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1 BARROCO

2 CONTEXTO O Barroco foi um período do século XVII marcado pela crise dos valores Renascentistas, gerando uma nova visão de mundo através de lutas religiosas e dualismos entre espírito e razão. O movimento envolve novas formas de literatura, arte e até filosofia. No campo religioso, a Reforma (1517) contestou as práticas da Igreja Católica e propôs uma nova relação entre Deus e os homens.

3 CONTEXTO O poder central da Igreja teve que reagir rapidamente. Em 1563 tem início a Contrarreforma, que tinha como objetivo combater a expansão do protestantismo e recuperar os domínios perdidos. Portanto, a Europa do século XVII reflete a crise religiosa do século anterior. O homem europeu se vê dividido entre duas forças opostas: o antropocentrismo e o teocentrismo. O Barroco é a estética que reflete essa tensão, ou seja, o embate entre a fé e a razão, entre espiritualismo e materialismo. Por isso é chamado de arte da Contrarreforma.

4 ARTE BARROCA O Barroco tem manifestações nas artes plásticas, na música e na literatura. Cada esfera artística tem sua maneira de expressar a dualidade do homem barroco e sua tentativa de fundir valores contraditórios, como o gosto pelas coisas terrenas e a salvação pela fé. Na pintura, é possível identificar o contraste entre claro e escuro. Na escultura, as dobras são agudas, as roupas costumam ser esvoaçantes e as figuras possuem um certo tom dramático. A arquitetura barroca é lembrada pelo excesso de ornamentação. O estilo foi muito utilizado na construção de igrejas.

5

6 Caravaggio, a ceia em Emaús

7 Êxtase de Santa Teresa, Bernini, 1625

8 Igreja de São Francisco, Salvador BA

9 Andrea Pozzo, apoteoso de Santo Inácio

10 NA HISTÓRIA Marco Inicial Publicação do poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira. Marco Final Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa.

11 Renascimento O Barroco procura solucionar os dilemas de um homem que perdeu sua confiança ilimitada na razão e na harmonia, através da volta a uma intensa religiosidade medieval e da eliminação dos conceitos renascentistas de vida e arte. Em parte, isso não é atingido e as contradições prosseguiriam. Barroco

12 Resumindo: valores medievais padrões renascentistas espiritualismo Espírito Barroco materialismo Contrarreforma Humanismo

13 CONTEXTO HISTÓRICO Na Europa Desenvolvimento do comércio, das cidades e da burguesia. Fim do feudalismo, início do capitalismo. Valorização da cultura clássica: Racionalismo Experimentação: Ciência Humanismo Crítica aos dogmas da Igreja (Lutero / Calvino / Henrique VIII). Contrarreforma. No Brasil Ocorre na Bahia. Ciclo da cana-de-açúcar. Invasões holandesas Lutero

14 CARACTERÍSTICAS Conflito / Dilema / Dúvida Razão X Fé Obediência X Experimentação Renascimento X Idade Média Antropocentrismo X Teocentrismo Corpo x Alma Fusionismo Tentativa de unir elementos contrários Paradoxo : tensão

15 CARACTERÍSTICAS Pessimismo Preocupação com a morte Carpe Diem Fugacidade do tempo Angústia existencial Feísmo c Culto ao Feio / Trágico / Exagero Lúdico Jogo de palavras e imagens

16 CARACTERÍSTICAS Exagero Arquitetura: excesso de ornamentação Literatura: excesso de palavras Adjetivação intensa Drama Visão trágica da existência c

17 LINGUAGEM - Metáfora: é uma comparação implícita. - Antítese: reflete a contradição do homem barroco, seu dualismo. - Paradoxo: corresponde à união de duas ideias contrárias num só pensamento. - Hipérbole: traduz ideia de grandiosidade, pompa. - Prosopopeia: personificação de seres inanimados para dinamizar a realidade.

18 CULTISMO - É caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, pela valorização do pormenor mediante jogos de palavras, com visível influência do poeta espanhol Luís de Gôngora. - Excesso formal: palavras, imagens, frases exageradas na construção, dificuldade de entendimento. CONCEPTISMO - É marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. Um dos principais cultores do Conceptismo foi o espanhol Quevedo. - Formulação de pensamentos complexos, brincadeira com conceitos sofisticados ou mesmo simples, mas tornados assim pela apresentação do poeta ao leitor.

19 Ao braço do Menino Jesus de Nossa Senhora das maravilhas, a quem infiéis despedaçaram. O todo sem a parte não é todo; A parte sem o todo não é parte; Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo o todo. Em todo o sacramento está Deus todo, E todo assiste inteiro em qualquer parte, E feito em partes todo em toda a parte, Em qualquer parte sempre fica o todo. O braço de Jesus não seja parte, Pois que feito Jesus em partes todo, Assiste cada parte em sua parte. Não se sabendo parte deste todo, Um braço que lhe acharam, sendo parte, Nos diz as partes todas deste todo. CULTISMO Gregório de Matos

20 A Jesus Cristo, Nosso Senhor Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, de vossa alta clemência me despido; porque quanto mais tenho delinquido, vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto um pecado, a abrandar-vos sobeja um só gemido: que a mesma culpa, que vos há ofendido, vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada, glória tal e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na sacra história, eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, cobrai-a; e não queirais, pastor divino, perder na vossa ovelha a vossa glória. Gregório de Matos CONCEPTISMO

21 TEMAS sobrenatural morte fugacidade da vida castigo heroísmo misticismo erotismo cenas trágicas apelo ao céu arrependimento

22 AUTORES

23 GREGÓRIO DE MATOS GUERRA - advogado e poeta. - Nasceu em estudou no Colégio dos Jesuítas e em Coimbra, Portugal. - voltou ao Brasil em exilado em Angola. - Faleceu em Recife, em Poesia Religiosa Poesia Lírico-amorosa Poesia satírica

24 POESIA RELIGIOSA Na maior parte de seus poemas religiosos, o poeta se ajoelha diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Trata-se de uma imagem constante: o homem ajoelhado, implorando perdão por seus erros.

25 A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados De tanto sangue e lágrimas abertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados.. A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme.

26 POESIA LÍRICA-AMOROSA Seguindo o modelo dos barrocos espanhóis, Gregório de Matos apresenta uma visão dividida das relações amorosas. Ora seus poemas tendem à idealização dos afetos em linguagem elevada; ora a uma abordagem crua e agressiva da sexualidade em linguagem vulgar. Amor elevado Amor obsceno

27 À mesma D. Ângela Anjo no nome, Angélica na cara, Isso é ser flor, e Anjo juntamente, Ser Angélica flor, e anjo florente, Em quem, senão em vós se uniformara? Quem veria uma flor, que a não cortara De verde pé, de rama florescente? E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus, o não idolatrara? Se como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que tão bela e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, Que me tenta, e não me guarda. O amor é finalmente um embaraço de pernas, uma união de barrigas, um breve tremor de artérias. Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas, quem diz outra coisa, é besta Amor obsceno Amor elevado

28 POESIA SATÍRICA O desengano barroco tem como uma de suas consequências o implacável gosto pela sátira. Resposta a uma realidade que os artistas julgam degradada, a poesia ferina e contundente não perdoa nenhum grupo social. Ricos e pobres são fustigados pelas penas corrosivas de Góngora, de Quevedo, como mais tarde o fará o brasileiro Boca do Inferno. Esta ironia cáustica e por vezes obscena é traço marcante do barroco ibérico.

29 POESIA SATÍRICA Quando retorna ao Brasil, Gregório de Matos encontra uma sociedade em crise. A decadência econômica torna-se visível: o açúcar brasileiro enfrenta a concorrência do açúcar produzido nas Antilhas e seu preço desaba. Além disso, uma nova camada de comerciantes (em sua maioria, portugueses) acumula riquezas com a exportação e importação de produtos. Esta nova classe abastada humilha aqueles que se julgam bem nascidos, mas que, dia após dia, perdem seu poder econômico e seu prestígio.

30 Que falta nesta cidade?...verdade Que mais por sua desonra?...honra Falta mais que se lhe ponha...vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, numa cidade, onde falta Verdade, Honra, Vergonha. Quem a pôs neste socrócio?...negócio Quem causa tal perdição?...ambição E o maior desta loucura?...usura. Notável desventura de um povo néscio, e sandeu, que não sabe, que o perdeu Negócio, Ambição, Usura. Quais são os seus doces objetos?...pretos Tem outros bens mais maciços?...mestiços Quais destes lhe são mais gratos?...mulatos. Dou ao demo os insensatos, dou ao demo a gente asnal, que estima por cabedal Pretos, Mestiços, Mulatos. (...) E que justiça a resguarda?...bastarda É grátis distribuída?...vendida Que tem, que a todos assusta?...injusta. Valha-nos Deus, o que custa, o que El-Rei nos dá de graça, que anda a justiça na praça Bastarda, Vendida, Injusta.

31 (...) E nos frades há manqueiras?...freiras Em que ocupam os serões?...sermões Não se ocupam em disputas?...putas. Com palavras dissolutas me concluís na verdade, que as lidas todas de um Frade são Freiras, Sermões, e Putas. O açúcar já se acabou?...baixou E o dinheiro se extinguiu?...subiu Logo já convalesceu?...morreu. À Bahia aconteceu o que a um doente acontece, cai na cama, o mal lhe cresce, Baixou, Subiu, e Morreu. Pariu a seu tempo um cuco um monstro (digo) inumano, que no bico era tucano e no sangue mameluco crítica ao governador Câmara Coutinho

32 PADRE ANTÔNIO VIEIRA - nasceu na capital lusitana em 1608 e se mudou para a Bahia com sua família aos seis anos de idade. - Estudou no colégio jesuíta e aos 21 anos já lecionava no colégio de Teologia em Salvador. - No ano de 1640, Vieira voltou a Portugal. Retornou ao Brasil em Em Portugal ganhou a antipatia da Inquisição ao defender o retorno dos judeus, perseguidos pelo tribunal, ao território português, para driblar a crise econômica. No Brasil, combateu com radicalismo a escravização dos índios e foi perseguido pelos colonos. - No ano de 1697, Antônio vieira falece no Colégio da Bahia, em Salvador.

33 A OBRA DO PADRE VIEIRA O autor seguia a tradição clássica, os sermões dele sempre começam com uma citação da bíblia, que servia como base para a tese explicitada. A oratória, assim como a argumentação, é muito presente. Vieira também tentava se antecipar aos possíveis questionamentos que seriam feitos aos seus argumentos, sem deixar possibilidade de objeção. Ele acreditava que o uso de linguagem rebuscada dificultava o entendimento dos sermões e que o importante era transmitir a mensagem. Para ele, o discurso não precisava ser sofisticado demais e sem conteúdo, buscava fazer com que o outro pensasse.

34 A OBRA DO PADRE VIEIRA - Profecias: constituintes de três obras: História do futuro, Esperanças de Portugal e Clavis prophetarum. - Cartas: são cerca de 500 cartas, que tratam de assuntos sobre a relação de Portugal e Holanda, a Inquisição e os cristãos-novos. São tidos como documentos históricos importantes, já que tratam das diversas situações sóciopolíticas da época. - Sermões: são aproximadamente 200 sermões, com estilo barroco conceptista, que trata o assunto de maneira racional, lógica e utiliza retórica aprimorada.

35 SERMÕES Temas : Portugal no contexto europeu Brasil : Escravidão do negro Escravidão do índio Guerra contra a Holanda Ato de pregar um sermão

36 SERMÕES Sermão do XIV do Rosário Escravidão africana Sermão da Sexagésima Como fazer um sermão Crítica aos dominicanos e ao cultismo Sermão de Santo Antônio aos Peixes Crítica aos colonos sobre escravidão indígena Sermão do Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as da Holanda Desafia a Deus próprio, pela vitória dos católicos contra os protestantes Sermão do Bom Ladrão Distingue os grandes ladrões dos pequenos

37 Não só são ladrões, diz o Santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem esse título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. (...) os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. Sermão do Bom Ladrão, Lisboa, 1655 Há de tomar o pregador uma só matéria, há de defini-la para que se conheça, há de dividi-la para que se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir; com os inconvenientes que se devem evitar; há de responder as dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, a de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários, e depois disso há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar... Sermão da Sexagésima, Lisboa, 1655

38 Finjamos, pois (o que até fingido e imaginado faz horror), finjamos que vêm a Bahia e o resto do Brasil a mãos dos holandeses; que é que há de suceder em tal caso? Entrarão por esta cidade com fúria de vencedores e de hereges; não perdoarão o estado, o sexo, nem a idade (...) Chorarão as mulheres, vendo que se não guarda decoro à sua modéstia, chorarão os velhos, vendo que se não guarda respeito a suas cãs; chorarão os nobres, vendo que se não guarda cortesia à sau qualidade; chorarão os religiosos e veneráveis sacerdotes, vendo que até as coroas sagradas os não defendem; chorarão finalmente todos, e entre todos mais lastimosamente os inocentes porque nem a esses perdoará (como em outras ocasiões não perdoou) a desumanidade herética. Sei eu, Senhor, que só por amor dos inocentes dissestes vós, alguma hora, que não era bem castigar Nínive. Mas não sei que tempos, nem que desgraça é esta nossa, que até a mesma inocência vos não abranda. Pois também a vós, Senhor, vos há de alcançar parte do castigo (...) S. Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as da Holanda, Salvador, Bahia, 1640

39 Em um engenho sois imitadores de Cristo Crucificado: porque padeceis em um modo muito semelhante ao que o mesmo Senhor padeceu na cruz, e em toda sua paixão.(...) Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo.(...) Não há trabalhos mais doces que os das vossas oficinas, mas toda essa doçura para quem é? Sois como as abelhas, de quem disse o poeta: " Sic vos non vobis mellificatis apes (Virgílio: "assim vós, mas não para vós, fabricais o mel, abelhas") S. XIV do Rosário, Salvador, Bahia

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