LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO: O PAPEL DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO. Wander de Oliveira Villalba Diretor Presidente
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1 LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO: O PAPEL DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO Wander de Oliveira Villalba Diretor Presidente
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3 Ceasa Campinas um breve histórico As Centrais de Abastecimento foram criadas na década de 70 Objetivo era aperfeiçoar a distribuição de hortifrutigranjeiros pelo País Ceasa Campinas começou a operar em 1975 Em 1989, foi municipalizada Em 1995, foi criado o Mercado de Flores
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5 Importância da Ceasa Campinas A população da Região Metropolitana de Campinas testemunhou o protagonismo da Ceasa, desde sua fundação em 1975, como facilitadora e difusora da produção agrícola nacional e importada, possibilitando a aquisição de seus gêneros em locais cada vez mais próximos dos consumidores.
6 Ceasa Campinas - alguns números Área total: metros quadrados Mercado de Hortifrutigranjeiros Mercado de Flores, Plantas e Acessórios, o maior mercado permanente da América Latina Mais de mil comerciantes empregos diretos e indiretos 17 mil visitantes/dia em média Circulação de 40 mil caminhões/mês 670 mil toneladas/ano de produtos (hortifrútis e flores) R$ 1,8 bilhão comercializados em 2016 (hortifrútis e flores) média de R$ 150 milhões/mês Produtos de 12 países e 901 municípios brasileiros de 23 estados
7 Mercado de Hortifrutigranjeiros
8 O maior Mercado Permanente de Flores e Plantas Ornamentais da América Latina
9 Programas sociais Ceasa Campinas: muito mais que um entreposto Sede de 3 importantes e premiados programas de segurança alimentar: Banco Municipal de Alimentos Programa Municipal de Alimentação Escolar (Merenda Escolar) Instituto de Solidariedade Para Programas de Alimentação (ISA), administrado pela Associação de permissionários do mercado de hortifrutigranjeiros Tais programas valorizam a agricultura familiar, beneficiam a população de maior vulnerabilidade social e combatem o desperdício de alimentos Juntos, beneficiam 50 mil pessoas/mês A Merenda atende a 600 escolas e proporciona 265 mil refeições/dia
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13 Sistema de distribuição Mudanças no sistema de distribuição de hortifrútis no Brasil aconteceram nos últimos anos e as possibilidades de atuação das Centrais Públicas de Abastecimento são primordiais para condições de acesso e de disponibilidade desses alimentos nas cidades do Brasil e do mundo.
14 Investimento e infraestrutura A partir de 2000, o setor varejista investiu R$ 1,9 bilhão em tecnologia da informação e comunicação, infraestrutura logística e em aquisição. Ao mesmo tempo, as Ceasas enfrentaram relativo abandono quanto a sua gestão e suas condições de infraestrutura.
15 Modernização X Regulação Por um lado, a modernização do varejo se deu com tanta força que o abastecimento alimentar deixou de ser um problema para o escoamento da produção de hortifrútis. Por outro lado, por se tratar de um aspecto diretamente ligado a segurança alimentar da população, é fundamental que o Estado preserve algum espaço de regulação.
16 Papel essencial As Ceasas são cruciais para a interconexão entre produtores e consumidores de diferentes estados, e é inegável a sua importância para a concretização da segurança alimentar e nutricional, assim como para os pequenos e médios produtores.
17 Raio de atuação O raio de atuação das centrais de distribuição se restringe às regiões sul, sudeste e, em alguma medida, centro-oeste e nordeste do Brasil. Dessa forma, o provimento de municípios e estados distantes desse raio dá-se por centrais de abastecimento, com destaque para o Ceagesp.
18 Função estratégica O abastecimento permite interligar a produção de hortifrútis em escala nacional. Garante-se, assim, que regiões não produtoras de determinado produto possam consumi-lo, uma vez que outra região o produz. O abastecimento possui um caráter mercadológico e outro de bem comum, que deveria estar sob regulação estratégica do setor público. É também no abastecimento que se podem implementar diretrizes com vistas a garantir a qualidade aos alimentos hortifrútis.
19 Necessidades A estrutura de abastecimento brasileira necessita ser repensada. Também é necessária a criação de um órgão responsável pelo abastecimento, com diretrizes e prioridades bem estabelecidas.
20 Dificuldades e ameaças Ineficiência para atender às novas demandas do mercado varejista Assimetria de informações entre os agentes Dificuldades financeiras Precariedade do seu sistema de informação Instalações físicas inadequadas Necessidade de modernização e expansão Inexistência de visão sistêmica
21 Caminhos A permanência das centrais de abastecimento brasileiras como elo relevante na distribuição de alimentos frescos deve trilhar os seguintes caminhos: Formação de parcerias público-privadas (PPPs) Modificação do sistema de coordenação nas centrais brasileiras Incorporação por parte dos permissionários da prestação de novos serviços Redefinição das Ceasas como espaços de definição e difusão de padrões qualitativos e comerciais, mas também de difusão de valores de segurança alimentar. Avançar no sentido de expandir seu papel social com a ampliação e uma melhor gestão dos Bancos de Alimentos.
22 Comércio exterior Exportação de frutas: o que falta para o Brasil chegar lá?
23 Obrigado!
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