PCR ULTRA TURBIQUEST. 01 Português - Ref.: 318. Ref.:318 MS Instruções de Uso. Proteína C reativa ultra-sensível. Finalidade.
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- Catarina Oliveira Barreiro
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1 PCR ULTRA TURBIQUEST Instruções de Uso Ref.:318 MS Proteína C reativa ultra-sensível Finalidade. Sistema para determinação quantitativa ultra-sensível de Proteína C-Reativa (PCR Ultra) em amostras de soro ou plasma por imunoturbidimetria. [Somente para uso diagnóstico in vitro.] Princípio. Partículas de látex estabilizadas e sensibilizadas com anticorpo anti-proteína C-reativa (anti-pcr) humana são aglutinadas quando a PCR está presente na amostra. A intensidade da aglutinação, medida em absorbância, está relacionada à concentração de PCR. Características do sistema. A Proteína C-reativa é considerada atualmente o melhor marcador do processo inflamatório crônico arterial implicado na gênese da aterosclerose. A sua determinação tem sido recomendada na estratificação do risco de eventos coronarianos. Portanto, indivíduos que apresentam concentrações séricas de PCR iguais ou maiores a 1,0 mg/l apresentam risco relativo elevado de apresentar esses eventos. Para que a PCR possa ser utilizada como marcador de processo inflamatório crônico e informar risco relativo de evento coronariano, é necessário que o método de medição seja capaz de medir com precisão e exatidão, concentrações de PCR menores que 1,0 mg/l. Essa característica de sensibilidade é proporcionada por PCR Ultra - Turbiquest que é capaz de medir concentrações de Proteína C-reativa entre 0,5 e mg/l. A medição imunoturbidimétrica com PCR Ultra - Turbiquest apresenta excelente desempenho operacional e permite a avaliação de grande número de amostras em curto intervalo de tempo. Todas essas características agregam praticidade e segurança para o usuário, além de propiciar maior agilidade e rapidez ao processo analítico. PCR Ultra - Turbiquest é um método imunoturbidimétrico facilmente aplicável a analisadores automáticos capazes de medir absorbâncias em 570 nm (550 a 580 nm), permitindo a realização da medição juntamente com outros exames bioquímicos, sem necessidade da utilização de instrumentos dedicados. Metodologia. Reagentes 1. - Imunoturbidimetria. Reagente 1 - Armazenar entre 2-8 ºC. Contém tampão 170 mmol/l ph 9,0; azida sódica 0,095%. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas são estáveis até a data de expiração impressa no rótulo. Após abertos, os reagentes devem ser manuseados de acordo com as boas práticas de laboratório para evitar contaminações de natureza química e microbiana que podem provocar redução da estabilidade. Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação dos reagentes, os quais não devem ser pipetados com a boca. Os reagentes contêm azida sódica que é tóxica. Deve-se tomar cuidado para evitar a ingestão e no caso de contato com os olhos, deve-se lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. A azida pode formar compostos altamente explosivos com tubulações de chumbo e cobre. Portanto, utilizar grandes volumes de água para descartar os reagentes. Material necessário e não fornecido 1. Analisador capaz de medir com exatidão absorbância entre 550 e 580 nm. 2. Precauções e cuidados especiais Produtos Calibra PCR Ultra (Ref.319) e Qualitrol PCR Ultra (Ref. 3) Labtest. Amostra Usar soro ou plasma (EDTA). O analito é estável por 2 dias entre 2-8 ºC. Armazenar em temperatura igual ou inferior a ºC negativos por até 30 dias em recipiente hermeticamente fechado para evitar evaporação. Assegurar que as amostras estejam descongeladas e homogeneizadas antes da sua utilização. Não usar amostras com sinais de contaminação ou amostras congeladas e descongeladas repetidas vezes. Deve ser criado um Procedimento Operacional Padrão (POP) que estabeleça procedimentos adequados para colheita, preparação e armazenamento da amostra. Enfatizamos que os erros devidos à amostra podem ser muito maiores que os erros ocorridos durante o procedimento analítico. Como nenhum teste conhecido pode assegurar que amostras de sangue não transmitem infecções, todas elas devem ser consideradas como potencialmente infectantes. Portanto, ao manuseá-las deve-se seguir as normas estabelecidas para biossegurança. Para descartar os reagentes e o material biológico, sugerimos aplicar as normas locais, estaduais ou federais de proteção ambiental Reagente 2 - Armazenar entre 2-8 ºC. Suspensão de partículas de poliestireno sensibilizadas com anticorpo (IgG) anti-pcr humana; azida sódica 0,095%. 01 Português - Ref.: 318
2 Interferências Concentrações de bilirrubina até 30 mg/dl, triglicérides até 1500 mg/dl, hemoglobina até 500 mg/dl e Fatores Reumatóides até 800 UI/mL não produzem interferências significativas. Baixo Moderado Alto Risco PCR (mg/l) Inferior a 1,0 1,0 a 3,0 Superior a 3,0 Para uma revisão das fontes fisiopatológicas e medicamentosas de interferência nos resultados e na metodologia sugere-se consultar Procedimento Ver Protocolo de Automação para Sistema Labmax 240. Estão disponíveis aplicações para outros sistemas automáticos. Calibração Calibração de 6 pontos Ponto 0: NaCl 150 mmol/l (0,85%). Ponto 1 ao 5: Calibra PCR Ultra Labtest (Ref. 319). Intervalo de calibrações Quando o controle interno da qualidade indicar; Quando utilizar novo lote de reagentes; Quando utilizar novos frascos de reagentes de um mesmo lote, caso uma nova calibração tenha sido realizada durante a utilização do frasco anterior. Linearidade O intervalo operacional de medição é de 0,5 a,0 mg/l. Para concentrações maiores, diluir a amostra com NaCl 150 mmol/l (0,85%), realizar nova determinação e multiplicar o resultado obtido pelo fator da diluição. Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 5 e 10 mg/l. Sugerimos a verificação da linearidade metodológica e fotométrica no mínimo semestralmente utilizando amostras com concentrações até,0 mg/l. Controle interno da qualidade. O laboratório deve manter um programa de controle interno da qualidade que defina claramente os regulamentos aplicáveis, objetivos, procedimentos, critérios para especificações da qualidade e limites de tolerância, ações corretivas e registro das atividades. Materiais de controle devem ser utilizados para avaliar a imprecisão e desvios da calibração. Sugere-se que as especificações para o coeficiente de variação e o erro total sejam 4,5 baseadas nos componentes da variação biológica (VB). Valores desejáveis ou recomendados. Quando a Proteína C-reativa é utilizada para avaliação de processo inflamatório em evolução, é desejável que o valor 6,0 mg/l seja utilizado como ponto de corte. Na avaliação de risco para eventos coronarianos, os valores desejáveis substituem os valores de referência e foram determinados a partir de dados epidemiológicos tratados estatisticamente com o objetivo de estabelecer a concentração de PCR como fator de risco independente 1 para eventos coronarianos. Características do desempenho Estudos de recuperação. Em duas amostras com concentração de PCR iguais a 2,5 mg/l foram adicionadas quantidades diferentes do analito, sendo obtidos os seguintes resultados: Inicial 2,50 2,50 Concentração (mg/l) Adicionada 2,50 7,50 Os erros sistemáticos proporcionais estimados nos níveis de decisão de 1,5 mg/l, 3,0 mg/l e 7,0 mg/l são 0,04 mg/l, 0,08 mg/l e 0,19 mg/l, respectivamente. Estudos de comparação de métodos. O método proposto foi comparado com método nefelométrico, sendo obtidos os seguintes resultados: Número de amostras Intervalo de concentrações (mg/l) Média das estimativas (mg/l) Equação da regressão Coeficiente de correlação Utilizando a equação da regressão, o erro sistemático (bias) foi igual a -8,1%, -2,4% e 0,9% em concentrações de 1,5 mg/l, 3,0 mg/l e 7,0 mg/l, respectivamente. Estudos de precisão. Esperada 5,00 10,00 Os estudos de precisão foram realizados no sistema Labtest/Labmax 240, utilizando amostras com concentrações iguais a 1,48 mg/l, 3,37 mg/l e 6,89 mg/l. 6 Método Comparativo Encontrada Percentual de recuperação 5,18 103,5% 10, 102,0% 70 0,4-18, Método Labtest (mg/l) = 1,034 x Comparativo - 0,173 0,999 Repetitividade - imprecisão intra-ensaio Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 N Média 1,48 3,37 6,89 DP 0,02 0,03 0,04 Método Labtest CV (%) 1,4 0,9 0,6 02 Português - Ref.: 318
3 Reprodutibilidade - imprecisão total Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 O erro total (erro aleatório + erro sistemático) estimado em níveis de decisão iguais a 1,5 mg/l, 3,0 mg/l e 7,0 mg/l é igual a 12,7%, 6,4% e 3,0%, respectivamente. Os resultados indicam que o método atende à especificação para Erro Total ( 34,1%) baseada nos componentes da VB. Efeito prozona. Não foi observado efeito prozona até concentração de PCR igual a 400 mg/l. Sensibilidade metodológica. Utilizando-se a absorbância mínima detectável como parâmetro, a sensibilidade fotométrica no Labmax 240 é 0,04 mg/l, correspondendo a uma diferença de absorbância igual a 0,001. Efeitos da diluição da matriz. N Uma amostra com concentração igual 10,0 mg/l foi utilizada para avaliar a resposta do sistema nas diluições da matriz com solução de NaCl 150 mmol/l (0,85%). Usando fatores de diluição que variaram entre 2 e 8 foi encontrada recuperação média de 104,9%, que corresponde a um erro sistemático médio igual a 4,9%. Significado clínico. Média 1,48 3,37 6,89 DP 0,04 0,08 0,09 CV (%) 2,8 2,4 1,3 A proteína C-reativa é, provavelmente, o teste mais sensível para avaliar a reação inflamatória ou necrose tissular. A PCR tem meia vida de 5 a 7 horas e por essa razão seus valores caem aos níveis de referência muito mais rapidamente que outras proteínas de fase aguda. Em 70% dos pacientes com infecção, a elevação da PCR precede em pelo menos 12 horas a leucocitose, aumento da velocidade de hemossedimentação e, mesmo, a febre. Quando a resposta inflamatória é mediada primariamente por neutrófilos ou monócitos, a síntese hepática da PCR está aumentada e a concentração sérica, habitualmente, atinge valores de 100 mg/l ou mais. Quando a resposta inflamatória é mediada primariamente por linfócitos (característica das infecções viróticas), a síntese da PCR não se altera ou pode estar ligeiramente aumentada e os valores séricos raramente ultrapassam 26 mg/l. Concentrações séricas iguais ou maiores que 0 mg/l têm sensibilidade de 70% e especificidade de 100% para diagnosticar infecção, sendo o valor preditivo do teste positivo igual a 100%. A PCR é geralmente maior que 100 mg/l nas seguintes situações: pielonefrite, infarto agudo do miocárdio e infecções bacterianas, doença de Still, espondilite anquilosante, artrite associada à anastomose jejunoileal, doença de Crohn, artrite psoriática, síndrome de Reiter, febre reumática, artrite reumatóide, amiloidose secundária, complicações trombo-embólicas pós-cirúrgicas e vasculites. O reconhecimento de que o processo inflamatório crônico está implicado na gênese da aterosclerose revelou a importante associação da inflamação da parede arterial com o desenvolvimento de doença coronariana. Estudos recentes têm demonstrado que a PCR é o marcador inflamatório sérico de escolha, sendo um fator de risco independente preditivo de 2 eventos coronarianos. A III Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e de Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que a determinação da PCR seja utilizada na estratificação do risco de eventos coronarianos. Entretanto, sua determinação não se aplica a fumantes, obesos, diabéticos, portadores de osteoartrose, mulheres sob terapia de reposição hormonal, indivíduos em uso de anti-inflamatórios ou na 3 presença de infecções. Para reduzir a variabilidade intra-individual, a determinação da PCR deve ser realizada em indivíduos metabolicamente estáveis, que não apresentam evidência de infecção ou outro processo inflamatório. O resultado deve ser obtido através da média das medições realizadas em duas amostras, colhidas com intervalo de duas semanas. Concentração de PCR superior a 10,0 mg/l indica a presença de infecção ou outro processo inflamatório e impede a utilização deste marcador na avaliação de risco coronariano. O resultado maior que 10,0 mg/l deve ser desconsiderado e a PCR deve ser determinada novamente após a 1 resolução do processo. Observações 1. A limpeza e secagem adequadas do material utilizado são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. 2. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes e usar nas medições, deve ter resistividade 1 megaohm ou condutividade 1 microsiemens e concentração de silicatos <0,1 mg/l (água tipo II). Para o enxágüe da vidraria a água pode ser do tipo III, com resistividade 0,1 megaohms ou condutividade 10 microsiemens. No enxágüe final utilizar água tipo II. Quando a coluna deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre a produção de água alcalina com liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. Referências 1. Pearson TA, Mensah GA, Alexander RW, et al. Circulation, 03, 107: Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults. JAMA 01;285: Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol, 01; 77 (suppl III): Português - Ref.: 318
4 4. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular, Base de Datos de Variación Biológica. Disponível em:< ticle/ar ticleview/330/1/170> (acesso em 08/05). 5. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica Labtest: Dados de arquivo. Informações ao consumidor [Termos e Condições de Garantia] A Labtest Diagnóstica garante o desempenho deste produto dentro das especificações até a data de expiração indicada nos rótulos, desde que os cuidados de utilização e armazenamento indicados nos rótulos e nestas instruções sejam seguidos corretamente. Apresentação Produto Referência Conteúdo PCR Ultra Turbiquest 318-1/ 1 1 X 10 ml Labtest Diagnóstica S.A. 2 1 X 10 ml CNPJ: / Av. Paulo Ferreira da Costa, Vista Alegre - CEP Lagoa Santa. Minas Gerais Brasil - Volume de reagente em aplicações automáticas depende dos parâmetros de programação de cada equipamento. Serviço de Apoio ao Cliente sac@labtest.com.br (Ligação Gratuita) Estão disponíveis aplicações para sistemas automáticos e semiautomáticos. Revisão: Outubro, 10 Ref.: Copyright by Labtest Diagnóstica S.A. Reprodução sob prévia autorização 04 Português - Ref.: 318
5 PROTOCOLO DE AUTOMAÇÃO PARA O LABMAX 240 Item Name DATA INFORMATION # PCUTQ CALIBRATION UNITS mg/l TYPE Spline DECIMALS 1 STANDARD #4 ANALYSIS #5 TYPE END #6 1 Main W.Length Sub W.length 2 METHOD Turbidimétrico CORR. SLOPE INTER Y = 1 X + 0 NORMAL RANGE MALE FEMALE LOW HIGH LOW HIGH Serum Urine Plasma CSF Dialysis Other # Posição de 1 a 77 no painel de a concentração do analito para o material calibrador PCR Ultra (Ref. 319) Item Name # PCUTQ ASPIRATION KIND Single Double VOLUME SAMPLE 5.0 µl REAGENT1 VOL REAGENT2 VOL µl µl MONITOR Third Mix. OFF ON R1 Blank Water Blank R1-Blank1 0 LEVEL POINT 1 SPAN 3 DATA PROCESS READ MAIN SUB FACTOR Blank correction PROZONE CHECK FIRST SECOND THIRD START END ABSORBANCE LIMIT LOW HIGH ENDPOINT LIMIT LINEAR CHECK(%) START END LIMIT(%) Low Low High High Item Name AUTO RERUN SW # PCUTQ AUTO RERUN CONDITION (ABSORBANCE) 3 ON OFF Absorbance Range AUTO RERUN RANGE (RESULTS) Serum Urine Plasma CSF Dialysis Other Lower Higher Lower Higher Prozone Range 05 Português - Ref.: 318
6 06 Português - Ref.: 318
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