Secundária/Adquirida) Vontade/Opção. Tácita ou

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1 DIREITOS FUNDAMENTAIS: NACIONALIDADE E DIREITOS POLÍTICOS DIREITOS DE NACIONALIDADE Conceito de Nacionalidade: Pessoa-Estado. Vínculo da pessoa com seu Estado (vínculo jurídico de direito público interno) Decorrência do conceito: Nacionalidade é o pressuposto de incorporação do povo ao país. Espécies de nacionalidade Primária/Originária: Nascimento. Critérios: jus solis e jus sanguinis. BRASIL IUS SOLIS E IUS SANGUINIS SOLIS: Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; SANGUINIS: ART. 12, I, B E C. São brasileiros, I natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; CONDIÇÃO SUSPENSIVA DA NACIONALIDADE Após a maioridade daquele que nasceu no estrangeiro, enquanto não feita a opção. Caráter personalíssimo. Secundária/Adquirida) Vontade/Opção. Tácita ou expressa.

2 BRASIL: Expressa. Ordinária e Extraordinária: ORDINÁRIA: Art. 12, II, a : São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral EXTRAORDINÁRIA: Art. 12, II, b : São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. GRANDE NATURALIZAÇÃO. Nacionalidade secundária tácita (sem manifestação de vontade). CF/88 não adotou. CF/1891 a adotou. OUTROS CASOS INFRACONSTITUCIONAIS DE NACIONALIDADE SECUNDÁRIA ORDINÁRIA ( na forma da lei ). ESTATUTO DO ESTRANGEIRO (Lei 6.815/80, art. 115, 2º): Radicação precoce e conclusão de curso superior RP: moradia antes de 05 anos e requerimento até 02 anos após a maioridade CCS: moradia antes da maioridade, conclusão de curso superior e requerimento até 01 após a formatura CONCESSÃO DA NATURALIZAÇÃO. ATO PRIVATIVO DO PRESIDENTE. Discricionário na ordinária e vinculado na extraordinária. PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA (hipóteses taxativas art. 12, 4º): - PERDA-PUNIÇÃO - PERDA-MUDANÇA Cancelamento da naturalização: sentença por atividade nociva ao interesse nacional * Recuperação da nacionalidade brasileira por ação rescisória * Só mediante processo judicial (ex nunc) * Atinge brasileiro naturalizado

3 Aquisição voluntária de outra nacionalidade * Mediante processo administrativo no Ministério da Justiça Decreto Presidencial efeitos ex nunc * Atinge brasileiro nato e naturalizado * Não perde nacionalidade : Pelo reconhecimento feito pela lei estrangeira ou Pela imposição da naturalização com condição de permanência no território ou para exercício dos direitos civis * Recuperação pelos mesmos procedimentos da nacionalidade secundária ordinária e extraordinária * Recuperação como brasileira nato ou naturalizado? STF: Nato (Ext. 441/EU). - É possível anular administrativamente a naturalização, por fraude no processo (declaração ideologicamente falsa do estrangeiro/naturalizando)? Não. Só pela via judicial (STF, MS 27840: revogação do art. 112, 3º, do EE (Lei 6815, de 1980), pela Convenção da ONU para Redução dos Casos de Apatricia, de 1961, incorporado em 2007, que exigiu cancelamento de naturalização somente por tribunal ou órgão independente) TRATAMENTO DIFERENCIADO E EXCEPCIONAL DO NATO E DO NATURALIZADO. SÓ PELA CF: Cargos para natos: Presidente e Vice; Presidente da Câmara; Presidente do Senado; Min. do STF; Carreira diplomática; Oficial das Forças Armadas; Min. de Estado e Defesa. Critérios da segurança nacional e da linha sucessória. Seis vagas no Conselho da República Propriedade de empresa jornalística: natos ou naturalizados há mais de 10 anos Extradição: permitida para o naturalizado: tráfico ou crime comum antes da naturalização (*) Caso Cláudia Sobral (STF, MS 33864) Ementa: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. BRASILEIRA NATURALIZADA AMERICANA. ACUSAÇÃO DE HOMICÍDIO NO EXTERIOR. FUGA PARA O BRASIL. PERDA DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA EM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO REGULAR. HIPÓTESE CONSTITUCIONALMENTE PREVISTA. NÃO OCORRÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. DENEGAÇÃO DA ORDEM.

4 DIREITOS POLÍTICOS Conceito de direitos políticos: Participação e condução dos negócios políticos estatais. Direito público subjetivo. Espécies: Positivos e negativos Positivos: normas que asseguram (elegibilidade e alistabilidade). Cidadania ativa (dar o voto) e passiva (receber o voto). Negativos: normas que impedem (inelegibilidade e inalistabilidade). SUFRÁGIO, VOTO E ESCRUTÍNIO Espécies de sufrágio: Universal Restrito (censitário e capacitário). Características básicas do voto: a) liberdade; b) personalidade Alistabilidade (para votar). Obrigatória e facultativa. Elegibilidade (para ser votado). Facultativa. Art. 14, 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. Art. 14, 1º, CF/88: O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para:

5 a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Inalistáveis: menores de 16 anos, conscritos e estrangeiros. O Presidente da República poderá ter menos de 35 anos? Linha sucessória. Presidente da Câmara. Condições de exercício e de elegibilidade. Todo elegível é eleitor, mas nem todo eleitor é elegível. O cidadão pode ser alistável, porém inelegível Inelegibilidade (direito político negativo) (falta de capacidade eleitoral passiva). Espécies de inelegibilidade: Relativa e Absoluta (analfabeto e não alistáveis: estrangeiros e conscritos). INELEGIBILIDADE ABSOLUTA: Analfabeto e não alistáveis: estrangeiros, conscritos INELEGIBILIDADE RELATIVA: Hipóteses exemplificativas: Art. 14, 9º: Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta Espécies: RELATIVA POR MOTIVO FUNCIONAL 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente

6 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Chefe do Executivo pode mais de dois mandatos? Sim, desde que não sucessivos Chefe do Executivo deve se desincompatibilizar do cargo para concorrer a outros cargos? Não (deve renunciar). Chefe do Executivo reeleito pode renunciar para concorrer ao mesmo cargo? Não (renúncia é para outros cargos). RELATIVA POR MOTIVO DE CASAMENTO, PARENTESCO OU AFINIDADE ( REFLEXA ) 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Inelegibilidade reflexa alcança a viúva? Não (não há influência) Inelegibilidade reflexa alcança a união estável e o casamento meramente religioso? Sim (há influência) Inelegibilidade reflexa alcança o Município desmembrado? Sim (há influência) Parente de Chefe do Executivo pode ser candidato para vaga de deputado ou senador? Não (há influência e é para o território). Pode para reeleição (já titular). Caso Garotinho: renúncia nos 06 meses anterior para Rosinha ser candidata. Pode? Sim (TSE; Garotinho poderia ter mais um mandato).

7 RELATIVA POR MOTIVO MILITAR 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

8 QUESTÕES 01. Estrangeiro pode ser eleitor brasileiro? 02. Qual a diferença entre sufrágio, voto e escrutínio? 03. O que é princípio da atribuição estatal? 04. O que é nacionalidade potestativa? 05. O que é quase-nacionalidade? 06. Quando ocorre conflito negativo e positivo de nacionalidade? 07. Cidadão com 30 anos pode ser Presidente do Brasil e receber voto para tal cargo? RESPOSTAS 01. Via de regra, não, porque é inalistável. Mas o português residente no Brasil, desde que haja reciprocidade (quase-nacionalidade), sim 02. Sufrágio é amplo, e atinge a estrutura política do país. Voto é a materialização do sufrágio. Escrutínio é a forma de votar. 03. É o princípio que eleva a nacionalidade à condição de direito público interno, de modo que somente o Estado é que dá e retira a nacionalidade, não sendo ela um direito de nível contratual. 04. Ocorre quando o brasileiro nasce no estrangeiro e vem morar no Brasil, e a sua condição de nacional, após a maioridade, depende única e exclusivamente da sua vontade. 05. É a condição do português residente no Brasil, que tem os mesmos direitos do brasileiro, salvo exceções previstas na Constituição Federal. 06. O conflito negativo ocorre quando uma pessoa se vê afastada de qualquer nacionalidade em face do conflito de sistemas jurídicos dos países envolvidos. É o caso do sujeito que nasce na Itália filho de brasileiros. Positivo quando os dois sistemas acabam gerando dupla nacionalidade. É o caso do sujeito que nasce no Brasil filho de Italianos. 07. O cidadão pode ser Presidente com 30 anos, quando chega a tal condição pelo critério da sucessão presidencial. Deputado, com 30 anos, chega à Presidência da Câmara. Presidente e Vice saem do país. Neste caso, o Deputado, presidente da Câmara, com 30 anos, fica na Presidência em exercício. Porém, nenhum cidadão poderá receber voto para tal cargo, porque a Constituição diz que só adquire este direito político passivo, de ser votado, quando tiver no mínimo 35 anos. QUESTÕES E RESPOSTAS 01. Qual a natureza jurídica da nacionalidade? DIREITO PÚBLICO INTERNO (NÃO É CONTRATUAL). 02. O que é princípio da atribuição estatal? É O ESTADO QUE DÁ E TIRA A NACIONALIDADE 03. Qual o sentido sociológico da nacionalidade? NAÇÃO 04. O que é radicação precoce? FORMA DE NATURALIZAÇÃO COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, E ACONTECE QUANDO HÁ MORADIA COM MENOS DE 05 ANOS E REQUERIMENTO ATÉ 02 ANOS DA MAIORIDADE 05. Como se dá a nacionalização em face do curso superior? TAMBÉM É FORMA DE NACIONALIZAÇÃO POR CONTA DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL, E SE DÁ QUANDO HÁ MORADIA ANTES DA MAIORIDADE, TÉRMINO DO CURSO E REQUERIMENTO ATÉ 01 ANO DEPOIS DA FORMATURA 06. Como se dá a recuperação da nacionalidade? NO CANCELAMENTO, POR AÇÃO RESCISÓRIA; NA AQUISIÇÃO DE OUTRA NACIONALIDADE, POR AQUISIÇÃO DOS MESMOS REQUISITOS DA ORDINÁRIA E DA EXTRAORDINÁRIA

9 07. O que significa a expressão a serviço do seu país, para fins de nacionalização? ALCANÇA TODA FINALIDADE PÚBLICA DA VIAGEM EM BENEFÍCIO DO ESTADO DE ORIGEM, ALCANÇANDO INCLUSIVE MISSÕES DE AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, MUNICÍPIOS E ESTADOS. ALCANÇA TAMBÉM QUEM VAI EM MISSÃO DE ORGANISMO INTERNACIONAL DE QUE O BRASIL SEJA PARTE. 08. O que é condição suspensiva e resolutiva da nacionalidade e nacionalidade potestativa? OCORRE QUANDO SÓ DEPENDE DA PESSOA CARÁTER PERSONALÍSSIMO 09. O que é um polipátrida? Sem pátria (sem nacionalidade). NASCE NO BRASIL FILHO DE ITALIANOS (BRASIL: IUS SOLIS; ITÁLIA: IUS SANGUINIS) 10. O que é apátrida? HEIMATLOS: NASCE NA ITÁLIA FILHO DE BRASILEIROS (BRASIL:IUS SOLIS; ITÁLIA: IUS SANGUINIS) 11. O que são direitos políticos? São aqueles que concretizam a soberania popular, verdadeiros direitos de participação e de condução das atividades estatais (voto nas eleições, nos plebiscitos, nos referendos, iniciativa popular, formas de democracia direta). Por isso é correto dizer que direito político é a realização política da cidadania 12. Há sufrágio completamente universal? Não, porque sempre haverá restrições, como a proibição de voto para crianças. 13. O voto obrigatório é uma cláusula pétrea? Não. Cláusula pétrea é o voto secreto, direto, universal e periódico. 14. Estrangeiro pode ser eleitor brasileiro? Via de regra, não, mas o português pode, se houver reciprocidade. 15. Que tipos de referendo existem? Referendo com condição suspensiva: eficácia do ato suspensa até o referendo, como no caso da proibição da comercialização da venda de armas. Referendo com condição resolutiva: referendo resolve a eficácia, retirando-a. QUESTÕES E RESPOSTAS TJ/SP VUNESP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 01) Nos termos da Constituição Federal, são brasileiros natos: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência, por um ano ininterrupto, e idoneidade moral. b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil até a maioridade. c) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. d) os nascidos no estrangeiro, desde que de pai brasileiro e de mãe brasileira. e) os portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros. 01 c A errada porque estes portugueses serão considerados naturalizados, e não natos B não precisam residir no Brasil até a maioridade; pode ser depois da maioridade, mas é preciso optar pela nacionalidade brasileira após a maioridade (se voltarem antes da maioridade) D não basta ser filho de pai ou mãe brasileira, porque estes precisam ir a serviço da República Federativa do Brasil E estes portugueses serão naturalizados, e não natos (terão status mais qualificados, como quase

10 02) Anote a opção incorreta sobre a nacionalidade: a) São notórios os casos de pessoas em situação de apatridia, como Albert Einstein, Karl Marx e Elke Maravilha, uma vez que ficaram sem possuir nenhuma nacionalidade, mesmo ferindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos; b) A chamada quase-nacionalidade, ou cláusula do ut des, ocorre com os portugueses com residência permanente no País, que passarão a ter os direitos inerentes a brasileiro naturalizado, se houver reciprocidade de tratamento em favor dos brasileiros em Portugal, regra que se dirige ao português que não quer a naturalização, mas sim permanecer como português no Brasil; c) Somente a Constituição poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, como ocorre com a necessidade de brasileiro nato para o cargo de Ministro das Relações Exteriores; d) Todas incorretas. 02 C (Ministro da Defesa, e não das Relações Exteriores. Cargos privativos de brasileiro nato: I - Presidente e Vice-Presidente da República; II - Presidente da Câmara dos Deputados; III - Presidente do Senado Federal; IV - Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - de carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa). No caso da alínea a, é o que ocorre com o chamado conflito negativo de nacionalidade (apátrida ou heimatlos ). Fere o art. 15 da DUDH: 1.Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. No Brasil, o Decreto 4.246, de 22 de maio de 2002, promulgou a Convenção Sobre o Estatuto dos Apátridas, em face da aprovação pelo Congresso pelo Decreto Legislativo 38, de Como se vê, o Executivo promulgou a Convenção somente depois de 07 anos da aprovação pelo Legislativo. Este Decreto, em linhas gerais, trata juridicamente o apátrida como se fosse um estrangeiro (mesmas condições jurídicas do estrangeiro). No entanto, trata o apátrida como se fosse um nacional brasileiro para os seguintes casos: a) acesso ao Judiciário; b) assistência judiciária e isenção de taxa; c) racionamentos a que estão submetidos à população em geral; c) instrução pública para o ensino primário; d) assistência e socorro públicos; e) remuneração, inclusive adicionais de família, duração de trabalho, horas extras, férias pagas, restrições ao trabalho doméstico, a idade de admissão no emprego, o aprendizado e a formação profissional, o trabalho das mulheres e dos adolescentes e o gozo das vantagens oferecidas pelas convenções coletivas; f) à previdência social (as disposições legais relativas aos acidentes do trabalho, às moléstias profissionais, à maternidade, à doença, à invalidez, à velhice e à morte, ao desemprego, aos encargos de família, bem como a qualquer outro risco que, conforme a legislação nacional, seja coberto por um sistema de previdência social). Este Decreto tem pontos relevantes: Artigo 1 2. Esta Convenção não se aplicará: i) às pessoas que recebam atualmente proteção ou assistência de um órgão ou agência das Nações Unidas diverso do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, enquanto estiverem recebendo tal proteção ou assistência; ii) às pessoas às quais as autoridades competentes do país no qual hajam fixado sua residência reconheçam os direitos e obrigações inerentes à posse da nacionalidade de tal país; iii) às pessoas a respeito das quais haja razões fundadas para considerar: a) que cometeram um delito contra a paz, um delito de guerra ou um delito contra a humanidade, definido nos termos dos instrumentos internacionais referentes aos mencionados delitos; b) que cometeram um delito grave de índole não-política fora do país de sua residência, antes

11 da sua admissão no referido país; c) que são culpadas de atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo 7 Dispensa de Reciprocidade 1. Ressalvadas as disposições mais favoráveis previstas por esta Convenção, todo Estado Contratante concederá aos apátridas o regime que concede aos estrangeiros em geral. 2. Após um prazo de residência de três anos, todos os apátridas se beneficiarão, no território dos Estados Contratantes, da dispensa de reciprocidade legislativa. Artigo 12 Estatuto Pessoal 1. O estatuto pessoal de todo apátrida será regido pela lei do país de seu domicílio ou, na falta de domicílio, pela lei do país de sua residência. 2. Os direitos anteriormente adquiridos pelo apátrida e que decorrem do estatuto pessoal, notadamente os que resultem do casamento, serão respeitados por todo Estado Contratante, ressalvado, se for o caso, o cumprimento das formalidades previstas pela legislação do referido Estado, desde que, todavia, o direito em causa seja daqueles que seriam reconhecidos pela legislação do referido Estado, se o interessado não se houvesse tornado apátrida. Artigo 13 Propriedade Móvel e Imóvel Os Estados Contratantes outorgarão a todo apátrida um tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, não menos favorável que aquele concedido, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral, no que diz respeito à aquisição da propriedade móvel ou imóvel e aos direitos a elas relativos, ao aluguel e a outros contratos relativos à propriedade móvel e imóvel. Artigo 15 Direito de Associação Os Estados Contratantes concederão aos apátridas que residem regularmente no seu território, no tocante às associações sem fim político ou lucrativo e aos sindicatos profissionais, um tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, não menos favorável que aquele conferido, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral. Artigo 16 Direito de Demandar em Juízo 1. Todo apátrida gozará, no território dos Estados Contratantes, de livre e fácil acesso aos tribunais. 2. No Estado Contratante em que tem sua residência habitual, todo apátrida fruirá do mesmo tratamento que um nacional no que concerne ao acesso aos tribunais, inclusive a assistência judiciária e a isenção da caução judicatum solvi. 3. Nos Estados Contratantes que não aquele em que tem residência habitual, no que se refere às questões tratadas no parágrafo 2, todo apátrida gozará do mesmo tratamento dispensado ao nacional do país no qual reside habitualmente. Capítulo III Empregos Lucrativos Artigo 17 Profissões Assalariadas 1. Os Estados Contratantes concederão a todo apátrida que resida regularmente no seu território um tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, um tratamento não menos favorável que aquele proporcionado, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral no que se refere ao exercício de uma atividade profissional assalariada. 2. Os Estados Contratantes considerarão, com benevolência, a adoção de medidas tendentes a assimilar os direitos de todos os apátridas, no que concerne ao exercício das profissões assalariadas, aos dos seus nacionais, notadamente para os apátridas que entraram em seu território em virtude de um programa de recrutamento de mão-de-obra ou de um plano de imigração. Artigo 18 Profissões Não-Assalariadas Os Estados Contratantes concederão aos apátridas que se encontrem regularmente em seu território tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, tratamento que não seja menos favorável que aquele garantido, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral, no que se reporta ao exercício de uma profissão não-assalariada na agricultura, na indústria, no artesanato e no comércio, bem como quanto ao estabelecimento de firmas comerciais e industriais.

12 Artigo 19 Profissões Liberais Todo Estado Contratante garantirá aos apátridas que residam regularmente no seu território, portadores de diplomas reconhecidos pelas autoridades competentes do referido Estado e que desejem exercer uma profissão liberal, um tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, não menos favorável que aquele concedido, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral. Capítulo IV Benefícios Sociais Artigo 20 Racionamento Na hipótese de existir um sistema de racionamento ao qual esteja sujeita a população como um todo, e que regulamente a partilha geral de produtos de que há escassez, os apátridas serão tratados como os nacionais. Artigo 21 Habitação No que se refere a habitação, os Estados Contratantes, na medida em que esse tema seja regrado pelas leis e regulamentos ou esteja submetido ao controle das autoridades públicas, concederão aos apátridas que residam regularmente no seu território um tratamento tão favorável quanto possível, e, em todo caso, não menos favorável que aquele concedido, nas mesmas circunstâncias, aos estrangeiros em geral. Artigo 22 Instrução Pública 1. Os Estados Contratantes concederão aos apátridas o mesmo tratamento dispensado aos seus nacionais, no tocante ao ensino primário. 2. Os Estados Contratantes assegurarão aos apátridas um tratamento tão favorável quanto possível e, em todo caso, não menos favorável que aquele concedido aos estrangeiros em geral, nas mesmas circunstâncias, no que se refere às categorias de ensino que não o ensino primário e, notadamente, no que concerne o acesso aos estudos, ao reconhecimento de certificados de estudos, de diplomas e de títulos universitários expedidos no estrangeiro, a isenção de direitos e taxas e a concessão de bolsas de estudos. Artigo 23 Assistência Pública Os Estados Contratantes outorgarão aos apátridas que residam regularmente no seu território o mesmo tratamento que aquele concedido aos seus nacionais em matéria de assistência e de socorros públicos. Artigo 24 Legislação do Trabalho e Previdência Social 1. Os Estados Contratantes conferirão aos apátridas que residem regularmente no seu território o mesmo tratamento que aquele facultado aos nacionais no que diz respeito aos seguintes pontos: a) na medida em que estas questões sejam regulamentadas pela legislação ou dependam das autoridades administrativas: a remuneração, inclusive adicionais de família quando estes adicionais fizerem parte da remuneração, a duração do trabalho, as horas suplementares, as férias pagas, as restrições ao trabalho doméstico, a idade de admissão no emprego, o aprendizado e a formação profissional, o trabalho das mulheres e dos adolescentes e o gozo das vantagens oferecidas pelas convenções coletivas; b) à previdência social (as disposições legais relativas aos acidentes do trabalho, às moléstias profissionais, à maternidade, à doença, à invalidez, à velhice e à morte, ao desemprego, aos encargos de família, bem como a qualquer outro risco que, conforme a legislação nacional, seja coberto por um sistema de previdência social), ressalvados: i) os ajustes apropriados que visem à manutenção dos direitos adquiridos e dos direitos em vias de aquisição; ii) disposições particulares prescritas pela legislação nacional do país de residência e que visem aos benefícios ou frações de benefícios pagos exclusivamente pelos recursos públicos, bem como os benefícios pagos às pessoas que não reúnem as condições de contribuição exigidas para a concessão de uma pensão normal. 2. Os direitos a uma indenização pela morte de um apátrida ocorrida em virtude de acidente do trabalho ou de doença profissional não serão afetados pelo fato de o beneficiário residir fora do território do Estado Contratante. 3. Os Estados Contratantes estenderão aos apátridas o benefício dos acordos que concluíram ou vierem a concluir entre si relativos à manutenção dos direitos adquiridos ou em curso de aquisição em matéria de previdência social, conquanto que preencham as condições previstas para os nacionais dos países signatários dos acordos em questão.

13 4. Os Estados Contratantes examinarão com benevolência a possibilidade de, na maior medida possível, estender aos apátridas o benefício de acordos semelhantes que estão ou vierem a estar em vigor entre esses Estados Contratantes e Estados não-contratantes. Capítulo V Artigo 28 Documentos de Viagem Os Estados Contratantes expedirão aos apátridas que residam regularmente no seu território documentos de viagem destinados a permitir-lhes viajar fora desse território, a menos que a tanto se oponham razões imperiosas de segurança nacional ou de ordem pública. As disposições do anexo a esta Convenção se aplicarão a esses documentos. Os Estados Contratantes poderão expedir tal documento de viagem a qualquer outro apátrida que se encontre no seu território; atentarão particularmente para os casos de apátridas que se encontrem em seu território e que não estejam em condições de obter um documento de viagem do país onde residam regularmente (Vide anexo). Artigo 31 Expulsão 1. Os Estados Contratantes não expulsarão um apátrida que se encontre regularmente no seu território senão por motivos de segurança nacional ou de ordem pública. 2. A expulsão desse apátrida só ocorrerá em virtude de decisão proferida conforme processo legal. A não ser que a isso se oponham razões imperiosas de segurança nacional, o apátrida deverá ter permissão de fornecer provas com vistas à sua justificação, de interpor recurso e de se fazer representar para esse fim perante autoridade competente ou perante uma ou várias pessoas especialmente designadas pela autoridade competente. 3. Os Estados Contratantes concederão a tal apátrida um prazo razoável para procurar obter admissão regular em outro país. Os Estados Contratantes podem aplicar, durante esse prazo, as medidas de ordem interna que julgarem oportunas. Artigo 32 Naturalização Os Estados Contratantes facilitarão, na medida do possível, a assimilação e a naturalização dos apátridas. Esforçar-se-ão notadamente para acelerar o processo de naturalização e reduzir, na medida do possível, as taxas e despesas desse processo. Artigo 34 Solução das Controvérsias Qualquer controvérsia entre as Partes nesta Convenção, relativa à sua interpretação ou à sua aplicação, que não possa ser resolvida por outros meios, será submetida à Corte Internacional de Justiça, a pedido de uma das Partes na controvérsia. 03) A respeito da perda da nacionalidade do brasileiro, anote a alínea que contém uma afirmação correta: a) Na chamada perda-punição, é possível que a mesma ocorra por Decreto do Presidente, após o devido processo legal administrativo junto ao Ministério da Justiça; b) A perda-mudança só poderá ocorrer por meio de devido processo legal judicial, quando um brasileiro nato ou naturalizado adquirir voluntariamente uma nacionalidade estrangeira; c) A perda-punição ocorre quando o brasileiro nato pratica atividade nociva ao interesse nacional; d) Na perda da nacionalidade, seja pela perda-punição por meio de uma sentença judicial ou pela perda-mudança por meio do Decreto presidencial, os efeitos serão ex tunc ; e) N.d.a. 03 E. A errada porque a perda-punição se dá por sentença judicial (prática de atividade nociva ao interesse nacional); B errada porque a perda-mudança se dá por decisão administrativa do Presidente da República, via Decreto, com processo correndo no Ministério da Justiça

14 C errada porque a perda-punição só ocorre para brasileiros naturalizados (brasileiro nato poderá praticar atividade nociva ao interesse nacional sem se sujeitar à perda da nacionalidade brasileira) D errada porque o efeito será ex nunc, tanto no Decreto quando na sentença judicial (têm natureza constitutiva, e não declaratória: todos os atos até então praticados prevalecem sob a égide da nacionalidade brasileira). 04) A naturalização se dá por: a) Portaria do Ministro da Justiça; b) Decreto do Presidente da República; c) Sentença judicial transitada em julgado; d) N.d.a. 04 A (art. 111 da Lei n /80) 05) Marque a opção correta: a) A perda da nacionalidade se dá por decreto do presidente da República, no caso de perda-mudança, e por sentença judicial transitado em julgado, no caso de perdapunição. Porém, no caso de declaração ideologicamente falsa cometida no processo administrativo de naturalização, o cancelamento se dará por meio de portaria do Ministério da Justiça; b) A perda da nacionalidade se dá por decreto do presidente da República, no caso de perda-punição, e por sentença judicial transitado em julgado, no caso de perdamudança. Exige-se a sentença judicial transitada em julgado, também, no caso de cancelamento de naturalização, quando o interessado faz declaração ideologicamente falsa no processo administrativo de naturalização; c) A perda da nacionalidade se dá por decreto do presidente da República, no caso de perda-punição, e por sentença judicial transitado em julgado, no caso de perdamudança. Porém, no caso de declaração ideologicamente falsa cometida no processo administrativo de naturalização, o cancelamento se dará por meio de portaria do Ministério da Justiça; d) A perda da nacionalidade se dá por decreto do presidente da República, no caso de perda-mudança, e por sentença judicial transitado em julgado, no caso de perdapunição. No caso de declaração ideologicamente falsa cometida no processo administrativo de naturalização, o cancelamento se dará por meio de portaria do Ministério da Justiça ou por sentença judicial transitado em julgado; e) N.d.a. 05 Letra E. A perda-mudança (por adquirir voluntariamente outra nacionalidade) ocorre administrativamente, após processo no Ministério da Justiça e Decreto do Presidente. A perda-punição (atividade nociva ao interesse nacional praticada por brasileiro naturalizado) ocorre por sentença judicial transitado em julgado. O cancelamento da naturalização, por declaração falsa no decorrer do processo administrativo no Ministério da Justiça, só pode ocorrer se for por decisão judicial, porque o STF entendeu que a previsão de cancelamento administrativo pelo próprio Ministério da Justiça ( 2º e 3º do art. 112 da Lei 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro), não foi recepcionada pela CF/88 (STF, RMS 27840).

15 Extradição de brasileiro nato. - Cuidado com o caso de entrega de brasileiro nato, permitido para o Tribunal Penal Internacional (arts. 89 e ss. do Estatuto de Roma, promulgado pelo Decreto 4.399/2002) - Lembra do caso Cláudia Sobral. Esta brasileira nata foi extraditada para os Estados Unidos porque havia assassinado seu marido, nos EUA, em 2007 e voltado para o Brasil para fugir da punição. O Ministério da Justiça aplicou a perda da nacionalidade porque a mesma havia adquirido voluntariamente a nacionalidade americana em O STF negou o MS , mantendo a perda da nacionalidade e o processo de extradição. 06) TRT 9ª FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA - Jonatas nasceu no Canadá. Seu pai é brasileiro e sua mãe canadense. Quando completou 10 anos, veio, juntamente com sua família, para o Brasil e aqui passou a residir. No momento em que atingiu a maioridade, Jonatas optou pela nacionalidade brasileira. Nos termos da Constituição Federal, Jonatas a) é considerado brasileiro e canadense, ou seja, tem obrigatoriamente dupla nacionalidade. b) é considerado brasileiro naturalizado. c) não pode optar por nacionalidade, pois em razão de sua moradia ininterrupta no Brasil, adquire obrigatoriamente a nacionalidade brasileira. d) é considerado canadense. e) é considerado brasileiro nato E A errada porque não tem obrigação de ter dupla nacionalidade B é brasileiro nato C é um caso de nacionalidade potestativa, porque depende da manifestação de vontade do interessado após a maioridade D poderia haver recurso, pois pelas leis do Canadá, seria canadense (ius solis) Exercícios de fixação: 1) (DPE/MA 2011 CESPE) A CF distingue cidadania de nacionalidade, referindo-se esta à possibilidade de a pessoa ser titular de direitos políticos e aquela, ao vínculo entre pessoa e Estado. ( ) 2) (Juiz Federal TRF CESPE) Serão considerados brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, mas, com relação aos originários de países de língua portuguesa, a CF prevê somente que tenham residência permanente no país como condição para adquirir a nacionalidade brasileira. ( ) 3) (Promotor SE 2010 CESPE) Os estrangeiros originários de países de língua portuguesa adquirirão a nacionalidade brasileira se mantiverem residência contínua no território nacional pelo prazo mínimo de quatro anos, imediatamente anteriores ao pedido de naturalização. ( ) 4) (Juiz Federal TRF CESPE) Aos portugueses com idoneidade moral que comprovem residência no Brasil durante, pelo menos, um ano ininterrupto devem ser atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro nato. ( ) 5) (Juiz Federal TRF CESPE) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade somente poderão requerer a nacionalidade brasileira se residirem na República

16 Federativa do Brasil há mais de trinta anos ininterruptos e não tiverem condenação penal. ( ) 6) (Juiz Federal TRF CESPE) Com a Emenda Constitucional n.º 54/2007, passaram a ser considerados brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe brasileiros, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir no Brasil após atingir a maioridade. ( ) 7) (DPE/ES 2012 CESPE) A mudança de nacionalidade é direito assegurado pela Declaração Universal de Direitos Humanos. ( ) 8) (Juiz Federal TRF CESPE) A perda de nacionalidade, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, é procedimento administrativo cujo trâmite ocorre no Ministério da Justiça. ( ) 9) (MPT 2012) Quando adquirir outra nacionalidade, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro, ainda que a aquisição da nova nacionalidade resulte de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em seu território. ( ) 10) (DPU 2010) Suponha que Raimundo, brasileiro nato, tenha saído do Brasil para morar nos Estados Unidos da América, onde reside há mais de trinta anos, e que, nesse país, tenha obtido a nacionalidade americana como condição para permanecer no território americano. Nessa situação, caso deseje retornar ao Brasil para visitar parentes, Raimundo necessitará de visto, pois, ao obter a nacionalidade americana, perdeu a nacionalidade brasileira. ( ) 11) (DPE/TO 2013 CESPE) Na hipótese de cancelamento de naturalização por decisão judicial fundada na constatação de ocorrência de prática de atividade nociva ao interesse nacional, o interessado não pode readquirir naturalização mediante novo processo de naturalização. ( ) 12) (Cartório PE 2012 FCC) A Justiça Estadual tem competência para decretar a perda ou cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado, hipótese em que o indivíduo não poderá alistar-se como eleitor ou pleitear votos eletivos. ( ) 13) (Promotor PI 2012 CESPE) Desde que haja reciprocidade, a lei brasileira atribui a pessoas originárias de países de língua portuguesa com residência permanente no Brasil, independentemente de naturalização, os direitos inerentes ao brasileiro, inclusive o gozo dos direitos políticos, salvo a ocupação de cargo privativo de brasileiro nato. ( ) 1. E 2. E 3. E 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. E 10. E 11. C 12. E 13.E

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