Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas.

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1 Ocorrência de Micotoxinas em Grãos de Feijão (Phaseolus vulgaris L.) Comercializados no Sul do Brasil 41 Geovana Dagostim Savi 1, Karim Cristina Piacentini 1, Heloísa Helena Kreibich 1, Roberta Valmorbida 1, Stephanie Machado Stein 1, Karolina Santos 1, Camila Martins 1, Jessica Cugnier 1, Vildes Maria Scussel 1 RESUMO Tendo em vista que o consumo do feijão no Brasil é realmente significativo, a qualidade desses grãos tende a ser cada vez mais relevante. Nesse sentido, vale destacar os aspectos relacionados a contaminação por fungos e/ou micotoxinas e seus consequentes impactos na saúde do consumidor. Portanto, o objetivo do trabalho foi investigar a presença de micotoxinas (aflatoxinas-afls, ocratoxina A e zearalenona-zon) em grãos de feijão comercializados no Sul do Brasil. As amostras totalizaram um número de 89 e apresentaram boa qualidade com relação a contaminação pelas micotoxinas analisadas. Os resultados demonstraram que somente 3,4 % amostras (3) estavam contaminadas por AFLs em níveis médio de 2,5 µg/kg, sendo que a mesma quantidade de amostras (3) apresentou contaminação por ZON em níveis médios de 111,0 µg/kg. Os resultados obtidos com baixa contaminação das amostras comercializadas no Sul do Brasil indicam bom manejo e armazenagem dos grãos de feijão. Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas. 1 Laboratório de Micotoxinas e Contaminantes Alimentares (LABMICO), Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos, Centro de Ciências Agrárias, 1346, CEP: , Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. vildescussel_2000@yahoo.co.uk 445

2 INTRODUÇÃO Atualmente, o feijão (Phaseolus vulgaris L.) é considerado um dos mais importantes componentes da dieta alimentar brasileira, devido a excelente fonte de proteínas presentes (25 %), o conteúdo de carboidratos, vitaminas, minerais, fibras e compostos fenólicos com ação antioxidante. Além da sua relevância na alimentação brasileira, o feijão é um dos produtos agrícolas de maior importância econômico-social, tendo em vista a mão de obra empregada durante o ciclo da cultura. O Brasil é o maior produtor mundial de feijão e Minas Gerais o Estado de maior produção do país (15 %) (Embrapa, 2014). Tendo em vista que o consumo do feijão no Brasil é realmente significativo, a qualidade dos grãos produzidos tendem a ser cada vez mais relevantes. Nesse sentido, vale destacar os aspectos relacionados a contaminação por fungos e/ ou micotoxinas e seus consequentes impactos na saúde do consumidor. As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos principalmente os dos gêneros Aspergillus, Penicillium, Fusarium, e são compostos de diferentes toxicidades. Entre as micotoxinas mais comumente encontradas em grãos de feijão, destacam-se as aflatoxinas (AFLs), ocratoxina A (OTA) e zearalenona (ZON). De um modo geral, o principal problema causado pelas micotoxinas é o potencial carcinogênico e mutagênico quando presentes no grãos, que é transferido para seus produtos. Os efeitos são tardios e ocorrem devido a ingestão continua de baixas doses de um alimento contaminado. Por esse motivo, a presença das micotoxinas nos alimentos deve ser constantemente monitorada (IARC, 1993; Duarte et al., 2010). Nesse contexto, desde o ano de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária dispõe de uma nova legislação para limites máximos toleráveis (LMT) para micotoxinas em grãos de feijão (Brasil, 2011). Os limites serão reduzidos ao longo dos anos para permitir que os produtores de grãos possam se adaptar a legislação, sem causar escassez do alimento. De acordo com essa nova legislação, o prazo limite para adequação do LMT das micotoxinas nos alimentos é Logo o mercado produtor tem urgência na prevenção e eliminação desses contaminantes. De acordo com o supracitado e considerando que o feijão é um dos grãos mais cultivados e consumidos no Brasil, o objetivo do trabalho foi investigar a presença de micotoxinas (AFLs, OTA, ZON) em grãos de feijão comercializados no Sul do Brasil. 446

3 MATERIAIS E MÉTODOS Amostras As amostras de feijão (n=89) correspondem a produtos comercializados e foram coletadas em diferentes locais no Sul do Brasil, durante os anos de 2010 à O total de amostras foi de 17, 17, 20, 25 e 10 para os anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 (até junho), respectivamente. Os grãos de feijão analisados foram dos tipos: preto (n=68), carioca (n=9) vermelho (n=11) e branco (n=1) (Tabela 1). As amostras foram analisadas pelo Laboratório de Micotoxinas e Contaminantes Alimentares (LABMICO) do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tabela 1. Características dos grãos de feijão (Phaseulos vulgaris L.) coletados para o presente estudo GRÃOS (a) Preto (b) Carioca (c) Vermelho (d) Branco Análise de micotoxinas: aflatoxinas, ocratoxina e zearalenona As amostras foram trituradas e homogeneizadas para a análise das seguintes micotoxinas: AFLs, OTA e ZON. Para a determinação destas micotoxinas, a metodologia foi seguida conforme as recomendações de Soares e Rodriguez-Amaya, As etapas foram divididas em: (a) Extração com metanol e solução aquosa de KCl 4 % seguida de filtração rápida através de papel filtro (Whatman nº4); (b) Limpeza do extrato com sulfato de amônia 10 % e terra diatomácea. Após, foi extraído duas vezes com clorofórmio e foi evaporado com fluxo de nitrogênio a 60 ºC. (c) Cromatografia: a corrida cromatográfica foi realizada com a fase móvel tolueno/acetato de etila/ ácido fórmico (6.0; 4.0; 0.05) nas placas cromatográficas com leitura em ultra-violeta a 256 e 366 nm. (d) Quantificação: por comparação com concentrações conhecidas de padrões. Com limites de detecção (LOD) / quantificação (LOQ) de 2/4, 5/10 e 55/165 µg/kg para AFLs, OTA e ZON, respectivamente. Para ZON, as placas cromatográficas 447

4 foram examinadas sob luz ultra-violeta, borrifada com solução de cloreto de alumínio, aquecida e observada sob luz UV longa, de 366 nm. RESULTADOS E DISCUSSÃO As amostras de feijão apresentaram boa qualidade com relação à contaminação pelas micotoxinas analisadas. Somente 3,4 % amostras (3) estavam contaminadas por AFLs e a mesma quantidade de amostras apresentavam também contaminação para ZON (Tabela 2). Os níveis médios de contaminação foram de 2,5 e 111,0 µg/kg para AFLs e ZON, respectivamente. De acordo com a legislação brasileira que estabelece os níveis máximos de micotoxinas em alimentos (Brasil 2011), as amostras que apresentaram contaminação para AFLs, não estavam acima dos limites permitidos, ou seja, acima de 5 µg/kg. É necessário comentar que, as AFLs são produzidas especialmente por fungos de armazenagem e que os períodos de armazenamento precisam de um controle e monitoramento constante, para que a formação desses metabólitos não seja viável. S Similarmente, no estudo realizado por Silva et al. (2002) com feijões comercializados em Goiânia, níveis de AFLs (2,5 e 2,0 µg/kg para AFG 1 e AFB 1, respectivamente) foram detectadas em somente uma amostra. Em outro estudo realizado com vários tipos de grãos, por Ruadrew (2013) na Escócia, o feijão preto não apresentou nenhuma contaminação para AFLs. Tabela 2. Amostras de grãos de feijão quanto a contaminação por micotoxinas no período de 2010 à 2014 GRÃOS DE FEIJÃO Tipo AMOSTRA Nº (%) Micotoxinas (µg/kg) / (período da análise*) AFLs AFB 1 AFB 2 AFG 1 AFG 2 AFL total OTA ZON Preto 68 (76.4) 2,5 ND ND ND 2,5/ (2013*) ND 111,0 (2012*) Carioca 9 (10.1) ND ND ND ND ND ND ND Vermelho 11 (12.4) ND ND ND ND ND ND ND Branco 1 (1.1) ND ND ND ND ND ND ND Total de amostras 3 (3,4) 89 (100) Contaminadas: 3 (3,4) NA (%) * Ano que ocorreu a contaminação ND: não detectado NA: não aplicável AFLs: aflatoxinas OTA: ocratoxina A ZON: zearalenona LOD/LOQ: 2/4µg/kg para AFLs totais ; 5/10µg/kg para OTA; 55/165µg/kg para ZON; 6,6/21 e 14,4/44,4µg/ kg para FB 1 e FB 2, respectivamente. 448

5 No que se refere a contaminação por ZON apresentada no ano de 2012 para feijão preto, não foi possível comparar com os limites máximos, pois a legislação brasileira ainda não possui valores estabelecidos para essa micotoxina em feijão. Os resultados obtidos indicam bom manejo e armazenagem dos grãos de feijão, tanto no campo/colheita quanto na armazenagem, respectivamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. ANVISA. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Resolução RDC Nº 7, de 18/02/2011. Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. Disponível em < Acesso em 22 jul BRASIL. ANVISA. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Resolucao RDC no. 59, de 26 de dezembro de Ficam prorrogados até 1º de janeiro de 2017 os prazos para adequação estabelecidos nos artigos 11 e 12 e respectivos anexos III e IV da Resolução - RDC nº7, de 18 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial União, Seção 1, nº 46, p. 66, 9 março ftp://ftp.saude. sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2014/iels.jan.14/iels01/u_rs- MS-ANVISA-RDC-59_ pdf. Acesso: março, DUARTE, S. C.; PENA, A.; LINO, C. M. A review on ochratoxina occurrence and effects of processing of cereal and cereal derived food products. Food Microbiology, v. 27, p , EMBRAPA. Cultivo do Feijão da Primeira e Segunda Safras na Região Sul de Minas Gerais, Disponível em: br.htm. Acesso em: 22 de jul de IARC. International Agency for Research on Cancer. Mono-graph on the Evaluation of Carcinogenic Risk to Human, v. 56, p , France: Lyon. IARC. Toxins derived from Fusarium graminearum, F. culmorum and F. crookwellense: zearalenona, deoxynivalenol, nivalenol and fusarenon-x. In: IARC monographs on the evaluation of carcinogenic risks to humans, International Agency for Research of Cancer, Lyon, v. 56, p , RUADREW, CRAFT E AIDOO. Occurrence of toxigenic Aspergillus spp. and af- 449

6 latoxins in selected food commodities of Asian origin sourced in the West of Scotland. Food and Chemical Toxicology, v.55, p , SILVA J.L., MESQUITA A. J., OLIVEIRA J. P., SILVA COSTA J. L., RIBEIRO K. O., NICOLAU E. S., E OLIVEIRA A. N. Ocorrência de aflatoxinas em feijões comercializados no mercado varejista de goiânia-go. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 32, p , SOARES, RODRIGUES-AMAYA. Survey of aflatoxins, ocratoxin A, zearalenona, sterigmatocystin in some Brazilian Foods by Using Multi-toxin Thin-Layer Chromatography Method. Journal of Association Official Analytical Chemists, v, 72, p ,

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