Palavras-Chaves: riscos geológicos; perigos geológicos; movimentos de massa; inundação; erosão costeira.

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1 AVALIAÇÃO DE RISCOS GEOLÓGICOS PARA APLICAÇÃO EM INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Lídia Keiko Tominaga 1 tominaga@igeologico.sp.gov.br Célia Regina de Gouveia Souza 1 celia@igeologico.sp.gov.br Cláudio José Ferreira 1 cferreira@igeologico.sp.gov.br Jair Santoro 1 jsantoro@igeologico.sp.gov.br Ricardo Vedovello 1 vedovello@igeologico.sp.gov.br 1 Instituto Geológico - Secretaria de Estado do Meio Ambiente-SP Resumo A ocorrência de Perigos Geológicos constitui um dos aspectos fundamentais a ser considerado para a gestão de territórios, particularmente pela possibilidade de acarretar situações de risco às diversas formas de uso e ocupação do solo. Esses riscos dependem da suscetibilidade de ocorrência de perigos geológicos, da probabilidade de ocorrência dos mesmos e da vulnerabilidade de pessoas e bens a tais fenômenos. Neste trabalho apresenta-se a estrutura metodológica e os procedimentos operacionais utilizados para avaliar as situações de risco potencializadas por movimentos de massa, inundações e erosão costeira na zona costeira do Estado de São Paulo. A avaliação de risco está inserida no desenvolvimento do Sistema Gerenciador de Informações Geoambientais (Projeto SIIGAL) que dará suporte ao Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. Palavras-Chaves: riscos geológicos; perigos geológicos; movimentos de massa; inundação; erosão costeira.

2 Introdução O modelo de desenvolvimento sócio-econômico adotado no país, priorizando o setor industrial, tem como reflexo mais visível o êxodo das zonas rurais e o crescimento acelerado das áreas urbanas. A partir dos anos 70, o grande impulso de industrialização na Região Sudeste atraiu para São Paulo grande contingente de migrantes de diversas partes do país. Na Zona Costeira (ZC) paulista isso ocorreu com maior expressão na Baixada Santista, hoje região metropolitana, impulsionado pelo pólo industrial de Cubatão e o complexo portuário de Santos-Guarujá-Cubatão. Nos demais municípios litorâneos, não industrializados, esse período foi caracterizado pela intensificação da demanda turística e da exploração imobiliária, associadas a um modelo de ocupação desordenada baseado na segunda residência. O crescimento acelerado da ZC paulista vem desencadeando sérios problemas e conflitos de cunho sócio-econômico-ambiental, com muitos impactos negativos. Entre esses impactos destacam-se o comprometimento dos recursos naturais e da qualidade ambiental, e o aumento da freqüência e da intensidade de ocorrência de perigos naturais (erosão costeira, enchentes e inundações, movimentos de massa, assoreamento de canais de drenagem e erosão fluvial). Devido à grande complexidade ambiental da ZC, a resolução ou a mitigação desses conflitos e impactos deve ser feita através de uma abordagem integrada de todos os seus elementos: água terra ar homem (atividades antrópicas). O conceito de visão integrada no gerenciamento de utilização dos recursos costeiros vem sendo aplicado nos Estados Unidos desde o início da década de 70 (ARCHER, 1978 apud CHUA, 1993). No restante do planeta essa visão começou a ganhar impulso a partir de 1992, com a elaboração da Agenda 21 e a sua proposta de Gerenciamento ou Manejo Integrado da Zona Costeira (MIZC). Os modelos de MIZC enfatizam a necessidade de compreensão do papel de quatro agentes que se interrelacionam: pressões, mudanças ambientais, impactos e respostas políticas (TURNER et al., 1998). No Brasil, o MIZC foi incorporado através do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei Federal 7.661/88), cujos objetivos são: planejar e administrar a utilização dos recursos naturais da ZC, visando a melhoria da qualidade de vida das populações locais, e promover a proteção adequada dos seus ecossistemas, para usufruto permanente e sustentado das gerações presentes e futuras. No Estado de São Paulo, o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC) foi regulamentado em 1998 (Lei Estadual /98) e a sua implementação se dará através de quatro instrumentos: Zoneamento Ecológico-Econômico (em fase de

3 regulamentação), Sistema de Informações (SIGERCO), Plano de Ação e Gestão (PAG), e Monitoramento e Controle (MOC). Nesse contexto de MIZC e de implementação do PEGC, está sendo desenvolvido o Projeto SIIGAL - "Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral do Estado de São Paulo, aplicado ao Gerenciamento Costeiro" (SOUZA, 2000a), que constituirá a estrutura para o SIGERCO e a base de dados para o PAG e o MOC. O SIIGAL prevê a identificação das pressões exercidas sobre o meio físico do sistema costeiro, das modificações impostas a ele por essas pressões e dos impactos geoambientais decorrentes dessas modificações. Os diagnósticos e prognósticos elaborados constituirão a base para as decisões e as ações integradas de políticas públicas (respostas políticas), em níveis regional e municipal, devendo atender aos diversos instrumentos de planejamento, gerenciamento, fiscalização e controle ambientais existentes na ZC paulista. No âmbito dos modelos de MIZC, a avaliação de Risco é um dos mais importantes instrumentos para indicar, de maneira clara e consistente, onde as maiores ameaças aos ecossistemas e à saúde humana estejam ocorrendo ou prestes a ocorrer (NRC, 1983, apud NRC, 1993). Neste sentido, informações sobre a probabilidade e a extensão dos impactos ambientais resultantes da exposição a diferentes níveis de pressões podem ser disponibilizados e serão de grande relevância para as tomadas de decisões e ações de políticas públicas. O presente trabalho mostra a abordagem conceitual e metodológica utilizada no Projeto SIIGAL para os estudos envolvendo a cartografia de riscos geológicos. Objetivos O objetivo deste trabalho é apresentar a abordagem adotada para a avaliação de riscos geológicos, considerando a sua inserção dentro de um Sistema Gerenciador de Informações Geoambientais aplicado ao Gerenciamento Costeiro (Projeto SIIGAL). Essa abordagem envolve a conceituação adotada para a avaliação de riscos geológicos, a estrutura metodológica e os procedimentos operacionais básicos para a avaliação pretendida, e a sua aplicação em uma área piloto no litoral norte de São Paulo. Conceituação Adotada Os problemas geoambientais expõem as populações aos perigos envolvendo a ocorrência de fenômenos geológicos naturais e fenômenos induzidos pelo homem, levando-as a situações de risco, com perdas sociais, econômicas e ambientais, muitas vezes irreparáveis.

4 Os processos de avaliação de qualquer tipo de Risco consistem de quatro passos: identificação dos perigos, avaliação do grau de exposição ao perigo, avaliação da dose de resposta devida a determinada exposição, e caracterização do risco envolvendo a estimativa dos impactos potenciais baseados no perigo e na exposição (NRC, 1983, apud NRC, 1993). Assim: Risco = f [(exposição)(perigo)]. As pesquisas sobre perigos naturais no mundo foram iniciadas nos anos 60 por Gilbert White e seus colaboradores, cujos trabalhos envolveram a avaliação de Risco de um evento natural, através da identificação dos processos sócio-econômicos envolvidos e dos processos físicos (perigos geomórficos) e seus parâmetros de análise: magnitude, freqüência, duração, extensão em área, velocidade de assentamento, disposição espacial e intervalo de tempo de recorrência (GARES et al., 1994). VARNES (1984), em sua proposta de definições sobre Risco Ambiental para um estudo realizado para a UNESCO, assim definiu risco: Risco (R) refere-se ao número esperado de perda de vidas, danos a pessoas, bens e propriedades, ou interrupção de atividades econômicas devido a um fenômeno natural particular. O Risco total (Rt) pode ser expresso em termos do produto de Risco Específico (Rs) e Elemento em Risco (E): Rt = (E) x (Rs) Sendo que: E (Elemento em Risco) é relativo à população, propriedades e atividades econômicas em risco em uma dada área; Rs (Risco Específico) corresponde ao grau esperado de perda devido a um fenômeno natural particular, podendo ser expresso em termos do produto entre Hazard e Vulnerabilidade (H x V); H (Hazard) corresponde à probabilidade de um fenômeno natural potencialmente prejudicial ocorrer dentro de um determinado intervalo de tempo e em uma dada área; V (Vulnerabilidade) refere-se ao grau de perda de um determinado elemento ou um conjunto de elementos em risco, resultante da ocorrência de um fenômeno natural de uma dada magnitude. Portanto, o Risco total pode ser expresso como: Rt = (E). (HxV) No Brasil, o desenvolvimento da cartografia de risco geológico é relativamente recente. Os primeiros trabalhos são do final da década de 80 (PRANDINI et al., 1987 e SOBREIRA, 1989, apud CERRI & AMARAL (1998). Nos anos 90 o tema ganhou um certo destaque na literatura nacional, como se constata nos anais das principais reuniões científicas relacionadas com geotecnia e geologia de engenharia (Simpósio Latino-Americano sobre Risco Geológico Urbano, Simpósios de Cartografia Geotécnica, Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia, Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas).

5 Apesar do grande número de trabalhos produzidos até então, nota-se que os métodos de estudo e a interpretação de conceitos sobre riscos geológicos ainda apresentam controvérsias. Um exemplo disso é a freqüente utilização do termo risco para indicar suscetibilidade natural ou induzida. Essa questão, aliás, foi também abordada por RODRIGUES-CARVALHO (1999) ao observar que o termo Geological Hazard tem sido muitas vezes impropriamente traduzido para a língua portuguesa como Risco Geológico. Entretanto, segundo esse autor, a confusão não se restringe aos países de língua portuguesa, uma vez que 60% dos trabalhos apresentados no VI Simposium on Landslides, em 1995, que indicavam a utilização de métodos de cartografia de hazards tratavam, na realidade, de cartografia de suscetibilidades ou inventários. Aliás, fato semelhante já ocorria desde a década passada, conforme constatado por HARTLÉN & VIBERG (1988) em seu relato sobre o V Simposium on Landslides (1988): embora a grande maioria dos autores tenha utilizado as definições de VARNES (1984) sobre riscos, muitos deles usaram o termo risk para se referir a hazard. De fato, quando se tenta aplicar as definições de VARNES (1988) na elaboração de cartas de risco, surgem muitas dificuldades, uma vez que essas cartas devem contemplar a probabilidade de ocorrência de um evento perigoso, tanto espacial como temporal, a vulnerabilidade dos elementos expostos e o valor desses elementos. No Projeto SIIGAL, os estudos sobre os problemas geoambientais são feitos a partir de uma abordagem integrada entre processos, formas (paisagens) e materiais. A avaliação de riscos geológicos baseia-se na identificação de causas e efeitos da ocorrência de processos e fenômenos geológicos, como já vem sendo utilizado em estudos sobre inundação (SOUZA, 1996, 1998) e erosão costeira (SOUZA, 1997, 1999). As causas podem ser atribuídas a fatores naturais (processos e fenômenos naturais) e a fatores antrópicos, estes últimos associados a intervenções humanas que modificam formas e materiais, induzindo ou acelerando, direta ou indiretamente, a ocorrência de perigos geoambientais. Os efeitos estão relacionados aos processos geomorfológicos (incluindo a sua dinâmica e o histórico de evolução), que induzem ou aceleram a ocorrência de fenômenos naturais e situações de riscos geológicos. Assim, levando em consideração essa abordagem, as definições de VARNES (1988) e os modelos de MIZC, adotou-se os conceitos descritos a seguir. Perigo Geológico: refere-se à condição geológica, processo ou um fenômeno geológico em si, potencialmente danoso, e que pode se tornar uma ameaça à segurança e bem estar das pessoas e das suas atividades econômicas (definição segundo USGS, 1977, apud RODRIGUES-CARVALHO, 1999).

6 Probabilidade de Ocorrência de Perigos Geológicos (Hazard) - pode ser determinada através da análise da magnitude e da freqüência de eventos pluviométricos que desencadeiam perigos geológicos. Pode ser obtida, portanto, através do intervalo de recorrência ou tempo de retorno dos perigos geológicos. Vulnerabilidade de Pessoas e Bens em relação à Ocorrência de Perigos Geológicos é um fator de difícil quantificação devido à grande diversidade dos tipos de uso e dos graus de danos possíveis. Por isso, a classificação será qualitativa e em relação à afetação de grupos de elementos que interagem nos espaços geográficos: pessoas, bens e atividades. Risco de Ocorrência de Perigos Geológicos será obtido de forma qualitativa em função das suscetibilidade natural e suscetibilidade induzida pelo uso do solo, da probabilidade de ocorrência de perigos geológicos e da vulnerabilidade de pessoas e bens aos mesmos. Estrutura Metodológica No âmbito do Projeto SIIGAL (SOUZA, 2000a) estão sendo efetuados estudos sobre os problemas geoambientais da ZC paulista, entre eles os perigos geológicos potencializadores de riscos. A "Carta de Risco de Ocorrência de Perigos Geológicos" constitui um dos produtos intermediários desse projeto, cuja arquitetura é exibida na Figura 1A. Para a elaboração da Carta de Risco de Ocorrência de Perigos Geológicos são considerados os aspectos fisiográficos e os aspectos antrópicos que favorecem, predispõem, aceleram ou condicionam a ocorrência de perigos geológicos e de situações de risco. Aspectos associados à cobertura vegetal também são analisados. Portanto, o risco corresponde ao resultado da análise integrada entre: a suscetibilidade natural dos terrenos e a suscetibilidade dos terrenos induzida por intervenções antrópicas, a vulnerabilidade de pessoas e bens em relação à ocorrência de perigos geológicos, e a probabilidade de ocorrência desses perigos (Figura 1B). A avaliação da suscetibilidade natural, representada na Carta de Suscetibilidade Natural, é feita com base nas propriedades do substrato geológico (litologia e estruturas), nas características geomorfológicas (morfometria, morfografia e processos), nos condicionantes climáticos (pluviosidade) e na cobertura vegetal (tipo de vegetação e de estado de preservação/conservação). Esses aspectos são obtidos a partir dos seguintes produtos básicos do SIIGAL: Mapa de Compartimentação Fisiográfica, Mapa de Caracterização de Bacias Hidrográficas e Praias, Mapa de Unidades Climáticas e Mapa de Vegetação e seus Estados de Preservação/Conservação (figuras 1A e 1B).

7 A suscetibilidade induzida, representada na Carta de Suscetibilidade de Ocorrência de Perigos Geológicos associado ao Uso do Solo, é obtida através da classificação das unidades e elementos contidos no Mapa de Uso e Ocupação do Solo, que refletem as diferentes formas de uso antrópico e respectivas funções sócio-econômicas. A Carta de Suscetibilidade Total (Figura 1B), obtida do cruzamento matricial (Tabela 1) entre as cartas de suscetibilidade natural e induzida, representa, portanto, o grau de predisposição dos terrenos à ocorrência de perigos geológicos. A vulnerabilidade de pessoas e bens (Carta de Vulnerabilidade de Pessoas e Bens quanto à Ocorrência de Perigos Geológicos) reflete o quanto as diferentes formas de uso e ocupação do solo podem ser afetadas pela possível ocorrência de perigos geológicos. Assim, os diferentes tipos de uso representados no Mapa de Uso e Ocupação do Solo são avaliados, considerando-se os seus aspectos estruturais e a sua função sócio-econômica (densidade populacional). Neste contexto, outro método de obtenção desta carta seria através da reclassificação das zonas definidas no Zoneamento Ecológico-Econômico (Mapa de Legislação Ambiental de Uso e Ocupação do Solo), uma vez que cada zona reflete um conjunto de elementos e usos específicos do solo, que possuem estrutura e função sócioeconômica bem definidas.

8 A Carta de Inventário de Ocorrência de Perigos Geológicos aponta os locais e zonas de ocorrência de perigos geológicos (obtidos a partir dos cadastros do Plano Preventivo de Defesa Civil e das Defesas Civis Municipais), o número de ocorrências e os tempos de retorno associados. Essa carta constitui uma estratégia adotada para a incorporação de dados estatísticos, representativos da probabilidade de ocorrência dos perigos geológicos. Finalmente, o Risco Total de ocorrência de perigos geológicos é obtido a partir do cruzamento matricial entre as informações contidas em todos os produtos citados, conforme demonstrado na Tabela 2. A definição dos formatos e a elaboração dos produtos cartográficos requer a utilização de recursos de geoprocessamento, tanto para a representação de informações, como para o armazenamento de dados e o processamento dessas informações, através de operações de associação, reclassificação e interpolação. Os produtos são georeferenciados e têm unidades e elementos associados a bancos de dados relacionais, que permitem a consulta de informações e a associação entre os diferentes produtos, através da automatização de critérios de análise e classificação. Procedimentos semelhantes foram utilizados por VEDOVELLO et al. (1999).

9 Tabela 1. Classificação matricial para a determinação dos graus de Suscetibilidade Total de Ocorrência de Perigos Geológicos (SOUZA, 2000a) SUSCETIBILIDADE ASSOCIADA AO USO SUSCETIBILIDA DE NATURAL Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Muito Alta Muito Alta Muito Alta Alta Alta Média Alta Muito Alta Alta Alta Média Baixa Média Alta Alta Média Baixa Baixa Baixa Alta Média Baixa Baixa Muito Baixa Muito Baixa Média Baixa Baixa Muito Baixa Muito Baixa SUSCETIBILIDADE TOTAL DE OCORRÊNCIA DE PERIGOS GEOLÓGICOS

10 Tabela 2. Classificação matricial para a determinação dos graus de Risco de Ocorrência de Perigos Geológicos (SOUZA, 2000a) VULNERABILIDADE DE PESSOAS E BENS SUSCETIBILIDADE TOTAL + OCORRÊNCIAS REGISTRADA (S = sim; N = não) Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Muito Alta + S Muito Alto Muito Alto Alto Alto Médio Alta + S Muito Alto Muito Alto Alto Médio Médio Média + S Alto Alto Médio Baixo Baixo Baixa + S Alto Alto Médio Baixo Baixo Muito Baixa + S Médio Baixo Baixo Muito Baixo Muito Baixo Muito Alta + N Muito Alto Muito Alto Alto Alto Médio Alta + N Muito Alto Alto Alto Médio Baixo Média + N Médio Médio Médio Baixo Baixo Baixa + N Médio Médio Baixo Baixo Muito Baixo Muito Baixa + N Baixo Baixo Muito Baixo Muito Baixo Muito Baixo RISCO DE OCORRÊNCIA DE PERIGOS GEOLÓGICOS

11 Resultados Preliminares A estrutura metodológica apresentada no item anterior foi aplicada em uma área piloto na porção norte do município de São Sebastião (Figura 2), visando a análise de risco de ocorrência de movimentos de massa (SOUZA, 2000b). Inicialmente foram elaborados os mapas básicos de: Compartimentação Fisiográfica, Uso e Ocupação do Solo e Unidades Climáticas, conforme mostra o fluxograma da Figura 1A. Posteriormente, foram elaboradas as cartas associadas ao produto intermediário de Riscos Geológicos (Figura 1A), o qual apresenta-se detalhamento no fluxograma da Figura 1B. Mapa de Compartimentação Fisiográfica (Figura 3) Este mapa apresenta Unidades Básicas de Compartimentação (UBCs) que são as menores unidades de análise do terreno para a escala do estudo (1:50.000). Elas foram obtidas a partir da fotointerpretação sistemática de elementos texturais e tonais em imagens de satélite Landsat 7-TM, segundo o método apresentado em VEDOVELLO (1993, 2000). As UBCs foram hierarquizadas em função do contexto geomorfológico regional, dos domínios litológico e morfológico, e caracterizadas pelos seguintes atributos: declividade da vertente, forma do perfil da vertente, grau de fraturamento da rocha, relações geométricas entre o ângulo de foliação e o plano da vertente, e material de cobertura inconsolidada (Tabela 3).

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14 Tabela A. Exemplos de Caracterização das Unidades Básicas de Compartimentação Fisiográfica (UBCs) UBCs Setor Geomorfológic o Domínio Litológico Domínio Morfológico Grau de Fraturamento Ângulo de Foliação em Relação à Vertente Classe de Declividade Perfil da Vertente Material de Cobertura Inconsolidada silte-argiloso a areno-argiloso AMM1 Planalto Atlântico migmatitos com estruturas variadas morros muito fraturado muito discordante alta convexocôncavo AMM2 Planalto Atlântico migmatitos morros muito fraturado muito discordante alta convexo argiloso a argiloarenoso SMM3 Serrania migmatitos morros medianamente muito discordante alta convexocôncavsiltoso arenoso a areno- fraturado SBM1 Serrania biotita-gnaisse morros pouco fraturado pouco discordante muito alta retilíneo sem solo SBE2 Serrania biotita-gnaisse escarpa medianamente concordante a pouco muito alta côncavo arenoso fraturado discordante SLM1 Serrania leucogranito com morros pouco fraturado concordante a pouco alta convexocôncavo sem solo granada discordante SBM3 Serrania biotita-gnaisse morros pouco fraturado discordante alta côncavo areno-siltoso SCR1 Serrania Colúvio rampa - - média côncavo argilo-arenoso a arenoso CMT Planície Costeira sedimentos marinhos (areias) CMM Planície Costeira sedimentos coluviais (arenosíltico-argilosos) CCF Planície Costeira sedimentos fluviais (areias, argilas e cascalhos) planície litorânea - - baixa - - planície flúviomarinha mista PI Praia areias praiais praia intermediária PRA Praia areias praiais praia reflexiva de alta energia PDA Praia areias praiais praia dissipativa de alta energia - - baixa - - planície fluvial - - baixa baixa baixa baixa -

15 Tabela 3. Atributos e critérios de classificação utilizados na elaboração da Carta de Suscetibilidade Natural de Ocorrência de Perigos Geológicos PRODUTO ATRIBUTOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO Declividade da vertente Forma do perfil da vertente >30 o 15 a 30 o 5 a 15 o < 5 o Retilíneo Côncavo Convexo-côncavo Convexo MAPA DE COMPARTIMENTAÇÃO FISIOGRÁFICA Grau de fraturamento da rocha Extremamente fraturado Muito fraturado Medianamente fraturado Pouco fraturado Ângulo de foliação da rocha em relação ao plano da vertente Concordante a pouco discordante Pouco discordante Discordante Discordante Muito discordante Tipo de material da cobertura inconsolidada Arenoso a areno-siltoso Areno-argiloso a síltico-argiloso Argilo-arenoso Argiloso MAPA DE UNIDADES CLIMÁTICAS Características climáticas da área Precipitação média anual Freqüência e valores de acumulados de chuvas Eventos pluviométricos críticos Intervalo de recorrência

16 Mapa de Uso e Ocupação da Terra (Figura 4) Este mapa apresenta as diferentes formas de uso e ocupação, juntamente com os elementos pontuais e lineares representativos de ações e funções antrópicas básicas. Essas funções são representadas por equipamentos e estruturas implantados pelo homem, que tanto interferem no meio físico durante a sua implantação e funcionamento, como também possuem importância estratégica na dinâmica sócio-econômica. As categorias de uso e ocupação foram agrupadas em função de: ocupação territorial, uso e exploração de recursos naturais, circulação (transporte, energia e informação), saneamento básico e outras finalidades (Tabela 4). Mapa de Unidades Climáticas O Mapa de Unidades Climáticas corresponde ao zoneamento pluviométrico elaborado com dados do DAEE/CTH-USP que, complementado com um estudo da relação dos totais de chuvas e ocorrências de eventos de movimentos de massa, possibilitou a análise da tendência temporal de variabilidade das chuvas e a definição de freqüência e valores de acumulados de chuvas para o desencadeamento dos eventos (IG-SMA, 1996). Carta de Suscetibilidade Natural de Ocorrência de Perigos Geológicos (Figura 5) Esta carta foi elaborada com base na análise de atributos e critérios de classificação contidos nos Mapas de Compartimentação Fisiográfica e de Unidades Climáticas e em seus bancos de dados associados, conforme mostra a Tabela 3. Carta de Suscetibilidade de Ocorrência de Perigos Geológicos Associada ao Uso da Terra (Figura 6) Esta carta foi obtida a partir da reclassificação das unidades e elementos contidos no Mapa de Uso e Ocupação da Terra, quanto ao impacto que causam em relação ao desencadeamento de movimentos de massa. São analisados os graus de impacto que cada categoria de uso induz na paisagem, que permitiu a classificação das categorias de uso quanto ao potencial de indução de perigos geológicos (Tabela 4). Carta de Suscetibilidade Total de Ocorrência de Perigos Geológicos (Figura 7) Foi obtida conforme o cruzamento matricial apresentado na Tabela 1. Carta de Inventário de Ocorrências de Perigos Geológicos (Figura 8) Os dados desta carta foram obtidos nos cadastros do Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC). Nela são representados o número de eventos que ocorreram entre 1988 e 2000, caracterizados quanto ao índice pluviométrico acumulado de 3 dias consecutivos e o tempo de retorno (Ri) dos eventos de chuva que causaram os movimentos de massa.

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18 Tabela 4. Classificação das categorias de uso e ocupação da terra quanto ao potencial de indução de perigos geológicos e à vulnerabilidade a estes, associados a movimentos de massa (adaptado de SOUZA, 2000a, 2000b) CATEGORIAS DE USO E OCUPAÇÃO DA TERRA EDIFICAÇÕES ADENSADAS E ORDENADAS EDIFICAÇÕES ADENSADAS E DESORDENADAS POTENCIAL DE INDUÇÃO DE PERIGOS GEOLÓGICOS MÉDIO MUITO ALTO VULNERABILIDADE AOS PERIGOS GEOLÓGICOS MÉDIA MUITO ALTA EDIFICAÇÕES EM ADENSAMENTO E ORDENADAS MÉDIO MÉDIA EDIFICAÇÕES EM ADENSAMENTO E DESORDENADAS MUITO ALTO MUITO ALTA EDIFICAÇÕES ESPARSAS (SÍTIOS) BAIXO MÉDIA EDIFICAÇÕES ESPARSAS (CONDOMÍNIOS) BAIXO MÉDIA AGRICULTURA BAIXO MÉDIA VEGETAÇÃO RASTEIRA E/OU HERBÁCEA VEGETAÇÃO ARBÓREA SOLO EXPOSTO (DESFLORESTADO) SOLO EXPOSTO (VEGETAÇÃO INEXISTENTE) SOLO EXPOSTO (MINERAÇÃO) MÉDIO BAIXO ALTO BAIXO ALTO BAIXA A NÃO VULNERÁVEL BAIXA A NÃO VULNERÁVEL BAIXA A NÃO VULNERÁVEL BAIXA A NÃO VULNERÁVEL BAIXA A NÃO VULNERÁVEL PORTO MÉDIO MÉDIA TERMINAL PETROLÍFERO MÉDIO MÉDIA RODOVIA/ESTRADA ALTO ALTA OLEODUTO MÉDIO MÉDIA PONTO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL ESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BAIXO BAIXO BAIXA MÉDIA

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23 Carta de Vulnerabilidade de Pessoas e Bens quanto à Ocorrência de Perigos Geológicos (Figura 9) A classificação dos graus de vulnerabilidade das unidades e dos elementos contidos no Mapa de Uso e Ocupação da Terra foi feita em função de: densidade de ocupação; tipos de edificações predominantes, critérios técnicos de construção e resistência dos materiais usados nas construções; tipos de equipamentos existentes e avaliação qualitativa das conseqüências de possíveis perdas e danos nas estruturas; tipo de vegetação e avaliação das conseqüências de possíveis danos à mesma. Carta de Risco à Ocorrência de Perigos Geológicos (Figura 10) Foi elaborada de acordo com o cruzamento matricial exibido na Tabela 2. Considerações Finais A efetividade do uso das informações sobre riscos geológicos depende, evidentemente, da clareza do significado e do conteúdo dos conceitos e dos produtos relativos à avaliação de riscos. Além disso, a busca de um formato de representação, que favoreça a integração com outras informações geoambientais e a consulta pelos usuários, constitui uma diretriz essencial para o uso adequado das informações sobre riscos. Neste sentido, é fundamental a utilização de uma abordagem fisiográfica para a compartimentação dos terrenos e a obtenção de mapas e cartas em um formato georreferenciado e com bancos de dados associados. No âmbito do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro e outros instrumentos de gerenciamento integrado, a avaliação de perigos e riscos geológicos é prioritária para a gestão das situações de conflitos de uso dos recursos naturais, por subsidiar diretamente as ações de planejamento, fiscalização, intervenção, mitigação, recuperação e revalorização dos espaços geográficos.

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26 Referências Bibliográficas CERRI, L. E. S. & AMARAL, C. P Riscos Geológicos. In: BRITO, S. N. A.; OLIVEIRA, A. M. S. Geologia de Engenharia. ABGE, São Paulo, p CHUA, T-E Essencial elements of integrated coastal zone management. Ocean & Coastal Management, 21: NRC (NATIONAL RESEARCH COUNCIL) Managing Wastewater in Coastal Urban Areas. National Academic Press, Washington, DC. 451 p. GARES, P.A.; SHERMAN, D.J. & NORDSTROM, K.F Geomorphology and natural hazards. Geomorpholy, 10 (1-4): HARTLÉN, J. & VIBERG,L General Report: Evaluation of landslide hazard. In: Proceedings of the Fifth International Symposium on Landslides. Lausanne, p IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO-SMA) Carta de Risco a Movimentos de Massa e Inundação do Município de São Sebastião. Instituto Geológico-SMA/Prefeitura Municipal de São Sebastião. 77 p. e Anexos (15 mapas). RODRIGUES-CARVALHO, J. A Perigos geológicos, cartografia geotécnica e proteção civil. In: simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 3 º ABGE, Florianópolis, Anais, CD- ROM. SOUZA, C.R. de G Cartografia de risco à inundação no litoral paulista: o exemplo do município de São Sebastião. In: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, II e Encontro Regional de Geotecnia e Meio Ambiente, I. São Carlos, ABGE. Anais, p SOUZA, C.R. de G As Células de Deriva Litorânea e a Erosão nas Praias do Estado de São Paulo. Tese de Doutoramento. Instituto de Geociências-USP. 2 vol. (texto e anexos). SOUZA, C.R. de G Flooding in the São Sebastião region, northern coast of São Paulo state, Brazil. Anais Academia Brasileira Ciências, 70 (2): SOUZA, C.R. de G Efeitos e causas da erosão costeira no litoral de São Paulo. In: Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, VII, Porto Seguro, ABEQUA. Anais,CD- ROM. SOUZA, C.R. de G. (coord.). 2000a. Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral do Estado de São Paulo, Aplicado ao Gerenciamento Costeiro SIIGAL: FASE II. Projeto de Pesquisa. FAPESP (Proc. 1998/ ), abril/ p. + anexos (inédito). SOUZA, C.R. de G. (coord.). 2000b. Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral do Estado de São Paulo, Aplicado ao Gerenciamento Costeiro - SIIGAL: FASE I. Relatório Científico. FAPESP, Abril/2000. Proc. n o 1998/ p. TURNER, R.K.; ADGER, W.N. & LORENZONE, I Towards integrated modelling and analysis in coastal zones: principles and practice. LOICZ Newsletter, 9, December/1998, p. 1. VARNES, D.J Landslide Hazard Zonation: Review of Principles and Practice. UNESCO Press, Paris. 56 p. VEDOVELLO, R Zoneamento Geotécnico, por Sensoriamento Remoto, para Estudos de Planejamento do Meio Físico - Aplicação em Expansão Urbana. Dissertação de Mestrado. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos, 88p. VEDOVELLO, R Zoneamentos Geotécnicos Aplicados à Gestão Ambiental, a partir de Unidades Básicas de Compartimentação UBCs. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE/UNESP), Rio Claro. 154p. VEDOVELLO, R.; BROLLO, M.J.; HOLL, M.C.; MAFFRA, C.Q.T Sistemas gerenciadores de informações geoambientais como um produto da cartografia geotécnica. Exemplo voltado à disposição de resíduos. In: Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia, 9, São Pedro (SP), ABGE. CD-ROM.

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