Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas.

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1 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas

2 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Editorial Realmente o tempo passa rápido! Já estamos na terceira edição do Jornal Contábil, nosso orgulho em levar o conhecimento contábil há mais de contabilistas pelo Brasil e a outros milhares através de nossos veículos eletrônicos, nos deixa extremamente felizes e realizados. A cada dia temos recebidos mais feedbacks de assinantes, leitores, entidades contábeis e parceiros comerciais que se mostram satisfeitos com o nível das matérias e os temas escolhidos. Não podemos deixar de agradecer as várias assessorias de imprensa que mensalmente nos ajudam a Estamos sonhando juntos! Agradecimentos: fazer o Jornal Contábil. Em Janeiro queremos dobrar nossa tiragem impressa e passar de 60 entidades distribuindo nosso jornal em todo o país! Lembrando aqui o poeta Raul Seixas, Sonho que se sonha só ésó um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. E essa realidade é feita por toda uma classe contábil unida para enfrentar e participar ativamente deste novo Brasil, que não poderia estar alcançando a marca de grande potência sem contar com uma classe contábil atuante e desbravadora. Vamos sonhar Juntos! Ricardo de Freitas Editor Jornal Contábil Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Expediente: Redação: Rua da Mata 155, Sobre Loja 02 - Bairro Miranda CEP Araguari MG Telefone: (34) (34) Sucursal Belo Horizonte: (31) Sucursal Uberlândia (34) (34) Assinaturas Telefone Central: (34) (assinar pela internet) Diretoria Diretor Executivo: Ricardo de Freitas redator@jornalcontabil.com.br Diva Gesualdi Presidente do CRC-RJ Domingos Orestes Chiomento Presidente do CRC-SP. Narciso Doro Presidente do Sicontiba Gerente Administrativa Gabriela G. Santos adm@jornalcontabil.com.br Gerente de Assinatura Rodrigo Nakashima de Almeida assinatura@jornalcontabil.com.br Redação - jornalismo@jornalcontabil.com.br Nara Luiza Soares Ricardo de Freitas Junior João Eloi Olenike Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT André Charone Contador, pesquisador e professor universitário, sócio do escritório Belconta Anderson Possebon Consultor Contábil e de Tributos Federais Jornalista Responsável: Nara Luiza Soares Diagramação - design@jornalcontabil.com.br Nara Luiza Soares Jornal Contábil é uma publicação da Imagem Contábil Comunicação LTDA. Domingos Sávio Mota CRC-SP Renato Amaral, Gerente de projetos da EBS Sistemas Rose Mairie Heidemann Moore Stephens Auditores e Consultores ERRATA Na edição de outubro do Jornal Contábil na matéria Saiba as novidades sobre o Fcont veiculada na página 16, publicamos a sigla SRCF de maneira equivocada, o correto é Sistema Repositório Contábil Fiscal, e o publicado foi Sistema de Registro de Comitê Financeiro. Veículos Integrantes: Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.

3 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 03 Como administrar um escritório contábil de sucesso Apesar do crescimento da quantidade de pessoas interessadas na estabilidade proporcionada por uma carreira no funcionalismo público ou em uma grande empresa, ainda é expressivo o número de contabilistas que sonham em montar o seu próprio escritório e, principalmente, vê-lo crescer e se tornar um empreendimento de sucesso. Entretanto, para alcançar uma boa posição no mercado, o contador deve se transformar em um verdadeiro empresário contábil, processo que, na maioria das vezes, é demorado e exige muita dedicação. É natural sentir um pouco de medo ao iniciar o seu próprio negócio, afinal de contas, sempre existe certo risco inerente ao empreendedorismo. Por isso, daremos a seguir algumas dicas que podem ajudar os contabilistas interessados em começar sua empresa contábil. Normalmente, o escritório contábil inicia suas atividades com poucos recursos, muitas vezes na própria residência do profissional responsável. A estrutura de uma empresa de serviços contábeis de médio ou grande porte não é barata e, por isso, muitos contabilistas começam como profissionais liberais, verdadeiras empresas de uma pessoa só, nas quais eles são responsáveis por todos os serviços, tanto operacionais quanto administrativos. Fazendo o seu trabalho com competência, esse profissional tenderá a conseguir cada vez mais clientes, chegando ao ponto em que ele sozinho não conseguirá atender à demanda pelos seus serviços. Nesse momento, o contabilista precisa tomar uma importante decisão: manter o status quo, continuando como profissional liberal e tendo que recusar clientes devido a sua falta de infra-estrutura ou então se arriscar um pouco mais e iniciar sua jornada como empresário contábil. Optando por avançar como empreendedor, o contabilista terá que investir em uma estrutura maior, se associando a alguns colegas, contratando uma equipe para lhe auxiliar e, provavelmente, adquirindo ou alugando um espaço físico maior. Nesse momento, morre a figura do profissional liberal e nasce o escritório contábil. Ainda que o contador continue executando a maior parte dos serviços, ele agora poderá atender a um número muito maior de clientes, pois possui uma estrutura mais preparada. Apesar do aumento no faturamento ocasionado pela entrada da nova clientela, nesse momento é preciso uma atenção especial no controle econômico e financeiro desse novo escritório, pois é comum que esses investimentos na ampliação da estrutura operacional só dêem o retorno esperado no médio prazo. Assim, é provável que o lucro dos primeiros meses seja menor do que o obtido no período em que se estava atuando como profissional liberal. Afinal de contas, os custos fixos foram elevados consideravelmente e leva algum tempo para que a receita cresça em proporção. Porém, passado esse primeiro momento, o escritório, se bem administrado, deve começar a dar retorno e o contabilista estará mais próximo de se tornar um empresário contábil de sucesso. Para se alcançar o sucesso é necessário muito planejamento, por isso se faz necessário definir claramente as diretrizes estratégicas (missão, visão, valores e objetivos) do escritório, deixando bem clara para os clientes internos e externos a direção que se pretende tomar. Muitos donos de escritório são excelentes profissionais, porém não atentam para a necessidade da gestão do seu próprio empreendimento. Como qualquer outra entidade, um escritório contábil precisa de um organograma bem definido, permitindo uma clara divisão de tarefas entre todos os colaboradores e facilitando a implantação de ferramentas de controle. Fazendo jus à expressão casa de ferreiro, espeto de pau, muitos escritórios contábeis sequer possuem uma contabilidade interna organizada para a tomada de decisão, o que, no longo prazo, impede o seu desenvolvimento. Mesmo com uma boa gestão, não basta apenas abrir um escritório e esperar que os clientes simplesmente batam à sua porta querendo contratar seus serviços. Para que o empreendimento se desenvolva é fundamental formar uma boa clientela e isso só será alcançado se o empresário contábil souber conquistar novos clientes e, principalmente, manter fiéis os clientes já conquistados. Novos clientes são conquistados por indicação (quando um cliente percebe a qualidade do seu serviço é natural que ele o indique a outras empresas) ou através de investimentos em publicidade. Investir no fortalecimento da sua marca é essencial para alcançar um bom posicionamento no mercado e, como ainda são poucos os escritórios que sabem utilizar adequadamente os recursos publicitários a seu favor, esse pode ser um grande diferencial competitivo. A publicidade dos serviços contábeis possui algumas particularidades impostas até mesmo pelo nosso código de ética profissional. Entretanto, existem várias obras que abordam de maneira clara e objetiva o que pode e o que não pode ser feito na divulgação dos serviços contábeis, muitas delas disponibilizadas gratuitamente na internet. Como abordamos anteriormente, não basta apenas conquistar novos clientes, sendo preciso também fidelizar os já conquistados. Manter os clientes atuais chega a ser até três vezes mais barato do que conseguir novos e pode ser feito de maneira relativamente simples, através da prestação de serviços de qualidade e da inovação, buscando surpreender os clientes com novidades que os auxiliem na tomada de decisão. Muitas vezes, pequenas inovações são o suficiente para diferenciar seus serviços e fascinar seu cliente, por isso, seja criativo e tente sempre desenvolver soluções novas. Em resumo, para administrar um escritório de contabilidade de forma eficaz não basta ser um excelente contador, mas é preciso desenvolver características empreendedoras e se empenhar para o sucesso do empreendimento. Com o passar do tempo, o dono do escritório irá gradualmente se afastar das atividades técnicas e focará cada vez mais na gestão, por isso é fundamental conhecer bem o seu negócio e contar com uma equipe de qualidade. *André Charone Tavares Lopes é contador, pesquisador e professor universitário, pós-graduando em MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sócio do escritório Belconta - Belém Contabilidade.

4 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 MERCADO CONTÁBIL NA ENCRUZILHADA: Desafios tecnológicos com os quais o setor precisa lidar A informatização facilitou o acesso e permitiu rapidez e agilidade nos processos Poucas classes são tão afetadas pelas constantes mudanças governamentais quanto a contábil. Os contabilistas lidam diariamente com um volume gigantesco de informações que precisam ser geradas e entregues ao fisco, sob pena de multas altíssimas. Neste cenário aparentemente caótico se destacam os profissionais de visão, que acompanham as mudanças com interesse, tornando-se não apenas expectadores, mas agentes da transformação e o maior aliado do profissional contábil nesta evolução é a tecnologia da informação, com soluções que integram o contabilista a seus clientes de forma eficiente e com baixo custo através da internet. A evolução das Ciências Contábeis está cada vez mais atrelada ao desenvolvimento da Tecnologia da Informação. O poder de organizar e disponibilizar a informação em tempo real é extremamente útil e necessário em meio a um mercado competitivo e excessivamente regulado como o brasileiro. O contabilista arrojado faz uso da tecnologia como parte indissolúvel de seu processo de trabalho e utiliza a internet como aliada na busca por eficiência, custos baixos e máxima qualidade. A informatização gerou diversas melhorias em relação à padronização, facilidade de acesso, organização, disponibilidade das informações e, em um primeiro momento, proporcionou também ganhos de escala, já que agora as empresas contábeis poderiam atender a uma quantidade maior de clientes sem aumentar o número de profissionais. Mas é um equívoco imaginar que computadores possam substituir pessoas, eles apenas extinguem cargos burocráticos e excessivamente operacionais, ao passo que aumentam a necessidade de profissionais de alto nível para lidar com volumes cada vez maiore s de dados e transformá-los em informações úteis à tomada de decisão. Prova incontestável deste processo pode ser encontrada nas faculdades de ciências contábeis,praticamente todas contam com alguma parceria com desenvolvedoras de softwares contábeis para utilizar versões acadêmicas de suas ferramentas, proporcionando assim uma experiência prévia de contabilidade informatizada aos estudantes, que chegarão mais bem preparados ao mercado de trabalho. Praticamente a totalidade dos contabilistas Foto: Divulgação já utiliza algum software de controle contábil atualmente. Mas, sabendo que a evolução é necessária e não para nunca, como determinar qual será o próximo nível? Será que os sistemas ficarão mais inteligentes ou os contabilistas terão de evoluir de perfil? A resposta é: as duas coisas. Na realidade, estes dois aspectos estão inter-relacionados, interagem e se influenciam mutuamente. A evolução da informática obriga os profissionais a buscarem a melhoria de sua qualificação, e esta melhoria cria novas exigências que precisam ser supridas pela área de TI. Com relação à TI a evolução e o próximo nível estão, sem dúvida, na web, ou seja, na onipresença da internet e seu poder de unir sob uma única plataforma os mais diferentes serviços permitindo agregar valor a cada contato e interação com o cliente. Um bom exemplo de software nesta linha é o Cordilheira Gestão Web, desenvolvido pela EBS Sistemas. Além de permitir à empresa contábil controlar contratos, faturamento e financeiro, o sistema conta com dois módulos exclusivos para melhorar a organização e o atendimento dos clientes: tarefas e relacionamento. O módulo relacionamento integra o contabilista a seus clientes através de rotinas como publicação de documentos, solicitação online de serviços, admissão eletrônica de funcionários, digitação online de eventos variáveis da folha de pagamento, etc. Proporcionando formas de autoatendimento aos clientes faz com que a empresa ganhe tempo para se dedicar a tarefas mais estratégicas. Com relação ao contabilista, a evolução segue a linha da segmentação e da prestação de serviços de alto valor agregado. A vantagem da segmentação é permitir a especialização em determinados nichos de mercado, atendendo-os de maneira exclusiva e diferenciada. Já a vantagem de prestar serviços de maior valor agregado é que geram maior retorno financeiro. Assim, o perfil do contabilista tende a evoluir para o de um consultor, especialmente na área tributária, onde está o maior foco de mudanças atualmente. As recentes mudanças vinculadas ao controle das notas fiscais eletrônicas, por exemplo, já criaram um fenômeno interessante, muitos escritórios estão sendo procurados por empresários cujo contador não consegue mais atender à nova demanda e prefere ficar somente com as pequenas empresas. Eis a diferença entre ser agente ou vítima da evolução tecnológica. Por Renato Amaral, Analista de negócios e Gerente de projetos da EBS Sistemas.

5 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 05 NÃO RECEBEU A RESTITUIÇÃO DO IR? SAIBA SE CAIU NA MALHA FINA A Receita Federal já liberou cinco dos setes lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2011, ano-calendário O contribuinte que ainda não recebeu a restituição pode estar na fila ou ter caído na malha fina. Os declarantes que estão com pendências têm que correr para regularizar a situação e receber a restituição até 15 de dezembro. De acordo com o empresário contábil e consultor de negócios Gabriel Jacintho, da G. Jacintro Consultoria, fazer o acerto com o Leão é uma tarefa simples, mas requer alguns cuidados. Primeiramente, quem tiver pendências deve Consultor Gabriel Jacintho explica o que os contribuintes que estão com pendências devem fazer para regularizar a situação criar um código de acesso e uma senha para fazer as devidas correções e enviar a declaração retificadora. Para isso, o contribuinte deve informar o número do CPF, data de nascimento e o número do recibo das duas últimas declarações, referente aos anos-bases 2010 e Para corrigir as pendências, é necessário entrar no link Acesse aqui o Extrato da Declaração do Imposto de Renda (DIRPF), dentro da página Extrato do DIRPF, no site da Receita Federal. Na visão de Jacintho, as pendências mais comuns são omissão de rendimentos, como aluguel, salário e pensão alimentícia, e inconsistência nos dados relativos às despesas médicas. Segundo o especialista, em alguns casos, o erro não é do contribuinte, sendo provocado por má informação da fonte pagadora que, muitas vezes, apresenta a Declaração de Imposto Retido na Fonte (DIRF) errada ou incompleta. Diversos casos são resolvidos com a simples correção da DIRF pela fonte pagadora, declara o consultor de negócios. Muitas pessoas entregam a declaração de Imposto de Renda dentro do período determinado e, por esse motivo, consideram que já acertaram as contas com o Leão. No entanto, passado alguns meses, ao acompanhar o extrato de processamento, são surpreendidas com um aviso que há pendências no documento. Neste momento é comum que surjam dúvidas de como proceder para regularizar a situação e qual pode ser o impacto dessas inconsistências em seu bolso. Todos os contribuintes têm até cinco anos para retificar a sua declaração, contados a partir da data de entrega. Cabe ao declarante solucionar as pendências que eventualmente surgirem no documento, independentemente do motivo indicado no extrato de processamento. É bom ficar atento porque o fato de não ter pendências até o momento não livra o contribuinte de tê-las futuramente, uma vez que as dores de cabeça podem aparecer à medida que as declarações são processadas, pontua Gabriel Jacintho.

6 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Ser contabilista no atual mundo capitalista não é tarefa fácil, pois a Contabilidade está em todo lugar e o tempo todo na vida das pessoas. Nós, contabilistas, aplicamos uma das ciências mais antigas da humanidade. Nosso trabalho é indispensável para o controle e para o desenvolvimento econômico de pessoas, famílias, empresas, governos e nações. Por isso, a Ética deve caminhar sempre junto da atividade profissional, através do bom atendimento aos seus clientes, dentro dos princípios técnicos e éticos. O Código de Ética do Contabilista, aprovado pela primeira vez em 1970, representou o alcance de uma meta marcante no campo do exercício profissional, e se aplica O NOSSO CÓDIGO DE ÉTICA a Contadores e Técnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº /10. E é com muito orgulho que digo que o Código de Ética da nossa profissão foi criado na gestão de meu pai, Contador Ivo Malhães de Oliveira, à frente do Conselho Federal de Contabilidade. A sua elaboração foi de extrema importância para a classe contábil, que necessitava de uma legislação sobre a conduta ética para esta categoria. Depois de 26 anos, o Código de Ética passou por uma atualização, em razão da intensificação do relacionamento do contabilista com a sociedade e com os próprios colegas de profissão. No ano passado, o Código foi atualizado, mais uma vez, por meio da Resolução do CFC nº 1307/2010. E, em 2011, o Código foi posto em audiência pública para adequação da carta aos padrões internacionais de contabilidade adotados no Brasil. Está prevista para o mês de novembro uma reunião do Grupo de Trabalho do CFC, quando poderá ser aprovado o Novo Código de Ética do Contador. Segundo nosso código, entres os deveres dos Contabilistas estão: exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais. (Artigo 2º, inciso I) Estas são palavras que gostaria que fossem lembradas por todos os contabilistas brasileiros ao entrarem no ambiente de trabalho. E que fora dele, nossos profissionais fossem lembrados pela sociedade como profissionais competentes, dignos, honestos e capacitados. Outro aspecto que devemos levar em consideração é a conduta do Contabilista em relação aos colegas de profissão, que deverá ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, incentivando a harmonia da classe. Porém, a transgressão ao Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação das seguintes penalidades: advertência reservada, censura reservada e censura pública. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de 15 dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. O profissional poderá requerer desagravo público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão. A Contabilidade e a ética precisam estar sintonizados na mais perfeita harmonia, pois um profissional que não adota a ética em seu dia a dia corre grande risco de degradação da sua imagem e da sua classe. Trabalhar corretamente não significa apenas seguir as normas técnicas, mas também o princípio da ética, que como diz a máxima, um princípio que não pode ter fim. Diva Gesualdi, Presidente do CRC-RJ

7 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 07 NOVOS EMPREENDEDORES DEVEM SEMPRE PROCURAR UM CONTABILISTA DE CONFIANÇA Todo empresário brasileiro tem consciência das complicações tributárias, afinal o Brasil é um dos líderes absolutos no quesito impostos. Vivemos dentro de um labirinto de exigências e normas, caracterizadas pelas constantes mudanças, a maioria delas burocráticas, que são bem conhecidas da comunidade contábil, uma vez que o assunto é matéria-prima de seu trabalho. De acordo com um estudo divulgado pela Receita Federal no início do mês passado, a carga tributária do Brasil é uma das maiores de mundo, hoje atingindo o patamar de a 34,41%, maior que de países como o Japão, Suíça, Estados Unidos e Canadá. A comparação levou em conta dados recentes, apurados em 2008, dos países-membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Com tamanha carga tributária, fica complicado para os novos empreendedores montar e manter um negócio no Foto: Divulgação * Domingos Orestes Chiomento é presidente do CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo) Brasil. De acordo com a última pesquisa Doing Business Fazendo Negócios, do Banco Mundial, a qual investiga as regulamentações que melhoram ou pioram as atividades empresariais, o País ocupa a 129ª posição no que se refere à facilidade para tocar um negócio, em um ranking de 183 países. Isso mostra que, aqui no Brasil, as condições básicas para se montar uma empresa permanecem inadequadas para os empresários e não há muitos estímulos para o desenvolvimento de novos negócios. Para uma empresa progredir, é preciso que ela esteja, mesmo antes de começar suas atividades, dentro das regras do jogo, quer dizer, dentro da formalidade. Para isso, alguns passos são fundamentais como os registros na Junta Comercial ou Cartório, na Receita Federal do Brasil, para a obtenção do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), e na Prefeitura Municipal. Se a atividade estiver sujeita ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), é necessário obter inscrição na Sefaz (Secretaria da Fazenda) para obtenção da inscrição estadual. Contudo, apenas os registros nestes órgãos não são suficientes, uma vez que o ramo do negócio obriga inscrição em órgãos específicos, como uma farmácia, por exemplo, que deve ter registro no CRF (Conselho Regional de Farmácia), escritórios contábeis no CRC (Conselho Regional de Contabilidade), e pet shop no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária). Além disso, o empreendedor principiante deve incorporar os custos. Um processo de legalização de uma empresa não sai por menos de R$ 2.000,00 entre taxas e autenticações de documentos. Diante deste cenário é recomendável que o empreendedor procure um Contabilista de confiança. É ele que saberá identificar todas as necessidades e indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em que ela se encaixará. PRAZO MAIOR DE AVISO PRÉVIO PODE DESESTIMULAR CONTRATAÇÕES No parecer do presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento, nova medida representa mais uma dificuldade na formalização de contratos no Brasil O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP), Domingos Orestes Chiomento, alerta que o aumento no prazo de pagamento do aviso prévio pode inibir as contratações. A alteração na lei trabalhista foi sancionada sem vetos pelo governo federal e entrou em vigorar no dia 13 de outubro. A nova regra concede aviso prévio de até 90 dias para demissão sem justa causa, dependendo do tempo de trabalho. Com isso, o aviso prévio que o empregador deve conceder passa a ser proporcional ao tempo de trabalho na empresa. Nada muda para quem tem até um ano de casa, continuando os 30 dias previstos na Constituição. Depois que completar um ano no emprego, o trabalhador ganha três dias a mais de aviso prévio para cada ano trabalhado completo, podendo chegar a até 90 dias. No parecer do presidente do CRC SP, a nova medida representa mais uma dificuldade na formalização de contratos no Brasil. Além disso, a lei traz um impacto financeiro expressivo, tanto para a empresa, quanto para o funcionário. No caso em que o empregado pedir demissão, a ampliação do prazo poderá resultar em indenizações menores ou em um maior período em que o trabalhador é obrigado a ficar na empresa, impossibilitado de procurar outro emprego. Porém, o texto da Lei não esclarece se o trabalhador que pedir demissão também será obrigado a cumprir esse tempo de aviso prévio, explica. Chiomento comenta ainda que o prazo maior de aviso prévio pode desestimular as contratações já que em nenhum outro país do mundo é tão caro gerar um emprego quanto no Brasil. Para contratar um empregado de carteira assinada, os pequenos, médios e grandes empresários gastam, aproximadamente, o dobro do que pagam com o salário. São 102% de encargos sobre a folha de pagamento: além do salário, o empregador tem que arcar com as contribuições ao governo, benefícios diretos e indiretos como FGTS, Salário-educação, Previdência Social, Acidente de Trabalho, 13º Salário, entre outros, e o pagamento das contribuições sociais. Isso sem contar as despesas com o desligamento de um funcionário. Porém, é importante ressaltar que a nova legislação traz uma vantagem. Ela beneficia, principalmente, o trabalhador que tem mais estabilidade na empresa, uma vez que fará com que as organizações pensem duas vezes antes de demitir um funcionário, conclui o presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento. A nova regra é válida somente para os empregados contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e não beneficia servidores públicos, sob regime estatutário.

8 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 EMPREGADOR QUE INCLUI DOMÉSTICO NO FGTS DEVE USAR TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO Uma Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), publicada no Diário Oficial da União do dia 30 de setembro de 2011, determina que o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) deve ser utilizado nas rescisões de contrato de trabalho dos empregados domésticos. Contudo, é bom ficar atento: a regra só vale para os domésticos que foram inclusos no regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP), Domingos Orestes Chiomento, lembra que, nos termos do art. 3ºA da Lei nº 5.859/1972, é facultada a inclusão do empregado doméstico no FGTS. O recolhimento passa a ser obrigatório a partir do primeiro depósito na conta vinculada. A partir daí, ele terá que fazer mensalmente o recolhimento, que é no percentual de 8% a ser calculado sobre a remuneração mensal do empregado doméstico. Este valor não pode ser descontado do salário do empregado. A inclusão é irretratável e irrevogável em relação a esse vínculo empregatício, informa Chiomento, salientando que quando o empregador recolhe o FGTS mais de 15 meses, o doméstico tem direito ao seguro-desemprego. Regra só é válida para os domésticos que são inclusos no regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) O FGTS só não deve ser recolhido mensalmente quando o doméstico for afastado por auxílio-doença, uma vez que, nesses casos, o contrato é suspenso. Entretanto, nos casos de licença-maternidade, o benefício deve ser recolhido durante todo o período de afastamento, conforme determina o artigo 28 do Decreto nº /1990, explica o presidente do CRC SP. Ele ressalta que existe, no Congresso Nacional, um Projeto de Lei que dá nova redação ao artigo 3ºA da Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que obriga incluir o empregado doméstico no regime do Fundo de Garantia. Preenchimento TRCT O Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) deve ser utilizado para todas as rescisões contratuais, mesmo de Divulgação empregados que tenham trabalhado por apenas um dia. O documento pode ser impresso em verso e anverso e também em formulário contínuo. O empregador pode inserir novos campos, desde que seja preservada a numeração dos campos já existentes. É importante deixar claro que o campo 25 é para consignar, por extenso, a causa da rescisão do contrato de trabalho. Quando o desligamento for motivado por algum evento que não permita o saque do FGTS, o campo 26 deverá ser grafado com a expressão Não. No Campo 57, deve haver, obrigatoriamente, a assinatura do empregador, enquanto no campo 58, a assinatura do empregado, finaliza o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, Domingos Orestes Chiomento. O Brasil como propulsor da economia no setor de tecnologia: fabricantes que apostam no canal No último ano, 4% do PIB nacional podem ser atribuídos ao setor de tecnologia da informação. Isso, sem colocar nessa conta, telecomunicações e datacenter. Um número que representa aproximadamente US$ 81bi em volume e a sexta colocação no ranking mundial. E esses dados se corroboram pela exponencialidade de consumo no país. Catalisador principal de uma corrente de crescimento, até então, sustentável, a abundância de crédito impulsionou um mercado consumidor que passou a ter acesso a bens de consumo diferenciados, agregando em um ciclo desenvolvimentista, fabricantes, distribuidores e revendedores. Nos últimos 10 anos se viu um salto nos investimentos externos no país. Após a crise americana, houve uma inversão no fluxo de capitais, sejam eles especulativos ou não, que inundou financeiramente os países emergentes. Com isso, muitas multinacionais foram além e trouxeram parques produtivos para o Brasil. E dessa vez, de olho não só em incentivos fiscais ou baixo custo de mão de obra, mas em um mercado consumidor que teve seu poder de compra triplicado nesta década. Grandes fabricantes mundiais já apostaram suas fichas em fábricas no Brasil ao longo desses anos, como Samsung, LG, Philips, Acer, Asus, HP, dentre outros. No final do ano passado, a Western Digital, fabricante de unidades de armazenamento, também chegou. Com investimento inicial de R$ 10 milhões, em parceria com a nacional Digitron, as operações na Zona Franca de Manaus serão responsáveis por cerca de 2% da produção total da empresa no planeta. E o mais importante é que a produção será totalmente focada no mercado interno, suprindo um consumo aceleradíssimo de computadores e notebooks. O fluxo de exportações da produção nacional será zero. A Apple deve ser a próxima, conforme as notícias que já pipocam no noticiário de tecnologia. Essa aposta no país garante diversas facilidades para todas as pontas da cadeia de TI. O canal tem muito mais fácil acesso aos produtos, garantindo que o consumidor final tenha em mãos lançamentos sem o gap de importação. Além disso, estreita relacionamento através de programas de canais mais específicos e garantias ágeis para o reparo de produtos. Estrutura-se uma rede sólida entre todas as pontas da cadeia. Os fabricantes pensam e criam novas soluções, visando atender um público que ao mesmo tempo que se pulveriza espantosamente, está mais seleto na decisão de compra. Já os distribuidores precisam intermediar esse fluxo de tecnologia para que ele chegue como subsídio de vendas aos revendedores. O investimento em treinamentos e o apoio aos programas de canais são fundamentais para que o consumidor final receba os produtos na ponta final com qualidade de atendimento e assertividade na segmentação dos targets. As previsões do IDC para 2011 são animadoras, aproximadamente 13%. Se pensarmos nos mercados de TI dos BRICS, Índia e China principalmente, ainda há um largo campo para crescimento. Além disso, deve haver uma curva de alterações no desenho de comércio internacional desses países, hoje, muito baseado nas exportações de commodities pelo Brasil, manufaturas pela China e mão de obra, Índia. As tendências são todas de alta nos próximos anos. Devemos nos tornar uma das 5 grandes economias do mundo e metade do PIB mundial será dos emergentes. Esse desenvolvimento jogará no mercado milhões de novos consumidores demandando serviços e produtos de TI por parte tanto da produção interna, quanto de importação. Oportunidades que já estão passando pela nossa frente. É bom pegar o próximo bonde ou você pode se atrasar. Marcos Coimbra, Vice-Presidente da ABRADISTI

9 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 09 Código Civil impõe responsabilidades aos profissionais de Contabilidade *Por Anderson Possebon Na prática, o contador assume o risco pessoal e solidário da empresa a qual presta serviço Com a publicação do novo Código Civil surgiu a responsabilidade civil do contador perante as empresas onde passa a responder pelas informações que divulgar e sobre erros que tenha cometido na elaboração de balanço ou demais obrigações. O contador passa a responder perante a legislação civil e penal. A função de contador somente poderá ser exercida por profissional habilitado perante o CRC do estado em que estiver exercendo sua função. Com esta habilitação o profissional tem poderes para exercer suas atividades como contador responsável de empresa ou estar na situação de sócio de escritório contábil e assim responder por diversas empresas. No exercício de sua função o contador assume o risco pessoal e solidário da empresa que está prestando seus serviços, seja pela escrituração contábil ou pelas informações prestadas aos órgãos públicos. O Código Civil no Art menciona sobre esta responsabilidade aplicada ao profissional da contabilidade, determinando a sua responsabilidade pelos atos culposos e perante terceiros solidariamente por atos dolosos. Portanto o contador corre o risco de responder por atos que sejam praticados por seus clientes e que nem sempre são do seu conhecimento, os quais normalmente tem uma visão da empresa diferente da visão do contador. A falta de cooperação do cliente muitas vezes impede que o contador exerça seu papel com a real propriedade da informação. Esta situação traz ao contador a necessidade de obter certos respaldos, através da formalização de um contrato de prestação de serviços, por exemplo, determinando cláusulas claras e específicas sobre as responsabilidades, obrigações e direitos das partes. Todo este cuidado ainda não é o suficiente. É imprescindível protocolar todos os documentos que entram e saem do escritório contábil que seja relacionado àquele cliente, todos mediante o visto do responsável daquela empresa. Além da responsabilidade da escrituração contábil, o contador deve atentar-se às Normas Brasileiras de Contabilidade expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, em especial ao Código de Ética do Contador, aprovada pela Resolução CFC nº 803/1996, em seu art. 27, alínea d onde é previsto a suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro Foto: Divulgação do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas. No Código Penal, art. 342, é estabelecida a reclusão, de um a três anos, e multa, para quem fizer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral. A responsabilidade do contador pode ir muito além das regras triviais, desde que seja devidamente comprovado seu envolvimento. Diversas outras leis ainda podem mencionar o contador como alvo de parcela de responsabilidade, tais como: Lei /2005 Nova Lei da falência, Lei 7.492/ Crime contra o colarinho branco (crimes contra o sistema financeiro nacional), Lei 8.137/ 1990 Crime contra ordem tributária, etc. *Consultor Contábil e de Tributos Federais da EBS Sistemas

10 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Contabilista de sucesso Praesum Contabilidade Internacional O Grupo Praesum é composto por três empresas: Praesum Contabilidade Internacional, Praesum Consultoria e Praesum Treinamento e Gestão. Com o desenvolvimento dos negócios e operações, nossa organização criou oportunidades em diversas linhas de atuação no mercado empresarial. Nossa missão é a prestação de serviços contábeis e financeiros, de acordo com as normas internacionais de contabilidade, a legislação brasileira e as técnicas gerenciais mais avançadas, com preços competitivos, compromisso de qualidade e sendo parceira de nossos clientes. O Grupo Praesum foi fundado em 1994 com a marca CJ Controle. Em 2011, para estar adiante das mudanças em seu ramo de atuação e alinhada à estratégia de fortalecimento nas áreas de consultoria e gestão, lança sua nova marca Praesum, estar Fotos: Divulgação adiante em latim. Nossa estrutura permite oferecer apoio no aprimoramento e implantação de benefícios nas áreas de controladoria e finanças, de modo a prepará-las para fornecer subsídios e informações rápidas e precisas ao corpo diretivo das empresas, onde estas informações tornam-se úteis nas tomadas de decisões, reestruturação e otimização das atividades empresariais. Atuamos através de um levantamento detalhado das necessidades de nossos clientes, chegamos a uma proposta individualizada. Com base nessa proposta, planejamos as atividades a serem executadas e quais as metodologias mais adequadas de acordo com as características de cada cliente, que sempre estará acompanhando os resultados de cada fase desenvolvida. Cecília Geron, sócia da Praesum Contabilidade Internacional Mestre em Controladoria e graduada em Ciências Contábeis pela FEA- USP. Sócia da Praesum Contabilidade Internacional desde 1994 e atua como consultora nas áreas de controladoria, contabilidade, tributária e implantação de sistemas para médias e grandes empresas (Monsanto, Rolls-Royce, Rhodia, APC, Ingenico, Roland, Banco Pecúnia, Santher, etc.). Na área acadêmi- ca atuou como professora na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, em cursos de curta duração na Saint Paul, Fundace (FEA- RP), USCS (cursos de MBA em Controladoria e Tributária ), entre outros. É professora e pesquisadora do Laboratório TECSI USP, sendo uma das responsáveis pelo desenvolvimento da taxonomia brasileira das demonstrações financeiras para adoção da tecnologia XBRL no Brasil. Diretora de Normas Internacionais de Contabilidade da ANEFAC.

11 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 11 A guerra fiscal e o planejamento tributário A tributação liga-se, em suas raízes históricas, às homenagens, às dádivas, aos tributos concedidos aos deuses, depois à realeza ou ao poder dominante de uma região. Embora pudesse constituir uma oferta voluntária, logo se tornou instrumento compulsório da autoridade dominante. Cobrava quem tinha o poder para tanto, obtido normalmente em guerras sangrentas. Os despojos dos vencidos constituíam o tesouro dos vencedores. Com o tempo, os romanos, além das riquezas extraídas dos povos subjugados, já instituíam impostos de seus próprios cidadãos, na importação ou no consumo de bens. Os gregos já o entendiam, também, como uma forma de garantir o bem comum. Passados séculos, embora a separação dos Poderes e as garantias legais, o Estado continuou sustentado pelos burgueses e trabalhadores, sendo isentos de tributação o clero e a nobreza. De forma geral, portanto, sempre pagavam tributos aqueles que estavam em condições subalternas em relação ao poder tributante. No Brasil, a inconformidade com a tributação excessiva, sem a contrapartida de benefícios visíveis, levou ao movimento da própria Independência do país. Historicamente, em nossa formação cultural, inclusive, restaram reminiscências do conceito de que o tributo nos é extorquido para a garantia da satisfação de outrem. Com o progresso, o poder tributante passou a ser, cada vez mais, entendido como forma de repartir as riquezas, reduzir as desigualdades e garantir o bem comum, ninguém podendo se escusar às suas prestações, quando devidas. É reconhecido, entretanto, que deve assegurar os recursos necessários à defesa da sociedade sem interferir indevidamente na economia. Deve ser neutro, portanto. Aparentemente, deveria ter apenas funções fiscais, não extrafiscais. Como instrumento de poder, entretanto, é muito usado, com finalidades diversas da mera arrecadação, o que, por si só, não chega a constituir um mal. O desequilíbrio no seu direcionamento para funções extrafiscais, entretanto, pode ocasionar uma forte e indevida intervenção nos mercados. A neutralidade da imposição tributária exige que os tributos não prejudiquem nem favoreçam segmentos específicos da economia, nem ocasionem impacto na concorrência. A nossa própria Constituição, por outro lado, garante que incentivos fiscais podem ser concedidos quando visem promover o equilíbrio, isto é, incentivar regiões desfavorecidas. Sendo o Brasil um país de extenso território, com grandes diferenças regionais, torna-se necessária a descentralização do poder político. A possibilidade de adoção de medidas adaptadas às necessidades regionais é um útil instrumento de progresso. O exercício do poder tributante, entretanto, ante a demanda insaciável por recursos, tem sido desequilibrado. Há utilização excessiva dos tributos para metas extrafiscais, para atrair empresas, gerar empregos ou, mesmo, em medidas protecionistas, fazer frente às práticas predatórias adotadas por outros entes tributantes. A criação de paraísos fiscais no âmbito do ISS e os incentivos fiscais do ICMS têm afrontado a neutralidade tributária, com grandes prejuízos para quase todos. Os incentivos devem ser concedidos para favorecer o desenvolvimento econômico, não aumentar as desigualdades. Empresas que oferecem mercadorias com diferenças substanciais nos preços, por exemplo, nem sempre encontraram mecanismos mais eficazes de produção. Frequentemente, escondido sob a vantagem competitiva, encontrase algum incentivo tributário. Deixa de ser preponderante a modernização de processos, por vezes, assumindo hierarquia indesejável o planejamento tributário. O empresário, entretanto, ao selecio nar fornecedores ou efetuar marcação de preços, nem sempre tem condições de avaliar com profundidade as causas e as consequências das diferenças competitivas. Constantemente, pensando ter exaurido todas as suas obrigações relativamente aos produtos que comercializou, vê-se surpreendido com exações fiscais a questionar a licitude dos procedimentos ou dos próprios créditos de ICMS efetuados. Por outro lado, as diferenças nas legislações dos Estados têm aberto caminhos para eficientes planejamentos tributários, ensejando o fechamento de operações com real conhecimento de causa, aproveitando as diferenças entre os tratamentos fiscais concedidos. As possibilidades de ganho, para quem explora estas diferenças, oferecem real vantagem competitiva num mercado cada vez mais agressivo e, ainda, a segurança de procedimentos rigorosamente dentro das previsões das legislações vigentes. No mínimo, o conhecimento das peculiaridades instrumentaliza o empresário para tomada de decisão com real conhecimento dos riscos envolvidos em cada operação, evitando surpresas desagradáveis. Embora indesejável, a chamada guerra fiscal é uma realidade de nosso mundo. Aqueles que a ignoram tem sofrido prejuízos incalculáveis. Atualmente, aliás, as empresas precavidas, munidas de eficientes consultorias tributárias para garantia de sua sobrevivência, estão deixando Foto: Divulgação Rose Mairie Heidemann é consultora tributária da Moore Stephens Auditores e Consultores de estar à mercê das diferentes imposições tributárias e, tomando a iniciativa, estão estudando profundamente as possibilidades lícitas de economia tributária que a guerra fiscal ocasiona. Em relação aos tributos, a ignorância custa muito caro. Quem perde com as disputas entre os entes tributantes não é mais o empresário, individualmente considerado, que já se precatou com eficiente planejamento tributário, mas os próprios Estados e Municípios que, num processo de autofagia, aniquilam as riquezas mútuas, sem ganho real de longo prazo. Quem perde, enfim, somos todos nós, cidadãos, que continuamos a pagar os tributos aos detentores da política pública, sem poder exercer com eficiência nosso dever de manifestação quanto ao direcionamento destes recursos.

12 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas IBPT LANÇA FERRAMENTA INÉDITA PARA MEDIR O VALOR DOS IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS A ferramenta eletrônica Lupa no Imposto foi desenvolvida em apoio à Campanha Abre o Olho Cidadão do município de Uruaçu, em Goiás, para promover a cidadania tributária O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT lançou no dia 21 de outubro, em Uruaçu, município de Goiás, a ferramenta eletrônica Lupa no Imposto, que possibilitará ao contribuinte brasileiro conhecer o preço real dos produtos e serviços, descontado os valores dos tributos incidentes. Pelo site que entrará no ar nesta sexta-feira, às 19 horas, será possível realizar a pesquisa de cerca de 500 itens, gerar listas de produtos e imprimir etiquetas do valor total com e sem os impostos. O serviço poderá ser utilizado por cidadãos e empresas, que terão a possibilidade de incluir a ferramenta em seus sites. Para fazer a consulta, basta incluir o nome do produto e o preço pago, e o sistema fará o cálculo dos valores e impostos. O lançamento do site Lupa no Imposto ocorrerá em apoio à Campanha Abre o olho Cidadão, iniciativa do juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas, da Subseção Judiciária de Uruaçu- GO, que também é coordenador nacional de implantação dos Centros de Pacificação Social criados pela Associação dos Magistrados do Brasil, com apoio do Ministério Público, Prefeitura municipal e associações locais, que visa despertar a cidadania tributária e promover o conhecimento do valor de impostos e taxas embutidos nos bens e serviços. Segundo o documento que determina as bases da Campanha, apesar de não se saber o exato valor dos tributos pagos em bens e produtos, tem-se a exata compreensão da ineficiência do Estado na aplicação dos recursos em serviços públicos de Saúde, Educação, Segurança, Saneamento Básico, entre outros. Segundo o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, que fará o lançamento da Lupa no Imposto em Uruaçu, essa iniciativa inédita do município será apresentada também aos outros municípios brasileiros, buscando seu apoio e adesão à Campanha Abre o olho Cidadão. O IBPT é também responsável pela criação do Impostômetro, ferramenta eletrônica administrada pela Associação Comercial de São Paulo - ACSP que possibilita ao contribuinte saber o valor total de tributos arrecadados nas três esferas de Poder, federal, estadual e municipal. Segundo previsão do IBPT, até o final do ano a arrecadação total do País atingirá a incrível marca de R$1,5 trilhão. Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 COBRANÇA DOCUMENTÁRIA: APRESENTAÇÃO, ACEITE E PAGAMENTO * Por Ângelo Luiz Lunardi Avaliados os riscos de não pagamento cabe ao vendedor escolher a modalidade ou método de pagamento mais adequado, ou seja, aquele que melhor lhe proteja. Pode ser uma remessa sem saque (open account); pagamento antecipado (cash in advance); crédito documentário ou carta de crédito (documentary credit ou letter of credit); ou, ainda, uma cobrança documentária ou limpa (documentary collection ou clean collection). A cobrança - também denominada cobrança bancária - é o manuseio de documentos pelos bancos. Os documentos podem ser comerciais, como faturas, conhecimentos de embarque, títulos de propriedade etc., ou financeiros, tais como notas promissórias, letras de câmbio (saques), cheques e outros instrumentos semelhantes utilizados para obter pagamento em dinheiro. A cobrança pode ser documentária (documentary collection), ou seja, cobrança de documentos comerciais acompanhados, ou não, de documentos financeiros. Pode ser uma cobrança limpa (clean collection), incluindo, apenas, documentos financeiros. Pode, ainda, ser uma cobrança à vista (at sight): CAD - Cash Against Documents ou D/ P - Documents Against Payment. Ou uma cobrança a prazo: D/A - Draft Acceptance. Nessa modalidade - disciplinada pela Publicação 522, da CCI, Paris -, o exportador (Cedente) embarca a mercadoria e confia os documentos a um banco para que este, por meio de seus correspondentes no exterior, providencie a cobrança dos mesmos junto ao importador. Normalmente os documentos são acompanhados de um saque, à vista ou a prazo, sacado pelo vendedor contra o comprador dos bens. Trata-se de título representativo da dívida. O Cedente deve levar em conta que os bancos envolvidos em uma cobrança são apenas intermediários do processo e, portanto, não respondem pelo sucesso da operação. Responsabilizamse apenas pelo fiel cumprimento das instruções recebidas da parte que lhes confiou a cobrança. Por conseguinte, conclui-se que não deverão ser conduzidas operações nessa modalidade enquanto o vendedor não tiver informações que lhe permitam confiar no comprador e em seu país. Apresentação e liberação dos documentos ao sacado (importador) Os documentos devem ser apresentados ao Sacado - sem demora - para pagamento à vista ou para aceite, quando for operação a prazo. Não havendo instrução nesse sentido, os documentos serão entregues apenas contra pagamento. Os bancos devem disponibilizar os documentos ao Sacado da forma que estes lhes são apresentados, estando impedidos, pois, de neles acrescentarem qualquer informação. Documentos versus bens, serviços etc. As partes intervenientes em uma cobrança, especialmente os bancos, levam em consideração apenas os documentos e não os bens, serviços ou outras performances a que eles possam se referir. Assim sendo, a não ser nos casos expressa e previamente acordados, os bancos jamais se responsabilizarão pelos bens. Por essa razão, a menos que autorizado por um banco, os bens não devem ser despachados para o seu endereço e nem a ele consignados. Todavia, é comum a emissão de documentos de transporte - conhecimentos de embarque - consignados à ordem de bancos. Nesse caso, a única responsabilidade do banco será a de endossar o referido documento, seguindo as instruções da cobrança. Isenção de responsabilidade dos bancos Os bancos intervenientes em uma cobrança - cada um na sua função - não respondem por atos praticados por terceiros ou por ocorrências das quais não participaram ou para elas contribuíram. Assim, não serão responsabilizados por documentos que, embora relacionados no borderô ou na instrução de cobrança, não chegaram às suas mãos. Também não assumem obrigação ou responsabilidade quanto à falsificação, efeito legal, suficiência ou forma de quaisquer documentos. Não respondem pelas informações nele constantes e, muito menos, pelos bens por ele representados. Também não respondem pela boa-fé, atos ou omissões, solvência, reputação ou desempenho de terceiros, quaisquer que sejam. Também não respondem pelo extravio de qualquer documento. Pagamento Os valores cobrados do Sacado, deduzidas as despesas, deverão ser imediatamente colocados à disposição do Banco Remetente, conforme estabelecido na instrução de cobrança. Saque ou Letra de Câmbio (Draft ou Bill of Exchange), aceite e protesto Título de crédito representativo da dívida. Se emitido à vista, será apresentado para pagamento. Se a prazo, para aceite. Efetuado o pagamento à vista ou aceito o saque, se a prazo, o Banco Apresentador entrega os documentos ao Sacado, respeitadas as condições da instrução de cobrança. O Banco Apresentador não é responsável pela verificação da autenticidade de qualquer assinatura ou do poder de qualquer signatário para firmar o aceite. Responde apenas pelos aspectos formais, ou seja, se o aceite foi dado de forma correta e completa. Os bancos, no entanto, não têm obrigação de promover o protesto ou tomar outra medida legal alternativa, exceto quando devidamente instruídos pela parte da qual eles receberam a cobrança, sendo que quaisquer despesas decorrentes desses atos correrão por conta do Cedente. * Consultor da Aduaneiras

13 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 13 ÍNDICES DE FREQUÊNCIA, GRAVIDADE E CUSTO PARA CÁLCULO DO FAP PARA 2012 SÃO PUBLICADOS Foi publicada, no Diário Oficial da União do dia 26 de setembro, a Portaria Interministerial nº 579, que dispõe sobre a publicação dos índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, considerados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) de 2011, com vigência para o próximo ano. Ao editar a medida, os Ministérios da Fazenda e da Previdência Social determinaram que os índices serão apresentados na próxima sexta-feira, 30 de setembro, e poderão ser acessados nos sites da Previdência e da Receita Federal. O empresário contábil e consultor de negócios Gabriel Jacintho, da G. Jacintho Consultoria e da Espaço Certo, explica que o valor do FAP da empresa, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custos e demais elementos que compõem o processo de cálculo, será de conhecimento restrito do contribuinte mediante acesso por senha pessoal. As organizações que estiverem impedidas de receber o Fator Acidentário de Prevenção inferior a R$ 1 mil, por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente, poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos no que diz respeito às melhorias na segurança do trabalho, com o acompanhamento dos sindicatos dos trabalhadores e dos empregados. Para comprovar os investimentos, é necessário acessar o formulário eletrônico Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho que ficará disponível entre 1º de outubro e 30 de novembro no site ou O documento conterá informações inerentes ao período considerado para a formação da base de cálculo do FAP anual, explica Silvia, especialista na área de Recursos Humanos. No formulário, há campos que permitirão informar sobre a constituição e o funcionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) ou a comprovação de designação de trabalhador, conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 5, do Ministério do Trabalho e Emprego; as características quantitativas e qualitativas da capacitação e treinamento dos empregados; a composição de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho; a análise das informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, realizados no período que compõe a base de cálculo do FAP processado; o investimento em Equipamentos de Proteção Coletiva, Individual e de melhoria ambiental; e a inexistência de multas decorrentes da inobservância das Normas Regulamentadoras junto às Superintendências Regionais do Trabalho (SRT). O documento deverá conter: a identificação da empresa e do sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, com endereço completo e data da homologação do formulário e identificação do representante legal da empresa que emitir o formulário, do representante do sindicato que o homologar e do representante da empresa encarregado da transmissão do formulário para a Previdência Social. Consultora Maria Silvia, da G. Jacintho, explica como as empresas devem fazer para comprovar os investimentos FAP O Fator Acidentário de Proteção (FAP) é um índice aplicado sobre a contribuição Seguro Acidente de Trabalho (SAT), devida pelos empregadores, que tanto pode resultar em aumento como diminuição da respectiva contribuição. O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinqüenta centésimos (0,50) a dois inteiros (2,00), desprezando-se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. A consultora da G.Jacintho, Maria Silvia, explica que antes do FAP, as empresas eram classificadas por um grau de risco e pagavam 1, 2 ou 3% sobre os valores da folha de pagamento, independentemente se tinham registro de acidentes do trabalho ou doença do trabalho. De uns anos para cá, o FAP vem mudando. Quando a empresa não tem acidentes nem doenças ocupacionais, o percentual baixa para menos de 1%, em contrapartida, quando existem registros de acidentes, o percentual pode subir bastante. Com estas regras novas, é possível identificar se a empresa está investindo em segurança e medicina do tra- Sobre o Grupo G.Jacintho Consultoria A G.Jacintho, fundada em 1988, é uma empresa de assessoria e consultoria, especializada nas áreas contábil, fiscal, trabalhista e financeira. Atualmente tem se destacado pela prestação de serviços de gestão administrativa e financeira para empresas nacionais e estrangeiras de diversos portes, na indústria, comércio, serviços e comércio exterior. Recentemente, o Grupo fundou mais uma organização: a Espaço Certo, um conjunto de escritórios virtuais que tem por balho, e se cumpre as regras definidas pela lei, pontua. meta alavancar os negócios das empresas que pretendem se estabelecer na Baixada Santista. Visando atender a nova demanda da indústria de Petróleo e Gás, bem como outras atividades que hoje se desenvolvem na região de Santos, a Espaço Certo, considerada um verdadeiro hotel de empresas, oferece infra-estrutura e apoio administrativo necessários para as empresas que desejam firmar base em um local privilegiado e não querem se preocupar com trâmites burocráticos.

14 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL COMPLETOU 45 ANOS, COM 4,35 MILHÕES DE NORMAS E CARGA TRIBUTÁRIA HISTÓRICA Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, não há muito o que comemorar no dia do aniversário do CTN, já que a carga tributária atinge, hoje, 35,13% do PIB No dia 25 de outubro, o Código Tributário Nacional (CTN) completou 45 anos. Instituído em 1966, com a Lei nº 5.172, o instrumento, responsável por regular as normas gerais de Direito Tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios, estabelece as regras gerais de Direito Tributário que são exigidas pelo artigo 146, inciso III da Constituição brasileira. Na opinião do presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike, não há muito para comemorar nesse aniversário do Código, uma vez que, no ano passado, a carga tributária cresceu significativamente, atingindo 35,13% do PIB, o que representa um aumento nominal de arrecadação de R$ 195,05 bilhões em relação a Olenike comenta ainda que nos últimos 23 anos foram editadas mais de 4,35 milhões de normas que regem a vida dos cidadãos brasileiros. Os números foram divulgados em um estudo realizado pelo Instituto em 5 de outubro de 2011, quando a Constituição Federal completou 23 anos. Desde outubro de 1988, foram editadas normas tributárias, ou seja, 33 normas por dia ou 1,3 por hora. Se considerados apenas os dias úteis, o número aumenta para 49 normas tributárias por dia útil ou 6,1 normas por hora útil. Ao todo, foram normas federais, estaduais e municipais. Desse total, 13,02%, ou normas permanecem em vigor atualmente. Após 15 reformas tributárias ocorridas nos últimos 23 anos, não houve qualquer simplificação na burocracia tributária: atualmente normas tributárias estão em vigor, além de tais reformas terem resultado na criação de inúmeros tributos, como CPMF, Cofins, Cides, CIP, CSLL, PIS Importação, e muitos outros. Por causa desse emaranhado da legislação tributária e suas constantes alterações, com emissão de decretos, normas e pareceres quase que diários, a rotina do cidadão brasileiro está, a cada dia, mais complicada. Além da enorme quantidade de leis vigentes no País, existem ainda dificuldades quanto à sua operacionalização, devido à enorme burocracia reinante no Brasil e também a um verdadeiro cipoal das leis antigas que colidem com novas ou, às vezes, diferem em pequenos detalhes. Olenike afirma que, diante da Foto: Divulgação João Eloi Olenike é tributarista, contador, auditor, professor de contabilidade e planejamento tributário. Presidente do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário emissão indiscriminada das legislações elaboradas pelos órgãos arrecadatórios, torna-se extremamente importante a participação dos brasileiros nas discussões públicas acerca dos assuntos tributários. Por desconhecerem o sistema, muitas são as formas em que as pessoas físicas e organizações podem ser condenadas pelas leis. Quem não se preocupa com esse aspecto, pode pagar bem caro: pesadas multas, processos judiciais, crime fiscal, entre outros fatores que podem prejudicar, e muito, a vida dos contribuintes. Outro estudo do IBPT, apresentado em fevereiro de 2011, revelou que a carga tributária, em relação ao PIB, teve um crescimento de cinco pontos percentuais nos últimos dez anos, passando de 30,03% no ano de 2000 para 35,13% em Isso significa que, na última década, os governos retiraram da sociedade brasileira R$ 1,85 trilhão a mais do que a riqueza gerada no País. O agravante é que esses recursos não foram aplicados adequadamente, no sentido de proporcionar serviços públicos, como saúde, transporte e educação de qualidade à população, declara o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Há anos, discute-se no Brasil a realização de uma reforma tributária ampla e irrestrita, que venha a diminuir os desequilíbrios do sistema tributário, visto com desaprovação pela maioria dos brasileiros. As constantes edições das normas não levam em conta se o contribuinte está ou não a par das informações. Cada vez mais complexo, o sistema tributário brasileiro envolve uma série de impostos com siglas, terminologias e prazos diferentes que acabam por confundir A maneira como a legislação está estruturada atualmente é extremamente complicada. Essa histórica confusão cria barreiras ao desenvolvimento econômico e social, representando um dos principais obstáculos para o País crescer ainda mais. Vale ressaltar que uma nação só atrai investimentos estrangeiros e novas empresas se tiver segurança jurídica. Afinal, quem pensa em investir, quer saber se terá as mesmas regras daqui a dez anos. No mês em quem o Código Tributário Nacional comemorou 45 anos, torcemos para que nossas lideranças reduzam os tributos e desenvolvam um sistema tributário eficiente, caracterizado pelo incentivo ao trabalho, à inovação e à prosperidade, finaliza Olenike.

15 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 15 Segurança de informação: os riscos de perda de dados e ataques de hackers Podemos afirmar, sem sobra de dúvidas, que estamos vivendo a era da informação. A Internet é uma revolução sem precedentes quando se trata de novas descobertas e disseminação de informação. São pouquíssimos ramos do mercado e empresas que não necessitam de serviço de TI (Tecnologia da Informação) diariamente para a realização de seus negócios. As empresas que mantiverem práticas retrógradas, não se adaptarem às novas tendências e com isso não utilizarem a enorme gama de facilidades que as ferramentas de TI disponibilizam, não sobreviverão nessa realidade informatizada. Porém, toda essa velocidade de informação necessita de alguns cuidados, pois o crescimento desordenado das ferramentas de TI se resumirão em desperdícios. Além disso, muitas vezes se dá pouco valor a Segurança da Informação de uma empresa. Hoje, a quantidade de pragas virtuais e malfeitores digitais são enormes e se uma empresa não se preocupar com essa segurança, poderá sofrer graves conseqüências. Combate aos piratas virtuais E não falamos apenas de vírus e spyware, mas também sobre sigilo das informações. Existem Pen Drives que suportam todas as informações de uma empresa, e que podem ser roubados por pessoas mal-intencionadas dentro das empresas. Ponto fundamental são as ferramentas que possam garantir a segurança da Informação da empresas. Soluções de segurança que integrem Firewall, Anti-vírus, Anti- Spam, Ant-Spyware são tão necessárias quanto um sistema operacional em um computador. Quando falamos em golpes no ambiente digital, temos a certeza que essas pessoas mal-intencionadas se utilizam de procedimentos de engenharia social, que são maneiras de convencer um usuário a instalar programas ilícitos ou maliciosos (malware) ou o fornecimento de dados. Essas são as principais ameaças: - Keylogger Programa que registra tudo o que é digitado em um computador; - Phishing Uso de s falsos ou Sites falsos (idênticos aos oficiais), para enganar os usuários e roubar dados pessoais; - Spyware Programa-espião que se instala no computador, sem o conhecimento do usuário, colhendo e enviando informações da máquina; - Ransonware Malware que bloqueia computadores, arquivos e contas de e pede um resgate em dinheiro ou compra com cartão de crédito internacional, para que seja feita a liberação dos dados. Os golpes acontecem em grande escala diariamente, sendo o principal alvo as transações financeiras. Outro modelo de ação que os hackers estão utilizando é transformar máquinas de usuários em máquinas Zumbi, ou seja, a distância, ele invade o equipamento e o utiliza para aumentar o poder fogo de seus ataques e fazer o jogo sujo. E em quase sua totalidade, o controle à distância é conseguido por Phishing, ou em programas ou sites de downloads, que trazem embutidos programas para capturar e escravizar o seu computador.. Como proceder Os golpes são mais ativos exatamente em transações bancárias ou financeiras. É o nicho mais sensível aos ataques digitais. As chaves de segurança que os sites bancários disponibilizam são uma boa ferramenta para aumentar a segurança de acesso ao site. Os bancos procuram criar mais dispositivos para garantir a segurança das transações, como por exemplo, os chips em cartões de débito, disponibilidade de tokens para geração aleatória de senhas, e até soluções de biometria em caixas automáticos já estão em testes. Mas a cada dia, os piratas virtuais procuram alternativas para burlar a segurança. Por isso devemos tomar, minimamente, os seguintes cuidados e seguir algumas dicas de segurança: Procedimentos Gerais de Segurança: - Utilize softwares originais e devidamente registrados; - Sempre atualize o sistema operacional e navegador; - Atualize o firewall, antispyware, anti-vírus e anti-spam constantemente; - Dê preferência a uma solução Integrada de Segurança, uma Suíte de Segurança é a solução mais prática contra as ameaças digitais. Procedimentos de segurança em sites bancários: - Minimize a página. Se o teclado virtual também minimizar, está correto; - Sempre que entrar no site do banco, digite uma senha errada na 1ª vez. Somente o banco tem os dados para validar sua senha; - Verifique sempre se aparece o ícone de um cadeado no rodapé da página. Ao clicar no ícone, deverão aparecer informações de autenticidade do site; - Evite ao máximo acessar o site do banco em cyber café ou Business Center do hotel. Caso o faça, APAGUE as cookies do navegador e encerre a seção no micro. *Domingos Sávio Mota, Gerente do Departamento de Tecnologia da Informação do CRC-SP-Conselho regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Receita ganha agilidade para tratar informações Acabou-se o tempo em que a prestação de contas ao fisco dependia da visita do fiscal e de demoradas consultas a livros de notas e relatórios. A velocidade do fiscal - além do seu humor e integridade - está sendo substituída pela tecnologia, de pronta resolução e, em princípio, de total imparcialidade. O Sistema Púbico de Escrituração Digital (Sped) permite que a Receita Federal acompanhe on-line a contabilidade das empresas. Com o Sped ganhamos informação e agilidade à medida que temos a informação à mão em tempo menor e numa forma mais eficaz de tratá-la. Temos um banco de dados de informações que nos permite esmiuçar a vida do contribuinte. O Sped nos permite ainda qualidade na informação por conta dos vários filtros que são feitos, diz Caio Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita. Com o Sped, ao invés de o fisco precisar pedir informações, ele simplesmente questiona algo que possa estar errado, afirma José Roberto de Arruda Filho, sócio diretor da JR&M Assessoria Contábil. A mudança mais acentuada com a implantação do Sped é que os dados dos contribuintes ficam disponíveis para os órgãos de fiscalização online. Dados como emissão de nota fiscal, controle de estoque, apuração dos impostos e a própria contabilidade são transmitidas eletronicamente, explica Arruda. Para Caio Cândido, se por um lado a Receita ganha em qualidade e agilidade, por outro há um aumento de trabalho. Tivemos uma alteração no modo de fiscalizar com a adoção do Sped, afirma. Com o cruzamento de informações, houve um grande acréscimo ao trabalho da fonte, afirma. Segundo Cândido, o número de contribuintes autuados pela Receita Federal caiu 24,2% no primeiro semestre deste ano ante igual período em 2010, passando de 289 mil para 219 mil contribuintes. No entanto, o valor da sonegação apurada, corrigido com multas e juros, subiu 21,8% na mesma base de comparação, saltando de R$ 33,05 bilhões para R$ 40,27 bilhões. O subsecretário fala com cautela dos objetivos do Sped, preferindo destacar seu propósito de selecionar possíveis erros praticados pelas empresas, não de um fiscalizador de sonegações. Colocamos um critério de seleção que nos dá proximidade a fatos mais complexos, ou seja, que tenham mais relevância tributária e com isso temos um trabalho maior para chegar ao auto de infração, diz. Desta forma, temos menos autuações, mas autuações com maiores valores médios. Mas isso não tem a ver com o Sped. O sistema apenas nos permite encontrar com rapidez as infrações tributárias, conclui. Sebastião Luiz Gonçalves, do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC/SP), ressalta que o sistema ainda não está totalmente implantado. Hoje as empresas que passam informações à Receita pelo Sped são aquelas tributadas pelo lucro real, que são uma minoria, mas que em valor representam quase 90%, lembra. Ele observa que em breve as companhias de lucro presumível deverão adotar o sistema. O mundo funciona eletronicamente e com a Receita não poderia ser diferente. Com o Sped, dificilmente haverá sonegação, diz. A Receita criou um plano referencial, ou seja, um plano de contas que permite fazer mil simulações e pode, inclusive, simular o fluxo de caixa da companhia e se essa empresa dispõe de saldo suficiente para pagar todo imposto, garante. Diante de tamanha rigidez, Gonçalves diz que lembra com frequência aos empresários o poder que o Sped tem de detectar falhas por parte das companhias. Para José Othon de Almeida, sócio líder da Deloitte para o Sped, é uma forma de integrar os contribuintes em uma mesma base. É como se fosse a implantação de um sistema integrado de gestão. No seu entender, é praticamente impossível a sonegação com a implantação do Sped.

16 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE LEVARÁ MAIS DE 5 MIL PESSOAS PARA BELÉM, EM 2012 O maior evento da classe contábil brasileira foi apresentado no dia 15 de outubro para os setores hoteleiro, de transporte, turismo e segurança pública da cidade Os organizadores do 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade reuniram-se no dia 15 de outubro com representantes da rede hoteleira, dos transportes, do turismo e da Polícia Militar, para acertar detalhes da preparação do evento, que será realizado em Belém, no Pará, no período de 26 a 29 de agosto de A expectativa dos organizadores é levar ao município mais de cinco mil profissionais e empresários da Contabilidade, além das lideranças da classe, de todo o País, e autoridades contábeis, tributárias, econômicas e políticas nacionais e internacionais. Realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Pará, o evento acontecerá pela primeira vez em uma cidade da região norte. Queremos expressar a nossa satisfação em prestigiar a região norte do País, ao trazer o 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade, para a belíssima e acolhedora Belém, que foi eleita pelo voto direto de mais de 6000 profissionais da Contabilidade, em 2008, por ocasião da realização do 18º CBC, em Gramado, no Rio Grande de Sul, disse Maria Clara Cavalcante Bugarim, na época presidente do CFC (gestão 2006/2009), atual presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis, e vice-presidente da Comissão Organizadora do Congresso. Também presente ao evento, o coordenador municipal de Turismo de Belém, Wadi Salim Khayat, comprometeu-se a dar total apoio à realização do evento, alegando que o congresso é muito maior do que ele imaginava: Estamos falando com pessoas que entendem de turismo e da responsabilidade de receber bem. Realizado a cada quatro anos, o 19º CBC está sendo divulgado para toda a base de contabilistas, atualmente composta por mais de 500 mil profissionais atuantes e registrados nos 27 Conselhos Estaduais de Contabilidade do País. Se considerarmos famílias compostas por três pessoas, podemos dizer seguramente que mais de 1,5 milhões de pessoas estarão ouvindo falar de Belém e de suas belezas naturais, insistiu Maria Clara Bugarim. A presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Pará Regina Célia Nascimento Vilanova falou de sua dupla satisfação com a realização do 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade em Belém: Primeiramente por capitanear este grandioso e tradicional evento para o Estado do Pará, segundo pela oportunidade de divulgar para o Brasil e para o mundo as belezas, a cultura e os costumes de nossa região. 19º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE Com o lema Contabilidade para o Desenvolvimento Sustentável, o CFC realizará o 19º Congresso Brasileiro de Contabilidade no HANGAR - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Além da diversificada programação de palestras, painéis e apresentação de trabalhos, o Congresso terá uma premiação aos três melhores trabalhos técnicos e três trabalhos científicos, além de uma Feira de Negócios e Oportunidade, com 60 estandes para exposição de produtos e negócios aos participantes. Entre os principais eventos, destacam-se o 3º Fórum Nacional da Mulher Contabilista, II Fórum Nacional de Responsabilidade Sócioambiental do Sistema Contábil, Fórum de IFRS para pequenas e médias empresas, VIII Fórum Brasil dos Estudantes de Ciências Contábeis, entre outros. Segundo o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Juarez Domingues Carneiro, o 19º Congresso é uma singular oportunidade para debater a profissão, no momento de tantas mudanças para a Contabilidade, como a adoção das Normas Internacionais da Contabilidade no setor público, as Ipsas (International Public Sector Accounting Standards - Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ) e no setor privado, as IFRS (International Financial Reporting Standards- Normas Internacionais de Contabilidade) além do fato de o Brasil liderar o grupo de emissores de normas contábeis dos países da América Latina, o Glenif (Grupo Latino-Americano de Emisores de Normas de Información Financiera), dirigido pelo presidente do CFC. Evidente é que quanto mais valorizada estiver a profissão, mais demanda de trabalho haverá para os profissionais contábeis, afirma Carneiro. As inscrições para o evento podem ser feitas por valor promocional até o dia 31 de dezembro de 2011, no site Divulgação

17 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 17 A culpa é do contador Foto: Divulgação Por Narciso Doro, contador, empresário da contabilidade e presidente do Sindicato dos Contabilistas de Curitiba Uma explosão, dia 13 de outubro, no restaurante Filé Carioca, no centro do Rio de Janeiro, causou a morte de três pessoas e ferimentos em 17. Ao prestar depoimento na delegacia, o proprietário eximiuse inteiramente de culpabilidade, jogando a responsabilidade no seu contador, fato que levou o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro a estabelecer processo de investigação e prometer punir o profissional caso a acusação se confirme. Esse triste episódio vem ressaltar como responsabilidades são facilmente atribuídas aos profissionais da contabilidade. Sem conhecer detalhes, não vamos fazer aqui a defesa do contador do restaurante, mas, via de regra, um profissional contábil só responde pela parte formal, legal, da empresa, na fase de abertura, e depois nas demonstrações contábeis e obrigações fiscais. Aspectos relativos a segurança, meio ambiente e outros não são da sua alçada. A tragédia do Filé Carioca envolve também, além do proprietário, o Corpo de Bombeiros, que teria emitido laudo proibindo o uso de gás no prédio, e agentes municipais, que têm a obrigação de vistoriar ambientes comerciais e, em caso de irregularidades, multar e até fechar. A exemplo dos romances de Sherlock Holmes, em que a culpa é sempre do mordomo, instalou-se no Brasil, desde a época do guarda-livro, suspeitas sobre o contabilista, criandose um estereótipo negativo da sua imagem, explorado inclusive em novelas de televisão. Se uma empresa dá o calote no fisco, imediatamente apontam o contador. Se entes públicos têm as suas contas reprovadas pelos tribunais, questionam o responsável pela contabilidade. Ao aprovar o princípio da solidariedade, o Código Civil permitiu que empresários transferissem algumas das suas funções aos contabilistas, situação que nos levou a fazer seguro de responsabilidade civil pelo temor de responder solidariamente a reclamações judiciais. A lei nos converteu em fiadores das organizações para as quais, na verdade, apenas prestamos serviços contábeis. Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, passamos a ser apontados como culpados por erros, nas finanças de órgãos públicos, quando não por coisas mais graves, quando os verdadeiros autores são os gestores que manipulam politicamente os recursos e não observam as regras de objetividade e transparência. O dever dos contabilistas é fazer contabilidade, demonstrações, escriturações, balanços e outras peças próprias da atividade. Quanto a isso, somos fiscalizados pelo Conselho Regional de Contabilidade e somos punidos em casos de omissões, podendo ter o registro profissional cassado. Essas obrigações estão previstas no Decreto- Lei 9295/46, reformulado parcialmente pela Lei , no ano passado, impondo exigências ainda mais severas. Pode até ser que o contador do restaurante Filé Carioca tenha a sua dose de responsabilidade no caso. Mas, de um modo geral, não é justo que, em toda e qualquer situação, principalmente naquelas Restaurante Filé Carioca antes da explosão Momento da explosão de cunho financeiro, sejamos inscritos como culpados por coisas que não são da nossa competência ou ainda expostos como suspeitos perante a sociedade, condenados antes de apuração e julgamento, estigmatizados. É oportuno lembrar que é graças à atividade do contador que as empresas podem planejar o seu crescimento e os entes da administração pública exibir ética em suas contas. Fachada do restaurante após a explosão Fotos: Divulgação

18 Pag Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas Entidades e associações contábeis que distribuem o Jornal Contábil Edição Impressa em todo o Brasil. Entidade SESCAP SESCAP SESCAP SINDICON - Sorocaba Sindicato dos Contabilistas de Campinas SESCON-SP Araçatuba ASSESCRIP - São José do Rio Preto SESCON Tupã Sindicato dos Contabilistas de Uberlândia Sindicato dos Contabilistas de Araguari Associação dos Contabilistas de Arcos Sindicato dos Contabilistas de Varginha Sindicato dos Contabilistas de Volta Redonda Sindicato dos Contabilistas de Petrópolis UNIPEC - RJ SESCON - RJ CRC-RJ (apenas direção e conselheiros) SICONTIBA - Curitiba SESCAP - Londrina Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre Sincontec Caxias do Sul SESCON - Florianópolis SESCON - MS SCESGO - Sindicato dos Contabilistas do Estado de Goiás SESCAP - RO SESCON - PA Estado Sua entidade que receber para distribuição o Jornal Contábil sem custo? Envie para: redator@jornalcontabil.com.br informe endereço completo e número de exemplares mensais. BA PE CE SP SP SP SP SP MG MG MG MG RJ RJ RJ RJ RJ PR PR RS RS SC MS GO RO PA Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 EMPRESAS TÊM MENOS DE DOIS MESES PARA RETIRAR CERTIFICADO DIGITAL QUE DÁ ACESSO AO CONECTIVIDADE SOCIAL A partir de 2012, não será permitido acesso através de disquete, que passarão a ser feitos via certificados digitais Mais de três milhões de empregadores precisam ficar atentos ao prazo para realizar o registro no Novo Conectividade Social por meio do certificado digital no padrão ICP-Brasil. A partir de 2012, não será permitido acesso à ferramenta de trocas de informações da Caixa com as empresas através de disquete, que passarão a ser feitos via certificados digitais. O modelo no padrão ICP-Brasil está disponível aos empregadores, desde 2 de maio, com todas as funções necessárias ao relacionamento com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Mais de 200 mil empresas já utilizam o novo processo com a certificação digital. Segundo o presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento, o Conectividade Social é o canal eletrônico de relacionamento, desenvolvido pela Caixa e oferecido às empresas e aos escritórios de contabilidade, para transmitir, via internet, arquivos gerados pelo programa do Sefip (Sistema de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) para acessar e atualizar informações do FGTS dos trabalhadores, bem como realizar transações de transferência de benefícios à sociedade. No caso de escritórios de Contabilidade e demais pessoas físicas equiparadas a jurídicas, que não estão obrigadas a realizar sua inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) é indispensável a inserção do seu número do CEI (Cadastro Específico do INSS), no ato da certificação digital, permitindo assim o acesso a todos os serviços próprios de empregadores e pessoas jurídicas. Cada usuário tem uma relação de serviços adequada ao perfil, permitindo realizar transações eletrônicas no canal. Aos magistrados, está disponível a consulta dos depósitos recursais, efetuados no âmbito da Justiça do Trabalho. TV CRC SP Com a finalidade de orientar os Contabilistas acerca dessa nova ferramenta voltada para troca de informações entre a Caixa e as empresas, escritórios de Contabilidade, sindicatos e prefeituras, o programa Espaço Técnico, da TV CRC SP, aborda o tema. As dúvidas técnicas serão esclarecidas pelo gerente da Caixa Econômica Federal Gildásio Silveira, que mostra as funcionalidades do Conectividade Social para os usuários, como a transmissão do arquivo do Sefip, envio das informações relativas ao Caixa PIS/Empresa, encaminhamento do arquivo da GRRF (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS) e obtenção de extrato da conta vinculada aos trabalhadores.

19 Jornal Contábil edição Impressa Ano 1 Número 03 Novembro de 2011 Exemplar de Assinante Não é Vendido em bancas - Pag. 19 ALTERAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA DIRECIONA OS PROFISSIONAIS À NOVA CONTABILIDADE BRASILEIRA Através da conversão para os padrões internacionais, novo código prevê valorização, modernidade e dinamismo á área contábil A Contabilidade brasileira está passando por grandes alterações. As Normas Brasileiras de Contabilidade foram convergidas ao padrão internacional das IFRS (International Financial Reporting Standards Normas Internacionais de Contabilidade). Neste momento em que a Contabilidade atravessa por uma nova realidade, trazendo modernidade, valorização e dinamismo do mundo corporativo, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), órgão máximo da classe, por meio da Resolução nº 1.307, publicada no DOU (Diário Oficial da União), de 14 de dezembro de 2010, alterou o Código de Ética da profissão, corroborando com a importância da ética, da disciplina e da consciência profissional para os Contabilistas. As modificações começaram pelo nome, antes denominado Código de Ética Profissional do Contabilista, passando a se chamar Código de Ética Profissional do Contador a nova versão trouxe novos dispositivos ao antigo Código, determinando que é dever do profissional exercer a atividade contábil, tanto pelo Contador quanto pelos Técnicos em Contabilidade. O presidente do CRC SP, Domingos Orestes Chiomento afirma que tanto os bacharéis em Ciências Contábeis, quanto os Técnicos em Contabilidade, devem defender e respeitar os interesses de seus clientes e empregadores, observando toda a legislação vigente, em especial as Normas Brasileiras de Contabilidade e os Princípios de Contabilidade. A modernização e atualização tornaram-se fundamentais e as mudanças se estenderam ao Código de Ética da profissão, definindo obrigações e proibições, os deveres perante os colegas e a classe e as penalidades a serem aplicadas, saco necessário. Com a publicação dessa nova Resolução, passou a ser considerado infração ética e violação do Código o descumprimento dos Programas de Educação Profissional Continuada. Esse Programa tem por propósito atualizar e aprimorar os conhecimentos de Contadores que atuam no mercado de trabalho, como Auditores Independentes. O Contabilista e as organizações contábeis também passam a ser responsáveis em comunicar ao Conselho de seu Estado mudança de domicílio, bem como todos os fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. Pelo novo Código, o Contador fica proibido de exercer a profissão sem a devida capacitação técnica. A Resolução veda ainda que os Contabilistas anunciem, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, qualquer conteúdo que resulte na diminuição do colega, da organização contábil ou da classe. A conduta dos Contabilistas deve ser pautada nos princípios de consideração, apreço, respeito e solidariedade. Mais uma vez, o Sistema CFC/CRCs deu um importante passo em direção à nova realidade socioeconômica brasileira e mundial, afinal as medidas foram adotadas visando a plena harmonização das Normas Brasileiras de Contabilidade, já convergidas ao padrão internacional. Portanto, as alterações têm por objetivo valorizar o que realmente importa no segmento contábil, e em todas as profissões, que é a ética profissional. Acima de tudo, a ética profissional representa um compromisso social, que visa estabelecer uma certa previsão para as ações humanas, como uma forma de garantir um bom trabalho, o bem-estar e o bem-viver, destaca o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro. Além disso, essas novas regras surgem para transmitir mais qualidade e segurança ao mercado de trabalho e à sociedade, de um modo geral. Os Contabilistas, pela abrangência do exercício profissional, guardam riquíssimos conhecimentos sociais, técnicos e políticos, estando envolvidos direta e indiretamente com todos os profissionais que compõem o universo das ciências sociais e humanas, sejam pessoas físicas ou jurídicas, entidades empresariais, instituições governamentais e as demais organizações da sociedade civil. Por esse motivo, a linguagem contábil é considerada a salvaguarda para que as empresas possam crescer e se propagar na missão de fornecer bens e serviços para o consumo e o bem-estar da sociedade. Com todas essas modificações trazidas pelo Código de Ética Profissional do Contador, é imprescindível ao profissional estar sempre atualizado e muito bem informado, absorvendo essas novas mudanças de procedimentos técnicos da Contabilidade e também os aspectos normativos e legais, afirma Chiomento. Contudo, essa atualização não exige só investimento e capacitação Foto: Divulgação profissional, mas sim força de vontade, comprometimento, planejamento, disponibilidade de tempo e disciplina. Os novos Contadores devem estar aptos a trabalhar com esse novo sistema. As faculdades e cursos técnicos têm que acelerar o processo, passando aos estudantes essa nova filosofia, complementa. Vale lembrar que muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais ocorrem por desconhecimento ou negligência na aplicação das leis tributárias, contábeis, trabalhistas e previdenciárias. E não é só competência técnica que a nova Contabilidade visa. O profissional atual e do futuro deve estar em busca de aprimoramento constante, ter responsabilidade e corresponder à confiança que nele está sendo depositada. Comportamento adequado é a principal chave para o sucesso profissional.

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