Agricultura e Máquinas Agrícolas I Aula prática 11 Máquinas de dentes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agricultura e Máquinas Agrícolas I Aula prática 11 Máquinas de dentes"

Transcrição

1 Agricultura e Máquinas Agrícolas I Aula prática 11 Máquinas de dentes Classificação quanto à profundidade de trabalho mobilização profunda - subsoladores mobilização de profundidade intermédia - chisel mobilização superficial - escarificadores, vibrocultores e grades de dentes ou facas Utilização mobilização mínima operações combinadas peças activas em máquinas mais complexas Caracterização desafogo vibração dos dentes número de dentes por metro linear tipo de órgãos activos 1

2 Subsolador: trabalho, designação e tipos Trabalho: mobilização do solo a grande profundidade, sem reviramento Características da subsolagem alteração da estrutura do solo não ocorre reviramento aumento da espessura efectiva do solo destruição de camadas compactadas Tipos (de acordo com a posição do dente) subsoladores clássicos subsoladores de teirós oblíquos Tipos (de acordo com o peso e desafogo) pesados ligeiros Subsolador clássico de 3 ferros, montado, com quadro em V Designação Subsolador pesado ou ligeiro, clássico ou de teirós oblíquos, número de ferros, tipo de ligação ao tractor, fabricante e modelo 2

3 Constituição, dispositivos de segurança e regulações Peças de engate cabeçote e munhões Peças de suporte quadro ou chassis (direito ou em V) Peças activas teiró ou coluna (de canela direita ou de canela curva) bicos ou ferros (direitos ou em forma de asa) Peças acessórias dispositivo toupeira dispositivo monta-drenos abre valas ou valadoura (dupla aiveca) Teiró de canela direita e teiró de canela curva Bico direito e bico em forma de asa Dispositivos de segurança idênticos aos utilizados na charrua Regulações largura de trabalho profundidade de trabalho horizontalidade transversal e longitudinal Dispositivo toupeira 3

4 Chisel Diferenças em relação aos escarificadores mais pesado (50 a 70kg por dente) maior desafogo (50 a 70cm) mobiliza a profundidade superior menor número de dentes por metro linear (3 a 4) velocidades de trabalho superiores a 8km/h fragmentação é o trabalho elementar mais importante Chisel de 9 dentes rígidos, semi-montado 4

5 Vantagens e desvantagens Vantagens elevada capacidade de trabalho não forma calo de lavoura enterramento de resíduos vegetais na camada superficial (decomposição mais rápida) Inconvenientes deficiente destruição de infestantes enterramento a pouca profundidade dos resíduos de colheita (doenças) deficiente trabalho em solos de textura ligeira ou em solos argilosos húmidos Solo Aivecas Discos Chisel Humidade de trabalho aconselhada superior ao LP* inferior ao LP* cerca do LP* Enterramento de restolho % % % Eliminação de infestantes boa razoável fraca Adaptação a terrenos pedregosos fraca razoável boa Formação de calo sim sim não * LP - limite de plasticidade 5

6 Designação e tipos Tipos (em função de) peso desafogo número de dentes por metro linear Designação Chisel, número e tipos de dentes, tipo de bico ou ferro, largura de trabalho, ligação ao tractor, fabricante e modelo Chisel de dentes flexíveis associados a molas helicoidais 6

7 Constituição e regulações Peças de engate idênticas às descritas anteriormente Peças de suporte quadro ou chassis Peças activas dentes (rígidos ou flexíveis) bico ou ferro Regulações profundidade de trabalho grau de esmiuçamento largura de trabalho horizontalidade transversal e longitudinal Dente rígido, dente em folha de mola e dois modelos de dentes flexíveis associados a molas helicoidais 7

8 Escarificador Trabalho: corte, fragmentação e segregação agregados à superfície mistura de terra fina e de pequenos agregados ligeira compactação do fundo do rego se o solo estiver na consistência plástica Trabalho realizado por um escarificador Particularmente utilizado em mobilização do terreno sem reviramento a uma profundidade geralmente inferior a 40cm controlo de infestantes (vivazes rizomatosas) realização de mobilizações superficiais nas entrelinhas de culturas em linhas enterramento de sementes (cereais,...) complementar o trabalho de mobilização de solo regeneração de prados 8

9 Designação e tipos Tipos tipo de dente profundidade máxima de trabalho dentes por metro linear Tipo de dente Profundidade máxima de trabalho Dentes por metro linear Vibrocultores Dente em S 8-10 cm 7-10 Escarificadores Ligeiros Vários cm 4-7 Pesados Vários cm 4-5 Designação Escarificador ou vibrocultor, número e tipo de dentes, tipo de bico ou ferro, largura de trabalho, ligação ao tractor, fabricante e modelo 9

10 Peças activas: tipos de dentes e de bicos Tipos de dentes dente rígido dente rígido associado a molas helicoidais dente quadrado com mola de dupla volta dente em S ou de vibrocultor Dente rígido, dente rígido associado a mola helicoidal, dente quadrado com mola de dupla volta e dente em S Tipos de bicos bico escarificador standard bico extirpador aivequilho 1 2 Bico escarificador standard (1 e 2), bico extirpador e aivequilho 10

11 Constituição e regulações Peças de engate idênticas às descritas anteriormente barra Peças de suporte quadro dente ou braço Peças activas dentes ferro ou bico bico Escarificador de 9 dentes quadrados com mola de dupla volta Regulações profundidade de trabalho largura de trabalho grau de esmiuçamento horizontalidade transversal e longitudinal 11

12 Grades de dentes ou facas Trabalho desagregação de torrões e nivelamento do terreno destruição de infestantes e de resíduos vegetais afofamento da terra antes da sementeira, quebrando a crosta superficial caso exista enterramento de sementes regeneração de prados Grade de dentes clássica 12

13 Designação e tipos Tipos grades clássicas e vibráteis (grade com dentes vibráteis, grade canadiana, grade dinamarquesa e grade com dentes em S) Designação Grade de dentes, número e tipo de dentes, largura de trabalho, ligação ao tractor, fabricante e modelo Constituição Peças de engate munhões e cabeçote (montadas) ou gancho (rebocadas) Peças de suporte quadro ou chassis Peças activas dentes ou facas 13

14 Tipos de dentes e regulações Tipos de dentes dentes clássicos dentes curvos dentes com ponta espalmada dentes flexíveis (grades vibráteis) dentes regeneradores dentes flexíveis de dupla curvatura (em S) dentes de grades dinamarquesas dentes de curva simples (grades canadianas) Dente clássico, curvo, com ponta espalmada, flexível, regenerador, em S, de grade dinamarquesa e de curva simples Regulações profundidade de trabalho horizontalidade transversal e longitudinal 14

Classificação das máquinas agrícolas

Classificação das máquinas agrícolas Agricultura I Classificação das máquinas agrícolas Máquinas ou unidades motrizes tractor minitractores motocultivadores Máquinas operadoras, unidades operadoras ou alfaias agrícolas montadas semi-montadas

Leia mais

Fabricante de Mini Alfaias Agrícolas Telef: / Fax:

Fabricante de Mini Alfaias Agrícolas Telef: / Fax: Charrua Automática 8 Charrua Automática de 10 Charrua Automática 12 Charrua Automática de 2Fr 10 Trabalho: Aproximado: C26 Charrua 180º Automática 8 20cm 55Kg 18cv a 25cv 522,00 C23 Charrua 180º Automática

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADOS EM VITICULTURA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADOS EM VITICULTURA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADOS EM VITICULTURA Equipamentos de mobilização que funcionam à tração: - charrua vinhateira - escarificador - subsolador - intercepas Equipamentos que funcionam à TDF:

Leia mais

Descompactação do Solo, Preparação da Cama da Semente e Enterramento de Resíduos

Descompactação do Solo, Preparação da Cama da Semente e Enterramento de Resíduos ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA Descompactação do Solo, Preparação da Cama da Semente e Enterramento de Resíduos Texto de apoio para as Unidades Curriculares de Sistemas e Tecnologias

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Prof. Walter F. Molina Jr DER/ESALQ USP 2013 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLO CONVENCIONAL

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO 1996

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO 1996 EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO 1996 1 Índice 1- Introdução... 1 2- Generalidades sobre mobilizações... 1 3- As lavouras... 1 3.1- Classificação das lavouras... 2 3.1.1- Caraterísticas das leivas... 2 3.1.1.1-

Leia mais

TxJuros(%)- 4.0 ID Equipamentos - Designação

TxJuros(%)- 4.0 ID Equipamentos - Designação TxJuros(%)- 4.0 ID Equipamentos - Designação Modelo Vida útil h/ano Repar. PrRef. PrAtrib. Amort. Juros CtRep. EF+EV (anos) (horas) (%) ( ) ( ) ( /h) ( /h) ( /h) ( /h) 4 Carregador Frontal 1,2 m 10 100

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO EQUIPAMENTOS DE MOBILIZAÇÃO Principais objetivos das mobilizações: - favorecer o desenvolvimento das plantas pela criação das condições físicas necessárias, nomeadamente o aumento de porosidade, permeabilidade

Leia mais

SUPERCHISEL 2 FILAS DE BRAÇOS 40x40

SUPERCHISEL 2 FILAS DE BRAÇOS 40x40 SUPERCHISEL 2 FILAS DE BRAÇOS 40x40 MODELO Braços Largura Potência Peso Totais Articulados Separação Trabalho Transporte CV Kg CHR-09-F 9-27,5 cm 2,47 m 2,43 m 80-100 714 5 020,00 CHR-11-F 11-27,5 cm 3,00

Leia mais

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte ARBORICULTURA II Manutenção do Solo 1ªParte 2004-2005 As técnicas de manutenção do solo Mobilização Solo sem vegetação Sem mobilização Herbicida total Orgânico Mulching Inerte Solo coberto Cobertura vegetal

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS. Prof. Walter F.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS. Prof. Walter F. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Prof. Walter F. Molina Jr DER/ESALQ USP 2017 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLO CONVENCIONAL

Leia mais

13/08/2015. Material para Estudo. Uma reflexão sobre o sistema de produção atual...soja e...

13/08/2015. Material para Estudo. Uma reflexão sobre o sistema de produção atual...soja e... MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PARTE II SISTEMAS CONSERVACIONISTAS LEB0432 Máquinas e Implementos Agrícolas Prof. Leandro M. Gimenez 2015 Material para Estudo http://www.leb.esalq.usp.br/aulas.html Palestra

Leia mais

RS Trem de Relha RS RS 400. AGUIRRE Tabela - Maio 2018 EQUIPAMENTO DE SÉRIE CHASSIS RESERVATÓRIO TURBINA TREM DE SEMENTEIRA GRADE DE PUAS

RS Trem de Relha RS RS 400. AGUIRRE Tabela - Maio 2018 EQUIPAMENTO DE SÉRIE CHASSIS RESERVATÓRIO TURBINA TREM DE SEMENTEIRA GRADE DE PUAS AGUIRRE Tabela - Maio 2018 RS Trem de Relha RS 300 - RS 400 EQUIPAMENTO DE SÉRIE Luzes norma CE Roda 10-0 75-15.3 12 lonas CHASSIS RESERVATÓRIO Em polietileno. Com tampas de proteção Captor de nível Capacidade:

Leia mais

Controlo Mecânico de Infestantes

Controlo Mecânico de Infestantes UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA Controlo Mecânico de Infestantes Texto de apoio para as disciplinas de Sistemas e Tecnologias Agro-Pecuários, Tecnologia

Leia mais

ADEQUAÇÃO TRATOR IMPLEMENTO

ADEQUAÇÃO TRATOR IMPLEMENTO UNIVERISDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL DISCIPLINA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA ADEQUAÇÃO TRATOR IMPLEMENTO Prof. Antônio Lilles Tavares Machado

Leia mais

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler Preparo convencional e Preparo reduzido do solo Prof. Dr. Amauri N. Beutler PREPARO CONVENCIONAL Conceito Consiste no preparo do solo com aração ou subsolagens e gradagens (aradora e niveladora), cujos

Leia mais

3. Máquinas Agrícolas

3. Máquinas Agrícolas 3.2. Máquinas de distribuição Trabalho: distribuem produtos à superfície do terreno (por vezes enterrado) Tipos de máquinas de distribuição distribuidores de estrume sólido distribuidores de estrume líquido

Leia mais

SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA

SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO AGROALIMENTAR, RURAL E LICENCIAMENTO DIVISÃO DE APOIO À AGRICULTURA E PESCAS SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO

Leia mais

MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO

MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS ACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL MÁQUINAS AGRÍCOLAS MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO Prof. Antônio Lilles Tavares Machado 2007/01 O que

Leia mais

Planeamento do parque de máquinas

Planeamento do parque de máquinas Planeamento do parque de máquinas. Classificação dos trabalhos agrícolas 2. Condições para a realização dos trabalhos 3. Itinerário técnico e calendários de operações 4. Largura de trabalho. Tempos de

Leia mais

GRADE RÁPIDA PARA VINHA modelo OKUVID

GRADE RÁPIDA PARA VINHA modelo OKUVID GRADE RÁPIDA PARA VINHA modelo OKUVID MODELO DISCOS CHASSIS MIN. CHASSIS MAX PESO BRAÇOS PVP GV8-3-R 8 FIXO 1,18 m. 695 kg. 4 5 886 GV8-O-R 8 FIXO 1,25 m. 704 kg. 4 6 007 GV8-1-R 8 FIXO 1,45 m. 720 kg.

Leia mais

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani SEMEADORA-ADUBADORA 1 Qual a cultura? Qual o adubo? 2 Qual o tamanho/formato da semente? Qual a quantidade de sementes/hectare? Qual a quantidade de plantas/hectare? Quando? 3 revolvimento mínimo do solo

Leia mais

GRADES ROTATIVAS F61 (até 60 HP)

GRADES ROTATIVAS F61 (até 60 HP) GRADES ROTATIVAS F61 (até 60 HP) Engates tipo 1 Redutor 1 velocidade P.T.O. 540 rpm (Excepto F61-90/110) Regulação do rolo por manivela trabalho exigida Facas Rolo rede F61-90 90 cm 20-25 HP 8 3 075,00

Leia mais

GRADE RÁPIDA modelo OKUFLEX-C - FIXO

GRADE RÁPIDA modelo OKUFLEX-C - FIXO GRADE RÁPIDA modelo OKUFLEX-C - FIXO REFERENCIA DISCOS TRAB. PESO PVP SEM ROLO GRDF2.0-R 16 2,00 m. 1.000 kg. 8 030 9 025 GRDF2.5-R 20 2,50 m. 1.250 kg. 9 552 10 548 GRDF3.0-R 24 3,00 m. 1.500 kg. 11 166

Leia mais

MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1

MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1 MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1 Henrique Chia 2 & Vasco Correia 3 2 Engº Agrónomo - Ecotill Consultores de Agricultura de Conservação - Rua Distrito de Évora, 48-7000Évora; hchia@sapo.pt 3 Engº Agrónomo

Leia mais

Preparo periódico do solo arados de aivecas *

Preparo periódico do solo arados de aivecas * Preparo periódico do solo arados de aivecas * 1. Introdução Os arados de aivecas, que são os equipamentos mais utilizados para realização das lavouras, caracterizam-se por serem geralmente montados e por

Leia mais

CUSTO DA UNIDADE FORRAGEIRA (U.F.) DA SILAGEM DE MILHO. (Revisto em 2019)

CUSTO DA UNIDADE FORRAGEIRA (U.F.) DA SILAGEM DE MILHO. (Revisto em 2019) CUSTO DA UNIDADE FORRAGEIRA (U.F.) DA SILAGEM DE MILHO (Revisto em 2019) ÍNDICE Introdução... 3 1- Área total mobilizada... 3 2- Máquinas envolvidas na ensilagem do milho... 3 3- Pessoal necessário...

Leia mais

Preparo periódico do solo grades *

Preparo periódico do solo grades * Preparo periódico do solo grades * 1. Introdução Depois de efetuado o preparo primário, a terra fica revirada e com a superfície irregular e ondulada. Torna-se fundamental, antes de se proceder à semeadura,

Leia mais

ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY 3 m. CARACTERÍSTÍCAS TÉCNICAS: ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY

ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY 3 m. CARACTERÍSTÍCAS TÉCNICAS: ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY 3 m. REFERENCIA Nº DE BRAÇOS RC2.9 13 LARG. DE TRAB. 2,90 m. PVP SEM 3 PONTOS 13 968 CARACTERÍSTÍCAS TÉCNICAS: ROLO CULTIVADOR modelo DISCOVERY ROLO DE Ø 700 mm - CHAPA

Leia mais

MANUAL DO OPERADOR E MANUTENÇÃO. Chisel rígido de molas paralelas

MANUAL DO OPERADOR E MANUTENÇÃO. Chisel rígido de molas paralelas MANUAL DO OPERADOR E MANUTENÇÃO Chisel rígido de molas paralelas CHMP-7D CHMP-9D GALUCHO Indústrias Metalomecânicas, S.A. Avenida Central, N.º 4 2705-737 S. João das Lampas SINTRA PORTUGAL TEL.: +351 21

Leia mais

SEMI-CHISEL LIGEIRO modelo RAITO 2 FILAS ARTICULADO DIRECTO. SEMI-CHISEL LIGEIRO modelo RAITO 3 FILAS ARTICULADO DIRECTO

SEMI-CHISEL LIGEIRO modelo RAITO 2 FILAS ARTICULADO DIRECTO. SEMI-CHISEL LIGEIRO modelo RAITO 3 FILAS ARTICULADO DIRECTO SEMI-CHISEL LIGEIRO modelo KARUI 2 FILAS - FIXO REFERENCIA BRAÇOS TRAB. PESO PVP SEM ROLO SCSL9-2H-R 9 2,43 m. 750 SCSL11-2H-R 11 2,95 m. 850 3 957 4 626 4 776 5 586 SCSL13-2H-R 13 3,47 m. 950 5 353 6

Leia mais

CHISEL modelo SUPEIN 2 FILAS - FIXO

CHISEL modelo SUPEIN 2 FILAS - FIXO CHISEL modelo SUPEIN 2 FILAS - FIXO C7-2H-R 7 2,20 m. 1.055 kg. 5.394 6.541 C9-2H-R 9 2,80 m. 1.275 kg. 6.581 8.068 C11-2H-R 11 3,40 m. 1.500 kg. 8.104 9.544 Todos os modelos marcados com o sinal de perigo,

Leia mais

AULA 07: COMPACTAÇÃO DOS SOLOS (EQUIPAMENTOS E COMPACTAÇÃO EM CAMPO) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

AULA 07: COMPACTAÇÃO DOS SOLOS (EQUIPAMENTOS E COMPACTAÇÃO EM CAMPO) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos AULA 07: COMPACTAÇÃO DOS SOLOS (EQUIPAMENTOS E COMPACTAÇÃO EM CAMPO) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos TIPOS DE COMPACTAÇÃO EM CAMPO ESTÁTICA Compressão rolo liso Amassamento rolo pé de carneiro

Leia mais

TEMA OPERAÇÃO REFERÊNCIA LINK. Mecânica hectare Página 1. Manuais Unidade Página 2. Mistas Hectare Página 3. Mecânica Hectare Página 4

TEMA OPERAÇÃO REFERÊNCIA LINK. Mecânica hectare Página 1. Manuais Unidade Página 2. Mistas Hectare Página 3. Mecânica Hectare Página 4 TEMA OPERAÇÃO REFERÊNCIA LINK Mecânica hectare Página 1 (Re)Arborização Manuais Unidade Página 2 ÍNDICE Beneficiação Mistas Hectare Página 3 Mecânica Hectare Página 4 Manuais Unidade Página 5 Manuais Hectare

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. Relação TDP x rotor constante Elevada desagregação do solo Quebra de órgãos ativos e das transmissões

1 INTRODUÇÃO. Relação TDP x rotor constante Elevada desagregação do solo Quebra de órgãos ativos e das transmissões 1 INTRODUÇÃO Equipamento de preparo do solo Única operação Utilização mais comum Eliminação de plantas daninhas Preparo do solo (horticultura) Possibilidade de controle do grau de desagregação do solo

Leia mais

VIBROCULTOR FIXO modelo JIKAN 3 FILAS ROLO E GRADE DE 2 FILAS

VIBROCULTOR FIXO modelo JIKAN 3 FILAS ROLO E GRADE DE 2 FILAS VIBROCULTOR FIXO modelo JIKAN 3 FILAS ROLO E GRADE DE 2 FILAS CQ2.5-3H 2,50 m. 16 870 kg. 4.283 5.161 CQ3.0-3H 3,00 m. 19 910 kg. 4.726 5.721 CQ3.5-3H 3,50 m. 22 940 kg. 5.128 6.275 VIBROCULTOR FIXO modelo

Leia mais

RS-T Trem de Reja RS-T AGUIRRE Tabela - Maio 2018 EQUIPAMENTO DE SÉRIE CHASSIS GRADE DE PUAS APAGA RASTOS DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIO

RS-T Trem de Reja RS-T AGUIRRE Tabela - Maio 2018 EQUIPAMENTO DE SÉRIE CHASSIS GRADE DE PUAS APAGA RASTOS DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIO AGUIRRE Tabela - Maio 2018 RS-T Trem de Reja RS-T 600-700 - 730 EQUIPAMENTO DE SÉRIE CHASSIS Engate giratorio sobre suporte regulável em altura Chassis e reservatório inteiramente grenalhado e pintado

Leia mais

MixTiller Dry 25 ENTERRADORA ESTERELIZADORA PREÇO

MixTiller Dry 25 ENTERRADORA ESTERELIZADORA PREÇO MixTiller Dry 25 MODELO Largura Potência Nº Profundidade Peso Trabalho Exigida Facas trabalho Kg MTDRY 25-110 110 cm 25-35 HP 24 18 cm 555 15 459,00 MTDRY 25-130 130 cm 30-40 HP 28 18 cm 608 15 978,00

Leia mais

Características técnicas:

Características técnicas: PREPARO COMBINADO APK Projetado para o corte de sulcos para o plantio de batatas ou legumes. Permite obter a forma com os parâmetros necessários (altura 25 32 cm, largura 10 15 cm) e estrutura do solo

Leia mais

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO - SL Especificação Particular

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO - SL Especificação Particular REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO - SL Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Junho de 2017 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 001 Rev.02 06/2017 ES 001 Rev0 pg. 1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

FRESA ENTERRADORA G15

FRESA ENTERRADORA G15 FRESA ENTERRADORA G15 EQUIPAMENTO STANDARD: Engate aos 3 pontos tipo 1 e 1s Redutor de 1 velocidade para P.T.O. 540 rpm Cardam com fusível Transmissão lateral por corrente em banho de óleo Grelha seleccionadora

Leia mais

COMPACTAÇÃO DO SOLO, ESCARIFICAÇÃO E SUBSOLAGEM

COMPACTAÇÃO DO SOLO, ESCARIFICAÇÃO E SUBSOLAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL MATERIAL DIDÁTICO COMPACTAÇÃO DO SOLO, ESCARIFICAÇÃO E SUBSOLAGEM Material didático

Leia mais

VITICULTURA FRUTICULTURA

VITICULTURA FRUTICULTURA C Reprodução sujeita a autorização 18/ 2017 Senhora da Hora, 27 de outubro de 2017 CONTEÚDO VITICULTURA/FRUTICULTU RA MANUTENÇÃO DO SOLO, ENRELVAMENTOS. Redação: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo Responsável

Leia mais

1.2 Preparo periódico do solo Preparo Convencional

1.2 Preparo periódico do solo Preparo Convencional 1 Preparo do solo 1 2 1.2 Preparo periódico do solo 1.2.1 Preparo Convencional Conjunto de operações realizadas no solo com a finalidade de facilitar a semeadura, germinação das sementes, emergência, desenvolvimento

Leia mais

MURÇA Setembro, 2001

MURÇA Setembro, 2001 ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DO VALE DO DOURO NORTE Fernando Santos fsantos@utad.pt Técnicas de controlo de matos com meios mecânicos motorizados MURÇA Setembro, 2001 O controlo mecanizado. O controlo mecanizado

Leia mais

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. Tipos de pavimentos. IST - DECivil. Sumário. da aula. Total de páginas: 11 1

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. Tipos de pavimentos. IST - DECivil. Sumário. da aula. Total de páginas: 11 1 1/32 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T9 Pavimentos Sumário da aula Construção e manutenção de pavimentos rodoviários: Pavimentos rígidos Construção de camadas em betão de

Leia mais

Plantio Direto x Convencional

Plantio Direto x Convencional Plantio Direto x Convencional José Carlos Cruz 1, Hamon Costa Alvarenga 1, Israel Alexandre Pereira Filho 1 1 - Pesquisadores da EMBRAPA milho e SOlyO - Sete Lagoas - MG Introdução O manejo adequado do

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base) Conteúdo da aula 1 Canteiro de serviços 2 Regularização

Leia mais

Charrua reversível montada Cayron 200

Charrua reversível montada Cayron 200 Cayron Cayron Charrua reversível montada Cayron 200 Com o desenvolvimento próprio de um arado, a AMAZONE dá provas da sua capacidade de inovação, continuando deste modo uma história de 150 anos de produção

Leia mais

Características Técnicas

Características Técnicas ARADO SIMPLES PND3 Arado montado com disco IPA3 foi projetado para lidar com o solo a uma profundidade de 25 a 30 cm. Em solos secos duros e com a presença de raízes de árvores. Tipo montado Largura, m

Leia mais

Escolha dos equipamentos agrícolas

Escolha dos equipamentos agrícolas Escolha dos equipamentos agrícolas Escolha dos equipamentos Escolha técnica. Determinação do rendimento em trabalho Escolha financeira. Alternativas de financiamento. Escolha económica Custos fixos Custos

Leia mais

FRESAS FIXAS F3 FRESAS ROTODENT F3D PREÇO

FRESAS FIXAS F3 FRESAS ROTODENT F3D PREÇO FRESAS FIXAS F3 Redutor de 1 velocidade para P.T.O. 540 rpm F3-140 140 cm 40-45 HP 36 3 768,00 4 481,00 5 821,00 F3-160 160 cm 45-50 HP 42 3 844,00 4 590,00 5 941,00 F3-180 180 cm 50-60 HP 48 4 062,00

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO Prof. Dr. Tácio Oliveira da Silva MANEJO DO SOLO determina

Leia mais

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1 Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Principais estratégias de manejo visando a redução

Leia mais

RETROESCAVADORA DEM 310

RETROESCAVADORA DEM 310 RETROESCAVADORA DEM 310 Projetado para realizar trabalhos de escavação, carregamento e descarregamento. Na retroescavadora é utilizada a transmissão hidromecânica de um dos maiores produtores do mundo

Leia mais

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Flávia M. Nascimento 1, José G. L. Rodrigues 2, Carlos A. Gamero 3, Jairo C. Fernandes 4, Sílvio J. Bicudo 5 1,2,4

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE TRACÇÃO EM GRADES DE DISCOS

VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE TRACÇÃO EM GRADES DE DISCOS VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE TRACÇÃO EM GRADES DE DISCOS Serrano, João. M. Peça, J. O. Pinheiro, A. Carvalho, M. Nunes, M. Ribeiro, L. Santos, F. Universidade de Évora Departamento de Engenharia

Leia mais

É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho

É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho Eng Pery C. G. de Castro Revisado em: agosto 2009 CONCEITO É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho 1 FATORES QUE ATUAM NEGATIVAMENTE SOBRE

Leia mais

Gama de escarificadores GAMA DE ESCARIFICADORES

Gama de escarificadores GAMA DE ESCARIFICADORES Gama de escarificadores GAMA DE ESCARIFICADORES ESCARIFICADORES MASCHIO A MASCHIO GASPARDO oferece uma gama completa de escarificadores de alta qualidade, capazes de satisfazer as exigências de qualquer

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

ESTRADAS II. Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER

ESTRADAS II. Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER ESTRADAS II Prof. Me.: ARNALDO TAVEIRA CHIOVETTO Acadêmicos: BIANCA GIANGARELI JOACI ALEXANDRE DA SILVA WILLIAN SCHERNER REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO DNIT 137/2010-ES Definição Condições Material Ensaios

Leia mais

PHA-15 MANUAL DE INSTRUÇÃO

PHA-15 MANUAL DE INSTRUÇÃO Pág.:1 MÁQUINA: MODELO: NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO: O presente manual contém instruções para instalação e operação. Todas as instruções nele contidas devem ser rigorosamente seguidas do que dependem

Leia mais

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Fitotecnia e Engenharia Rural UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Fitotecnia e Engenharia Rural UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO PARTE III - Escolha dos equipamentos para a cultura da vinha Escolha técnica. Determinação do rendimento em trabalho Escolha financeira Escolha económica Custos fixos Custos variáveis Determinação dos

Leia mais

Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos

Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos Equipe de Trabalho Vagner do Nascimento e Epitácio José de Souza Doutorandos em Sistemas de Produção,

Leia mais

Aquele de deixa de procurar o aperfeiçoamento a cada dia, perde seu valor. Os equipamentos da Posh são inspirados por mais de 60 anos de experiência

Aquele de deixa de procurar o aperfeiçoamento a cada dia, perde seu valor. Os equipamentos da Posh são inspirados por mais de 60 anos de experiência Aquele de deixa de procurar o aperfeiçoamento a cada dia, perde seu valor. Os equipamentos da Posh são inspirados por mais de 60 anos de experiência em desenvolvimento, por medidas para assegurar a mais

Leia mais

Mobilização = propiciar às culturas condições próximas às ideais para o seu desenvolvimento.

Mobilização = propiciar às culturas condições próximas às ideais para o seu desenvolvimento. 1 INTRODUÇÃO Mobilização = propiciar às culturas condições próximas às ideais para o seu desenvolvimento. Preparo do solo, objetivo: ambiente favorável ao desenvolvimento e produção cultura - capacidade

Leia mais

PLANTABILIDADE. Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX

PLANTABILIDADE. Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX PLANTABILIDADE Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX Histórico Profissional - Engenheiro Agrônomo FCA Unesp Botucatu - 17 anos no setor de Máquinas Agrícolas - Melhor

Leia mais

b) lâmina em V (FLECO) Montada também sobre um chassis, a lâmina se divide em duas seções apresentando forma de V. Professor Diogo Santos Campos

b) lâmina em V (FLECO) Montada também sobre um chassis, a lâmina se divide em duas seções apresentando forma de V. Professor Diogo Santos Campos 66 12. PREPARO DO SOLO 12.1. Preparo inicial do solo O preparo inicial do solo caracteriza-se pelas operações necessárias para criar condições de implantação de culturas, em áreas não utilizadas anteriormente

Leia mais

ASPIRADORA E RECTIFICADORA

ASPIRADORA E RECTIFICADORA ORTOMEC ASPIRADORA E RECTIFICADORA CLEANER Baby Leaf Rúcula Espinafres CÓDIGO LARGURA DE RECOLHA CL -120 CL -130 CL -140 CL -150 CL -160 CL -170 CL -180 120 130 140 150 160 170 180 Salsa Valeriana LARGURA

Leia mais

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 2º VOLUME MÁQUINAS AGRÍCOLAS

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 2º VOLUME MÁQUINAS AGRÍCOLAS MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 14 2º VOLUME MÁQUINAS AGRÍCOLAS FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO MANUAL 2º VOLUME MÁQUINAS AGRÍCOLAS 15 Título: Manual Técnico do formando de Mecanização Agrícola Máquinas agrícolas Destinatários:

Leia mais

Pavimentação - regularização do subleito

Pavimentação - regularização do subleito MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira. Fazenda Quizenga

4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira. Fazenda Quizenga 4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira Fazenda Quizenga Sistematização da área Conservam a cobertura vegetal do solo É essencial para correcções de áreas íngremes Conservar

Leia mais

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel

Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável. Gabriela Cruz Marta Manoel Agricultura de conservação, um exemplo de inovação num contexto de produção sustentável Pressões atuais sobre a agricultura População mundial em crescimento (9 mil milhões até 2050) -Alterações Climáticas:

Leia mais

Máquina semeadora de cultivo D9-30 Super

Máquina semeadora de cultivo D9-30 Super AMAZONEN-WERKE H. Dreyer GmbH & Co. KG Máquina semeadora de cultivo D9-30 Super Fidelidade da quantidade e distribuição transversal Breve descrição Fabricante e Demandante AMAZONEN-WERKE H. Dreyer GmbH

Leia mais

Gama de Cultivadores de Discos GAMA DE CULTIVADORES DE DISCOS

Gama de Cultivadores de Discos GAMA DE CULTIVADORES DE DISCOS Gama de Cultivadores de Discos GAMA DE CULTIVADORES DE DISCOS GAMA DE CULTIVADORES DE DISCOS A gama de cultivadores de Discos MASCHIO é uma solução estratégica para a gestão do resíduo superficial e desengrossamento

Leia mais

ENGENHARIA FLORESTAL MECÂNICA TÉCNICA. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TEORIA DE TRACÇÃO Exercicios de aplicação

ENGENHARIA FLORESTAL MECÂNICA TÉCNICA. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TEORIA DE TRACÇÃO Exercicios de aplicação ENGENHARIA FLORESTAL MECÂNICA TÉCNICA CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE TEORIA DE TRACÇÃO Exercicios de aplicação I 1- Um tractor exerce uma força de tracção à barra de 15 kn à velocidade de 2 m/s. Qual a potência

Leia mais

Características Técnicas

Características Técnicas ARADO COMPARTILHADO ABRE REGOS L101 Arado Compartilhado para abertura de Regos L101 foi projetado para arar o solo, em jardins ou terrenos, tem resistência à tração até 0,5 kg/cm 2 em todos os tipos de

Leia mais

AMOSTRAGEM DE SOLO. Pedro Marques da Silveira. III Encontro de Laboratório do PAQLF. Goiânia GO 16/09/2009

AMOSTRAGEM DE SOLO. Pedro Marques da Silveira. III Encontro de Laboratório do PAQLF. Goiânia GO 16/09/2009 AMOSTRAGEM DE SOLO Pedro Marques da Silveira III Encontro de Laboratório do PAQLF Goiânia GO 16/09/2009 ANÁLISE DO SOLO: OBJETIVO: Conhecer o grau de fertilidade para uma adequada recomendação de corretivos

Leia mais

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes NOÇÕES DE SOLO Rita Moura Fortes rita.fortes@latersolo.com.br Terminologia de solos e rochas TERMINOLOGIA Engenharia Civil Terra: construção civil material natural não consolidado, possível de ser escavado

Leia mais

M A N U A L D E I N S T R U Ç Õ E S

M A N U A L D E I N S T R U Ç Õ E S MANUAL DE INSTRUÇÕES INTRODUÇÃO A Plantadeira Tração Animal modelo PTA é o mais versátil equipamento para plantio de cereais. Todos os componentes possuem dimensionamento bem projetado e com emprego de

Leia mais

SÉRIES ME - D E - D E - DC

SÉRIES ME - D E - D E - DC MANUAL DO OPERADOR E CATÁLOGO DE PEÇAS ESCARIFICADORES SÉRIES ME - D E - D E - DC ÍNDICE RECOMENDAÇÕES AO PROPRIETÁRIO CONDIÇÕES DE GARANTIA INOVAÇÕES - NOTA EXPLICATIVA 2 - CONSTITUIÇÃO 3 - MONTAGEM

Leia mais

PLANTIO DIRETO.

PLANTIO DIRETO. PLANTIO DIRETO www.semeato.com.br SAM 200 SSM 23.27.33 O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina o início de um processo que afetará todas as demais operações envolvidas. É

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

Estruturas de betão armado

Estruturas de betão armado antes da betonagem Implantação e marcação visual/dimensional (fita métrica/estação total) / Topografo Cimbres e Geometria das Estabilidade do cimbre Estabilidade da cofragem Estabilidade das fundações

Leia mais

b) lâmina em V (FLECO) Montada também sobre um chassis, a lâmina se divide em duas seções apresentando forma de V.

b) lâmina em V (FLECO) Montada também sobre um chassis, a lâmina se divide em duas seções apresentando forma de V. 9. PREPARO DO SOLO 9.1. Preparo inicial do solo O preparo inicial do solo caracteriza-se pelas operações necessárias para criar condições de implantação de culturas, em áreas não utilizadas anteriormente

Leia mais

GERMINAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DA SOJA EM DIFERENTES MANEJOS DO SOLO

GERMINAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DA SOJA EM DIFERENTES MANEJOS DO SOLO GERMINAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DA SOJA EM DIFERENTES MANEJOS DO SOLO Alberto Kazushi Nagaoka 1 Kleber Pereira Lanças 2 Paulo Roberto Arbex Silva 3 Pedro Castro Neto 4 Antonio Carlos Fraga 5 RESUMO Do ponto

Leia mais

GAMA CHARRUAS UNICO M 4

GAMA CHARRUAS UNICO M 4 GAMA CHARRUAS GAMA CHARRUAS A lavoura continua a ser o trabalho agrícola mais praticado na Europa. Esta prática traz inúmeras vantagens pois tem imensos efeitos benéficos, quer em termos agronómicos, quer

Leia mais

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PREÇO RECOMENDADO DE VENDA AO PÚBLICO TABELA DE PREÇOS DEZEMBRO 2015

MÁQUINAS AGRÍCOLAS PREÇO RECOMENDADO DE VENDA AO PÚBLICO TABELA DE PREÇOS DEZEMBRO 2015 MÁQUINAS AGRÍCOLAS MODELO INFORMAÇÃO VELOC. PVP PVP C/ IVA MOTO-ENXADAS FG 201 COM FRESA DE ESTRELA 1 + 0 624,78 706,00 FG 205 COM FRESA STANDARD 1 + 0 784,07 886,00 F 220 COM FRESA STANDARD 1 + 0 944,25

Leia mais

TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA

TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA Nossos tornos para madeira são fabricados em Ferro Fundido, o que garante maior robustez, estabilidade, durabilidade, precisão e baixo nível de vibração. Todos possuem velocidade

Leia mais

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AULA 01 - APRESENTAÇÃO Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Curso Técnico de Edificações APRESENTAÇÃO Philipe do Prado Santos - contato@philipeprado.eng.br

Leia mais

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

Investigações Geotécnicas!  #$ Investigações Geotécnicas!" " #$""" Investigações Geotécnicas Investigação geotécnica de campo: levantamento de superfície, sondagens, ensaios; coleta de amostras. Investigação geotécnica de Laboratório

Leia mais

PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA PREVISÃO DE ESFORÇO DE TRAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS

PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA PREVISÃO DE ESFORÇO DE TRAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA PREVISÃO DE ESFORÇO DE TRAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: ROESSLER, Luiz Fernando; SILVEIRA,

Leia mais

PLANTIO DIRETO.

PLANTIO DIRETO. PLANTIO DIRETO www.semeato.com.br SHM 11/13 15/17 SSM 23.27.33 O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina o início de um processo que afetará todas as demais operações envolvidas.

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Classificação de Materiais e Equipamentos Generalidades Ciclo de Operações Classificações dos Materiais Classificação dos Equipamentos

Leia mais

1. Introdução. 2. Preparo do solo

1. Introdução. 2. Preparo do solo ~~ ~~' da Agri< e do Abaste FD-161 2000 FD-PP-161.3 BIBLIOTECA fi>onoô~\~ Cuidados básicos para o plantio mecanizado de soja em Rondônia ~ 1-510 B Rondônia' 1. Introdução A mecanização na agricultura visa

Leia mais

PLANTIO DIRETO.

PLANTIO DIRETO. PLANTIO DIRETO www.semeato.com.br NEWLAND FULL 13.15.17.19 SSM 23.27.33 O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina o início de um processo que afetará todas as demais operações

Leia mais

LELIO SIRO PIETRO FURIO MIRCO

LELIO SIRO PIETRO FURIO MIRCO LELIO SIRO PIETRO FURIO MIRCO CHARRUAS REVERSÍVEIS SEMI-MONTADAS E MONTADAS Charruas de qualidade para utilização profissional Charruas SISTEMAS QUE MELHORAM O SEU TRABALHO DIÁRIO A nova geração de charruas

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/27 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T8 Pavimentos Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Construção e manutenção de pavimentos rodoviários:

Leia mais

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ - SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; - FERNANDES, A.L.T Professor Doutor UNIUBE Uberaba, MG; - R. O. SILVA, Técnico Agrícola ACA Araguari, MG;

Leia mais

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DRENO DE PAVIMENTO Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2016 DESIGNAÇÃO ARTERIS ES 041 REV 2 09/2016 ES 041 Rev2 pg 1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais