Circuito paranaense de paramotor 2017
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- Betty Farinha Back
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1 1. INTRODUÇÃO O circuito paranaense de paramotor tem intenção de confraternizar os pilotos das diferentes regiões do estado, desenvolver o espirito competitivo, e contribuir para a evolução do esporte. A intenção é que o evento seja realizado em pelo menos três regiões do estado e aconteça anualmente. As provas serão retiradas do Catalogo FAI (Federação Aeronáutica Internacional). A ideia é que os competidores se acostumem com as regras e estejam capacitados para participar de campeonatos a nível nacional e mundial. Por enquanto, o circuito não é um campeonato oficializado pela FAI, sendo assim, poderá haver algumas adaptações às regras, formas de apuração, pontuação e penalidades. A competição será oficializada pela Federação Paranaense de Paramotor, (Paramotor SUL). Nessa edição de 2017 será formado um ranking para cada etapa. Será realizada uma prova de cada categoria prevista pela FAI; Navegação, Precisão e Economia. As provas poderão ser realizadas separadamente, uma prova por voo, ou poderá ser realizado mais de uma prova aproveitando o mesmo voo. A organização decidirá no dia do evento. Ficará em primeiro Lugar o piloto que obter maior pontuação na somatória das três provas. As provas são descritas nesse documento nas próximas seções. Detalhes, particularidades e qualquer alteração serão discutidos no briefing no dia do evento.
2 2. NAVEGAÇÃO PURA Prova do catalogo FAI (sport code 10, anexo 4, sessão 3.A1). A prova é realizada em voo visual, sem auxilio do GPS, no entanto, o piloto deve levar um GPS consigo para registar o tracklog de seu voo para depois ser feita a apuração dos resultados. Para garantir que o piloto não utilize o dispositivo para navegação o GPS será lacrado. É proibido o uso de qualquer dispositivo eletrônico que auxilie o piloto na navegação. 2.1 Objetivo Passar voando pelo maior número de turnpoints que conseguir e pousar no deck dentro da janela individual de tempo definida para o voo. 2.2 Rota Não há rota especificada, cada competidor faz a rota que escolher, faz parte da estratégia. 2.3 Turnpoints No mapa do anexo 1 estão os turnpoints selecionados para a prova. No dia do evento cada competidor receberá o mapa impresso. No link a seguir você poderá baixar o arquivo KML da área de onde foram copiados os pontos selecionados para a prova.
3 2.4 Raio do Turnpoint pontuará. Cada turnpoint terá um raio de 200m, o piloto que passar fora do raio não 2.5 Janela de tempo Haverá uma janela de tempo para a decolagem que será definida no dia da prova. O piloto deverá decolar entre os horários de abertura e de fechamento da janela. Haverá uma janela individual de tempo de voo de 40 minutos, podendo ser alterada pela organização para 30 ou 20 minutos conforme condições do dia. O competidor deverá avisar o auxiliar de prova que está preparado para decolar. O cronometro dispara assim que o auxiliar de prova autorizar a decolagem e pára assim que o piloto retornar ao deck. 2.6 Pontuação Simplificando a formula no catalogo FAI, para cada turnpoint cujo piloto passar dentro do raio ele somará 66,7 pontos. Considerando 15 turnpoints selecionados a pontuação máxima será de 1000 pontos.
4 2.7 Penalidades Para cada infração o piloto perderá um percentual de seus pontos: Pousar após o tempo limite do voo: 100% Decolar fora da janela de decolagem: 100% Usar GPS para se orientar: 100% Pousar fora do DECK: 100% Invadir o espaço aéreo: 50% 2.8 Apuração O tempo de voo será controlado pelos fiscais de prova, eles anotarão o horário de início e o final do voo. Para apurar, por quantos turnpoits o competidor passou será necessário que registre o voo em um GPS pessoal e depois da prova passe o arquivo IGC para o responsável. A entrega também poderá ser feita pelo XC BRASIL.
5 3. ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL Prova do catalogo FAI (sport code 10, anexo 4, sessão 3.B1). 3.1 Objetivo Decolar após a abertura da janela de tempo, com uma quantidade limitada de combustível, permanecer voando pelo maior tempo possível dentro da área delimitada e pousar no deck antes do encerramento da janela de tempo. 3.2 Janela de tempo Haverá uma janela de tempo de 1h. Os horários de abertura e fechamento das janelas serão definidos no dia da prova. O piloto poderá decolar a qualquer momento enquanto a janela estiver aberta e deverá pedir autorização ao auxiliar de prova. Quando for pousar o auxiliar também deverá ser informado. 3.3 Área de voo O piloto não deverá se afastar mais do que 800 m do ponto de decolagem.
6 3.4 Combustível Cada competidor poderá utilizar 3L de combustível. O piloto que sentir necessidade poderá levar até 7 litros de combustível excedentes, porém a sobra no tanque deverá ser medida após o voo para calcular o consumo. 3.5 Calculo da pontuação Se o piloto decolou exatamente com a quantidade especificada, ou se decolou com combustível a mais, porém, a sobra no tanque foi superior ou igual ao excedente, a pontuação será calculada pela formula TP Tmax (1) Se o piloto consumiu mais do que a quantidade especificada a pontuação será calculada pela formula TP Tmax Q C (2) Onde: Tp = Tempo de voo do piloto em minutos Tmax = Tempo da janela de voo em minutos Q Quantidade de combustível especificada C = Consumo
7 Quarentena Antes da abertura da janela de voo todos os pilotos devem ir para a área de quarentena onde será feito o abastecimento. Cada competidor deverá chegar até a área de quarentena com o tanque do equipamento vazio e com o combustível que irá utilizar em galões. O piloto que decolar com combustível excedente, ao pousar deverá ir direto para área de quarentena onde deverá aguardar até que seja feita as medições de consumo. 2.7 Penalidades Para cada infração o piloto perderá um percentual de seus pontos: Decolar antes da abertura da janela: 100% Pousar após o encerramento da janela: 100% (50%) Não ir para a área de quarentena: 100% (50%) Sair da área delimitada: 50% Invadir o espaço aéreo: 50% 3.6 Apuração O tempo de voo será controlado pelos fiscais de prova, eles anotarão o horário de início e o final do voo. A medida do consumo será apurada na área de quarentena, ou por peso, ou por volume.
8 4. PRECISÃO Prova do catalogo FAI (sport code 10, anexo 4, sessão 3.C1). 4.1 Objetivo Decolar na primeira tentativa e pousar no alvo. 4.2 Decolagem O piloto que decolar na primeira tentativa obterá 250 pontos, na segunda, 170; na terceira, 90 e na quarta, zero pontos. Se o piloto não conseguir decolar em 4 tentativas será desclassificado. 4.3 Regra Após decolar o piloto deve subir 500ft AGL e desligar o motor. 4.4 Pouso Paramotor A pontuação para o pouso de paramotor no alvo pode ser entendida visualizando a figura 1
9 Figura 1: Alvo. 4.5 Pouso Paratrike A para o paratrike pode ser entendido visualizando a figura 2 Figura 2: Alvo paratrike, linhas paralelas.
10 4.6 Pontuação A pontuação máxima a ser alcançada na prova é 500 pontos; sendo 250 na decolagem e 250 para o pouso. 4.7 Penalidades Decolar sem autorização do fiscal de prova: 100% Obstruir o pouso de outro competidor: 100% Desligar o motor sem autorização do fiscal de prova: 50% Não pousar em pé ou cair ao pousar: 50% Não desligar o motor: 75% 4.8 Apuração O Pouso será filmado, e as imagens serão consultadas, para identificar em que local o piloto toca o solo. 5. PONTUAÇÃO GERAL A pontuação geral será a somatória da pontuação nas três provas, sendo assim, a pontuação máxima que o piloto poderá obter serão 2500 pontos: 1000 pontos na prova de navegação, mais 1000 pontos na prova de economia mais 500 pontos na prova de precisão.
11 Anexo 1
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