Tissue Microarray TMA
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- Nelson Beretta de Sequeira
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1 Tissue Microarray TMA Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires Fonte Medicina Diagnóstica Ltda. Universidade Federal Fluminense -
2 TMA o que é isto? Metodologia descrita em 1998 na Nature Medicine Tissue microarrays for high-throughput molecular profiling of tumor specimens. July 1998; 4(7):844. Juha Kononen1, Lukas Bubendorf2, Anne Kallioniemi1, Maarit Bärlund3, Peter Schraml2, Stephen Leighton4, Joachim Torhorst2, Michael J Mihatsch2, Guido Sauter2 & Olli-P. Kallioniemi1 1Laboratory of Cancer Genetics, National Human Genome Research Institute, National Institutes of Health, 49 Convent Drive MSC 4470, Room 4A24, Bethesda, MD , USA 2Institute of Pathology, University of Basel, Switzerland 3Laboratory of Cancer Genetics, Institute of Medical Technology, University of Tampere and Tampere University Hospital, P.O. Box 2000, FIN Tampere, Finland 4Beecher Instruments, Silver Spring, MD, USA Aperfeiçoamento das técnicas de salsicha e checkerboard de Battifora e do canudo de Wen-Hui.
3 TMA o que é isto? Produção de um bloco de parafina com múltiplas amostras teciduais (até 1000), de 0,6 a 2mm.
4 TMA para que serve? Grande economia de tempo, materiais e reagentes, logo, de dinheiro!!! Controle de qualidade intra e inter laboratorial. Ex.: controles positivos e negativos em cada lâmina, comparação de resultados de diferentes técnicas no mesmo material, comparação de técnica entre laboratórios...
5 TMA para que serve? Avaliação de centenas ou milhares de casos para estudos populacionais de fatores prognósticos, preditivos e diagnósticos, testes de padrão de reatividade de novos anticorpos e sondas e teste de novas técnicas, micro-banco de tecidos... DNA Microarray Tissue Microarray - TMA
6 TMA como se faz? Técnica convencional. No primeiro artigo é apresentado o aparelho desenvolvido pela Beecher Instruments. Já existe outro equipamento comercial, da Chemicon, além de modelos manuais e automatizados.
7 TMA como se faz? Técnica convencional. Punção dos blocos doadores e transferência dos cilindros para um bloco receptor. Desvantagem: inserir alguns cilindros muito profundamente, não aparecendo nos primeiros cortes.
8 TMA como se faz? Técnica convencional. Colocação do bloco de TMA na estufa para derretimento e fusionamento das parafinas do bloco receptor e dos cilindros dos blocos doadores, para garantir aderência. Desvantagem: alguns cilindros inclinam e outros podem se aprofundar, podendo perder a orientação ou não aparecer nos primeiros cortes.
9 TMA como se faz? Técnica convencional. Corte dos blocos de TMA Desvantagens: geralmente utiliza-se fita adesiva para microtomia devido ao alto índice de perda de cilindros durante o corte (parafinas diferentes). Necessidade de realizar cada reação em 2 ou 3 cortes em níveis diferentes, para garantir que cilindros inseridos em diferentes profundidades estejam presentes no estudo.
10 TMA como se faz? Técnica convencional. Problemas inserir alguns cilindros muito profundamente, não aparecendo nos primeiros cortes. fita adesiva para microtomia devido ao alto índice de perda de cilindros e quebras de bloco durante o corte (parafinas diferentes). necessidade de realizar cada reação em 2 ou 3 cortes em níveis diferentes, para garantir que cilindros inseridos em diferentes profundidades estejam presentes no estudo. Custo > US$ ,00.
11 TMA como se faz? Técnica alternativa. Existem diversas técnicas alternativas para produzir TMA: Pires ARC, Andreiuolo FM, Souza SR. TMA for all: a new method for the construction of tissue microarrrays without recipient paraffin block using custom-built needles. Diagnostic Pathology 2006; 1:14. Chen N, Zhou Q. Constructing tissue microarrays without prefabricating recipient blocks: a novel approach. Am J Clin Pathol 2005;124: Datta MW, Kahler A, Macias V, Brodzeller T, Kajdacsy-Balla A. A simple inexpensive method for the production of tissue microarrays from needle biopsy specimens. Appl Immunohistochem Mol Morphol 2005;13(1): Pan CC, Chen PCH, Chiang H. An easy method for manual construction of high-density tissue arrays. Appl Immunohistochem Mol Morphol 2004;12(4): Nossa técnica é um método alternativo para a construção de: blocos de microbancos de tecido (TMA - Tissue Microarray), de alta densidade (mais de 300 cilindros de tecido por bloco), com 0,8 a 1,2 mm de diâmetro, sem a utilização de um bloco de parafina receptor, utilizando microtomia e técnica histológica convencionais e sem utilização de aparelho comercial específico e dispendioso. Esta técnica é barata e pode ser executada fácil e rapidamente por laboratórios de Anatomia Patológica de qualquer porte, interessados em controle de qualidade interno e externo e pesquisa.
12 TMA como se faz? TMA for all.
13 TMA como se faz? TMA for all. Modificamos agulhas hipodérmicas convencionais Becton-Dickinson PrecisionGlide utilizando uma microretífica Dremel Multi-Pro Rotary Tool Model 395, em rotação baixa (< rpm), da seguinte forma: corte da ponta em bizel, abertura de janela lateral distando 1mm da nova ponta e afiamento externo e interno da ponta redonda para que esta possa cortar o bloco de parafina sem dano. Os cilindros de tecido podem ser obtidos manualmente ou a agulha pode ser adaptada a uma máquina de colocação de ilhós; este procedimento semiautomatizado garante puncionamento vertical rápido e seguro, sendo superior ao manual. Foram utilizadas agulhas com diversos diâmetros, tendo sido obtidos melhores resultados com as agulhas branca e rosa (1,19mm e 0,83mm de diâmetro, respectivamente).
14 TMA como se faz? TMA for all. Os cilindros de tecido dos blocos doadores foram transferidos para um molde de inclusão, previamente preparado com uma grade, produzida no programa de desenho CorelDraw e impressa em papel comum, com círculos brancos com 1mm de diâmetro e espaçamento de 0,5 a 1mm e coberta por fita adesiva de dupla face, com o cuidado de deixar pequena margem para aderir a grade ao molde. Uma vez que todos os cilindros tenham sido aderidos à grade no molde, de forma alinhada e perpendicular, seguindo um mapa de orientação da localização de cada tecido no bloco, o molde é preenchido por parafina líquida. O restante do procedimento técnico - microtomia, coloração pela HE, histoquímica e imunohistoquímica - é realizado de forma convencional, obtendo-se lâminas de excelente qualidade, sem perdas teciduais significativas (<1%, principalmente devido a diferença na espessura dos tecidos e não por queda dos cilindros).
15 TMA como se faz? TMA for all. Até o momento, produzimos mais de 200 blocos / lâminas utilizando esta técnica, que utilizamos como controles externos positivos e negativos para imuno-histoquímica e histoquímica, em cada lâmina produzida, além de pesquisa científica.
16 TMA como se faz? TMA for all. 25 x 13 = 325 amostras
17 TMA como se faz? TMA for all. Comparação de custos Beecher instruments Manual Tissue Arrayer 1 US$ 11, Manual Tissue Arrayer 2 US$ 23, mm punch set (pair) US$ mm punch set (pair) US$ mm punch set (pair) US$ TMA for all Micro-retífica R$ 150,00 Máquina de ilhós R$ 50,00 Agulhas R$ 0,10
18 TMA como se analisa? Planilhas baseadas em MS Excel, bancos de dados etc.
19 TMA como se analisa? Agrupamento hierárquico (hierarchical clustering) Ex: avaliação de 21 anticorpos em 450 casos de câncer de mama alguns anticorpos definem entidades e prognósticos.
20 TMA é igual ao corte inteiro? Validação. Dezenas de estudos de validação demonstram que 1 cilindro de 0,6 a 1,0 mm representa cortes inteiros de casos homogêneos com 85 a 95% de confiança. A utilização de 2 a 3 cilindros aumenta a probabilidade para >95%, mesmo em casos heterogêneos.
21 TMA é igual ao corte inteiro? Validação. UFF: Validação da técnica de TMA na displasia tubular do carcinoma de células renais. Dissertação de Mestrado de Andréa Monnerat, orientadora Prof. Maria Lúcia Ribeiro Caldas; submetido ao XVI Congresso da Soc. Bras. de Patologia, Resultados: TMA com 4 cilindros de 1mm de 10 casos de displasia tubular renal em casos de carcinoma de células renais (áreas focais); sem casos de perda de cilindros (blocos pouco gastos); ausência de diferença estatística entre a utilização de 2 ou 4 cilindros no TMA e entre o TMA e os cortes inteiros (p>0,05). UFRJ: Validação da técnica de construção artesanal de TMA em Doença de Hodgkin clássica, usando como modelo a detecção da proteína 1 latente de membrana (LMP-1) por imuno-histoquímica. Dissertação de Mestrado de João Gonçalves, orientador Prof. José Carlos Morais; submetido ao XVI Congresso da Soc. Bras. de Patologia, Resultados: TMA com 2 cilindros de 1mm de 50 casos de DH (neoplasia heterogênea); 11 casos de perda de cilindros (blocos gastos, finos); 39 casos de concordância e 01 de discordância entre TMA e cortes inteiros - coeficiente Kappa de 0,94.
22 TMA é igual ao corte inteiro? Validação. UFRJ: Validação da técnica de construção artesanal de TMA em Doença de Hodgkin clássica, usando como modelo a detecção da proteína 1 latente de membrana (LMP-1) por imuno-histoquímica. Dissertação de Mestrado de João Gonçalves, orientador Prof. José Carlos Morais; submetido ao XVI Congresso da Soc. Bras. de Patologia, 2007.
23 TMA como se usa? Compartilhamento.
24 TMA como se faz? TMA for all - parcerias. Nosso método de produção de TMA está sendo utilizado na Universidade Federal Fluminense (UFF), FIOCRUZ, Universidade do Estado de São Paulo (USP), Escola Paulista de Medicina (EPM) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). FIOCRUZ: TMA de adenocarcinoma de cólon, tese do Dr. Cristóvam Scapulatempo, EPM. Projeto: Estudo da resposta imune na cérvix uterina de mulheres coinfectadas pelo HIV/HPV, financiado pelo PN-DST-AIDS-UNESCO. Trabalho: Analysis of possible prognostic markers for cervical cancer in the HIV/HPV co-infection: comparative study by Tissue Microarray (TMA). Nicol AF, Pires AR, Nuovo GJ, Grinsztejn B, Tristão A, Russomano F & Pirmez C. Laboratório de Imunopatologia, Instituto Oswaldo Cruz DBBM, FIOCRUZ.
25 TMA for all - parcerias. Analysis of possible prognostic markers for cervical cancer in the HIV/HPV co-infection: comparative study by Tissue Microarray (TMA). Nicol AF, Pires AR, Nuovo GJ, Grinsztejn B, Tristão A, Russomano F & Pirmez C. Laboratório de Imunopatologia, Instituto Oswaldo Cruz DBBM, FIOCRUZ.
26 TMA for all - parcerias. Analysis of possible prognostic markers for cervical cancer in the HIV/HPV co-infection: comparative study by Tissue Microarray (TMA). Nicol AF, Pires AR, Nuovo GJ, Grinsztejn B, Tristão A, Russomano F & Pirmez C. Laboratório de Imunopatologia, Instituto Oswaldo Cruz DBBM, FIOCRUZ.
27 Patologia e o futuro?
28 Ana Maria Rodrigues, Antônio Carlos Rodrigues do Nascimento, Gisele Rabello de Souza, Kátia Valéria Ferreira de Costa e Max Thiago F. Xavier, Funcionários do Laboratório Fonte Medicina Diagnóstica.
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