ESTIMATIVA PRELIMINAR DA EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO INFANTIL AOS ÉSTERES DE 3-MCPD E DE GLICIDOL DECORRENTE DO CONSUMO DE FÓRMULAS INFANTIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTIMATIVA PRELIMINAR DA EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO INFANTIL AOS ÉSTERES DE 3-MCPD E DE GLICIDOL DECORRENTE DO CONSUMO DE FÓRMULAS INFANTIS"

Transcrição

1 ESTIMATIVA PRELIMINAR DA EXPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO INFANTIL AOS ÉSTERES DE 3-MCPD E DE GLICIDOL DECORRENTE DO CONSUMO DE FÓRMULAS INFANTIS A.P. Arisseto 1, G.R. Scaranelo 1, E. Vicente 2 1-Departamento de Ciência de Alimentos Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Faculdade de Engenharia de Alimentos CEP: Campinas SP Brasil, Telefone: 55 (19) Fax: 55 (19) (adriana.arisseto@gmail.com). 2-Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) CEP: Campinas SP Brasil, Telefone: 55 (19) Fax: 55 (19) RESUMO - Altas concentrações de ésteres de 3-monocloropropano-1,2-diol (3-MCPDE) e glicidol (GE) vêm sendo reportadas em óleos e gorduras vegetais refinados, especialmente em produtos derivados da palma (Elaeis guineenses Jacq.). Como consequência, diversos alimentos que contêm estes ingredientes, como fórmulas infantis, têm apresentado altos níveis destes compostos. A presença de 3-MCPDE e GE na dieta e sua hidrólise pelas enzimas do sistema digestivo libera as formas livres destes ésteres (3-MCPD e glicidol), que são potencialmente tóxicas e consistem em uma preocupação recente de saúde pública. Com base em dados de ocorrência em fórmulas infantis obtidos previamente em amostras nacionais, o objetivo deste trabalho foi estimar a ingestão da população infantil e verificar se a exposição a estes compostos pode representar riscos potenciais à saúde. Os cálculos foram realizados para médios e altos consumidores, considerando diferentes cenários de consumo e contaminação de fórmulas infantis. Situações de risco foram identificadas em alguns destes cenários. ABSTRACT - High concentrations of esters of 3-monochloropropane-1,2-diol (3-MCPDE) and glycidol (GE) have been reported in refined vegetable oils and fats, especially in palm products (Elaeis guineenses Jacq.). As a consequence, foods that may contain these ingredients, such as infant formula, have shown high levels of these esters. The presence of 3-MCPDE and GE in the diet and their hydrolysis by enzymes of the human gut releases free 3-MCPD and glycidol, which are potentially toxic and represent a recent public health concern. Based on occurrence data in infant formula previously obtained in national samples, the objective of this work was to estimate the intake of the infant population and verify if the exposure to these compounds may pose potential risks to health. Calculations were performed for average and high consumers, considering different scenarios for infant formula consumption and contamination. Risks were identified in some situations. PALAVRAS-CHAVE: cloropropanóis; fórmula infantil; óleos vegetais; risco; segurança alimentar. KEYWORDS: chloropropanols; infant formula; vegetable oils; risks; food safety. 1. INTRODUÇÃO Os cloropropanóis, incluindo o 3-monocloropropano-1,2-diol (3-MCPD), constituem um conhecido grupo de contaminantes químicos formados a partir de lipídeos e cloretos durante o tratamento térmico de diversos alimentos e ingredientes alimentícios. O glicidol (G) é um composto

2 orgânico caracterizado estruturalmente por uma molécula de glicerol contendo os grupos funcionais epóxido e álcool. As formas ligadas dessas substâncias correspondem aos seus ésteres com ácidos graxos (3-MCPDE e GE, respectivamente). Altas concentrações destes ésteres vêm sendo frequentemente reportadas em óleos e gorduras vegetais, especialmente em produtos derivados do fruto da palmeira oleaginosa Elaeis guineenses Jacq. (palma), como resultado da etapa de desodorização do processo de refino (Arisseto et al., 2013). 3-MCPDE e GE são hidrolisados pelas enzimas do sistema digestivo humano, liberando suas formas livres, 3-MCPD e glicidol, que são potencialmente tóxicas e representam uma preocupação recente de saúde pública. O potencial tóxico do 3-MCPD inclui propriedades nefrotóxicas, efeitos adversos na reprodução e capacidade de induzir câncer em animais experimentais, sendo classificado como um possível carcinógeno humano (grupo 2B) (IARC, 2012). O glicidol é um carcinógeno genotóxico classificado como provável carcinógeno humano (grupo 2A) (IARC, 2000). Com base nos conhecimentos a respeito do uso de óleos vegetais refinados em fórmulas infantis e em dados de ocorrência de 3-MCPDE e GE em amostras nacionais, o objetivo deste trabalho foi estimar a ingestão da população infantil a estes contaminantes e verificar se a exposição a estes compostos pode representar riscos potenciais à saúde. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Material Padrões: 1,2-dipalmitato-3-MCPD (PP-3-MCPD) e padrão interno 1,2-dipalmitato-3-MCPDd5 (PP-3-MCPD-d5) com 98% de pureza; 1-palmitato de glicidol (P-Gly) e padrão interno 1-palmitato de glicidol-d5 (P-Gly-d5) com 98% de pureza (Toronto Research Chemicals). Solventes e reagentes: metanol (Tedia); bicarbonato de sódio, acetona, sulfato de amônio e ácido sulfúrico (Synth); tetrahidrofurano (THF), tolueno, éter metil terc-butílico (MTBE) e brometo de sódio (Sigma-Aldrich); ácido fenilborônico (PBA) (Fluka Analitica). Amostras: 40 amostras de fórmulas infantis de 5 diferentes fabricantes coletadas no comércio da cidade de Campinas-SP, incluindo amostras à base de leite de vaca e de soja bem como produtos destinados a lactentes e crianças de primeira infância, contendo diferentes ingredientes como prebióticos, nucleotídeos, ácidos graxos essenciais, entre outros, que a criança pode não ser capaz de sintetizar. As amostras foram analisadas como adquiridas (não reconstituídas), em duplicata. 2.2 Métodos Determinação de 3-MCPDE e GE nas amostras de fórmulas infantis: O preparo da amostra para a extração do óleo foi realizada de acordo com Ermacora e Hrncirik (2014). A conversão dos ésteres de glicidol a ésteres de 3-bromopropano-1,2-diol (3-MBPD) foi feita conforme descrito no método AOCS Official Methods Cd 29b-13 (AOCS, 2013). A transesterificação, a derivatização e a análise cromatográfica foram realizadas de acordo com Arisseto et al. (2014). Resumidamente, o óleo foi extraído da amostra com uma solução de hexano:mtbe. GE foram convertidos a ésteres 3-bromopropano-1,2-diol (3-MBPDE) na presença de uma solução ácida de brometo de sódio. Em seguida, foram realizadas a transesterificação catalisada por ácido, neutralização com bicarbonato de sódio, salting-out dos ésteres metílicos de ácidos graxos na presença de uma solução de sulfato de amônio 20%, derivatização do 3-MCPD e 3-MBPD liberado com PBA e análise por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). O procedimento foi validado intralaboratorialmente em relação à linearidade, seletividade, limites de detecção (LOD) e quantificação (LOQ), exatidão e precisão (repetibilidade e

3 reprodutibilidade intermediária) de acordo com o documento de orientação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO, 2011). Estimativa de ingestão de 3-MCPDE e GE: A ingestão foi estimada considerando tanto as concentrações médias quanto as concentrações correspondentes ao percentil 95 (P95) dos compostos nas amostras, de forma a representar médios e altos consumidores, respectivamente. O fator de diluição médio aplicado, considerando a reconstituição da fórmula em água, foi de 4,5 g do produto em pó para 30 ml de água, de acordo com informações descritas no rótulo das amostras. O volume correspondente a uma (01) mamadeira foi de 150 ml. O peso corpóreo médio considerado foi de 5,6 kg para crianças de zero a 6 meses e de 9,6 kg para crianças de 6 a 24 meses. A ingestão dos contaminantes, em µg/kg peso corpóreo (pc)/dia, decorrente do consumo de 01 mamadeira foi estimada de acordo com a Equação 1: Concentração (mg/kg) x 22,5 Ingestão = (1) Peso corpóreo (kg) Caracterização do risco: Para ambos os compostos, considerou-se que 100% dos ésteres são convertidos às suas formas livres, conforme sugerido em outros trabalhos (EFSA, 2016). Em relação ao 3-MCPD, os níveis de ingestão estimados foram comparados à ingestão diária máxima tolerável provisória (PMTDI) de 2 µg/kg pc estabelecida pelo Comitê Conjunto FAO/WHO de Especialistas em Aditivos Alimentares - JECFA (FAO/WHO, 2002) e à ingestão diária tolerável (TDI) de 0,8 µg/kg pc recentemente sugerida pela Autoridade Europeia em Segurança Alimentar (EFSA, 2016). Para o glicidol, foram calculadas as margens de exposição (MOE) de acordo com a Equação 2, considerando como dose de referência toxicológica a T25 de 10,2 mg/kg pc/dia estabelecida para efeitos neoplásicos em ratos. MOEs acima de foram consideradas de baixa preocupação à saúde (EFSA, 2016). Dose de referência toxicológica (T25) Margem de Exposição (MOE) = (2) Ingestão estimada 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As concentrações de 3-MCPDE e GE nas amostras de fórmulas infantis analisadas estão ilustradas na Figura 1. Para 3-MCPDE, os níveis variaram de não detectável (ND) a 0,60 mg/kg. Um total de 25 amostras (63%) estiveram abaixo do LOQ e as concentrações médias e P95 foram 0,15 e 0,35 mg/kg, respectivamente. Para GE, os níveis variaram de ND a 0,75 mg/kg. Um total de 23 (58%) amostras apresentaram resultados não quantificáveis (<LOQ) e as concentrações médias e P95 foram 0,21 e 0,63 mg/kg, respectivamente. Os resultados obtidos são comparáveis àqueles já reportados na literatura por Zelinková et al. (2009) (entre 0,06 e 0,59 mg/kg).

4 Figura 1 - Níveis de ésteres de 3-MCPD e de glicidol em fórmulas infantis (N: número de amostras; LOQ: limite de quantificação; LOD: limite de detecção). A Figura 2 mostra a ingestão estimada de 3-MCPDE e de GE para médios e altos consumidores de zero a 6 meses e de 6 a 24 meses de idade, considerando o consumo de 1, 2 e 3 mamadeiras por dia. Para 3-MCPDE, as ingestões estimadas variaram de 0,35 a 4,22 µg/kg pc/dia enquanto que para o GE, o valores estiveram entre 0,49 e 7,59 µg/kg pc/dia. A população de zero a 6 meses apresentou nível de exposição mais elevado, em função de seu menor peso corpóreo. Conforme observado, a ingestão estimada de 3-MCPDE pode ultrapassar o valor da PMTDI de 2 µg/kg pc estabelecida para o 3-MCPD no caso de crianças de zero a 6 meses que consomem de 2 a 3 mamadeiras e de crianças de 6 a 24 meses que consomem 3 mamadeiras por dia preparadas com fórmulas infantis contendo altos níveis de 3-MCPDE (P95), o que pode sugerir riscos potenciais à saúde. Nos demais cenários considerados, a ingestão estimada esteve abaixo da PMTDI. Por outro lado, quando os valores foram comparados à TDI de 0,8 µg/kg pc estabelecida recentemente pela EFSA (2016), 9 dos 12 cenários avaliados apresentaram valores superiores ao considerado seguro, inclusive para indivíduos que consomem fórmulas contendo concentrações médias dos contaminantes.

5 Para GE, as margens de exposição calculadas variaram de a , sugerindo preocupação em todos os cenários avaliados. Figura 2 - Estimativa de ingestão de ésteres de 3-MCPD e de glicidol para médios e altos consumidores de zero a 6 meses e de 6 a 24 meses de idade, considerando o consumo de 1, 2 e 3 mamadeiras por dia (pc: peso corpóreo; P95: percentil 95 altos consumidores; PMTDI: Provisional Maximum Tolerable Daily Intake; TDI: Tolerable Daily Intake). 4. CONCLUSÃO Os dados reportados no presente estudo sugerem que os níveis de 3-MCPDE e GE encontrados em fórmulas infantis podem representar preocupação à saúde para a população infantil de zero a 24 meses consumidora desses produtos. Portanto, considera-se altamente desejável que sejam estabelecidos meios de minimizar a formação desses contaminantes durante o processo de desodorização de óleos que serão usados como ingredientes dessas formulações. 5. AGRADECIMENTOS Ao CNPq/PIBIC, pela bolsa concedida.

6 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AOCS (American Oil Chemists' Society). (2013). 2- and 3-MCPD fatty acid esters and glycidol fatty acid esters in edible oils and fats by acid transesterification. AOCS Official Method Cd 29a-13. Arisseto, A. P., Marcolino, P. F. C., Vicente, E., & Sampaio, K. A. (2013). Ésteres de cloropropanóis e de glicidol em alimentos. Química Nova, 36, Arisseto, A. P., Marcolino, P. F. C, & Vicente, E. (2014). Determination of 3-monochloropropane-1,2- diol fatty acid esters in Brazilian vegetable oils and fats by an in-house validated method. Food Additives and Contaminants: Part A, 31, EFSA (European Food Safety Authority). (2016). Risks for human health related to the presence of 3- and 2-monochloropropanediol (MCPD), and their fatty acid esters, and glycidyl fatty acid esters in food. EFSA Journal, 14, Ermacora, A., & Hrnčiřík, K. (2014). Development of an analytical method for the simultaneous analysis of MCPD esters and glycidyl esters in oil-based foodstuffs. Food Additives & Contaminants: Part A, 31, JECFA (Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives). (2002). Safety evaluation of certain food additives and contaminants: 3-chloro-1,2-propanediol, International Programme on Chemical Safety. Who Food Additives Series, 48. IARC (International Agency for Research on Cancer). (2000). IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Lyon: IARC, 77, p IARC (International Agency for Research on Cancer). (2012). IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Lyon: IARC, 101, p INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). (2011). Orientação sobre validação de métodos de ensaios químicos DOQ-CGCRE-08. Rio de Janeiro: INMETRO; Rev. 04. Zelinková, Z., Dolezal, M., & Velísek, J. (2009). Occurrence of 3-chloropropane-1,2-diol fatty acid esters in infant and baby foods. European Food Research and Technology. 228,

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil D.R.D. Molle¹; C. Abballe¹; F.M.L. Gomes 1 ; R.P.Z. Furlani 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência e

Leia mais

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC 2014 12 a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC 2014 12 a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS FRITOS POR ÉSTERES DE 3- MONOCLOROPROPANO-1,2-DIOL (3-MCPD) Gabriela Ramiro Scaranelo¹; Andressa Caldeira Augusti 2 ; Shirley Aparecida Garcia Berbari³; Ana Maria

Leia mais

LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE

LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE LIMITES DE CONSUMO CONSCIENTE M. Cecília de F. Toledo toledomcf@hotmail.com.br 4º. SIMPÓSIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR GRAMADO 31 maio 2012 Esboço da apresentação - perigos químicos em alimentos - avaliação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ALUMÍNIO TOTAL EM FÓRMULAS INFANTIS

AVALIAÇÃO DE ALUMÍNIO TOTAL EM FÓRMULAS INFANTIS AVALIAÇÃO DE ALUMÍNIO TOTAL EM FÓRMULAS INFANTIS E.L. Paiva 1, A.A. Pavesi 2, R.F. Milani 3, M.A. Morgano 4 1-Departamento de Ciências dos Alimentos Universidade Estadual de Campinas CEP: 13083-970 Campinas

Leia mais

Revisão. Quim. Nova, Vol. 36, No. 9, , 2013 ÉSTERES DE CLOROPROPANÓIS E DE GLICIDOL EM ALIMENTOS

Revisão. Quim. Nova, Vol. 36, No. 9, , 2013 ÉSTERES DE CLOROPROPANÓIS E DE GLICIDOL EM ALIMENTOS Quim. Nova, Vol. 36, No. 9, 1406-1415, 2013 ÉSTERES DE CLOROPROPANÓIS E DE GLICIDOL EM ALIMENTOS Revisão Adriana Pavesi Arisseto*, Priscila Francisca Corrêa Marcolino e Eduardo Vicente Centro de Ciência

Leia mais

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER GEARE-Gerência de Avaliação de Risco e Eficácia GGALI- Gerência Geral de Alimentos Contaminante: Qualquer substância não intencionalmente

Leia mais

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD R.M. Reis¹; R.P.Z. Furlani 1 ; F.M.L. Gomes 1 ; M.A. Morgano 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 OCORRÊNCIA DE AFLATOXINA M 1 EM LEITE CRU DE SISTEMA ORGÂNICO E CONVENCIONAL VANUSA GRANELLA¹, GIANE MAGRINI PIGATTO 2, JOICE SIFUENTES DOS SANTOS 3, ROBERTA OLIVEIRA 4, LIA REJANE SILVEIRA REINIGER

Leia mais

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo AVALIAÇÃO DA CONTAMINÇÃO DE CHÁS POR HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS Raquel M. Reis¹; Regina P. Z. Furlani 2 ; Fernanda M. L. Gomes 3 ; Marcelo A. Morgano 2 ; Silvia A. V. Tfouni 4 Nº 14230 RESUMO

Leia mais

Aplicação de uma ferramenta de análise probabilística da exposição

Aplicação de uma ferramenta de análise probabilística da exposição Aplicação de uma ferramenta de análise probabilística da exposição R. Assunção 1,2,3*, E. Vasco 1, B. Nunes 1 & P. Alvito 1,3 1 Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge; 2 Universidade de Évora; 3

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO EM BIODIESEL POR FOTOMETRIA DE CHAMA.

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO EM BIODIESEL POR FOTOMETRIA DE CHAMA. DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO EM BIODIESEL POR FOTOMETRIA DE CHAMA. VANDERLANDIO SOARES LIMA¹, DANILO LUIZ FLUMIGNAN 2 1 Graduado

Leia mais

Análise da estabilidade oxidativa de um biodiesel produzido a partir de miscelas etanólicas de óleo de soja.

Análise da estabilidade oxidativa de um biodiesel produzido a partir de miscelas etanólicas de óleo de soja. Análise da estabilidade oxidativa de um biodiesel produzido a partir de miscelas etanólicas de óleo de soja. Larissa Braga Bueno Borges; Lucas Henrique Ribeiro; Grasiela Cristina Pereira dos Santos; Thais

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS Ana M. G. Lima 1 (IC), Lillian M. B. Domingos², Patricia Araujo² e Zuleica C. Castilhos² 1 - Universidade

Leia mais

Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011

Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011 Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011 Agenda 1. Definição de Resíduos de Pesticidas / Agrotóxicos 2. Estudos de Resíduos 3. Métodos Analíticos: Validação; LOQ / LOD; 4. Expressão

Leia mais

12º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 03 de agosto de 2018 Campinas, São Paulo ISBN

12º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 03 de agosto de 2018 Campinas, São Paulo ISBN Determinação de estigmastadienos e correlação com os teores de ésteres de monocloropropanodiol e ésteres de glicidol em azeites de oliva virgens, como marcadores complementares de fraudes Geovana Soares

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-013 Folha: 1/5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO CERELAB LABORATÓRIOS QUÍMICOS LTDA. ACREDITAÇÃO N ÓLEOS S QUÍMICOS Determinação Titulométrica do Índice de Acidez Faixa:

Leia mais

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Aynaran Oliveira de Aguiar 1 ; Glêndara Martins 2. 1 Aluno do Curso de engenharia de alimentos;

Leia mais

V Congresso Nacional do ILSI Brasil será em abril

V Congresso Nacional do ILSI Brasil será em abril Ano 21 nº 4 V Congresso Nacional do ILSI Brasil será em abril Sustentabilidade, Comunicação e Percepção do Risco. Este tripé será a linha-mestra do V Congresso Nacional do ILSI Brasil, agendado entre 2

Leia mais

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP - 2016 DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE SÓDIO, POTÁSSIO E CÁLCIO EM BIODIESEL POR FOTOMETRIA DE CHAMA

Leia mais

HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL

HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL GABRIELA R. PADOVANI 1 ; MÔNICA C. R. CAMARGO 2 ; REGINA P. Z. FURLANI 2 ; SILVIA A. V. TFOUNI 3 Nº 12220 RESUMO Os

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

Bolsista CNPq: Graduação Química Bacharelado, UNICAMP, Campinas-SP,

Bolsista CNPq: Graduação Química Bacharelado, UNICAMP, Campinas-SP, Desenvolvimento e validação de metodologia para determinação da migração específica de plastificantes para filmes de PVC estiráveis para contato com alimentos - I TAMAIRA I. S. SILVA 1 ; LEDA. COLTRO 2

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 204/35

Jornal Oficial da União Europeia L 204/35 31.7.2013 Jornal Oficial da União Europeia L 204/35 REGULAMENTO (UE) N. o 739/2013 DA COMISSÃO de 30 de julho de 2013 que altera o anexo II do Regulamento (CE) n. o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do

Leia mais

Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos

Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009 Atualizado em 16 de janeiro de 2012 Assunto: Esclarecimentos sobre o uso do edulcorante ciclamato em alimentos Em resposta a várias demandas recebidas pela

Leia mais

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas.

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas. Ocorrência de Micotoxinas em Grãos de Feijão (Phaseolus vulgaris L.) Comercializados no Sul do Brasil 41 Geovana Dagostim Savi 1, Karim Cristina Piacentini 1, Heloísa Helena Kreibich 1, Roberta Valmorbida

Leia mais

Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais

Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP Agosto/2017 Visão geral Análise de alimentos II Análise Química Analítica Envolve: separação,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO M. N. KLEINBERG 1, A. V. SALES 2,4, M. A. S. RIOS 3, F. M. T. LUNA 2, M. M. V. PARENTE 4, H. L. B. BUARQUE 5 1 Instituto

Leia mais

RESÍDUOS AVERMECTINAS EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

RESÍDUOS AVERMECTINAS EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL RESÍDUOS AVERMECTINAS EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Aline A. Rezende Rodrigues Segurança de Alimentos RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS EM ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Programa de monitoramento e vigilância - MAPA

Leia mais

USO DE MÉTODOS OFICIAIS

USO DE MÉTODOS OFICIAIS Universidade de São Paulo FBA0201 Bromatologia Básica USO DE MÉTODOS OFICIAIS ERIC DE CASTRO TOBARUELA Farmacêutico UFC Mestrado Ciência dos Alimentos USP Doutorando Ciência dos Alimentos USP TÓPICOS MÉTODOS

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AMIDO EM ALIMENTOS POR HIDRÓLISE ÁCIDA

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AMIDO EM ALIMENTOS POR HIDRÓLISE ÁCIDA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AMIDO EM ALIMENTOS POR HIDRÓLISE ÁCIDA Wilian Miguel GRÄF* 1, Julia Fernanda FRIEDEIN 1, Clóvis Clênio Diesel SENGER 1, Gisele Lutz MARTINS 1, Vítor Augusto Schütt ZIZEMER 1, Gilberto

Leia mais

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo Jornada académica ADITIVOS ALIMENTARIOS Gestión del Riesgo y Tendencia EVALUACIÓN DEL RIESGO DE ADITIVOS ALIMENTARIOS Maria Cecília de F. Toledo Bogotá, 3 de Noviembre 2017 DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONFLITO

Leia mais

10ºCongresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN

10ºCongresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM MARGARINA Caroline Abballe¹; Fernanda M.L. Gomes 2 ; Diogo R.D. Molle 3 ; Regina P.Z. Furlani 4 ; Silvia A.V. Tfouni 5 Nº 16216 RESUMO

Leia mais

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG.

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG. TEOR DE ÓLEO, PERFIL GRAXO E ÍNDICE DE IODO DE GENÓTIPOS DE PINHÃO MANSO CULTIVADOS NA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO. Juliana Silva Lemões, Sabrina Peres Farias 2, Paula Fernandes e Silva 3, Mariana da Luz Potes,

Leia mais

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOS PARA DETERMINAÇÃO DA MIGRAÇÃO ESPECÍFICA DE PLASTIFICANTES PARA FILMES DE PVC ESTIRÁVEIS PARA CONTATO COM ALIMENTOS VANESSA A. ARAÚJO 1 ; LEDA COLTRO 2 Nº 12249 RESUMO

Leia mais

Determinação de Glicerina Total em Biodiesel: Uma análise crítica Cromatografia Gasosa x Iodometria

Determinação de Glicerina Total em Biodiesel: Uma análise crítica Cromatografia Gasosa x Iodometria Determinação de Glicerina Total em Biodiesel: Uma análise crítica Cromatografia Gasosa x Iodometria Fernanda Ribeiro Bürgel BIODIESEL É um biocombustível obtido a partir de fontes de energias renováveis

Leia mais

L 77/14 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias DIRECTIVA 2001/22/CE DA COMISSÃO. de 8 de Março de 2001

L 77/14 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias DIRECTIVA 2001/22/CE DA COMISSÃO. de 8 de Março de 2001 L 77/14 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 16.3.2001 DIRECTIVA 2001/22/CE DA COMISSÃO de 8 de Março de 2001 que estabelece os métodos de colheita de amostras e de análise para o controlo oficial

Leia mais

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO D. GURGEL 1, A. L. FREIRE 1, B. J. P. COSTA 1, I. L. LUCENA 1 e Z. M. dos SANTOS 1 1 Universidade

Leia mais

Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina

Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina Perfil de ácidos graxos de híbridos de girassol cultivados em Londrina CALDEIRA, A. 1 ; FUJII, L.H. 2 ; CARVALHO, C.G.P. DE 3 ; MANDARINO, J.M.G. 3 ; LEITE, R.S. 4 1 UNOPAR, Bolsista PIBIC/CNPq; 2 UTFPR,

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA Validação: o que é? Processo que busca assegurar a obtenção de resultados confiáveis, válidos, pelo uso de determinado método analítico. É um item essencial do PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Leia mais

Resumo. Abstract. Palavras-chave: biodiesel, glicerina livre, glicerina total, automação, cromatografia gasosa.

Resumo. Abstract. Palavras-chave: biodiesel, glicerina livre, glicerina total, automação, cromatografia gasosa. Preparação automática e on-line de padrões e amostras na determinação de glicerina livre e total em biodiesel em conformidade com os métodos ASTM D6584 e EN 14105 Resumo 1 2 2 Autores: Danilo Pierone,

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS USO DA REFRATOMETRIA NA AVALIAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES DA GASOLINA TIPO C SANTOS, K. M ¹, ANDRADE, J. M. ², SEVERIANO, M. L. ³, MEDEIROS, M.A O 4, FERNANDES,

Leia mais

INTERFERÊNCIA DE SOLVENTES UTILIZADOS NA EXTRAÇÃO DA GORDURA DO LEITE NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA

INTERFERÊNCIA DE SOLVENTES UTILIZADOS NA EXTRAÇÃO DA GORDURA DO LEITE NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA INTERFERÊNCIA DE SOLVENTES UTILIZADOS NA EXTRAÇÃO DA GORDURA DO LEITE NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA Antoniassi R 1 ; Gama MAS 2 ; Wilhelm, AE 1 ; Faria-Machado, AF

Leia mais

NOTA TÉCNICA OCRATOXINA A EM CAFÉ

NOTA TÉCNICA OCRATOXINA A EM CAFÉ Brasília, 28 de novembro de 2008. NOTA TÉCNICA OCRATOXINA A EM CAFÉ O comércio internacional tem um papel fundamental para a cafeicultura nacional. Em razão do agronegócio café brasileiro ser um dos líderes

Leia mais

APTAMIL PROEXPERT PEPTI

APTAMIL PROEXPERT PEPTI EXCLUSIVOS PREBIÓTICOS DANONE 0,8g/100mL de scgos/lcfos (9:1) 1 INDICAÇÃO: Alimentação de lactentes com Alergia ao Leite de Vaca (ALV) sem quadros diarreicos, desde o nascimento. DESCRIÇÃO: Fórmula infantil

Leia mais

ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA

ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado

Leia mais

Quadro V.1 - Caracterização do Risco

Quadro V.1 - Caracterização do Risco Quadro V.1 - Identificação do Perigo Dose-Resposta Exposição Perfil Qualitativo e/ou Quantitativo de Risco CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ/ MS Quadro V.2 - * Integrar e resumir a identificação do perigo, a avaliação

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Presunto.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA DETERMINATION OF FATTY ACID IN FOOD BY GAS CHROMATOGRAPHY Gabriely Caroline de Mello Volkmann¹ Grace Jenske² Laís Cristina Kremer³ RESUMO

Leia mais

Qualidade de produtos alimentícios do comércio atacadista segundo a RDC Nº 14/2014

Qualidade de produtos alimentícios do comércio atacadista segundo a RDC Nº 14/2014 Qualidade de produtos alimentícios do comércio atacadista segundo a RDC Nº 14/2014 G.S. LAMEU 1, T.S. FRANCO 2, M.Q. OLIVEIRA 3, R.R. VAL 4, J.W. MOURA 5 1 Setor de Físico Química de Alimentos Tecam ALS

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ.

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ. 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Patê. 1.2.

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE APRESUNTADO

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE APRESUNTADO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE APRESUNTADO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Apresuntado.

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES Louise A. Kuhl 1*, Gustavo O. Gugelmin 2, Adriana E.

Leia mais

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Química Orgânica Experimental I BAC - 2009 CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Além do aqui solicitado para os Pré-Relatórios, devem ser apresentados os itens correspondentes a cada

Leia mais

Das Definições. Art. 2º Para efeitos desta Resolução define-se:

Das Definições. Art. 2º Para efeitos desta Resolução define-se: RESOLUÇÃO ANP Nº 23, de 06/07/2010 "Estabelece as especificações do álcool etílico combustível ou etanol combustível, de referência, para ensaios de avaliação de consumo de combustível e emissões veiculares

Leia mais

[notificada com o número C(2016) 1423] (Apenas faz fé o texto em língua dinamarquesa)

[notificada com o número C(2016) 1423] (Apenas faz fé o texto em língua dinamarquesa) 16.3.2016 L 70/27 DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/376 DA COMISSÃO de 11 de março de 2016 que autoriza a colocação no mercado de 2 -O-fucosil-lactose como novo ingrediente alimentar, nos termos do Regulamento

Leia mais

CAPÍTULO. Santos, Rafaela Souza ¹ *; Romualdo, Lincoln Lucílio ¹

CAPÍTULO. Santos, Rafaela Souza ¹ *; Romualdo, Lincoln Lucílio ¹ 3 CAPÍTULO IDENTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS NA CIDADE DE CATALÃO-GO EM UM MÊS DE INVERNO Santos, Rafaela Souza ¹ *; Romualdo, Lincoln Lucílio ¹ 1 Programa de Pós-Graduação em Química. Departamento

Leia mais

Avaliação de métodos químicos para determinação de nitrogênio em amostras de grãos de soja

Avaliação de métodos químicos para determinação de nitrogênio em amostras de grãos de soja Avaliação de métodos químicos para determinação de nitrogênio em amostras de grãos de soja NARDO, A.E. 1 ; BARZAN, R.R. 1 ; GERMANO, M.G. 2 ; LEITE, R.S. 2 ; OLIVEIRA JUNIOR, A. 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO

UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO UTILIZAÇÃO DA SEMENTE DO MELÃO COMO CATALISADOR NA REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DO ÁCIDO OLÉICO A. L. FREIRE 1, B. J. P. COSTA 1, Z. M. SANTOS 2, A. D. T. PINHEIRO 2 e I. L. LUCENA 2 1 Universidade Federal

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 13/59 DIRECTIVAS

Jornal Oficial da União Europeia L 13/59 DIRECTIVAS 18.1.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 13/59 DIRECTIVAS DIRECTIVA 2011/3/UE DA COMISSÃO de 17 de Janeiro de 2011 que altera a Directiva 2008/128/CE que estabelece os critérios de pureza específicos

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2014R0848 PT 30.07.2015 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 848/2014 DA COMISSÃO de 4 de agosto de 2014 relativo

Leia mais

Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação

Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação Guzzo, Maria Eduarda 1 ; Erig, Cátia Lohmann 1 ; Bonissoni, Camila 1 ; Soligo, Andressa 1 ; Dalla Rosa, Andréia

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 14.10.2014 PT L 296/19 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 1076/2014 DA COMISSÃO de 13 de outubro de 2014 relativo à de uma preparação que contém um extrato de aroma de fumeiro-2b0001 como aditivo em alimentos

Leia mais

As tabelas a seguir descrevem algumas categorias gerais de resistência das luvas que servirão de orientação no momento da escolha.

As tabelas a seguir descrevem algumas categorias gerais de resistência das luvas que servirão de orientação no momento da escolha. L U V A S Trata-se de um dos equipamentos de proteção individual (EPI) mais importantes, pois protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos. Seu uso exige treinamento, assim como qualquer

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar.

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validation of Analytical Methodology and Measurement Uncertainty Estimation for Lead and

Leia mais

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I: Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS Unidade I: 0 Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS ESTUDO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia mais

PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA

PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA C. SILVEIRA 1, A. R. S. KOEPPE 2, B. SEGUENKA 3, A. C. V. SALLA 4, G. NICOLETTI 5, W. F. MARTINS 6, F. N. MELO 7 e T. E. BERTOLIN 8. 1,5,6

Leia mais

Produção de Biodiesel a partir de óleos vegetais, utilizando o processo de irradiação ultrassônica

Produção de Biodiesel a partir de óleos vegetais, utilizando o processo de irradiação ultrassônica Produção de Biodiesel a partir de óleos vegetais, utilizando o processo de irradiação ultrassônica Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: BRETANHA, Lizandra Czermainski;

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA Diego Manica 1, Erlise Loraine Dullius 2 CORSAN, Porto Alegre, Brasil, diego.manica@corsan.com.br

Leia mais

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D. I LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.P=desvio padrão Tabela 2 Recuperação média do procedimento de

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS Valéria Cristina Ramalho 1 Denise Andreo 2 Priscila Milene Angelo 3 Neuza Jorge 4 RESUMO Óleos essenciais

Leia mais

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados 137 Nathalia C. Rollemberg 1, Bárbara C. F. Ferrão 1, Joyce P. Marques 1, Carlos E. da S. Soares 1, Milena O. Dutra 1, Cristina L. Rüntzel 1,

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich Validação de Metodologia Analítica João Cristiano Ulrich Documentos de referência: -RDC n 0. 48, de 25 de outubro de 2013, ANVISA -DOQ-CGCRE-008: Orientação sobre validação de métodos analíticos. Documento

Leia mais

MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 )

MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 ) MAMONA: DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO TEOR DE ÓLEO ( 1 ) MÍRIAM BOTTIGLIA TAMBASCIA ( 2 ) e JOÃO PAULO FEIJÃO TEIXEIRA ( 2 > 3 ) RESUMO Foi desenvolvida uma metodologia para quantificar o teor de óleo em

Leia mais

PLANO DE AULA. Identificação e avaliação de cancerígenos. Monografias da IARC: Volume 100. Carga do câncer relacionado ao trabalho

PLANO DE AULA. Identificação e avaliação de cancerígenos. Monografias da IARC: Volume 100. Carga do câncer relacionado ao trabalho PLANO DE AULA Identificação e avaliação de cancerígenos Monografias da IARC: Volume 100 Carga do câncer relacionado ao trabalho Ocupação e câncer: perspectiva brasileira Prevenção do câncer relacionado

Leia mais

APLICAÇÃO DE PLANEJAMENTO FATORIAL NA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE GIRASSOL

APLICAÇÃO DE PLANEJAMENTO FATORIAL NA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE GIRASSOL APLICAÇÃO DE PLANEJAMENTO FATORIAL NA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE GIRASSOL Suzana Pedroza da Silva 1, Ceci Felinto Vieira de França 2, Breno José Marques de Melo 3, Allan Kardec Ribeiro Teixeira

Leia mais

As gorduras são triglicerídeos de cadeia média a longa contendo mais ácidos graxos saturados que os óleos.

As gorduras são triglicerídeos de cadeia média a longa contendo mais ácidos graxos saturados que os óleos. É a classe geral que engloba as gorduras e óleos. Pertencem aos grupos dos lipídeos as substâncias que, em geral são solúveis em solvente orgânicos e insolúveis ou ligeiramente soluveis em água Diferença

Leia mais

Etapa Analítica Tarefa

Etapa Analítica Tarefa Etapa Analítica Tarefa Tendo por base o artigo disponibilizado (Kano, E.K.; Serra, C.H.D.R.; Koono, E.E.M.; Fukuda, K.; Porta, V. An efficient HPLC-UV method for the quantitative determination of cefadroxil

Leia mais

XII Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática ENZITEC 2016

XII Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática ENZITEC 2016 Avaliação do Potencial Antioxidante de Produtos de Esterificação de Flavonóides por Lipases Anete Souza Mecenas 1, Guilherme Alves Silva 2, Thelma de Barros Machado 3, Ana Claudia Amaral 4, Ivana Correa

Leia mais

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos Seleção de um Método Analítico Capítulo 1 SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5 a edição, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Validação e protocolos em análises químicas

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 ESTUDO DA CLARIFICAÇÃO DA LECITINA DE SOJA COM ADIÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CONTROLADO PELA ENZIMA CATALASE OLIVEIRA, Fernanda Luiza Mendonça 1 ; SANTOS, Romulo Antônio Silva² ; Orientador: SOUZA FILHO,

Leia mais

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS Karen Midori Nemoto 1 Cassia Roberta Malacrida 2 Neuza Jorge 3 RESUMO Experimentos foram conduzidos em laboratório, utilizando

Leia mais

atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 Resolução nº 31, de 12 de outubro de 1992 Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998

atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 Resolução nº 31, de 12 de outubro de 1992 Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998 título: Portaria nº 977, de 05 de dezembro de 1998 ( Versão Republicada - 29.12.1998) ementa não oficial: Aprova o Regulamento Técnico referente às Fórmulas Infantis para Lactentes e às Fórmulas Infantis

Leia mais

Ensaios de Proficiência na Metrologia Química

Ensaios de Proficiência na Metrologia Química Ensaios de Proficiência na Metrologia Química Disciplina: Metrologia Química PPGEB Professores: Vicente Machado Neto João Antonio Palma Setti O principal objetivo dos ensaios de proficiência é permitir

Leia mais

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO*

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO* COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO* L. E. GUTIERREZ** RESUMO Óleo de grãos de café verde (Coffea arábica L.) variedade Mundo Novo, foi extraído com éter

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE SÓDIO EM AMOSTRAS DE REFRIGERANTES E ÁGUAS MINERAIS POR ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA

DETERMINAÇÃO DE SÓDIO EM AMOSTRAS DE REFRIGERANTES E ÁGUAS MINERAIS POR ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA DETERMINAÇÃO DE SÓDIO EM AMOSTRAS DE REFRIGERANTES E ÁGUAS MINERAIS POR ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA 1. INTRODUÇÃO O elemento sódio (Na) quando consumido em excesso, tem sido relacionado a hipertensão

Leia mais

ESTUDO DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO DO ETANOL NÃO REAGIDO APÓS A REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE PALMA (Elaeis guineensis, Jacq)

ESTUDO DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO DO ETANOL NÃO REAGIDO APÓS A REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE PALMA (Elaeis guineensis, Jacq) ESTUDO DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO DO ETANOL NÃO REAGIDO APÓS A REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE PALMA (Elaeis guineensis, Jacq) M. A. D. LUZ¹, H. G. S. SOUZA 2, D. A. R. CASTRO 3, H. J. S. RIBEIRO

Leia mais

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES Weliton Pedro Batiston 1 ; Aline Kirie Gohara 2 ; Aloísio Henrique Pereira de Souza 2 ; Jesui

Leia mais

_Sementes edíveis: composição em ácidos gordos e impacto na saúde

_Sementes edíveis: composição em ácidos gordos e impacto na saúde Instituto Nacional de Saúde, IP _Promoção de uma Alimentação saudável _ edíveis: composição em ácidos gordos e impacto na saúde Edible seeds: fatty acids composition and potential health impact Tânia Gonçalves

Leia mais

SUMÁRIO SUMÁRIO... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE TABELAS... ÍNDICE DE ANEXOS... RESUMO... ABSTRACT INTRODUÇÃO... 1

SUMÁRIO SUMÁRIO... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE TABELAS... ÍNDICE DE ANEXOS... RESUMO... ABSTRACT INTRODUÇÃO... 1 SUMÁRIO Página SUMÁRIO... LISTA DE FIGURAS... LISTA DE TABELAS... ÍNDICE DE ANEXOS... i iii iv iv RESUMO... ABSTRACT... v vii 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1 Métodos para detecção de E. sakazakii... 20 2. OBJETIVOS...

Leia mais

Síntese de biodiesel a partir de ácidos gordos livres

Síntese de biodiesel a partir de ácidos gordos livres Mestrado em Materiais Derivados de Recursos Renováveis Síntese de biodiesel a partir de ácidos gordos livres Marise da Costa Pereira Afonso Orientador: João A. P. Coutinho Sumário 1.Introdução 2.Métodos

Leia mais

Republicada no D.O.U de 10 de julho de 2003.

Republicada no D.O.U de 10 de julho de 2003. título: Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 ementa não oficial: Aprova "Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados".

Leia mais

ANÁLISE DO ÍNDICE DE ACIDEZ E NEUTRALIZAÇÃO DO ÓLEO DO BAGAÇO DE OLIVA BRUTO

ANÁLISE DO ÍNDICE DE ACIDEZ E NEUTRALIZAÇÃO DO ÓLEO DO BAGAÇO DE OLIVA BRUTO ANÁLISE DO ÍNDICE DE ACIDEZ E NEUTRALIZAÇÃO DO ÓLEO DO BAGAÇO DE OLIVA BRUTO 1. INTRODUÇÃO O bagaço de oliva é um rejeito agroindustrial proveniente da extração do óleo de oliva. Mesmo após a extração

Leia mais

Avaliação da estabilidade oxidativa do B100 com o uso de aditivos comerciais e extrativos

Avaliação da estabilidade oxidativa do B100 com o uso de aditivos comerciais e extrativos 196 Avaliação da estabilidade oxidativa do B100 com o uso de aditivos comerciais e extrativos Nayara Neiva Moura 1, Rodrigo Bastos Cesarino Dutra 2, Itânia Pinheiro Soares 3 Resumo O biodiesel é composto

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Prática 5. ELETROFORESE CAPILAR Determinação de acidez livre em óleos vegetais 1. Introdução A acidez em óleos vegetais é devido à reação de hidrólise de triacilglicerídeos, onde ácidos graxos livres são

Leia mais

Instruções: Titulação: análise laboratorial de soluções. Entalpia e energia nas transformações químicas. Entalpia de ligação. Ciências da Natureza

Instruções: Titulação: análise laboratorial de soluções. Entalpia e energia nas transformações químicas. Entalpia de ligação. Ciências da Natureza Ciências da Natureza Química Gabriela Rosa TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1ª ETAPA 1ª 10 pts 6,5 pts 18 2º A/B Instruções: Leia atentamente cada questão antes de resolvê-la. A interpretação faz parte desse trabalho.

Leia mais