da atividade física, aptidão cardiorrespiratória, composição da Dieta e Fatores de Risco Predisponentes às Doenças Cardiovasculares

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1 Arq Bras Cardiol Artigo Original Guedes e Guedes Atividade Física, Aptidão Cardiorrespiratória, Composição da Dieta e Fatores de Risco Predisponentes às Doenças Cardiovasculares Dartagnan Pinto Guedes, Joana Elisabete Ribeiro Pinto Guedes Londrina, PR Objetivo - Analisar associações entre níveis de prática da atividade física, aptidão cardiorrespiratória, composição da dieta e fatores de risco predisponenentes às doenças cardiovasculares. Métodos - Avaliados 62 indivíduos com idades entre 20 e 45 anos. Níveis de prática da atividade física estabelecidos mediante demanda energética correspondente às atividades do cotidiano; aptidão cardiorrespiratória por intermédio do consumo máximo de oxigênio; composição da dieta a partir de registros dietéticos por período de sete dias consecutivos. Como indicadores dos fatores de risco recorreu-se ao índice de massa corporal, relação circunferência de cintura/quadril, níveis de pressão arterial e concentrações de lipídios - lipoproteínas plasmáticas. Resultados - Níveis de prática da atividade física e aptidão cardiorrespiratória foram inversamente associados com quantidade/distribuição de gordura corporal e pressão arterial. Juntas, as duas variáveis responderam entre 16% e 19% da variação de pressão arterial. Ingestão de gorduras total e saturada foi associada a níveis mais elevados de lipídios séricos. Ambos componentes dietéticos responderam entre 49% e 61% da variação do LDL-colesterol. Conclusão - A elevada ingestão de alimentos, ricos em gorduras total e saturada e menores níveis de prática da atividade física e de aptidão cardiorrespiratória, estão associados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, segundo dados anteriores. Palavras-chave: gordura corporal, pressão arterial, lipídios-lipoproteínas plasmáticos Universidade Estadual de Londrina. Apoio do CNPq Correspondência: Dartagnan Pinto Guedes Av. Maringá, 725/ Londrina, PR darta@sercomtel.com.br Recebido para publicação em 30/6/00 Aceito em 25/10/00 Existe consenso entre especialistas de que as doenças cardiovasculares têm origem multifatorial e participam da gênese dos chamados fatores de risco 1. Entendidos como agentes causais que predispõem ao surgimento das cardiopatias, a monitoração dos fatores de risco auxiliam na identificação de sinais antecessores que, ao serem modificados, podem atenuar ou até mesmo reverter o processo evolutivo das disfunções. Níveis comprometedores de lipídios-lipoproteínas plasmáticos, pressão arterial elevada e excesso de gordura/ peso corporal são considerados fatores de risco biológicos de maior significado, associados às doenças cardiovasculares. Esses fatores de risco não agem isoladamente, mas em conjunto, fazendo com que a possibilidade do surgimento de acidentes cardiovasculares aumente em proporção exponencial. Prática de atividade física e hábitos alimentares adequados são considerados os principais mecanismos de proteção ao surgimento e à progressão dos fatores de risco, predisponentes às doenças cardiovasculares 2-6. Portanto, diferenças quanto à realização de esforços físicos no cotidiano, ao nível da aptidão cardiorrespiratória e à composição das dietas, têm sido freqüentemente utilizadas na tentativa de explicar variações relacionadas à prevalência de doenças cardiovasculares entre grupos populacionais Em vista disso, incentivo ao incremento da prática de atividade física e utilização de alimentação equilibrada e adequada têm ocupado papel significativo nos diversos programas de prevenção e controle das cardiopatias. Capazes de atuar no elenco dos fatores de risco mediante uma multiplicidade de adaptações metabólicas, funcionais e morfológicas que interagem entre si, a contribuição eficaz relativa da atividade física, da aptidão cardiorrespiratória e da dieta na variação dos fatores de risco não está claramente definida. Assim, são necessários estudos com preocupação de avaliar a extensão dessa influência em segmentos específicos de diferentes populações, na busca de informações que venham a subsidiar, de maneira mais explícita, Arq Bras Cardiol, volume 77 (nº 3), ,

2 Guedes e Guedes Arq Bras Cardiol ações de cunho preventivo e terapêutico associadas às doenças cardiovasculares. O objetivo do estudo foi procurar explicar variações observadas em informações associadas aos fatores de risco biológicos predisponentes às doenças cardiovasculares em função do nível de prática da atividade física, da aptidão cardiorrespiratória e da composição da dieta em indivíduos adultos de meia idade, de ambos os sexos. Métodos O estudo constituiu-se de funcionários do setor administrativo da Universidade Estadual de Londrina, que participavam dos programas de exercícios físicos oferecidos pelo Centro de Educação Física e Esporte da instituição, no segundo semestre de A amostra foi composta por funcionários envolvidos com os programas de exercícios físicos e atendendo a cinco critérios básicos: a) ter entre 20 e 45 anos de idade; b) estar participando dos programas de exercícios físicos a pelo menos 6 meses; c) ser não-fumante nos últimos cinco anos; d) não utilizar de medicamentos anti-hipertensivos ou similares; e) não estar sendo submetido a dietas especiais. A amostra definitiva constituiu-se de 62 sujeitos, 21 homens e 41 mulheres. Como indicadores dos fatores de risco biológicos predisponentes às doenças cardiovasculares, recorreu-se às informações voltadas à quantidade/distribuição da gordura corporal, à pressão arterial em repouso e ao teor sangüíneo de lípides circulantes. Estimativas quanto à quantidade e à distribuição da gordura corporal foram realizadas mediante cálculo do índice de massa corporal e da relação circunferência cintura/ quadril. O índice de massa corporal foi calculado considerando-se a razão entre o peso corporal e o quadrado da estatura (kg/m 2 ). Para determinação da estatura utilizou-se estadiômetro com escala de medida de 0,1cm, e para a verificação do peso corporal a balança antropométrica com definição de 100g, a partir da metodologia apresentada por Gordon e cols. 11. Quanto às circunferências de cintura e de quadril, realizadas mediante utilização de fita antropométrica de aço flexível com definição de uma casa decimal, recorreu-se as padronizações sugeridas por Callaway e cols. 12. Níveis de pressão arterial sistólica e diastólica foram aferidos com auxílio de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio. Com indivíduo sentado, após período mínimo de 5min de repouso, a pressão arterial foi medida no braço esquerdo. O valor da pressão arterial sistólica correspondeu à fase I de Korotkoff e o da pressão arterial diastólica à fase V, ou de desaparecimento dos sons. Foram realizadas duas medidas, e o valor médio de ambas considerado para efeito de cálculo. Dosagens dos lipídios plasmáticos foram realizadas mediante coleta de amostras de 10ml de sangue venoso na prega do cotovelo, após período de 10-12h em jejum, entre 07:00 e 08:00h da manhã. O soro foi imediatamente separado por centrifugação, sendo determinados os teores de triglicerídeos, colesterol total e as frações, lipoproteínas de baixa e de alta densidade. Determinou-se o colesterol sérico total pelo método enzimático colesterol oxidase/peroxidase em aparelho espectofotômetro. O HDL-colesterol foi medido pelo método reativo precipitante, e o LDL-colesterol calculado pela fórmula de Friedewald 13. Os triglicerídeos séricos foram determinados pelo método enzimático glicerol. Nível de prática da atividade física foi estabelecido pelas estimativas quanto à demanda energética correspondente às atividades físicas do cotidiano. Para tanto, utilizouse instrumento retrospectivo de auto-recordação das atividades diárias, preconizado por Bouchard e cols. 14. O instrumento foi preenchido pelos próprios avaliados por período de sete dias consecutivos. Para sua administração, o dia foi dividido em 96 períodos de 15min cada. Em cada período de 15min, os avaliados foram instruídos a registrar o tipo da atividade física realizada. As estimativas da demanda energética por quilograma de peso corporal foram estabelecidas através do custo calórico das atividades físicas, realizadas ao longo de cada dia (kcal/kg/dia). Para efeito de cálculo, utilizou-se a demanda energética média dos sete dias registrados. Informações acerca da composição da dieta foram obtidas a partir de registros dietéticos. Os participantes do estudo receberam instruções e recomendações no sentido de identificar todo alimento ingerido, inclusive bebidas, com suas respectivas porções estimadas, por período de sete dias consecutivos. De posse dessas informações, determinaram-se o suprimento energético médio/dia por quilogramo de peso corporal (kcal/kg/dia), a quantidade média (g/ dia) de ingestão dos macronutrientes proteínas, carboidratos e gorduras e dos micronutrientes gorduras saturadas, monoinsaturadas, poliinsaturadas e colesterol. O equivalente calórico e as proporções nutricionais dos alimentos foram estabelecidos mediante utilização do software Programa de Apoio à Nutrição - versão 2.0, idealizado pelo Centro de Informática em Saúde da Escola Paulista de Medicina. Indicadores relacionados à aptidão cardiorrespiratória foram alcançados por intermédio de estimativas quanto ao consumo máximo de oxigênio, pelo teste de esforço de carga máxima em esteira rolante, de acordo com o protocolo de Bruce 15. O tempo necessário para alcançar a freqüência cardíaca máxima teórica (220 - idade) foi utilizado para as estimativas do consumo máximo de oxigênio. Para aqueles avaliados que não foram capazes de alcançar a freqüência cardíaca máxima teórica, foi empregado como referencial a duração do teste de esforço. As indicações de suspensão do teste foram as recomendadas pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte 16. Tratamento estatístico das informações foi realizado através do pacote computadorizado Statistical Analysis System - versão 3.0. Utilizando-se dos recursos da análise de regressão múltipla stepwise, e tendo como variáveis independentes informações voltadas ao nível de prática da atividade física, à aptidão cardiorrespiratória e à composição da dieta, foi detectado conjunto de variáveis que, combinadas melhor, explicavam variações quanto aos indicadores dos fatores de risco. Contribuição preditiva de cada va- 244

3 Arq Bras Cardiol Guedes e Guedes riável foi analisada pelo teste de significância estatística, envolvendo os coeficientes beta apresentado pelos modelos de regressão. Resultados Informações estatísticas com relação às variáveis analisadas encontram-se na tabela I. Estimativas quanto à demanda energética por quilograma de peso corporal, equivalente às atividades físicas do cotidiano, apresentam valores médios similares entre os sexos. A razão entre suprimento e demanda energética de cada sujeito analisado revelaram que 20% dos homens e 35% das mulheres, na época de coleta das informações, apresentavam superávit energético. Quanto ao consumo máximo de oxigênio, indicador associado à aptidão cardiorrespiratória, apesar de não se encontrar diferenças estatísticas importantes entre os sexos, confirmando evidências apresentadas na literatura 17, os homens apresentaram valores médios superiores em comparação às mulheres. Resultados quanto à composição da dieta revelam diferenças estatísticas entre os sexos. Ao considerar as recomendações nutricionais apresentadas na literatura 18, verifica-se que, em média, a amostra analisada apresentou elevada ingestão de proteínas e de gorduras, sobretudo a do tipo saturada. No entanto, a ingestão de gorduras do tipo monoinsaturadas e poliinsaturadas ficaram aquém das recomendações propostas. Com relação aos fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares, os valores médios encontrados apontam diferenças estatísticas favoráveis aos homens nos níveis de índice de massa corporal, relação da circunferência cintura/quadril, pressão arterial diastólica, pressão arterial sistólica e triglicerídeos. Os teores de colesterol total e das frações LDL-colesterol e HDL-colesterol mostram semelhança entre os sexos. Ao recorrer aos valores de referência sugeridos pela Sociedade Brasileira de Cardiologia 19, verifica-se que as concentrações de lipídios plasmáticos, associadas ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, foram comum em aproximadamente 12% da amostra estudada: 12,3% apresentaram dosagem de LDL-colesterol maior que 160mg/dl; 12,9% HDL-colesterol <35mg/dl e 10,7% concentrações de triglicerídeos >200mg/dl. Além disso, 13,9% da amostra analisada apresentou níveis de pressão arterial diastólica e pressão arterial sistólica >90 ou 140mmHg, respectivamente. Quanto à quantidade/distribuição de gordura corporal, 21% da amostra apresentou sobrepeso (índice de massa corporal >28kg/m 2 ) e 30,6% dos sujeitos analisados demonstraram elevada concentração centrípeta de gordura (circunferência cintura/quadril >0,80 para mulheres e circunferência cintura/quadril >0,90 para homens). Resultados da análise de regressão múltipla estão apresentados na tabela II. Aquelas variáveis independentes, que não demonstraram contribuição preditiva significativa estatisticamente, foram desconsideradas para efeito de elaboração dos modelos de regressão. Os resultados apontam as quantidades de gorduras total e saturada contidas na dieta, a demanda energética correspondente às atividades físicas do cotidiano e o consumo máximo de oxigênio, como as variáveis mais importantes na variação dos fatores Tabela I Informações estatísticas das variáveis associadas ao nível de prática da atividade física, à aptidão cardiorrespiratória, à composição da dieta e aos fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares Variáveis do estudo Mulheres Homens Teste t p < t (n = 41) (n = 21) Prática de atividade física Demanda energética (kcal/kg/dia) 37,28 ± 2,39 37,23 ± 3,10 0,080 0,938 Aptidão cardiorrespiratória max (ml(kg.min) -1 ) 37,25 ± 9,77 42,05 ± 9,06 1,755 0,086 Composição da dieta Suprimento energético (kcal/kg/dia) 36,78 ± 4,71 34,06 ± 3,66 2,310 0,024 Proteínas (g/dia) 97,92 ± 28,81 123,57 ± 32,98 3,158 0,003 Carboidratos (g/dia) 250,55 ± 55,42 305,68 ± 88,94 3,002 0,004 Gordura total (gr/dia) 85,39 ± 29,08 104,67 ± 32,83 2,365 0,021 Gordura saturada (gr/dia) 32,38 ± 10,13 46,55 ± 12,86 4,751 0,000 Gordura monoinsaturada (gr/dia) 20,45 ± 11,54 28,08 ± 17,28 2,072 0,043 Gordura poliinsaturada (gr/dia) 14,84 ± 10,60 24,95 ± 9,14 3,717 0,000 Colesterol (g/dia) 263,15 ±139,82 404,42 ±158,84 3,595 0,000 Fatores de risco IMC (kg/m 2 ) 23,87 ± 3,45 26,81 ± 2,41 3,487 0,000 RCQ 0,81 ± 0,01 0,93 ± 0,05 6,984 0,000 PAD (mmhg) 76,90 ± 10,90 84,29 ± 8,27 2,727 0,008 PAS (mmhg) 114,34 ± 16,91 127,57 ± 10,08 3,290 0,002 CT (mg/dl) 187,51 ± 48,27 204,10 ± 42,87 1,328 0,189 HDL-C (mg/dl) 51,83 ± 13,20 48,57 ± 7,71 1,042 0,302 LDL-C (mg/dl) 120,10 ± 37,88 127,48 ± 29,03 0,782 0,437 TG (mg/dl) 81,80 ± 46,76 146,14 ± 57,79 4,729 0,000 IMC- índice de massa corporal; RCQ- relação da circunferência cintura/quadril; PAD- pressão arterial diastólica; PAS- pressão arterial sistólica; CT- colesterol total; HDL-C- lipoproteínas de alta densidade; LDL-C- lipoproteínas de baixa densidade; TG- triglicérides. 245

4 Guedes e Guedes Arq Bras Cardiol Tabela II Contribuição preditiva de variáveis associadas à prática da atividade física, à aptidão cardiorrespiratória e à composição da dieta na variação dos fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares de indivíduos adultos Variáveis Mulheres Homens Dependentes Variáveis preditoras r 2 Beta p<t Variáveis preditoras r 2 Beta p < t IMC max 0,303 0,403 0,004 Demanda energética 0,638 0,553 0,000 Demanda energética 0,432 0,389 0,006 max 0,728 0,440 0,006 Gordura total 0,790 0,259 0,038 RCQ Demanda energética 0,265 0,618 0,017 max 0,284 0,514 0,055 PAD Demanda energética 0,138 0,286 0,029 Gordura total 0,168 0,572 0,013 max 0,181 0,224 0,037 Demanda energética 0,193 0,437 0,049 PAS max 0,191 0,437 0,004 max 0,159 0,449 0,037 CT Gordura total 0,415 0,944 0,000 Gordura total 0,461 1,001 0,000 max 0,466 0,093 0,039 Gordura saturada 0,470 0,091 0,043 HDL-C Gordura total 0,249 0,687 0,000 Gordura total 0,479 0,924 0,000 max 0,280 0,148 0,021 Gordura saturada 0,566 0,816 0,004 max 0,632 0,624 0,009 LDL-C Gordura total 0,462 1,023 0,000 Gordura saturada 0,491 0,701 0,000 max 0,594 0,177 0,033 Gordura saturada 0,611 0,149 0,045 TG max 0,204 0,405 0,011 max 0,118 0,430 0,038 Gordura saturada 0,221 0,139 0,037 Gordura saturada 0,281 0,414 0,049 IMC- índice de massa corporal; RCQ- relação da circunferência cintura/quadril; PAD- pressão arterial diastólica; PAS- pressão arterial sistólica; CT- colesterol total; HDL-C- lipoproteínas de alta densidade; LDL-C- lipoproteínas de baixa densidade; TG- triglicérides. de risco biológicos predisponentes às doenças cardiovasculares. Juntas, essas variáveis foram responsáveis pela totalidade da variação explicada por todo o conjunto de variáveis independentes. A inclusão de outras informações voltadas à composição da dieta no modelo preditivo não oferece qualquer explicação adicional que possa ser considerada em valores estatísticos. Indicadores quanto à prática da atividade física e à aptidão cardiorrespiratória demonstraram maior capacidade de explicação quando associados à quantidade/distribuição da gordura corporal e aos níveis de pressão arterial. Esses achados mostram impacto sistemático e positivo da demanda energética/dia e do consumo máximo de oxigênio nessas variáveis, confirmando expectativas de que quanto mais ativo eram os sujeitos, mais propícios ao perfil de adiposidade corporal e de pressão arterial. A demanda energética/ dia e o consumo máximo de oxigênio, em conjunto ou de maneira isolada, conseguiram explicar entre 27% e 73% das variações verificadas na quantidade/distribuição de gordura corporal, e entre 16% e 19% das variações observadas nos índices de pressão arterial. Informações sobre a ingestão de gorduras total e saturada foram as que se identificaram mais estreitamente com dosagens dos lipídios-lipoproteínas plasmáticos, com maior destaque para os níveis de LDL-colesterol e de triglicerídeos. Essas duas informações dietéticas, em conjunto, explicaram por volta de 49% e 61% das variações detectadas nas concentrações de LDL-colesterol dos homens e das mulheres, respectivamente. No caso dos triglicerídeos, apesar do consumo máximo de oxigênio ter sido apontado como elemento de melhor predição, ao adicionar a ingestão de gordura saturada no modelo de regressão, a capacidade de explicação do modelo elevou-se para valores próximos a 22-28%. Os resultados obtidos revelam que a associação entre prática de atividade física, aptidão cardiorrespiratória e fatores de risco biológicos predisponentes às doenças cardiovasculares evidenciou-se mais fortemente entre as mulheres e, entre os homens, a associação composição da dietafatores de risco mostrou-se mais elevada. Discussão Associação em separado da prática de atividade física, da aptidão cardiorrespiratória e da composição da dieta com quantidade/distribuição de gordura corporal, pressão arterial e lipídios-lipoproteínas plasmáticos tem sido extensivamente investigada Entretanto, nenhum desses estudos preocupou-se em incorporar os três comportamentos, simultaneamente, no mesmo delineamento experimental, surgindo portanto, dificuldades em estabelecer eventual contribuição relativa a níveis de prática da atividade física, aptidão cardiorrespiratória e hábitos alimentares em conjunto para exercer, especificamente, no controle dos fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares. No presente estudo, a inclusão simultânea de informações relacionadas à prática da atividade física, aptidão cardiorrespiratória e composição da dieta no modelo de regressão sugere que importantes variações positivas nos fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares podem ser explicadas pela adoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente e pela menor quantidade de gorduras total e saturada na composição das dietas. Contudo, dependen- 246

5 Arq Bras Cardiol Guedes e Guedes do do fator de risco considerado e do sexo, constata-se importantes diferenças na proporção de variação explicada pelas variáveis independentes. Tendo como referência o índice de massa corporal, verifica-se que, em ambos os sexos, estimativas quanto à demanda energética correspondente às atividades do cotidiano e ao consumo máximo de oxigênio foram apontados como os principais componentes na explicação de variação da quantidade de gordura corporal. Esses resultados revelam que, os sujeitos menos ativos fisicamente no cotidiano e com menores estimativas para o consumo máximo de oxigênio, tenderam a apresentar peso corporal mais elevado. Esses achados assemelham-se aos resultados de outros estudos que apontam a hipoatividade como fator comportamental mais importante no desenvolvimento do sobrepeso e da obesidade 20,21. Em levantamentos epidemiológicos, constatou-se que os indivíduos com estilo de vida sedentário demonstram risco relativo associado ao sobrepeso e à obesidade entre 3,1 e 3,8 comparado com seus pares fisicamente mais ativos 22. Entre os homens, além dos indicadores relacionados com a prática da atividade física e com a aptidão cardiorrespiratória, a ingestão de gordura total foi o único componente dietético associado de maneira significativa ao índice de massa corporal. Provavelmente, a menor proporção de indivíduos com sobrepeso na amostra feminina analisada, possa não ter tido força suficiente para detectar associações entre informações quanto à composição da dieta e o índice de massa corporal nas mulheres. Em concordância com outros estudos 5-8, esses achados sugerem que proporções inadequadas de gorduras na composição da dieta podem desempenhar papel mais importante que a hiperfagia no maior acúmulo de peso corporal. Indicadores quanto à prática da atividade física e à aptidão cardiorrespiratória, também se associaram significativamente à disposição favorável de distribuição de gordura corporal, sobretudo entre os homens. Esses achados oferecem evidências que reforçam a hipótese no sentido de que níveis de prática da atividade física mais elevados podem minimizar tendência centrípeta de maior concentração de gordura em adultos do sexo masculino 23. Confirmando expectativas encontradas na literatura 6-8, entre as mulheres, modestas associações foram observadas entre relação da circunferência cintura/quadril e qualquer variável independente selecionada no estudo. Cotidiano mais ativo fisicamente, juntamente com estimativas mais elevadas do consumo máximo de oxigênio, mais uma vez, demonstraram relações significativas inversas com níveis comprometedores de pressão arterial. Associações negativas entre prática de atividade física, aptidão cardiorrespiratória e níveis de pressão arterial têm sido reportado em outros estudos epidemiológicos e experimentais 24. Vários mecanismos fisiológicos podem justificar a relação atividade física- consumo máximo de oxigênio-pressão arterial. Prática regular de exercícios aeróbios de baixa a moderada intensidades induz à diminuição do débito cardíaco e da resistência periférica mediante redução da atividade neural simpática 25. Adaptações metabólicas ocasionadas pela prática da atividade física também podem potencializar as vantagens de atividade física no controle da pressão arterial. Realização de esforços físicos adequados, via de regra, favorece redução nos níveis plasmáticos de noradrenalina, aumento na circulação de substâncias vasodilatadoras e melhora no estado hiperinsulínico 26. Similar ao ocorrido no modelo de regressão, tendo o índice de massa corporal como variável dependente, entre os homens, mas não entre as mulheres, a ingestão de gorduras total foi o componente dietético que mais estreitamente se relacionou com os níveis de pressão arterial. Estudos prévios destacam que possíveis mecanismos responsáveis por mais elevada ingestão de gorduras no aumento da pressão arterial incluem alterações na produção das prostaglandinas 27, aumento na atividade do sistema nervoso simpático, levando à vasoconstrição 28, e influência na composição lipídica das membranas plasmáticas 29. Quanto aos teores de lipídios-lipoproteínas plasmáticos, constata-se que as ingestões de gorduras total e saturada definiram-se como principais variáveis preditivas nos modelos de regressão. Considerando a proporção de variação explicada significativamente em linguagem estatística, as estimativas do consumo máximo de oxigênio também se mostraram relativamente importante na predição dos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos. A ingestão mais alta de gorduras total e saturada foi associada ao perfil de lipídios-lipoproteínas plasmáticos menos favorável, enquanto estimativas do consumo máximo de oxigênio associou-se inversamente com colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos e, positivamente, com HDL-colesterol. Dos lipídios-lipoproteínas plasmáticos tratados como variável dependente nos modelos de regressão, o LDL-colesterol foi o que demonstrou associação mais consistente com relação às variáveis independentes ligadas à composição da dieta. Aqueles sujeitos que apresentavam maiores quantidades de gorduras na composição da dieta, sobretudo gordura saturada, tenderam a apresentar níveis mais elevados dessa lipoproteína plasmática. Por outro lado, valores estimados de consumo máximo de oxigênio mostraramse mais forte preditor do HDL-colesterol. Constatou-se em nosso estudo, que as associações significativas entre ingestão de gorduras e teor de lipídioslipoproteínas plasmáticos foram similares a estudos de experimentos, consultados na literatura 5-7. Contudo, evidências produzidas em estudos epidemiológicos sugerem que essas associações não se confirmam 30 ou se mostram, apenas, marginalmente significativas 31. Possíveis limitações metodológicas são consideradas por alguns estudiosos da área na tentativa de justificar achados conflitantes, observados entre resultados de estudos experimentais e epidemiológicos 32. Nesse sentido, destaca-se menor variabilidade inter e intra-sujeitos no consumo dietético, e, por sua vez, na ingestão dos macro e micronutrientes, o que minimiza a capacidade discriminatória dos recursos estatísticos envolvidos no tratamento das infor- 247

6 Guedes e Guedes Arq Bras Cardiol mações. Outra limitação refere-se à fragilidade de alguns instrumentos direcionados ao cotidiano alimentar dos indivíduos envolvidos nos estudos. Com relação ao consumo máximo de oxigênio, parece haver unanimidade quanto à sua importância no controle dos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos. Contudo, fator importante a ser considerado na análise dos resultados de estudos envolvendo a prática de exercícios físicos é o perfil lipídico-lipoprotéico plasmático no início do experimento. Quanto mais deteriorado o perfil inicial, maior deverá ser a probabilidade de serem observados respostas significativas frente aos programas de exercícios físicos. Em contrapartida, sujeitos inicialmente com menor concentração de colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos, e maior concentração de HDL-colesterol, deverão demonstrar menor probabilidade de alterações no perfil lipídico-lipoprotéico plasmático pós-exercício físico 33. Mecanismos fisiológicos baseados na prática regular de exercícios físicos induzem a um perfil lipídico-plasmático favorável resultante de complexas interações envolvendo hormônios, enzimas e receptores. Alguns estudos sugerem que o aumento na atividade da lipoproteína lipase no músculo esquelético e/ou no tecido adiposo durante a realização dos exercícios físicos e por várias horas pós-esforço, associado ao possível decréscimo da síntese hepática dos triglicerídios, possam ser ajustes metabólicos que favorecem menor concentração de lipídios plasmáticos 34. Por vezes, especula-se que modificações favoráveis nos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos induzidos pela prática de exercícios físicos, possam confundir-se com concomitantes alterações no peso corporal e no perfil de distribuição de gordura corporal, por conta da maior demanda energética proveniente dos esforços físicos realizados 35. Nesse particular, importantes estudos, envolvendo delineamentos experimentais bem elaborados, mostram que a prática regular de exercícios físicos, mesmo na ausência de alterações significativas quanto à gordura e ao peso corporal, podem também induzir substancial aprimoramento nos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos 36,37. Similar ao que foi observado em estudo anterior 38, resultados encontrados no presente estudo revelam importantes diferenças entre ambos os sexos, tanto na magnitude quanto na disposição do elenco de variáveis independentes, que procuram explicar estatisticamente variações nos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos. A significativa associação negativa entre concentrações de LDL-colesterol e triglicerídeos e estimativas do consumo máximo de oxigênio foi mais evidente nas mulheres e nos homens, foi a ingestão de gorduras total e/ou saturada que explicou variações no teor de lipídios-lipoproteínas plasmáticos. Justificativa plausível para o fato, talvez possa estar alicerçada nos fatores hormonais que induzem aos diferentes graus de interação entre variáveis associadas à prática da atividade física e à composição da dieta. Estudos prévios apontam que a gordura poliinsaturada e, em menor proporção, a gordura monoinsaturada, podem eventualmente elevar os teores de HDL-colesterol, o que constitui efeito desejável em relação ao teor de lipídioslipoproteínas plasmáticos 39. Procedimentos clínicos envolvendo modificações na composição da dieta sugerem que, ao se substituir parcialmente a ingestão de gordura saturada por gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, podese induzir favoráveis alterações no perfil dos lipídios-lipoproteínas plasmáticos em portadores de hiperlipidemia e hipercolesterolemia 40. Contudo, a inclusão desses micronutrientes falharam quando da tentativa de aperfeiçoar estatisticamente os modelos de regressão estabelecidos no presente estudo. Possivelmente, a inclusão de variáveis relacionadas à prática da atividade física e à aptidão cardiorrespiratória no modelo de regressão possa ter limitado a associação entre os componentes dietéticos e os fatores de risco, minimizando a capacidade preditiva das gorduras monoinsaturada e poliinsaturada. A fraca associação observada entre consumo de colesterol dietético e variações nos níveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticos obteve resultados consistente, de acordo com alguns estudos 31,39, porém, contraditórios com outros 41,42. Esses achados confirmam que, apesar da elevada variabilidade individual, a ingestão de colesterol dietético apresenta menor associação com o colesterol sérico do que qualquer outro componente dietético. Quanto ao suprimento energético e à ingestão de carboidratos e proteínas, nenhuma associação significativa foi observada entre esses componentes dietéticos e os fatores de risco predisponente às doenças cardiovasculares. Prévios estudos têm oferecido evidências no sentido de que o elevado consumo de carboidratos pode resultar no aumento dos níveis de triglicerídeos 43. Contudo, além desse fenômeno ter sido constatado em experimentos de curto prazo, duração de seis meses, outros estudos não apóiam esses achados 44,45. Concluindo, parece existir similaridade entre os achados do presente estudo e resultados prévios provenientes de experimentos controlados, envolvendo informações quanto ao nível da prática de atividade física do cotidiano, à aptidão cardiorrespiratória e à composição da dieta e fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares. No entanto, atenta-se para a possibilidade de outros componentes dietéticos, não considerados no estudo, também favorecerem os fatores de risco mediante uma variedade de possíveis mecanismos fisiológicos. Por exemplo, diminuição na ingestão de sódio está associada à redução nos níveis de pressão arterial por conta da menor retenção hídrica no organismo 46. Consumo moderado de álcool pode apresentar algum efeito positivo no aumento dos teores de HDL-colesterol. Dentro dos limites aceitáveis, cada 10g/dia de consumo de álcool induz um aumento de 0,6mg/dl nos níveis de HDL-colesterol 47. Certos tipos de fibra solúvel, quando consumidas em grandes quantidades, podem reduzir níveis de colesterol total e de LDL-colesterol, possivelmente pela ação nos ácidos biliares no intestino, aumento na excreção do colesterol e reduzida biosíntese do LDL-colesterol 48. Ainda, em adição às vantagens associadas aos fato- 248

7 Arq Bras Cardiol Guedes e Guedes res de risco predisponentes às doenças cardiovasculares, a prática regular de atividade física pode aprimorar a função cardíaca por favorecer a suplementação de oxigênio e aumentar a estabilidade elétrica do miocárdio 49. Outros benefícios em potencial na prática regular de atividade física que podem auxiliar a prevenção e a reabilitação das doenças cardiovasculares incluem aumento na tolerância à glicose e redução na sensibilidade insulínica 50, redução na agregabilidade plaquetária 51 e na fibrinogênese no plasma 52. Essas adaptações funcionais, muitas vezes, desempenham papel mais importante que os próprios fatores de risco tradicionais e, portanto, deverão ser consideradas quando da análise das vantagens da prática regular da atividade física na redução da incidência das doenças cardiovasculares. Finalmente, a estreita associação entre demanda energética/dia, consumo máximo de oxigênio, ingestão de gorduras e fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares observada no presente estudo, reforçam recomendações no sentido de que a prática regular de exercícios físicos e adequada orientação na ingestão de componentes dietéticos lipídicos deverão integrar os programas de prevenção primária das doenças cardiovasculares. Referências 1. Bouchard C, Shepard RJ, Stephens T. The consensus statment. In: Bouchard C, Shephard RJ, Stephens T, ed. Physical Activity, Fitnes, and Health. International Proceedings and Consensus Statement. Champaign, Illinois: Human Kinetics Publishers, Inc., 1994: Berlin JA, Colditz GA. A meta-analysis of physical activity in the prevention of coronary heart disease. Am J Epidemiol 1990; 132: Blair SN, Horton E, Leon AS, et al. Physical activity, nutrition, and chronic disease. 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