Ambiente Operacional: uma Avaliação da Validade Convergente e Discriminante na Indústria de Transformação da Economia Brasileira

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1 Ambiente Operacional: uma Avaliação da Validade Convergente e Discriminante na Indústria de Transformação da Economia Brasileira Autoria: Walter Bataglia, Adilson Aderito da Silva, Elvio Corrêa Porto RESUMO O objetivo deste trabalho foi replicar na indústria de transformação brasileira o modelo de mensuração do ambiente operacional proposto por Dess e Beard (1984) a partir dos trabalhos de Aldrich (1979) e Starbuck (1976) e testar sua validade convergente e discriminante. Para tanto foram utilizados a Análise Fatorial Exploratória e o método Multi Trait Multimethod Matrix a partir da Análise Fatorial Confirmatória por Equações Estruturais. Os dados sobre os indicadores dos setores de atividade empresarial foram colhidos do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -- no período de 1996 a Concluiu-se pela validade convergente e discriminante do modelo. Embora não se possa dizer que as dimensões do construto ambiente operacional estejam definitivamente estabelecidas, os resultados suportam o modelo original de mensuração e ampliam sua validade externa, estendendo-o para o contexto brasileiro. Indica-se dessa forma sua utilização nos trabalhos empíricos nas áreas de administração estratégica e teoria das organizações, visando: o controle do ambiente e a ampliação da capacidade de generalização nas pesquisas; e a comparação dos seus resultados, aumentando a capacidade explicativa da teoria de administração. Do ponto de vista gerencial, indica-se a utilização do modelo de mensuração para ampliar a capacidade analítica dos gestores, apoiando a análise de atratividade dos setores, o posicionamento estratégico, a estruturação interna das organizações e a avaliação de economias de escopo intertemporais. INTRODUÇÃO A abordagem do ambiente externo no estudo das organizações vem ganhando importância desde o final da década de 1950, quando o conceito de ambiente foi introduzido na administração a partir das idéias da teoria dos sistemas. Dill (1958) conceituou o ambiente operacional de uma organização como o conjunto de componentes externos de natureza concreta com os quais a empresa interage diretamente a partir de transações de entrada e saída, como: clientes, fornecedores, competidores e agências reguladoras. Desde então, o ambiente é assumidamente influente e o interesse está focado nos caminhos em que esta influência opera nas organizações (HATCH, 1997). Do ponto de vista da administração estratégica, a importância do ambiente operacional pode ser percebida pelas cinco forças para a análise da indústria propostas por Porter (1980) a partir do modelo estrutura-conduta-desempenho da organização industrial (SCHERER; ROSS, 1990). Até mesmo a atual abordagem baseada em recursos (RBV- Resource-Based View) que identifica nos recursos internos da empresa as potenciais fontes de vantagem competitiva, reconhece a importância do ambiente, pois é ele que determina o valor dos recursos e a capacidade de imitação ou substituição dos mesmos pelos concorrentes (BARNEY, 1991, 2002). No entanto, a dificuldade da área no que se refere ao construto ambiente é patente. Dess, Ireland e Hitt (1990) concluem que os pesquisadores da área têm usado de forma inconsistente as conceituações e operacionalizações do ambiente operacional em seus trabalhos empíricos. Enquanto que em um extremo há trabalhos que não controlam o ambiente, outros consistem de estudos de apenas um setor com as limitações óbvias de generalização. Agrava essa situação a inexistência de consenso na literatura sobre teoria das organizações sobre a mensuração do ambiente operacional, exceto no que se refere ao fato de que ele é constituído por múltiplas dimensões (BOYD, 1995). As diversas abordagens teóricas ambientais que surgiram na administração por influência da teoria de sistemas, como a ecologia organizacional (HANNAN; FREEMAN, 1977) e a teoria das configurações 1

2 estruturais (MINTZBERG, 1979, 1983), conceituam e mensuram de forma divergente as dimensões ambientais, levando a resultados distintos ou inconsistentes entre as pesquisas desenvolvidas, ou mesmo à impossibilidade de comparação de seus resultados (RASHEED; PRESCOTT, 1992). Nesse sentido, o trabalho de Dess e Beard (1984) é seminal. Esses autores estabeleceram um procedimento de mensuração do ambiente operacional para as empresas de manufatura da economia americana, possibilitando sua aplicação nos trabalhos posteriores interessados no estudo da relação organização-ambiente (KEATS; HITT, 1988; LAWLESS; FINCH, 1989; BOYD, 1990, 1995; CASTROGIOVANNI, 1991; GOLL; RASHEED, 1997; SIMERLY; LI, 2000; CARPENTER; FREDRICKSON, 2001; RAY, 2004). Não obstante esse modelo de mensuração ter sido utilizado amplamente, a validação das dimensões ambientais ainda é uma questão em aberto (BOYD; DESS; HASHEED, 1993; HARRIS, 2004). Buscando ampliar e estender a validade do modelo proposto por Dess e Beard (1984), três estudos o replicaram. São eles: Rasheed e Prescott (1992), Harris (2004) e Porto, Brito, Silva e Bataglia (2007). Os três trabalhos desenvolveram replicações do procedimento original para a mesma população de empresas de manufatura da economia americana, tomando amostras independentes em períodos de tempo posteriores. Rasheed e Prescott (1992) e Porto et al. (2007) suportaram os resultados do modelo original. Já o trabalho de Harris (2004) não ofereceu suporte ao modelo. Conforme explicam Tsang e Kwan (1999, p.767), se uma única replicação falha em suportar os resultados do estudo original, nunca se poderá ter certeza de que a falha na replicação se deve à sua condição de não replicabilidade ou à inexatidão do procedimento de replicação. O presente estudo busca colaborar nesse sentido gerando pelo menos mais uma replicação do modelo de mensuração proposto por Dess e Beard (1984) que seja moderadamente diferente das anteriores, conforme sugestão de Tsang e Kwan (1999) e Rosenthal (1991), para que se possa avançar na discussão sobre a mensuração do ambiente e sua validade. Utilizou-se uma população diferente dos estudos anteriores: empresas de manufatura da economia brasileira. Buscou-se o refinamento do modelo de mensuração pela verificação de sua validade discriminante e convergente. O objetivo foi generalizar e estender o procedimento de mensuração para a economia brasileira. Assim a questão de pesquisa deste trabalho é: O procedimento de mensuração do ambiente operacional proposto por Dess e Beard (1984) apresenta validade convergente e discriminante quando aplicado à indústria de transformação da economia brasileira? Os resultados encontrados suportam o modelo originalmente proposto por Dess e Beard (1984) e sua validade convergente e discriminante, ampliando sua validade externa, estendendo-o para a indústria de transformação brasileira. A principal colaboração deste trabalho é avançar no caminho de um modelo único de mensuração do ambiente que permita o seu controle nas pesquisas empíricas e a comparação do conhecimento gerado, aumentando o poder explicativo da teoria de administração. Outra colaboração é a generalização e extensão do modelo para o contexto brasileiro, permitindo sua utilização nos estudos posteriores interessados na relação entre as variáveis organizacionais, como estrutura, tipologia estratégica e liderança, e as características do ambiente externo das organizações da indústria de transformação brasileira. Dessa forma amplia-se a capacidade de desenvolvimento, acumulação e comparação de conhecimento sobre a relação organizaçãoambiente no contexto brasileiro. Este artigo está dividido em quatro seções além desta introdução. A primeira apresenta os fundamentos teóricos do processo de validação e generalização de construtos. A segunda descreve o construto ambiente operacional e seu desenvolvimento. A terceira discute os procedimentos metodológicos utilizados neste trabalho. A quarta relata os resultados encontrados. E por fim, na quinta são apresentadas as conclusões deste trabalho. 2

3 A VALIDAÇÃO E A GENERALIZAÇÃO DE CONSTRUTOS Construtos são definições conceituais teóricas abstratas que não podem ser medidas diretamente, mas que podem ser medidas aproximadamente a partir de uma ou mais variáveis observáveis (VENKATRAMAN; GRANT, 1986). A validade de um construto representa a correspondência entre sua definição conceitual e o procedimento operacional utilizado para sua mensuração (SCHWAB, 1980). Um construto pode variar entre ser altamente específico e precisamente definido até ser constituído por diversas dimensões, as quais correspondem a sub-construtos mais simples (SPECTOR, 1992). No último caso, o procedimento operacional para mensuração do construto corresponde à mensuração dos sub-construtos correspondentes às suas dimensões, via sua associação com variáveis observáveis. Por exemplo, conforme será apresentado na próxima seção, Dess e Beard (1984) propõem que o construto ambiente operacional seja composto por três dimensões, caracterizadas pelos sub-construtos: dinamismo, munificência e complexidade. Segundo Bagozzi (1981) a validação de um construto engloba cinco tipos de validades, a saber: 1) a validade de conteúdo; 2) a consistência interna; 3) a validade convergente; 4) a validade discriminante; e 5) a validade nomológica ou preditiva. A validade de conteúdo é um tipo qualitativo de validação que torna claro o domínio e as dimensões de um determinado conceito (BOLLEN, 1989). Neste tipo de validação o pesquisador se apóia em estudos prévios ou na opinião de especialistas para julgar se as variáveis observáveis associadas aos construtos em estudo no procedimento de mensuração têm a representatividade suficiente para refletir seu significado. A consistência interna se refere à unidimensionalidade e à confiabilidade. A unidimensionalidade assegura que as variáveis observáveis associadas a cada construto no procedimento de mensuração estão relacionadas somente a esse construto. A confiabilidade, usualmente medida em termos do coeficiente Alfa de Cronbach, avalia a magnitude dos relacionamentos diretos entre as variáveis observáveis associadas a cada construto do procedimento de mensuração, mostrando a consistência em suas medidas (BOLLEN, 1989; CRONBACH, 1951; NUNNALLY, 1978; PETER, 1979). A validade convergente reflete o grau de concordância existente entre pelo menos duas medidas com diferentes métodos para cada construto utilizado no procedimento de mensuração enquanto que a validade discriminante representa o grau em que essas medidas se diferenciam entre si (BAGOZZI; PHILLIPS, 1982). Com o objetivo de avaliar esses dois tipos de validades, Campbell e Fiske (1959) propuseram a abordagem da matriz Multi-Trait Multi-Method (MTMM) cuja essência é analisar as variâncias intrínsecas ao modelo de mensuração. Resumidamente, se o modelo reúne validade convergente, as correlações entre as medidas obtidas por diferentes métodos para cada construto serão significativamente diferentes de zero. Por outro lado, se o modelo reúne validade discriminante, as correlações entre as diferentes mensurações dos construtos envolvidos são não significativas na matriz. Uma forma sofisticada e popular para se avaliar modelos de mensuração de construtos surgiu com a Análise Fatorial Confirmatória por Equações Estruturais (AFC) (LONG, 1983) que permite testar diretamente, a partir da análise da variância e do erro aleatório, a extensão do verdadeiro relacionamento entre as variáveis observáveis associadas aos construtos utilizados a priori no modelo de mensuração (SPECTOR, 1992). Kenny e Kashy (1992) adaptaram a abordagem MTMM para ser utilizada na técnica AFC. Finalmente, a validade preditiva ou nomológica se refere ao grau em que uma ou várias previsões a partir de uma rede teórica a respeito de um construto são confirmadas pela mensuração utilizada (BAGOZZI, 1981; CAMPBELL, 1960; CRONBACH; MEEHL, 1955). Reunir esses cinco tipos de validades é uma tentativa de estreitar a lacuna existente entre os elevados níveis de abstração conceitual característicos das ciências sociais e a elaboração 3

4 de procedimentos de mensuração que possam ser replicados em diferentes estudos, possibilitando o ciclo de conjectura e refutação próprio à pesquisa científica e a comparação do conhecimento acumulado, aumentando o poder explicativo da teoria (POPPER, 1968). A validação de um procedimento de mensuração a partir de sua replicação, re-análise e metaanálise amplia sua consistência interna e sua capacidade de generalização (DEWAL; THURSBY; ANDERSON, 1986; DUBOFSKY; VARADARAJAN, 1987; TSANG; KWAN, 1999), possibilitando um padrão cumulativo de entendimento que é fundamental para o desenvolvimento de qualquer área de pesquisa (CHURCHILL, 1979), aumentando o grau de precisão nas ciências sociais. Tsang e Kwan (1999) propuseram uma classificação dos procedimentos de replicação que é apresentada no Quadro 1. Quadro 1 Tipos de replicação Mesmo tipo de Mensuração e Análise Diferentes tipos de Mensuração e ou Análise Mesmos dados Verificação Re-análise dos dados Mesma População Replicação Exata Extensão conceitual Populações diferentes Generalização empírica Generalização e Extensão Fonte: Adaptado de Tsang e Kwan (1999) A replicação de verificação consiste em utilizar os mesmos dados e os mesmos procedimentos de mensuração e análise de dados empregados no estudo original, com objetivo de verificar os resultados obtidos. Na replicação de re-análise de dados se utiliza os mesmos dados e forma de mensuração utilizada no estudo original, porém com procedimentos de análise de dados mais avançados. O objetivo é testar como os resultados são afetados por problemas de definição ou pelas técnicas de análise empregadas. Na replicação exata se utiliza a mesma população do estudo original, porém com amostra independente, e os mesmos procedimentos de mensuração e análise de dados. O objetivo é verificar se os resultados do estudo original podem ser reproduzidos, suportando a validade interna do modelo e do instrumento de mensuração. Na replicação para extensão conceitual também se emprega a mesma população do estudo original, com amostra independente. No entanto, se aplica procedimentos de mensuração e ou análise de dados diferentes. Este tipo de replicação tem como objetivo a revisão teórica do estudo original com vistas ao refinamento de seus mecanismos e estruturas. A replicação para generalização empírica está pautada na utilização dos mesmos procedimentos de mensuração e análise de dados, porém em uma população diferente. O objetivo é testar quanto dos resultados podem ser generalizados para a nova população. Finalmente, na replicação para generalização e extensão o pesquisador emprega diferentes procedimentos de mensuração e análise de dados em relação ao estudo original e as amostras são efetuadas em uma população diferente com o objetivo de reunir validade externa ao estudo original. O CONSTRUTO AMBIENTE OPERACIONAL E SEU DESENVOLVIMENTO A concepção das organizações como sistemas abertos, consolidada inicialmente na administração pela abordagem contingencialista, considera que a organização e seu ambiente externo são partes de um mesmo sistema que interagem continuamente (DONALDSON, 2001). Desse ponto de vista a organização troca recursos objetivos (de natureza concreta) com o ambiente externo para garantir sua sobrevivência (como matéria prima, insumos, equipamentos, produtos desenvolvidos, e retribuição monetária) e se adapta às contingências ambientais que lhe facultam acesso aos recursos externos de que necessita. As diversas abordagens teóricas ambientais que se sucederam à perspectiva contingencialista na administração mantiveram o pressuposto de que a organização é um sistema aberto. Porém, de 4

5 acordo com Bataglia, Franklin, Caldeira e Silva (2006), essas abordagens se diferenciam a partir de: 1) questionamento da capacidade de adaptação das organizações frente às mudanças nas contingências ambientais, conforme a perspectiva da ecologia organizacional (HANNAN; FREEMAN, 1977); 2) questionamento do determinismo ambiental sobre a organização, conforme a perspectiva da abordagem da dependência de recursos (PFEFFER; SLANCIK, 2003); 3) foco no ambiente externo nominalista em oposição ao concreto, realista, conforme a perspectiva das abordagens institucional (SELZNICK, 1955) e neo-institucional (DIMAGGIO; POWELL, 1991); e 4) utilização da racionalidade para moderar a influência do ambiente a partir de um conjunto de abordagens prescritivas, conforme a perspectiva da abordagem neoclássica (DRUCKER, 1988). De forma geral, o ambiente externo é entendido como tudo o que está fora da organização e que real ou potencialmente exerce influência sobre o seu resultado. Uma questão intrigante colocada por Weick (1969) é se o ambiente externo se constitui de elementos explícitos e de natureza concreta, ou se é um fluxo de informações externas para as organizações, legitimado pelas crenças e atenção da alta administração. Sharfman e Dean (1991) respondem a essa questão argumentando que parece claro que o ambiente objetivo existe e que o que direciona as organizações não é ele em si, mas sim sua interpretação pela alta administração. Dill (1958) foi o primeiro a definir o construto ambiente operacional (organizational task environment) como o conjunto dos componentes externos objetivos (de natureza concreta) com os quais a organização interage diretamente a partir de transações de entrada e saída: clientes (distribuidores e consumidores), fornecedores (materiais, mão de obra, equipamentos, capital, etc), competidores (por recursos e mercados) e grupos reguladores (governo, sindicatos, associações setoriais). Esse autor apontou as restrições que o ambiente operacional impõe à autonomia gerencial. Para Bourgeois (1980) o ambiente operacional aproxima-se da noção de setor da economia sendo definido pelo estabelecimento do domínio de cada empresa, ou seja, do conjunto de produtos, serviços, mercados e territórios escolhidos pela organização para atuar. Similarmente a Thompson (1967) e Emery e Trist (1965), Bourgeois (1980) diferencia as variáveis externas que afetam a organização indiretamente, a partir de sua influência nos componentes do ambiente operacional, como tecnologia, cambio e variáveis demográficas, considerando-as pertencentes ao ambiente geral. Esse autor desenvolve um esforço de integração entre os construtos estratégia e ambiente externo, propondo a ligação da estratégia da unidade de negócios com o ambiente operacional e da estratégia corporativa com o ambiente geral. As Dimensões Caracterizadoras do Ambiente Operacional Starbuck (1976) desenvolveu uma ampla revisão da literatura sobre o ambiente operacional e seus atributos. A partir desse trabalho, Aldrich (1979) propôs uma tipologia das dimensões caracterizadoras do ambiente operacional com base nas abordagens teóricas da ecologia organizacional e da dependência de recursos. Esse autor sumariou seis dimensões centrais: concentração geográfica, heterogeneidade e estabilidade dos componentes do ambiente, turbulência (imprevisibilidade derivada da interconexão com os ambientes externos dos fornecedores e clientes), capacidade do ambiente (disponibilidade de recursos necessários ao crescimento organizacional) e consenso de domínio (consenso sobre domínios em disputa entre agências governamentais) no caso da esfera pública. Dess e Beard (1984), considerando a esfera privada, levantaram a hipótese de que as cinco primeiras dimensões propostas por Aldrich (1979) poderiam ser reduzidas a um conjunto mais parcimonioso, constituído por três dimensões principais: munificência, complexidade e dinamismo. Para testar essa hipótese operacionalizaram essas dimensões a 5

6 partir de 23 variáveis e coletaram dados setoriais da economia americana classificados pelo U.S. Bureau of the Census (1980) sobre uma amostra aleatória de 52 setores de atividades de manufatura classificados pelo código de atividades industriais SIC Standard Industrial Classification, no nível de 4 dígitos, no período de 1968 a Os dados foram submetidos ao procedimento estatístico multivariado de análise fatorial exploratória (AFE), confirmando a hipótese desses autores. Das 23 variáveis iniciais restaram 13 variáveis, apresentadas no Quadro 2. Quadro 2 Operacionalização dos indicadores das dimensões ambientais Dimensões Ambientais Cálculo 1. Dinamismo V11. Instabilidade nas vendas totais Erro padrão do coeficiente de regressão das vendas no período considerado dividido pelo valor médio. V12. Instabilidade na margem preço-custo Idem V11, usando o valor adicionado menos o total de salários. V13. Instabilidade no emprego total Idem V11, usando o emprego total. V15. Instabilidade no valor adicionado Idem V11, usando o valor adicionado. 2. Munificência V1 A Crescimento nas vendas totais Coeficiente de regressão do valor das vendas no período considerado dividido pelo valor médio. V2. Crescimento na margem preço-custo Idem V1, usando a diferença entre o valor adicionado e o total de salários. V3. Crescimento no total do emprego Idem V1, usando o emprego total. V4. Crescimento no valor adicionado pela manufatura V5. Crescimento no número de estabelecimentos 3.Complexidade V16. Concentração geográfica das vendas da indústria Idem V1, usando o valor adicionado. Mudança percentual anual média do número de estabelecimentos. Soma do quadrado do volume de vendas em cada divisão do censo, dividida pelo quadrado do volume total de vendas em todas as divisões censitárias. Idem V16, porém, com o valor adicionado. V17. Concentração geográfica do valor adicionado pela manufatura V18. Concentração geográfica do número Idem V16, porém, com o emprego total. de empregados V19. Concentração geográfica do número Idem V16, porém, com o número de estabelecimentos. de estabelecimentos da indústria Fonte: Adaptado de Dess e Beard (1984). A munificência ambiental se refere ao grau de abundância ou escassez dos recursos críticos necessários à operação da firma capazes de garantir a possibilidade de crescimento sustentável (ALDRICH, 1979; CASTROGIOVANNI, 1991; STARBUCK, 1976). A complexidade ambiental refere-se ao grau do conhecimento do ambiente necessário para compreensão do trabalho a ser desenvolvido na organização e para tomada de decisões. É definida como o grau de heterogeneidade ou da amplitude das atividades ambientais relevantes que uma organização precisa desenvolver para garantir a sua sobrevivência no ambiente (ALDRICH, 1979; DUNCAN, 1972; TUNG, 1979). O dinamismo ambiental está relacionado ao grau de imprevisibilidade das mudanças no ambiente externo das organizações. Randolph e Dess (1984), Child (1972) e Tung (1979) definem o dinamismo ambiental como o grau de mudança que caracteriza as atividades do ambiente que são relevantes para as operações de uma organização. No Quadro 3 se observa que essas três dimensões coincidem com as principais conceituações utilizadas nas últimas décadas para o ambiente operacional nas diversas abordagens teóricas ambientais da administração. 6

7 Sharfman e Dean (1991) criticaram o procedimento de análise fatorial exploratória desenvolvido por Dess e Beard (1984) no que se refere ao pressuposto de unidimensionalidade das dimensões testadas (munificência, complexidade e dinamismo), sugerindo que esses autores teriam conduzido a um estreitamento desnecessário do quadro conceitual. No entanto, Sharfman e Dean (1991) propuseram e testaram indicadores alternativos que não reuniram um nível mínimo de confiabilidade (DESS; RASHEED, 1991). Quadro 3 Conceituações do ambiente operacional. Principais Trabalhos Complexidade Dinamismo e Estabilidade Emery e Trist (1965) Complexidade Instabilidade Thompson (1967) Homogeneidade /Heterogeneidade Dinamismo Disponibilidade de Recursos Child (1972) Complexidade Dinamismo Iliberalidade Mintzberg (1979) Diversidade de mercado / Complexidade Estabilidade Hostilidade Aldrich (1979) Concentração /Heterogeneidade Estabilidade / Capacidade / Turbulência Consenso de domínio Tung (1979) Complexidade / Rotineirização Instabilidade Dess e Beard (1984) Complexidade Dinamismo Munificência Fonte: Sharfman e Dean (1991, p.683). Os esforços de validação do construto ambiente operacional continuaram desde então a partir de trabalhos de replicação do modelo de mensuração de Dess e Beard (1984), apresentados no Quadro 4, buscando-se ampliar sua validade interna e externa. Rasheed e Prescott (1992) e Porto et al. (2007) desenvolveram replicações do tipo exatas conforme a classificação proposta por Tsang e Kwan (1999). Ou seja, nas quais foram utilizadas as mesmas técnicas de análise e a mesma população de empresas do estudo original, apenas com uma nova amostra independente tomada em período de tempo posterior. Rasheed e Prescott (1992) analisaram 60 setores de manufatura da economia americana, classificados pelo código SIC de 4 dígitos, no período de Porto et al. (2007) verificaram a replicabilidade do modelo de mensuração frente à adoção pelo U.S. Bureau of the Census do novo sistema de classificação NAICS (North American Industry Classification System) em substituição ao SIC. Esses autores analisaram 466 setores de manufatura dos Estados Unidos, classificados pelo código NAIC de 6 dígitos, no período Esses dois estudos suportaram os resultados do modelo original. Quadro 4 Replicações do procedimento de mensuração proposto por Dess e Beard (1984) Trabalhos Período Analisado Código Replicação Amostra (setores de manufatura EUA) Dess e Beard (1984) SIC 4 dígitos Rasheed e Prescott (1992) SIC 4 dígitos Harris (2004) SIC 4dígitos Porto et al. (2007) NAIC 6 dígitos Técnica de Análise de Dados AFE AFE AFC MTMM AFE Estudo Original Replicação Exata Extensão Conceitual Replicação Exata Suporte Modelo Original -- Suporta Não Suporta Suporta Porto et al. (2007) também agruparam estatisticamente os setores de atividade econômica pelos escores fatoriais das dimensões munificência, complexidade e dinamismo e 7

8 a partir dos dados da base Compustat desenvolveram uma análise de variância (ANOVA) da estrutura e rentabilidade de 1870 empresas americanas. Os autores concluíram que os agrupamentos observados baseados nas dimensões ambientais permitem explicar as diferenças das empresas com relação à estrutura e rentabilidade, ampliando assim a validade nomológica do modelo de mensuração original. Harris (2004) desenvolveu uma replicação do tipo extensão conceitual, conforme a classificação de Tsang e Kwan (1999). Ou seja, na qual se aplica técnicas de análise diferentes do estudo original e se utiliza a mesma população com uma nova amostra independente em período de tempo posterior. O trabalho de Harris (2004) utilizou a técnica de Análise Fatorial Confirmatória por Equações Estruturais (AFC) para testar o modelo. As validades discriminante e convergente foram aferidas pela abordagem MTMM Multitrait Multimethod Matrix. O autor analisou 247 setores de manufatura da economia americana, classificados pelo código SIC de 4 dígitos, no período de 1978 a O objetivo do trabalho foi gerar uma replicação moderadamente diferente da realizada anteriormente por Rasheed e Prescott (1992), buscando ampliar a validade de construto. No entanto, os resultados encontrados por Harris (2004) sugeriram que o modelo de mensuração original não apresenta validade discriminante. Diante desses resultados, o autor lançou dúvidas quanto à validade das dimensões ambientais e sugeriu uma reavaliação de seus fundamentos teóricos a partir do estudo de Aldrich (1979). Entretanto, quando se analisa detalhadamente o trabalho de Harris (2004), percebem-se problemas metodológicos que poderiam encobrir ou distorcer o verdadeiro relacionamento entre as dimensões avaliadas. Primeiro, o trabalho não explicita a realização da verificação da normalidade multivariada requerida pela técnica AFC. Segundo, dois dos quatro indicadores propostos para estimar a dimensão complexidade apresentaram uma elevada quantidade de dados incompletos (missing values). E por fim, não se considerou a totalidade de variáveis que permaneceram na análise final de Dess e Beard (1984). Tal redução foi motivada e justificada pelo autor por duas razões: a) o valor apurado para o coeficiente de explicação R 2 ter ficado abaixo de 45% para algumas delas; e b) houve elevado percentual de dados desconhecidos na amostra para outras. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A presente pesquisa teve como objetivo desenvolver uma nova replicação do procedimento proposto por Dess e Beard (1984) para mensuração do ambiente operacional, generalizando-o e estendendo-o para a indústria de transformação da economia brasileira. Também pretendeu avaliar sua validade convergente e discriminante pelo método MTMM Multitrait Multimethod Matrix a partir da Análise Fatorial Confirmatória por Equações Estruturais. Tal replicação pode ser classificada de acordo com Tsang e Kwan (1999) como sendo do tipo generalização e extensão, pois generaliza e estende os resultados originais para uma população totalmente nova (indústria de transformação da economia brasileira) utilizando técnicas de análise diferentes das utilizadas no estudo original. A pesquisa pode ser classificada como quantitativa e de natureza descritiva, uma vez que, se propõe testar a hipótese de que o modelo de mensuração proposto por Dess e Beard (1984) apresenta validade convergente e discriminante quando operacionalizado com os dados setoriais da indústria de transformação brasileira. Os 13 indicadores propostos por Dess e Beard (1984) para munificência, dinamismo e complexidade, foram obtidos a partir dos dados setoriais para o período de 1996 a 2005 contidos na base de dados da Pesquisa Industrial Anual PIA (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], 2006). O período de 1996 a 2005 foi escolhido em função da disponibilidade de dados com a mesma estrutura. As informações foram tomadas no nível de três dígitos do código CNAE 1.0 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) em 8

9 função de os indicadores de concentração geográfica estarem disponíveis somente no nível de três dígitos. Os indicadores de concentração geográfica foram calculados a partir das unidades federativas. Depois de calculados, os indicadores foram submetidos aos procedimentos de estatística descritiva para se detectar valores extremos, ausência de respostas e também para testar a normalidade de suas distribuições. A adequabilidade do uso da Análise Fatorial Exploratória (AFE) foi testada pelo KMO e pelo teste de esfericidade de Bartlett. Posteriormente, os dados obtidos foram submetidos à Análise Fatorial Exploratória pelo método das componentes principais com rotação Varimax e critério de extração do eigenvalue maior que 1 e à análise de consistência interna pela verificação dos valores do Alfa de Cronbach, de forma a se testar a confiabilidade dos fatores obtidos conforme Nunnally e Berstein (1994). A seguir foi utilizada a técnica estatística de Análise Fatorial Confirmatória (AFC) para a análise da validade convergente e discriminante do modelo. Cargas fatoriais elevadas para as variáveis associadas a cada um dos construtos munificência, dinamismo e complexidade indicam validade convergente, enquanto que, baixas cargas para os relacionamentos propostos entre os construtos indicam a existência de validade discriminante. A AFC exige a verificação do pressuposto de normalidade multivariada, a qual foi testada nesse estudo, pelo índice de curtose multivariada PK de Mardia processada com o Software LISREL. Segundo Garson (1998) e Hattie (1997) valores menores que 3,0 para essa estatística indicam que o pressuposto de normalidade multivariada não é violado. As validades convergente e discriminante foram testadas pelo método MTMM de Campbell e Fiske (1959) e pela construção de modelos de referência conforme proposto por Kenny (1979) e Bentller e Bonett (1980). Adotou-se um modelo nulo ou básico, no qual nenhum relacionamento foi estabelecido entre os construtos ou entre os construtos e as variáveis indicadoras. Além do modelo nulo, foram propostos cinco modelos de comparação. Esses modelos foram comparados hierarquicamente a partir dos parâmetros de ajustes gerados pelo Software LISREL para os relacionamentos propostos na AFC pelo método de Máxima Verossimilhança. No primeiro modelo, denominado ortogonal, foi testada a validade convergente dos indicadores de munificência (V1 a V5), dinamismo (V11, V12, V13 e V15) e complexidade (V16 a V19). Para tal, esses indicadores foram carregados somente nas suas respectivas dimensões considerando, a priori, relacionamentos ortogonais entre os construtos munificência, dinamismo e complexidade ambientais. Já no segundo modelo, denominado exploratório, foram considerados os relacionamentos entre os construtos e, entre os construtos e suas respectivas variáveis. Os três últimos modelos ( discrim1, discrim2 e discrim3 ) foram utilizados para se avaliar a existência de relacionamentos oblíquos entre os construtos. Para tal, se fixou a correlação perfeita (igual a 1) entre pares de construtos, ao mesmo tempo em que os demais relacionamentos ficaram livres para o cálculo dos parâmetros. No modelo discrim1 se considerou a correlação perfeita entre munificência e dinamismo; no modelo discrim2, entre a munificência e complexidade e, finalmente, no modelo discrim3 a correlação entre o dinamismo e complexidade. A comparação hierárquica entre esses três modelos e o modelo exploratório se deu mediante a avaliação do valor da estatística do Qui-quadrado. Conforme Kenny e Kashy (1992) uma diminuição significativa no valor dessa estatística indica uma melhoria no modelo e, se tal melhoria resultou da fixação de correlações perfeitas entre pares de construtos, então tais construtos não se discriminam. Logo tal modelo não reúne validade discriminante. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A análise descritiva das informações da base de dados PIA referentes aos 104 subsetores da indústria de transformação revelou que os 7 sub-setores relacionados a seguir no 9

10 Quadro 5 não apresentavam as informações necessárias, sendo retirados das análises subseqüentes. Quadro 5 Subsetores de atividade econômica suprimidos por ausência de informações Código CNAE Setor de Atividade Econômica 23.3 Elaboração de combustíveis nucleares 24.4 Fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos 28.8 Manutenção e reparação de tanques, caldeiras e reservatórios metálicos 29.9 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos industriais 31.8 Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 32.9 Manutenção e reparação de aparelhos e equipamentos de telefonia e radiotelefonia e de transmissores de televisão e rádio - exceto telefones A análise gráfica das distribuições dos indicadores utilizados para mensurar o dinamismo ambiental (V11, V12, V13 e V15) revelou fortes assimetrias positivas. Tais variáveis foram normalizadas mediante a transformação logarítmica de base dez e renomeadas por NV11, NV12, NV13 e NV15. As significâncias estatísticas do teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov demonstraram que não havia evidências para a violação do pressuposto normalidade univariada desses indicadores. Tais variáveis foram submetidas aos procedimentos de Análise Fatorial Exploratória (AFE) que se mostrou adequada pelo valor do KMO (0,733) e pelo teste de esfericidade de Bartlett que apresentou uma estatística Quiquadrado igual a (1096,04) com 66 graus de liberdade e significância estatística próxima a zero. Os fatores obtidos estão reproduzidos na Tabela 1. Os resultados estão em consonância com os apresentados no estudo original de Dess e Beard (1984). Entretanto, a variável NV12 logaritmo na base 10 da instabilidade na margem preço-custo demonstrou baixa comunalidade e foi eliminada das análises seguintes. Com a nova composição fatorial se atingiu uma variância explicada de 76,14 %. Os valores obtidos para a estatística Alfa de Cronbach apresentados em cada fator indicam a existência de consistência interna. Como podem ser observadas na Tabela 1, as cargas fatoriais agrupadas em cada um dos três fatores foram elevadas e, somente a variável V17- concentração geográfica do valor adicionado pela manufatura apresentou uma carga moderada (0,516). Tais valores indicam a existência de validade convergente nessas dimensões. Tabela 1 Matriz Rotacionada dos Componentes Componentes Munificência Dinamismo Complexidade V4 0,944 V1 0,944 V2 0, 831 V3 0,818 V5 0,757 NV15 0,962 NV11 0,950 NV13 0,888 V18 0,921 V16 0,862 V19 0,810 V17 0,516 Variância 0,3343 0,2494 0,1761 Alfa Cronbach 0,9074 0,9322 0,7764 Eigenvalues 4,012 2,9930 2,

11 As validades convergente e discriminante foram verificadas mediante os procedimentos da Análise Fatorial Confirmatória. Primeiramente foi avaliado o pressuposto de normalidade multivariada pela estatística de curtose multivariada PK de Mardia que resultou no valor PK=1,095. Conforme Garson (1998) e Hattie (1997) tal valor indica que o pressuposto de normalidade multivariada não é violado. A seguir, se iniciou a construção dos modelos de referência de Kenny (1979) e Bentller e Bonett (1980) apresentados na seção anterior. No teste inicial do modelo exploratório a variável V18 produziu estimativa de erro negativa (-0,059). Provavelmente, esse fato se deve ao reduzido tamanho da amostra em função do nível de agregação dos dados sobre os setores, coletados no nível de três dígitos do código CNAE pela indisponibilidade de informações a respeito da concentração regional no nível de quatro dígitos. Assim o modelo exploratório foi reespecificado utilizando-se o procedimento proposto por Rindskopf s (1983) fixando tal limite de variância em zero. Tal procedimento produziu o modelo exploratório reespecificado, o qual apresentou mudanças mínimas nos parâmetros estimados e é apresentado na Figura 1. Figura 1- Modelo Exploratório Reespecificado Os valores das estatísticas do Qui-quadrado e dos índices de ajustamento dos modelos nulo, exploratório reespecificado e dos demais modelos de referência estão reproduzidos na Tabela 2. Tabela 2 Indicadores de ajustamento do modelo de mensuração do ambiente operacional Modelo Qui-Quadrado Gl p-valor NFI NNFI CFI GFI RMSEA Nulo ou básico 1104, ,0000 Ns * Ns * 0,000 0,369 0,387 Ortogonal 110, ,0000 0,914 0,945 0,955 0,839 0,103 Exploratório reespecificado 109, ,0001 0,916 0,942 0,955 0,841 0,107 Discrim1 300, ,0000 0,690 0,647 0,719 0,657 0,221 Discrim2 301, ,0000 0,691 0,555 0,718 0,657 0,221 Discrim3 671, ,0000 0,390 0,250 0,400 0,460 0,349 * Ns Não significante Como pode ser observado houve uma melhoria substantiva nos índices de ajustamento quando se comparou o modelo ortogonal com o modelo nulo. Tal melhoria, avaliada pela 11

12 diferença significativa entre os valores do Qui-quadrado desses dois modelos (χ 2 = 993,63; gl=11), representa uma forte evidência para confirmar a validade convergente do modelo proposto. A qual é suportada também pelo baixo valor do Qui-quadrado Normalizado (Qui-quadrado/gl=2,011); pelos elevados valores dos índices de ajustamento NFI, NNFI, CFI, GFI - considerados de bom ajustamento quando acima de 0,80 conforme Hair et al. (2005); e pelas elevadas cargas fatoriais apresentadas entre as variáveis em suas respectivas dimensões. Portanto, cada variável convergiu em suas dimensões conforme o modelo especificado no estudo de Dess e Beard (1984). A avaliação da ortogonalidade entre as dimensões de munificência, dinamismo e complexidade foi examinada hierarquicamente conforme Kenny (1979) e Bentller e Bonett (1980) a partir da análise dos parâmetros de ajuste apresentados pela combinação dos modelos: ortogonal, exploratório, discrim1, discrim2 e discrim3. Conforme se observa na Tabela 2 houve melhoria no valor da estatística Qui-quadrado do modelo ortogonal para o exploratório, porém, a diferença observada entre tais estatísticas (χ 2 = 1,35; gl=3) não foi significativa ao nível de 5% de significância, evidenciando que os relacionamentos entre as dimensões propostas no modelo exploratório não violam a ortogonalidade entre tais dimensões. Para confirmar a validade discriminante, o modelo exploratório foi ainda comparado com os modelos discrim1, discrim2 e discrim3. Como pode se observar na Tabela 2 os valores da estatística Qui-quadrado desses três modelos aumentaram e diferenças significativas (χ 2 = 121,22; gl=1; χ 2 = 191,95; gl=1 e χ 2 = 562,54; gl=1) resultaram das comparações hierárquicas, indicando a perda de ajustamento desses modelos em relação ao modelo exploratório. O que também pode ser observado pelos demais índices de ajustamento, os quais resultaram em valores menores que 0,80. Portanto, as dimensões avaliadas no estudo se discriminam e, conseqüentemente, a validade discriminante pode ser confirmada. CONCLUSÕES Das três replicações anteriores do procedimento de mensuração do ambiente operacional proposto por Dess e Beard (1984), duas suportaram o modelo original (PORTO et al., 2007; RASHEED; PRESCOTT, 1992) e uma não suportou (HARRIS, 2004). O objetivo deste trabalho foi estender o modelo para a população de empresas da indústria de transformação da economia brasileira buscando avançar na discussão sobre a mensuração do ambiente e sua validade. Tal objetivo foi atingido. Apresentam-se a seguir as colaborações geradas tanto do ponto de vista da pesquisa acadêmica quanto gerencial e suas limitações. Colaborações do Ponto de Vista Acadêmico. A principal colaboração deste trabalho para a pesquisa acadêmica é avançar no caminho de um modelo único de mensuração do ambiente que permita a comparação do conhecimento gerado, ampliando o poder explicativo da teoria de administração. Os resultados sobre a validação do modelo aqui apresentados coincidem com os resultados obtidos nas replicações anteriores desenvolvidas por Rasheed e Prescott (1992) e Porto et al. (2007), aumentando a consistência interna do modelo de mensuração. Por outro lado, avançam em relação a esses trabalhos pelo refinamento da análise de dados a partir do teste das relações entre as dimensões ambientais (validade convergente e discriminante) via aplicação do método MTMM Multitrait Multimethod Matrix a partir da técnica AFC Análise Fatorial Confirmatória por Equações Estruturais. Os resultados alcançados permitem que se discutam os procedimentos metodológicos desenvolvidos por Harris (2004) que podem ter encoberto ou distorcido o relacionamento real entre as dimensões ambientais avaliadas. Embora não se possa concluir que as dimensões caracterizadoras do construto ambiente operacional estejam definitivamente estabelecidas, os resultados desta pesquisa suportam o 12

13 modelo de mensuração proposto por Dess e Beard (1984) e ampliam sua validade externa, estendendo-o para o contexto brasileiro. Indica-se dessa forma sua utilização nos trabalhos empíricos desenvolvidos no âmbito das diversas abordagens teóricas ambientais na administração com basicamente dois objetivos. O primeiro é permitir a comparação dos resultados das pesquisas atendendo à crítica feita por Boyd (1995) e Rasheed e Prescott (1992). O segundo é o próprio desenvolvimento das abordagens teóricas, ampliando-se a capacidade de acumulação e comparação de conhecimento sobre a relação organização-ambiente. Por exemplo, considerando-se a abordagem da ecologia organizacional (HANNAN; FREEMAN, 1977), seria interessante investigar se o dinamismo e a complexidade do ambiente operacional estão correlacionados com a estratégia generalista em grandes empresas e especialista em pequenas empresas, conforme apregoa a teoria. Considerando-se a abordagem teórica da dependência de recursos (PFEFFER; SALANCIK, 2003), seria importante averiguar se o fenômeno da interligação de diretorias (board interlocking) é influenciado pelas características do ambiente operacional. Considerando-se a abordagem contingencialista (DONALDSON, 2001), seria relevante verificar as possíveis relações entre o ambiente operacional e as variáveis organizacionais como estrutura organizacional, tamanho e tipologia estratégica. Ainda se indica a utilização do modelo de mensuração de Dess e Beard (1984) para pesquisadores da área de administração estratégica para operacionalização e controle do ambiente em suas pesquisas empíricas, atendendo-se à crítica de Dess, Ireland e Hitt (1990). Uma possibilidade interessante nesse sentido é a replicação para a indústria de transformação brasileira do estudo de Porto et al. (2007), visando investigar a existência de grupos de setores de atividade empresarial com composições similares das dimensões ambientais (dinamismo, complexidade e munificência). O reconhecimento de grupos de ambientes homogêneos geraria maiores possibilidades de desenho e de generalização para as pesquisas e simplificaria o controle do ambiente. Colaborações do Ponto de Vista Gerencial. Este trabalho colabora com a ampliação da capacidade analítica dos gestores sobre a relação ambiente-organização. O modelo validado permite a classificação relativa dos diversos setores de atividade econômica da indústria de transformação a partir das características de dinamismo, complexidade e munificência dos seus ambientes operacionais. Dessa forma, dá suporte à análise da atratividade dos setores, ao posicionamento estratégico e à estruturação interna das empresas. Por exemplo, ambientes pouco munificentes podem sugerir estratégias baseadas em custo. Ambientes operacionais mais estáveis comportam estruturas organizacionais mais centralizadas, enquanto que ambientes mais complexos e dinâmicos exigem estruturas mais orgânicas e descentralizadas (MINTZBERG, 1979). Outro exemplo de utilização pelos gestores do modelo validado é a comparação dos diversos ambientes operacionais com relação à possibilidade de aproveitamento de experiências ou de competências conforme sugerido por Helfat e Eisenhardt (2004) que levantam a possibilidade de economias de escopo intertemporais para organizações capazes de reaproveitar competências em negócios relacionados ao longo do tempo. Limitações da Pesquisa. A primeira limitação da pesquisa vincula-se ao próprio modelo de mensuração que caracteriza o ambiente operacional em um dado período de tempo. Antecipações analíticas com base no modelo devem ser tomadas com cuidado, pois são válidas somente para o período considerado. Além do fato de que eventuais mudanças na tendência das características ambientais durante o período considerado podem gerar vieses de interpretação. Para melhorar essa situação, sugere-se a utilização de períodos de tempo não muito longos. Uma segunda limitação também vinculada ao próprio modelo de mensuração é que não são controlados fatores de posicionamento dentro do setor. Ou seja, como os dados são tratados de forma agregada no nível do setor, não se consideram variações ambientais 13

14 referentes à participação em grupos estratégicos distintos ou mesmo provenientes da localização em diversos níveis da cadeia de suprimentos, podendo também gerar vieses de interpretação. Por fim, foi necessário considerar neste trabalho os dados setoriais no nível de 3 dígitos do código CNAE para suprir a indisponibilidade de informações no que tange à concentração geográfica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDRICH, H. E. Organizations and environments. New Jersey: Prentice-Hall BAGOZZI, R. P. An examination of the validity of two models of attitude. Multivariate Behavioral Research, 16, BAGOZZI, R. P.; PHILLIPS, L. W. Representing and testing organizational theories. Administrative Science Quarterly, 27, BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17, 1, BARNEY, J. B. Gaining and sustaining competitive advantage (2nd ed.). Upper Saddle River: Prentice-Hall BATAGLIA, W.; FRANKLIN, M. A.; CALDEIRA, A.; SILVA, A. A. Implicações das teorias ambientais para administração estratégica. Anais do Encontro Nacional da ANPAD, Salvador, BA, Brasil, BENTLLER, P.; BONETT, D. Significance tests and goodness of fit in the analysis of covariance structures. Psychological Bulletin, 88, BOLLEN, K. A. Structural equations with latent variables. New York: Wiley BOURGEOIS, L. J. III. Strategy and environment. Academy of Management Review, 5, 1, 25-39, BOYD, B. K. Corporate linkages and organizational environment. Strategic Management Journal, 11, BOYD, B. K. CEO duality and firm performance. Strategic Management Journal, 16, BOYD, B. K.; DESS, G. G.; RASHEED, A. M. A. Divergence between archival and perceptual measures of the environment. Academy of Management Review, 18, 2, CAMPBELL, D. T. Recommendations for APA test standards regarding construct, trait, or discriminant validity. American Psychologist, 15, CAMPBELL, D. T.; FISKE, D. Convergent and discriminant validation by the multitrait multimethod matrix. Psychological Bulletin, 56, 2, CARPENTER, M.; FREDRICKSON, J. Top management teams, global strategic posture, and the moderating role of uncertainty. Academy of Management Journal, 44, CASTROGIOVANNI, G. J. Environmental munificence. Academy of Management Review, 16, CHILD, J. Organizational structure, environment and performance. Sociology, 6, CHURCHILL, C. A. A paradigm for developing better measures of marketing constructs. Journal of Marketing Research, 16, CRONBACH, L. J. Coefficient alpha and internal structure of tests. Psychometrika, 16, CRONBACH, L. J.; MEEHL, P. E. Construct validity in psychological tests. Psychological Bulletin, 52, DESS, G. G.; BEARD, D. W. Dimensions of organizational task environments, Administrative Science Quarterly, 29,

15 DESS, G. G.; DAVIS, P. S. Porter's generic strategies as determinants of strategic group membership and organizational performance. Academy of Management Journal, 27, DESS, G. G.; IRELAND, R. D.; HITT, M. A. Industry effects and strategic management research. Journal of Management, 16, 1, 7-27, DESS, G. G; RASHEED, A. M. A. Conceptualizing and Measuring Organizational Environments. Journal of Management. 17, 4, , DEWALD, W. C.; THURSBY, J. A.; ANDERSON, R. G. Replication in empirical economics. The American Economic Review, 76, , DILL, W. R. Environment as an influence on managerial autonomy. Administrative Science Quarterly, 2, , DiMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. In: POWELL, W. W.; DiMAGGIO, P. J. (Eds). The new institutionalism in organization analysis. Chicago: UCPress, DRUCKER, P. F. The coming of new organization. Harvard Business Review, 1, 45-53, DONALDSON, L. The contingency theory of organizations. London: Sage, DUBOFSKY, P.; VARADARAJAN, P. R. Diversification and measures of performance. Academy of Management Journal, 30, DUNCAN, R. G. Characteristics of organizational environment and perceived environmental uncertainty. Administrative Science Quarterly, 17, 2, , EMERY, F.; TRIST, E. The causal texture of organizational environments. Human Relations, 18, 21-31, GARSON, G. D. Testing of Assumptions. In Statnotes Disponível na Internet em < Acesso em: 10 jun GOLL, I.; RASHEED, A. Rational decision-making and firm performance. Strategic Management Journal, 18, 7, HAIR, J. F.; ANDERSON, R.E.; TATHAM, R.L.; BLACK, W.C. Estatística Multivariada. Bookman, Porto Alegre, HANNAN, M. T.; FREEMAN, J. The population ecology of organizations. American Journal of Sociology, 83, HARRIS, R. D. Organizational task environments. Journal of Management Studies, 41, 5, , HATCH, M.J. Organization theory. Oxford: Oxford University Press, HATTIE, J. Common Problems in Structural Modeling. Auckland: School of Education, University of Auckland - New Zeland, Disponível na Internet em < Acesso em: 10 jun HELFAT, C. E.; EISENHARDT, K. M. Inter-temporal economies of scope, organizational modularity, and the dynamics of diversification, Strategic Management Journal, 25, 13, , INSTITUTO BRASILEIRO de GEOGRAFIA e ESTATÍSITCA IBGE. Pesquisa Industrial 2005 Empresa - v.24 - n.1. Rio de Janeiro, RJ: IBGE CD-ROM. JORESKOG, K. G.; SORBUM, D. Analysis of linear structural relationships by method of maximum likelihood. Chicago, IL: National Educational Resources KEATS, B.; HITT, M. A causal model of linkages among environmental dimensions, macro organizational characteristics, and performance. Academy of Management Journal, 31, 3, KENNY, D. Correlation and Causality. New York: John Wiley and Sons KENNY, D.; KASHY, D. Analysis of the multitrait-multimethod matrix by confirmatory factor analysis. Psychological Bulletin, 112, 1, ,

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