobre o enquadramento legislativo, principais aspectos da praga e da doença e medidas de controle preconizadas. É de realçar a pronta disponibilidade desde logo manifestada por vários viticultores para colaborar com os serviços da DRAPCentro na prospecção da praga e da doença. Obtida esta cooperação, o que constitui um dos principais objectivos destas Acções de Informação e Divulgação, torna-se possível realizar com êxito os trabalhos de prospecção e erradicação da doença da Flavescência Dourada na Região. I. M. Feira da Vinha e do Vinho Entre 13 e 21 de Junho decorreu em Anadia a Feira do Vinho e do Vinho, em cuja inauguração estiveram presentes, entre outras personalidades, o Presidente da autarquia e o Director Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Eng.º Rui Moreira. O elevado número de participantes neste evento e a forte adesão manifestada pelos agentes do sector constituíram excelentes indicadores da capacidade de adaptação das empresas às novas realidades, pautadas por critérios de competitividade e rigor. M.J.M Guia de Factores de Produção para uso em Agricultura Biológica Este Guia, da autoria de Jorge Ferreira, foi recentemente editado pela Agro-Sanus, com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento da Agricultura Biológica em Portugal. O Guia aborda aspectos relacionados com a legislação em vigor e descreve todos os produtos comerciais disponíveis em Portugal e seus respectivos fornecedores. São produtos muito específicos, por vezes pouco conhecidos e/ou de difícil aquisição, o que constitui um estrangulamento ao incremento deste modo de produção na componente vegetal. C.A.

30 4 103.º Curso Intensivo de Vinificação A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, promove de 7 a 11 de Setembro de 2009, na Estação Vitivinícola da Bairrada, em Anadia, o 103º Curso Intensivo de Vinificação, que compreenderá sessões teóricas e práticas de laboratório e adega. A inscrição no curso é gratuita e aberta a todos os agentes da fileira vitivinícola: vitivinicultores, enólogos, adegueiros, outros técnicos da área das ciências agrárias, agentes comerciais, etc. Os interessados devem inscrever-se na Estação Vitivinícola da Bairrada. Laboratório de Química Enológico Apartado Anadia Tel Fax labanadia@drapc.min-agricultura.pt Regularização das vinhas Todos os viticultores que detenham vinhas com área até 1000 m2 estão isentos do processo de regularização das vinha ilegais desde que a sua produção se destine ao auto-consumo e independentemente da data da sua plantação. Esta isenção decorre das regras definidas pela Portaria 974/2008, de 1 de Setembro, no âmbito da reforma da Organização Comum do Mercado (OCM) Vitivinícola. Esta OCM obrigou a proceder, até ao passado dia 30 de Junho, à regularização das vinhas ilegalmente plantadas até 31 de Agosto de 2008, com área superior à acima referida e sem o correspondente direito de plantação. OGMs, Recursos genéticos e Biodiversidade Organismos geneticamente modificados são seres vivos - plantas ou animais - que contêm um ou mais genes inseridos artificialmente, isto é, que possuem informação adicional ao património genético do organismo original. A principal vantagem é a possibilidade de melhorar certas características das plantas ou dos animais, ao nível do seu ritmo de crescimento ou do grau de resistência a pragas, doenças ou produtos químicos. Nesta perspectiva, os organismos ou variedades geneticamente modificados podem trazer acréscimos de produtividade ou de rendibilidade aos produtores e até mesmo trazer mais valias para a preservação do Ambiente. Todavia, há que ter presente que a Ciência não pode prever todas as consequências decorrentes da introdução de genes estranhos num dado organismo e que a utilização indiscriminada e em larga escala de OGMs pode levar a perdas irreversíveis da biodiversidade. Ficha técnica Director: Rui Moreira Coordenação: Ângela Pinto Correia Redacção: Carlos Alarcão e J.A. Almeida Colaboraram no presente Boletim: António Patrício (A.P), Carlos Alarcão (C.A), Carlos Rebelo (C.R), Isabel Magalhães (I.M.), João Moreira (J.M), Jorge Gomes (J.G.), Maria José Malheiro (M.J.M). MILHO: Produção convencional, biológica, ou Variedades Genéticamente Modificadas? Num trabalho coordenado pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), desenvolvido em estreita parceria com a DRAPCentro, outras Direcções Regionais de Agricultura e Pescas, entidades de Investigação e Ensino Superior Agrário, a AGROBIO - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, a ANSEME - Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes e a ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, foi editado o Manual Técnico de boas práticas de coexistência para a cultura do milho. Esta publicação reflecte toda a experiência acumulada desde 2005 pelos serviços do Ministério da Agricultura na monitorização das normas técnicas estipuladas para o cultivo de plantas geneticamente modificadas (DL nº 160 / 2005, de 21 de Setembro). É o resultado final da cooperação para a Experimentação e Inovação, desenvolvida pelas instituições que participaram no Projecto DE&D nº 853, apoiado pelo Programa AGRO do anterior Q. C. A. C.A Mensagem Passado que foi o primeiro ano de publicação e divulgação do Boletim Informativo da DRAPCentro, cabe, nesta data, efectuar uma pequena análise da importância deste projecto. Quando foi criado tinha, e tem hoje cada vez mais, um objectivo muito concreto: aproximar a Direcção Regional e consequentemente o MADRP, com os seus saberes, conhecimentos e experiências, junto daqueles que, de uma ou outra forma, estão ligados ao mundo rural e ao mundo das pescas. O modelo criado tem a ver com a importância dada à divulgação de medidas no âmbito do PRODER e do PROMAR, às experiências colhidas por técnicos, às empresas agrícolas e piscatórias e, naturalmente, à permuta de conhecimentos e saberes. A participação de todos é cada vez mais importante por forma a que e em conjunto consigamos mais rapidamente ultrapassar as dificuldades que, diariamente, se nos colocam. A mensagem, que hoje pretendo deixar nesta edição, tem em primeiro lugar, de ser de agradecimento a todos aqueles que, de uma ou outra forma, têm contribuído com conteúdos para tornar possível este projecto. Em segundo lugar, incentivar outros a participarem, de modo a que o Boletim Informativo da DRAPCentro possa crescer em termos de conteúdos e que, a partilha de conhecimentos e saberes seja cada vez mais, uma constante dentro da organização. A relevância que estas actividades têm na vida económica e social do País são por demais importantes. É fundamental que façamos tudo o que estiver ao nosso alcance, de modo a que e em conjunto, possamos todos contribuir, para um País mais sustentável, mais forte, mais capaz e socialmente mais equilibrado. O Director Regional-Adjunto, António Patrício Endereço e contactos para comentários, notícias e sugestões DRAP Centro - Núcleo de Informação e Relações Públicas Av. Fernão Magalhães, COIMBRA Telef Fax nirp@drapc.min-agricultura.pt Tiragem: exemplares Distribuição gratuita

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32 12/09 Anadia, 13 de Agosto de 2009 VINHA TRAÇA DA UVA Já teve início o voo da 3ª geração deste insecto, estando a aumentar o nº de capturas, nos nossos Postos de Observação Biológica (POBs). Como as duas gerações anteriores não foram de grande intensidade de ataque, o tratamento a realizar deverá incidir principalmente nas parcelas de colheita mais tardia e que, habitualmente, apresentam ataques intensos, perto da colheita. Deve observar 100 cachos e se contabilizar 1 a 10% com posturas ou perfurações recentes, realize um tratamento com um produto de acção ovicida/larvicida ou larvicida. PODRIDÃO CINZENTA Nas parcelas onde este inimigo causa habitualmente prejuízos, deve proceder à realização de um tratamento 3 a 4 semanas antes da data prevista para a colheita, sem descurar a realização das medidas culturais, conducentes ao arejamento dos cachos. CIGARRINHA VERDE (OU CICADELA) Esta praga tem vindo a expandir-se na região. Manifesta-se pela alteração da cor da página superior das folhas, ficando estas amareladas nas castas brancas e avermelhadas nas castas tintas. Na presença destes sintomas observe a página inferior de 100 folhas (2 folhas por cepa, em 50 cepas) e, se encontrar mais de 50 ninfas, efectue um tratamento (consulte a lista de produtos homologados enviada com a circular nº 6/09). Ninfa de cigarrinha Exúvias de cigarrinha BATATA ARMAZENADA TRAÇA Para o controlo da traça da batateira em batata armazenada foi concedida, pela DGADR, uma autorização extraordinária, pelo período de 120 dias, para a comercialização e utilização do produto NOVEN P, em formulação de pó polvilhável, nas seguintes condições: concentração de aplicação 1 kg de produto comercial por tonelada de batata; intervalo de segurança não aplicável. POMÓIDEAS BICHADO O nº de capturas, nas armadilhas, mantém-se elevado. Observe o seu pomar e, se detectar 0,5 a 1% de frutos atacados (5 a 10 frutos em 1000 observados), deve renovar o tratamento. ARANHIÇO E AFÍDEOS (PIOLHO VERDE) Continuamos a observar a presença destas pragas nos nossos POBs, sendo as condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Deve manter a vigilância do pomar e realizar os respectivos tratamentos, se atingir os Níveis Económicos de Ataque referidos na circular nº 9/09, de 2 de Julho. MOSCA DA FRUTA As capturas de adultos, nos nossos POBs, continuam a aumentar, pelo que deve ter em atenção o referido na circular anterior (nº 11/09). No combate a esta praga, os meios de luta cultural e biotécnica assumem uma importância fundamental para reduzir os níveis populacionais. Na luta cultural destacam-se as seguintes medidas essenciais para o seu controlo: - colher a fruta à medida que vai amadurecendo; remover do pomar toda a fruta não comercializável; não deixar no pomar qualquer fruta atacada; enterrar a fruta a 50 a 60 cm de profundidade ou destruí-la (esmagamento); eliminar os hospedeiros alternativos espalhados nas parcelas (árvores e arbustos abandonados). Nos meios de luta biotécnica destacam-se a captura em massa generalizada, utilizando diferentes dispositivos com iscos atractivos (garrafas, armadilhas, etc) e a esterilização de machos e fêmeas (quimioesterilização, etc.), o que impede a sua reprodução. A utilização correcta dos meios de luta cultural e biotécnica, complementados com a luta química, é essencial para reduzir a intensidade da praga. V.S.F.F.

33 OLIVAL TRAÇA VERDE (Margaronia unionalis HÜBN) Temos observado em algumas oliveiras novas a existência de jovens rebentos com as folhas roídas, encontrando-se no interior de um ninho uma lagarta de cor verde. Esta situação reveste-se de particular importância principalmente em olivais jovens em formação ou em início de frutificação. Nesta situação, se detectar uma intensidade de rebentos roídos superior a 5%, em particular em olivais jovens, deve efectuar um tratamento, com uma das seguintes substâncias activas, aconselhadas em Protecção Integrada.: lambdacialotrina (máximo uma aplicação) ou fosmete (autorizado apenas para aplicação em produção de azeitonas de mesa com um máximo de 2 aplicações. Não pode ser aplicado em azeitonas para produção de azeite). RESPEITE O INTERVALO DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS INTERVALO DE SEGURANÇA: tempo que DEVE decorrer entre a aplicação do produto fitofarmacêutico e a colheita. 2

34 12/09 Anexo Anadia, 13 de Agosto de 2009 ANEXO AO AVISO 12/09, ENVIADO AOS UTENTES DAS FREGUESIAS DE AGUIM (C. ANADIA), ANTES, MEALHADA E VENTOSA DO BAIRRO (C. MEALHADA) VINHA SCAPHOIDEUS TITANUS Ball. CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA Na Região da Bairrada, no corrente ano, já foi capturado o Scaphoideus titanus, insecto vector da doença da Flavescência Dourada (FD), em várias armadilhas colocadas no concelho da Mealhada, nomeadamente nas freguesias de Antes, Mealhada e Ventosa do Bairro. Apesar de ainda não estar confirmada a presença da doença FD nas vinhas desta Região, recomenda-se aos senhores viticultores das freguesias acima referidas (Antes, Mealhada e Ventosa do Bairro) a realização, imediata, dum tratamento contra esta praga, com os produtos homologados que se indicam no quadro seguinte: Produto Comercial Substância Alvo biológico I.S. activa a combater RUFAST AVANCE Acrinatrina 21 Ninfas e adultos BULLDOCK Beta-ciflutrina T ; C 14 Ninfas e adultos CHLORCYRIN 220 EC Cipermetrina + Clorpirifos 21 Ninfas e adultos T ; C PYRINEX 250 ME; CICLONE 48 EC; CLORFOS 48; Clorpirifos CORTILAN; CYRENE 48 EC; DESTROYER 480 EC; 21 Ninfas e adultos DURSBAN 4; NUFOS 48 EC; PIRIFOS 48; RISBAN C 48 EC BINGO, SALERO, CASCADE (a) Flufenoxurão (a) 56 Ovos e Ninfas (PI) T ; C CONFIDOR O-TEQ; CONDOR; CONFIDOR; Imidaclopride* (PI) CLASSIC CORSÁRIO; COURAZE; NUPRID 200 SL; 14 Ninfas e adultos KOHINOR 20 SL; SOLAR; WARRANT 200SL; C COURAZE WG KLARTAN; MAVRIK Tau-fluvalinato C 21 Ninfas e adultos ACTARA 25 WG Tiametoxame (PI) C 14 Ninfas e adultos I.S. Intervalo de Segurança (a) Pelas suas características e pelo Intervalo de Segurança de 56 dias, o CASCADE, SALERO e BINGO não são recomendados neste tratamento; T ; C Produtos fitofarmacêuticos que também se encontram homologados para combater a traça da uva e a cigarrinha verde; C Produtos fitofarmacêuticos que também se encontram homologados para combater a cigarrinha verde; P.I. Produtos permitidos em Protecção Integrada. Junto envia-se um folheto informativo sobre a doença da Flavescência Dourada e sobre o seu vector Scaphoideus titanus.

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