PLANO DE ENSINO. Mecanismos Integrados de Defesa. Curso Período Ano Turma Graduação em Medicina 4º Período / Turma 6

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1 Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata - FACISB Av. Loja Maçônica Renovadora 68, Nº Cep Bairro Aeroporto - Barretos/SP Fone (17) atendimento@facisb.edu.br PLANO DE ENSINO Mecanismos Integrados de Defesa Curso Período Ano Turma Graduação em Medicina 4º Período / Turma 6 Módulo Mecanismos de Agressão e Defesa Carga Horária total do Módulo 340 horas Coordenador do Módulo GISLANE LELIS VILELA DE OLIVEIRA Unidades Curriculares (UCs) do Módulo Processos de Agressão, Adaptação e Adoecimento Mecanismos Integrados de Defesa Infecções, Infestações e suas Repercussões Sistêmicas Neoplasias e processos consumptivos Unidade Curricular Mecanismos Integrados de Defesa Carga Horária total da UC 85 horas Coordenador da Unidade Curricular GISLANE LELIS VILELA DE OLIVEIRA Professores 1) CELINA ANTONIO PRATA 2) ERICA MITUBASHI IMANISHI 3) FRANCISCO RIBEIRO DE MORAES 4) GISLANE LELIS VILELA DE OLIVEIRA (*M) 5) GRACIELA CRISTINA DOS SANTOS 6) MANZELIO CAVAZZANA JUNIOR 7) VANESSA SOARES DE OLIVEIRA E ALMEIDA EMENTA O Módulo Mecanismos de Agressão e Defesa consiste no estudo das doenças imunomediadas, infecciosas e processos consumptivos, proporcionando uma base segura para a compreensão de conceitos gerais, epidemiologia, etiologia, fisiopatologia, alterações morfofuncionais, sinais e sintomas associados às doenças. OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE CURRICULAR 1. Reconhecer os componentes celulares e tecidos associados ao sistema imune. 2. Compreender as diferenças entre imunidade inata e adaptativa. 3. Compreender os mecanismos efetores da imunidade celular e humoral. 4. Estudar os mecanismos imunológicos envolvidos nas doenças imunomediadas. 5. Conhecer os mecanismos de ação de fármacos envolvidos na modulação da resposta imune. ABORDAGEM DE CONTEÚDOS CURRICULARES DE ACORDO COM A ÁREA DE ATENÇÃO À SAÚDE (Resolução CNE/CP no 3/2014, artigo 5º) Serão consideradas, no processo de formação do graduando em Medicina as dimensões diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa ou cada grupo social, conforme o artigo 5º da Resolucção CNE/CP nº 3/2014.

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.0) Células e tecidos do sistema imune. 2.0) Imunidade inata e adaptativa. 3.0) Características do reconhecimento de antígenos. 5.0) Maturação, ativação e diferenciação de linfócitos T e B. 6.0) Mecanismos efetores da resposta imune celular e humoral. 7.0) Imunidade de mucosas e resposta imune aos microrganismos. 8.0) Tolerância imunológica e autoimunidade. 9.0) Reações de hipersensibilidades. 10.0) Imunologia dos transplantes. 11.0) Mecanismos de ação de fármacos imunomoduladores. 12.0) Imunodeficiências. 13.0) Imunoprofilaxia ativa e passiva. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 1.01) Definir fagócitos, fagocitose e células apresentadoras de antígenos. 1.04) Diferenciar as células apresentadoras de antígenos e linfócitos T e B, quanto a função. 1.05) Classificar as células pertencentes à imunidade inata e adaptativa. 1.06) Definir sistema linfático e órgãos linfoides. 1.07) Descrever a morfologia dos órgãos linfoides. 1.08) Explicar as funções dos órgãos linfoides. 1.09) Classificar órgãos linfoides primários e secundários. 1.10) Diferenciar os órgãos linfoides primários e secundários. 1.11) Identificar em fotomicrografias eou cortes histológicos a estrutura do timo e as células componentes. 1.12) Identificar em fotomicrografias eou cortes histológicos a estrutura do linfonodo e as células componentes. 1.13) Identificar em fotomicrografias eou cortes histológicos a estrutura da baço e as células comprometidas ao sistema imunológico. 2.00) Definir imunidade, antígeno, imunógeno, resposta imune, imunidade inata, adaptativa celular e humoral. 2.01) Descrever as características da imunidade inata, adaptativa celular e humoral. 2.02) Explicar os mecanismos efetores que ocorrem na imunidade inata (opsonização, fagocitose, inflamação aguda e citotoxicidade de células NK), adaptativa celular e humoral. 2.03) Diferenciar imunidade inata, adaptativa celular e humoral. 2.04) Definir sistema complemento. 2.05) Apontar as diferentes vias de ativação do sistema complemento. 2.06) Descrever os componentes do sistema complemento. 2.07) Apontar as células que expressam receptores para as proteínas do sistema complemento. 2.08) Distinguir as funções das proteínas do sistema complemento na imunidade inata e adaptativa. 3.00) Definir receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) e padrões moleculares associados à patógenos (PAMPs). 3.02) Explicar como ocorre o reconhecimento de antígenos por receptores da imunidade inata e adaptativa. 3.03) Diferenciar o reconhecimento de antígenos por receptores da imunidade inata e adaptativa. 3.04) Esquematizar o reconhecimento de antígenos pela imunidade inata e pela adaptativa celular e humoral. 3.05) Definir complexo principal de histocompatibilidade (MHC). 3.06) Descrever as funções das moléculas de MHC de classe I e II. 3.07) Explicar a interação peptídeo-mhc-tcr e a importância das moléculas correceptoras CD4 e CD ) Explicar como ocorre o processamento e apresentação de antígenos citosólicos e endocitados. 3.09) Definir anticorpos e isotipos. 3.10) Descrever a estrutura e distribuição dos isotipos de anticorpos. 3.11) Descrever a importância da interação antígeno-anticorpo. 3.12) Explicar as funções dos diferentes isotipos de anticorpos. 3.13) Diferenciar as funções dos isotipos de anticorpos. 5.00) Apontar os eventos que ocorrem durante o processo de maturação dos linfócitos T no timo. 5.01) Explicar os processos de seleção positiva e negativa durante a maturação de linfócitos T no timo. 5.02) Apontar as fases da resposta imune celular. 5.03) Explicar a fase de reconhecimento, ativação e expansão clonal dos linfócitos T.

3 5.04) Explicar a fase de diferenciação de linfócitos T CD4 em células efetoras. 5.05) Explicar a fase de diferenciação de linfócitos T CD8 em células citotóxicas. 5.06) Explicar a fase de contração da resposta imune e geração de memória imunológica. 5.07) Apontar os eventos que ocorrem durante o processo de maturação dos linfócitos B na medula óssea. 5.09) Explicar o processo de seleção negativa durante a maturação de linfócitos B na medula óssea 5.10) Apontar as fases da resposta imune humoral. 5.11) Explicar a fase de reconhecimento de antígenos pelos linfócitos B. 5.12) Descrever as características das respostas dos linfócitos B aos antígenos proteicos ou T-dependentes 5.13) Explicar como ocorre a interação dos linfócitos B e T durante as respostas T-dependentes. 5.14) Descrever as características quanto ao principal isotipo e afinidade ao antígeno dos anticorpos secretados pelos plasmócitos de vida curta nos focos extrafoliculares. 5.15) Identificar as características histológicas dos folículos secundários e os processos que ocorrem nas regiões claras e escuras do centro germinativo. 5.16) Explicar a importância dos processos de maturação de afinidade e troca de isotipo. 5.17) Explicar como ocorre a diferenciação de células B de memória e de plasmócitos de vida longa, produtores de anticorpos protetores de alta afinidade. 5.18) Descrever as características das respostas dos linfócito B aos antígenos não-proteicos ou T-independentes. 5.19) Diferenciar as respostas de anticorpos T-dependentes e T-independentes. 5.20) Diferenciar a resposta de anticorpos primária de uma resposta secundária quanto ao tempo de resposta e efetividade. 6.00) Definir citocinas e quimiocinas. 6.01) Apontar as citocinas importantes na inflamação aguda, febre e nas diferentes respostas da imunidade celular. 6.02) Explicar os efeitos biológicos das citocinas envolvidas na inflamação aguda, febre e nas diferentes respostas da imunidade celular e humoral (TNF, IL-1, IL-6, IFN-α, IFN-β, IFN-γ, IL-4, IL-5, IL-13, IL-17, IL-22). 6.03) Apontar os mecanismos efetores da imunidade celular. 6.04) Descrever as funções efetoras dos linfócitos T CD4 de padrão Th1, Th2, Th17 e Treg. 6.05) Diferenciar as funções efetoras dos subtipos T CD4 Th1, Th2, Th17 e Treg. 6.06) Descrever a função dos macrófagos M1 e M2 na imunidade celular. 6.07) Apontar os mecanismos efetores da imunidade humoral. 6.08) Explicar a neutralização de microrganismos e toxinas pelos anticorpos. 6.09) Explicar os mecanismos de opsonização e fagocitose mediados pelos anticorpos. 6.10) Descrever as células que expressam os receptores Fc para anticorpos. 6.11) Explicar o que é citotoxicidade celular dependente de anticorpos ou ADCC. 6.12) Explicar a ativação do complemento pela via clássica e a formação do complexo de ataque à membrana. 6.13) Explicar as consequências de deficiências de componentes do sistema complemento e proteínas reguladoras. 6.14) Explicar a relação do lúpus eritematoso sistêmico à deficiências do sistema complemento. 6.15) Explicar a relação do angioedema hereditário à deficiências de proteínas reguladoras do complemento. 7.00) Descrever a organização de tecidos linfoides associados à mucosas. 7.01) Descrever a estrutura do tecido linfoide associado ao trato gastrointestinal. 7.02) Explicar os mecanismos da imunidade inata presentes no trato gastrointestinal. 7.03) Explicar os mecanismos da imunidade adaptativa no trato gastrointestinal. 7.04) Descrever mecanismos reguladores por Tregs e citocinas no trato gastrointestinal. 7.05) Papel da microbiota comensal na regulação da imunidade no trato gastrointestinal. 7.06) Relacionar doenças inflamatórias intestinais e a doença celíaca com respostas imunes no trato gastrointestinal. 7.07) Descrever a imunidade de mucosas no trato respiratório e geniturinário. 7.08) Apontar os eventos que ocorrem durante a invasão dos tecidos por patógenos. 7.09) Descrever os mecanismos diretos e indiretos de lesão tecidual causada pelos patógenos. 7.10) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa envolvidos na defesa contra bactérias extracelulares. 7.11) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa envolvidos na defesa contra bactérias intracelulares. 7.12) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa envolvidos na defesa contra os vírus. 7.13) Descrever brevemente a estrutura do vírus da dengue. 7.14) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata envolvidos na resposta imune contra o vírus da dengue. 7.15) Explicar os mecanismos efetores da imunidade adaptativa envolvidos na resposta imune contra o vírus da dengue. 7.16) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa envolvidos na defesa contra os fungos.

4 7.17) Explicar os mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa na defesa contra parasitas (protozoários e helmintos). 7.18) Comparar os mecanismos de evasão do sistema imune utilizados pelas bactérias extracelulares, bactérias intracelulares, vírus, fungos, protozoários e helmintos. 8.00) Definir tolerância imunológica e doenças autoimunes órgão-específicas e sistêmicas. 8.01) Apontar os órgãos linfoides na qual ocorrem os processos de tolerância imunológica. 8.02) Descrever os processos de tolerância central e periférica para linfócitos T e B. 8.03) Explicar o papel das células T reguladoras e das moléculas CTLA-4 nos processos de tolerância. 8.04) Descrever os fatores genéticos, ambientais e imunológicos envolvidos no desencadeamento das doenças autoimunes. 8.05) Explicar a relação do MHC como fator genético no desenvolvimento de doenças autoimunes. 8.06) Explicar o que é ativação espectadora e os mecanismos imunológicos envolvidos nas lesões teciduais nas doenças autoimunes. 8.07) Explicar o que é mimetismo molecular utilizando como modelo a febre reumática. 8.08) Explicar o papel das infecções no desencadeamento das doenças autoimunes. 8.09) Apontar exemplos de doenças autoimunes órgão-específicas e sistêmicas. 8.10) Avaliar os mecanismos imunológicos envolvidos no desenvolvimento do diabetes tipo 1 e esclerose múltipla. 9.00) Definir o que são reações de hipersensibilidades. 9.01) Apontar os quatro tipos de reações de hipersensibilidades, de acordo com os mecanismos imunopatológicos. 9.02) Definir o que são reações de hipersensibilidades do tipo I e alérgenos. 9.03) Apontar exemplos de doenças agrupadas nas reações de hipersensibilidades do tipo I. 9.04) Apontar as principais células envolvidas nas reações de hipersensibilidade do tipo 1 (mastócitos, basófilos e eosinófilos). 9.05) Apontar as células e citocinas presentes na fase tardia das reações de hipersensibilidade do tipo I. 9.06) Descrever a sequência de eventos imunológicos que ocorrem nas reações de hipersensibilidade do tipo I. 9.07) Explicar como ocorre a ativação dos mastócitos e as respostas biológicas induzidas após sua ativação. 9.08) Explicar os efeitos biológicos da histamina, prostaglandinas e leucotrienos. 9.09) Apontar os mecanismos imunológicos envolvidos na asma brônquica, rinite alérgica, alergias alimentares e anafilaxia sistêmica. 9.10) Diferenciar a fase imediata e tardia das reações de hipersensibilidade do tipo I. 9.11) Debater a importância da reação de pápula e eritema na pele. 9.12) Definir asma e descrever a sua fisiopatologia. 9.14) Estabelecer o diagnóstico clínico da asma. 9.15) Definir anafilaxia e descrever a fisiopatologia das reações generalizadas (mecanismos e mediadores). 9.17) Descrever a etiologia da anafilaxia. 9.18) Descrever as manifestações clínicas: sinais, sintomas e achados laboratoriais na anafilaxia. 9.19) Estabelecer o diagnóstico diferencial da anafilaxia. 9.20) Definir o que são reações de hipersensibilidades do tipo II. 9.21) Apontar doenças agrupadas nas reações de hipersensibilidades do tipo II. 9.22) Explicar os três mecanismos imunológicos envolvidos nas reações de hipersensibilidade do tipo II. 9.23) Definir o que são reações de hipersensibilidades do tipo III e imunocomplexos. 9.24) Apontar doenças agrupadas nas reações de hipersensibilidades do tipo III. 9.25) Explicar como os imunocomplexos são removidos normalmente pelo baço e fígado. 9.26) Explicar os mecanismos imunológicos envolvidos nas reações de hipersensibilidade do tipo III. 9.27) Definir o que são reações de hipersensibilidades do tipo IV. 9.28) Apontar doenças agrupadas nas reações de hipersensibilidades do tipo IV. 9.29) Apontar as células e citocinas envolvidas nas reações de hipersensibilidade do tipo IV. 9.30) Descrever os componentes celulares e características morfológicas da inflamação granulomatosa. 9.31) Descrever as características da reação à tuberculina na pele. 9.32) Conhecer o agente etiológico e a epidemiologia da hanseníase e sua importância como problema de saúde pública no Brasil. 9.33) Conhecer os principais mecanismos de imunorregulação do Mycobacterium leprae. 9.34) Compreender o papel da imunidade inata e da imunidade adquirida no desenvolvimento da hanseníase. 9.35) Compreender e saber interpretar a Reação de Mitsuda. 9.36) Correlacionar as manifestações clínicas das variadas formas de apresentação da hanseníase e das reações hansênicas tipos I e II com as alterações imunológicas. 9.37) Compreender o mecanismo da resposta imunológica envolvida na reação hansênica tipo I.

5 9.38) Compreender o mecanismo da resposta imunológica envolvida na reação hansênica tipo II ) Definir transplantes e transfusão ) Apontar os tipos de transplantes (autólogos, alogênicos, singênicos e xenogênicos) ) Explicar a relação do MHC com os critérios de compatibilidade em transplantes de órgãos ) Descrever os mecanismos da imunidade celular envolvidos nos processos de rejeição a aloenxertos ) Descrever os mecanismos da imunidade humoral envolvidos nos processos de rejeição a aloenxertos ) Descrever as características imunológicas das reações de rejeições hiperaguda, aguda e crônica ) Diferenciar as características temporais e histológicas dos diferentes tipos de rejeição a aloenxertos ) Descrever as características imunológicas das reações transfusionais ) Descrever os testes laboratoriais utilizados para minimizar os processos de rejeição em transplantes de órgãos sólidos e transfusões de sangue ) Compreender o mecanismo de ação dos anti-histamínicos e corticoides ) Conhecer os principais imunossupressores e seus mecanismos de ação ) Definir imunodeficiências 12.01) Conhecer as indicações de investigação de imunodeficiências primárias ) Classificar as imunodeficiências primárias ) Identificar os achados clínicos nas imunodeficiências ) Diferenciar as imunodeficiências primárias e secundárias ) Avaliar o sistema imune através de testes ) Definir imunoprofilaxia ativa, imunoprofilaxia passiva, imunidade grupal e adjuvantes ) Descrever o histórico da primeira vacinação contra a varíola por Edward Jenner ) Explicar as respostas imunológicas induzidas pelas diferentes vias de administração ) Descrever os diferentes tipos de vacinas (microrganismos vivos atenuados ou inativados/mortos, conjugadas, subunidades e antígenos sintéticos) ) Diferenciar como funcionam os diferentes tipos de vacinas ) Diferenciar as aplicações das imunoglobulinas e soros heterólogos. METODOLOGIA DE ENSINO Pedagogicamente, o Curso de Medicina da FACISB alicerça-se nos princípios e atividades relacionados à metodologia ativa. No Plano de Ensino há a especificação dos objetivos de aprendizagem, que têm relação com os objetivos gerais e conteúdos. Assim, a metodologia ativa baseada em módulos de aprendizagem se desenvolve em cinco (5) fases, de acordo com os momentos, abaixo relacionados, de estudo dos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (objetivos de aprendizagem): Fase 1: Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, apresentação e discussão de objetivos, de forma a elaborar em colaboração com os docentes um mapa conceitual e compreender a aplicação dos conhecimentos na prática clínica. (discussão dialogada, brainstorm, team-based learning, seminários introdutórios, etc). Fase 2: Estudo dos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (objetivos de aprendizagem) por meio de leitura, análise, síntese e resolução de exercícios em roteiros, análise de lâminas histológicas e peças anatômicas, discussão de problemas em sala de aula (individual ou em grupo). Práticas laboratoriais e/ou assistenciais: Inserção dos alunos em cenários reais e/ou simulados para aquisição de competências clínicas associadas aos objetivos definidos para unidade curricular. O aluno também terá a oportunidade de refletir e discutir com seus pares e professores sobre as experiências clínicas vivenciadas. Fase 3: Aprofundamento, acompanhamento dos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (objetivos de aprendizagem) e identificação das insuficiências de aprendizagem por meio de discussões em grupo, questionários, discussão de casos clínicos e apresentação de seminários. (Seminários de Casos Clínicos: Por meio de casos clínicos, os alunos partilham e discutem de forma individual ou em grupos, os conteúdos associados aos objetivos de aprendizagem, num ambiente interativo moderado pelo(s) docente(s). Permite ainda a identificação das insuficiências de aprendizagem que podem ser sanadas por meio de consultorias). Fase 4: Consultoria nas salas de aula, laboratórios, entre outros, visando sanar dúvidas e oferecer esclarecimentos complementares quanto aos conteúdos conceituais/procedimentais/atitudinais (objetivos de aprendizagem). Fase 5: Avaliação da aprendizagem.

6 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Ao longo do processo educativo desta unidade curricular, serão utilizadas estratégias formativas e/ou somativas de avaliação. Cada avaliação deve aplicar instrumentos adequados, de acordo com o componente que se pretende medir. Nas avaliações, serão considerados os seguintes componentes: Avaliação de Atitude e Comportamento (AAC), Avaliação Prática (clínica, laboratorial e outras) e Avaliação de Conhecimentos (conteúdos e objetivos de aprendizagem) As informações referentes aos critérios de Avaliação de Atitude e Comportamento (AAC), Avaliação Prática (clínica, laboratorial e outras) e Avaliação de Conhecimentos (conteúdos e objetivos de aprendizagem) encontram-se descritos no Regulamento do Sistema de Avaliação da Aprendizagem da FACISB. As avaliações de caráter estritamente formativo permitem fornecer feedback específico, relevante e em momento adequado, de maneira construtiva, catalisando a aprendizagem dos discentes e fornecendo indicações úteis para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Ocorrem ao longo de toda a unidade curricular. Os aspectos gerais da avaliação estão descritos no Regulamento do Sistema de Avaliação de Aprendizagem da FACISB, conforme abaixo: a) O desempenho do aluno será avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), exceto na Avaliação de Atitude e Comportamento (AAC) que será avaliada numa escala de 1 (um) a 5 (cinco), conforme os critérios abaixo: Não observado Discente esteve presente na atividade, porém, o docente não obteve sucesso em sua observação, impossibilitando a atribuição de uma nota. 1 Péssimo; 2 Ruim; 3 Satisfatório; 4 Bom; 5 Ótimo. Ao final da UC/Módulo, será feita uma média de todas as Avaliações de Atitude e Comportamento atribuídas pelos docentes envolvidos nas atividades e esta convertida à escala de 2 (dois) a 10 (dez) valores multiplicando por 2. b) Nos Módulos Temáticos, o discente que obtiver nota final da Unidade Curricular (UC) igual ou superior a 6,0 (seis-vírgula-zero) e frequência na UC igual ou superior a 75% estará aprovado. c) Nos Módulos Temáticos, o discente que obtiver nota final da UC, inferior a 6,0 (seis-vírgula-zero) e igual ou superior a 3,0 (três-vírgula-zero), e frequência na UC igual ou superior a 75%, terá direito a recuperação. d) Nos Módulos Temáticos, a reprovação direta do discente, sem direito a recuperação, irá ocorrer quando o mesmo obtiver frequência na UC inferior a 75% e/ou nota final da UC inferior a 3,0 (três-vírgula-zero). e) Nos Módulos Temáticos, o discente que obtiver média da UC após recuperação inferior a 6,0 (seis-vírgula-zero) encontra-se reprovado, estando de dependência da respectiva UC. f) O discente será admitido a progressão com dependência em até 6 UC (Módulos Temáticos) ou 2 Módulos (Transversais e/ou Exploratórios) ou 3 UC (Módulos Temáticos) e 1 Módulo (Transversal ou Exploratório), dentro do mesmo ciclo. g) O discente em dependência poderá cursar sua(s) dependência(s) quando a respectiva UC estiver ocorrendo em turma regular (Regime Regular de Dependência - RRD) ou, caso contemple os critérios de inclusão, optar pelo Regime Especial de Dependência (RED). h) Poderá optar pelo RED o discente que: I. Não reprovou direto; II. Estiver dentro do limite máximo de dependências estipulado; III. Estiver cursando outro Módulo. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1) Rang HP, et al. Rang e Dale, Farmacologia. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento, Claudia Coana 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier; ) Kumar Vinay, et al. Robbins e cotran, patologia: bases patológicas das doenças. Tradução de Andréa Del Corso. 7a ed. Rio de

7 Janeiro: Elsevier; ) Junqueira LC, Carneiro J. Histologia Básica. 12a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; ) Abbas AK. Imunologia celular e molecular. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARES 1) Silva P. Farmacologia. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; ) Ross MH, Pawlina W. Histologia texto e atlas. 6a ed. Barueri, SP: Guanabara Koogan; ) Kindt T. Imunobiologia de Kuby. 6a ed. São Paulo: Artmed; ) Page C, et al. Farmacologia integrada. Tradução de Ida Cristina GUBERT. 2a ed. Barueri, SP: Manole; ) Janeway CA. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6a ed. São Paulo: Artmed; ) Gartner LP, Hiatt JL. Atlas colorido de histologia. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.

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