ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

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1 ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO NA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA EM MUNICÍPIOS DA AMAZÔNIA NO PERÍODO DE 2000 A VIVIANNE MARTINS DE ALFAIA, MAYSE THAIS CORREA REBELO, ANA CARLA DOS SANTOS GOMES, GABRIEL BRITO COSTA O objetivo principal do trabalho é verificar a influencia do fenômeno El Niño nos totais pluviométricos de municípios localizados na Amazônia. Foram utilizados totais diários e mensais de precipitação de seis estações localizadas na região Amazônica nos municípios de Barcelos, Coari, Fonte Boa, Lábrea, Manaus e Tefé no período de 2000 a 2014, disponibilizados pelo Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os resultados apontaram os dias com maiores totais pluviométricos ocorre no mês de janeiro para os municípios de Barcelos, Coari e Fonte Boa, maio em Lábrea, abril e maio em Manaus e março em Tefé. Dentre os municípios analisados destaca-se que em Tefé o fenômeno El Niño Oscilação Sul não influenciou nos totais pluviométricos, já que os totais pluviométricos tanto em 2005 como em 2010 permaneceram dentro da normal climatológica. Palavras-chave: El Niño, precipitação, Amazônia. INTRODUÇÃO O El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um fenômeno de grande escala, que ocorre no oceano Pacífico Equatorial. O fenômeno mostra, de forma marcante, o forte acoplamento oceano-atmosfera, que se manifesta sobre a região. A variação irregular que ocorre em torno das condições normais nas componentes oceânica (El Niño) e atmosférica (Oscilação Sul) da região, revela duas fases opostas do fenômeno, sendo um desses extremos representado pelas condições de El Niño, quando ocorre um aquecimento das águas e redução na pressão atmosférica na região leste do Pacífico (também denominada fase quente ou fase negativa). A extensão da região do Pacífico Equatorial onde ocorrem as anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM), somado a grande capacidade de um fluído, como a água, em

2 transportar energia, faz com que o El Niño provoque mudanças no padrão normal de circulação atmosférica (SILVA, 2016). As causas deste fenômeno ainda não são bem conhecidas pelos especialistas em clima. Este fenômeno costuma alterar vários fatores climáticos regionais e globais como, por exemplo, índices pluviométricos (em regiões tropicais de latitudes médias), padrões de vento e deslocamento de massas de ar. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular em intervalos de 2 a 7 anos (SILVA, 2016). O Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), criado há quase 20 anos pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, deixou claro em 1995, em seu segundo relatório de avaliação, que a frequência dos El Niño aumentou significativamente desde Isso significa que algo mudou no sistema climático global. Em 2005, porém, a temperatura da água superficial no oceano Pacífico estava dentro da faixa normal. Portanto, não era um ano de El Niño. Havia, entretanto, uma área de água mais quente que o normal no oceano Atlântico, foi a causa da falta de chuvas, principalmente no sul da Amazônia, e da queda drástica no nível de água nos rios nesta parte da região (Fearnside, 2006). Segundo Yoon e Zeng (2010) apenas uma fração da variabilidade da precipitação na Amazônia pode ser explicada pelo ENOS, e que esta relação é mais atuante somente durante a estação chuvosa. Os autores sugerem que a influência do Atlântico Tropical (AT) Norte (ATN) na variabilidade climática na região Amazônica pode ser comparável às mais conhecidas teleconexões com o ENOS do oceano Pacífico, concordando com estudos anteriores que mostraram que as variações de precipitação da Amazônia também estão relacionadas às TSM no AT (Liebmann e Marengo 2001; Marengo et al. 2008) Segundo Salite et al. (1979) a maioria da chuva na Amazônia é reciclada segundo o ciclo: precipitação-solo-atmosfera. Deste modo a evapotranspiração tem um importante papel neste ciclo, sendo responsável por cerca de 60% da precipitação na região. Em trabalhos como Moreira et al. (1997) indicam que vapor do ambiente da floresta é na maioria gerado pela transpiração das plantas. Esta alta proporção de vapor gerado pela evapotranspiração ocorre tanto em florestas úmida não sazonais como em florestas com secas sazonais. Desde modo, além de eventos de EI Nino o desmatamento pode levar a uma redução significativa das chuvas na região. Atualmente, o monitoramento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE, 2016) alerta que o fenômeno climático El Niño se configurou dentro da categoria

3 muito forte em A sua ocorrência e a sua persistência 2015/2016 pode ser comparada ao El Niño registrado em 1997/1998, classificado como de forte intensidade, que na região Nordeste do Brasil causou uma seca devastadora, enquanto nas regiões Sul e Sudeste as chuvas causaram enchentes históricas. Naqueles anos, tempestades poderosas na costa Oeste dos Estados Unidos e da América do Sul, além de secas e incêndios no Sudeste Asiático mataram mais de 20 mil pessoas. Apesar de os efeitos mais fortes ocorrerem em geral em países banhados pelo Pacífico, o Brasil é afetado de maneira agressiva pelo El Niño (Lucio, 2015). O objetivo deste trabalho é avaliar a precipitação em municípios localizados na Amazônia que são influenciados pelo fenômeno El Niño. METODOLOGIA Neste trabalho foram utilizados totais diários e mensais de precipitação de seis estações localizadas na região Amazônica nos municípios de Barcelos, Coari, Fonte Boa, Lábrea, Manaus e Tefé no período de 2000 a 2014, disponibilizados pelo Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As informações geográficas são descritas na Tabela 1, os dados foram digitados em planilha eletrônica e apenas analisados de forma descritiva. Tabela 1 Municípios com estações medidoras do INMET estudados no presente trabalho. Estação Municípios Lat. (º) Lon. (º) Altitude(m) OMM: Barcelos OMM: Coari OMM: Fonte Boa OMM: Lábrea OMM: Manaus OMM: Tefé RESULTADOS Na série temporal diária do município de Barcelos, destacou-se o dia 21de janeiro de 2009 com 118 mm sendo o dia mais chuvoso da série. Em relação aos totais mensais o mês mais chuvoso teve 500 mm, setembro de Nos anos 2000, 2001, 2003, 2006, 2012 e 2013 foram os anos que apresentaram meses com totais pluviométricos abaixo da média

4 climatologia para o município. Destaca-se o ano de 2005 com os menores totais pluviométricos em Barcelos (Figura 1). Figura 1 Totais mensais anuais em Barcelos-AM para o período de 2000 a Em Coari o destaque foi para o dia 01 de janeiro de 2012 com 170 mm o mais chuvoso. Em relação aos totais mensais, março de 2009 com 340 mm foi mês mais chuvoso. Os anos de 2001, 2002, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2013 foram os anos com os meses de precipitação abaixo da média climatologia para o município. Destacam-se os anos de 2004 e 2005 com os menores totais pluviométricos em Coari (Figura 2). Figura 2 Totais mensais anuais em Coari-AM para o período de 2000 a 2014.

5 O município Fonte Boa apresenta pluviosidade significativa ao longo do ano, mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade (Figura 3). Dentro do período em estudo o dia 1 de janeiro de 2011 com 150 mm foi o mais chuvoso. O mês de março de 2009 com 400 mm foi o mais chuvoso da série. Nos anos 2005, 2007, 2008 e 2010 foram os que apresentaram os meses foram mais secos. Figura 3 Totais mensais anuais em Fonte Boa-AM para o período de 2000 a Em Lábrea, com 90 mm, 01 de maio de 2014 foi o dia mais chuvoso da série em estudo. O mês de maio de 2003 foi o mais chuvoso com 650 mm. Nos anos 2000, 2002, 2004, 2005, 2006 apresentaram os totais pluviométricos muito abaixo da normal climatológica (Figura 4).

6 Figura 4 Totais mensais anuais em Lábrea - AM para o período de 2000 a Em Manaus na maioria dos meses existe uma pluviosidade significativa (Figura 5). O dia 01 de abril de 2013 e 04 maio de 2014 foram os mais chuvosos com 140 mm. Os meses de Março e Abril de 2009 foram os mais chuvosos e agosto de 2005 o menos chuvoso. Figuras 5 Totais mensais anuais em Manaus - AM para o período de 2000 a Em Tefé destacou-se o total de precipitação de 120 mm em 1 de março de 2011, sendo o dia mais chuvoso da série. No mês de maio de 2002 e 2005 as chuvas foram em maior quantidade. E nos meses dos anos de 2000, 2004, 2006, 2010, 2011 e 2013, foram os períodos mais secos. Observa-se que os totais pluviométricos em 2005 e 2010 permaneceram dentro do padrão climatológico.

7 Figuras 6 Totais mensais anuais em Tefé - AM para o período de 2000 a CONCLUSÕES Dentre os municípios analisados destaca-se que em Tefé o fenômeno El Niño não influenciou nos totais pluviométricos. Os resultados ainda são iniciais, mas a verificação do período chuvoso é de grande relevância, principalmente em anos com ocorrência de fenômenos climáticos como o El Niño que influencia indiretamente diversas áreas como agricultura e saúde, por exemplo. O prosseguimento da pesquisa contribuirá na melhoria da qualidade das previsões climáticas, como também em outros setores que são influenciados pelas condições de tempo e clima. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os resultados obtidos percebe-se que fenômeno El Niño não influencia todos os municípios da Amazônia em estudo, a segunda parte do trabalho será associar os totais pluviométricos com outras áreas. Pois onde existe influencia do fenômeno ocorre diminuição das chuvas e consequentemente afeta outros setores como a agricultura e a saúde humana. REFERENCIAS ABREU, Sidney F.; COSTA, José de Paulo R.; ROLIM, Pedro A.M.; Comportamento da TSM e anomalia da precipitação durante os eventos do El Niño 82/83 e 97/98, no regime de precipitação das cidades de Belém, Santarém e Manaus. In: Anais do XIII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Fortaleza, Arraut, J. M., Nobre, C. 2008, Ciclo anual de transporte de umidade sobre a Amazônia e de chuvas nos subtrópicos da América do Sul, Conferência Internacional, Amazônia Integrada, LBA, INPA, Manaus-AM COSTA, M. C.; SANTOS, L. A. R.; GONÇALVES, P.H.L.; OLIVEIRA, M. C. F.; JESUS, E. S.; SILVA JUNIOR, J.A.; SANTIAGO, T. B. S. Variabilidade da precipitação e sua associação aos fenômenos El Niño e La Niña, Belém-PA. XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz do Iguaçu-PR, Climate Org. disponível em : Acessado em 24 de março de 2016 ás 18:00.

8 LIEBMANN, B.; MARENGO, J.A INTERANNUAL VARIABILITY OF THE RAINY SEASON AND RAINFALL IN the Brazilian Amazon Basin. Journal of Climate, 14: MARENGO, J.A.; Nobre, C.A.; Tomasella. J.; Oyama, M.D.; Sampaio, G.; Camargo, H.; Alves, L.M The drought of Amazonia in Journal of Climate, 21: SARACHIK, E. S.; CANE, M. A. The El Niño Southern Oscillation Phenomenon. New York: Cambridge University Press, p. Yoon, J.-H.; Zeng, N An Atlantic influence on Amazon rainfall. Climate Dynamics 34: DOI /s Zebiak, S.E. 199

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