O SABER LOCAL E O USO DE ETNOFÁRMACOS NO DISTRITO DE NAZARÉ, REGIÃO DO BAIXO MADEIRA.

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1 O SABER LOCAL E O USO DE ETNOFÁRMACOS NO DISTRITO DE NAZARÉ, REGIÃO DO BAIXO MADEIRA. Renata Lancarovichit 1 Josué da Costa Silva 2 RESUMO: As plantas medicinais vem sendo utilizadas e pesquisadas ao longo dos anos com os mais diversos fins. Na maioria das pesquisas realizadas sobre o assunto, o conhecimento explorado tem sido limitado aos aspectos botânicos e farmacológicos, desconhecendo-se os saberes tradicionalmente encontrados nos agentes populares que manuseiam este material. Este trabalho tem como objetivo resgatar este conhecimento em relação á medicina popular contextualizandoo no atual estágio sócio-econômico-cultural brasileiro procurando verificar o nível de informação detido pela população ribeirinha do Distrito de Nazaré em relação as ervas medicinais, tenta evidenciar também, o desgaste da medicina popular em função da massificação cultural a partir da manipulação de produtos farmacêuticos, da doutrinação de que a saúde é algo comprável e a perseguição histórica que tem sofrido a medicina popular pela medicina oficial. A metodologia usada consta da aplicação de questionários fechados, entrevistas e confecção de esxicatas para identificação botânica das plantas utilizadas pela comunidade como fontes de cura. Entre as ervas utilizadas pela comunidade ribeirinha de Nazaré, encontram-se vinte e uma espécies, como a arruda, sena, carmelitana, erva cidreira, vick, alfavaca, algodão e etc. O uso de plantas faz-se em vários níveis, podendo ser preparadas para fins de produção industrial e até mesmo o uso em questão, que trata de um conhecimento empírico tradicional desenvolvidos pelas parteiras e outras pessoas afastadas da área científica. PALAVRAS CHAVE: Etnofármacos- Populações ribeirinhas- Parteiras Amazônicas. Introdução O referido sub-projeto faz parte do PROJETO BERADÃO, -Projeto integrado de pesquisa e extensão para o desenvolvimento sustentável de populações ribeirinhas da Amazônia, sendo desenvolvido no âmbito do Centro de Estudos Interdisciplinar em Desenvolvimento Sustentável e Populações Tradicionais da Amazônia CEDSA. A pesquisa explora novos horizontes do universo ribeirinho iniciado com trabalhos do projeto anterior sobre os Tabus e restrições alimentares que buscou neste tema aprofundar as questões teórico-metodológicas na análise da saúde da mulher e sua organização social, abrindo espaço para discussões em torno da problemática da mulher. A escassez dos serviços públicos essências a mulher não propicia um atendimento qualificado e necessário á saúde delas, faltando-lhes uma política que assegure a saúde mental, sexual, assistência ao aborto,controle da medicação e outros programas que promovam a segurança da mulher. Juntamente com a falta de uma política asseguradora em programas a saúde da mulher observou-se conseqüentemente a precária assistência médica dada a mulher, fazendo com que essa população ribeirinha busque práticas alternativas como os serviços das parteiras, benzedeiras e curandeiras que fazem o uso de plantas medicinais na prática de seus saberes. E é esse grupo que buscamos compreender e analisar o seu modo de vida, sua atuação na prática da medicina tradicional e tudo que pudesse envolver socialmente a mulher ribeirinha. O Trabalho foi desenvolvido no Distrito de Nazaré localizada a 150 km da capital Porto Velho, sendo a única forma de acesso, a via fluvial. A comunidade possui aproximadamente 245 habitantes distribuídos em 50 famílias (NASCIMENTO SILVA, et al, 2001), uma comunidade pequena que ainda preserva hábitos e costumes tradicionais. A comunidade dispõe de um posto de saúde onde são realizados alguns exames, duas igrejas católicas e uma evangélica, possuem ainda algumas mercearias onde os moradores adquirem alguns alimentos básicos que fazem parte da dieta alimentar de algumas famílias. Nazaré possui uma vista panorâmica no período das chuvas, deixando o igarapé que banha a cidade, muito cheio, formando um quadro paisagístico de beleza singular e característico da Amazônia. 1 Acadêmica de Ciências Biológicas, bolsista do CNPq. 2 Professor adjunto do Departamento de Geografia

2 A cultura ribeirinha na amazônia Assim como outras culturas tradicionais, a cultura ribeirinha mantém sua expressão mais ligada a conservação dos valores decorrentes de sua história, mergulhada num ambiente onde predomina a transmissão oralizada. Ela reflete de forma predominante à relação do homem com a natureza e se expressa imersa numa atmosfera em que o imaginário privilegia o sentido estético dessa realidade cultural (LOUREIRO, 1995). A cultura de populações ribeirinhas é repleta de traços originais, produto da acumulação de experiências sócias e da criatividade dos seus habitantes. O homem da Amazônia, o caboclo, não se encontra totalmente integrado a sociedade de consumo, suprindo parte de suas necessidades pela abundância dos rios e da floresta, como o uso das plantas medicinais para a cura de suas doenças. Os ribeirinhos são possuidores de seu próprio folclore, e suas próprias manifestações culturais, com tradições e crenças, visões de mundo representadas por uma época ou região. A cultura de um povo é fonte inesgotável de inspiração, é a preservação da memória coletiva de um grupo, que não cai no esquecimento graças ao manifesto da oralidade de suas gerações, onde o homem acaba promovendo a conversão da realidade em signos, através de situações do dia-dia e da pura amizade com a natureza. Por tal condição esse grupo não é convidado a participar do modelo de desenvolvimento regional, o poder púbico quando os atende é via assistencialismo. Entretanto, as condições tradicionais de sobrevivência alteraram e esse grupo continua desconhecido. Interpretar seus hábitos culturais é o caminho para criar alternativas sustentáveis. Dentre os ribeirinhos, o papel social da mulher chamou nossa atenção por ser o símbolo da oralidade e do conhecimento local sobre a tradição do cuidar da saúde do grupo. A mulher ribeirinha casa-se por volta dos 14 anos de idade, sendo o casamento considerado fundamental, não só por razões sociais, ou afetivas, mas por uma necessidade biológica, pela cobrança do seu papel de fertilidade e maternidade, tornando-se o instrumento principal para a reprodução da comunidade, onde, na maioria das vezes é o saber das parteiras e benzedeiras que realizam o nascimento das crianças das comunidades, são consideradas como terapeutas tradicionais que transmitem o segredo do nascimento e dos cuidados na prevenção de doenças ao longo de suas vidas. Objetivos Verificar o uso de ervas medicinais no trato da saúde da mulher ribeirinha trave do trabalho de parteiras, rezadeiras, curandeiras das comunidades ribeirinhas, realizando uma analise etnofarmacológica do uso das ervas e um estudo de ecologia humana com esse grupo. Realizar a organização e catalogação taxonômica das ervas medicinais; Identificar as precariedades e dificuldades encontradas na área ribeirinha através do oferecimento dos serviços de saúde. Metodologia O trabalho consistiu em primeiramente se fazer um levantamento bibliográfico das espécies vegetais utilizadas no uso da medicina popular amazônica, a fim de subsidiar os trabalhos de campo, que se basearam na aplicação de questionários fechados e entrevistas utilizando técnicas de história oral, onde foi possível assim realizar uma documentação fotográfica e coleta de amostras de plantas através de exsicatas para sua posterior classificação taxonômica. A fitotaxonomia foi o método de identificação botânica. Resultados e discussão Entre as ervas utilizadas pela comunidade ribeirinha de Nazaré, encontram-se vinte e uma espécies, descritas na Tabela 1. Tabela. 1: Plantas medicinais usadas pelas parteiras ribeirinhas

3 NOME VULGAR FAMÍLIA USO TERAPÊUTICO MODO DE PREPARO PARTE USADA SENA LEGUMINOSAE ASSEIO DA MULHER CHÁ FOLHA ARRUDA RUATACEAE MASSAGEM SUMO FOLHA NA BARRIGA DA MULHER CARMELITANA - PRISÃO DE VENTRE CHÁ FOLHA ERVA CIDREIRA VERBANACEAE AFROUXAR A BEXIGA, INSONIA CHÁ FOLHA VICK GRIPE CHÁ FOLHA ALFAVACA LABITAE GRIPE, CALMANTE CHÁ FOLHA ALGODÃO MALVACEAE CÓLICA E CHÁ FOLHA INFLAMAÇÃO CHICÓRIA - APRESSA O PARTO CHÁ FOLHA ORIZA - GRIPE CHÁ FOLHA CORDÃO DE LABIATAE MENOPAUSA CHÁ FOLHA SÃO FRANCISCO TERRAMICINA AMARANTHACE INFLAMAÇÃO SUMO FOLHA AE CRAJIRÚ BIGNONIACEAE INFLAMAÇÃO CHÁ FOLHA MANGARATAI ZIMGIBERACEAE GRIPE CHÁ RAÍZ A MUTUQUINHA - HEMORRAGIA CHÁ FOLHA BOLDO LABIATAE DOR DE ESTOMAGO CHÁ FOLHA ALFAZEMA LABIATAE ASSEIO DA MULHER CHÁ FOLHA COMIDA DE PAERACEAE PRESSÃO CHÁ FOLHA JABUTI HORTELÃ LABIATAE DOR DE BARRIGA E CHÁ FOLHA CÓLICA DO BEBE EUCALIPTO MYRTACEAE GRIPE CHÁ FOLHA BOTÃO DE - DORES NA CHÁ FOLHA NOSSA SENHORA BEXIGA ANA DOR AMARANTHACE AE DORES VARIADAS CHÁ FOLHA Grande número de espécies vegetal de Floresta Tropical disponível para uso está reduzindo e podem chegar a se perder antes que sua utilidade seja descoberta, preocupando ambientalistas, economistas, políticos e profissionais de várias áreas. O interesse não é para menos, a Floresta Amazônica comporta a maior parte da biota mundial, cerca de 7% da superfície terrestre. Então, a partir desses dados, podemos discutir inicialmente o papel do etnobotânico. Devemos atribuir aos povos da Floresta a descoberta e o uso de plantas para vários fins. São eles a chave do entendimento da diversidade tropical de muitas espécies vegetais conhecidas e estudadas pelos botânicos, químicos e farmacologistas. Em segundo lugar avaliar o desaparecimento dessas populações, sejam elas de índios, curandeiras, benzedeiras ou parteiras. Alguns trabalhos referentes a esse assunto desenvolvidos na Amazônia, indicaram que uma tribo de índios pode usar mais de 100 espécies de plantas apenas com objetivos medicinais, mostrando desta forma, a necessidade de estudos etnobotânicos antes do desaparecimento dessas populações e de seus conhecimentos. A floresta Amazônica possui características peculiares onde podemos encontrar arvores sempre verdes e folhas largas. A luminosidade é restrita e pouca luz penetra até o chão. A pluviosidade fica geralmente entre 200 e 400cm por ano, o que influência a floração de algumas espécies, pois não florescem no mesmo período. A região ribeirinha se caracteriza em duas sub-regiões: a vasta terra firme, onde os recursos são escassamente disseminados, porém disponíveis e a estreita faixa de terrenos alagados, ou várzea, onde a

4 escassez se alterna com a fartura, á proporção que o rio sobe e baixa, e justamente neste período, as plantas ficam submersas pela água e são carregadas pela correnteza. Conclusão As parteiras possuem grande influência e respeito em suas comunidades, privilégio oferecido por deterem o poder da reprodução social juntamente com a prática da medicina alternativa. São procuradas pela comunidade quando os ribeirinhos encontram-se acometidos de certas doenças e mulheres grávidas no final da gravidez, para saber como o bebê está na barriga, aliviar algumas dores com chãs e buscar orientações para o resguardo. O uso de plantas faz-se em vários níveis, podendo ser preparadas para fins de produção industrial e até mesmo o uso em questão, que trata de um conhecimento empírico tradicional desenvolvidos pelas parteiras e outras pessoas afastadas da área científica. A associação destas duas formas de conhecimento permite um estudo qualificado que possibilitará o uso adequado das plantas medicinais quer diretamente pelo próprio usuário ou indiretamente, através das aplicações da tecnologia que transformam em produtos da industria farmacêutica. A necessidade humana em recorrer as plantas para curar seus males ainda perpetua, e atualmente o uso delas mostra-se acentuado por apresentarem um baixo custo e porque se tornaram tradicionais na sociedade, principalmente pelas mulheres. Referencial bibliográfico 1. CARNEIRO, H. Filtros, mesinhas e triacas As drogas do mundo moderno. São Paulo; Xamã 1º edição FERREIRA, M. M e SANTOS, M. S.P. Parteiras tradicionias: visibilidade e indivisibilidade de um trabalho milenar. Belém; Cejup, GORDILHO, B.C; BONALS, L.P. O trabalho das parteiras em comunidades indígenas mexicanas. Fundação Carlos Chagas 1 edição; Rio de Janeiro, HARRIS, M. Vacas, porcos, guerras e bruxas: os enigmas da cultura. Rio de Janeiro / RJ. Editora Civilização brasileira LEACH, E. Antropologia. São Paulo / SP. Editora Àtica Edição, MATOS, F. J. A. Recuperação de informações, seleção e divulgação de plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmácia. Julho-dezembro de 1985, pág MGGERS, B. J. Amazônia a ilusão de um paraíso. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, NASCIMENTO,M, G, S; SOUZA, M, P. Pesquisa na Amazônia volume 1. Porto Velho/ RO. Edufro RAMOS, T. C. A. Saúde da mulher: A concepção sobre a sexualidade da mulher ribeirinha. Relatório final do PIBIC/CNPq, SILVA,J, C. Cuniã: mito e lugar. Dissertação de Mestrado. fflch-usp, São Paulo, Mimeo SILVA,J, C. O rio, a comunidade e o viver. Tese de Doutorado. fflch-usp, São Paulo, Mimeo SOUZA, M, P Contexto de uma comunidade ribeirinha. In: AMARAL, J, J, O.

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