Keywords - Wind turbine, doubly feed induction machine, power dispatch, voltage source converter, modeling, simulation.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Keywords - Wind turbine, doubly feed induction machine, power dispatch, voltage source converter, modeling, simulation."

Transcrição

1 ESTRATÉGIA DE CONTROLE PARA FORNECIMENTO DE POTÊNCIA ELÉTRICA CONSTANTE UTILIZANDO TURBINAS EÓLICAS E GERADORES DE INDUÇÃO DUPLAMENTE EXCITADOS MARCELLO M. PEREIRA, MÁRCIO P. VINAGRE, PEDRO G. BARBOSA, RICARDO L. CARLETTI Universidade Federal de Juiz de Fora Campus da UFJF, Faculdade De Engenharia, CEP Juiz de Fora, MG, Brasil. s: m.monticelli@zipmail.com.br, marvin@lacee.ufjf.br, pedro.gomes@ufjf.edu.br, ricardo_carletti@hotmail.com Abstract - This work describes a methodology for controlling active and reactive power delivered to a power system from a double fed induction generator (DFIG coupled to a wind turbine. This methodology uses a variable speed wind turbine coupled to doubly fed induction generator, and requires a power source available for feeding the rotor circuits. With the utilization of the voltage source inverter connected to the rotor circuits and some suitable controls, it is possible to deliver required reactive and active power as well. Some simulation results of a DFIG connected to a power system are shown in order to illustrate the application of the methodology. Keywords - Wind turbine, doubly feed induction machine, power dispatch, voltage source converter, modeling, simulation. Resumo - Este Trabalho descreve uma metodologia para controlar potência ativa e reativa despachadas para a rede elétrica a partir de geradores de indução duplamente excitados (GIDE acoplados a turbinas eólicas. A metodologia utiliza o conceito de turbinas eólicas de velocidade variável acopladas a geradores de indução duplamente excitados e requer a existência de uma fonte de potência disponível no rotor. Com a utilização de um inversor de tensão e alguns controles convenientes, é possível injetar na rede tanto potência reativa quanto ativa. São apresentados resultados de simulação de um GIDE ligado a uma rede elétrica para ilustrar a aplicação da metodologia. Palavras Chaves - Turbina eólica, máquina de indução duplamente excitada, despacho de potência, conversor de tensão, modelagem, simulação. 1. Introdução Nos últimos anos tem-se notado o crescimento de outorgas e licenciamentos para a construção de usinas de energia elétrica baseadas em aproveitamentos eólicos, principalmente na região Nordeste do Brasil, nos estados do RN, do CE e de PE (Agência Nacional de Energia Elétrica, 00. Se os investimentos se concretizarem para todos pedidos homologados pode-se ter em médio prazo uma potência instalada na ordem de,5 a 4GW. Assim, blocos significativos de energia proveniente das usinas eólicas serão introduzidos na rede de distribuição de energia elétrica. Como a velocidade do vento varia continuamente ao longo do tempo, poderão ocorrer oscilações em baixa freqüência da potência mecânica nas turbinas eólicas que se propagarão pela rede interligada na forma de potência elétrica. Quando as oscilações de potência elétrica são pequenas, o desequilíbrio não requer a ação da compensação de demanda pelos geradores de oscilação, os quais são responsáveis pelo equilíbrio da potência ativa na rede elétrica. Por outro lado, se as oscilações forem na ordem de dezenas de MW, os geradores de oscilação ficarão operando praticamente o tempo todo e, possivelmente, sem alcançar um regime permanente. Os geradores de indução duplamente excitados (GIDE vêm ganhando preferência nas instalações de usinas eólicas de grande porte (acima de 1MW, possuindo a vantagem de controlar o fator de potência a baixo custo além de permitir a geração de potência elétrica em várias velocidades mecânicas (Muller S. et alii, 00 e (Slootweg et alii, 001a. Além das vantagens citadas, se houver disponibilidade de suprimento de energia a partir de uma fonte de tensão conectada nos terminais do rotor, a qual para fins de simulação foi considerada infinita, pode-se obter um controle sobre a potência ativa gerada no estator. Esta característica diminui as oscilações de potência ativa observadas na rede de distribuição de energia elétrica (Vinagre et alii, 00. Com a estratégia de controle da potência ativa aplicada a alguns GIDEs, poder-se-á ter um despacho de potência elétrica mais constante o que favorecerá a qualidade da energia elétrica no sistema de distribuição. O principal objetivo de se manter a potência constante é permitir, num determinado intervalo de tempo, que os geradores de oscilação modifiquem os seus valores de despacho de potência. Este artigo apresenta os resultados obtidos nas simulações de um GIDE ligado a uma barra infinita e sujeito a variações de velocidade de vento. O controle das potências ativa e reativa do estator e feito a partir de um inversor trifásico conectado aos terminais do rotor do gerador. São descritos sucintamente os modelos utilizados para a velocidade do vento, turbina eólica, inversor e o GIDE. As simulações ilustram os aspectos das excursões e oscilações de velocidade, além de verificar o balanço de potências mecânica e elétrica no GIDE. Na Seção são apresentados os subsistemas utilizados na simulação. A Seção descreve a estratégia de controle a ser utilizada no GIDE. A Sseção 4 apresenta as condições impostas ao exemplo e os resultados obtidos nas simulações.

2 Finalmente a Seção 5 descreve alguns comentários e as conclusões deste trabalho. Figura 1 - Máquina de indução duplamente excitada acoplada a uma turbina eólica.. Modelagem dos subsistemas A Figura 1 apresenta o esquema de conexão do GIDE a uma rede elétrica CA, tendo uma fonte de energia independente acoplada ao rotor do gerador composta por um inversor de tensão (VSI e uma fonte CC. O inversor de tensão usa em sua estrutura chaves autocomutadas do tipo IGBTs (Insulated Gate Bipolar Transistors que permitem sua operação com fluxos de potência ativa e reativa bidirecionais em seus terminais..1 Modelo da velocidade do vento A modelagem do vento consiste de quatro componentes: a velocidade média do vento; a rampa de velocidade, a qual é responsável pelo aumento da velocidade média do vento; as rajadas e a turbulência. De acordo com Slootweg et alii (00, o sinal de velocidade do vento aplicado ao modelo da turbina eólica é a soma dessas quatro componentes.. Modelo da turbina eólica A turbina eólica converte a energia contida no vento em energia mecânica de rotação. Em Slootweg et alii (001a, a relação entre a velocidade do vento e a potência extraída do mesmo é dada por: ρ Pw = cp( λθ, ARvw (1 onde P w é a potência mecânica em W, ρ é a Densidade do ar em kg/m, c p é o coeficiente de desempenho, λ é a relação entre velocidade tangencial da turbina eólica e velocidade do vento, θ é o ângulo de passo das pás em graus, A r é a área varrida pelas pás do rotor em m e v w é a velocidade do vento em m/s.. Modelo do controle da potência mecânica gerada pela turbina eólica Segundo Mutschler e Hoffmann (00, existem três modos de operação para o sistema de controle da potência mecânica de uma turbina eólica: Se a turbina produz mais potência que seu valor nominal o ângulo de passo das pás do rotor é incrementado a uma taxa de 6 /s; se a potência está próxima do valor nominal da turbina o sistema de controle interrompe sua ação e o ângulo de passo das pás é mantido em um valor constante; se a potência está abaixo do valor nominal da turbina é formado um laço de controle proporcional. Esse laço de controle consegue sua referência de uma curva característica que permite obter um ângulo ótimo de passo para as pás em função de potência produzida pela turbina. Com este ângulo ótimo é obtida a máxima potência possível de ser extraída do sistema mecânico (Mulijadi e Butterfield, Modelo do inversor de freqüência O inversor de freqüência utilizado é trifásico, do tipo fonte de tensão, e usa em sua estrutura seis chaves autocomutadas do tipo IGBT com diodos conectados em antiparalelo (Mohan et alii, A estratégia de modulação por largura de pulso senoidal triangular PWM foi usada para controlar as tensões de saída do inversor. Nessa estratégia as tensões de referência são comparadas com uma portadora triangular de freqüência f s a fim de determinar o padrão de chaveamento dos ramos do inversor. A modulação PWM gera harmônicos em freqüências mais elevadas que são facilmente filtrados pelas indutâncias de dispersão do gerador (Lander, 1996 e (Mohan et alii, Modelo da máquina de indução duplamente excitada Para a modelagem do GIDE foram utilizadas as equações de enlace de fluxo (Krause, 1986, porém adotando a convenção de gerador (Slootweg et alii, 001b e considerado os as grandezas elétricas do rotor e do estator referidas a um sistema de coordenadas qd0 fixo ao campo girante síncrono do estator.. A estratégia de controle Tradicionalmente, toda energia que o vento pode fornecer flui para a rede elétrica de forma a reduzir os custos de investimento em equipamentos. Contudo, se um aerogerador for forçado a entregar uma potência constante à rede elétrica definida pelo despacho de carga, será necessário fazer o controle dessa potência. Conseqüentemente haverá uma diferença entre a potência mecânica no eixo e a potência elétrica gerada no estator. Com essa restrição, as tensões ou as correntes do rotor deverão

3 ser controladas, de forma que esse excesso ou falta de potência mecânica seja absorvida ou suprida pelo inversor de freqüência conectado ao rotor do gerador. Desse modo, baseado na equação de balanço de potência, a diferença entre a potência mecânica fornecida pela turbina eólica menos as perdas e a potência elétrica no estator do GIDE deverá ser igual a potência elétrica fornecida ou consumida pelo inversor conectado ao rotor do gerador conforme mostrado na Figura 1. Considerando que as correntes estão deixando a máquina de indução, as potências ativa (P e reativa (Q, em coordenadas qd0, entregues pelo gerador são dadas por: P = ( vdsids vqsiqs vdridr vqriqr ( Q = ( vqsids vdsiqs vqridr vdriqr onde v ds, v qs, v dr e v qr são as tensões de alimentação de eixo direto e eixo em quadratura do estator e do rotor em V, respectivamente; i ds, i qs, i dr e i qr são as correntes de eixo direto e eixo em quadratura do estator e do rotor em A, respectivamente; Assim, conhecendo o valor da potência ativa a ser despachada (P ref e o valor da potência elétrica entregue pelo estator tem-se o desvio de potência do estator P s : Ps = Pref ( vdsids vqsiqs ( De maneira similar o erro Q s entre potência reativa definida pelo despacho (Q ref e a potência reativa no estator do gerador é dado por: Qs = Qref ( vqsids vdsiqs (4 Fazendo P s e Q s iguais a zero em ( e (4, e substituindo os resultados em (, e ainda considerando que o rotor da máquina de indução irá compensar qualquer desvio na potência elétrica do estator tem-se as seguintes relações para as tensões e as correntes do rotor: vdridr vqriqr = ( P Pref = P (5 vqridr vdriqr = ( Q Qref = Q Os valores de P e Q em (5 representam os desvios de potência que o rotor deve absorver ou fornecer a cada instante de tempo. Isolando as tensões v qr e v dr em (5 tem-se: idr P iqr Q vdr = ( iqr idr (6 iqr P idr Q vqr = ( i i qr Portanto, medindo as correntes de fase que circulam pelos anéis do rotor é possível obter, após uma transformação de coordenadas dq0, as correntes i qr e i dr que substituídas em (6 fornecem as tensões v qr e v dr, que transformadas para as coordenadas de fase, são usadas como tensões de referência para o dr controle do inversor PWM. Os valores dos resíduos P e Q, antes de serem utilizados em (6, passam por dois controladores PI conforme mostrados na Figura e cujos ganhos proporcionais são unitários. P Q Ki Ki Kp Kp 1/s 1/s Cálculo de v qr e v dr Figura - Controladores PI utilizados para processar os resíduos de potência ativa e reativa do GIDE. 4. Resultados das simulações A estratégia de controle descrita na seção anterior foi aplicada a um GIDE acoplado a uma turbina eólica de MW. Os dados da máquina de indução e da turbina eólica podem ser encontrados no Apêndice A. Foram realizadas duas simulações. Na simulação I, a potência ativa de referência foi considerada 1,49MW e alterada, após um determinado intervalo de tempo, para 1,85MW. A simulação II, teve por objetivo verificar a excursão de velocidade e o balanço das potências do aerogerador após a estratégia de controle ser aplicada. 4.1 Simulação I A Figura mostra as curvas de velocidade do vento, conjugado mecânico e potência mecânica. No intervalo de 0s a 10s a potência mecânica vale aproximadamente 1,5MW e a velocidade do vento tem um valor médio de 1m/s. De 10s a 15s foi simulada uma rampa na velocidade do vento, a qual elevou a velocidade do mesmo para 1m/s. Dessa forma, no intervalo que vai de 15s a 5s, a potência mecânica foi elevada para um valor médio próximo de 1,89MW. A curva de conjugado mostrada na Figura foi utilizada como conjugado de entrada no GIDE. Vel. Vento (m/s Tmec (N.m Pmec (W Figura - Curvas de velocidade do vento, conjugado mecânico e potência mecânica respectivamente.

4 Pger (W Qger (Var compreendido entre 9s e 1,5s nota-se que o valor da potência média do rotor tende para um valor de regime a medida que a potência ativa de saída do estator tende para valor de referência. Nesse intervalo o rotor envia para o inversor uma potência elétrica média em torno de 150kW. FPger Figura 4 - Curvas de Potência ativa, potência reativa e fator de potência respectivamente. Durante os primeiros 5s de simulação mostrada na Figura 4 o inversor de freqüência alimenta os terminais do rotor com uma tensão nula, forçando o GIDE a operar de maneira similar a um gerador de indução de rotor em gaiola. Pode-se notar durante esse período algumas oscilações em baixa freqüência da potência. A partir de 5s o controle proposto para o GIDE é habilitado e, após um período de acomodação, o valor da potência ativa passa a ser próximo de 1,49MW. Pode-se notar que no intervalo de tempo entre de 9s a 5s as potências ativa e reativa não mais oscilam em baixa freqüência. No intervalo de tempo compreendido entre 9s e 1,5s, a potência liberada para a rede vale aproximadamente 1,49MW, mesmo havendo a rampa de velocidade de vento. Nesse mesmo interlavo, a potência reativa é nula e, conseqüentemente, o fator de potência é igual a 1. Em 1,5s a potência ativa de referência é variada em degrau de 1,49MW para 1,85MW, a potência reativa de referência tem seu valor alterado para 1MVAr, e o fator de potência passa a ser próximo de 0,87 (Figura 4. A partir de 1,5s os sinais de referência das potências ativa e reativa são mantidos constantes. Ainda com relação a Figura 4, pode-se notar, que no intervalo de 9s a 1,5s, há um desvio entre a potência ativa de saída em relação ao valor de referência escolhido que oscila entre -0,67% e 0,57%. Tem-se também um erro de regime da ordem de 49,67 VAr para a potência reativa. Já no intervalo que vai 0s a 5s, o desvio entre a potência ativa de saída e a potência de ativa de referência está situado entre -0,15% e 0,49%. Há, também, um pequeno erro de regime para a potência reativa (-0,09%. A Figura 5 mostra que, após o período transitório inicial, o rotor do GIDE passa a fornecer potência ativa para o inversor a fim de manter a potência do estator no valor de referência pré estabelecido. No intervalo de 5s a 9s, o rotor envia para o inversor uma potência média em torno de 88kW. A potência consumida pelo inversor aumenta até que a potência ativa no estator do gerador se ajusta no valor de referência. No período Figura 5 - Potência mecânica, potência ativa e potência no rotor do GIDE respectivamente. Entre 0s e 5s, com a potência elétrica de saída em torno da potência de referência (1,85MW, a potência enviada ao inversor pelo rotor tende a se estabilizar em torno de 10kW. Os valores citados acima ainda não são os valores de regime, pois conforme mostra a Figura 6, a velocidade ainda não atingiu seu valor de regime permanente. Figura 6 - Velocidade mecânica dos eixos de alta e baixa rotação respectivamente. As curvas de velocidade mecânica apresentadas na Figura 6, mostram que, no intervalo de 5s a aproximadamente 9s, a máquina acelera devido ao excesso de potência mecânica existente nesse intervalo e à acomodação da estratégia de controle nos valores de referência. Entre 11s e 1,5s, o aerogerador tem uma aceleração maior devido ao aumento da potência mecânica, que é maior que potência ativa de referência. Já no intervalo de 1,5s a 15s, a Figura 6 mostra que o aerogerador tende a desacelerar devido ao aumento do valor da potência ativa de referência em relação à potência mecânica disponível.

5 4. Simulação II A simulação II mostra que o aerogerador atinge o regime permanente no que diz respeito à excursão de velocidade e, que utilizando a estratégia de controle aqui implementada, o GIDE pode fornecer uma potência elétrica média livre de pequenas oscilações por um intervalo de tempo bem longo. A Figura 7 mostra as curvas de rotação por minuto dos eixos de alta e baixa velocidade. Nessa figura pode-se observar que, a partir de 5s, a estratégia entra em ação, o que causa uma aceleração do aerogerador. Essa aceleração é devida á acomodação da potência elétrica, a qual leva em torno de 4s para atingir o valor de referência. Após a potência elétrica assumir o seu valor de referência, toda a potência de aceleração adquirida vai reduzindo gradativamente o que faz com que o aerogerador desacelere suavemente. O aerogerador atinge uma velocidade máxima em torno de 1885rpm e próximo do regime permanente sua velocidade está em torno de 18rpm. RPM eixo de alta velocidade RPM eixo de baixa velocidade Pmec (W Pger (W Protor (W 1.56 x x x tempo (s Figura 9 - Potência mecânica, potência ativa e potência no rotor do GIDE respectivamente. Na Figura 9, são apresentadas as curvas de potência mecânica e potência elétrica para o estator e o rotor do GIDE. Pode-se observar que a potência mecânica tem um valor médio próximo de 1,5MW, a potência ativa de referência está em torno de 1,49MW e a potência no rotor, no intervalo que vai de 75s a 160s vale aproximadamente 9,5kW. Embora a potência mecânica apresente uma média constante e, conforme mostra a Figura 10, não ocorrerem eventos significativos na velocidade do vento, como no caso da simulação I, a potência elétrica no rotor não atinge o equilíbrio rapidamente. Este fato se deve á desaceleração do aerogerador e quando a velocidade mecânica atinge um valor próximo do regime permanente, a potência do rotor se estabiliza de forma a manter a potência de elétrica de saída no seu valor de referência. Figura 7 - Velocidade mecânica dos eixos de alta e baixa rotação respectivamente. A Figura 8 mostra que na simulação II a potência reativa de referência foi fixada em 0MVAr, dessa forma tem-se um fator de potência unitário. No intervalo entre 140s a 160s, o desvio entre a potência ativa de saída em relação ao valor de referência escolhido oscila entre -0,16% e 0,16%. Em compensação tem-se um erro de regime da ordem de 59,6VAr para a potência reativa. Figura 10 Curva de velocidade do vento utilizada na simulação II. Pger (W Qger (VAr FPger Figura 8 - Curvas de Potência ativa, potência reativa e fator de potência respectivamente. 5. Comentários e Conclusões Este trabalho mostrou que a estratégia de controle da potência do estator de um GIDE mantém a potência média de referência durante muitos ciclos. No caso de altas velocidades do vento a ação de controle da potência através do ajuste do ângulo de passo das pás do rotor pode ser feita de maneira mais suave, o que permite utilizar equipamentos de controle mais simples e mais baratos. A partir dos resultados da simulação II foi realizado o balanço de potência no GIDE. A Tabela 1 apresenta os valores médios de potência encontrados no intervalo de 140s a 160s. Neste intervalo, os

6 valores de potência se encontravam estabilizados em torno de suas médias. O balanço das potências é dado por: Pmec = Pestator Pperdas Protor Paceleraçao (7 Tabela 1 - Balanço das potências envolvidas no GIDE. Simulação II 140s-160s P mec (W P estator (W P perdas (W.474 P rotor (W 7.07 P aceleração (W -40 Aqui P mec é a potência mecânica desenvolvida pela turbina eólica, P estator é a potência ativa entregue à rede elétrica, Perdas são as perdas por efeito Joule, P aceleração, no caso da simulação II, é a potência desacelerante e P rotor é a potência elétrica desenvolvida no rotor do GIDE. As simulações mostram que a resposta elétrica desta estratégia aumenta a qualidade da energia elétrica entregue pelos aerogeradores. A estratégia se mostrou robusta, além de permitir de maneira simples o controle do fator de potência da rede. Um ponto importante é que, através da estratégia de controle proposta, os despachos de potência ativa que devem ser refeitos após mudanças significativas na velocidade do vento podem ser programados para muitos segundos de transição aliviando as oscilações de potência na rede elétrica. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq (processo 5571/01-7 o apoio financeiro dado a este trabalho. Referências Bibliográficas Agência Nacional de Energia Elétrica (00. Energia Eólica. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. pp. 6-7, 1 ed. ANEEL, Brasília. Eduard Mulijadi, Butterfield, C. P. (001. Pitch- Contrlled Variable Speed Wind Turbine Generation. IEEE Transactions Industry Applications (January/February, Volume: 7, Krause Paul C (1986. Theory of Symmetrical Induction Machines. In Sanjeev Rao (Ed., Analysis of electric machinery. pp , McGraw Hill Inc, USA. Lander, Cyril W (1996. Conversão de Freqüência. Eletrônica Industrial: Teoria e aplicações. pp ed. Makron Books, São Paulo. Muller, S., Deicke, M., De Doncker, R.W. (00. Doubly fed induction generator systems for wind turbines. Industry Applications Magazine, IEEE (May-June, Volume: 8 Issue:, 6 -. Mutschler, P., Hoffmann, R. (00. Comparison of wind turbines regarding their energy generation. Power Electronics Specialists Conference, 00. pesc IEEE rd Annual (June, Volume: 1, -7. Mohan, N., Undeland, T.M. and Robbins, W.P. (1994. Switch-Mode dc-ac inverters: dc Sinusoidal ac. In Steven M. Elliot, Sean M. Culhane, Savoula Amanatidis (Ed., Power Electronics: Converters. Applications and design. pp , nd ed, John Wiley & Sons Ltd. New York, USA. Slootweg, J.G., Polinder, H., Kling, W.L. (001a. Dynamic modeling of a wind turbine with doubly fed induction generator. Power Engineering Society Summer Meeting, IEEE (July, Volume: 1, Slootweg, J.G.; Polinder, H.; Kling, W.L. (001b. Initialization of wind turbine models in power system dynamics simulations. Power Tech Proceedings, IEEE Porto (September, Volume: 4, Slootweg, J.G., de Haan, S.W.H., Polinder, H., Kling, W.L. (00. General model for representing variable speed wind turbines in power system dynamics simulations. IEEE Transactions on Power Systems (February, Volume: 18 Issue: 1; Vinagre, M.P., Barbosa, P. G., Pereira, M. M., Carletti, R. (00. A Strategy for delivery of constant electric power in doubly fed induction generators. 7 Congresso Brasileiro de Eletrônica de Potência, Fortaleza CE. Apêndice A Dados da turbina eólica e do gerador de indução A Tabela e a Tabela mostram os dados da turbina eólica e do gerador de indução duplamente excitado utilizados nas simulações. Tabela Dados da turbina eólica de MW Diâmetro do rotor 75m Área do rotor 4418m² Velocidade do rotor 9-1rpm Potência nominal MW Velocidade do vento 1m/s Velocidade de cut-in,5m/s Relação de engrenagens 1:100 Momento de inércia total 5,9x10 6 Kgm² Tabela Dados do gerador de indução Número de pólos Quatro Velocidade do gerador rpm Indutância mútua 0,001H Indutância de dispersão do estator 6,971x10-5 H Indutância de dispersão do rotor 5,5770 x10-5 H Resistência do estator 0,006 Ω Resistência do rotor 0,006 Ω Momento de inércia 590 kgm²

EQUIPAMENTO ELÉCTRICO DOS GERADORES EÓLICOS

EQUIPAMENTO ELÉCTRICO DOS GERADORES EÓLICOS UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEEC / Secção de Energia Energias Renováveis e Produção Descentralizada EQUIPAMENTO ELÉCTRICO DOS GERADORES EÓLICOS 1ª Parte Princípio de funcionamento

Leia mais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Técnicas de Modulação

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Técnicas de Modulação Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Técnicas de Modulação Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br Aula

Leia mais

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Warthog Robotics USP São Carlos www.warthog.sc.usp.br warthog@sc.usp.br Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Por Gustavo C. Oliveira, Membro da Divisão de Controle (2014) 1 Introdução Motores são máquinas

Leia mais

MODELAGEM DE UM CONVERSOR ESTÁTICO PARA APLICAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICA 1

MODELAGEM DE UM CONVERSOR ESTÁTICO PARA APLICAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICA 1 MODELAGEM DE UM CONVERSOR ESTÁTICO PARA APLICAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICA 1 Carlos Moises Tiede 2, Taciana Paula Enderle 3. 1 Projeto de Pesquisa realizado no curso de Engenharia Elétrica Câmpus

Leia mais

Estudos Pré-Operacionais do Controle de Corrente para Geradores Eólicos

Estudos Pré-Operacionais do Controle de Corrente para Geradores Eólicos Estudos Pré-Operacionais do Controle de Corrente para Geradores Eólicos Camila M. V. Barros 1, Luciano S. Barros 2, Aislânia A. Araújo 1, Iguatemi E. Fonseca 2 1 Mestrado em Ciência da Computação Universidade

Leia mais

Um Estudo do Aerogerador de Velocidade Variável e Sua Aplicação para Fornecimento de Potência Elétrica Constante

Um Estudo do Aerogerador de Velocidade Variável e Sua Aplicação para Fornecimento de Potência Elétrica Constante UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Setor de Tecnologia Faculdade de Engenharia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Um Estudo do Aerogerador de Velocidade Variável e Sua Aplicação para Fornecimento

Leia mais

Potência Instalada (GW)

Potência Instalada (GW) Modelagem e simulação de um aerogerador a velocidade constante Marcelo Henrique Granza (UTFPR) Email: marcelo.granza@hotmail.com Bruno Sanways dos Santos (UTFPR) Email: sir_yoshi7@hotmail.com Eduardo Miara

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Eletrônica e Sistemas Prática 1: Modulação em Largura de Pulso (PWM) Circuitos de Comunicação Professor: Hélio Magalhães Alberto Rodrigues Vitor Parente

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

Sistemas de Geração Eólica

Sistemas de Geração Eólica Cronograma Aula 1. Panorâma de geração eólica 22/11 Sistemas de Geração Eólica Aula 2. Operação de sistemas de geração eólica 29/11 Prof. Romeu Reginato Outubro de 2010 1 Aula 3. Tecnologias de geração

Leia mais

Análise Transitória de Parques Eólicos Mistos, compostos por Geradores de Indução Gaiola de Esquilo e Duplamente Alimentados

Análise Transitória de Parques Eólicos Mistos, compostos por Geradores de Indução Gaiola de Esquilo e Duplamente Alimentados Análise Transitória de Parques Eólicos Mistos, compostos por Geradores de Indução Gaiola de Esquilo e Duplamente Alimentados Helleson Jorthan Brito da Silva 1, Carolina de Matos Affonso 2 12 Grupo de Sistemas

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA APLICADA TIMER 555

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA APLICADA TIMER 555 ELE-59 Circuitos de Chaveamento Prof.: Alexis Fabrício Tinoco S. INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA APLICADA TIMER 555 1. OBJETIVOS: Os objetivos

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

Sistemas Ininterruptos de Energia

Sistemas Ininterruptos de Energia Sistemas Ininterruptos de Energia Nikolas Libert Aula 13 Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A Tecnologia em Automação Industrial Sistemas Ininterruptos de Energia Sistemas Ininterruptos

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO

LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO Especificação Técnica LINHA DOUBLE WAY TRIFÁSICO 10 / 15 / 20 / 25 / 30 / 40 / 50 / 60 / 80 / 120 / 150 / 160 / 180/ 250kVA Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Atendimento ao consumidor: (31)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2 DISCIPLINA: Créditos: 6 Caráter: Obrigatório Professor regente: Ály Ferreira Flores Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO

Leia mais

Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão

Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão Aplicação do Método de Newton-Raphson no Controle da Resistência Externa de Geradores Eólicos Durante Afundamentos de Tensão E. F. Cota 1, A. F. Bastos 1, S. R. Silva 2, H. A. Pereira 1,2 1 Universidade

Leia mais

PLATAFORMA VIRTUAL DO CONTROLE ORIENTADO DE CAMPO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO ENSINO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

PLATAFORMA VIRTUAL DO CONTROLE ORIENTADO DE CAMPO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO ENSINO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS PLATAFORMA VIRTUAL DO CONTROLE ORIENTADO DE CAMPO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO ENSINO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Gustavo H. Bazan gu.bazan@gmail.com Sérgio C. Mazucato Jr. sergiomazucato@gmail.com

Leia mais

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio

Eletrônica Básica II. Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Eletrônica Básica II Amplificadores Diferenciais e Multiestágio Amplificadores Diferenciais O amplificador diferencial é a configuração mais utilizada em circuitos integrados analógicos Como exemplo, o

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES TRANSFORMADOR A SECO ÍNDICE DESCRIÇÃO PÁGINA 1 Instruções para a instalação.................................... 02 2 Instruções para a manutenção..................................

Leia mais

Pressuposições à ANOVA

Pressuposições à ANOVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Estatística II Aula do dia 09.11.010 A análise de variância de um experimento inteiramente ao acaso exige que sejam

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de Eletrônica - CEL037

Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de Eletrônica - CEL037 Página 1 de 5 1 Título 2 Objetivos Prática 10 Aplicações não lineares do amplificador operacional. Estudo e execução de dois circuitos não lineares que empregam o amplificador operacional: comparador sem

Leia mais

1 Controle da Potência Ativa e da Freqüência

1 Controle da Potência Ativa e da Freqüência 1 Controle da Potência Ativa e da Freqüência 1.1 Introdução Em sistemas de potência, as unidades geradoras compreendem os equipamentos conectados ao sistema capazes de transformar vários tipos de energia

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM Circuitos de Comunicação Prática 1: PWM Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 04 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 3 Parte I PWM - Teoria 3 Geração do PWM 5 Parte II Prática

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL E. F. S. PEREIRA e L. M. N de Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica, Departamento de Engenharia

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

5 Controle de Tensão em Redes Elétricas

5 Controle de Tensão em Redes Elétricas 5 Controle de Tensão em Redes Elétricas 5.1 Introdução O objetivo principal de um sistema elétrico de potência é transmitir potência dos geradores para as cargas e esta responsabilidade é dos agentes que

Leia mais

Medidor TKE-01. [1] Introdução. [2] Princípio de funcionamento. [5] Precisão. [6] Características Elétricas. [3] Aplicações. [4] Grandeza medida

Medidor TKE-01. [1] Introdução. [2] Princípio de funcionamento. [5] Precisão. [6] Características Elétricas. [3] Aplicações. [4] Grandeza medida [1] Introdução O TKE-01 é um instrumento para instalação em fundo de painel, que permite a medição do consumo de energia ativa (Wh) ou reativa (Varh) em sistema de corrente alternada (CA). A leitura do

Leia mais

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES Adição A soma ou adição de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que

Leia mais

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico Figura 35 Relé eletromecânico Figura 36 Aplicação para o relé eletromecânico INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS INDUTORES Três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do

Leia mais

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável.

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável. Implementação do modelo de uma turbina eólica baseado no controle de torque do motor cc utilizando ambiente matlab/simulink via arduino Vítor Trannin Vinholi Moreira (UTFPR) E-mail: vitor_tvm@hotmail.com

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural

Disciplina: Eletrificação Rural UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 10 Planejamento na utilização da energia elétrica no meio rural:

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID

LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE CONTROLE I Experimento 6: SINTONIA DE CONTROLADOR PID COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCENTES: Lucas Pires

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03)

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) 1.0 O CAPACÍMETRO É o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos. Há dois tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital

Leia mais

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR

ENERGIA SOLAR EDP AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR AGORA MAIS DO QUE NUNCA, O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS MANUAL DO UTILIZADOR A ENERGIA DO SOL CHEGOU A SUA CASA Com a solução de energia solar EDP que adquiriu já pode utilizar a energia solar para abastecer

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM CONVERSORES DE FREQUENCIA Nome dos autores: Halison Helder Falcão Lopes 1 ; Sergio Manuel Rivera Sanhueza 2 ; 1 Aluno do Curso de Engenharia Elétrica; Campus

Leia mais

Figura 1 - Diagrama de Bloco de um Inversor Típico

Figura 1 - Diagrama de Bloco de um Inversor Típico Guia de Aplicação de Partida Suave e Inversores CA Walter J Lukitsch PE Gary Woltersdorf John Streicher Allen-Bradley Company Milwaukee, WI Resumo: Normalmente, existem várias opções para partidas de motores.

Leia mais

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento Um método para avaliar o desempenho ótico de LEDs O LABelectron desenvolveu um método de testes para analisar influências ópticas em diferentes modos de acionamentos de LEDs André Andreta No contexto das

Leia mais

AutoFilt Type RF3 Exemplos de aplicação.

AutoFilt Type RF3 Exemplos de aplicação. Filtro de retrolavagem automático AutoFilt RF3 para a tecnologia de processos Filtro de retrolavagem automático AutoFilt RF3 para a tecnologia de processos. Para a operação de filtração contínua sem manutenção

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

Sistema Trifásico Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki

Sistema Trifásico Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki Sistema Trifásico Prof Ms Getúlio Teruo Tateoki Em um gerador trifásico, existem três enrolamentos separados fisicamente de 0 entre si, resultando em três tensões induzidas defasadas de 0 figura abaixo

Leia mais

Palavras-chave - Aerogeradores, Energia eólica, Gerador Síncrono, Modelagem, Qualidade da Energia.

Palavras-chave - Aerogeradores, Energia eólica, Gerador Síncrono, Modelagem, Qualidade da Energia. 1 Modelo de um Sistema de Conversão de Energia Eólica Dotado de Gerador Síncrono: Avaliação da Qualidade da Energia no Ponto de Conexão com a Rede Elétrica A. C. Pinto, J. C. Oliveira, G. C. Guimarães,

Leia mais

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra

Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Matrizes de Transferência de Forças e Deslocamentos para Seções Intermediárias de Elementos de Barra Walter Francisco HurtaresOrrala 1 Sílvio de Souza Lima 2 Resumo A determinação automatizada de diagramas

Leia mais

Sistemas Digitais II. Interface com o mundo analógico. Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014

Sistemas Digitais II. Interface com o mundo analógico. Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014 Sistemas Digitais II Interface com o mundo analógico Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014 Objetivos Compreender a teoria de funcionamento e as limitações dos circuitos de diversos tipos de conversores

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Conceitos envolvidos: a) Memória de Dados (interna e externa) b) Memória de Programa (interna e externa) c) Operações aritméticas e lógicas d) Portas e) Endereçamento a Bit f) Contadores e Temporizadores

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MÁQUINA DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADA SEM ESCOVAS (BDFM) COMO GERADOR EÓLICO

UTILIZAÇÃO DE MÁQUINA DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADA SEM ESCOVAS (BDFM) COMO GERADOR EÓLICO UTILIZAÇÃO DE MÁQUINA DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADA SEM ESCOVAS (BDFM) COMO GERADOR EÓLICO Andrei Silva Jardim Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica,

Leia mais

Turbina eólica: conceitos

Turbina eólica: conceitos Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 FÍSICA EXPERIMENTAL 3001 EXPERIÊNCIA 1 CIRCUITO RLC EM CORRENTE ALTERNADA 1. OBJETIOS 1.1. Objetivo Geral Apresentar aos acadêmicos um circuito elétrico ressonante, o qual apresenta um máximo de corrente

Leia mais

1-Eletricidade básica

1-Eletricidade básica SENAI 1 1-Eletricidade básica 1.1 - Grandezas Elétricas: 1.1 - Carga Elétrica, Tensão Elétrica, Corrente Elétrica, Resistência Elétrica; 1.2 - Leis de Ohm: 1.2.1-1 a Lei de Ohm 1.2.2 múltiplos e submúltiplos

Leia mais

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública CERT Exceptions ED 15 pt Exceções Documento Explicativo Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública Índice 1 Objetivo... 3 2 Área de Aplicação... 3 3 Definições... 3 4 Processo... 3 5 Tipos de

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

Tema 4 Controlo de Fontes de Energia em Veículos Eléctricos. Orientador: Prof. Dr. Paulo José Gameiro Pereirinha

Tema 4 Controlo de Fontes de Energia em Veículos Eléctricos. Orientador: Prof. Dr. Paulo José Gameiro Pereirinha Fundação para a Ciência e Tecnologia Tema 4 Controlo de Fontes de Energia em Veículos Eléctricos Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra Orientador: Prof. Dr. Paulo José Gameiro Pereirinha

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS Tipos de robôs Classificação de robôs Definições importantes: O arranjo das hastes e juntas em um braço manipulador tem um importante efeito nos graus de liberdade da ferramenta

Leia mais

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ondas longitudinais, velocidade do som em líquidos, comprimento de onda, freqüência,

Leia mais

Controle do motor de indução

Controle do motor de indução CONTROLE Fundação Universidade DO MOTOR DE Federal de Mato Grosso do Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Controle do motor de indução Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto FAENG Faculdade

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Aula 15 Osciladores Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 OSCILADORES Oscilador eletrônico: circuito eletrônico que produz um sinal eletrônico

Leia mais

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO Relatório de Microprocessadores 2007/2008 Engenharia Física Tecnológica MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO USANDO UM PWM E UM CIRCUITO RC E AQUISIÇÃO ATRAVÉS DE UM ADC Laboratório IV Trabalho realizado por:

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Utilize as informações do texto abaixo para responder às questões que o seguem. Uma máquina simples para bombear água: A RODA D ÁGUA

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

Aula 6 Corrente Alternada e Corrente Contínua

Aula 6 Corrente Alternada e Corrente Contínua INTODUÇÃO À ENGENHI DE COMPUTÇÃO PONTIFÍCI UNIVESIDDE CTÓLIC DO IO GNDE DO SUL FCULDDE DE ENGENHI Professores velino Francisco Zorzo e Luís Fernando lves Pereira ula 6 Corrente lternada e Corrente Contínua

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL

PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL CMVM PROPOSTA DE MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO ESPANHA-PORTUGAL 1...Descrição geral do método e fases da sua implementação... 2 2...Mecanismo de leilões explícitos de capacidade... 2 3...Mecanismo

Leia mais

Exercício. Exercício

Exercício. Exercício Exercício Exercício Aula Prática Utilizar o banco de dados ACCESS para passar o MER dos cenários apresentados anteriormente para tabelas. 1 Exercício oções básicas: ACCESS 2003 2 1 Exercício ISERIDO UMA

Leia mais

Suporte Técnico Web Energy

Suporte Técnico Web Energy Suporte Técnico Web Energy Alarmes Schneider Electric Suporte Técnico Brasil Data: 18/02/2016 Versão: 1.0 1 Histórico de revisões Versão Data Autor Seção atualizada 1.0 18/02/2016 Vinícios B. Jeronymo

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

Inicialmente, aerogeradores eram utilizados de forma isolada,

Inicialmente, aerogeradores eram utilizados de forma isolada, V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS, ABRIL 2014 1 Aerogeradores de velocidade variável em sistemas elétricos de potência: análises de estabilidade A. P. Sohn, Membro Estudante, IEEE e L. F. C.

Leia mais

1) Modulação PWM. 1.1) Sinal de Referência

1) Modulação PWM. 1.1) Sinal de Referência 1) Modulação PWM Na maioria das aplicações industriais necessita-se ter variação de velocidade no motor a ser acionado. Isso é possível controlando-se a tensão na saída, no caso de motores CC ou controlando-se

Leia mais

,QVWDODomR. Dê um duplo clique para abrir o Meu Computador. Dê um duplo clique para abrir o Painel de Controle. Para Adicionar ou Remover programas

,QVWDODomR. Dê um duplo clique para abrir o Meu Computador. Dê um duplo clique para abrir o Painel de Controle. Para Adicionar ou Remover programas ,QVWDODomR 5HTXLVLWRV0tQLPRV Para a instalação do software 0RQLWXV, é necessário: - Processador 333 MHz ou superior (700 MHz Recomendado); - 128 MB ou mais de Memória RAM; - 150 MB de espaço disponível

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

Direct Drives. Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Tecnologia. Departamento de Engenharia Electrotécnica

Direct Drives. Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Tecnologia. Departamento de Engenharia Electrotécnica Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento de Engenharia Electrotécnica Direct Drives Vasco Santos - 2006 Pg.1 Motor direct drive 1. Introdução Fig 1. - Direct drive Uma

Leia mais

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R Método de Simulação Edifícios residenciais Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc Apoio: Márcio Sorgato, Carolina Carvalho e Mariana G. Bottamedi Rio de Janeiro,

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 9: Acionamento de Motores Assíncronos Trifásicos e Monofásicos Objetivo: Verificar alguns tipos de acionamento de motores elétricos de indução trifásicos e monofásicos. Teoria: Os motores elétricos,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL) REFERÊNCIA Pedido de Impugnação ao edital do Pregão Eletrônico nº. 018/2016, processo administrativo nº 2015/20602, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para o fornecimento e instalação

Leia mais

X-002 - SOFTWARE DESENVOLVIDO EM DELPHI PARA SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS PARA ADUTORAS MODELADAS COM O SOFTWARE EPANET 2.0

X-002 - SOFTWARE DESENVOLVIDO EM DELPHI PARA SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS PARA ADUTORAS MODELADAS COM O SOFTWARE EPANET 2.0 X-002 - SOFTWARE DESENVOLVIDO EM DELPHI PARA SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS PARA ADUTORAS MODELADAS COM O SOFTWARE EPANET 2.0 André Batista Frota (1) Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará.

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS

LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS LIMITAÇÕES DAS DISTORÇÕES HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS Paulo José Amaral Serni Ricardo Martini Rodrigues Paulo Roberto Aguiar José Francisco Rodrigues Departamento de Engenharia Elétrica

Leia mais

AJUSTE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO EÓLICA COM GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO. Leonardo dos Santos Canedo

AJUSTE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO EÓLICA COM GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO. Leonardo dos Santos Canedo AJUSTE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO EÓLICA COM GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO Leonardo dos Santos Canedo DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW

Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW Supervisório Remoto aplicado em Dispositivo Móvel na Plataforma NI LabVIEW "Este artigo demonstra os recursos e passos necessários para implementar um sistema supervisório de consumo energético e controle

Leia mais

ESTUDO APLICADO DE UMA EÓLICA

ESTUDO APLICADO DE UMA EÓLICA Temática Energias Renováveis Capítulo Energia Eólica Secção ESTUDO APLICADO DE UMA EÓLICA INTRODUÇÃO Nesta exposição apresentam-se as equações e os conhecimentos necessários para a resolução dos exercícios.

Leia mais

MÓDULO 2 Topologias de Redes

MÓDULO 2 Topologias de Redes MÓDULO 2 Topologias de Redes As redes de computadores de modo geral estão presentes em nosso dia adia, estamos tão acostumados a utilizá las que não nos damos conta da sofisticação e complexidade da estrutura,

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis 1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia

Leia mais

LINHA DOUBLE WAY MONOFÁSICA

LINHA DOUBLE WAY MONOFÁSICA Especificação Técnica LINHA DOUBLE WAY MONOFÁSICA 3 / 6 / 8 / 10 / 12 / 15 / 20 kva Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Atendimento ao consumidor: (31) 3359-5800 Web: www.engetron.com.br Link:

Leia mais

Aluno: Disciplina: FÍSICA. Data: ELETROSTÁTICA

Aluno: Disciplina: FÍSICA. Data: ELETROSTÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS ELETRICIDADE ENSINO MÉDIO Aluno: Série: 3 a Professor: EDUARDO Disciplina: FÍSICA Data: ELETROSTÁTICA 1) (Unicamp-SP) Duas cargas elétricas Q 1 e Q 2 atraem-se quando colocadas próximas

Leia mais

Seu pé direito nas melhores Faculdades

Seu pé direito nas melhores Faculdades 10 Insper 01/11/009 Seu pé direito nas melhores Faculdades análise quantitativa 40. No campeonato brasileiro de futebol, cada equipe realiza 38 jogos, recebendo, em cada partida, 3 pontos em caso de vitória,

Leia mais

Aula 03. Processadores. Prof. Ricardo Palma

Aula 03. Processadores. Prof. Ricardo Palma Aula 03 Processadores Prof. Ricardo Palma Definição O processador é a parte mais fundamental para o funcionamento de um computador. Processadores são circuitos digitais que realizam operações como: cópia

Leia mais

ISEL. Mini-hídrica da Mesa do Galo. Relatório de Visita de Estudo. 3 Junho 2005. Secção de Sistemas de Energia

ISEL. Mini-hídrica da Mesa do Galo. Relatório de Visita de Estudo. 3 Junho 2005. Secção de Sistemas de Energia ISEL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E AUTOMAÇÃO Relatório de Visita de Estudo 3 Junho 2005 Secção de Sistemas de Energia Junho 2005 Índice 1. Objectivos

Leia mais

Unidade 1: O Computador

Unidade 1: O Computador Unidade : O Computador.3 Arquitetura básica de um computador O computador é uma máquina que processa informações. É formado por um conjunto de componentes físicos (dispositivos mecânicos, magnéticos, elétricos

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais