Dra. Roxana Secundini

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dra. Roxana Secundini"

Transcrição

1 Dra. Roxana Secundini

2 Espasticidade do membro superior: Descrição de caso clínico do padrão III Dra. Roxana Secundini Médica especialista em fisiatria. Coordenadora da área de Reabilitação da Doença Vascular Cerebral e do Ambulatório de Espasticidade na Doença Vascular Cerebral do Instituto de Reabilitação Psicofísica do Governo da Cidade de Buenos Aires. Chefe de Trabalhos Práticos do Curso para Formação de Médicos Especialistas em Fisiatria da Universidade Nacional de Buenos Aires, Argentina. O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda causa de morte depois da doença isquêmica coronariana e a principal causa de incapacidade em adultos no mundo todo. Uma grande proporção dos indivíduos acometidos fica cronicamente incapacitada. Estima-se que 65% das pessoas que sobrevivem a um AVC apresentem disfunção motora no ano do evento. Entre elas, de 55% a 75% apresentarão alguma limitação funcional, o que diminuirá sua qualidade de vida. 1 A espasticidade, componente da síndrome do neurônio motor superior, afeta aproximadamente 20% dos pacientes nos primeiros meses, podendo chegar a cerca de 80% após um ano. 2 Os achados clínicos em pacientes com espasticidade são fundamentalmente aumento do tônus muscular, diminuição da amplitude dos movimentos, diminuição da força, alterações dos padrões funcionais ou engramas, rigidez articular e perda de elasticidade e flexibilidade. Para sua avaliação é importante identificar o padrão clínico da disfunção motora, a possibilidade de controle dos músculos envolvidos e o papel que a rigidez muscular e as contraturas desempenham no problema funcional. 2 Além disso, devemos levar em consideração a forma como o paciente vivencia a espasticidade e como sente o membro espástico afetado, referindo-se a ele com ao menos uma das seguintes expressões: retesado, duro, com falta de liberdade, sensação permanente de incômodo, sensação assimétrica permanente, morto, inútil e como se tivesse dois corpos. Esses dados são resultado de uma pesquisa que faz parte da avaliação preliminar realizada em nosso consultório de espasticidade. Dois fatores que contribuem para a postura do membro superior intervêm nos padrões espásticos: um componente neurogênico e um componente biomecânico. 3 Uma grande variedade de músculos pode ser responsável pela disfunção motora, afetando várias articulações e segmentos do membro superior de acordo com padrões clínicos. Quando vários músculos se conectam a uma articulação, cada um deles pode ter características variáveis e produzir padrões de movimento similares ou diferentes. Como cada músculo pode contribuir para o movimento da articulação, é essencial e necessário obter o máximo possível de informações sobre a contribuição de cada um deles para a postura e o movimento. 2 O padrão mais frequente de membro superior espástico é o padrão III, presente em 41,8% 2

3 dos casos. Caracteriza-se por rotação interna e adução do ombro, com o cotovelo em flexão associado a uma posição neutra do antebraço e do punho. 3 Com isso, o braço se aproxima da parede lateral do tórax, em geral acompanhado por retração da escápula. O cotovelo, geralmente flexionado, e o ombro com rotação interna fazem com que o antebraço fique apertado e apoiado contra a face anterior do tórax. O tendão do peitoral maior em geral é hipertrofiado e proeminente quando se tenta abduzir e girar o ombro para fora, o que, por sua vez, é favorecido pelos adutores e rotadores internos do ombro que apresentam espasticidade e restringem significativamente a possibilidade de que o paciente afaste o braço e o antebraço do tórax para fazer algum movimento voluntário. 4 Figura 1 Quando grave, esse padrão dificulta a atividade do cuidador, que precisa fazer um esforço para tentar chegar à axila do paciente e higienizar a pele; a irritação da pele pode se transformar em maceração, muitas vezes com a presença de úlceras e micoses. A flexão grave do cotovelo também causa maceração da parte interna do cotovelo, favorecendo o aparecimento de micoses. A restrição da mobilidade com o braço nessa posição impede que o paciente consiga vestir-se e banhar-se. 4 Os músculos envolvidos são: peitoral maior e menor, grande dorsal, deltoide, subescapular e redondo menor e maior. Alguns desses músculos são ativamente ligados à articulação glenoumeral e, devido à força da contração espástica, causam ombro hemiplégico, intensamente doloroso e limitado em seus arcos de mobilidade. 2 Além de limitar a capacidade de o paciente se vestir, o cotovelo flexionado limita os atos de manipular, aproximar e afastar objetos no espaço. Em especial, a dificuldade deste último tipo de movimento impede que os membros superiores sejam incorporados às atividades da vida diária, apesar da recuperação dos movimentos voluntários do ombro e da mão, devido à limitação do cotovelo. Isso provoca postura assimétrica e transtorno na velocidade ao caminhar. A posição em pé favorece a hipertonia dos músculos antigravitacionais, e os músculos flexores do cotovelo não escapam a essa particularidade. Essa hipertonia causa um problema grave quando os pacientes começam a caminhar. Muitos pacientes se queixam de que, quando param de andar, o cotovelo se flexiona acentuadamente e, quando recomeçam a caminhada, ele se eleva mais e mais; por isso, é importante que os padrões espásticos sejam analisados durante a atividade funcional. 3 Os músculos que podem estar envolvidos no cotovelo flexionado são o bíceps, o braquial e o braquiorradial. Na eletromiografia dinâmica, temos observado com frequência que o músculo braquiorradial é o que mais interfere na mobilidade do cotovelo. 3

4 Nesse padrão, a posição neutra do antebraço e do punho se explicaria por uma ativação conjunta (cocontração) dos músculos flexores e extensores. Essa cocontração dos músculos agonistas e antagonistas é uma situação pouco desejável, pois causa a perda da mobilidade articular. Na eletromiografia funcional, observa-se a atividade motora do antagonista quando se tenta recrutar o agonista ou alongá-lo. Os músculos que intervêm são o flexor radial do carpo, o flexor cubital do carpo, o flexor superficial e o flexor profundo dos dedos e o extensor longo dos dedos. 2 O tratamento de reabilitação deve ser iniciado imediatamente depois da ocorrência da lesão cerebral. É preciso manter a mobilidade das articulações, normalizar o tônus muscular, manter posturas e facilitar padrões de movimentos corretos e coordenados, fortalecer os músculos fracos e minimizar o desenvolvimento de contraturas e deformidades para que o paciente consiga ser independente e participe das atividades de autocuidado, no lar e no trabalho, conseguindo com isso integrar-se à comunidade. Muitas vezes a espasticidade interfere e rompe esse processo e, por isso, sua redução deve ser um dos principais objetivos. Existem tratamentos farmacológicos por via oral que não são seletivos (atuam sobre todos os músculos), provocando consequências indesejáveis, como sonolência e aumento da frequência de quedas. 2 Uma alternativa terapêutica é o tratamento local com toxina onabotulínica A, que produz o relaxamento dos músculos espásticos, diminuindo também a dor e os espasmos e facilitando a reabilitação. Este é o único fármaco capaz de modificar a incapacidade do paciente e proporcionar maior independência, pois permite selecionar apenas os grupos musculares espásticos. Esse tratamento tem efeitos secundários mínimos e leves, permitindo adotar uma posologia personalizada e a combinação com fármacos orais. Por fim, o padrão espástico de tipo III é um dos candidatos mais frequentes ao tratamento com aplicação de toxina botulínica nos músculos relacionados com a adução e a rotação interna do ombro, flexores do cotovelo e do punho. 3 Referências 1. Sociedad Española de Rehabilitación y Medicina Física (SERMEF). Tratamiento de la espasticidad con toxina botulínica. Guía práctica clínica Massaza Tamasco G: Tratamiento de la espasticidad con toxina botulínica. En Micheli F, Dressler D: Toxina Botulínica. Nuevas indicaciones terapéuticas. Ed Panamericana, 2010: Heftera H, Jostb WH, Reissigc A et al.: Classification of posture in poststroke upper limb spasticity: a potential decision tool for botulinum toxin A treatment? Inter J Rehabil Res; Vol 35 Nº 3, 2012: Simpson DM, Gracies JM, Graham HK et al.: Assessment: Botulinum neurotoxin for the treatment of spasticity (an evidence-based review): Report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology. BMC Neurology 70; 2008:

5 Caso clínico Paciente do sexo feminino, com 68 anos de idade, antecedente de acidente vascular cerebral isquêmico com 12 anos de evolução, sequela de hemiplegia espástica direita e sem transtornos sensoriais ou cognitivos. Apresenta uma combinação de padrão espástico tipo III e ombro em adução e rotação interna, cotovelo em flexão, antebraço e punho em posição neutra, com punho cerrado sem inclusão do polegar. Tratamento por ocasião da consulta Medicação oral: baclofeno 30 mg/dia durante dez anos. Equipamento: órtese de repouso para mão e punho, que a paciente não usava devido à dificuldade de colocação. Reabilitação: cinesioterapia e terapia ocupacional. Avaliação do membro superior (MS) Escala de Ashworth modificada (MAS): ombro, 2; cotovelo, 2; punho, 3; dedos, 2. Escala de avaliação de Fugl-Meyer: MS, 11/66; MI, 29/34; total, 40/100. Isso indica que a paciente apresenta uma sequela grave, com pouca recuperação motora. Medida de Independência Funcional (MIF): 110/126. Tempo para colocar uma peça de roupa: 110 segundos. Tempo para tirar uma peça de roupa: 40 segundos. Embora a paciente fosse independente, o tempo para colocar e tirar uma peça de roupa era prolongado devido à dificuldade de vestir a parte superior do corpo. Uso do MS: nenhum. Não usava o membro superior para realizar as atividades da vida diária. A paciente descreveu a forma como sentia seu membro superior: muito rígido, como um pedaço de ferro, como um pedaço de pau, era como se tivesse que lidar com dois corpos. A eletromiografia funcional do par muscular extensor comum dos dedos e flexor comum dos dedos revelou uma cocontração, isto é, atividade simultânea de ambos. Objetivos do tratamento local Objetivos da paciente: - Conseguir estender o cotovelo ao caminhar. - Conseguir lavar e aplicar desodorante na axila. Objetivos da equipe: - Diminuir o tônus muscular. - Melhorar a postura do membro superior quando a paciente estiver em pé e andando. - Melhorar a abdução do ombro para tratamento da micose axilar. - Permitir o uso de órtese para o membro superior. 5

6 Tratamento da espasticidade com toxina botulínica Foram injetadas 600 U de toxina onabotulínica A, distribuídas da seguinte forma: 100 U no músculo peitoral maior, 100 U no grande dorsal, 50 U no subescapular, 70 U no bíceps, 40 U no braquial anterior, 30 U no supinador longo, 70 U no palmar maior, 50 U no flexor superficial dos dedos, 50 U no flexor profundo dos dedos e 40 U no extensor comum dos dedos. Tratamento de reabilitação após o tratamento com a toxina onabotulínica do tipo A O tratamento de reabilitação foi complementado com: Cinesioterapia: o objetivo era manter a mobilidade das articulações, normalizar o tônus muscular, manter posturas e facilitar padrões de movimentos corretos e coordenados, fortalecer os músculos fracos e minimizar o desenvolvimento de contraturas e deformidades. Terapia ocupacional: o objetivo era fazer com que o membro superior afetado conseguisse participar das atividades de autocuidado e no lar e conseguir que atuasse como auxiliar do membro sadio nas atividades da vida diária. Atividade aquática recreativa: o objetivo foi o de incorporar exercícios que reforçassem o plano de reabilitação. Equipamento: uso de órtese de repouso para o membro superior. 1 o controle pós-tratamento com toxina (1 o mês) Escala de Ashworth modificada (MAS) MS: ombro, 0; cotovelo, 0; punho, 1; dedos, 1+. Escala de avaliação de Fugl-Meyer: MS, 14/66; MI, 29/34; total, 43/100. Medida de Independência Funcional (MIF): 110/126. Tempo para colocar uma peça de roupa: 50 segundos. Tempo para tirar uma peça de roupa: 10 segundos. A paciente conseguiu passar a usar o membro superior nas atividades diárias como auxiliar do membro sadio a partir do momento em que conseguia estender o cotovelo; também passou a fazer uso passivo da mão, conseguindo adaptá-la a diferentes formas de segurar objetos em conjunto com o membro superior sadio. Relatou sentir o membro superior mais simétrico e parecido com o lado sadio. Considerações gerais É importante definir um tratamento individualizado para cada paciente em relação aos objetivos propostos anteriormente ao tratamento com a toxina. Esse tratamento deverá incluir alongamento adequado dos músculos infiltrados (agonistas) e dos tecidos moles (tendões, ligamentos, cápsulas articulares, pele etc.), exercícios de fortalecimento dos músculos que geram movimento oposto ao do músculo infiltrado (antagonistas), posicionamento apropriado, reeducação do movimento voluntário, se possível (caminhada, uso do membro superior), treinamento das atividades funcionais e participação do paciente em cuidados pessoais, atividades no lar, no trabalho e no lazer. 6

7 Considerar que as avaliações com escalas não traduzem fielmente a problemática do paciente. AVALIAÇÃO PÓS-TOXINA Considerar o pequeno efeito da medicação oral em doses que não comprometam as funções superiores. Avaliar a necessidade de um tratamento multinível em casos complexos e graves. Ter em mente que, apesar da longa evolução, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente. Figura 3 SIMULAÇÃO DE HIGIENE DA AXILA AVALIAÇÃO PRÉ-TOXINA Figura 4 Figura 2 Material elaborado e produzido pela Europa Press Comunicação Brasil Ltda. A opinião do médico não reflete necessariamente a opinião da Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. EUROPA PRESS COPYRIGHT 2014 Produção editorial: Europa Press Desenho: Marina G. Santos Tiragem: exemplares Empresa responsável: 7265_ALL_BRA_MAR_v5 Jornalista responsável: Pedro S. Erramouspe Europa Press Comunicação 7

8 INDICAÇÕES: BOTOX é indicado no tratamento de espasticidade muscular. REAÇÕES ADVERSAS: Conforme esperado para qualquer procedimento injetável, dor no local de aplicação, inflamação, parestesia, hipoestesia, sensibilidade anormal à compressão, intumescimento/ edema, eritema, infecção localizada, hemorragia e/ou ardor foram associados com a injeção. Espasticidade: Comuns: equimose, dor na extremidade, fraqueza muscular, hipertonia e dor no local da injeção, febre e síndrome gripal. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: A eficácia e segurança de BOTOX dependem de armazenamento adequado, seleção correta das doses e técnica correta de reconstituição e administração. Extrema precaução deve ser tomada em pacientes com doenças neurológicas pré-existentes. Podem ocorrer efeitos adversos a distância do ponto de injeção e reações de hipersensibilidade. Convulsões podem ser reportadas em pacientes pré dispostos, predominantemente em crianças com paralisia cerebral. Raros eventos adversos podem ocorrer no sistema cardiovascular como arritmia e infarto do miocárdio. A formação de anticorpos neutralizantes pode comprometer a eficácia de BOTOX. O potencial de formação de anticorpos pode ser minimizado pela injeção da menor dose efetiva com o intervalo mais longo possível entre as injeções. BOTOX contém albumina humana. PO- SOLOGIA: As doses recomendadas para BOTOX não são apropriadas para uso com outras preparações/ marcas comerciais de toxina botulínica. O método de administração depende das características individuais do paciente, da indicação, da localização e da extensão do comprometimento dos grupos musculares envolvidos. MODO DE USAR: DEVE SER APLICADO SOMENTE POR MÉDICO PREVIAMENTE TREINADO PARA USO CORRETO DO PRODUTO. BOTOX deve ser administrado dentro de 3 dias (72 horas) após a reconstituição. Para informações completas para prescrição, consultar a bula do produto ou a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. ANVISA/ MS CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado em pessoas com antecedentes hipersensibilidade a qualquer dos ingredientes contido na formulação e na presença de infecção no local da aplicação. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O efeito da toxina botulínica pode ser potencializado por antibióticos aminoglicosídicos ou quaisquer outras drogas que interfiram com a transmissão neuromuscular. BR/0072/2014c Maio/2014 MATERIAL DESTINADO A MÉDICOS 8

Dr. Jorge Alberto Arias Henao

Dr. Jorge Alberto Arias Henao Dr. Jorge Alberto Arias Henao Espasticidade do membro superior: Descrição de caso clínico do padrão V Dr. Jorge Alberto Arias Henao Médico Fisiatra. Unidade de Reabilitação, Hospital Pablo Tobón Uribe,

Leia mais

www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,

Leia mais

Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007

Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007 REABILITACAO DO OMBRO Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007 SINDROME IMPACTO-FASE I 2-4 SEMANAS: fase I 1. Objetivo = melhorar mobilidade GU 2. Crioterapia = 20min 4/5X dia 3. Cinesioterapia 4.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada:

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada: AVALIAÇÃO DO OMBRO 1. Anatomia Aplicada: Articulação esternoclavicular: É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade; A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam

Leia mais

Controle do Alcance e Preensão. Geruza Perlato Bella

Controle do Alcance e Preensão. Geruza Perlato Bella Controle do Alcance e Preensão Geruza Perlato Bella Alcance, Preensão e Manipulação Normais Extremidade Superior Capacidades Motoras Finas Capacidades Motoras Grosseiras Controle da Extremidade Superior

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação Esternoclavicular: Artic.

Leia mais

CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR

CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR 1 COMPLEXO DO PUNHO Apresenta dois graus de liberdade: Plano sagital: Flexão = 85 Extensão = 70-80 Plano Frontal: Desvio radial ou

Leia mais

ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04

ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04 ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04 INTRODUÇÃO Também conhecidas como splints. Utilizadas em: anomalias congênitas, traumas, processos degenerativos e inflamatórios. Tanto em tratamentos conservadores quanto

Leia mais

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012 Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria

Leia mais

Academia BOTOX. Pontos importantes no tratamento da espasticidade dos membros inferiores. 20 a 23 de junho Buenos Aires Argentina

Academia BOTOX. Pontos importantes no tratamento da espasticidade dos membros inferiores. 20 a 23 de junho Buenos Aires Argentina AC B Academia BOTOX Pontos importantes no tratamento da espasticidade dos membros inferiores Dra. Patricia Khan CRM/SC 10.702 Especialista em Medicina Física e Reabilitação, chefe do Ambulatório de Espasticidade

Leia mais

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO Consiste em um complexo sintomático resultante da compressão do fluxo neurovascular na saída torácica (artéria, veia ou nervos do plexo braquial) no seu percurso

Leia mais

Músculos do membro superior. Carlomagno Bahia

Músculos do membro superior. Carlomagno Bahia Músculos do membro superior Carlomagno Bahia Axiais: Peitoral maior; Latíssimo do dorso; Músculos que movimentam o braço Deltóide; Escapulares: Subescapular; Supra-espinhal; Infra-espinhal; Coracobraquial.

Leia mais

Escrito por Isabel Amaral Domingo, 12 Outubro :49 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :46

Escrito por Isabel Amaral Domingo, 12 Outubro :49 - Actualizado em Sábado, 29 Novembro :46 Após um AVC, a sensibilidade e o controlo dos movimentos do doente encontram-se muitas vezes diminuídos. Por isso, é muito importante ter cuidado com a posição em que se põem, pois podem não ser capazes

Leia mais

A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REDUÇÃO DA SUBLUXAÇÃO INFERIOR DO OMBRO DO AVCI

A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REDUÇÃO DA SUBLUXAÇÃO INFERIOR DO OMBRO DO AVCI A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REDUÇÃO DA SUBLUXAÇÃO INFERIOR DO OMBRO DO AVCI Villalon, A. D.¹, Nonato, K. B.¹, Soares, N. C.² 1 Alunas das Faculdades Salesianas de Lins,Lins,São Paulo, Brasil. E-mail kbergoce@gmail.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST apresentam AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST Hanseníase Doença dermatoneurológica Evolução lenta Tem cura Incapacidade x

Leia mais

Cotovelo - Antebraço. Cotovelo - Antebraço Cinesiologia. Renato Almeida

Cotovelo - Antebraço. Cotovelo - Antebraço Cinesiologia. Renato Almeida Cotovelo - Antebraço Questão de Concurso Treinando... (EBSERH) Ligamento é um feixe de tecido fibroso, formado por tecido conjuntivo denso modelado. A principal função dos ligamentos é prevenir movimentos

Leia mais

Fraturas Diáfise Umeral

Fraturas Diáfise Umeral Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Fraturas Diáfise Umeral As fraturas diafisárias do úmero, ocorrem na sua maioria das vezes por trauma

Leia mais

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários

Leia mais

MANUAL DO LIAN GONG. Apenas 12 minutos por dia

MANUAL DO LIAN GONG. Apenas 12 minutos por dia MANUAL DO LIAN GONG Lian Gong, ginástica chinesa criada há mais de 40 anos, faz bem para o corpo e para a saúde. A ginástica Lian Gong (pronuncia-se "liam cum") foi desenvolvida na China, pelo Dr. Zhuang

Leia mais

Antebraço, Fossa Cubital e Mão

Antebraço, Fossa Cubital e Mão Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciências Básicas da Saúde Departamento de Ciências Morfológicas Curso de Fisioterapia DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA Antebraço, Fossa Cubital e Mão

Leia mais

USO DA TOXINA BOTULÍNICA NA ESPASTICIDADE PÓS AVC. Dra Tamara Rodrigues Pato Salles Médica Fisiatra ARCD/AACD-SC

USO DA TOXINA BOTULÍNICA NA ESPASTICIDADE PÓS AVC. Dra Tamara Rodrigues Pato Salles Médica Fisiatra ARCD/AACD-SC USO DA TOXINA BOTULÍNICA NA ESPASTICIDADE PÓS AVC Dra Tamara Rodrigues Pato Salles Médica Fisiatra ARCD/AACD-SC CONFLITOS DE INTERESSE Apoio com transporte e hospedagem: Ipsen Apoio científico: Allergan

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA Diagnóstico Cinético-Funcional e Imaginologia: Membros Superiores, Cabeça e Tórax Unidade II OMBRO 1 2 3 4 5 Luxação anterior 6 Fratura de cabeça

Leia mais

OMBRO. Úmero Cabeça Colo Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular

OMBRO. Úmero Cabeça Colo Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular OMBRO Complexo articular (20 mm, 3 art, 3 art funcionais) Articulação proximal do MS Direciona a mão Aumenta o alcance Osteologia Úmero, escápula, clavícula, esterno, costelas Úmero Cabeça Colo Tubérculo

Leia mais

Punho - Mão. Punho - Mão Cinesiologia. Renato Almeida

Punho - Mão. Punho - Mão Cinesiologia. Renato Almeida Punho - Mão Questão de Concurso Treinando... (NOVA ESPERANÇA DO SUL - RS) São ossos carpais: a) Trapezoide, Escafoide, Capitato, Cuboide, Estiloide, Trapézio e Hamato. b) Rádio, Capitato, Trapezoide, Talo,

Leia mais

CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004

CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004 1 CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004 1- Você sente atualmente algum desconforto nos membros superiores ou coluna relacionado ao

Leia mais

Músculos do Antebraço e Mão

Músculos do Antebraço e Mão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos do Antebraço e Mão Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Músculos da Flexão do Cotovelo (3) Músculos da Extensão

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

Movimentos Articulares do Cotovelo e Radioulnar. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Movimentos Articulares do Cotovelo e Radioulnar. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Movimentos Articulares do Cotovelo e Radioulnar Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Articulação do Cotovelo O cotovelo (articulação rádio umeral) permite a flexão e extensão do rádio e ulna em relação

Leia mais

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes Cinesiologia aplicada a EF e Esporte Prof. Dr. Matheus Gomes 1 Cinesiologia PARTE I Descrição dos movimentos e ações musculares 2 Planos e Eixos Plano Frontal ou Coronal (eixo sagital ou ânteroposterior)

Leia mais

Componentes 08/08/2016. Úmero Rádio. Ulna

Componentes 08/08/2016. Úmero Rádio. Ulna Componentes Úmero Rádio Ulna 1. Articulação Úmero-radial e Úmero-ulnar (do cotovelo, propriamente dita) 2. Articulação Rádio-ulnar proximal 3. Articulação Rádio-ulnar distal 1 Complexo Articular do Cotovelo

Leia mais

FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP

FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP FACULDADE REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAMERP - 2015- medicina REABILITAÇÃO FUNCIONAL- Acidente Vascular Cerebral Docentes: Profa Dra Neuseli Lamari e Profa Dra Maysa Alahmar Bianchin

Leia mais

Músculo Origem Inserção Inervação Ação

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Músculos Toracoapendiculares Anteriores Músculo Origem Inserção Inervação Ação Peitoral Maior Porção clavicular: Face anterior da metade anterior da clavícula; Porção esternocostal: face anterior do esterno

Leia mais

MEMBROS SUPERIORES COMPLEXO ARTICULAR DO PUNHO MEMBRO SUPERIOR 08/08/2016

MEMBROS SUPERIORES COMPLEXO ARTICULAR DO PUNHO MEMBRO SUPERIOR 08/08/2016 MEMBROS SUPERIORES MEMBRO SUPERIOR OMBRO Base dinâmica de suporte COTOVELO Permite à mão aproximar-se ou afastar-se do corpo ANTEBRAÇO Ajusta a aproximação da mão a um objeto CARPO Posiciona a mão no espaço

Leia mais

ALONGAMENTO MUSCULAR

ALONGAMENTO MUSCULAR MOVIMENTOS PASSIVOS E ATIVOS ALONGAMENTO MUSCULAR Prof. Ma. Ana Júlia Brito Belém/PA Aula 03 AMPLITUDE DE MOVIMENTO E a medida de um movimento articular, que pode ser expressa em graus. Quanto maior a

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO SUPERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: MÚSCULOS QUE ACIONAM A CINTURA ESCAPULAR Trapézio

Leia mais

Músculos do Antebraço e Mão

Músculos do Antebraço e Mão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos do Antebraço e Mão Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Músculos da Flexão do Cotovelo (3) Músculos da Extensão

Leia mais

Anatomia do Membro Superior

Anatomia do Membro Superior Composição Cíngulo do Membro Superior Braço Antebraço Mão Cíngulo do Membro Superior CLAVÍCULA CULA - Extremidades: esternal e acromial - Diáfise: - 2/3 mediais convexos anteriormente - 1/3 lateral côncavo

Leia mais

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão)

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) Nome do paciente: Data do teste - hora: Nome do avaliador: Duração do teste: min Dominância: direita/esquerda

Leia mais

0,1 ml= 10U. 0,1 ml= 5U. 0,1 ml= 2,5U. Reconstituição de BOTOX 100 U. Reconstituição em 1 ml. Reconstituição em 2 ml. Reconstituição em 4 ml

0,1 ml= 10U. 0,1 ml= 5U. 0,1 ml= 2,5U. Reconstituição de BOTOX 100 U. Reconstituição em 1 ml. Reconstituição em 2 ml. Reconstituição em 4 ml 2 ÍNDICE Reconstituição de BOTOX 00 U...4 Reconstituição de BOTOX 200 U...5 Doses sugeridas de BOTOX nas Distonias em adultos...6 Anatomia - Estrutura Cervical e Face...7 Dose sugerida de BOTOX na Espasticidade

Leia mais

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde!

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde! COMO TRATAR A FRAQUEZA MUSCULAR: EXCLUSIVO PARA SÍNDROME PÓS PÓLIO Esse artigo foi extraído do Manual de Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Síndrome Pós-Poliomielite e Co-morbidades. Editado

Leia mais

AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese

AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese Protocolo: AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese Número de vagas: Manhã: 15 vagas - 1 vez na semana Tempo: 14 semanas (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COLUNA CERVICAL FUNÇÕES: Suporte e estabilidade à cabeça Dar mobilidade à cabeça Abrigar, conduzir e proteger a medula espinhal e a artéria vertebral INSPEÇÃO Postura Global

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA STILL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril diclofenaco sódico 0,1% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco

Leia mais

AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA

AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 09 vagas 2 vezes na semana 14 semanas (se precisar continuar serão mais 14 semanas) Recuperação de incapacidade. Habilitação

Leia mais

Avaliação Inicial e Definição de Conduta Tratamento Avaliação final e conduta Avaliação de aptidão Avaliação clínica inicial (objetivos específicos)

Avaliação Inicial e Definição de Conduta Tratamento Avaliação final e conduta Avaliação de aptidão Avaliação clínica inicial (objetivos específicos) Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 10 vagas- 2 vezes na semana 14 (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência do paciente

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENDINITE DO SUPRA-ESPINHOSO: RELATO DE CASO

OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENDINITE DO SUPRA-ESPINHOSO: RELATO DE CASO OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA TENDINITE DO SUPRA-ESPINHOSO: RELATO DE CASO Andrey Tavares de Oliveira Penido, Karina Lima Oliveira, Sarah Cardoso de Oliveira, Luiza Karollynne dos Santos

Leia mais

Dolamin clonixinato de lisina 125 mg. Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL

Dolamin clonixinato de lisina 125 mg. Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL Dolamin clonixinato de lisina 125 mg Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos revestidos - Embalagem com 16 comprimidos USO ADULTO VIA ORAL Composição Cada comprimido revestido contém: clonixinato

Leia mais

NORM.TEC.Nº003/2010/DIR (Normativa possui ANEXOS I e II) Maringá, 17 de março de 2010

NORM.TEC.Nº003/2010/DIR (Normativa possui ANEXOS I e II) Maringá, 17 de março de 2010 NORM.TEC.Nº003/2010/DIR (Normativa possui ANEXOS I e II) Maringá, 17 de março de 2010 Ref.: Protocolo para liberação de Toxina Botulínica. (De acordo com Portaria Nº 376 e 377 de 10 de novembro de 2009)

Leia mais

6. Nas doenças neuromusculares, o paciente e a família devem ser orientados em relação ao posicionamento, marque a opção descrita abaixo INCORRETA:

6. Nas doenças neuromusculares, o paciente e a família devem ser orientados em relação ao posicionamento, marque a opção descrita abaixo INCORRETA: TERAPIA OCUPACIONAL 1. Na Terapia Ocupacional a relação terapeuta-paciente tem um lugar central. Esta relação exige dos profissionais conhecimentos interdisciplinares. No que se refere à relação terapeuta-paciente,

Leia mais

Mecânica Articular 15/8/2011. Agradecimentos. Objetivos. Dinâmica da disciplina. Anatomia Complexo do ombro. Observação MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011

Mecânica Articular 15/8/2011. Agradecimentos. Objetivos. Dinâmica da disciplina. Anatomia Complexo do ombro. Observação MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011 Agradecimentos Mecânica Articular 1 2 - Liliam Oliveira, DSc. - Paulo Sergio Gomes, PhD. MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011 Aulas teóricas: 06/08 Membros superiores; Dinâmica da disciplina Ombro e cotovelo.

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

ESCALA DE FULG MEYER. NOME: Sexo: Prontuário: Data da Lesão: I MOTRICIDADE PASSIVA E DOR. PACIENTE DEITADO Amplitude Dor Pontuação

ESCALA DE FULG MEYER. NOME: Sexo: Prontuário: Data da Lesão: I MOTRICIDADE PASSIVA E DOR. PACIENTE DEITADO Amplitude Dor Pontuação ESCALA DE FULG MEYER NOME: Sexo: Prontuário: Lado dominante ou parético: (D) (E) Diagnóstico: Idade: Data da Lesão: Data da Avaliação: Avaliador: I MOTRICIDADE PASSIVA E DOR PACIENTE DEITADO Amplitude

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo, Punho e Mão

Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo, Punho e Mão Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo, Punho e Mão MFT 0377- Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Articulação ulnoumeral ou troclear: 1. Anatomia Aplicada É uma

Leia mais

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015 TEMA Tecnologia Assistiva Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta 30 de abril de 2015 IBGE 2010 Acessibilidade No Brasil 23,91% da população possui alguma

Leia mais

CUIDADOS CINESIOTERÁPICOS NOS ACIDENTES VASCULARES AGUDOS CEREBRAIS

CUIDADOS CINESIOTERÁPICOS NOS ACIDENTES VASCULARES AGUDOS CEREBRAIS NOTAS PRÁTICAS CUIDADOS CINESIOTERÁPICOS NOS ACIDENTES VASCULARES AGUDOS CEREBRAIS ABRÃO ANGHINAH * Quando ocorre um icto, o importante é salvar a vida do paciente. Entretanto, embora geralmente esquecidos,

Leia mais

Ritmo Escápulo-umeral

Ritmo Escápulo-umeral Avaliação do ombro Ritmo Escápulo-umeral Movimento sincronizado entre escápula e úmero durante abdução e flexão do braço. Região anterior Clavícula e artic. Esternoclavicular e Acromioclavicular Anatomia

Leia mais

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13)

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13) Técnicas da Medicina da Dor para Problemas de Coluna, Artrites, Artroses, Bursites, Tendinites, Seqüelas Articulares e Neurológicas com Dores Crônicas, Nevralgias, Enxaquecas e Fibromialgia Clínica Dr.

Leia mais

COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR

COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR CINESIOLOGIA FASAR 2015 Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr. 1 COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR ELEVAÇÃO: TRAPÉZIO PORÇÃO SUPERIOR (PARTE DESCENDENTE), ELEVADOR (LEVANTADOR) DA ESCÁPULA, ROMBÓIDES. DEPRESSÃO:

Leia mais

Anatomia Humana. A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório

Anatomia Humana. A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor. B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório Anatomia Humana A- Anatomia Geral e do Aparelho Locomotor B- Anatomia do Aparelho Cardiorespiratório C- Anatomia dos Sistemas Endócrino e Digestório D- Anatomia do Aparelho Genitourinário E- Anatomia do

Leia mais

OSTEOPATIA é uma técnica americana criada por Andrew Taylor Still que tem por objetivo trabalhar os micromovimentos articulares, devolvendo a

OSTEOPATIA é uma técnica americana criada por Andrew Taylor Still que tem por objetivo trabalhar os micromovimentos articulares, devolvendo a OSTEOPATIA é uma técnica americana criada por Andrew Taylor Still que tem por objetivo trabalhar os micromovimentos articulares, devolvendo a funcionabilidade articular e mecânica de cada segmento do corpo;

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IDOSO. Prof. Ms.Helio Furtado

AVALIAÇÃO DO IDOSO. Prof. Ms.Helio Furtado AVALIAÇÃO DO IDOSO Prof. Ms.Helio Furtado A EXPECTATIVA DE VIDA DO IDOSO A expectativa de vida que em 1950 era de 43,33 anos em 1998 chegou a 68,10 e uma projeção para 2020 a idade média será de 70,11

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ECOGRAFIA MÚSCULO- ESQUELÉTICA DO MEMBRO SUPERIOR

ESPECIALIZAÇÃO EM ECOGRAFIA MÚSCULO- ESQUELÉTICA DO MEMBRO SUPERIOR ESPECIALIZAÇÃO EM ECOGRAFIA MÚSCULO- ESQUELÉTICA DO MEMBRO SUPERIOR C/ Ana de Groot. Selo de qualidade da Musculoskeletal Ultrasound in Physical Therapy (MUP). Estudo avançado articular, miotendinoso,

Leia mais

Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades

Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades Uma fixação é no esqueleto e outra na parte mais profunda da Pele Podem movimentar a pele do couro cabeludo e da face modificando

Leia mais

Graus de Liberdade. Complexo Articular do Ombro 08/08/ graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180 ) Extensão (45-50 )

Graus de Liberdade. Complexo Articular do Ombro 08/08/ graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180 ) Extensão (45-50 ) Complexo Articular do Ombro Articulação mais móvel do corpo humano, porém muito instável = estabilidade dinâmica. Posição de referência Graus de Liberdade 3 graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180

Leia mais

Atividade Física e Mobilidade

Atividade Física e Mobilidade Avaliação clínica da NHB psicobiológica: Atividade Física e Mobilidade Profª Drª Luciana Kusumota Área de funcionamento Tomar banho (leito, banheira ou chuveiro) ( ) não recebe ajuda(entra e sai da banheira

Leia mais

MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15

MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15 MEMBROS SUPERIORES Apostila 15 LESÕES POR TRAUMA CUMULATIVO (LTC) LESÕES POR EFORÇOS REPETITIVOS (LER) EUA - MAIOR CAUSA DE DISPENSAS MÉDICO - OCUPACIONAIS. OCORREM POR SOMATÓRIA DE ESFORÇOS E TRAUMAS

Leia mais

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa?

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento À medida que a idade avança há diminuição da visão, da audição, da força muscular, do tempo de reação e do equilíbrio, o que afeta

Leia mais

17/11/2009. ROM: Range Of Movement (amplitude de movimento)

17/11/2009. ROM: Range Of Movement (amplitude de movimento) BASES BIOMECÂNICAS DO ALONGAMENTO Conceitos Técnicas de alongamento Características dos tecidos biológicos Fundamentos mecânicos Resposta e adaptação dos tecidos Objetivos do alongamento Prevenção de lesões

Leia mais

Modalidades fisioterapêuticas. Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani

Modalidades fisioterapêuticas. Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani Modalidades fisioterapêuticas Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani - Analgesia - Diminuir rigidez matinal Fisioterapia OBJETIVOS - Aumentar

Leia mais

Apostila de Cinesiologia. Cotovelo

Apostila de Cinesiologia. Cotovelo 1 FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde Fisioterapia Apostila de Cinesiologia Cotovelo Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase de construção. Temos muito para

Leia mais

USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A ASSOCIADA A FISIOTERAPIA SOBRE A ESPASTICIDADE DE PACIENTES PÓS AVE: REVISÃO DE LITERATURA

USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A ASSOCIADA A FISIOTERAPIA SOBRE A ESPASTICIDADE DE PACIENTES PÓS AVE: REVISÃO DE LITERATURA USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A ASSOCIADA A FISIOTERAPIA SOBRE A ESPASTICIDADE DE PACIENTES PÓS AVE: REVISÃO DE LITERATURA MARJORI CAROLINE KELLER, 1 ; PRZYBYSZ, CARLOS HENRIQUE 2 RESUMO O objetivo deste

Leia mais

1 Squibb Farmacêutica S.A. - Uso E Reprodução Proibidos

1 Squibb Farmacêutica S.A. - Uso E Reprodução Proibidos MODELO DE TEXTO DE BULA PARA OMCILON-A EM ORABASE BRISTOL-MYERS SQUIBB OMCILON-A acetonida de triancinolona em base emoliente para uso odontológico Em orabase APRESENTAÇÃO OMCILON-A EM ORABASE é apresentado

Leia mais

EXAME NEUROLÓGICO III

EXAME NEUROLÓGICO III EXAME NEUROLÓGICO III REFLEXOS SENSIBILIDADE Everton Rodrigues S7 REFLEXOS Reflexo: resposta involuntária a um estímulo sensorial. O teste dos reflexos é a parte mais objetiva do exame neurológico. Reflexos

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

Componentes Psicomotores: Tônus e Equilíbrio

Componentes Psicomotores: Tônus e Equilíbrio Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de neurociências e ciências do comportamento Componentes Psicomotores: Tônus e Equilíbrio Mayara Thais Correr Disciplina:

Leia mais

FISIOTERAPIA EM AMPUTADOS (MMII) PROF. ADRIANO SOUSA

FISIOTERAPIA EM AMPUTADOS (MMII) PROF. ADRIANO SOUSA FISIOTERAPIA EM AMPUTADOS (MMII) PROF. ADRIANO SOUSA PROGRAMA PÓS - OPERATÓRIO PRÉ - PROTÉTICA : Preparação física e Psicológica do paciente para a Reabilitação Protética PROTÉTICA : Independência no lar

Leia mais

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Luxação do Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo A articulação do ombro é a articulação mais móvel do corpo. Ela pode se mover em diversas direções, mas essa vantagem

Leia mais

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR?

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? O bodybuilding ou fisiculturismo, como é mais conhecido no Brasil, é um esporte que tem crescido e ganhado muitos fãs e adeptos. Com o aumento

Leia mais

Neurofisiologia do Movimento - Tratamento Farmacológico dos Distúrbios de Movimento. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia do Movimento - Tratamento Farmacológico dos Distúrbios de Movimento. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia do Movimento - Tratamento Farmacológico dos Distúrbios de Movimento Dr. Fábio Agertt Contração Muscular Fibra muscular Sarcolema Miofibrilas Actina e Miosina Sarcoplasma Retículo sarcoplasmático

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL Ana Fátima Ximenes Meireles 1, Jannyelle Dionisio Santos 2, George Cesar Ximenes Meireles 2, Igor Guidetti 2,

Leia mais

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. Micolamina ciclopirox 80mg/g MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. APRESENTAÇÃO Esmalte terapêutico para unhas: Embalagem com frasco contendo 6g de solução e 24 lixas para unhas.

Leia mais

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 1 O Ombro é uma articulação de bastante importância para todos nós, visto que para fazermos até as atividades mais simples, como escovar os dentes e dirigir, precisamos dele. Devido a esta característica,

Leia mais

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch QUADRIL / PELVE Prof. Gabriel Paulo Skroch 1. ANATOMIA Mulher Homem Ilíaco e extremidade superior do fêmur Vista anterior Vista posterior Superfícies articulares da articulação coxo-femural, cápsula e

Leia mais

Estudos Avançados da Ginástica Artística

Estudos Avançados da Ginástica Artística Estudos Avançados da Ginástica Artística 1 Estudos das Ações Motoras - Abertura - Fechamento - Antepulsão - Retropulsão - Repulsão 2 Análise do Movimento Ginástico - Identificação dos músculos e articulações

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento locomotor

Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento locomotor UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ- CAMPUS MACAÉ DISCIPLINA DE SISTEMATIZAÇÃO III Exame Físico do Aparelho Locomotor: Avaliação e aplicação do Processo de Enfermagem na Assistência ao paciente com comprometimento

Leia mais

BOTOX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Pó congelado a vácuo estéril. Frasco-ampola contendo 50 U, 100 U ou 200 U de toxina botulínica A

BOTOX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Pó congelado a vácuo estéril. Frasco-ampola contendo 50 U, 100 U ou 200 U de toxina botulínica A BOTOX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Pó congelado a vácuo estéril Frasco-ampola contendo 50 U, 100 U ou 200 U de toxina botulínica A BULA PARA O PACIENTE BOTOX toxina botulínica A (*) APRESENTAÇÕES

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Ombro e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação

Leia mais

Anatomia do Membro Superior

Anatomia do Membro Superior Anatomia do Membro Superior www.imagingonline.com.br Plexo braquial Divisão (partes) Ramos supraclaviculares (ramos se originam das raízes e dos troncos do plexo braquial): N. dorsal da escápula N. torácico

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

Pectoral stretching program for women undergoing radiotherapy for breast cancer: RCT

Pectoral stretching program for women undergoing radiotherapy for breast cancer: RCT Pectoral stretching program for women undergoing radiotherapy for breast cancer: RCT T.S. Lee, S.L. Kilbreath, K.M. Refshauge, S.C. Pendlebury, J.M. Beith, M.J. Lee Sara Rosado 3º ano de Fisioterapia A

Leia mais

NEOSORO. (cloridrato de nafazolina)

NEOSORO. (cloridrato de nafazolina) NEOSORO (cloridrato de nafazolina) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. 0,5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEOSORO cloridrato de nafazolina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO

Leia mais

Ano Letivo: 2015/2016

Ano Letivo: 2015/2016 Ano Letivo: 2015/2016 Ano de escolaridade: 3º TAGD Disciplina: Estudo do Movimento Período 1º Conteúdos Programados Módulo 1 Osteologia e Artrologia. Posição descritiva anatómica;. Planos descritivos:

Leia mais

1ª CAMADA 4 MÚSCULOS ANTEBRAÇO E MÃO DIVISÃO MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO

1ª CAMADA 4 MÚSCULOS ANTEBRAÇO E MÃO DIVISÃO MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES Dica Do Didi 4121 Número bom ANTEBRAÇO E MÃO Marcelo Marques Soares Prof. Didi DIVISÃO MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO - Região Anterior (8 Músculos) - - Região Posterior (8 Músculos)

Leia mais

Vasos e Nervos do Membro Superior

Vasos e Nervos do Membro Superior UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Vasos e Nervos do Membro Superior Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br n. músculocutâneo n. axilar n. radial Fascículos

Leia mais

AVIDE. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg

AVIDE. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg AVIDE Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Cápsula Dura 100 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO AVIDE racecadotrila MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Av. Andrômeda, 500 Alphaville Barueri SP CEP 06473-000 Disciplina: Educação Física 6ª Série Ensino Fundamental

Leia mais