MANEJO DOS SOLOS Descompactar e não Compactar
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- Joaquim Palma Sabala
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1 MANEJO DOS SOLOS Descompactar e não Compactar José Eloir Denardin Embrapa Trigo
2 OBJETIVOS Expor aspectos relativos à ocorrência, à origem, à caracterização e aos riscos e danos da compactação e do adensamento de solo. Destacar técnicas para descompactar e desadensar o solo. Descrever processos para prevenir a compactação e o adensamento de solo.
3 OCORRÊNCIA Praticamente em todo solo cultivado em plantio direto no Brasil. PREMISSA! Plantio Direto é diferente de Sistema Plantio Direto Estudada em 12 Unidades Descentralizadas da Embrapa, em 11 Unidades Federativas do País.
4 ORIGEM Mecânica Tráfego de máquinas e animais: pressão sobre o solo aproximação de partículas redução da porosidade Compactação de Solo
5 ORIGEM Biológica Produção de fitomassa aquém da demanda do solo: desestabilização de agregados dispersão do solo eluviação de argila obstrução da porosidade Adensamento do solo
6 ORIGEM Biológica Produção de fitomassa aquém da demanda do solo: desestabilização de agregados dispersão do solo eluviação de argila obstrução da porosidade Adensamento do solo Palha protege o solo Raiz constrói o solo
7 ORIGEM Química Calagem na superfície do solo em Plantio Direto: elevação do ph acima de 7 em sítios do solo dispersão do solo eluviação de argila obstrução de poros Adensamento do solo Cloreto de potássio na superfície do solo em Plantio Direto: dispersão de solo eluviação de argila obstrução de poros Adensamento do solo
8 ORIGEM Biológica e química
9 ORIGEM Biológica e química 16 cm P4 Soja/Pousio 14 cm P3 10 cm P2 2 cm P1 Dose 0 SMP 1 SMP 4 SMP
10 ORIGEM Biológica e química 16 cm P4 Soja/Pousio Diversificação de culturas P4 14 cm P3 P3 10 cm P2 P2 2 cm P1 P1 Dose 0 SMP 1 SMP 4 SMP 0 SMP 1 SMP 4 SMP Dose
11 CARACTERIZAÇÃO Estratificação biológica, física e química do solo 0-5 cm Estrutura granular solta SOLO FÉRTIL 5-20 cm Estrutura maciça SOLO DEGRADADO > 20 cm Estrutura natural SOLO INALTERADO
12 CARACTERIZAÇÃO Estratificação biológica, física e química do solo
13 RISCOS E DANOS Efeito sobre as raízes das plantas ± 5 cm ± 5 cm MILHO ± 90% das raízes SOJA
14 RISCOS E DANOS Efeito sobre as raízes das plantas
15 RISCOS E DANOS Efeito sobre as raízes das plantas
16 Profundidade (cm) RISCOS E DANOS Efeito sobre a avaliação da fertilidade do solo cm P = 9 mg/dm cm P = 15 mg/dm cm P = 3 mg/dm 3 EQUÍVOCO! O teor de P não é 9 mg/dm 3
17 Profundidade (cm) RISCOS E DANOS Efeito sobre fluxos de água no solo 0 5 Água da chuva Fluxo descendente: < intensidade da chuva EROSÃO Fluxo ascendente: < demanda da planta DÉFICIT HÍDRICO Água capilar
18 RISCOS E DANOS Efeito sobre fluxos de água no solo Fluxo descendente
19 RISCOS E DANOS Efeito sobre fluxos de água no solo Fluxo ascendente
20 Profundidade (cm) RISCOS E DANOS Efeito sobre fluxos de água no solo Água da chuva Fluxo descendente: < intensidade da chuva EROSÃO RISCOS! Perdas por erosão Perdas por estiagem Fluxo ascendente: < demanda da planta DÉFICIT HÍDRICO Água capilar
21 RISCOS E DANOS
22 Produtividade (kg/ha) RISCOS E DANOS Efeito sobre a produtividade das culturas Produtividade média de soja no MT IBGE (2015) Safra kg/ha Média das safras 2001 a kg/ha CESB kg/ha MT = 48%
23 Produtividade (kg/ha) RISCOS E DANOS Efeito sobre a produtividade das culturas Produtividade média de soja no Brasil IBGE (2015) Safra kg/ha Média das safras 2001 a kg/ha CESB Brasil = 44%
24 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico Estratificação física do perfil do solo Romper a camada compactada e/ou adensada Adotar semeadora equipada com haste sulcadora estreita e de ação vertical e profunda; e Escarificar o solo e semear um cereal de verão em elevada densidade de plantas por unidade de área.
25 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física do perfil do solo Adotar haste sulcadora estreita e de ação vertical e profunda 20 cm 20 cm
26 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física do perfil do solo Adotar haste sulcadora estreita e de ação vertical e profunda
27 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física do perfil do solo Adotar haste sulcadora estreita e de ação vertical e profunda
28 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física do perfil do solo Escarificar o solo Mensurar a profundidade da camada compactada e/ou adensada. Regular a profundidade de ação da haste do escarificador. Regular o espaçamento entre as hastes do escarificador: profundidade de ação da haste do escarificador; largura da ponteira da haste do escarificador; umidade do solo. Semear espécies de abundante sistema radicular em elevada densidade de plantas por unidade de área: milheto, sorgo, milho, capim Sudão...
29 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física do perfil do solo Escarificar o solo
30 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico Estratificação física e química do perfil do solo Romper a camada compactada e/ou adensada; e Homogeneizar os indicadores químicos da fertilidade do solo: Mobilizar o solo com arado ou grade aradora, associada ou não à adição de fertilizantes, mas seguida pela semeadura de cereal de verão, em elevada densidade de plantas por unidade de área.
31 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física e química do perfil do solo Arar ou gradear o solo Mensurar a profundidade da camada compactada e/ou adensada. Regular a profundidade de ação do arado ou da grade. Semear espécies de abundante sistema radicular em elevada densidade de plantas por unidade de área: milheto, sorgo, milho, capim Sudão...
32 DESCOMPACTAR e/ou DESADENSAR Diagnóstico - estratificação física e química do perfil do solo Arar ou gradear o solo
33 PREVENÇÃO Mobilização de solo restrita à linha de semeadura; Manutenção dos restos de cultura sobre o solo; Diversificação de modelos de produção, para aporte de fitomassa superior a 12 Mg/ha/ano, mediante o processo colher-semear; Fertilização em superfície apenas no Sistema Plantio Direto; e Semeadura com haste sulcadora de ação vertical e profunda.
34 PREVENÇÃO Mobilização de solo restrita à linha de semeadura; Manutenção dos restos de cultura sobre o solo; Diversificação de modelos de produção, para aporte de fitomassa superior a 12 Mg/ha/ano, mediante ADOÇÃO o DO processo colher-semear; Fertilização em superfície SISTEMA apenas PLANTIO no Sistema DIRETO Plantio Direto; e Semeadura com haste sulcadora de ação vertical e profunda.
35 OBRIGADO!
SITUAÇÃO DO USO, DO MANEJO E DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA NO RIO GRANDE DO SUL?
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