Apresentação. Economia Bancária e Crédito III

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Apresentação. Economia Bancária e Crédito III"

Transcrição

1

2

3 Apresentação O ano de 2008 foi marcado pelos efeitos da crise internacional, principalmente após a quebra do Lehman Brothers, sobre os mercados financeiros domésticos. Entretanto, um ambiente de estabilidade monetária, solidez do sistema bancário e de aprofundamento do mercado de crédito doméstico contribuiu sobremaneira para a resistência do país à crise. Também contribuíram para essa resistência as ações adotadas pelo Banco Central do Brasil no sentido de regularizar a liquidez e compensar a escassez de linhas de crédito internacional. Com tais intervenções, o Banco Central logrou rapidamente contornar restrições identificadas no mercado de crédito, de modo que, ao final do ano, as operações de crédito aumentaram 31,1% em relação ao ano anterior e atingiram cerca de 41,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Este relatório traz, na parte I (Evolução Recente do Mercado de Crédito e Decomposição do Spread), capítulo 1 (Juros e Spread Bancário), a tradicional apresentação do comportamento recente dos principais indicadores do mercado de crédito, entre os quais a evolução dos saldos e o comportamento das taxas de empréstimo. Ao final desse texto, apresentam-se também as principais medidas recentes no âmbito do crédito, inclusive aquelas adotadas pelo governo e pelo Banco Central para regularizar a liquidez e compensar a escassez de linhas de crédito internacional. Anexo ao texto, é apresentado um resumo das medidas sugeridas e adotadas no período. O capítulo 2 (Decomposição do Spread Bancário e Apresentação de Nova Metodologia) apresenta uma atualização da metodologia utilizada para a decomposição do spread bancário, cuja alteração mais relevante consiste na estimação do efeito dos subsídios cruzados causados pelo direcionamento obrigatório para o crédito rural e para o crédito habitacional. A inclusão dos créditos direcionados exigiu também a revisão e a melhoria de toda a metodologia de decomposição do spread já existente, sendo considerada como taxa de captação uma média ponderada entre as taxas dos depósitos a prazo (CDBs), dos depósitos em cadernetas de poupança e dos depósitos a vista individualidade para cada um dos bancos. No cômputo da participação dos recolhimentos compulsórios, optou-se pela utilização dos custos efetivos de captação dos depósitos bancários que originam os recolhimentos compulsórios (depósitos a prazo, a vista e/ou de poupança) ao invés do custo de oportunidade. Por fim, foi calculada também a decomposição do spread para os bancos públicos, para os bancos privados e para os doze maiores bancos. III

4 Adicionalmente, para complementar as informações apresentadas no relatório, na parte II (Estudos Selecionados), reúne-se um conjunto de estudos realizados no âmbito do Banco Central do Brasil para o melhor entendimento da conjuntura atual, abordando aspectos que se seguem. O primeiro estudo (Concentração Bancária, Lucratividade e Risco Sistêmico: uma abordagem de contágio indireto) investiga o impacto da concentração do sistema bancário brasileiro sobre a correlação dos retornos dos bancos. A ideia é que a correlação dos retornos dos bancos é perfeitamente observada pelo mercado, sendo um importante instrumento de inferência acerca da solvência das instituições a partir da observação de um determinado choque idiossincrático. Nesse sentido, o grau de concentração do sistema bancário pode alterar a exposição do sistema financeiro nacional a um risco sistêmico na medida em que altera a percepção da interdependência entre as instituições participantes no mercado. Os resultados encontrados sugerem a existência de um canal de transmissão de contágio indireto no Brasil, no qual a transmissão dos choques pode ser resultado das expectativas do mercado quanto à solvência de algum banco, ou de um conjunto de bancos, dada a ocorrência de um choque em uma ou mais instituições. Além disso, os resultados apontam para o fato de que quanto maior a concentração do sistema financeiro maior a inter-relação da lucratividade entre bancos com algumas características similares, como bancos agrupados por volume de crédito, alavancagem, controle e consolidado bancário e controle, consolidado bancário e nível de alavancagem. Esse resultado reforça a importância de se estar atento às implicações da consolidação bancária no risco de contágio de choques idiossincráticos no sistema. A consolidação pode trazer benefícios em termos de diversificação e, portanto, gera redução do risco idiossincrático, mas também pode elevar o risco sistêmico na medida em que aumenta a probabilidade de um choque idiossincrático ser interpretado pelo mercado como um choque de ordem agregada. No segundo estudo (Varejistas e Fundos de Investimento Creditórios Replicando um Banco Keynesiano), por meio de um modelo de venda de créditos com a manutenção de parte destes pelo originador, é apresentado um modelo de relacionamento entre um varejista e um fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC) que possui características de banco keynesiano um banco que estimula economias em situações de forte recessão. Um resultado muito importante desse modelo teórico é a necessidade de se proibir a venda ou a transferência dos riscos de créditos, mediante o uso de derivativos, das cotas subordinadas pelo originador. Sem essa proibição de venda ou de transferência de risco das cotas subordinadas, é possível em um mercado de crédito em expansão a ocorrência de bolhas de crédito, que podem gerar crise financeira. O terceiro estudo (Crédito Habitacional no Brasil: aperfeiçoamentos institucionais e avaliação da evolução recente) apresenta um breve histórico do mercado de crédito imobiliário no Brasil e procura avaliar se a expansão dos saldos de financiamentos habitacionais nos últimos anos foi resultado dos avanços institucionais e econômicos recentes ou se foi tão-somente o resultado do aumento das aplicações obrigatórias impostas pelas regras de direcionamento do crédito imobiliário. Os resultados encontrados apontam para um comportamento diferente entre as instituições financeiras públicas e privadas. Para as instituições públicas, ficou evidenciado que a estabilização econômica, os ganhos de renda real recentes e a IV

5 adoção da Lei nº , de 2 de agosto de 2004 que garantiu às instituições credoras o direito sobre o bem imóvel até a quitação da dívida pelos clientes, trouxeram benefícios em termos de inadimplência e favoreceram a expansão recente do crédito imobiliário. Por sua vez, para as instituições privadas, tais efeitos econômicos e institucionais não são significativos, com a recente expansão do saldo de crédito imobiliário sendo explicada em grande parte pela maior exigibilidade advinda do crescimento das aplicações em depósitos de poupança. Uma das principais variáveis observadas na avaliação do comportamento do crédito bancário é o índice que mede a inadimplência no setor. Diferentes abordagens são utilizadas, ou foram propostas, para realizar o cálculo desse índice. Contudo, a própria dificuldade de definir inadimplência leva à criação de medidas díspares que em algumas vezes deixam de medir a inadimplência stricto sensu. Nesse contexto, o quarto estudo (Inadimplência no Setor Bancário Brasileiro: uma avaliação de suas medidas) tem como objetivo descrever e analisar o comportamento de três dos principais índices de inadimplência encontrados na literatura. Os resultados desse estudo mostram que o indicador mais adequado para medir a inadimplência stricto sensu é o fundamentado no número de operações em atraso. O quinto estudo (Concentração e Inadimplência nas Carteiras de Empréstimos dos Bancos Brasileiros) analisa o mercado de empréstimos no Brasil entre 2003 e 2008 para medir a diversificação e a taxa de inadimplência das carteiras dos bancos. Para isso, utiliza-se a base de dados do Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR), que classifica os empréstimos por setor econômico e risco. Os resultados mostram crescente concentração nos empréstimos de maior risco e diversificação nos empréstimos de menor risco. A taxa de inadimplência apresentou tendência declinante ao longo do período para a maior parte das atividades econômicas. O sexto estudo (Loss Given Default: um estudo sobre perdas em operações prefixadas no mercado brasileiro) tem por objetivo investigar a perda incorrida por instituições financeiras a partir da inadimplência de clientes Loss Given Default (LGD) no mercado de crédito brasileiro ao longo do período de janeiro de 2003 a setembro de 2007, a partir de informações existentes no SCR. Conforme Basileia II, o cálculo da LGD é necessário para a apuração do risco de crédito na Abordagem IRB-Avançada. Neste trabalho, foi selecionada uma amostra composta de operações de não varejo a taxas prefixadas, cujo cálculo da LGD baseou-se no custo de oportunidade ao longo do período em default, assim como na perda do principal. Não foram considerados os demais custos de recuperação. O trabalho identificou um comportamento de bimodalidade na distribuição empírica de probabilidade da LGD, com um intervalo médio entre 47% e 92%. Foi também verificado, por meio de um modelo de regressão Tobit, que variáveis relacionadas ao nível de atividade econômica, à presença de garantia, ao valor da operação e à existência de renegociação, entre outras, influenciaram o comportamento da LGD. Os resultados foram similares aos obtidos por outros autores. Na literatura recente sobre testes macroeconômicos de estresse do risco de crédito de sistemas financeiros usando dados de balanço, o estresse é geralmente incorporado somente no nível das variáveis macroeconômicas. Nenhuma modelagem de estresse é considerada explicitamente na sensibilidade do risco de crédito às variáveis macroeconômicas. O sétimo estudo (Teste de Estresse na Ligação Macrorrisco V

6 de Crédito: uma aplicação ao setor doméstico de pessoas físicas) procura preencher essa lacuna propondo um método de regressão quantílica para capturar a incerteza relacionada à ligação macrorrisco de crédito. O procedimento proposto possui duas vantagens principais: relaxa a hipótese de normalidade implícita na literatura atual e decompõe a incerteza dessa ligação segundo as diferentes variáveis macroeconômicas que afetam o risco de crédito. Resultados aplicados ao crédito doméstico brasileiro indicam que a importância relativa das variáveis macroeconômicas nos quantis extremos da distribuição de risco crédito difere notavelmente daquela observada na relação mediana. No que se refere aos exercícios de estresse, o efeito da inflação, do crescimento real do PIB e da taxa de juros são geralmente similares, enquanto um estresse em desemprego produz o efeito mais nocivo no risco de crédito. Em suma, o presente relatório busca não apenas apresentar o comportamento recente do mercado de crédito e uma revisão da metodologia de cálculo da decomposição do spread, mas também trazer uma série de artigos de interesse para a área bancária, da qual destacamos a análise do risco sistêmico, da inadimplência e do mercado de crédito habitacional. VI

7 Sumário Apresentação... III Parte I Evolução Recente do Mercado de Crédito e Decomposição do Spread Juros e Spread Bancário Evolução Medidas Anexo...18 Súmula das principais medidas adotadas e propostas Decomposição do Spread Bancário e Apresentação de Nova Metodologia Introdução Atualizações metodológicas Avaliação da decomposição do spread bancário Considerações finais Referências Anexo A...36 Fórmulas usadas para a decomposição do spread bancário, segundo a nova metodologia...36 Anexo B...42 Tabelas da decomposição do spread bancário...42 Parte II Estudos Selecionados Concentração Bancária, Lucratividade e Risco Sistêmico: uma abordagem de contágio indireto Introdução Estratégia empírica Base de dados Especificação econométrica Resultados Conclusões Referências Varejistas e Fundos de Investimento Creditórios Replicando um Banco Keynesiano Introdução Modelo de vendas de crédito...64

8 3 Descrição contábil de um varejista e um fundo replicando um banco de crédito comercial Discussão dos resultados Desnecessidade de seguro de depósito e a consequente não o corrência de risco moral do depositante Sistema V + F possui características de um banco keynesiano Oferta de crédito no sistema V + F após o choque depressivo Vedação da venda ou transferência do risco de crédito das cotas subordinadas pelo vendedor que originou os créditos Vedação à compra de créditos de pessoas físicas ou jurídicas controladas ou ligadas aos gestores do fundo (Lei nº 4.595, art. 34) Conclusão Referências Crédito Habitacional no Brasil: aperfeiçoamentos institucionais e avaliação da evolução recente Introdução Quadro institucional Análise descritiva Estratégia empírica Base de dados Especificação econométrica Resultados Saldo do crédito imobiliário Risco do crédito imobiliário Conclusão Referências Inadimplência no Setor Bancário Brasileiro: uma avaliação de suas medidas Introdução Definições de inadimplência Perda esperada segundo Basileia II Índices de inadimplência Abordagem por provisão Abordagem por exposição Abordagem por quantidade Simulação da carteira de crédito Fases Número de operações Valor das operações Prazo das operações Valor das prestações Probabilidade de inadimplência Recuperação das operações inadimplentes Índices de inadimplência Índice de Inadimplência por Provisão Índice de Inadimplência por Exposição Índice de Inadimplência por Quantidade Resultados Da simulação Dos dados reais...116

9 7 Conclusões Referências Concentração e Inadimplência nas Carteiras de Empréstimos dos Bancos Brasileiros Introdução Revisão literária Dados e metodologia Resultados Conclusões Referências Loss Given Default: um estudo sobre perdas em operações prefixadas no mercado brasileiro Introdução Revisão bibliográfica Metodologia e descrição dos dados Cálculo de cmponentes da LGD Investigação sobre a LGD a partir de um modelo de regressão Tobit Resultados Resultados das regressões Conclusão Referências Anexo A Descrição das variáveis Anexo B Comportamento da LGD máxima e mínima Anexo C Regressões para as modalidades cheque especial/conta garantida e capital de giro Teste de Estresse na Ligação Macro-Risco de Crédito: uma aplicação ao setor doméstico de pessoas físicas Introdução Metodologia Modelo econométrico Teste de estresse Exercício empírico Dados Resultados Conclusão Referências Anexo Tabelas Gráficos...198

10 Parte I Evolução Recente do Mercado de Crédito e Decomposição do Spread

11 1 Juros e Spread Bancário 1 Evolução A trajetória de crescimento das operações de crédito do sistema financeiro foi condicionada, nos últimos meses de 2008, pelos efeitos decorrentes da crise financeira internacional. Nesse sentido, o ritmo de expansão do crédito foi negativamente afetado pela redução expressiva das fontes externas de financiamento, bem como pelo arrefecimento do nível de atividade econômica doméstica, associado, entre outros fatores, à deterioração das expectativas dos agentes econômicos. Os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira foram atenuados por iniciativas como o provimento de moeda estrangeira, via leilões realizados pelo Banco Central (BC), e de liquidez em moeda nacional, por intermédio da liberação de recursos oriundos dos recolhimentos compulsórios. Nessa conjuntura, o volume total das operações de crédito do sistema financeiro, considerados os recursos livres 1 e os direcionados, atingiu R$1.227 bilhões em dezembro de 2008, com crescimento anual de 31,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando a expansão alcançou 27,8%. Em decorrência disso, o total de empréstimos passou a representar 41,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008, ante 34,2% em 2007 e 24,9% em dezembro de Tabela 1 Evolução do crédito total R$ bilhões Discriminação Variação (%) t-1 t-2 Total 732,6 936,0 1227,3 31,1 67,5 Recursos livres 498,3 660,8 871,2 31,8 74,8 Recursos direcionados 234,3 275,2 356,1 29,4 52,0 Participação % Total/PIB 30,2 34,2 41,3 Recursos livres/pib 20,6 24,1 29,3 Recursos direcionados/pib 9,7 10,1 12,0 1 Operações formalizadas com taxas de juros livremente pactuadas entre os mutuários e as instituições financeiras, excluídas as operações de repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou quaisquer outras lastreadas em recursos compulsórios ou governamentais. 13

12 O volume de empréstimos no segmento de recursos direcionados atingiu R$356,1 bilhões, com evoluções de 29,4% em 2008 e de 52% em dois anos (12% do PIB, ante 9,7% em 2006). As contratações realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), que representaram 58,8% do segmento, alcançaram R$209,3 bilhões (elevação anual de 30,8%), com R$90,9 bilhões de desembolsos (expansão anual de 40%) impulsionados pelos aumentos de 47,5% e de 38,3% nos financiamentos à indústria e ao setor de comércio e serviços, respectivamente. Tabela 2 Evolução do crédito com recursos direcionados R$ bilhões Discriminação Variação (%) t-1 t-2 Total 243,3 275,2 356,1 29,4 52,0 BNDES 139,0 160,0 209,3 30,8 50,6 Direto 71,7 77,8 107,8 38,5 50,3 Repasses 67,3 82,2 101,5 23,5 50,8 Rural 54,4 64,3 78,3 21,8 44,0 Habitação 34,5 43,6 59,7 37,0 73,2 Outros 6,4 7,3 8,8 20,5 37,7 O saldo dos financiamentos habitacionais destinados a pessoas físicas e cooperativas habitacionais cresceu 37% em 2008 (73,2% em dois anos), alcançando R$59,7 bilhões. Já os desembolsos de operações financiadas com recursos da caderneta de poupança somaram R$28 bilhões, com elevação anual de 58,7%, enquanto os fluxos vinculados ao FGTS, canalizados principalmente ao segmento popular, aumentaram 7,2% no ano e totalizaram R$6,3 bilhões em Tabela 3 Evolução dos desembolsos relativos aos financiamentos habitacionais R$ bilhões Discriminação Variação (%) t-1 t-2 SBPE ,7 204,9 FGTS ,2-7,5 O volume de crédito no segmento de crédito com recursos livres, que corresponde a 71% do total concedido pelo sistema financeiro, atingiu R$871,2 bilhões em dezembro de 2008, com evolução de 31,8% em relação ao ano anterior (74,8% em dois anos), correspondendo a 29,3% do PIB, ante 20,6% do PIB em Ressalte-se o desempenho das operações com pessoas jurídicas, cujo saldo elevou-se 38,9% e atingiu R$476,9 bilhões, com incremento de 40,5% na carteira referenciada em recursos domésticos. 14

13 Tabela 4 Evolução do crédito com recursos livres R$ bilhões Discriminação Variação (%) t-1 t-2 Total 498,3 660,8 871,2 31,8 74,8 Pessoa jurídica 260,4 343,2 476,9 38,9 83,2 Recursos domésticos 207,8 274,7 386,1 40,5 85,8 Referencial 1/ 165,0 214,9 300,7 39,9 82,2 Leasing 20,6 34,8 55,3 58,8 168,5 Rural 1,4 2,0 3,8 89,8 166,2 Outros 20,7 23,0 26,3 14,6 27,0 Recursos externos 52,6 68,6 90,8 32,5 72,6 Pessoa física 238,0 317,6 394,3 24,2 65,7 Referencial 1/ 191,8 240,2 272,5 13,4 42,0 Cooperativas 9,8 12,5 16,9 35,8 73,7 Leasing 13,9 30,1 56,7 88,2 308,7 Outros 22,5 34,7 48,1 38,7 114,0 1/ Crédito utilizado para cálculo das taxas de juros, definido pela Circular BCB nº 2.957, de 30 de dezembro de A parcela relativa ao crédito referencial 2 totalizou R$664 bilhões, com participação relativa de 76,2% no total de crédito livre, ante 79,3% em Nas linhas destinadas a pessoas jurídicas, sobressaiu a evolução de 74,6% nas operações de capital de giro. Com relação ao segmento de pessoas físicas, destaque-se o incremento de 26,8% na modalidade crédito pessoal, que inclui os créditos com consignação em folha de pagamento. Tabela 5 Evolução das carteiras de crédito referencial R$ bilhões Discriminação Variação (%) t-1 t-2 Total 409,5 523,7 664,0 26,8 62,2 Pessoas jurídicas 217,6 283,5 391,5 38,1 79,9 Pessoas físicas 191,8 240,2 272,5 13,4 42,0 Participação relativa (%) Pessoas jurídicas 53,1 54,1 59,0 Pessoas físicas 46,9 45,9 41,0 A evolução do custo médio das operações no âmbito do crédito referencial refletiu a ampliação das incertezas e da aversão ao risco, consubstanciada na elevação do spread bancário, bem como a elevação da taxa Selic. Nesse sentido, a taxa média de juros atingiu 43,3% em dezembro de 2008, com incremento anual de 9,5 p.p. O incremento do spread contribuiu consideravelmente para o aumento do custo das operações de crédito e ampliou sua participação na composição da taxa média do sistema de 66% para 70,9%. O spread geral alcançou 30,7 p.p. ao final de 2008, revelando crescimento de 8,4 p.p. em relação ao nível verificado no ano anterior, enquanto a meta da taxa Selic acumulou acréscimo de 2,5 p.p. no ano. 2 Operações consideradas para o cálculo das taxas médias de juros das modalidades de crédito, assim como dos segmentos de pessoa física e de pessoa jurídica. A remessa das informações pelas instituições financeiras é regulamentada pela Circular BCB nº 2.957, de 30 de dezembro de

14 Gráfico 1 Meta Selic X taxa média geral X spread médio geral Meta Selic e spread médio geral (%) Taxa média geral (%) Jan 2007 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2008 Mar Mai Jul Set Nov Meta Selic Spread geral Taxa média geral 30 O custo médio das operações com pessoas físicas apresentou o aumento mais significativo, 14 p.p. no ano, impulsionado, sobretudo, pelo incremento de 13,1 p.p. no spread. Nas carteiras de pessoas jurídicas, a taxa média cresceu 7,8 p.p., com elevação de 6,5 p.p. no spread. A propósito, a evolução do spread no segmento de pessoas físicas refletiu em parte o aumento da inadimplência, haja vista que atrasos superiores a noventa dias atingiram 8% em dezembro em 2008, com acréscimo de 1 p.p. em relação a Gráfico 2 Taxa de inadimplência e spread PF Spread Inadimplência 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 20 6,0 Jan 2006 Jun Nov Abr 2007 Set Fev 2008 Jul Dez Spread Inadimplência 2 Medidas No início de 2008, a fim de suavizar o impacto sobre as receitas tributárias do vencimento, em 31/12/2007, do prazo constitucional da vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), o governo elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) (Decreto nº 6.339, de 3 de janeiro de 2008) conforme se segue: a) pessoas físicas de 0,0041% ao dia para 0,0082% ao dia, até o máximo de 3,0% (antes 1,5%), mais alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito; b) pessoas jurídicas mantidas as alíquotas de 0,0041% ao dia até o máximo de 1,5%, mas com alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito. 16

15 Em função da crise internacional, as alíquotas das operações com pessoa física voltaram aos patamares anteriores, mas foi mantida a alíquota adicional (Decreto nº 6.691, de 11 de dezembro de 2008), ou seja, 0,0041% ao dia, até o máximo de 1,5%, mais alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito. Para atenuar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, o governo decidiu também tomar outras medidas destinadas a melhorar a liquidez dos bancos e facilitar o acesso ao crédito. Nesse sentido, editou a Medida Provisória nº 442, de 6 de outubro de 2008, que reviu os critérios de avaliação de ativos recebidos em operações de redesconto em moeda nacional (estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.622, de 9 de outubro de 2008) ou em garantia de empréstimos em moeda estrangeira (que foram regulados pela Resolução CMN nº 3.672, de 17 de dezembro de 2008, e pela Circular BCB nº 3.434, de 4 de fevereiro de 2009). Foram reduzidos os recolhimentos compulsórios e adicionais exigidos sobre depósitos a vista, a prazo e em caderneta de poupança, bem como sobre depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil. Isso se deu mediante aumento da dedução e redução das alíquotas. As instituições financeiras passaram a recolher até 47% (ante 53%) no caso dos depósitos a vista, até 19% (ante 23%) no caso dos depósitos a prazo e até 15% (ante 25%) no caso dos depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil. Apesar de não ter havido redução nas alíquotas dos recolhimentos (mantidas em 30%) vinculados a depósitos em cadernetas de poupança, houve aumento do valor a ser deduzido, o que reduziu o recolhimento exigido (circulares BCB nº 3.405, de 14 de setembro de 2008, nº 3.408, de 8 de outubro de 2008, nº 3.410, de 13 de outubro de 2008, nº 3.413, de 14 de outubro de 2008, nº 3.426, de 12 de dezembro de 2008, e nº 3.427, de 19 de dezembro de 2008). Além da redução dos compulsórios, os bancos foram autorizados a utilizar até 40% de seus recolhimentos compulsórios sobre depósitos a prazo para compra de direitos creditórios no mercado interbancário (Circular BCB nº 3.407, de 2 de outubro de 2008), limite que foi aumentado para 70% (Circular BCB nº 3.411, de 13 de outubro de 2008). Também foi autorizada a dedução da base de cálculo do recolhimento compulsório sobre depósitos a vista e do adiantamento voluntário de até sessenta contribuições mensais do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) (Circular BCB nº 3.416, de 24 de outubro de 2008), cujo estatuto foi alterado para aumentar sua flexibilidade na realização de depósitos e na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil (Resolução CMN nº 3.656, de 17 de dezembro de 2008). Finalmente, para que não faltassem recursos para o financiamento da próxima safra, o governo decidiu também aumentar de 25% para 30% o direcionamento obrigatório de depósitos a vista em operações de crédito rural, com taxas favorecidas (Resolução CMN nº 3.623, de 14 de outubro de 2008). 17

16 Anexo Súmula das principais medidas adotadas e propostas Medidas Competência do Banco Central a) Redução dos recolhimentos compulsórios. Observações Instrumento de política monetária A diminuição dos recolhimentos compulsórios pode contribuir para o aumento da oferta de crédito e a redução do spread bancário, mas a fixação de suas alíquotas varia em função da política monetária. Em função das dificuldades de liquidez, os recolhimentos compulsórios foram reduzidos durante o período de 24/9/2008 a 13/10/2008, a saber: a) de 45% para 42% (não remunerados) sobre os depósitos a vista (Circular BCB nº 3.413, de 2008); b) 15% sobre os depósitos a prazo (Circular BCB nº 3.127, de 14 de junho de 2002), com dedução aumentada de R$300 milhões parar$700 milhões (Circular BCB nº 3.408, de 2008) e para R$2,0 bilhões (Circular BCB nº 3.410, de 2008); reduzido de 100% para 40% o cumprimento da exigibilidade em títulos federais, passando os demais 60% a serem recolhidos em espécie, sem remuneração (Circular BCB nº 3.427, de 2008); c) 20% remunerados sobre o total dos depósitos de poupança (Circular BCB nº 3.130, de 27 de junho de 2002); d) de 25% para 15% sobre depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil, com dedução de R$2,0 bilhões da base de cálculo, 40% da exigibilidade em títulos federais e 60% em espécie, sem remuneração (Circular BCB nº 3.427, de 2008). Também foram alteradas as deduções sobre a exigibilidade adicional sobre depósitos, com a elevação da dedução de R$100 milhões para R$300 milhões, implicando a redução do volume de recolhimento (Circular nº 3.405, de 24/9/2008) e para R$1,0 bilhão (Circular BCB nº 3.410, de 13/10/2008); e foram reduzidas as alíquotas para o cálculo dessa exigibilidade adicional antes da dedução. a) de 8% para 5% sobre depósitos a vista (Circular BCB nº 3.408, de 2008); 18

17 Medidas b) Aplicações diretas e indiretas dos recolhimentos compulsórios em créditos em créditos e depósitos interfinanceiros Medidas adotadas para manter a liquidez e o crédito concedido pelas pequenas e médias instituições financeiras. c) Operações especiais do Banco Central para resguardar a liquidez do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e das operações internacionais do país Medidas adotadas para regularizar a liquidez e compensar a escassez de linhas de crédito internacional causadas pela crise internacional iniciada em setembro de d) Flexibilização dos direcionamentos obrigatórios do crédito Medidas específicas destinadas a reduzir os subsídios cruzados no crédito. Observações b) de 8% para 5% sobre os depósitos a prazo (Circular BCB nº 3.408, de 2008) e para 4% (Circular BCB nº 3.426, de 2008); c) 10% sobre depósitos de poupança (Circular BCB nº 3.130, de 2002); d) 4% para os depósitos interfinanceiros de sociedades de arrendamento mercantil (Circular BCB nº 3.426, de 2008). Autorizada a utilização de até 40% dos recolhimentos compulsórios sobre depósitos a prazo para aquisição interbancária de operações de crédito (Circular BCB nº 3.407, de 2008), limite que foi aumentado para 70% dos mesmos recolhimentos (Circular BCB nº 3.411, de 2008). Autorizada a dedução da base de cálculo do recolhimento compulsório sobre depósitos a vista do adiantamento voluntário de até sessenta contribuições mensais do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) (Circular BCB nº 3.416, 2008), cujo estatuto foi alterado para aumentar sua flexibilidade na realização de depósitos e na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil (Resolução CMN nº 3.656, de 2008). A Medida Provisória nº 442, de 2008, entre outras disposições, autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a estabelecer critérios de avaliação de ativos recebidos pelo BC em operações de redesconto em moeda nacional (estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.622, de 2008) ou em garantia de empréstimos em moeda estrangeira (que foram regulados pela Resolução CMN nº 3.672, de 2008, e pela Circular BCB nº 3.434, de 2009). NÃO IMPLEMENTADO Hoje as instituições financeiras (IFs) são obrigadas a destinar: a) 30% de seus depósitos a vista em operações de crédito rural, com taxas favorecidas (exigibilidade aumentada de 25% para 30% pela Resolução CMN nº 3.623, de 2008); b) 65% de suas captações em cadernetas de poupança a operações de crédito imobiliário com taxas administradas; c) 2% de seus depósitos a vista a operações de microfinanças, com taxas máximas fixadas pelo governo. 19

18 Medidas e) Aperfeiçoamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). f) Modificações nas regras de classificação das operações de crédito e de constituição de provisões Medidas para aumentar a segurança das operações de crédito, disseminando melhor cultura de crédito no país. g) Transparência nas operações bancárias Medida para levantar informações detalhadas sobre juros e encargos das principais operações de crédito e divulgá-las à população pela internet. Observações Apesar de o grupo de trabalho (GT) interministerial (BCB, Ministério da Fazenda e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ter discutido o crédito rural, não houve progressos nessa área. A flexibilização desse direcionamento de crédito depende de alternativas de mercado para o crédito rural. IMPLEMENTADO O novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) entrou em operação em 22 de abril de IMPLEMENTADO Aprovada a Resolução CMN nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a classificação das operações de crédito, bem como sobre novas regras para constituição de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Modificações foram introduzidas pela Resolução CMN nº 2.697, de 24 de fevereiro de IMPLEMENTADO Desde outubro de 1999, as informações básicas sobre os juros cobrados pelas IFs estão disponíveis na página do BC na internet. A partir de 31 de maio de 2000, as IFs passaram a prestar ao BC informações diárias mais detalhadas de suas operações de crédito (Circular BCB nº 2.957, de 1999, e Comunicado nº 7.569, de 2000). h) Informação do Custo Efetivo Total (CET). IMPLEMENTADO (com efeitos a partir de 3/3/2008) Desde 3 de maio de 2008, as IFs devem informar a seus clientes pessoas físicas, previamente à contratação da operação, o custo total da operação, expresso em termos de taxa percentual anual. O Custo Efetivo Total (CET) deve ser calculado considerando-se todos os fluxos de liberações e pagamentos previstos, taxa de juros utilizada, tributos, tarifas, seguros e outras despesas cobradas do cliente, mesmo que relativas ao pagamento de serviços de terceiros contratados pela instituição, inclusive quando tais despesas forem objeto de financiamento (Resolução CMN nº 3.517, de 6 de dezembro de 2007). 20

19 Medidas i) Ampliação da base de cobertura da Central de Risco (atual Sistema de Informações de Crédito SCR) do BC Medida para reduzir o limite de valor informado. j) Implementação do novo SCR do Banco Central Medida para aumentar o número e a qualidade das informações disponíveis, assim como agilizar o processo de consultas pelas IFs. k) Promoção institucional do SCR do Banco Central Medida para esclarecer o papel dessa central como instrumento de disseminação de informações positivas. l) Portabilidade de informações cadastrais Medida para aumentar a concorrência bancária, autorizando os clientes a transferir seus cadastros entre IFs. m) Portabilidade das operações de crédito Medida para aumentar a concorrência no mercado de crédito, autorizando a renegociação de uma operação com outra IF. Observações IMPLEMENTADO Reduzido de R$50 mil para R$20 mil o valor mínimo das responsabilidades que devem ser informadas pelas IFs ao Sistema de Informações de Crédito (SCR) (Circular CMN nº 2.938, de 1999). Reduzido para R$5 mil, a partir de janeiro de 2001, o valor mínimo para identificação de clientes no sistema (Circular BCB nº 2.999, de 24 de agosto de 2000). IMPLEMENTADO Em 1º de julho de 2004, entrou em operação o novo sistema de informações, cuja implementação se deve a uma grande reestruturação do sistema Central de Risco de Crédito. As IFs informam mensalmente ao BC dados sobre seu risco de crédito, informações individualizadas sobre as operações dos clientes (responsabilidades acima de R$5 mil) e das operações relevantes (acima de R$5 milhões), bem como dados complementares semestrais (Circular BCB nº 3.098, de 20 de março de 2002). IMPLEMENTADO Com o objetivo de melhor divulgar suas iniciativas relativas ao SCR à opinião pública e a seus usuários, o BC implementou na internet uma página específica sobre esse sistema. A página inclui uma apresentação didática sobre a implementação, a regulamentação e os objetivos do sistema. IMPLEMENTADO Desde 2 de abril de 2001, as IFs estão obrigadas a fornecer a seus clientes, quando por eles solicitadas, suas principais informações cadastrais dos dois últimos anos, que compreendem os dados pessoais, o histórico das operações de crédito e financiamento e o saldo médio mensal mantido em conta-corrente, aplicações financeiras e demais modalidades de investimento realizadas (Resolução CMN nº 2.808, de 21 de dezembro de 2000, atual Resolução CMN nº 2.835, de 30 de maio de 2001). Essas informações podem ser fornecidas a terceiros, desde que formalmente autorizado, caso a caso, pelo cliente. IMPLEMENTADO A Resolução CMN nº 3.401, de 6 de setembro de 2006, dispôs sobre a quitação antecipada de operações de crédito. A partir dela, ficou possível a transferência, 21

20 Medidas n) Elaboração de cartilha sobre portabilidade de informações cadastrais Medida para disseminar informações aos consumidores quanto à possibilidade de acesso a seus cadastros e, com isso, aumentar a concorrência. o) Promoção de mais concorrência no cheque especial Medida para proporcionar mais transparência quanto a juros, encargos e outras condições praticadas nessas operações. p) Redução de exigências burocráticas Medida para revisar exigências que podem ser consideradas excessivas em relação a operações de pequeno valor. Observações por solicitação do próprio mutuário, da operação de crédito contratada com uma instituição financeira para outra, cabendo a esta última realizar a quitação antecipada do crédito. A regulamentação da cobrança de tarifa por liquidação antecipada de operações de crédito (art. 2º da Resolução CMN nº 3.401, de 6 de setembro de 2006) foi revogada pela Resolução CMN nº 3.516, de 6 de dezembro de 2007, ficando vedada a cobrança desse tipo de tarifa sobre operações de crédito contratadas a partir da edição desse normativo. Em seu lugar, foi regulada a forma de cálculo do valor presente dos pagamentos para efeitos de amortização ou resgate antecipado das operações de crédito. Para esse cálculo, deverá ser utilizada: a) no caso das operações com prazo a decorrer inferior a doze meses, a taxa de juros contratual; e b) no caso das operações com prazo superior a doze meses, a taxa equivalente ao somatório do spread contratado com a taxa Selic apurada na data do pedido do pagamento antecipado. PROPOSTA A transferência de informações cadastrais de consumidores entre IFs vem sendo muito pouco utilizada. IMPLEMENTADO Os bancos comerciais estão obrigados a fornecer, desde 2 de abril de 2001, mesmo nos extratos mensais gratuitos, informações detalhadas sobre os encargos financeiros cobrados em operações de cheque especial (Resolução CMN nº 2.808, de 2000, atual Resolução CMN nº 2.835, de 2001). As informações devem compreender o período de incidência da cobrança, a taxa de juros efetivamente cobrada e os valores debitados a cada mês. AÇÃO PERMANENTE O BC exige dos bancos e das IFs grande número de informações. Algumas podem estar em duplicidade ou se tornar pouco necessárias. Isso se configura, na composição dos custos dos bancos, custos de observância, vinculados às exigibilidades de envio de informações ao órgão fiscalizador. 22

21 Medidas q) Securitização e negociação de recebíveis Medidas destinadas a estimular a disseminação e o crescimento desse mercado. r) Derivativos de crédito Medida para possibilitar o uso desses instrumentos de redução e transferência dos riscos de crédito. Proposição de medidas legais I No âmbito do Poder Executivo a) Redução dos impostos indiretos sobre a intermediação financeira Propor alternativas visando à redução de impostos que incidem sobre o crédito (IOF) e a intermediação financeira (PIS, Cofins, CPMF etc.). Observações IMPLEMENTADO Foi editada a Resolução CMN nº 2.907, de 29 de novembro de 2001, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de fundos de investimento em direitos creditórios e de fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento em direitos creditórios. IMPLEMENTADO A Resolução CMN nº 2.933, de 28 de fevereiro de 2002, autorizou a realização de operações com derivativos de crédito, estabelecendo que somente poderão operar na qualidade de receptora do risco de crédito as IFs autorizadas a realizar empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil. A Circular BCB nº 3.106, de 10 de abril de 2002, regulamentou a realização dessas operações com derivativos de crédito. PROPOSTA Os impostos indiretos sobre o crédito e a intermediação financeira tendem a ser repassados como custo aos tomadores de crédito. Em razão da importância do crédito para a economia, a maior parte dos países evita a imposição desse tipo de imposto. Como ele é parte integrante e importante da arrecadação tributária, sua redução depende fundamentalmente das condições da execução do orçamento fiscal. Eliminação da CPMF a partir de 1º/1/2008 Vencimento do prazo constitucional (31/12/2007) da vigência da CPMF (art. 84 e 90 das Disposições Transitórias da Constituição). Aumento do IOF Para compensar a perda de arrecadação da CPMF, o governo elevou as alíquotas do IOF (Decreto nº 6.339, de 2008), a saber: a) pessoas físicas de 0,0041% ao dia para 0,0082% ao dia, até o máximo de 3,0% (antes 1,5%), mais alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito; b) pessoas jurídicas mantidas as alíquotas de 0,0041% ao dia até o máximo de 1,5%, mas com alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito. 23

22 Medidas Redução do IOF Observações Em função dos efeitos da crise internacional, as alíquotas das operações com pessoa física voltaram ao patamar anterior, mantida a alíquota adicional (Decreto nº 6.691, de 2008), ou seja, 0,0041% ao dia, até o máximo de 1,5%, mais alíquota adicional de 0,38% sobre a operação de crédito. b) Incidência de Imposto de Renda (IR)/ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre provisionamento de créditos A regulamentação tributária deveria reconhecer as exigências contábeis das IFs, já que são instituições sob intensa regulação e fiscalização do BC. PROPOSTA A regulamentação do BC é mais conservadora do que a da Secretaria da Receita Federal (SRF) no que se refere ao reconhecimento de créditos não recebidos (inadimplência), o que faz com que as IFs recolham IR/CSLL sobre receitas/lucros que o BC não reconhece (que passam a ser registradas na contabilidade das IFs como créditos tributários, passíveis de retornarem mediante abatimento do IR/CSLL de exercícios futuros). c) Melhoria do Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) Proposta de modernização do Cadin, de forma que se torne mais amigável quanto à acessibilidade e mais disponível para consultas fora do setor público. II No âmbito do Poder Legislativo a) Criação da Cédula de Crédito Bancário Proposta de disseminação da utilização de um título de crédito mais simples e eficaz no trâmite judicial. IMPLEMENTADO Sancionada em 2/8/2004, a Lei nº , que dispõe sobre o patrimônio de afetação, também trata em seus artigos de 26 a 45 da Cédula de Crédito Bancário (CCB) e dos Certificados de Cédula de Crédito Bancário (CCCB), revogando a MP nº , de 23 de agosto de 2001 (originalmente MP nº 1.925, de 15 de outubro de 1999). Por sua característica de título executivo judicial, a CCB independe de processo de conhecimento para sua execução judicial, o que agiliza e reduz os custos de cobrança de dívidas bancárias na justiça. A criação das CCCBs negociáveis em mercado também é importante para aumentar a liquidez e o atrativo na concessão de crédito bancário. b) Esclarecimento sobre anatocismo (juros sobre juros) no sistema financeiro nacional (SFN) Proposta de esclarecimento de que o dispositivo da lei da usura não se aplica ao SFN. IMPLEMENTADO A MP nº , de 30 de março de 2000, atual MP nº , de 2001, em seu art. 5º, esclarece que, nas operações do SFN, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. 24

23 Medidas c) Alienação fiduciária Aumentar o alcance desse eficiente instituto de garantia ao crédito, antes restrita a bens móveis. d) Separação juros/principal Proposta para permitir a segmentação das parcelas controversas no processo de cobrança de empréstimos do SFN, como o faz a recente legislação específica de contratos de financiamento imobiliário. e) Contrato eletrônico de crédito Esforço no sentido do estabelecimento de uma lei que regule a proteção das partes contratantes em operações transitadas pela internet e por outros meios eletrônicos. f) Consignação de pagamentos de créditos pessoais no salário do trabalhador Viabilização de desconto das prestações do financiamento em folha de pagamento Observações A nova legislação que cria e regula as CCBs (Lei nº , de 2 de agosto de 2004) contempla a capitalização dos juros nas operações de crédito com a utilização desse título executivo. IMPLEMENTADO A Lei nº , de 2004, que dispõe sobre o patrimônio de afetação, também modifica a legislação que trata de alienação fiduciária, estendendo sua utilização até mesmo a operações em garantia de coisa fungível ou de direito. Com a nova lei, perde a relevância o art. 22 da MP nº , de 2001 (originalmente MP nº , de 23 de junho de 2001). A alienação fiduciária, antes restrita aos bens móveis, principalmente veículos, poderá ser feita também sobre outros bens e direitos, como títulos e outros créditos. PROPOSTA É muito comum que devedores utilizem as ineficiências e demoras dos processos judiciais para adiar o pagamento de suas obrigações. Uma das formas de fazer isso é questionar aspectos menores, relacionados à cobrança dos encargos financeiros devidos. Normalmente, é muito difícil para o devedor justificar irregularidades quanto ao principal. A Lei nº , de 2004, ao tratar os contratos de financiamento de imóveis, regula o tratamento dos valores controversos e incontroversos nas ações judiciais. Pelo seu art. 50, o devedor deve discriminar os valores controversos, obrigando-se a manter o pagamento normal dos valores incontroversos, no tempo e no modo contratados. IMPLEMENTADO A MP nº 2.200, de 28 de junho de 2001, atual MP nº , de 24 de agosto de 2001, institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica dos contratos eletrônicos. IMPLEMENTADO A Lei nº , de 17 de dezembro de 2004, dispõe sobre o desconto de prestação de operações de crédito em folha de pagamento dos salários dos empregados. 25

24 2 Sérgio Decomposição do Spread Bancário e Apresentação de Nova Metodologia * Mikio Koyama Clodoaldo Aparecido Annibal Eduardo Lundberg Fani Lea Cymrot Bader Tony Takeda 1 Introdução Desde o início do Projeto Juros e Spread Bancário, em 1999, o Banco Central tem estimado e divulgado a decomposição do spread bancário do segmento livre do mercado de crédito brasileiro. Nesse procedimento, foi aplicada a mesma metodologia, no entanto, ao longo do tempo, melhorias pontuais foram implementadas com vistas ao aperfeiçoamento da mensuração das parcelas em que se decompõe o spread bancário médio implícito nas operações de crédito com taxas prefixadas. 1 Nesta edição do Relatório de (REBC), embora não implique abandono imediato da metodologia que vinha sendo utilizada, introduz-se uma nova metodologia para o cálculo da decomposição do spread (ver detalhes no anexo A). Com isso, procura-se fazer com que a decomposição do spread um exercício essencialmente contábil aproxime-se ainda mais dos registros constantes nos balanços das instituições financeiras. A alteração mais relevante da nova metodologia consiste na estimação do efeito dos subsídios cruzados causados pelo direcionamento obrigatório de parte dos depósitos a vista e de poupança para aplicação em crédito rural e/ou crédito habitacional. 2 Com a nova metodologia, a taxa de captação usada como referência para o cálculo do spread deixa de ser a taxa média de captação das operações de Swap Pré x DI para todo o sistema bancário (custo de oportunidade) e passa a ser as taxas efetivas de captação de depósito a vista e de poupança, bem como de depósitos a prazo (neste caso, dadas pelas taxas dos CDBs para cada banco). É importante destacar que, no cômputo do impacto dos recolhimentos compulsórios, optou-se pela utilização dos custos efetivos de captação dos depósitos bancários que originam os recolhimentos compulsórios (depósitos a prazo, a vista e/ou de poupança) ao invés do custo de oportunidade, como feito na metodologia antiga. A nova metodologia também incorpora alterações no cálculo do impacto do FGC e realiza a separação dos tributos segundo as respectivas bases de cálculo. * Os autores agradecem a colaboração, os comentários e as sugestões de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Eduardo José Araújo Lima, Bruno Silva Martins, Leonardo Soriano de Alencar, Paulo Evandro Dawid e Victorio Yi Tson Chu. Comentários e sugestões serão bem-vindos e deverão ser encaminhadas para sergio.koyama@bcb.gov.br. 1 Para detalhes, vide Relatório de (REBC) de 2004, capítulo III, página Os recursos dos depósitos da chamada poupança rural do Banco do Brasil, do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste são destinados ao financiamento do setor rural. 27

25 Neste relatório, além da decomposição do spread para o total das instituições financeiras, também são apresentadas as decomposições para o conjunto dos bancos públicos, dos bancos privados e dos doze maiores bancos em volume de crédito concedido. Este capítulo do relatório detalha na próxima seção a nova metodologia de decomposição do spread bancário e suas atualizações metodológicas. A seção 3 traz breve avaliação da decomposição do spread bancário com base em números revisados, inclusive para o conjunto dos bancos públicos, dos privados e das doze maiores instituições financeiras em volume de concessão de crédito. Na seção 4, constam as considerações finais. No anexo A, são apresentadas as fórmulas utilizadas para a obtenção dos resultados segundo a nova metodologia, e no anexo B, as tabelas com a decomposição do spread bancário. 2 Atualizações metodológicas A nova metodologia, diferentemente da antiga, isola a parcela referente aos subsídios cruzados decorrentes da concessão de créditos direcionados, bem como introduz aperfeiçoamentos na mensuração dos efeitos dos recolhimentos compulsórios e dos impostos indiretos sobre o spread. Assim, o spread bancário médio das operações de crédito a taxas prefixadas do segmento livre passa a ser dividido em parcelas atribuídas: i) aos custos administrativos; ii) à inadimplência; iii) aos custos dos direcionamentos (custos da manutenção de recolhimentos compulsórios mais os dos subsídios concedidos ao crédito rural e ao habitacional); iv) aos encargos fiscais (impostos e Fundo Garantidor do Crédito FGC); e v) à margem (bruta e líquida), erros e omissões (antigo resíduo bruto e líquido). A tabela 1 mostra, tanto para a metodologia antiga quanto para a nova, uma síntese da decomposição do spread bancário para o sistema como um todo, Tabela 1 Decomposição do spread bancário Aperfeiçoamentos metodológicos Componentes Média Média Antiga Nova Antiga Nova 1 - Spread Total 100,00 100,00 100,00 100, Custo Administrativo 14,69 17,94 14,22 14, Inadimplência 35,73 31,94 37,73 33, Custo de Direcionamento (Compulsório + Subsídio Cruzado) 5,60 3,85 2,50 1, Encargos Fiscais e FGC 7,80 4,29 8,20 3,76 Impostos 7,52 3,16 8,08 3,10 Custo do FGC 0,28 1,13 0,12 0, Margem Bruta, Erros e Omissões ( ) 36,18 41,98 37,34 46, Impostos Diretos 10,67 14,82 11,00 17, Margem líquida, Erros e Omissões (6-7) 25,50 27,16 26,35 29,32 Fonte: Depep segundo a participação relativa de cada componente. O item custo administrativo corresponde à parcela do spread bancário originada do custeio de despesas com a manutenção do processo produtivo das instituições financeiras, por exemplo, as vinculadas ao fator trabalho (salários, honorários, treinamentos, encargos e benefícios) e à utilização de recursos 28

Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras

Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras As principais modalidades de aplicação financeira disponíveis no mercado doméstico caderneta de poupança, fundos de investimento e depósitos a prazo

Leia mais

Nova Estrutura de Dados de Crédito

Nova Estrutura de Dados de Crédito Nova Estrutura de Dados de Crédito Este boxe apresenta as principais alterações introduzidas recentemente nas estatísticas de crédito publicadas pelo Banco Central 1. A reformulação objetivou ampliar a

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Circular nº 3477. Total de Créditos Tributários Decorrentes de Diferenças Temporárias Líquidos de Obrigações Fiscais 111.94.02.01.

Circular nº 3477. Total de Créditos Tributários Decorrentes de Diferenças Temporárias Líquidos de Obrigações Fiscais 111.94.02.01. Detalhamento do patrimônio de referência (PR) : 100 110 111 111.01 111.02 111.03 111.04 111.05 111.06 111.07 111.08 111.90 111.90.01 111.91 111.91.01 111.91.02 111.91.03 111.91.04 111.91.05 111.91.06 111.91.07

Leia mais

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Em Abril de 2009, operações de crédito atingiram

Leia mais

II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1

II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1 II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1 Desde março do ano passado, a partir da reversão das expectativas inflacionárias e do início da retomada do crescimento econômico, os juros

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 2.999, DE 2 DE ABRIL DE 2002

CARTA-CIRCULAR Nº 2.999, DE 2 DE ABRIL DE 2002 BANCO CENTRAL DO BRASIL Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro Departamento de Normas do Sistema Financeiro CARTA-CIRCULAR Nº 2.999, DE 2 DE ABRIL DE 2002 Dispõe sobre os procedimentos

Leia mais

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito Portal de Informações FEBRABAN Módulo I Crédito Módulo de dados I: Crédito Sumário Este módulo de dados abrange as operações de crédito com recursos livres e direcionados (taxas de juros administradas)

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 CAPÍTULO I Da Garantia Ordinária Art. 1.º São beneficiários da garantia ordinária prestada pelo Fundo Garantidor

Leia mais

Melhoria do marco regulatório para o crédito. Ministério da Fazenda 20 de Agosto, 2014

Melhoria do marco regulatório para o crédito. Ministério da Fazenda 20 de Agosto, 2014 Melhoria do marco regulatório para o crédito Ministério da Fazenda 20 de Agosto, 2014 1 Objetivo das medidas: melhorar a produtividade e a competitividade da economia Liberação de compulsório e redução

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano CV- 03

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano CV- 03 1/6 TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO: REFERENCIAL NORMATIVO: ASSUNTO: GESTOR: ELABORADOR: APROVAÇÃO: Documento Executivo Resolução CMN nº 3456/2007 PO-GEREL-002_Solicitação de Empréstimo Estabelece as regras para

Leia mais

Panorama do Mercado de Crédito

Panorama do Mercado de Crédito Panorama do Mercado de Crédito FEBRABAN Dezembro de 2011 Rubens Sardenberg Economista-chefe ÍNDICE I. Evolução do Crédito II. Pessoa Física III. Pessoa Jurídica IV. Inadimplência V. Spread VI. Projeções

Leia mais

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 35. Instrumentos Financeiros 1. Conceitos 1 - Para fins de registro contábil, considera-se: (Res 3534 art 2º) a) instrumento

Leia mais

Especial Lucro dos Bancos

Especial Lucro dos Bancos Boletim Econômico Edição nº 90 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Especial Lucro dos Bancos 1 Tabela dos Lucros em 2014 Ano Banco Período Lucro 2 0 1 4 Itaú Unibanco

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade 26 DE MARÇO DE 2009 Fábio Colletti Barbosa Presidente ÍNDICE 1. A Crise Financeira Mundial 2. O Brasil, a Crise

Leia mais

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008)

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008) BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008) As Demonstrações Financeiras de 2007 do Berj foram publicadas no dia 22 de agosto de 2008, após serem auditadas PricewatershouseCoopers Auditores Independentes.

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

CARTA-CIRCULAR N 2999. 1.4.3.00.00-2 Repasses Interfinanceiros; 3.0.1.30.00-5 BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADAS;

CARTA-CIRCULAR N 2999. 1.4.3.00.00-2 Repasses Interfinanceiros; 3.0.1.30.00-5 BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADAS; CARTA-CIRCULAR N 2999 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados na remessa de informações no âmbito da Central de Risco de Credito. Para fins da prestação das informações de que trata a Circular

Leia mais

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro julho/2013 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1. Área Responsável... 2 1.2. Base Legal... 2 1.3. Abrangência...

Leia mais

Crise Financeira Internacional Atuação do governo brasileiro no fornecimento de liquidez em moeda estrangeira

Crise Financeira Internacional Atuação do governo brasileiro no fornecimento de liquidez em moeda estrangeira Crise Financeira Internacional Atuação do governo brasileiro no fornecimento de liquidez em moeda estrangeira O agravamento da crise financeira internacional decorrente da falência do banco Lehman Brothers,

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Instrução Normativa RFB nº 907, de 9 de janeiro de 2009 DOU de 13.1.2009 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A SECRETÁRIA

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

Painel II: Marco regulatório para inclusão financeira Mesa 3: Adequação de serviços financeiros e dos canais de acesso às necessidades da população

Painel II: Marco regulatório para inclusão financeira Mesa 3: Adequação de serviços financeiros e dos canais de acesso às necessidades da população Painel II: Marco regulatório para inclusão financeira Mesa 3: Adequação de serviços financeiros e dos canais de acesso às necessidades da população Agenda Missão do Banco Central do Brasil Inclusão Financeira

Leia mais

Securitização De Créditos Imobiliários

Securitização De Créditos Imobiliários Securitização De Créditos Imobiliários Operações Imobiliárias A 1. O que é securitização de créditos imobiliários? Securitização é um processo estruturado, coordenado por uma instituição especializada

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Spread Bancário Brasileiro

Spread Bancário Brasileiro UNICAMP Projeto Supervisionado Spread Bancário Brasileiro Daniel Hauschild de Aragão RA 093607 Orientador: Laércio Vendite Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a apresentação do método de cálculo

Leia mais

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 22-10-08) Edição de 27 de Outubro de 08 Crise não teve impacto significativo nas operações

Leia mais

Cidadão Perguntas e Respostas

Cidadão Perguntas e Respostas Cidadão Perguntas e Respostas 1. INFORMAÇÕES GERAIS... 2 1.1 O QUE É O SCR?... 2 1.2 QUEM PODE CONSULTAR AS INFORMAÇÕES ARMAZENADAS?... 2 1.3 PARA QUE SERVEM OS DADOS?... 2 1.4 OUTROS PAÍSES TÊM SISTEMAS

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO Art. 1º Este documento, doravante denominado Regulamento de Empréstimo, estabelece os direitos e as obrigações da Boticário Prev, dos Participantes e Assistidos, para a concessão

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3.721. Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito.

RESOLUÇÃO Nº 3.721. Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito. RESOLUÇÃO Nº 3.721 Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito. O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público

Leia mais

Relatório de Economia Bancária e Crédito

Relatório de Economia Bancária e Crédito Relatório de Economia Bancária e Crédito 2009 Apresentação Os efeitos da crise internacional repercutiram mais intensamente na economia brasileira a partir de setembro de 2008, em particular com a virtual

Leia mais

Unidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade II Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Definição do mercado financeiro Representa o Sistema Financeiro Nacional Promove o fluxo de recursos através

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 5 Balanço Patrimonial Passivo 9 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado

Leia mais

renda fixa Certificado de Depósito Bancário

renda fixa Certificado de Depósito Bancário renda fixa Certificado de Depósito Bancário Certificado de Depósito Bancário Rentabilidade e proteção em um único investimento O produto Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa,

Leia mais

Como funcionam os fundos de investimentos

Como funcionam os fundos de investimentos Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito Dezembro/2008 Agenda 1. Histórico 2. Escopo de Aplicação 3. Estrutura da Norma 4. Detalhamento da Norma Normativos similares Histórico Resolução

Leia mais

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2886. Ilan Goldfajn Presidente, interino. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

RESOLUÇÃO Nº 2886. Ilan Goldfajn Presidente, interino. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. RESOLUÇÃO Nº 2886 Documento normativo revogado pela Resolução 3.746, de 30/6/2009. Dispõe sobre a remuneração da orientação técnica prestada a empreendimentos financiados ao amparo de recursos do crédito

Leia mais

Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Circular Bacen 3.477/09

Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Circular Bacen 3.477/09 2013 Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Circular Bacen 3.477/09 2 ÍNDICE: 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS...

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Setembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Setembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, 1579 - Rolândia - PR CNPJ: 78.157.146/0001-32

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, 1579 - Rolândia - PR CNPJ: 78.157.146/0001-32 INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, 1579 - Rolândia - PR CNPJ: 78.157.146/0001-32 BALANCETE PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2015 (valores expressos em milhares

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. Sumário Capítulo I Da finalidade...1 Capítulo II - Dos contratantes...1 Capítulo III - Dos limites individuais...2 Capítulo IV -

Leia mais

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL PERMANENTE PLANO DE BENEFÍCIOS 03

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL PERMANENTE PLANO DE BENEFÍCIOS 03 1/6 TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO: REFERENCIAL NORMATIVO: ASSUNTO: GESTOR: ELABORADOR: APROVAÇÃO: Regulamento do Programa de Empréstimo Pessoal Permanente Documento Executivo Resolução CMN nº 3456/2007 PO-GEREL-002_Solicitação

Leia mais

Volume de crédito segue em expansão em 2008

Volume de crédito segue em expansão em 2008 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 25-03-2008) Edição de 25 de março de 2008 Volume de crédito segue em expansão em 2008 O ritmo

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL Auditores Independentes S/S PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL 1. Examinamos os balanços patrimoniais

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

O crédito ao setor privado atingiu R$1.948 bilhões no final de 2011, após acréscimos de 2,2% no mês e de 18,9% em relação a dezembro de 2010.

O crédito ao setor privado atingiu R$1.948 bilhões no final de 2011, após acréscimos de 2,2% no mês e de 18,9% em relação a dezembro de 2010. O volume total de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, atingiu R$2.030 bilhões em dezembro, após crescimento mensal de 2,3%. Ao longo de 2011, o crédito

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O K1 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O K1 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O K1 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO Informações referentes a Outubro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC 27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS 62

Leia mais

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com Concurso 2011 Prof. Cid Roberto prof.bancario@gmail.com Mercado Financeiro Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) 5ª aula Início da aula Instituições Operadoras Livro Como esticar seu dinheiro Ricardo

Leia mais

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) 1. O depósito criado pela Resolução 3.692/09 do CMN é um RDB (Recibo de Depósito Bancário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário)? R. É um Depósito

Leia mais

Perícia Contábil. Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes 17/5/2013. UNISEB Centro Universitário

Perícia Contábil. Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes 17/5/2013. UNISEB Centro Universitário Perícia Contábil Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes UNISEB Centro Universitário 17/5/2013 Módulo 6.2 Unidade 5 UNISEB Centro Universitário Perícia Contábil em Processos Bancários 3 A PERÍCIA BANCÁRIA

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Leia mais

RESOLUÇÃO N 3518. Parágrafo único. Para efeito desta resolução:

RESOLUÇÃO N 3518. Parágrafo único. Para efeito desta resolução: RESOLUÇÃO N 3518 Disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. O BANCO CENTRAL

Leia mais

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2013 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC DI SOLIDARIEDADE 04.520.220/0001-05 Informações referentes a Abril de 2013

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC DI SOLIDARIEDADE 04.520.220/0001-05 Informações referentes a Abril de 2013 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FICFI REFERENCIADO DI LONGO PRAZO. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito 1. Estrutura de Gerenciamento de Em observância à resolução 3.721/2009 do Banco Central do Brasil, o Banco GMAC S.A, doravante denominado Chevrolet Serviços Financeiros, instituiu sua estrutura de gerenciamento

Leia mais

Consulta Pública de Lâmina de Fundo. Consulta Pública de Lâmina de Fundo

Consulta Pública de Lâmina de Fundo. Consulta Pública de Lâmina de Fundo 1 de 6 11/06/2015 10:39 Consulta Pública de Lâmina de Fundo Atenção: Estas informações tem por base os documentos enviados à CVM pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Investimento e são de exclusiva

Leia mais

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. Índice Capítulo I Da Carteira de Empréstimo Simples... 3 Capítulo II Dos Recursos

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

ANEND AUDITORES INDEPENDENTES S/C

ANEND AUDITORES INDEPENDENTES S/C A DD. DIRETORIA DO SOLIDÁRIA - CRESOL BASER Rua Nossa Senhora da Glória, 52ª - Cango Francisco Beltão - PR CNPJ: 01.401.771/0001-53 Balanço Patrimonial e Demonstração de Sobras ou Perdas consolidadas do

Leia mais

EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D

EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D (Em milhões de reais, exceto se indicado de outra forma) --------- Lucro do Período A Cemig Distribuição apresentou, no exercício de 2008, um lucro líquido de R$709

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, CONTABILIDADE E FINANÇAS DO ESTADO DA BAHIA

SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, CONTABILIDADE E FINANÇAS DO ESTADO DA BAHIA SUMÁRIO 1. Objetivo... 1 2. Motivação e Justificativa... 1 3. Procedimentos e Contabilização no FIPLAN... 2 3.1 Inscrição Do Crédito Em Dívida Ativa Na Unidade Competente... 2 3.2 Atualização Monetária,

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS O ICBC do Brasil Banco Múltiplo S/A considera de suma importância o processo de gerenciamento de riscos, pois utiliza-o para agregar valor aos seus negócios, proporcionar

Leia mais

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia do registro das operações de crédito no Sistema de Informações

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Conselho de Administração Diretoria Geral Gerenciamento de Capital Diretoria de Controladoria, Operações, Jurídico, Ouvidoria e Cobrança Diretoria de Tesouraria, Produtos e Novos Negócios Operações Bancárias

Leia mais

Pesquisa de Satisfação

Pesquisa de Satisfação Pesquisa de Satisfação Anualmente a Visão Prev realiza uma Pesquisa de Satisfação com seus participantes. A ação é uma das ferramentas utilizadas pela Entidade para ouvir a opinião dos participantes e

Leia mais

SERVIÇOS PRESTADOS E TARIFAS - Pessoas Físicas Vigente a partir de 01/08/2015

SERVIÇOS PRESTADOS E TARIFAS - Pessoas Físicas Vigente a partir de 01/08/2015 SERVIÇOS PRESTADOS E TARIFAS - Pessoas Físicas Vigente a partir de 01/08/2015 Item MODALIDADE/NOMENCLATURA FATO GERADOR DA TARIFA VALOR R$ 1. CONTA DE DEPÓSITOS 1.1 Cadastro 1.2 Cartão 1.1.1. Cadastro

Leia mais

MANUAL DE GESTÃO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE GESTÃO DE LIQUIDEZ Av. Santos Dumont, 2122 - Sala 407 - Aldeota Fortaleza CE - 60.150-161 +55 85 3047.2601 4005.9161 www.rendaassset.com.br MANUAL DE GESTÃO DE LIQUIDEZ Fortaleza CE - Atualizado em 22 de Janeiro de 2013

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

ADEQUAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS (Portaria STN nº 828, de 14 de dezembro de 2011) Município de Indiara, Estado de Goiás PODER: EXECUTIVO

ADEQUAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS (Portaria STN nº 828, de 14 de dezembro de 2011) Município de Indiara, Estado de Goiás PODER: EXECUTIVO ANEXO II ADEQUAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS (Portaria STN nº 828, de 14 de dezembro de 2011) Município de Indiara, Estado de Goiás PODER: EXECUTIVO ITEM DISCRIMINAÇÃO PRAZO 1. Reconhecimento, mensuração

Leia mais

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 24-06-2008) Edição de 25 de junho de 2008 Operações de crédito à pessoa física apresentam

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CLIC FUNDO DE INVEST. EM ACOES

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CLIC FUNDO DE INVEST. EM ACOES LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Novembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013 Relatório de Estabilidade Financeira Banco Central do Brasil Março de 2013 Pontos abordados para o Sistema Bancário* Base: 2º semestre/12 Risco de liquidez Captações Risco de crédito Portabilidade Crédito

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 4T14 3 de Fevereiro de 2015 INFORMAÇÃO 2 Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO Setembro 2013 2 1 INTRODUÇÃO Este documento resume as informações relativas à estrutura de gerenciamento do risco de crédito do BR Partners Banco de Investimentos

Leia mais

ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE 2002

ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE 2002 MF-SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍTICA TRIBUTÁRIA COORDENAÇÃO DE PREVISÃO E ANÁLISE DAS RECEITAS ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS SETEMBRO DE I. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007.

Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007. Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007. Srs. Diretores, Membros do Conselho Fiscal e Deliberativo da CAC, Submetemos à apreciação

Leia mais

1. PÚBLICO-ALVO: O fundo é destinado a investidores em geral que pretendam buscar investimentos com rentabilidade superior ao CDI.

1. PÚBLICO-ALVO: O fundo é destinado a investidores em geral que pretendam buscar investimentos com rentabilidade superior ao CDI. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS HEDGE CLASSIQUE FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO LONGO PRAZO CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo das informações

Leia mais