FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP
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- Ayrton Mendonça Bacelar
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG CURSO DE PÓS-GRADUA P GRADUAÇÃO (DOUTORADO) EM GEOGRAFIA ZONEAMENTO o AMBIENTAL E FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP Doutorando: Raul Reis Amorim Orientadora: Dra. Regina Célia C de Oliveira Agências Financiadoras: CAPES / FAPESP
2 OBJETIVO GERAL OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste trabalho que tem como área de estudo o município de São Vicente-SP é a elaboração de uma proposta de Zoneamento Ambiental e Funcional a partir da metodologia proposta por Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002). Será dada uma maior ênfase aos setores de encosta situados na área urbana do município em estudo, pois a elevada fragilidade ambiental e a ação antrópica nessa área têm ocasionado graves problemas ambientais, vinculados principalmente a ocorrência de movimentos de massa.
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterização física a partir do levantamento, construção e análise de documentação cartográfica; Caracterização sócio-econômica a partir do levantamento, organização, e análise de dados históricos, econômicos e demográficos; Correlação das informações e construção de um banco de dados georreferenciados direcionado ao planejamento ambiental.
4 Localização do município de São Vicente no Estado de São Paulo.
5 JUSTIFICATIVAS PARA ZONEAMENTO AMBIENTAL E FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE São Vicente é um dos municípios significativos demograficamente da Região Metropolitana da Baixada Santista As recentes transformações no uso da terra, não só do município de São Vicente, mas também em toda a Baixada Santista, ocasionam uma grande pressão ao meio ambiente; Analisando como se dá esse processo de ocupação e quais as áreas mais susceptíveis a Movimentos de Massa é possível contribuir para a organização de medidas de prevenção ao uso desse espaço, de forma a minimizar acidentes que possam trazer danos ambientais com prejuízos materiais e mesmo de vida humana.
6 FUNDAMENTOS TEÓRICOS- METODOLÓGICOS Teoria dos Sistemas Gerais - Chorley e Kennedy (1971), Morin (1977), Tricart (1977), Christofoletti (1979, 1980 e 1998), Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002), Vicente e Perez Filho (2003), Coelho (2004), Mattos e Perez Filho (2004), Amorim e Oliveira (2007); Conceito de Paisagem e Geossistema Sotchava (1960), Bertrand (1971), Tricart (1977), Christofoletti (1998), Monteiro (2000), Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002), Vicente e Perez Filho (2003) e Guerra e Marçal (2006).
7 TEORIA DOS SISTEMAS GERAIS drenagem agropecuária solos relevo indústria serviços Organização SISTEMA NATURAL SISTEMA ANTRÓPICO Espacial vegetação clima cultura tecnologia população lito-estrutura
8 FUNDAMENTOS TEÓRICOS- METODOLÓGICOS Unidades de Paisagem fundamentando o Zoneamento Ambiental A) Taxionômica escalar das Unidades de Paisagem - Bertrand (1971) e Monteiro (2000); B) Análise da dinâmica dos sistemas ambientais - Tricart (1977) e Ross (1990); C) Função, estrutura e dinâmica dos geossistemas - Sotchava (1977 e 1978) e Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002).
9 GEOECOLOGIA DA PAISAGEM ENFOQUES DE ANÁLISE DA PAISAGEM ENFOQUE EVOLUTIVO- DINÂMICO DAS PAISAGENS ENFOQUE ESTRUTURAL DAS PAISAGENS ENFOQUE FUNCIONAL DAS PAISAGENS ENFOQUE ANTROPOGÊNICO DAS PAISAGENS ENFOQUE INTEGRATIVO DA ESTABILIDADE E SUSTENTABILIDADE DAS PAISAGENS
10 METODOLOGIA APLICADA: Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002)
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13 UNIDADES GEOAMBIENTAIS Domínio Morfoestrutural Unidade Geoambiental Planície Costeira Planície Flúvio- Marinha Sub-Unidade Geoambiental Área (km²) Área Total (%) Planície Flúvio-Marinha com ocupação consolidada 10,51 7,07 Planície Flúvio-Marinha com ocupação nãoconsolidada 1,85 1,25 Planície Flúvio-Marinha com manguezal preservado 29,27 20,15 Terraço Marinho Terraço Marinho com ocupação verticalizada 1,22 0,82 Terraço Marinho com ocupação horizontal 4,00 2,69 Terraço Marinho parcialmente urbanizado 10,26 6,90 Planície Marinha Planície Marinha 0,23 0,15 Planalto Atlântico (Serra do Mar) Serra do Mar Topos e Interflúvios da Serra do Mar 12,55 8,44 Encostas da Bacia do Rio Cubatão 25,99 17,48 Encostas da Bacia do Rio Conceição 11,26 7,57 Encostas da Bacia do Rio Branco 16,92 11,38 Fundo de vale da Bacia do Rio Cubatão 2,82 1,90 Fundo de Vale da Bacia do Rio Conceição 1,39 0,93 Depósitos Coluvionares 4,03 2,71 Morros Residuais Morros Residuais Florestados 0,69 0,46 Morros Residuais com urbanização consolidada 3,88 2,61
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17 Planície Flúvio-Marinha Planície Flúvio-Marinha Planície Flúvio-Marinha Planície Flúvio-Marinha Terraço Marinho Planície Marinha Morros Residuais Serra do Mar Morros Residuais
18 Morro do Itararé Morro do Itararé Morro dos Barbosas Morro dos Barbosas Morro Voturuá-Independência Muro Ilha Porchat Ilha Porchat
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20 CONSIDERAÇÕES FINAIS Cerca de 50% da área total do município de São Vicente, apresentam-se em Estado de Preservação e/ou Conservação, o que acentua os impactos relacionados a ocupação, que apresentam elevada densidade demográfica em locais com níveis acentuados de fragilidade ambiental; A ocupação urbana predomina nas áreas de Planície Flúvio-Marinha e Terraço Marinho, sendo que na porção insular do município, o processo de urbanização é consolidado, estendendo-se aos Morros Residuais;
21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Predominam na área urbana de São Vicente os Movimentos de massa do tipo Escorregamento translacional e Queda de Blocos; As áreas com maior ocorrência situam-se nos Morros do Itararé e Morro Xixová-Japuí; O morro do Bairro Voturuá/Jardim Independência obteve seus primeiros registros de Movimento de Massa a partir de 2005; A grande maioria dos episódios de Movimentode massa ocorreram com volumes pluviométricos acima dos 60mm; A ação da COMDEC é eficaz, pois minimiza a ação destruídora dos Movimentos de Massa, que registrou no período analisado 04 óbitos.
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