2º Seminário CNI- IBRAC. Painel 3 Futuro da Defesa Comercial. Defesa comercial e competitividade. Rabih Nasser 12/11/2014
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- Vitorino Andrade Morais
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1 2º Seminário CNI- IBRAC Painel 3 Futuro da Defesa Comercial Defesa comercial e competitividade Rabih Nasser 12/11/2014
2 Sumário 1. Setor industrial Brasileiro 2. Defesa comercial como parte da política comercial 3. Defesa comercial no Brasil 4. Medidas Antidumping e o Setor Industrial Brasileiro 5. Perspectivas 6. Conclusões 2
3 1. Setor industrial Brasileiro 3
4 A indústria Brasileira é complexa e diversificada Índice Herfindahl Hirschmann adaptado para a composição do valor agregado da indústria manufatureira Varia de 0 a Quanto menor, mais diversificada
5 2. Defesa comercial como parte da política comercial 5
6 Defesa comercial como parte da política comercial Instrumentos de política comercial Finalidade: Defesa Proteção Estímulo Natureza Ativos Defensivos Política comercial vs política industrial Medidas de defesa comercial Instrumentos de defesa neutralização de efeitos danosos decorrentes das importações não são instrumentos ativos de política industrial Limites às medidas de defesa comercial Legais Econômicos Políticos
7 3. Defesa comercial no Brasil 7
8 Crescente recurso pelo setor privado às medidas de defesa comercial Abertura de Investigações Antidumping por ano Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica * Até outubro de 2014 Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica
9 Crescente recurso pelo setor privado às medidas de defesa comercial Razões para a popularidade das medidas de defesa comercial Natureza Finalidades limitadas Uso legitimado pelas regras multilaterais Mas Divergências quanto à existência dos requisitos necessários Dificuldade de distinguir entre defesa e proteção Divergências sobre justificativa do ponto de vista econômico Riscos de contestação e de ineficiências
10 Crescente recurso pelo setor privado às medidas de defesa comercial Evolução do estoque de direitos antidumping em vigor Regulamentação Acordo AD Crise setembro 2008 FHC I FHC II Lula I Lula II Dilma Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica * Até outubro de 2014
11 China é o principal alvo de investigação no Brasil Investigação anti-dumping Principais origens investigadas ( (até out)) Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica * Até outubro de 2014
12 China e EUA são os principais alvos de investigações em curso (out/14) Investigações antidumping em curso Por origem Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica * Até outubro de 2014
13 Utilização de medidas de defesa comercial não é um fenômeno restrito ao Brasil Medidas aplicadas entre junho de 2012 e maio de 2013 Fonte: Global Trade Alert, 12nd edition, 2013
14 Utilização de medidas de defesa comercial não é um fenômeno restrito ao Brasil Abertura de investigações antidumping Fonte: REPORT ON G-20 TRADE MEASURES (5/novembro/2014). Disponível em:
15 Utilização de medidas de defesa comercial não é um fenômeno restrito ao Brasil Mas o Brasil é um dos principais usuários Abertura de investigações antidumping e de medidas compensatórias por parceiro comercial 2008 a meados de 2014 Fonte: REPORT ON G-20 TRADE MEASURES (5/novembro/2014). Disponível em:
16 4. Medidas Antidumping e o Setor Industrial Brasileiro 16
17 Medidas Antidumping e o setor industrial brasileiro Maiores peticionários: produtores de bens intermediários Abertura de investigações antidumping no Brasil por capítulo NCM Destaques: Plásticos e suas obras (NCM 39), Ferro fundido, ferro e aço (NCM 72), Borracha e suas obras (NCM 40), Produtos químicos orgânicos (NCM 29), Produtos químicos inorgânicos (NCM 28) e Obras de ferro fundido, ferro ou aço (NCM 73) Fonte: CAMEX, GPM Consultoria Econômica * Até outubro de 2014
18 Setores mais afetados no mundo são os mesmos Abertura de investigações antidumping por produto Fonte: REPORT ON G-20 TRADE MEASURES (5/novembro/2014). Disponível em:
19 Medidas antidumping e a balança comercial Saldo comercial acumulado em 12 meses dos principais capítulos NCM afetados por medidas AD, (em US$ milhões). Fonte: MDIC, CAMEX, GPM Consultoria Econômica
20 Medidas antidumping e a balança comercial 1. Aumento de medidas AD não parece ter efeito relevante sobre saldo comercial. Mas redução do saldo parece estimular medidas antidumping Saldo comercial x abertura de investigações antidumping Fonte: MDIC, CAMEX, GPM Consultoria Econômica
21 Medidas antidumping e a balança comercial 2. Aumento de medidas ADs não parece reduzir importações agregadas Importações x abertura de investigações antidumping Fonte: MDIC, CAMEX, GPM Consultoria Econômica
22 Defesa comercial e câmbio 3. Aumento de medidas AD guarda relação com valorização cambial Saldo comercial x abertura de investigações antidumping Fonte: MDIC, CAMEX, GPM Consultoria Econômica
23 5. Perspectivas 23
24 Perspectivas Efeitos do novo Decreto Antidumping (8.058/2013) Possível arrefecimento no recurso a medidas de defesa comercial Fatores: Desvalorização cambial Menor crescimento da economia brasileira Recuperação das economias desenvolvidas Expectativas de reformas na China: valorização cambial e maior orientação da produção ao mercado doméstico. Reconhecimento da China como Economia de Mercado
25 Desvalorização cambial Evolução da taxa de câmbio nominal Fonte: Ipeadata, GPM Consultoria Econômica
26 Menor crescimento da economia brasileira Crescimento % do PIB Brasileiro Fonte: Ipeadata, GPM Consultoria Econômica
27 Relativa recuperação das economias desenvolvidas Crescimento % observado ( ) e Projetado ( ) Economias selecionadas (outubro-2014) Fonte: WEO/IMF, GPM Consultoria Econômica
28 6. Conclusões 28
29 Conclusões Defesa comercial e competitividade Função importante, mas limitada, no estímulo da competitividade Interesses heterogêneos da indústria dificultam visão comum Resgate da lógica da defesa, em detrimento da lógica da proteção Instrumento de política comercial e não de política industrial Moderação de expectativas Maior clareza e previsibilidade é a principal vantagem do novo decreto antidumping; não a maior probabilidade de aplicação de medidas
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