PREPARO DO SOLO PARA CULTURAS ANUAIS

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1 PREPARO DO SOLO PARA CULTURAS ANUAIS

2 Sistema de produção agrícola PREPARO DO SOLO INICIAL PERIÓDICO CONTROLE DE ÁGUA IRRIGAÇÃO DRENAGEM CORREÇÃO QUÍMICA ORGÂNICA E/OU MINERAL IMPLANTAÇÃO DA CULTURA SEMEADURA PLANTIO TRANSPLANTE CULTIVO ESCARIFICAÇÃO ROÇAGEM AMONTOA DESBASTE PODA CONTROLE DE INVASORAS TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO DE SEMENTES DE MUDAS NA CULTURA RETIRADA DA PRODUÇÃO COLHEITA CARREGAMENTO TRANSPORTE PROCESSAMENTO ARMAZENAMENTO LIMPEZA CLASSIFICAÇÃO SECAGEM ENSILAGEM BENEFICIAMENTO

3 O que é preparo do solo? É a manipulação física, química ou biológica do solo, com o objetivo de otimizar as condições para: semeadura, germinação, desenvolvimento e produção das plantas cultivadas.

4 POR QUE PREPARAR O SOLO?

5 Por que preparar o solo? 1- Desenvolver uma estrutura do solo adequada para sementes e raízes; 2- Controlar/remover plantas invasoras; 3- Manejo de resíduos de plantas; 4- Minimizar a erosão do solo; 5- Estabelecer configurações de superfícies específicas para plantio, irrigação, drenagem, e operações de colheita; 6- Incorporar fertilizantes, corretivos e defensivos; 7- Realizar desagregação de rochas e raízes.

6 O início 9000 a.c., o homem cultivava o solo para o plantio com galhos de árvores tracionados por ele mesmo 5000 a.c., na Ásia e Oriente, o homem começou a utilizar arados rudimentares de madeira e tração animal, era o início da mecanização por implementos e potência animal. 0 d.c. chineses 1 º ferramenta de preparo de solo de ferro, uma enxada. Os romanos 1º aiveca de ferro

7 O início Os implementos de preparo de solo como os conhecemos hoje apareceram por volta do ano de 1700 na Holanda (McKyes, 1985). 1º aiveca de aço auto- Em 1830 John Deere limpante do mundo. A partir de 1860 implementos de preparo de solo tracionados por tratores a vapor.

8 O início 1892 surgiram os primeiros arados tracionados por um trator com motor de combustão interna.

9 TIPOS DE PREPARO INICIAL MANUAL MÁQUINAS PRIMÁRIO - ARADOS PERIÓDICO SECUNDÁRIO - GRADES APÓS PLANTIO

10 TIPOS de preparo Depende do tipo de operação requerida: Preparo Inicial do Solo Mobilização da área pela 1º VEZ com máquinas (desmatamento, enleiramento, destocamento, aração, gradagem, etc.) Preparo periódico do solo Operações para implantação periódica de culturas; As operações devem ser definidas em função da viabilidade técnica, econômica e conservacionista; Maquinários: aração, gradagem e, eventualmente, a subsolagem;

11 PREPARO INICIAL MANUAL Brocagem: Retirada do mato fino (cipós e peq. arbustos); Ferramentas: facões, terçados, foices, etc. Derruba: Derrubada de madeiras mais grossas; Ferramentas: Machado ou motosserras, etc.

12 PREPARO INICIAL MANUAL Queimada: Ateamento de fogo no material derrubado; Encoivaramento: Ajuntamento do material que não foi devidamente queimado (coivara) Posteriormente é queimado;

13 Queimada Motosserra Encoivaramento

14

15 Queima dos resíduos / cobertura do solo: Reduz a infiltração de água; Aumenta suscetibilidade do solo à erosão, Contribui para a diminuição do teor de matéria orgânica; Influir na capacidade dos solos em reter cátions trocáveis; Extermínio da fauna do solo.

16 PREPARO INICIAL MECÂNICO EMPREGO DE EQUIPAMENTOS DE GRANDE POTÊNCIA (Ex.: Tratores de esteira); Esse tipo de operação é denominado DESMATAMENTO

17 PREPARO INICIAL MECÂNICO ETAPAS: 1. Corte ou arrancamento: Retirada da vegetação natural (mata vigem, cerrado, capoeira, etc.); Tipos de tratores usados: Pneu ou esteira; Tipos de equipamentos: Lâmina frontal, correntão, rolo faca, destocadores, etc.;

18 Tratores de pneu Trator Harvester

19 Correntão

20 Rolo faca ou rolo/cinlindro picador - Muito utilizado no manejo de restos culturais e adubos verdes. Função: Pré-acamamento da vegetação Rolo faca IMASA

21 Lâminas - O mais utilizado - qualquer terreno; -Realiza corte e limpeza ao mesmo tempo (faz enleiramento);

22 Enleiramento Consiste em amontoar, em locais específicos, o material arrancado e cortado; Objetivo: Queima e apodrecimento do material para ocupar menor área; Ancinho Formação de estruturas denominadas Leiras Lâmina frontal

23 Enleiramento É feito cortando o sentido das águas (Leiras)

24 Preparo Periódico do Solo PRIMÁRIO Operações mais profundas e grosseiras. O solo é revolvido com profundidade de 20 a 40 cm, Romper camadas superficiais adensadas/compactadas e o encrostamento, Eliminar e enterrar invasoras existentes. ARADOS

25 Preparo Periódico do Solo SECUNDÁRIO Complementa o preparo primário, Atua em camadas superficiais Faz o acabamento no solo Nivelamento Desnivelamento GRADES

26 Preparo Periódico do Solo CULTIVO APÓS PLANTIO / CORRETIVO Realizado quando necessário, Correção da acidez, Capina, Subsolagem.

27 Preparo Periódico do Solo - Máquinas Para essa operação considerar: - Condições do terreno, - Condições do clima, - Exigências da cultura, - Necessidade de conservação do solo, - Tipo de equipamento disponível para o trabalho - Teor de água (grau de umidade) do solo,

28 Preparo Periódico do Solo - Máquinas Arados; Grades; Subsoladores; Sulcadores; Enxada rotativa.

29 PREPARO PRIMÁRIO

30 ARADOS PROMOVEM: CORTE, ELEVAÇÃO, ESBOROAMENTO E INVERSÃO DA LEIVA INCORPORANDO A VEGETAÇÃO. A SUPERFÍCIE DO TERRENO FICA IRREGULAR E O PERFIL DO SOLO COM TORRÕES E ESPAÇOS VAZIOS.

31 ARADO DE DISCOS a- chassi b- eixo transversal de engate c- pino de engate d- disco e- limpador de disco f- coluna g- placa de acoplamento h- mastro i- roda guia j- regulagem da roda guia i- mola da roda guia

32 ARADO DE AIVECAS Mastro Chassi ou Suporte Aiveca Relha

33 ARADO DE AIVECA - TRAÇÃO ANIMAL

34 ARADOS MONTADOS DE AIVECAS (REVERSÍVEL)

35 ARADO DE DISCOS REVERSÍVEL (4 CORPOS) MONTADO

36 PARA QUE SERVE A ARAÇÃO? - Revolver o solo expondo suas camadas internas ao ar, raios solares e ação de outras máquinas, de forma a torná-lo um leito adequado às sementes ou órgãos de desenvolvimento vegetativo. - Incorporar restos de culturas e fertilizantes visando manter ou melhorar as suas características nutricionais.

37 PARA QUE SERVE A ARAÇÃO? - Enterro de cobertura vegetal não desejada (controlando plantas daninhas) ou incorporando adubos verdes. - Manter ou criar condições de solo que levem a um mínimo de outras operações e de solicitação de potência para a instalação completa da cultura

38 MODO DE AÇÃO ARADO DE DISCO

39 MODO DE AÇÃO ARADO DE AIVECA

40 CLASSIFICAÇÃO DOS ARADOS TIPO DE ÓRGÃO ATIVO - disco ou aiveca MOVIMENTAÇÃO DO ÓRGÃO ATIVO: - fixo ou reversível N O DE ÓRGÃOS ATIVOS: - 1, 2, 3... TRAÇÃO: - animal e tratorizado ACOPLAMENTO: - montado, semimontado, arrasto

41 DE AIVECAS ARADOS MONTADOS E REVERSÍVEIS (3 CORPOS) DE DISCOS

42 Arados reversíveis permitem melhor desempenho operacional, pois, perde-se menos tempo em manobras de cabeceiras REVERSÍVEL FIXO

43 REGULAGEM EM UM ARADO DE DISCOS NIVELAMENTO LONGITUDINAL (PELO 3 O PONTO) NIVELAMENTO TRANSVERSAL (PELOS BRAÇOS INFERIORES DO LEVANTE HIDRÁULICO)

44 REGULAGEM EM UM ARADO DE DISCOS ÂNGULO VERTICAL DOS DISCOS (>, MAIOR PENETRAÇÃO) RODA GUIA (> OU < PROFUNDIDADE ALINHAMENTO CONJUNTO TRABALHA DENTRO DO SULCO DANDO ESTABILIDADE)

45 ROTACIONANDO O EIXO TRANSVERSAL OBTEM-SE DIFERENTES LARGURAS DE CORTE ALTERAÇÃO DA LARGURA DE TRABALHO

46 ÂNGULO HORIZONTAL DOS DISCOS: (>, MAIOR LARGURA DE TRABALHO)

47 POSICIONAMENTO DO ARADO EM RELAÇÃO À BITOLA DO TRATOR A FIM DE EVITAR A FORMAÇÃO DE BANCO. (a) ALINHAMENTO DO 1 o DISCO COM A BITOLA

48 EFEITO DO TIPO DE ÓRGÃO ATIVO (AIVECA E DISCO) DE ARADOS, SOBRE O SOLO

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51 Aração Operação de revolvimento do solo através da inversão de suas camadas; Finalidades: - Melhorar aeração e permeabilidade; - Incorporar material orgânico e corretivos; - Controlar invasoras e agentes patogênicos. Implemento: Arado

52 PREPARO SECUNDÁRIO

53 Gradagem Finalidades: Complementa o serviço do arado - Destorroamento do solo; - Nivelamento do terreno; - Incorporação de adubos verdes; - Enterrio de sementes, fertilizantes e corretivos; - Acamamento e fragmentação de restos culturais; - Destruição de plantas daninhas; - Escarificação da superfície do solo. Implemento: Grade (mais usado em propriedades agrícolas).

54 1- BARRA DE ENGATE 2- SECÇÃO DIANTEIRA 3- SECÇÃO TRASEIRA 4-CHASSI 5- RASPADORES DE DISCOS 6- DISCOS RECORTADOS

55 DESLOCAMENTO LATERAL (HÁ MAIS DE 400 TIPOS E MODELOS NO MERCADO) GRADES GRADES: deslocamento lateral do solo (desagregando torrões, nivelando a superfície do terreno)

56 Grade Grade de discos fixos

57 TORRÕES MENORES E TAMANHO HOMOGÊNEO SOLO NIVELADO

58 GRADE DE DENTES

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60

61 GRADE DE MOLAS REGULAGEM DE ÂNGULO DE ATAQUE DAS MOLAS REGULAGEM DE PROFUNDIDADE

62 Tração GRADE TIPO ESQUADRÃO DE 8 SECÇÕES GRADE DE 4 SECÇÕES EM TANDEM

63 GRADE DE ARRASTO DUPLA AÇÃO DE 4 SECÇÕES, COM TREM DE TRANSPORTE EM POSIÇÃO DE TRANSPORTE (NÃO HÁ ÂNGULO DE ATAQUE) POSIÇÃO FECHADA

64 EFEITO DA AÇÃO DOS DISCOS E DENTES

65 Prática Especial de Aração CONDIÇÃO INICIAL COM RESTOS DE CUTURA OU MATO ARAÇÃO BOLSÕES DE AR SOLO GRADEADO APÓS ARAÇÃO SOLO GRADEADO ANTES DA ARAÇÃO SOLO GRADEADO, ANTES E DEPOIS DA ARAÇÃO

66 AÇÃO DA BORDA DOS DISCOS PESO PESO DISCOS LISOS (PARA ARADOS E GRADES) DISCOS RECORTADOS (PARA GRADES)

67 CLASSIFICAÇÃO DAS GRADES QUANTO... (HÁ MAIS DE 400 TIPOS E MODELOS, NO MERCADO) - AOS ORGÃOS ATIVOS: DE DENTES: RÍGIDOS E FLEXÍVEIS DE MOLAS DE DISCOS - AO SEU PESO: TIPOS Espaçamento Peso por Diâmetro entre discos(mm) disco(kgf) de disco(mm) LEVE < 200 < 50 < 610 (<24 ) MÉDIA 200 a a a 760 PESADA > 350 > 130 > 760 (>34 )

68 O PODER DE PENETRAÇÃO DAS GRADES DE DISCOS É FUNÇÃO DE SEU PESO TOTAL DIVIDIDO PELO NÚMERO DE DISCOS

69 SUBSOLAGEM Eventualmente realizada para romper camadas compactadas ao longo do perfil do solo. Finalidades: - Facilitar a infiltração de água; -Favorecer o desenvolvimento de raízes. Implemento: Subsolador.

70 SUBSOLADOR

71

72 ENXADAS ROTATIVAS Conhecida também como rotovator. Constitui-se de peças semelhantes a enxadas que possui movimento circular contínuo.

73 MODO DE AÇÃO ENXADA ROTATIVA

74 ENCANTEIRADOR CONSTRUÇÃO DE CANTEIROS

75 SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

76 SISTEMAS de preparo do solo A ASAE (1997) padronizou a terminologia para tipos de sistemas de preparo de solo: 1- Cultivo convencional, Operações tradicionalmente desempenhadas para o preparo da cama de semente; 2- Cultivo mínimo, Manipulação do solo somente o necessário para a produção, ou para atingir requerimentos mínimos de condições do solo;

77 SISTEMAS de preparo do solo 3- Cultivo mulch, Superfície do solo totalmente recoberta por resíduos vegetais; 4- Plantio direto, Plantio diretamente sob superfície do solo sem distúrbio;

78 SISTEMAS de preparo do solo 5- Cultivo ótimo, Preparo de solo idealizado, onde é maximizado o retorno líquido da produção sob determinadas condições; 6- Cultivo conservacionista, Qualquer preparo de solo, ou plantio que mantém no mínimo 30% da cobertura de resíduos sobre a superfície do solo;

79 SISTEMAS de preparo do solo 7- Cultivo reduzido, Sistema de preparo que consiste em poucas operações ou de menor intensidade energética do que o preparo convencional; 8- Cultivo em faixas, Sistema em que somente 30% ou menos da área é preparada;

80 SISTEMAS de preparo do solo 9- Cultivo por camalhões, Sistema em que são formados camalhões mantidos anualmente e onde o plantio é realizado sobre estes; 10- Cultivo por reservatórios, Sistema em que grande número de depressões ou reservatórios são formados para segurarem a água da chuva e de irrigação.

81 No Brasil, os principais SISTEMAS de preparo do solo são: Preparo convencional, Plantio direto, Preparo conservacionista.

82 PREPARO CONVECIONAL Segundo a ASAE (1997), o preparo periódico do solo convencional é dividido em: 1- Preparo primário; 2- Preparo secundário. O preparo primário são as operações que tem maior trabalho inicial no solo, normalmente projetadas para reduzir o esforço do solo, cobrir restos vegetais, e rearranjar agregados. O preparo secundário são qualquer operações seguintes ao preparo primário, projetadas para refinar as condições do solo antes do plantio, para criar uma configuração de superfície específica, ou controle de plantas daninhas.

83 PREPARO CONVECIONAL Envolve uma ou mais arações e duas ou mais gradagens. VANTAGENS: - Faz bom controle de inços; - Deixa o solo com boa aeração na camada arável; - Deixa o solo bem destorroado p/ o plantio das sementes; - Permite controlar melhor algumas pragas.

84 PREPARO CONVECIONAL DESVANTAGENS: - O solo fica descoberto de palhas aumenta a erosão; - Formação de camada superficial compactada (crosta superficial); - Formação de camada subsuperficial compactada ( Pé-de-grade ou Pé-de-arado ) - Maior perda de água do solo; - Maior amplitude térmica no interior do solo; - Utiliza mais mão-de-obra; - Maior custo com máquinas e implementos;

85 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Primário: Arado de aivecas;

86 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Primário: Arado de discos;

87 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Primário: Arado reversível pode ser de aivecas ou de disco;

88 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Primário: Grade Aradora;

89 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Primário: Arado Gradeador;

90 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Grade niveladora de molas;

91 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Grade niveladora de dentes;

92 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Grade niveladora de discos;

93 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Rolo destorroador;

94 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Plaina;

95 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Enxadas rotativas horizontal ou vertical; Enxada Rotativa Horizontal Enxada Rotativa Vertical

96 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Sulcadores ou riscadores;

97 PREPARO CONVENCIONAL: Preparo Secundário: Roçadoras montadas ou de arraste; Roçadora Montada Roçadora de Arraste

98 PREPARO CONSERVACIONISTA CARACTERÍSTICAS: - AUSÊNCIA DE REVOLVIMENTO - RESÍDUOS SOBRE A SUPERFÍCIE - PLANTAS DE COBERTURA - ROTAÇÃO DE CULTURAS

99 PREPARO CONSERVACIONISTA EFEITOS SOBRE O SOLO: - REDUÇÃO DA EROSÃO - GRADIENTE DE NUTRIENTES NO PERFIL - AUMENTO DA MATÉRIA ORGÂNICA - AUMENTO DA CTC

100 PREPARO CONSERVACIONISTA Utiliza os escarificadores para realização do preparo e diferencia do preparo reduzido pela quantidade de cobertura vegetal e número de operações utilizadas para implantação das culturas. Mais de 50% de cobertura do solo, podendo chegar a 70%; (preparo reduzido 30%) - 30% de redução da cobertura do solo; - 60% de redução das perdas do solo por erosão

101 PREPARO CONSERVACIONISTA Características: Profundidade máxima de 30 cm; Equipamento com hastes; Discos de corte e rolo destorroador nivelador do solo, Menor consumo de combustível por área trabalhada; Não controlam plantas daninhas Elimina ou reduz preparo secundário Mobilização do solo sem inversão da leiva.

102 PREPARO PERIÓDICO CONSERVACIONISTA: Terraceador;

103 PREPARO PERIÓDICO CONSERVACIONISTA: Escarificador;

104 PREPARO PERIÓDICO CONSERVACIONISTA: Subsolador;

105 SISTEMA PLANTIO DIRETO

106 SISTEMA PLANTIO DIRETO Considerado um avanço na agricultura brasileira; Melhor alternativa para reverter a degradação gerada pelo cultivo convencional, desde que, seja adotada de modo correto;

107 SISTEMA PLANTIO DIRETO Objetivo inicial SPD: Controlar a erosão hídrica. Em solos de igual declividade, o SPD reduz em cerca de 75% as perdas de solo e em 20% as perdas de água, em relação às áreas onde há revolvimento do solo (OLIVEIRA et al.,2002).

108 SISTEMA PLANTIO DIRETO Segundo o site da EMBRAPA (2000), o plantio direto se caracteriza por três parâmetros principais: 1-Não revolvimento do solo; 2-Cobertura da superfície do solo por resíduos vegetais (palha); 3-Adoção de rotação de culturas.

109 SISTEMA PLANTIO DIRETO Segundo GOMES (1993) para se implantar o sistema de plantio direto deve-se adotar as seguintes práticas: 1-Sistematizar a área: Eliminar valetas, sulcos e fazer curvas em nível; 2-Manejar o solo: Descompactar a área, corrigir a acidez e incorporar adubos;

110 SISTEMA PLANTIO DIRETO 3- Planejar a rotação de culturas na área; 4-Manejar as os restos das culturas: culturas destinadas a grãos, culturas para pastoreio e culturas para cobertura vegetal.

111 SISTEMA PLANTIO DIRETO O plantio direto no Brasil somente foi viabilizado através do barateamento dos herbicidas adotados. Em certas regiões do Brasil (sul e algumas partes do sudeste) pode ser adotado sem restrições, havendo plantios que há mais de 30 anos não sofrem uma operação de preparo de solo.

112 SISTEMA PLANTIO DIRETO Mas em regiões onde ocorrem temperaturas muito altas e ou grandes índices pluviométricos (norte e centro-oeste), devese tomar cuidado com os paradigmas!!! Em regiões apropriadas para a mecanização de grande porte, deve-se tomar cuidado com os níveis de compactação da área, sendo não raro a necessidade de revolvimento do solo após 3 anos.

113 SISTEMA PLANTIO DIRETO Existe uma grande controvérsia científica ainda não resolvida, sobre a necessidade de incorporação de calcário/gesso e fósforo (P).

114

115 SISTEMA PLANTIO DIRETO Se baseia em dois princípios básicos: Cobertura permanente do solo Rotação de culturas. VANTAGENS: - Mantém o solo coberto com palha amortece o impacto da gota da chuva eficiente controle da erosão;

116 SISTEMA PLANTIO DIRETO VANTAGENS: - Menor perda de água; - Diminui a amplitude térmica do solo; - Economia de combustível; - Reduz a necessidade de mão-de-obra humaniza o trabalho do agricultor; - Diminui o risco de replantio de lavouras; - Excelente controle de invasoras;

117 SISTEMA PLANTIO DIRETO VANTAGENS: - A médio e longo prazo há a economia de fertilizantes; - A médio e longo prazo reduz o custo de produção; - Melhora as condições químicas ( a fertilidade), físicas (melhor estruturação do solo) e biológicas (estimula a biologia) do solo;

118 SISTEMA PLANTIO DIRETO VANTAGENS: - A médio e longo prazo há a economia de fertilizantes; - A médio e longo prazo reduz o custo de produção; - Melhora as condições químicas ( a fertilidade), físicas (melhor estruturação do solo) e biológicas (estimula a biologia) do solo;

119 SISTEMA PLANTIO DIRETO DESVANTAGENS: Maior custo de implantação do SPD (descompactação do solo, aquisição de calcário e de adubos, compra de implementos...); Maior uso de herbicidas; Maior incidência de pragas (lesmas e lagarta rosca) e doenças do solo. A produtividade inicial (nos primeiros 3 anos) é reduzida quando comparada ao Sistema Convencional.

120 (Landers, 2000)

121 PLANTIO DIRETO

122

123 19/04/2011

124

125 PLANTIO DIRETO Rolo Faca

126 PLANTIO DIRETO Semeadora de plantio direto

127

128 PLANTIO DIRETO Escarificador

129 PLANTIO DIRETO Mobiliza pouco o solo, Não incorpora a cobertura vegetal, Maior aplicação de herbicidas Precisa de cultura para proteger o solo; Utilização de dessecantes ou passagem de rolo faca ou roçadora. Semeadoras capazes de trabalhar em solos não preparados. PREPARO CONVENCIONAL Inversão do solo; Incorporação de restos culturais, adubos e corretivos; Controle de plantas daninhas Compactação do solo/descompactação; Complementação com grades leves e médias; Preparo do solo até 15 vezes por ano.

130 Custos Levantados para Estado de São Paulo Fonte: FNP Consultoria (Agrianual 2000).

131 OBRIGADO!

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