Análise da Precipitação Pluviométrica no Município de São Luiz do Paraitinga no Verão de 2009

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1 Análise da Precipitação Pluviométrica no Município de São Luiz do Paraitinga no Verão de 2009 Felipe da Rocha Soares 1, Fernanda da Rocha Soares 2 1 Meteorologista, Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosféricas FUNCATE / ELAT INPE, São José dos Campos SP, Brasil felipe@tempestades.org.br 2 Aluna de Graduação em Geografia na Universidade do Vale do Paraíba UNIVAP, São José dos Campos SP, Brasil frnnda@yahoo.com.br ABSTRACT:. The objective of this work was to analyze the event of extreme rainfall that occur in the summer of 2009 in São Luiz do Paraitinga / SP. Excessive rainfall was the result of the placement of centers of low pressure southeast of the states of São Paulo and Rio de Janeiro together with anthropological factors that exacerbated the tragedy in the city. For analysis of precipitation occurred climatological quantiles were used to evaluate the climatic condition in November 2009 to January Based on them, it was observed that the rainy season ranged from the very rainy. KEYWORDS: quantiles, climate, rainfall 1 INTRODUÇÃO A região Sudeste do Brasil apresenta a maior densidade demográfica do país o que a torna bastante sensível às condições climáticas. O clima na região é caracterizado por precipitações altamente irregulares no espaço e tempo, elevada evaporação em setores mais ao norte e continentais, e participação importante de condições anticiclonais, contribuindo para que a região Sudeste, mais do que qualquer outra do país, apresente variada gama de regimes climáticos, que vão do tropical ao subtropical (Cavalcanti et al., 2009). O município de São Luiz do Paraitinga está situado no Vale do Paraíba, uma região com alto destaque econômico que concentra uma parcela considerável do PIB do país. O Vale do Paraíba é uma região localizada no leste do Estado de SP cercado pela Serra da Mantiqueira e Serra do Mar tendo seu rio principal o Paraíba do Sul. São Luiz do Paraitinga possui um dos maiores conjuntos arquitetônicos do Estado de SP com casarões datados do século XIX e um tradicional carnaval de marchinhas que atraem milhares de turistas e foliões. A área do município compreende cerca de 620 km 2 com altitude média de 742 m sendo o rio que passa pela cidade o Paraitinga. Este apresentou elevada cota no verão de 2009, resultado de inúmeros fatores, tais como elevada precipitação a montante do município, compactação do solo devido as pastagens que se formaram no município, uso irregular de queimadas que acabam empobrecendo a terra entre outros. Este trabalho tem por finalidade analisar o elevado índice pluviométrico registrado no verão de 2009 em São Luiz do Paraitinga utilizando-se a técnica dos quantis. 2 - MATERIAL E MÉTODOS Para elaboração deste trabalho foram utilizados dados mensais de precipitação no município de São Luiz do Paraitinga cedidos pela Agência Nacional de Águas ANA, referente ao período de 1971 a 2004 para um estudo climatológico da precipitação no município. Também foram utilizados dados da estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia INMET no mesmo município referente ao período de outubro de 2009 a janeiro de 2010 para analisar o evento de precipitação extrema ocorrido no verão de Com a série histórica, 34 anos, foram calculados os quantis climatológicos para avaliação da

2 precipitação referente aos meses de novembro e dezembro de 2009 e janeiro de 2010 segundo o critério estabelecido por CONOVER (1999) como consta na Tabela 1. Para o cálculo dos quantis, dispõem-se primeiramente os dados em rol e calcula-se a probabilidade de Kimball dada pela equação: P = n / (N + 1) onde n é o número de ordem (seqüência) e N é o número total de observações. Tabela 1 Critério de CONOVER para classificação da qualidade da estação chuvosa Q 0,15 Q 0,35 Q 0,65 Q 0,85 ======= ======= ======= ======= ======= MUITO SECO NORMAL CHUVOSO MUITO SECO CHUVOSO 15% 20% 30% 20% 15% Após os cálculos dos quantis foram elaboradas métricas mensais para análise da precipitação que ocorreu no final de 2009 e início de As métricas são réguas que ilustram os quantis calculados divididos em escalas coloridas que representam as condições climáticas na região, como muito seco, seco, normal, chuvoso e muito chuvoso. Maiores detalhes sobre a metodologia do quantis podem ser encontrados em Xavier et al., RESULTADOS E DISCUSSÃO A climatologia do município de São Luiz do Paraitinga está representada na Figura 1 elaborada com base nos 34 anos de dados medidos pela Agência Nacional de Águas ANA. Figura 1 Climatologia da precipitação em São Luiz do Paraitinga referentes aos 34 anos de dados entre 1971 a 2004.

3 Nota-se que a precipitação apresenta um comportamento sazonal bem diferenciado com maiores índices pluviométricos nos meses que correspondem ao verão e menores nos meses de inverno. A Tabela a seguir mostra os dados de precipitação medidos nos meses de outubro de 2009 a março de 2010 na estação automática do INMET para uma comparação com a média climatológica de São Luiz do Paraitinga. Tabela 2 Precipitação mensal medida pela estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia no município de São Luiz do Paraitinga. Mês Precipitação (mm) out/09 113,6 nov/09 220,8 dez/09 410,6 jan/10 283,0 fev/10 138,8 mar/10 209,0 Nota-se que para o período estudado, a precipitação apresentou valores bem maiores que a média climatológica de São Luiz a exemplo de dezembro onde foram medidos 410,6 mm sendo que a normal climatológica é de 195,0 mm. Para visualização dos meses mais chuvosos como novembro, dezembro e janeiro, foram construídas métricas com os quantis calculados conforme o critério estabelecido por CONOVER (Tabela 1). Figura 2 Métricas mensais mostrando os quantis Q 15, Q 35, Q 65 e Q 85. Com base nas métricas, pode-se observar que os meses de novembro e dezembro foram classificados como muito chuvosos e janeiro como chuvoso. As métricas são ferramentas muito utilizadas para monitoramento de precipitação como fizeram os autores COSTA E BRITO em 2004 e SOARES et al em 2007 que analisaram a precipitação nos Estados de Pernambuco e Sergipe, respectivamente. As causas dessas classificações como muito chuvosas e chuvosa para São Luiz do Paraitinga foram decorrentes de sistemas de baixas pressões que se estabeleceram na região Sudeste a partir do dia 25 de dezembro de 2009 a 03 de janeiro de Após essas datas, foi observado um padrão anticiclônico na região reduzindo, portanto os valores de precipitação. Entre os dias mencionados, áreas de baixa pressão e cavados foram observados no sudeste do

4 Estado de SP e do RJ com pequenos deslocamentos para o sul como nos dias 28 e 29 de dezembro. Um ciclone centrado na costa de SP e do RJ com centro de 1006 hpa foi observado no dia 31 de dezembro de 2009 e somente perdeu intensidade após o dia 02 de janeiro de A Figura 3 ilustra a condição sinótica observada no dia 27 de dezembro de 2009 e 01 de janeiro de 2010 entre os quais foram totalizados 203,6 mm de precipitação segundo a estação automática do INMET em São Luiz do Paraitinga. (a) (b) Figura 3 Situação sinótica referente aos dias 27 de dezembro de 2009 (a) e 01 de janeiro de 2010 (b). FONTE: A precipitação abundante associada a fatores antropológicos na região de São Luiz do Paraitinga colaboraram para parcial destruição da cidade. Segundo um jornal informativo local, os primeiros sinais começaram ainda no último inverno devido as precipitações acima da média tanto que foram registradas poucas queimadas na região. Em outubro de 2009 um fato muito raro foi observado na região. O rio Paraitinga já apresentava transbordamento. As enchentes no rio Paraitinga tiveram origem a partir da década de 1960, segundo o Jornal da Reconstrução, edição de Março de As causas variam desde a compactação do solo decorrente de pastagens, uso regular de queimadas trazendo como conseqüência o empobrecimento da terra e arraste de detritos para os riachos, ribeirões e posteriormente para o Rio Paraitinga o que causa assoreamento do rio. Outro fator importante que vale a pena ser ressaltado é a restrita área florestal que cobre a bacia do Rio Paraitinga. Existem apenas manchas de matas naturais, insuficientes para a proteção do rio que ainda conta com pouca vegetação ciliar. Segundo informações de um jornal local, o Jornal da Reconstrução de março de 2010, existe um pluviógrafo a montante da cidade de São Luiz do Paraitinga, bem no centro geográfico da Bacia do Rio Paraitinga. Tal instrumento registrou no final do ano passado, 174 mm num período de 24 horas.

5 4 CONCLUSÕES A precipitação abundante medida no final de dezembro de 2009 e início de janeiro de 2010 foi a causa principal para a enchente do Rio Paraitinga observada no verão de Desde o inverno já foi observada precipitação acima da média no município bem como a montante do trecho do rio que passa no município. Isso colaborou para o encharcamento do solo fazendo com que as chuvas escoassem superficialmente aumentando a quantidade de água no leito do rio. Fatores antropológicos também contribuem para enchentes do rio Paraitinga que já são observadas a muito tempo no município. A população precisa ser orientada quanto ao uso do solo, tanto na agricultura como na pecuária para que o solo não se torne pobre e compacto evitando que chuvas acima da média tragam problemas para o município tal como ocorreu no verão de O município só tem a perder se esses métodos primitivos continuarem a ser utilizados, pois novas enchentes podem vir a ocorrer o que traz um grande prejuízo à cidade uma vez que São Luiz do Paraitinga possui um dos maiores acervos históricos e culturais do Estado de SP. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAVALCANTI, I. F. A.; FERREIRA, N. J.; SILVA, M. G.A.J.; SILVA DIAS, M. A. F.: Tempo e Clima no Brasil, Oficina de Textos, São Paulo SP, CONOVER, W. J.: Pratical Norparametric Statistics. Third edition. John Wilej & Sons. New York COSTA, D. C.; BRITO, J. I. B.: Uso da Técnica dos Quantis para monitoramento do clima da região nordeste, Estado de Pernambuco, Campina Grande PB, SOARES, F. R.; PAULA, R. K.; BRITO, J. I. B,: Uso da Técnica dos Quantis para Monitoramento do Clima do Estado do Sergipe, Campina Grande PB, XAVIER, T. M. B. S.: SILVA, J. F.; REBELLO, E.R.G.: A Técnica dos Quantis e sua Aplicações em Meteorologia, Climatologia e Hidrologia, com ênfase para as regiões brasileiras. Thesaurus Editora de Brasília Ltda. Brasília, 2002.

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