ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II"

Transcrição

1 ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II Ester Regina K. Ito 1, Marcelo Schneider,, Franco N. J. Villela 1, Franscielly A. Marquardt1, Micheline de S. Coelho 2 RESUMO: Esta é a segunda parte de um trabalho que emprega a técnica dos quantis e pretende investigar a variabilidade climática dos regimes de precipitação e temperatura para oito estações meteorológicas do INMET localizadas no estado de São Paulo (a maioria abrange o período 1961 a 2005). Os resultados evidenciam importantes diferenças encontradas entre a parte leste e o interior do estado. Uma análise para o quantil de 85% (limiar da categoria muito chuvoso ) no mês de janeiro (mais chuvoso do ano) indicou 599,5mm de precipitação para Ubatuba enquanto que um valor bem menor de 342,9mm para Presidente Prudente. Por outro lado na faixa centro-norte encontrou-se forte variabilidade de temperatura para setembro (evidenciada pelos extremos e calculada através da diferença observada entre os limiares de 15-85%). Dessa forma, a climatologia dos quantis para o estado de São Paulo pode ser utilizada pelos centros operacionais de previsão de tempo e clima para separar períodos normais de anômalos e, a partir disso, servir como base para a elaboração de produtos que forneçam ao usuário informações úteis e de fácil compreensão para o público em geral, que auxiliarão nas tomadas de decisão. ABSTRACT: This is the second part of a work that applies the technique of quantis and investigates the climate variability for precipitation and temperatures patterns (mostly dataset covers the period) for eight meteorological stations from INMET located at São Paulo- Brazil. The results point toward important differences found between the east and interior part of São Paulo state. An analysis for the 85% quantil (edge of very rainy category) in january indicates a precipitation of 599,5mm for Ubatuba city, while Presidente Prudente had 342,9mm. In the other hand, in the central-north region the results showed strong variability of temperature in September (this was evident for the extremes values observed through the % quantis differences). In this way, the climatology of quantis obtained for the São Paulo state may be used by operational weather and climate centers to distinguish normal from abnormal periods. So, it may be used to build products that feed helpful information to the user and the general public, in order to help in decisions processes. Palavras-chave: Quantis, Precipitação, Temperatura. INTRODUÇÃO A atuação de três tipos principais de massas de ar sobre São Paulo (massa polar atlântica, massa tropical úmida e massa continental equatorial - Parte I deste trabalho) leva à caracterização de regiões com regimes climáticos relativamente diferenciados no estado. Somado a este predomínio de massas de ar, ocorre a atuação de diversos sistemas meteorológicos transientes, tais 1 Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) - 7 Distrito de Meteorologia 2 Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) - Coordenação de Desenvolvimento e Pesquisa (CDP) Corresponding authors address: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Av. Indianópolis, 189 Moema CEP São Paulo/SP Brasil ester.ito@inmet.gov.br, marcelo.schneider@inmet.gov.br, franco.villela@inmet.gov.br, franscielly.marquardt@inmet.gov.br, coelho.micheline@inmet.gov.br

2 como frentes frias, bloqueios atmosféricos, eventos de ZCAS, CCMs, e linhas de instabilidade (Climanálise, 1996), que contribuem por regular o clima do estado, em virtude da sua posição geográfica. Sendo assim, com o intuito de determinar o regime de distribuição da precipitação e das temperaturas mínimas e máximas para diferentes regiões paulistas, esta segunda parte do trabalho amplia o emprego da técnica dos quantis para outras estações meteorológicas do estado de São Paulo. Um dos objetivos foi caracterizar a variabilidade climática das séries por meio da distância observada entre os limiares quantílicos. A obtenção dessas informações facilitará na estimativa das previsões climáticas da região, utilizando-se valores objetivos que sejam úteis e de fácil compreensão para o público em geral. METODOLOGIA A mesma metodologia dos quantis descrita na Parte I deste trabalho (e melhor detalhada em Xavier et al. 2002) foi aplicada às séries históricas das estações meteorológicas selecionadas no litoral e no interior de São Paulo, a saber: Ubatuba, Campos do Jordão, São Carlos, São Simão, Franca, Catanduva, Votuporanga e Presidente Prudente, todas geograficamente identificadas por meio de um mapa apresentado na Parte I. No entanto, para ilustração deste trabalho serão mostradas apenas quatro estações, visando representar microrregiões paulistas, a saber: Ubatuba representando litoral norte, Campos do Jordão a Serra da Mantiqueira, Presidente Prudente o oeste e, por último, Catanduva representando a parte norte. A estatística das séries temporais foram feitas e serão mostradas em tabelas juntamente com os valores das ordens quantílicas associados a cada estação estudada. RESULTADOS Nesta Parte II do trabalho, procurou-se investigar e discutir o regime de precipitação baseado nas séries históricas de outras cidades paulistas, com o objetivo de identificar e separar os períodos chuvosos, secos e os meses de transição para todo o estado. A mesma discussão vale para o regime de temperatura na análise dos períodos frios, quentes e meses de transição. Algumas variáveis foram escolhidas a fim de identificar as peculiaridades de cada região (caso da temperatura mínima para Campos do Jordão e da temperatura máxima para Presidente Prudente e Catanduva, assim como a precipitação para as estações de Presidente Prudente e Ubatuba). Análise dos quantis para o leste do estado: Com base na série histórica de precipitação total mensal da estação de Ubatuba, foi montada a Tabela 1 de maneira que melhor fosse possível relacionar a distribuição dos quantis com os elementos da Análise Descritiva Exploratória (ADE). A partir disso, elaborou-se uma comparação

3 entre os valores médios, a mediana, o mínimo e máximo da série, além do desvio padrão (desv pad) e da diferença entre os limiares do quantil normal de 65 35% (dif q(65-35)). Assim como ocorrido com a estação do Mirante de Santana na cidade de São Paulo (Parte I do trabalho) foram identificados dois regimes bem distintos: um que compreende os meses mais chuvosos (outubro a março) e outro referente aos meses mais secos (maio a agosto). Os meses de transição ficam evidenciados em abril (chuvoso para seco) e setembro (seco para chuvoso). Ressalta-se que o auge da estação chuvosa fica caracterizado entre os meses de dezembro e março, com valores da categoria normal entre 190,2 mm e 402,6mm. O mês de fevereiro apresentou o maior valor de desvio padrão desv pad (186,7mm). Por outro lado a maior variabilidade da categoria normal (dif q(65-35)) foi registrada no mês de março, período onde se encontra o maior valor do quantil de 65% (402,6mm) (Tabela 1). Tabela 1: Análise descritiva para a estação de Ubatuba. A faixa em negrito corresponde aos quantis de 35-65% (normal), para a variável de precipitação (mm). PREC JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ media 357,9 304,4 316,3 229,5 126,6 85,96 101,5 82,05 182,8 233,7 258,9 329,5 minimo 97,2 16,0 72,5 25,5 10,1 6,6 7,2 7,5 22,0 68,0 57,6 95,0 Q(15) 199,6 106,4 154,6 115,9 53,7 27,8 35,8 32,6 93,1 117,1 129,2 185,8 Q(35) 280,0 190,2 212,6 153,1 90,8 59,3 68,1 62,2 145,9 179,3 197,2 252,2 mediana 347,2 291,1 279,1 190,3 116,1 75,5 80,0 70,4 184,8 222,0 260,3 295,4 Q(65) 380,3 361,3 402,6 249,6 136,1 101,4 117,4 104,3 219,4 276,2 279,8 346,2 Q(85) 599,5 512,7 472,2 380,7 195,7 142,0 155,9 137,1 276,5 348,9 346,6 513,7 maximo 712,3 898,8 958,5 672,6 367,6 269,2 311,9 194,9 350,1 462,3 802,4 736,4 desv pad 162,9 186,7 169,4 141,5 79,0 52,7 69,8 44,7 79,3 104,3 131,4 159,6 dif q(65-35) 100,3 171,1 190,0 96,5 45,3 42,1 49,3 42,1 73,5 96,9 82,6 94,0 dif q(85-15) 399,9 406,3 317,6 264,8 142,0 114,2 120,1 104,5 183,4 231,8 217,4 328,0 Observa-se que o quantil de 85% (limiar de muito chuvoso) alcança valores acima dos 500mm no trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (com máximo de 599,5 mm em janeiro). Em contrapartida o trimestre mais seco (junho-julho-agosto) possui valores extremos (limiar de 15%) próximos de 30mm (27,8 mm em junho) com faixa de normalidade que varia de 59,3 mm a 101,4mm. Observa-se também uma brusca transição nos meses de agosto-setembro com valores da faixa chuvoso que sobem de 104,3 para 219,4 mm. Em contrapartida, também merece destaque a transição no limiar da mesma categoria chuvosa (Q65%) que é observada nos meses de março (abril), com valores de 402,6 (249,6) mm, respectivamente. Tabela 2: Análise descritiva para a estação de Campos do Jordão. A faixa em negrito correspondem aos quantis de 35-65% (normal), para a variável de temperatura mínima (ºC). TMIN JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ média 13,0 13,1 12,0 9,5 6,2 4,3 3,4 4,5 7,3 9,8 11,0 12,4 mínimo 9,2 10,2 9,0 5,0 0,9 0,5 0,3 1,5 4,0 6,7 6,1 8,0 Q(15) 11,9 12,0 10,6 7,7 4,3 2,1 0,8 2,7 5,8 8,3 9,2 11,1 Q(35) 12,7 12,6 11,4 8,7 5,4 3,7 2,8 4,1 6,5 9,5 10,8 11,8 mediana 13,3 13,2 12,3 10,0 6,1 4,5 3,5 4,5 7,6 9,9 11,1 12,6 Q(65) 13,5 13,5 12,8 10,7 6,6 5,5 4,3 5,0 7,9 10,2 11,6 13,0 Q(85) 14,1 14,2 13,3 11,4 8,7 6,2 5,7 6,1 8,9 11,1 12,4 13,7 máximo 15,1 14,7 14,2 12,7 10,5 7,7 6,8 7,2 10,3 12,8 13,1 14,3 desv pad 1,2 1,0 1,2 1,8 2,1 1,8 1,9 1,5 1,5 1,3 1,5 1,3 dif q(65-35) 0,8 0,9 1,4 2,0 1,2 1,8 1,5 0,9 1,4 0,7 0,8 1,2 dif q(85-15) 2,1 2,2 2,7 3,7 4,4 4,1 5,0 3,4 3,1 2,8 3,2 2,5

4 De acordo com a Tabela 2 construídas para Campos do Jordão observa-se que o mês mais frio julho tem valores de normalidade entre 2,8 C e 4,3 C. Neste mês ocorre a maior variabilidade (5 C) entre as categorias muito frio muito quente, com valores entre 0,8 e 5,7 C. Análise dos quantis para o interior do estado: Em relação às demais áreas do estado de São Paulo, o oeste é a região que primeiro recebe os efeitos da chegada das massas continentais (massa polar ou massa equatorial) e por alguns sistemas convectivos, tais como CCMs, linhas de instabilidade e frentes frias. A tabela comparativa entre as categorias de quantis e os elementos da ADE é mostrada a seguir (Tabela 3). A análise do quantil associado à categoria muito quente (quantil de 85%) para a estação de Presidente Prudente mostra uma brusca transição entre os meses de julho e agosto para a variável de temperatura máxima (sobe de 28 C para 30 C). O mês de setembro é o que apresenta a maior desvio entre os valores das ordens quantílicas (5,1 C entre 15%-85%). Fevereiro destaca-se como sendo o mês mais quente, com valores de temperatura mínima entre 20,8-21,7 C e de máxima entre 30,7-31,5 C. Tabela 3: Análise descritiva para a estação de Presidente Prudente. A faixa em negrito corresponde aos quantis de 35-65% (normal), para a variável de temperatura máxima (ºC). TMAX JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ média 31,0 31,2 30,9 29,5 26,7 25,8 26,1 28,4 28,9 30,1 30,6 30,7 mínimo 29,2 28,5 28,8 26,9 23,2 22,7 22,9 24,4 24,8 27,3 28,9 28 Q(15) 29,6 29,8 29,7 28,1 25,6 24,5 24,5 26,3 26,3 28,5 29,4 29,4 Q(35) 30,5 30,7 30,6 28,9 26,2 24,9 25,2 27,5 27,6 29,2 30,0 30,2 mediana 31,1 31,2 30,9 29,3 26,5 25,4 26,1 28,6 28,6 30,3 30,7 30,7 Q(65) 31,5 31,5 31,2 29,7 27,0 26,6 26,8 29,1 29,9 30,5 31,1 30,9 Q(85) 32,2 32,5 32,3 31,0 28,2 27,7 28,0 30,0 31,4 31,9 32,0 31,9 máximo 33,8 34,8 33,5 33,9 29, ,6 31,9 35,2 33,7 32,8 33,3 dev pad 1,1 1,2 1,2 1,4 1,3 1,5 1,6 1,8 2,4 1,5 1,0 1,2 dif (65-35) 1,9 1,8 1,5 1,6 1,4 2,1 2,3 2,8 3,6 2,0 1,7 1,6 dif (85-15) 2,6 2,7 2,6 2,9 2,7 3,3 3,5 3,7 5,1 3,4 2,6 2,5 Na parte oeste do estado de SP, a Estação de Presidente Prudente revela o mês mais chuvoso em janeiro, com valores de normalidade (ordem quantílica de 35-65%) entre 155,1mm e 227,5mm, muito seco (abaixo de 15%) abaixo de 97,6mm e muito chuvoso (acima de 85%) acima de 342,9 mm. Por outro lado, o mês mais seco que é julho situa-se com valores de normalidade na faixa entre 13,2mm e 41,8mm. No que se refere às temperaturas a Região Centro-Norte, de maneira geral, apresenta uma antecipação do período de calor. Um exemplo disso é a estação de Catanduva onde pode ser observado o aumento da freqüência de eventos extremos no limiar da categoria muito quente com valores de 29,2 C a 31,4 C ocorrido na transição julho-agosto (Tabela 4).

5 QUANTIS DE TEMPERATURA MÁXIMA MÉDIA - PRESIDENTE PRUDENTE ( ) Temperatura ( C) MUITO FRIO FRIO NORMAL QUENTE MUITO QUENTE 22 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Meses Figura 1: Quantis da estação meteorológica de Presidente Prudente para a temperatura máxima (ºC). Todas as estações do centro-norte do estado apresentam os maiores desvios de temperatura (referentes aos extremos 15%-85) no mês de setembro. Como discutido anteriormente é nesta época do ano em que ocorre a alternância entre as ondas de frio (massas de ar de origem polar) e a entrada do ar tropical aquecido (maior radiação solar incidente) a partir do norte do estado. Tabela 4: Análise descritiva para a estação de Catanduva. A faixa em negrito corresponde aos quantis de 35-65% (normal), para a variável de temperatura máxima (ºC). TMAX JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ média 30,7 31,0 31,0 30,1 27,9 27,2 27,4 29,6 30,4 31,1 31,0 30,4 mínimo 28,9 27,8 28,6 27,8 24,2 24,3 24,5 26,6 25,6 28,1 29,0 28,5 Q(15) 29,2 29,3 29,6 28,8 26,4 25,7 25,5 27,5 27,9 29,6 29,8 29,3 Q(35) 30,1 30,4 30,5 29,4 27,2 26,4 26,6 29,1 29,0 30,1 30,5 29,7 mediana 30,9 31,1 31,05 29,9 27,8 26,8 27,3 29,65 30,2 30,85 30,9 30,4 Q(65) 31,3 31,8 31,5 30,6 28,4 27,9 28,0 30,1 31,3 31,5 31,5 30,6 Q(85) 32,0 32,6 32,1 31,6 29,2 29,0 29,2 31,4 33,1 32,8 32,0 31,6 máximo 33,8 35,0 34,0 33,5 31,6 30,4 30,7 33,6 35,1 35,2 33,9 34,4 dev pad 1,3 1,5 1,2 1,3 1,5 1,5 1,6 1,7 2,4 1,6 1,1 1,1 dif (65-35) 1,2 1,4 1,0 1,2 1,2 1,5 1,4 1,0 2,3 1,4 1,0 0,9 dif (85-15) 2,8 3,3 2,4 2,8 2,8 3,3 3,8 3,9 5,2 3,2 2,2 2,3 QUANTIS DE TEMPERATURA MÁXIMA MÉDIA - CATANDUVA ( ) Temperatura ( C) MUITO FRIO FRIO NORMAL QUENTE MUITO QUENTE 22 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Meses Figura 2: Quantis da estação meteorológica de Catanduva para a temperatura máxima (ºC).

6 A análise na região centro-norte, em geral, indica que os meses mais chuvosos (associados à freqüência dos valores da ordem quantílica de 65-85%) ocorrem no período de dezembro a fevereiro. Nessa região, no entanto, observa-se um aumento progressivo da quantidade de precipitação a partir do mês de setembro em direção ao mês mais chuvoso de janeiro, decorrente principalmente da presença de episódios ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul). Por outro lado, nestas estações o período mais seco do ano encontra-se no trimestre de junho, julho e agosto, meses nos quais predomina a atuação do sistema de alta pressão subtropical. CONCLUSÕES De forma geral os resultados indicaram que as estações meteorológicas localizadas no leste (no caso Ubatuba e Campos do Jordão) apresentaram comportamentos semelhantes ao identificado na capital paulista, uma vez que as localidades estão inseridas em regimes climáticos semelhantes que são determinados especialmente pela influência da massa tropical atlântica. Em termos quantitativos, no entanto, encontraram-se particularidades em Ubatuba e Campos do Jordão, no que diz respeito respectivamente à precipitação e à temperatura, isto em decorrência das características físicas de cada localidade. Um resultado importante revela que todas as estações do centro-norte do estado apresentam os maiores desvios de temperatura máxima (referentes aos extremos 15%-85%) no mês de setembro. Nesta época do ano ocorre uma forte variabilidade, visto que ocorre a alternância de esporádicas ondas de frio de final de inverno (massas de ar de origem polar) com a entrada do ar tropical já mais aquecido devido ao aumento da radiação solar incidente. A metodologia aqui utilizada foi baseada na técnica dos quantis e fornece uma métrica objetiva de determinação de períodos anômalos em comparação com a conhecida marcha do ciclo anual. Por meio da ordenação das categorias quantílicas (de muito seco / frio a muito chuvoso / quente ) obteve-se importantes resultados na determinação de limiares de temperatura e precipitação. Dessa forma, a climatologia dos quantis para algumas regiões do estado de São Paulo aqui elaborada pode ser utilizada pelos centros operacionais de previsão de tempo ou clima para separar períodos normais de anômalos e, a partir disso, servir como base para a elaboração de produtos que forneçam ao usuário informações úteis e de fácil compreensão para o público em geral, o que auxiliará nas tomadas de decisão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Climanálise Especial Boletim de Monitoramento e Análise Climática. São José dos Campos-SP, Brasil. CPTEC/INPE, Xavier, T da Ma. B. S.; Silva, J. de F. da; Rebello, E. R. G. (2002). A Técnica dos Quantis e suas aplicações em Meteorologia, Climatologia e Hidrologia com ênfase nas regiões brasileiras. Thesaurus Editora. Brasília- DF. 141 p.

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I Marcelo Schneider 1, Ester Regina K. Ito 1, Franco N. J. Villela 1, Franscielly A.

Leia mais

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3 MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS Lais Alves Santos 1 3, José Ivaldo Barbosa de Brito 2 4 1 Estudante de Meteorologia, Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ Leidiane L. Oliveira¹, Daniel G. Neves¹, Alan C. Cunha², Edmir S. Jesus², Jonathan

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Inverno de 2018

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Inverno de 2018 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Inverno de 2018 A média climatológica (média de um período de 30 anos de referência, 1981-2010), figura 1, para o inverno, no Vale

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período:

Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período: Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período: 1995-2009. Adriana Hellen Ferreira Cordeiro¹, Nilza Araújo Pachêco², Alailson Venceslau Santiago³. 1. Graduanda de Meteorologia da

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ.

PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ. PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ Daris Correia dos Santos, Raimundo Mainar de Medeiros, José Ivaldo Barbosa de Brito³ UFCG, e-mail: daris correia@gmail.com.br UFCG, e-mail:mainarmedeiros@gmail.com.br

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Maio de 2018

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Maio de 2018 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Maio de 2018 O mapa de anomalias de precipitação (observada - climatologia) evidencia que o mês de maio foi caracterizado por precipitações abaixo

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2 RESUMO: A precipitação é a principal forma de entrada de água no sistema hidrológico

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro;

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; ESTAÇÃO DO VERÃO Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru 1. Características gerais O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; Na estação do verão os dias

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL Allan de Oliveira de Oliveira e- mail: allan_rs@yahoo.com.br Jaci M. B. Saraiva e- mail: dgejaci@super.furg.br

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PLUVIOMETRIA EM ÁREAS HOMOGÊNEAS DO ESTADO DA PARAÍBA

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PLUVIOMETRIA EM ÁREAS HOMOGÊNEAS DO ESTADO DA PARAÍBA VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PLUVIOMETRIA EM ÁREAS HOMOGÊNEAS DO ESTADO DA PARAÍBA Carmem Terezinha Becker 1, Maria Monalisa Mayara Silva Melo 2, Milla Nóbrega de Menezes Costa 2, Roberta Everllyn Pereira

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998.

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. Nuri Calbete (nuri@cptec.inpe.br), Iracema F.A.Cavalcanti (iracema@cptec.inpe.br), Mario F.L.Quadro (mario@cptec.inpe.br) Centro

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019 O mês de fevereiro, ao contrário de janeiro, foi de tempo mais instável e com precipitações mais frequentes sobre o Estado de São

Leia mais

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 71/98: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL João Lima Sant`anna Neto (*) RESUMO: Este trabalho de pesquisa, ainda

Leia mais

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis.

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Lilian Danielli da Silva (1), Abelardo Antônio de Assunção Montenero (2), Adriana Guedes Magalhães (3)

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES.

ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES. ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES. José Geraldo Ferreira da Silva 1, Hugo Ely dos Anjos Ramos 2, Gizella Carneiro Igreja 3, Aline Oliveira da Silva 4, Roziane

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018 O mês de dezembro foi caracterizado por chuvas mal distribuídas e o predomínio de tempo mais seco sobre grande parte do Vale do

Leia mais

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ MICEJANE S. COSTA 1, PAULO J. SANTOS 2, NATÁLIA T. CAMPOS³ HORÁCIO M. B. NETO³. 1 Mestranda em Meteorologia ICAT/ UFAL, Maceió

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE 1999 Projeto TRMM/LBA

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE 1999 Projeto TRMM/LBA ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE Projeto TRMM/LBA Julio TOTA 1 Gilberto FISCH 1 Michael GARSTANG 2 José FUENTES 2 Paulo Jorge de OLIVEIRA 1 Ryan HEITZ

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG Rosandro Boligon Minuzzi Universidade Federal de Viçosa Dep. de Engenharia Agrícola Av. P.H. Rolfs, s/n Campus Universitário

Leia mais

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru ESTAÇÃO DO INVERNO Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru 1. Características gerais O inverno é representado pelo trimestre junho/julho/agosto; É a estação mais seca e fria do ano

Leia mais

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) ANDERSON DA SILVA. SIMÕES 1, WESLEY SOUZA CAMPOS CORREA 2, EBERVAL MARCHIORO 3. 1 Graduando de Geografia, Universidade Federal

Leia mais

Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2000 a 2008

Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2000 a 2008 Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2 a 28 Leonardo Luís Rossetto leo.luis.rossetto@hotmail.com Introdução Os estados da região Sul do Brasil têm sido

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Elias Galvan de Lima 1 ; Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹, ²; Júlio Renato Marques³ ¹Aluno graduando, Faculdade

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DO RIO TURVO, Médio Paranapanema

CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DO RIO TURVO, Médio Paranapanema CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO DO RIO TURVO, Médio Paranapanema Rosangela Teles Alves 1 Jonas Teixeira Nery 2 RESUMO Este trabalho tem por objetivo análise das séries pluviométricas, selecionadas para

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE.

ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE. ESTUDO OBSERVACIONAL DA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA MÁXIMA DO AR EM CARUARU-PE. Maria Aparecida Fernandes Ferreira 1 ; Sheilla Christini Santana 2 ; Francinete Francis Lacerda 3 RESUMO Neste trabalho,

Leia mais

Gênese e dinâmica climática no estado do Tocantins: variações no eixo Posse (GO) Peixe (TO)

Gênese e dinâmica climática no estado do Tocantins: variações no eixo Posse (GO) Peixe (TO) Gênese e dinâmica climática no estado do Tocantins: variações no eixo Posse (GO) Peixe (TO) Nome dos autores: Enedina Maria Campos Rocha; Prof. Dr. Lucas Barbosa e Souza Enedina Maria Campos Rocha¹; Prof.

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS OBSERVADAS NO BRASIL EM 2009

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS OBSERVADAS NO BRASIL EM 2009 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC Rodovia Pres. Dutra, km 40, Cachoeira Paulista, SP, CEP:12630-000 Tel:(012) 3186-8400, fax:(012)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO Na parte leste do Acre, bacia hidrográfica do rio Acre, a média anual

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018 A primavera marca a transição entre a estação seca e a estação chuvosa no Estado de São Paulo, sendo que a estação

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 Eridiany Ferreira da Silva 1, Rosiberto Salustiano da Silva Júnior 2, Maurílio Neemias dos Santos

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MAIO/JUNHO/JULHO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural ABRIL/2017 Temperatura da superfície no Oceano Pacífico Equatorial dentro da normalidade e perspectivas

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REGIME TEMPORAL DA CHUVA EM UMBUZEIRO, PB.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REGIME TEMPORAL DA CHUVA EM UMBUZEIRO, PB. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO REGIME TEMPORAL DA CHUVA EM UMBUZEIRO, PB. Autor: José Nivaldo da Silva¹; Orientador: Hermes Alves de Almeida². (Universidade Estadual da Paraíba, UEPB. ¹jnivaldo_silva@hotmail.com;

Leia mais

Revista Brasileira de Geografia Física

Revista Brasileira de Geografia Física ISSN:1984-2295 Revista Brasileira de Geografia Física Homepage: www.ufpe.br/rbgfe Avaliação Temporal da Climatologia do Litoral Norte da Paraíba Aliny dos Santos Marcelino 1 ; Lincoln Eloi de Araújo 2

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho) 16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 O verão 2015 (junho, julho, agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao valor normal

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS

CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO CE ATRAVÉS DA TÉCNICA DOS QUANTIS J. J. A. Alcântara 1 ; M. A. R. Carvalho 2 ; M. Valnir Júnior 2 ; L. C. C. Carvalho 2 RESUMO: Com o objetivo

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Jornadas da Meteorologia Abril Vila do Conde

Jornadas da Meteorologia Abril Vila do Conde ENTIDADE ESTÁTICA CAUSA DETERMINANTE 7ºC Terras altas do interior Centro 18ºC Litoral Sul Diferença significativa entre o Norte e o Sul de Portugal Temperatura média anual (1961-1990) Diferença significativa

Leia mais

Análise das precipitações em alguns municípios de Mato Grosso do Sul

Análise das precipitações em alguns municípios de Mato Grosso do Sul Análise das precipitações em alguns municípios de Mato Grosso do Sul Cátia Cristina Braga Rodrigues 1, Evaldo de Paiva Lima 2, Hércules Arce 3, Carlos Eduardo Borges Daniel 4, Cleber Moraes Ribas 5 1 Meteorologista,

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO Manoel Alonso Gan, Bruno Miranda de Brito, Sérgio Henrique Franchito Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos,

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE 199-1998. ABSTRACT Martins, Janaina Senna (1); Lanau, Lúcia; Saraiva (1)

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 O verão marca o ápice da estação chuvosa no Estado de São Paulo com episódios de chuvas mais frequentes e intensas. Na

Leia mais

VARIABILIDADE HORÁRIA DA PRECIPITAÇÃO EM PALMAS-TO

VARIABILIDADE HORÁRIA DA PRECIPITAÇÃO EM PALMAS-TO VARIABILIDADE HORÁRIA DA PRECIPITAÇÃO EM PALMAS-TO FRANK WYLHA LIMA BORGES 1, ROBERTA ARAÚJO E SILVA 2, GIRLENE FIGUEIREDO MACIEL 3, ERLAN SILVA DE SOUSA 4, RONES GOMES NUNES 5 1,4,5 Graduando de Eng.

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre

Leia mais

ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. RESUMO

ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. RESUMO ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. Expedito Ronald Gomes Rebello Meteorologista Instituto Nacional de Meteorologia José de Fátima da Silva Meteorologista Instituto

Leia mais

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA Arroz e Feijão INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA 1999 Silvando Carlos da Silva Luciano de Souza Xavier José Cardoso Pelegrini Francisco Aristides David Embrapa Arroz e Feijão

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB Igor Bruno Machado dos Anjos 1 ; Fagna Maria Silva Cavalcante 2 ; Mariana Lima Figueredo 3 ; César Lincoln Oliveira de Souza 4, Virgínia

Leia mais

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS.

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS. Claudia Guimarães CAMARGO Bolsista do grupo PET do curso de Meteorologia/ FacMet/UFPel e-mail: camargo@ufpel.tche.br

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS CHUVAS INTENSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS CHUVAS INTENSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS CHUVAS INTENSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO ABSTRACT Neide Oliveira (1); Cristina V. C. Fogaccia; Raimunda M.B. Almeida (1) Instituto Nacional de Meteorologia-INMET e-mail: noliveira@hitnet.com.br

Leia mais

Precipitação Acumulada Mensal

Precipitação Acumulada Mensal Cachoeira Paulista Taubaté Campos do Jordão São Luis do Paraitinga São Sebastião São José dos Campos Bragança Paulista Guaratinguet a milimetros (mm) Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998 INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998 Ioneide Alves de SOUZA, Francinete Francis LACERDA, José Oribe Rocha ARAGÃO, Geber Barbosa de A. MOURA,

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Julho de 2018

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Julho de 2018 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Julho de 2018 O mês de julho foi caracterizado pela permanência do tempo seco e com baixos índices de umidade relativa do ar durante a maior parte

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CÁTIA C. B. RODRIGUES 1, HÉRCULES ARCE², ROSEMEIRE V. GOMES³ 1 Meteorologista, Responsável técnica pelo CEMTEC/AGRAER, Campo Grande MS,

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2017 Oceano Pacífico deve manter condições de neutralidade em 2017 As expectativas

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

ANÁLISE DA FREQUÊNCIA MENSAL E ANUAL DO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS NO MUNICÍPIO DE VIANA-ES.

ANÁLISE DA FREQUÊNCIA MENSAL E ANUAL DO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS NO MUNICÍPIO DE VIANA-ES. ANÁLISE DA FREQUÊNCIA MENSAL E ANUAL DO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS NO MUNICÍPIO DE VIANA-ES. Gizella Carneiro Igreja 1 ; Aline Oliveira da Silva 2 ; José Geraldo Ferreira da Silva 3 ; Hugo Ely dos Anjos Ramos

Leia mais

Análise da Precipitação Pluviométrica no Município de São Luiz do Paraitinga no Verão de 2009

Análise da Precipitação Pluviométrica no Município de São Luiz do Paraitinga no Verão de 2009 Análise da Precipitação Pluviométrica no Município de São Luiz do Paraitinga no Verão de 2009 Felipe da Rocha Soares 1, Fernanda da Rocha Soares 2 1 Meteorologista, Núcleo de Monitoramento de Descargas

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,

Leia mais

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C. J. de Oliveira 5

Leia mais

É BEM MELHOR SABER SOCICANA 18 DE SETEMBRO DE 2018

É BEM MELHOR SABER SOCICANA 18 DE SETEMBRO DE 2018 SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER PROJEÇÕES CLIMÁTICAS PARA 2018 SOCICANA 18 DE EMBRO DE 2018 PACÍFICO - COMPARAÇÃO Rápida regularização da chuva no SE e CO Chuva acima da média no Sul, VERÃO 2018

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL).

CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL). CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL). P. S. Lucio (); M. L. de Abreu; E. M. M. de Toscano () Departamento de Estatística ICEx

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI Roberto José A. R. Fernandes 1 ;Claudio Damasceno de Souza; Djalena Marques

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO INFLUENCE OF LA NIÑA AND EL NIÑO IN PRECIPITATION VARIABILITY IN LONDRINA, PARANA STATE.

BOLETIM TÉCNICO INFLUENCE OF LA NIÑA AND EL NIÑO IN PRECIPITATION VARIABILITY IN LONDRINA, PARANA STATE. INFLUÊNCIA DA LA NIÑA E DO EL NIÑO NA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, PR Luiz Gustavo Batista Ferreira 1, Paulo Henrique Caramori 2, Pablo Ricardo Nitsche 3, Angela Beatriz Ferreira da Costa

Leia mais

AVALIAÇÃO CLIMÁTICA PARA ANOS NORMAIS DA ZONA DA MATA NORTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO PARA A SILVICULTURA

AVALIAÇÃO CLIMÁTICA PARA ANOS NORMAIS DA ZONA DA MATA NORTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO PARA A SILVICULTURA AVALIAÇÃO CLIMÁTICA PARA ANOS NORMAIS DA ZONA DA MATA NORTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO PARA A SILVICULTURA Sérgio Ricardo Rodrigues de Medeiros 1, Rafael de Figueiredo Ribeiro Macedo 2, Pedro Rogério Giongo

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL

ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL ABSTRACT Ilia S. Kim Centro de Pesquisas Meteorológicas, Faculdade

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Fevereiro de 2011 O mês

Leia mais

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4 METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS Licínio Araújo da Luz¹, Guilherme Touchtenhagen Schild², Glauber Lopes Mariano³, Humberto Conrado 4 1234 Faculdade de meteorologia, Universidade

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Dezembro de 2010 O mês

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 Karl Heins Ewald 1 Leila Limberger 2 Eixo temático: GESTÃO AMBIENTAL EM ZONA SUBTROPICAL RESUMO:

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outubro de 2018

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outubro de 2018 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outubro de 2018 O mês de outubro foi caracterizado por constantes instabilidades sobre boa parte do Estado de São Paulo com precipitações frequentes

Leia mais

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin.

Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa 29-1, em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Jorge Luiz Batista Moreira Instituto Nacional de Meteorologia 5º

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 1.72.380,00 0,00 0,00 0,00 361.00,00 22,96 22,96 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019 Durante a maior parte de janeiro prevaleceu sobre o Sudeste do Brasil uma circulação anticiclônica (sentido anti-horário) em níveis

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: climatologia, precipitação, anomalias de precipitação.

PALAVRAS CHAVE: climatologia, precipitação, anomalias de precipitação. ESTUDO DE MALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM BELÉM-PA Dayana Castilho de Souza 1, Glayson Francisco Bezerra das Chagas 1, Bruno Takeshi Tanaka Portela 1, Edson José Paulino da Rocha 2, Dimitrie Nechet 3 RESUMO

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2016 El Niño 2015-2016 Observações recentes sobre a região do Oceano Pacífico Equatorial

Leia mais

PRECIPITAÇÃO ABAIXO DO PADRÃO NO FINAL DA PRIMAVERA

PRECIPITAÇÃO ABAIXO DO PADRÃO NO FINAL DA PRIMAVERA Ano 14 / Número 10 BOLETIM CLIMÁTICO NOVEMBRO DEZEMBRO - JANEIRO (2016-2017) Estado do Rio Grande do Sul Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Porto Alegre, 19 de outubro de 2016. PRECIPITAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DOS EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS

ANÁLISE DOS EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS Ana Cláudia do Carmo Carvalho¹, Jonas Teixeira Nery². anaclau.ccarvalho@gmail.com¹, jonas@ourinhos.unesp.br². Graduanda¹, Professor ² da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de

Leia mais