O olhar de três mergulhadoras sobre a biodiversidade marinha.
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- Martín Paulo Beppler Canela
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1 A P R E S E N T A
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3 O MAR PROFUNDO Todo mergulho é um momento único. Não importa qual seja a temperatura, a profundidade, visibilidade ou a altitude em que se esteja. Mergulhar é acessar a chave de um mundo novo e praticamente desconhecido.
4 O O L H A R P R O F U N D O O olhar de três mergulhadoras sobre a biodiversidade marinha.
5 Decifrar a vida nos mares como ela é, onde há menor impacto das atividades humanas. A busca das raridades marinhas conservadas e dos frágeis ecossistemas com seus animais e plantas que precisam de proteção. A compreensão das condições e problemas enfrentados na conservação tanto das espécies marinhas quanto das atividades humanas.
6 Neste programa em episódios semanais seremos levados a diferentes ambientes marinhos da costa brasileira e de outros países das Américas, sob o olhar da mergulhadora, fotógrafa e cinegrafista subaquática, Noeli Ribeiro, da jornalista especializada em meio ambiente e mergulhadora Isabela Rangel, e da oceanógrafa e mergulhadora Maíra Borgonha.
7 MAÍRA BORGONHA Oceanógrafa Coordenadora técnica e pesquisadora do Projeto Meros do Brasil e doutoranda no Programa de Pós Graduação em Biologia Marinha da Universidade Federal Fluminense - UFF. Desenvolve seus estudos nos seguintes temas: Pesca; Conhecimento Ecológico Tradicional/Local; Pesquisa Participativa; Conservação Marinha; Etnografia Visual e Gênero.
8 ISABELA RANGEL jornalista e mergulhadora Foco do trabalho em meio ambiente, responsabilidade social e ações de conservação de fauna e flora. Participação no projeto Sea Turtle Conservation Refúgio Nacional de Vida Silvestre Camaronal - programa internacional de Conservação de Tartarugas Marinhas apoiado pelo Sistema Nacional de Áreas de Conservação do Ministério de Ambiente e Energia da Costa Rica.
9 NOELI RIBEIRO mergulhadora, fotógrafa e cinegrafista subaquática Especialista em fotosub dive mentor/ rescue/full cave. Colabordora das revistas Terra, Mergulho, Deco Stop e fotógrafa da ong Laje Viva. Em 2013 fez uma expedição para identificar raias manta no Equador.Nos últimos anos visitou mais de 30 países para mergulhar, com destaque para Indonésia (mantas e tubarões).fotos publicadas no livro Laje dos Sonhos, de Lawrence Whaba.
10 A M I S S Ã O A busca pelas agregações reprodutivas dos meros, que ocorrem apenas em uma pequena janela ao longo do ano em lugares ainda pouco conhecidos no Brasil. Conhecer melhor o senhor das pedras, maior espécie de garoupa do oceano Atlântico, ameaçada de extinção.
11 o m a p e a m e n t o da rota brasileira das raias manta, gigantes dos mares que têm usado trechos protegidos das águas brasileiras no litoral sul de São Paulo, na Laje de Santos, no caminho em direção à África.
12 Os esforços de proteção do coral cérebro nos mares brasileiros, ameaçados por espécies invasoras em vários pontos da nossa costa. O que já se descobriu sobre a influência das mudanças climáticas sobre as grandes extensões de corais no Atlântico, em especial no litoral do nordeste do Brasil: a beleza de mergulhos de até 40 metros em busca do conhecimento sobre o s c o r a i s
13 P E I X E - L E Ã O No Bonaire os estudos sobre o peixe-leão (Pterois volitans) espécie invasora que tem sido introduzida na culinária local, e, em breve, acreditam alguns especialistas, vença a barreira do rio Amazonas
14 Encontros muito especiais em mergulhos com golfinhos nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) em Roatan e Curaçao, no Caribe. Mergulhos que remetem à reflexão sobre a manutenção em cativeiro de animais marinhos.
15 A vida que explode em ninhais e no entorno do arquipélago de Alcatrazes, litoral de São Paulo. Ilhas localizadas a 43 quilômetros do município de São Sebastião, com acesso restrito a cientistas e ambientalistas autorizados, e onde vivem espécies conhecidas e outras que aguardam ainda serem descobertas pela ciência. A l c a t r a z e s
16 F e r n a n d o d e N o r o n h a As expedições de pesquisa em algumas das nossas mais importantes Áreas Marinhas Protegidas: Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Monumento Nacional das Ilhas Cagarras e Reserva Biológica Marinha do Arvoredo: verdadeiros oásis de biodiversidade que lutam pela sua manutenção.
17 O S I M P A S S E S Apenas 1% das extensões oceânicas estão protegidas. Dos 2,2 milhões de espécies marinhas conhecidos no mundo, apenas 9% foram descritas. Significa que desconhecemos mais de 90% da biodiversidade de nossos ambientes costeiros, de acordo com pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Paralelemente, a degradação e a exploração excessiva dos recursos naturais fornecidos por esses ambientes são cada vez maiores.
18 A P R O F U N D I D A D E D O C O N H E C I M E N T O Os mergulhos podem sempre trazer surpresas, às vezes encontros inesperados. Alguns acontecem logo quando se cai na água, outras vezes, minutos antes de sair, quando o ar está no limite. Mergulhar é a oportunidade de vivenciar o aprendizado sobre os mais diversos ambientes marinhos: descobrir a diversidade de espécies em piscinas de maré, naufrágios, ilhas, praias, costões rochosos, recifes. É também a oportunidade de conhecer e influenciar as comunidades locais para uso e conservação dos ambientes onde vivem.
19 Para quem se coloca diante do mar não é fácil compreender toda a complexa vida marinha que nos alimenta. E, embora a maioria da população mundial viva perto do litoral, as pessoas não tem a real dimensão do quanto o mar que vemos da costa nos protege. Os mares, partes dos oceanos, são uma barreira natural entre a imensidão azul e as faixas de terra, e sua proteção ultrapassa o valor recreativo dessas porções continentais dos oceanos. Nos mares continentais pulsa vida, alimento... Mas pouco ainda se conhece sobre as espécies que cruzam suas águas e toda a cadeia alimentar garantidora do equilíbrio natural.
20 A I N D A M A I S P R O F U N D O Os oceanos são os maiores e menos explorados ambientes naturais do Planeta. Cobrem 71% do Planeta Terra, o equivalente a quase 361 milhões de quilômetros quadrados. Sua formação teve início há 4.5 bilhões de anos e foi nele que a vida surgiu 3.5 bilhões de anos atrás. Sumidouros do carbono emitido pelas atividades humanas, os oceanos regulam o clima, nos dão alimentos e fornecem parte do oxigênio disponível na Terra.
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3. (1,0) Podemos afirmar que o inseto Jesus participa de uma teia alimentar. Por quê?
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