Experiências brasileiras em REDD

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1 Experiências brasileiras em REDD

2 Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República José Alencar Gomes da Silva Vice-Presidente da República Carlos Minc Ministro do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira Secretária-Executiva do Ministério do Meio Ambiente Antonio Carlos Hummel Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro Thais Linhares Juvenal Diretora do Serviço Florestal Brasileiro Equipe Técnica Responsável Marco Conde João Paulo Sotero Lidiane Melo Rodrigo Vieira 2

3 Sumário APRESENTAÇÃO...4 RESUMO DOS PROJETOS...5 MAPA DOS PROJETOS...24 RESULTADOS DO LEVANTAMENTO...25 CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS DO WORKSHOP...34 ANEXO...35

4 Apresentação 4 A presente publicação representa um primeiro levantamento sobre os projetos baseados na redução de emissões de decorrentes da redução do desmatamento e degradação florestal (REDD) em implementação no Brasil, conforme apresentados no Workshop sobre iniciativas brasileiras em REDD. O evento propôs-se a apresentar o inédito levantamento realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro das iniciativas de REDD em implementação no Brasil, que teve por objetivos quantificar e identificar suas principais características, tais como abordagem de REDD utilizada, fontes de financiamento e principais atores envolvidos. O levantamento contabilizou 16 iniciativas sob a forma de projetos e uma iniciativa nacional, o Fundo Amazônia. Aproximadamente 32 milhões de hectares estão sendo objeto de projetos de proteção e conservação florestal com base no REDD. A identificação das iniciativas e dos principais atores serviu como base para uma discussão das condições necessárias para que o REDD se fortaleça como parte das estratégias de conservação florestal no Brasil. Como resultado das discussões mantidas entre representantes de instituições públicas, empresas e organizações não-governamentais concluiu-se pela necessidade de estruturação de um sistema nacional de REDD que estabeleça princípios e critérios básicos do REDD, um sistema de registro de projetos e de iniciativas. As recomendações dos participantes também envolveram a necessidade de tratativas quanto aos aspectos tributários relacionadas à captação de recursos, de que governo brasileiro tenha um posicionamento mais explícito em relação ao REDD como mecanismo de mercado e sua incorporação na estratégia nacional de combate ao desmatamento e conservação florestal, conciliando as questões nacionais e de negociação internacional. Por fim, os participantes apontaram que o Fundo Amazônia é um elemento chave em qualquer sistema nacional de REDD, recomendando que o Fundo deve orientar-se mais explicitamente como um instrumento da política de REDD, tornando mais claras as suas estratégias para atingir o resultado de redução de emissões oriundas do desmatamento.

5 Resumo dos Projetos Projeto de REDD da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma Instituições envolvidas: Fundação Amazonas Sustentável - FAS, Governo do Estado do Amazonas e Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - Idesam Tipo de propriedade: Propriedade Pública: Unidade de Conservação Estadual Área de Abrangência: Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, no município de Novo Aripuanã AM, totalizando aproximadamente hectares Principais Aspectos: O projeto de REDD da RDS do Juma é implementado pela FAS e pelo Governo do Estado do Amazonas e, contou com o apoio técnico do Idesam para a coordenação da elaboração do Documento de Concepção do Projeto e no seu processo de validação junto ao CCBS. A área do projeto se localiza na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, Unidade de Conservação Estadual, no município de Novo Aripuanã AM. O conceito de REDD utilizado no projeto é o do REDD simples, haja vista que a abordagem utilizada é contabilizar as emissões evitadas que seriam provenientes apenas do desmatamento, com possíveis considerações sobre as emissões oriundas de degradação. Entretanto, o projeto inclui atividades adicionais aos benefícios climáticos com implicações positivas às comunidades tradicionais que vivem na Reserva incluindo as atividades de manejo florestal sustentável, conservação florestal e manutenção do estoque de carbono, assim, poderia também ser classificado dentro dos cri-

6 térios do REDD+. Como nível de referência, o projeto utilizou modelos de projeção de desmatamento, baseado no modelo Sim Amazônia I, e pretende evitar a emissão de 189 milhões de toneladas de CO2 eq. que seriam emitidas até A forma de financiamento do projeto é por meio da compensação das emissões dos hóspedes da rede de hotéis Marriott International. Os recursos estão sendo alocados de acordo com o plano de investimentos do Plano de Gestão e do Programa Bolsa Floresta da RDS do Juma. Contato: Virgílio Viana - virgilio.viana@fas-amazonas.org / Mariano Colini Cenamo mariano@idesam.org.br

7 Programa Bolsa Floresta PBF Instituições envolvidas: Fundação Amazonas Sustentável - FAS e Governo do Estado do Amazonas Tipo de propriedade: Propriedade Pública: Unidades de Conservação Estaduais Área de Abrangência: 14 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, totalizando hectares. Essas Unidades de Conservação estão localizadas próximas dos municípios: Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Maués, Novo Airão, Manacapuru, Iranduba,Amuri,Codajais, Tapauá,Beruri; Coari, Tefé, Alvarãns, Barcelos, Marã, Uarini, Alvarans, Fonte Boa, Jutaí, Carauarí, Ipixuna, Eirunepé, Nova Olinda, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré Principais Aspectos: O Programa Bolsa Floresta PBF é um programa do Estado do Amazonas, que tem o objetivo de instituir o pagamento por serviços ambientais pelo uso sustentável dos recursos naturais, conservação, proteção ambiental e incentivo às políticas voluntárias de redução de desmatamento às comunidades tradicionais. O Programa atua em 14 Unidades de Conservação (UCs) do Estado do Amazonas, o equivalente a ha e atualmente beneficia famílias. Além do conceito de redução de emissão por desmatamento evitado, o PBF abrange atividades adicionais aos benefícios climáticos com implicações positivas às comunidades tradicionais que vivem nas UCs incluindo as atividades de manejo florestal sustentável, conservação florestal e manutenção do estoque de carbono. Como nível de referência, o programa se baliza nas projeções dada pelo SimAmazoniaI. As fontes de manutenção do PBF são dadas pelas doações à Fundação Amazonas Sustentável, instituição responsável pela gestão do PBF. A alocação dos recursos é dada através dos 4 componentes do Programa: Bolsa Floresta Renda (BFR) para incentivo à produção sustentável de produtos florestais como: óleos, castanhas, madeira, espécies frutíferas, com valor médio de R$ 140 mil por comunidade ao ano; Bolsa Floresta Social (BFS) visando aplicação em atividades para melhoria da educação e saúde, também com valor médio de R$ 140 mil por comunidade ao ano; o Bolsa Floresta Familiar (BFF), uma remuneração mensal relacionada ao compromisso com o desmatamento zero, no valor de R$ 50, pago diretamente às mães de famílias residentes nas UCs e, por fim, o Bolsa Floresta Associação (BFA), destinado a auxiliar as associações dos moradores das UCs, com investimento médio mensal de R$ 2,4 mil por associação em cada Unidade de Conservação. Contato: Virgílio Viana - virgilio.viana@fas-amazonas.org /

8 Programa Desmatamento Evitado Instituições envolvidas: Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS Tipo de propriedade: Área privada com remanescente nativo e comprovação de titularidade de terra Área de Abrangência: Bioma Mata Atlântica, em especial Florestas com Araucárias totalizando cerca de hectares Principais Aspectos: A SPVS lançou no ano de 2007 o Programa Desmatamento Evitado, uma estratégia para manutenção dos últimos remanescentes da Floresta com Araucária, que envolve prioritariamente áreas privadas com comprovação de titularidade da terra. A definição de REDD utilizada pelo Programa é a mesma empregada pela UNFCCC, entretanto, a relação de carbono com florestas nativas tem a finalidade de destacar o serviço ambiental prestado pelas áreas nativas e, no momento, não está relacionada com compensação ou com comercialização de créditos de carbono. Como nível de referência, o projeto utiliza-se do Histórico de degradação da Mata Atlântica, relatórios do Atlas da Mata Atlântica (Hirota, 2005) e o Mapeamento da Floresta com Araucária (Probio, 2004). Atualmente, mais de toneladas de carbono são estocadas pelas áreas vinculadas ao Programa Desmatamento Evitado e mais de toneladas de carbono serão absorvidas da atmosfera, ao longo dos 5 anos de contrato e monitoramento das áreas. A forma de financiamento do projeto ocorre, basicamente, por meio de incentivos da iniciativa privada e de organismos internacionais, bem como organizações do terceiro setor que trabalham em prol do combate às mudanças climáticas. Contato: Denilson Cardoso denilson@spvs.org.br

9 Piloto São Félix do Xingu Instituições envolvidas: The Nature Conservancy TNC e Governo do Estado do Pará Tipo de propriedade: Unidades de Conservação, assentamentos, terras indígenas e áreas privadas em geral Área de Abrangência: Município de São Félix do Xingu - PA Principais Aspectos: A TNC, em parceria com o Governo do Estado do Pará, desenvolve o projeto Piloto de São Félix do Xingu, compreendendo uma área de aproximadamente 8,4 milhões de hectares. O projeto abrange Unidades de Conservação, assentamentos, Terras Indígenas e áreas privadas. O conceito de REDD utilizado foca em desmatamento evitado e conservação, restauração de florestas nativas, e manejo florestal. O nível de referência utilizado deverá ser a combinação de métodos mais simplificados, como média histórica, e a modelagem dinâmica espacializada. A expectativa de projeção evitada é de aproximadamente 440 milhões toneladas de CO2 eq. para o período Contato: Edenise Garcia egarcia@tnc.org

10 Projetos de ação contra aquecimento global Instituições envolvidas: Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS, The Nature Conservancy TNC, General Motors, American Eletric Power e Chevron Tipo de propriedade: Propriedade privada da SPVS transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Área de Abrangência: Municípios de Antonina e Guaraqueçaba no litoral do Estado do Paraná Principais Aspectos: A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), a The Nature Conservancy (TNC) e as empresas General Motors, American Electric Power e Chevron desenvolvem três projetos que conciliam a conservação da biodiversidade e a captura de carbono na Floresta Atlântica do sul do Brasil. As áreas, localizadas nos municípios de Antonina e Guaraqueçaba no litoral do Estado do Paraná, estão em três reservas particulares que somam ha onde são realizadas ações para a conservação da floresta e restauração florestal em ha de áreas degradadas, anteriormente ocupadas por pastagens. O conceito de REDD utilizado é o de REDD+, sendo levado em consideração itens como adicionalidade, através de construção de linha de base, vazamento, pela medição de possíveis emissões advindas da implementação do projeto, e permanência, através da transformação das áreas do projeto em RPPN e sua conservação por intermédio de ações de manejo da Unidade de Conservação e trabalho com as comunidades locais. O nível de referência foi construído por meio do mapeamento histórico e avaliação da modificação do uso da terra na região nos últimos 20 anos. Sendo assim o projeto foi realizado pela doação de recursos de três investidores privados (mercado voluntário) e prevê a geração de 1,2 milhões de toneladas de CO2 durante os 40 anos do projeto. Contato: Ricardo Miranda de Britez cachoeira@spvs.org.br Miguel Calmon mcalmon@tnc.org 10

11 Projeto REDD Calha Norte no Pará Instituições envolvidas: Secretaria de Estado de Meio Ambiente - Pará, Conservação Internacional - CI e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon Tipo de propriedade: Área pública: Unidades de Conservação Estaduais Área de Abrangência: Região Calha Norte do estado do Pará. Florestas Estaduais (Flotas) do Paru, Faro e Trombetas, totalizando 7,4 milhões de hectares Principais Aspectos: A SEMA do Pará, em parceria com a Conservação Internacional e o Imazon, está desenvolvendo um projeto de REDD na Calha Norte do Pará, mais exatamente nas florestas estaduais de Faro, Paru e Trombetas, com previsão de ter o PDD (Project Design Document) finalizado para certificação até julho de O conceito utilizado neste projeto é o de REDD+, focado no mecanismo de implantação de Flotas com vistas à redução de emissão e conservação de estoques. O projeto encontra-se em fase inicial, com a elaboração dos estudos de linha de base, da projeção de emissão evitada e dos estoques a serem conservados. A forma de remuneração ainda será definida, tendo em vista que o projeto deverá se adequar à lei estadual de mudanças climáticas, cuja minuta de projeto está sendo debatida dentro do Fórum Paraense de Mudanças Climáticas. As comunidades residentes receberão parte dos recursos oriundos da venda de créditos de carbono, sendo que sua forma de alocação será definida pela SEMA com a participação destas comunidades. Contato: Alexandre Prado a.prado@conservacao.org

12 Piloto Noroeste de Mato Grosso Instituições envolvidas: The Nature Conservancy - TNC, Instituto Centro e Vida ICV, Governo do Estado do Mato Grosso e Prefeitura do município de Cotriguaçu Tipo de propriedade: Unidades de Conservação, assentamentos, terras indígenas e áreas privadas Área de Abrangência: Primeira fase - Município de Cotriguaçu Mato Grosso Segunda fase demais municípios da região Noroeste do Estado de Mato Grosso Principais Aspectos: A TNC, em conjunto com o ICV e o Governo do Estado do Mato Grosso, desenvolvem um projeto piloto sob o mecanismo de REDD no Município de Cotriguaçu, no Mato Grosso, envolvendo unidades de conservação, assentamentos, terras indígenas e áreas privadas em geral. O projeto prevê sua expansão para toda a região noroeste matogrossense, incluindo os municípios de Juína, Juruena, Castanheira, Colniza, Aripuanã e Rondolândia, O intuito do projeto é promover a conservação florestal em terras privadas e UCs, prevendo compensar indígenas e comunidades rurais em uma região de extrema importância para a conservação da biodiversidade amazônica e que sofre pressão por desmatamento por estar sob área de influencia da zona de expansão da fronteira agrícola. A forma de financiamento e alocação de recursos ainda estão sob avaliação, no entanto, as estimativas preliminares baseadas em dados de biomassa e modelagem espacial publicados em peer reviewed journals indicam as seguintes projeções de emissões evitadas para o período : Piloto Noroeste ~ 500 milhões toneladas de CO2 (toda região Noroeste MT). Contato: João Andrade joao.andrade@icv.org.br Edenise Garcia egarcia@tnc.org Elaine Corsini elainecorsini@sema.mt.gov.br

13 EcoSecurities Inciativas de REDD no Brasil Instituições envolvidas: Ecosecurities, ONGs e empresas privadas Tipo de propriedade: Áreas privadas Área de Abrangência: Estados do Pará e Mato Grosso Principais Aspectos: A Ecosecurities está desenvolvendo vários projetos utilizando o conceito de REDD e REDD +. Seus projetos localizam-se em áreas privadas, com forte produção agrícola e outras com baixa produtividade e ameaçadas por desmatamento e madeireiros. Os projetos estão em fase de implementação e situam-se nos Estados do Pará e Mato-Grosso, somando aproximadamente 255 mil hectares. Contato: Leonel Mello leonel.mello@ecosecurities.com.br

14 Ecomapuá Amazon REDD Project Instituições envolvidas: Ecomapuá Conservação Ltda. e Instituto Amazônia Sustentável - IAS Tipo de propriedade: Áreas privadas Área de Abrangência: Município de Breves -Ilha do Marajó - Pará Principais Aspectos: O projeto localizado no município de Breves, na Ilha do Marajó - Pará é fruto da iniciativa privada e voluntária da Ecomapuá Conservação Ltda., em parceria com o Instituto Amazônia Sustentável (IAS). O projeto é desenvolvido em terra privada e o conceito utilizado é o de REDD+, tendo em vista que há previsão de aliar o manejo florestal sustentável como atividade que visa à redução de emissão de Carbono. Como nível de referência, o projeto utilizará o método de Localização e quantificação do risco de linha de base para desmatamento não planejado, previsto no REDD methodology Framework, versão 1.0 Abril 2009 ; estimativas dos estoques de carbono das mudanças da linha de base e emissões de gases de efeito estufa do desmatamento não planejado; estimativas da taxa da linha de base do desmatamento não planejado. Com esse projeto, a Ecomapuá estima a redução de emissão em 6 milhões de tco2 no período de 20 anos. Em princípio, o financiamento do projeto será por meio de vendas de créditos através do mercado voluntário e a alocação dos recursos será aplicada diretamente no desenvolvimento das comunidades ribeirinhas do local do projeto. Contato: André Tomita andre@ecomapua.com.br

15 Projeto de Itacoatiara - AM Instituições envolvidas: Biofílica Tipo de propriedade: Área privada Área de Abrangência: Município de Itacoatiara, Amazonas Principais Aspectos: A Biofílica possui vários projetos baseados no conceito de REDD em seu pipeline aguardando a resolução de algumas incertezas em relação ao mercado e cenários de base. Um desses projetos localiza-se no município de Itacoatiara, no Amazonas. Utiliza o conceito de REDD+ e está localizado em terra privada. O nível de referência utilizado foi o de 0,5% de desmatamento no cenário sem o projeto e de zero com a implementação do projeto, mas esses valores serão revistos ao longo da implementação do projeto. A Biofílica prevê como fonte de remuneração a venda de créditos de carbono no mercado voluntário, migrando futuramente para um mercado regulado. Os investimentos necessários para o desenvolvimento do PDD são feitos pela própria empresa. Contato: Plínio Aguiar Ribeiro plinio@biofilica.com.br

16 Fundo Amazônia Instituições envolvidas: BNDES, Ministério do Meio Ambiente, Serviço Florestal Brasileiro Tipo de propriedade: Investimentos em áreas públicas e privadas Área de Abrangência: Nacional e Internacional Principais Aspectos: O Fundo Amazônia é uma primeira experiência de implementação de fundo nacional amparado em doações voluntárias (não mercado) empregadas para projetos de monitoramento de cobertura florestal e de combate ao desmatamento na Amazônia brasileira. O conceito utilizado é de REDD, e a linha de base considera as médias de desmatamento de 10 anos, com atualizações a cada 5 anos, as quais são confrontadas anualmente com os valores de emissões estimados pelo Ministério do Meio Ambiente, à partir dos dados do de desmatamento na Amazônia obtidos pelo Programa PRODES, do Instituto Nacional de Estudos Espaciais. Os recursos são alocados em projetos que apóiem a redução do desmatamento na Amazônia brasileira, envolvendo o estimulo a atividades de bases sustentável, planejamento e zoneamento territorial, ordenamento fundiário, o fortalecimento dos órgãos ambientais e a realização de iniciativas de desenvolvimento científico e tecnológico que possam colaborar com a mudança de modelos de desenvolvimento para a valorização da floresta. O Fundo ainda pode apoiar projetos de monitoramento dos desmatamentos em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais. Contato: Cláudia Costa ccosta@bndes.gov.br

17 Projeto PSA Carbono do Estado do Acre Instituições envolvidas: Governo do Estado do Acre, WWF-Brasil, GTZ, UICN, IPAM, EMBRAPA e UFAC Tipo de propriedade: Terras federais, estaduais, municipais e privadas Área de Abrangência: Estado do Acre Principais Aspectos: O Governo do Acre está desenvolvendo uma política de REDD em colaboração com WWF-Brasil, GTZ,IUCN, IPAM, EMBRAPA e Universidade Federal do Acre (UFAC). Utiliza o conceito de pagamentos de serviços ambientais (PSA), que visa beneficiar os principais segmentos da população rural: indígenas, extrativistas, ribeirinhos, assentados e proprietários privados. Essa política de parceria abrange terras federais, estaduais, municipais e privadas. O PSA-Carbono abrange um escopo amplo de REDD+, incluindo manejo florestal e conservação de florestas e não apenas a redução do desmatamento. Onde os benefícios de inventivos financeiros e econômicos estão vinculados a produtos e serviços da floresta pela adoção de uma atividade produtiva sustentável e não simplesmente por evitar o desmatamento. Esta proposta é uma das estratégias da Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal do Estado lançada em 2008 para valorizar a floresta com a implementação do Zoneamento Ecológico- Econômico e consolidação de uma economia de base florestal. A meta utilizada como referência é a mesma do governo federal, ou seja, a de reduzir as emissões provenientes do desmatamento por 80% até 2020, comparadas com a linha de base de Calcula-se que a meta do Acre resultará na redução de 164 milhões de toneladas de emissões de CO2 até 2020, comparado com o cenário de business-as-usual. O PSA-Carbono apresenta diversos instrumentos que custeiam parcial ou integralmente o investimento em ações que garantam a provisão do serviço ambiental e devem premiar atitudes e resultados associados a provisão dos serviços ambientais. Estes instrumentos variam desde pagamentos diretos a indivíduos pela adoção de práticas sustentáveis (por ex, eliminação do desmatamento e queimadas em florestas primárias) até apoio a comunidades por projetos envolvendo a gestão sustentável de recursos naturais ou a vigilância de territórios. O governo do Estado e o WWF-Brasil estão buscando financiamentos de diversas fontes para apoiar a implementação dessa política. Por exemplo, o WWF-Brasil e WWF-Grã Bretanha conseguiram o apoio da empresa britânica Sky-TV, que entrou com uma contribuição de 2 milhões e se comprometeu a levantar uma quantia igual dos seus 9 milhões de assinantes através de uma campanha de 3 anos que dará alta visibilidade a esta iniciativa.

18 18 Contato: SEMA - Eufran Amaral eufran.amaral@ac.gov.br / Mônica de los Rios monica.julissa@ac.gov.br / Luis Meneses lcl.meneses@gmail.com WWF - Mauro Armelin mauro@wwf.org.br / Anthony Anderson anthony@wwf.org.br / Alberto Tavares alberto@wwf.org.br

19 Projeto de REDD dos Suruí Instituições envolvidas: Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM, Forest Trends, Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, Equipe de Conservação da Amazônia - ACT e grupo Katoomba Tipo de propriedade: Terra Indígena Federal Área de Abrangência: Terra Indígena Sete de Setembro, municípios de Cacoal e Espigão D Oeste (RO) e Rondolândia (MT), totalizando cerca de hectares Principais Aspectos: O projeto REDD dos Suruí localiza-se na Terra Indígena Sete de Setembro, nos municípios de Cacoal e Espigão D Oeste (RO) e Rondolândia (MT). É uma iniciativa da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí em parceria com o IDESAM, a Kanindé, o Forest Trends, a ACT e o grupo Katoomba. O conceito utilizado é o de REDD, haja vista que a abordagem utilizada é a de contabilizar as emissões evitadas que seriam provenientes apenas do desmatamento, com possíveis considerações sobre as emissões oriundas de degradação. O nível de referência a ser utilizado será um modelo próprio para projetar o desmatamento futuro, porém utiliza ainda preliminarmente a projeção do SimAmazonia I modificada. Em termos preliminares, a projeção é de 16,5 milhões de toneladas de CO2 eq. evitadas até 2050 com o projeto implementado. Ainda sem forma de financiamento prevista, o projeto pretende arrecadar recursos do mercado voluntário e aplicar os valores arrecadas diretamente no projeto. E embora não definido, o recurso será dividido entre: custos transacionais, desenvolvimento de opções de renda para as populações locais, pagamento direto aos indígenas e produtores, estabelecimento de um fundo fiduciário a ser destinado à manutenção do projeto, dentre outros. Contato: Almir Suruí almirsurui@yahoo.com.br Mariano Cenamo mariano@idesam.org. br

20 Projeto de Apuí Instituições envolvidas: Prefeitura do município de Apuí - AM e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM Tipo de propriedade: Terras Privadas e lotes de assentamentos Área de Abrangência: Município de Apuí, região sudeste do Amazonas Principais Aspectos: O projeto REDD do Apuí localiza-se no município de Apuí, região Sudeste do Amazonas, em terras privadas e lotes de assentamento. É desenvolvido pelo IDESAM em parceria com a prefeitura do município de Apuí. O conceito utilizado é o de REDD, focado apenas na emissão evitada do desmatamento. O Projeto considera as análises referentes às taxas históricas locais de desmatamento como nível de referência. A projeção das emissões evitadas bem como a forma de financiamento do projeto ainda estão em construção. Entretanto, o desenvolvimento do projeto está sendo financiado por doações de instituições filantrópicas. Todos os recursos gerados pelo projeto serão aplicados diretamente nos projetos e divididos entre: custos transacionais, desenvolvimento de opções de renda para as populações locais, pagamento direto aos produtores, estabelecimento de um fundo fiduciário destinado a manutenção do projeto, dentre outros. Contato: Mariano Cenamo mariano@idesam.org.br

21 Projeto de Desmatamento Evitado em Pequenas Propriedades Rurais na Região da Rodovia Transamazônica Instituições envolvidas: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM, Fundação Viver, Produzir e Preservar FVPP e o Fundo para a Biodiversidade - FUNBIO Tipo de propriedade: Áreas privadas: pequenas propriedades rurais (média de 90,7 hectares) Área de Abrangência: Municípios de Senador José Porfírio, Pacajá e Anapú (Oeste do Estado do Pará), totalizando cerca de hectares Principais Aspectos: O projeto de Desmatamento Evitado em Pequenas Propriedades Rurais está localizado na Região da Rodovia Transamazônica no estado do Pará. É uma parceria entre o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM, a Fundação Viver, Produzir e Preservar - FVPP e o Fundo para a Biodiversidade- FUNBIO. Envolve um grupo de 350 famílias na região da rodovia Transamazônica, abarcando parte dos municípios de Senador José Porfírio, Pacajá e Anapú, no Estado do Pará. As terras estão em áreas privadas como pequenas propriedades rurais (média de 90,7 hectares). O conceito de REDD utilizado é o de REDD++, tendo em vista que um dos focos do projeto é transformar os vetores de desmatamento, como por exemplo, a agropecuária, e consolidar os vetores de preservação, como por exemplo, as áreas protegidas. O nível de referência utilizado para o cálculo das emissões evitadas pelo projeto leva em consideração a média da taxa histórica de desmatamento na região demarcada como Pólo do Proambiente da Transamazônica (a partir da análise de dados locais do PRODES, de 1998 a 2008). Considerando a área florestal média das propriedades, cada propriedade evitará a emissão de 8.962,72 tco2 equivalente em 10 anos, num total de tco2 eq. em 10 anos. Serão destinados R$ ,00 durante os 10 anos do projeto que estão relacionados aos investimentos em regularização fundiária, melhorias de práticas agropecuárias, monitoramento e infraestrutura, para todas as famílias participantes. Será criado um fundo local para o projeto, em que as principais atividades serão a distribuição de recursos para cada família, relativo ao tamanho da área de floresta em pé em cada propriedade e a gestão dos recursos comuns, os investimentos de transição. Contato: Osvaldo Stella osvaldostella@ipam.org.br

22 Cadastro de Compromisso Socioambiental do Xingu (CCSX) Instituições envolvidas: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM e Aliança da Terra Tipo de propriedade: Áreas privadas: grandes propriedades Área de Abrangência: Região das cabeceiras do Rio Xingu, no Estado do Mato Grosso, totalizando cerca de hectares Principais Aspectos: O projeto Cadastro de Compromisso Socioambiental do Xingu - CCSX é desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM em parceria com a Aliança da Terra. Localiza-se em propriedades privadas na região das cabeceiras do Rio Xingu, no Estado do Mato Grosso. O conceito utilizado é o de REDD, focado no desmatamento. O nível de referência utilizado foi o de cálculo do desmatamento realizado entre os anos de 1997 e O cálculo das emissões evitadas foi realizado a partir da comparação dos cenários de desmatamento futuro, cujas simulações foram feitas utilizando o SimAmazonia. Esta análise simulou o desmatamento da região até 2017, sem e com a implementação do CCSX. Foi considerado que nessa região a concentração de carbono por hectare de floresta é aproximadamente 80 (293 tco2 eq./ha), o projeto irá evitar até 2017 o desmatamento de 683 mil hectares de floresta. O projeto pretende ser remunerado pela venda de créditos de carbono para o mercado voluntário até a regulamentação do mecanismo. Os recursos serão alocados, por sua vez, para cobrir os custos de implantação do projeto, bem como para remunerar os proprietários que averbarem excedente de reserva legal. Contato: Osvaldo Stella osvaldostella@ipam.org.br Marcos Reis marcosreis@gmail.com

23 Projeto Série Histórica de Desmatamento Instituições envolvidas: Imazon e TNC Tipo de propriedade: Público, privado e terras indígenas Área de Abrangência: Estado do Mato Grosso Principais Aspectos: Um projeto está sendo desenvolvido no Mato Grosso em parceria com a TNC para gerar série histórica de desmatamento e degradação florestal (1984 a 2008). Os dados do projeto serão usados em um modelo para estimar emissões de carbono para auxiliar a definição de linhas de base. Contato: Carlos Souza Jr. souzajr@imazon.org.br

24 24 Mapa dos Projetos

25 Resultados do Levantamento O levantamento teve como objetivos sistematizar as informações sobre os projetos de REDD em implementação no Brasil; produzir um primeiro informe governamental sobre a situação das experiências acumuladas em REDD no Brasil; e promover discussões sobre as perspectivas de REDD no país. As informações solicitadas por meio de um questionário foram o envolvimento da instituição na implementação de projetos de REDD e quais as principais características desses projetos: localização; tipo de propriedade (área pública, privada, terra indígena, etc.); conceito de REDD utilizado; linha de referência; projeção de emissões evitadas; forma de remuneração do projeto; forma de alocação de recursos do projeto; outras informações que possam fornecer elementos adicionais sobre os projetos, incluindo publicações de material técnico ou de divulgação, web sites, etc. A sistematização das informações foi definida conforme a seguinte classificação: a) Tipos de propriedade Pública, Privada, Publica e Privada, Terra Indígena b) Abrangência espacial Local, Regional, Nacional c) Estágio de implementação Elaboração, Implementação, Implementado d) Fonte de financiamento Mercado (gera de crédito), Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Fundos públicos/governos, RSC+Fundos públicos/ Governos, Mercado+RSC e) Instituições envolvidas Governo, Empresas, ONG, ONG+Governo, ONG+Empresa, ONG+Associação Indígena f) Formas de alocação de recursos Administração do projeto, Comunidade/Proprietários, Investimento

26 g) Metodologia do projeto Desmatamento, Degradação, Conservação h) Conceito de REDD REDD, REDD+, REDD++ i) Estimativa de emissões evitadas (ton CO2e) j) Origem do carbono apropriado pelo projeto Absorvido, Conservado, Absorvido+Conservado k) Nível de referência Histórico, Projeção l)tonelagem de carbono por área (hectare) valor m) Tratamento para não permanência e fuga Sim, Não n) Área do projeto (ha) o) Valor de captação estimado para o projeto (R$) 26

27 TIPOS DE PROPRIEDADE ABRANGÊNCIA ESPACIAL

28 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO Fundos públicos / governo 13% RSC+ fundos públicos / governo 6% Não informado 25% FONTE DE FINANCIAMENTO Responsabidade social corporativa (rsc) 25% Mercado (geração de crédito) 31% 28

29 INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Investimento na floresta + comunidade + administração do projeto 41 % FORMA DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS Não informado 25 % Administração do projeto 12 % Investimento na floresta 5 % Comunidade 13 %

30 METODOLOGIA DO PROJETO Conservação 41 % Desmatamento 59 % CONCEITO DE REDD EMPREGADO 30

31 NÍVEL DE REFERÊNCIA Projetado 25 % Histórico 75 % Não identificado 82 % TONELAGEM DE CARBONO POR HA Entre 100 e 200 t / C x ha %

32 32 NÃO PERMANÊNCIA E FUGA

33 Conclusões da Sistematização Algumas considerações podem ser constatadas com base na análise das informações obtidas neste levantamento preliminar de iniciativas de REDD no Brasil, tais como: - Os projetos distribuem-se em sua maioria em áreas públicas e privadas e alguns em terras indígenas e localizam-se predominantemente na Amazônia; - A totalidade dos projetos foi apresentada por ONGs, ainda que instituições públicas sejam parceiras; - A elaboração dos projetos conta com recursos de doações internacionais (empresas e governos), das parcerias com os governos (estaduais e municipais) e com empresas nacionais; - Boa parte dos projetos apresentam indefinições quanto à origem dos recursos e do total, 31% buscarão recursos junto ao mercado voluntário, 4 contam com a responsabilidade social de empresas e 13% pretendem contar com recursos provenientes de fundos públicos; - 60 % dos projetos prevêem o pagamento direto de benefícios às comunidades ou aos proprietários; - Os projetos distribuem-se igualmente entre os que prevêem atividades de conservação e de combate ao desmatamento; - Metade dos projetos encontra-se em elaboração, 6 em fase de implementação e 2 implementados.

34 Consolidação dos Resultados do Workshop sobre Iniciativas Brasileiras de REDD A seguir encontra-se uma síntese dos aspectos discutidos e que contaram com o consenso dos participantes. Sistema Nacional de REDD Estabelecimento de princípios e critérios para validar projetos em REDD no Brasil: Princípios e critérios podem ser estabelecidos de forma gradual e participativa, iniciando-se pela adoção de padrões já existentes e evoluindo para padrões próprios; Princípios e critérios devem [podem] atender tanto a fundos quanto a mercado; O Sistema deve garantir a interlocução entre os níveis nacional, subnacional e de projetos; Definir a institucionalidade para validação dos princípios e critérios (indicou-se a conveniência de um Grupo de Trabalho para coordenar o processo, tendo o Serviço Florestal Brasileiro como Secretaria Executiva); Estabelecer a institucionalidade do Sistema Nacional de Registro: Fundamentada em um protocolo metodológico; Permitindo a coordenação sob a perspectiva de uma estratégia nacional Definição quanto às questões tributárias; Formalização da posição brasileira em relação ao REDD, inclusive quanto à sua utilização como mecanismo compensatório. Recomendações ao Fundo Amazônia Revisitar o papel do Fundo Amazônia à luz da proposta de um Sistema Nacional de REDD. 34

35 Anexo - Lista de Participantes do Workshop NOME ALEXANDRE PRADO ARTHUR PAIVA ANA CAROLINA MENDES DOS SANTOS CLAUDIA MOREIRA MARIANA PAVAN SERGIO HENRIQUE C. CARVALHO EDENISE.GARCIA CAMILA L. GRAMKOW MARIANO CENAMO EDUARDO V. CANINA PEDRO CUNHA FERNANDO CARVALHO THAIS MEGID PINTO MARIANA EGLER OSVALDO STELLA MARTINS PAULO MAIER MAURICIO AMAZONAS MOIRA ADAMS ANA LUIZA O CHAMPLONI EDSON SILVEIRA SOBRINHO NUBIA ELIZABETH DE S SILVA NAZARÉ SOARES NATALIE UNTERSTELL JOÃO ANDRADE LAURA COELHO R. BORGES ANTHONY ANDERSON RICARDO RETTMANN RONALDO SEROA DA MOTTA PLINIO RIBEIRO OSCAR BORREANI PAULIENE C CERQUEIRA LOPES PEDRO CUNHA RAQUEL TREVISAM ENTIDADE CI-BRASIL CI-BRASIL SAIC- MMA REDE AMAZÔNIA IDESAM ICMBio TNC CPDA/UFRRJ IDESAM CMCS/SMCQ/MMA SIPAM TNC FAS SMCQ/MMA IPAM ICMBio CDS/UNB IMAZON SPE/MF MF SMCQ/MMA SECEX/MMA ISA ICV CDS/UNB WWF Brasil IPAM IPEA BIOFILICA ICMBio SFB SIPAM SIPAM

36 Serviço Florestal Brasileiro SCEN, Av. L4 Norte, Trecho 2, Bloco H Brasília, DF - CEP Tel: (61) Fax: (61)

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