POSSIBILIDADES ENTRE GEOGRAFIA E FENOMENOLOGIA

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1 I CONGRESSO DE GEOGRAFIA E ATUALIDADES 10 E 11 de Julho de UNESP Rio Claro, SP. POSSIBILIDADES ENTRE GEOGRAFIA E FENOMENOLOGIA Elisabete de Fátima Farias SILVA, Bernadete Aparecida Caprioglio de CASTRO Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Rio Claro (SP) 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS O presente resumo é uma reflexão teórica acerca das possibilidades entre Geografia e Fenomenologia. Tal reflexão foi motivada durante o desenvolvimento da pesquisa de mestrado Geografia e Música: experiências com a Congada e Tambu em Rio Claro/SP, que está sendo realizada pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas IGCE, da UNESP, Campus de Rio Claro, sob orientação da profa. Dra. Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro com financiamento da Fundação de Amparo e Pesquisa do estado de São Paulo - FAPESP. A análise da experiência das manifestações culturais abordadas (Congada e Tambu) se fez constantemente guiada pela postura fenomenológica. Tanto no processo empírico da pesquisa, quanto no levantamento bibliográfico e na participação em eventos científicos se percebeu as possibilidades da relação Geografia-Fenomenologia. Principalmente nas apresentações orais em eventos, críticas negativistas feitas por renomados professores acadêmicos no sentido de simplesmente negar a Fenomenologia enquanto método/abordagem/filosofia aos estudos geográficos fizeram pois, sobretudo, impulsionar, mais leituras e reflexões acerca. São dessas provocações de maior compreensão do que vem a ser Fenomenologia que esse resumo se origina. Provocações que impulsionam ir à frente, ler além dos clássicos, ouvir atentamente as críticas dirigidas à Fenomenologia, imaginar horizontes, possibilidades. Para tanto, discutir-se-á alguns autores que trabalham a temática. A metodologia aqui seguida consiste no levantamento bibliográfico e o objetivo geral do trabalho é, a partir desses referenciais teóricos, discutir possibilidades entre Geografia e Fenomenologia, esta enquanto método e/ou abordagem, contextualizando a relação essencial que converge nas escolhas de como conhecer o fenômeno na investigação do conhecimento e da realidade do mundo. A abordagem fenomenológica em geografia consolidou-se nos últimos anos na geografia brasileira como uma das vertentes do horizonte humanista ou cultural. [...] Vivemos um momento muito interessante da geografia no Brasil. As tensões mais fortes que passamos entre os campos e tendências parecem ter se arrefecido, mas é seguro afirmar que nunca a geografia esteve tão aberta a novos temas, tendências, abordagens e ao diálogo interdisciplinar. (MARADOLA, 2013, p.49-50). 2. MÉTODOS Para a produção deste trabalho, em especifico, utilizou-se a metodologia do levantamento bibliográfico (ECO, 2006) para aprofundamento e maior compreensão das possibilidades entre Geografia-Fenomenologia.

2 Ao entender a pesquisa de mestrado que originou esse resumo a partir do enfoque fenomenológico, cita-se que, associada ao levantamento bibliográfico, a pesquisa total compõe-se também por outras metodologias, pois, percebe-se a necessidade da prática, da vivência das/com as manifestações culturais abordadas (Congada e Tambu) e na coleta de relatos pela metodologia da História Oral (CALDAS, 2001; HALBWHACS, 1990; MEIHY, 2005), a fim de provocar descrição e análise significativas dentro da pesquisa qualitativa (BAUER; GASKELL, 2007). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A fenomenologia se deixa praticar ou conhecer como maneira ou como estilo [...] só encontramos nos textos aquilo que colocamos ali [...] é em nós mesmos que encontramos a unidade da fenomenologia e seu verdadeiro sentido. A fenomenologia só é acessível a um método fenomenológico. Tentemos portanto ligar deliberadamente os famosos temas fenomenológicos assim como eles se ligaram espontaneamente na vida. Talvez compreendamos então por que a fenomenologia permaneceu por tanto tempo em estado de começo, problema e de promessa. (MERLEAU-PONTY, 1999, p.03). Estilo, abordagem ou método, a começar por aí já se tem um problema de classificação da Fenomenologia enquanto tal. O sentido desse resumo não é escolher o mais adequado, é sobretudo, o de levantar possibilidades e, para tanto, abordar-se-á autores que se dirigem à Fenomenologia de maneira diferenciada. O que se pretende colocar aqui são caminhos já percorridos por reconhecidos pesquisadores e discutir com eles uma questão que compõe a realidade da Geografia em sua atualidade, ou seja, sua relação com a Fenomenologia. Quanto a ser método, Chauí (2000, p ) explica que a Filosofia conheceu diferentes concepções de método e que, atualmente, com a Fenomenologia de Husserl e com o estruturalismo, sobretudo, considera-se que cada campo do conhecimento deva ter seu método próprio, determinado pela natureza do objeto, pela forma como o sujeito do conhecimento pode aproximar-se desse objeto e pelo conceito de verdade que cada esfera do conhecimento define para si próprio. Por isso, os métodos nas ciências humanas são de compreensão e de interpretação do sentido das ações, das práticas, dos comportamentos, das instituições sociais e políticas, dos sentimentos, dos desejos, das transformações históricas, uma vez que o homem, enquanto objeto dessas ciências, é um ser históricocultural que produz as instituições e o sentido delas. Sendo esse sentido o conhecimento a ser desvelado. Existe método em Fenomenologia? Tápia (1982, p.69-70) responde ao questionamento: uma primeira resposta para a pergunta é negativa, uma segunda é positiva. Habitualmente é entendido por método um procedimento canônico (problema e hipótese, definição de variáveis, teoria explicativa, manipulação de medidas, tratamento estatístico). Perante esse entendimento, tal procedimento não se constitui modo de investigação em Fenomenologia. Entretanto, quando método científico de pesquisa e ciência natural ou positiva implicam-se lógica e reciprocamente, a desconexão do método cientifico conduz à desconexão da visão da ciência natural ou positiva e, existe sim método em Fenomenologia pois a própria operação de epoché manifesta uma perspectiva metodológica ao ser exercida nas várias instancias da investigação fenomenológica. A trajetória de explicitação significativa não é um caminho suave nem contínuo. Envolve passar de um nível para outro pelo salto de pensamento, no qual não há segurança nem certeza de chegada a uma meta

3 predeterminada, mas apenas tentativa. Isto evoca o sentido que a palavra grega methodos originalmente expressa. (TÁPIA, 1984, p.74). No método inaugurado por Husserl, para modificar nossa relação com o mundo e melhor extrair seu sentido, consiste a razão pela qual a Fenomenologia não deve ser exposta como um método estreitamente definido e, ainda menos, como um sistema filosófico estruturado definitivamente. Ao citar a afirmação de Heidegger: compreender a Fenomenologia quer dizer: captar suas possibilidades, Dartigues relaciona tempos e espaços na Fenomenologia que, para ele, deve descobrir em suas formas existentes a virtualidade de eventuais formas futuras, deter-se menos nas obras acabadas que no movimento e na inspiração que as animava, se, contudo, a inspiração não se esgotou nas obras que já suscitou. (DARTIGUES, 2008, p ). A Fenomenologia é encarada enquanto abordagem/enfoque/proposta filosófica pelos geógrafos humanistas (CLAVAL, 2008; HOLZER, 1997; MARANDOLA, 2013) que procuram uma concepção de mundo, na pretensão de relacionar o homem e seu ambiente ou, mais genericamente o sujeito e o objeto, holisticamente, fazendo uma ciência fenomenológica que extraia das essências a sua matéria prima. (HOLZER, 1997, p.77). Para Holzer, a Fenomenologia procura levantar as experiências concretas do homem e encontrar nestas experiências uma orientação que não as limite a uma simples sucessão. O projeto da Fenomenologia é de reaproximar as ciências e nossas vidas, ações e projetos, a partir das experiências ante-predicativas (anteriores aos conceitos e aos juízos), ou seja, relativas à percepção do mundo e de seus objetos enquanto fundamentos dos conceitos (MARTINS, 1984). Para chegar às essências a Fenomenologia procede as variações imaginárias, que consiste em, no pensamento, fazer variar as características de um objeto ou realidade até que se obtenha o que é invariável. As essências são tantas quantas forem as significações que possamos produzir. A ciência das essências se refere à existência humana e a nossas experiência do mundo. (HOLZER, 1997, p.78-79). Quanto ao contexto da relação Geografia-Fenomenologia é Marandola quem bem explica: Na reaproximação da Geografia com as Humanidades, que eclodiu nos Estados Unidos e Canadá nos anos 1970, a fenomenologia é pela primeira vez incorporada de forma sistemática ao corpus geográfico, na condição de uma filosofia capaz de atender a alguns destes anseios, inserindo questões como mundo vivido, ou mundo da vida da filosofia husserliana (Lebenswelt), a ideia de habitar (dwelling) da fenomenologia existencial de Martin Heidegger e especialmente a ideia de experiência geográfica, desdobramento das ideias anteriores e de princípios fenomenológicos (LOWENTHAL, 1961; BUTTIMER, 1974; 1976; RELPH, 1977; 1985). Todas essas ideias fenomenológicas conduziam os geógrafos a pensarem e redesenharem a noção, ou essência de lugar, que se tornou o grande baluarte desta renovação, com destaque à tese de doutorado de Edward Relph, de 1973, que se tornou o clássico Place and placesslessness (RELPH, 1976; 2010), e dois dos primeiros livros de Yi-Fu Tuan, Topofilia (1974) e Espaço e lugar (1977). Marandola cita ainda LYNCH, 1960; 2003; WHITE, 1964; DOWNS, 1970; DEL RIO; OLIVEIRA, 1996 quanto aos estudos perceptivos que formavam outra via que fortalecia essa tendência. E especialmente em M. Merleau-Ponty, a Fenomenologia aparece com perspectivas psicológicas e/ou comportamentalistas e é, pois, deste ramo, que os geógrafos resignificaram a paisagem, como fundamental para entender a relação homem-meio a partir

4 da percepção geográfica e da construção dos valores e das atitudes num contexto histórico e cultural (LOWENTHAL, 1975; 1978; MEINING, 1979). (MARANDOLA, 2013, p.51). Apontando-os como referenciais de grande importância para os estudos geográficos com abordagem fenomenológica e de grande prestigio atualmente, Marandola (2013) destaca Tuan em Geography, phenomenology and the study of human nature (1971), que identifica na Fenomenologia as bases para sua interpretação clássica de lugar, diferenciando-o do espaço pela sua dimensão experiencial e; Eric Dardel em seu tratado O homem e a terra: natureza da realidade geográfica (2011), a primeira obra de uma Geografia fenomenológica (original em francês de 1952). Há indícios significativos de que este livro foi uma das sementes de todo o movimento humanista, embora não tenha sido citado sistematicamente. Mas uma coisa muito interessante é perceptível nessa época. Como a geografia humanista trouxe a fenomenologia para repensar a epistemologia geográfica e como muitos autores não a tinham em si como seu principal tema de investigação, ela aparece muito significativamente como abordagem, não se fechando sobre temas específicos. Em vista disso, mesmo que a geografia humanista, como movimento, já não existisse claramente, suas preocupações estavam sendo incorporadas em vários campos e temáticas da geografia, pois foi carregada pelos geógrafos enquanto abordagem metodológica ou conceitual, especialmente pelas discussões sobre lugar e paisagem. (MARADOLA, 2013, p.52-53). Nessa reflexão, uma conclusão comum entre Entrikin (1976), Buttimer (1976) e Tuan (1976) era que a fenomenologia era mais útil como uma orientação, como uma postura, e que ela teria limites muito claros, especialmente para a operacionalização de pesquisas empíricas. Entretanto, Marandola (2013) considera esta perspectiva superada por completo na atualidade. E destaca como sendo significativos no Brasil até o final da década de 2000 trabalhos como os de Werther Holzer (HOLZER, 1992; 1998), João Batista Ferreira de Mello (MELLO, 1991; 2000) e Solange Terezinha de Lima (LIMA, 1996), além das contribuições de SILVA, (1986) e AMORIM FILHO (1987; 1999). (MARADOLA, 2013, p.54-55). Apesar de ainda marginalizada, ao invés de uma subcorrente do pensamento geográfico, a Fenomenologia se apresenta como esteio metodológico e epistemológico no tratamento de variadas temáticas: O pensamento fenomenológico, seja na revisitação contínua aos grandes filósofos, seja nas novas esteiras abertas pelos seus desdobramentos atuais (a pós-estruturalista deleuziana, ou a pós-fenomenologia), mostra-se pertinente e vigoroso para compreender as transformações na intimidade, na corporeidade e nas relações espaciais e sociais, bem como nas novas possibilidades de experiências espaciais que se descortinam diariamente (MARANDOLA, 2013). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A relevância do trabalho aqui resumido consiste na própria temática do Congresso: Geografia e Atualidades. Em certo evento científico foi dirigido a esta pesquisadora a seguinte afirmação: trabalhar com Fenomenologia virou moda, é fácil trabalhar com experiência se acomodando na Fenomenologia. O que naquele momento pareceu extremamente ofensivo quando colocado, hoje cada palavra assume possibilidades de respostas. Foi preciso que o tempo acomodasse o amadurecimento à analise daquela crítica: A moda nessa abordagem/método se explica pelo contexto vivido que, na Academia ligada à Geografia mundial vai se perceber pela retomada da fenomenologia, por

5 exemplo, pelo pós-estruturalismo muito relacionado às leituras deleuzianas. A fenomenologia se afirma, ao lado do pensamento social e filosófico contemporâneo, como uma possibilidade para compreensão da experiência no mundo atual, suas angústias, crises e transformações. (MARANDOLA, 2013, p.59). A moda é uma tendência que, mesmo quando imposta, revela ocultando direcionamentos sociais, políticos e econômicos, trazidos à realidade individual, moda diz respeito ao mundo (em) que se vive, à cultura se fazendo em si. Mesmo se fosse assim, restaria compreender o prestígio desse mito e a origem dessa moda [...]. (MERLEAU-PONTY, 1999, p.02); A experiência na Fenomenologia adquire uma significação ímpar de análise, é pela perspectiva da experiência que se entende o espaço e o lugar, pelo corpo, pelo eu que se direciona ao outro fazendo-se a si mesmo, que a complexa natureza da experiência humana comporta o conhecimento da realidade (TUAN, 1983). E fácil nenhum caminho se mostra. Porque se se mostra fácil é pois, por um julgamento de alguém assumindo para si a superioridade ao trajeto (método, metodologia, objeto) escolhido em detrimento de outros o dele é complexo, difícil, científico, correto, melhor. Além disso, ao iniciar o percurso cada processo vivenciado abre leques de análise que, se aparentemente se mostram claros e fáceis quando expostos é porque a reflexão e análise do fenômeno estudado/vivenciado/experienciado se fez presente de tal maneira que desvelou-se o sentido, provocando até a quem aquele fenômeno estava ausente. Fenomenologia-Geografia: provocações, horizontes, possibilidades. Longe de ser um final, as leituras feitas apontam para possibilidades entre Fenomenologia e Geografia, campo aberto, delineado no horizonte, no cotidiano, no corpo, na relação do homem com o mundo e do mundo com o homem. Como escolha metodológica ou postura filosófica, a Fenomenologia está na atualidade e na Geografia a fazer-se e no fazer, entretanto não como moda, fácil e/ou acomodada mas, contudo, no sentido que se dá a ela de um fazer científico-geográfico rigoroso que busca responder às questões próprias do tempo e lugar vividos. 5. AGRADECIMENTOS Pela possibilidade de desenvolvimento da pesquisa, deve-se agradecimento ao Programa de Pós-Graduação em Geografia do IGCE, da UNESP, Campus de Rio Claro e ao financiamento da FAPESP. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAUÍ, M. O pensamento. In: CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, Capítulo 6, pp CLAVAL, P. Uma, ou Algumas, Abordagem(ns) Cultural(is) na Geografia Humana? In: SERPA, A. (org.) Espaços culturais: vivências, imaginações e representações. Salvador: EDUFBA, pp DARDEL, E. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. HOLZER, W. (trad.). São Paulo: Perspectiva, DARTIGUES, A. O que é fenomenologia? 10.ed. São Paulo: Centauro, ECO, U. Como se faz uma tese. 20.ed. São Paulo: Perspectiva, HOLZER, W. Uma Discussão Fenomenológica sobre os Conceitos de Paisagem, Lugar, Território e Meio Ambiente. In: Território, Rio de Janeiro, n.3, pp , MARANDOLA JR., E. Fenomenologia e pós-fenomenologia: alternâncias e projeções do fazer geográfico humanista na geografia contemporânea. In: Geograficidade. V.3, n.2, pp , ISSN

6 MARTINS, J. Psicologia da Cognição. IN: MARTINS, J.; DICHTCHEKENIAN, M.F.S.F.B. (org.), Temas fundamentais de fenomenologia. São Paulo: Editora Moraes, pp MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, TÁPIA, L.E.R. Método em Fenomenologia. IN: MARTINS, J.; DICHTCHEKENIAN, M.F.S.F.B. (org.), Temas fundamentais de fenomenologia. São Paulo: Editora Moraes, pp TUAN, Y.F. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Oliveira, L (trad.). São Paulo: DIFEL, 1983.

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