Material Teórico. Reforma Agrária e o Direito De Propriedade. Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Reinaldo Zychan de Moraes
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1 Direito Agrário
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3 Material Teórico Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Reinaldo Zychan de Moraes Revisão Textual: Profa. Ms. Fatima Furlan
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5 Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Introdução O Imposto Territorial Rural - ITR e a produtividade da propriedade rural A desapropriação de imóvel rural para a reforma agrária Título de domínio dos imóveis da reforma agrária Nesta unidade, iremos discutir dois temas fundamentais em nossa disciplina, ou seja, o direito de propriedade e a reforma agrária. Para muitos, a reforma agrária é um sinônimo de invasões de terra e desrespeito ao direito de propriedade, contudo, não podemos esquecer que há a outra faceta desse problema, ou seja, o abandono que se encontra a terra em muitas áreas rurais. A Constituição Federal e a nossa legislação possuem mecanismos que buscam equilibrar esses dois elementos, contudo, nem sempre isso é uma fácil tarefa, particularmente em razão dos diversos interesses e questões sociais envolvidas. Independentemente de sua posição pessoal sobre esse tema, precisamos conhecer a forma como o nosso sistema normativo trata dos diversos litígios relacionados a eles. Apresentaremos dois importantes elementos, ou seja, a forma como o direto de propriedade é tratado em nosso sistema constitucional e a desapropriação de imóveis rurais para a realização da reforma agrária. Esses temas são, sem qualquer dúvida, aqueles que mais despertam interesse em nossa disciplina, particularmente, em razão dos conflitos que nas últimas décadas ocorreram em razão das disputas por imóveis rurais, sempre acompanhados de relevantes questões sociais que, no reboque desses conflitos, são destacadas. 5
6 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Contextualização O grande número de conflitos pela posse e propriedade de áreas rurais causa na maioria das pessoas uma importante dúvida: a legislação do nosso país não protege o direito de propriedade? Essa é uma importante questão e nos faz refletir sobre a extensão dos direitos do proprietário de um imóvel, sobretudo nas áreas rurais. É claro que ele não é o senhor absoluto daquele local, pois o uso do imóvel sofre uma série de restrições, tal como ocorre nas questões ambientais, assim, o proprietário não pode desmatar sem critério matas nativas e não pode contaminar o solo ou cursos d água. Da mesma forma, há uma importante limitação dos direitos relativos à propriedade rural no que se referem à sua utilização racional e produtiva, pois nossa Constituição Federal considera que esse elemento (aliado a outros) deve sempre estar presente em bens desse tipo, sendo que a não observância desse requisito faz com que o imóvel não esteja cumprindo com a sua função social, podendo ser desapropriado para os fins da reforma agrária. É, justamente, a forma como se dá a conjunção do direito de propriedade e a reforma agrária o tema que iremos estudar em nossa aula. 6
7 Introdução Nossa Constituição Federal de 1988 tem um texto extremamente longo, mas que possui o grande mérito de estabelecer regras e princípios aplicáveis para diversas questões imprescindíveis para regrar as relações sociais, sendo que a propriedade pode ser destacada como um importante exemplo dessa situação. Vamos verificar alguns trechos do texto constitucional que se referem à propriedade. A propriedade como Direito Fundamental O Título II do texto constitucional apresenta os chamados Direitos e Garantias Fundamentais, nele vamos encontrar algumas importantes disposições sobre a propriedade. Logo no caput do artigo 5º, está veiculado o Princípio da Igualdade, onde há expressa determinação para que a isonomia seja exercida, principalmente, com foco em alguns direitos particularmente importantes para a nossa sociedade, dentre eles o da propriedade. Constituição Federal Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] Também no mesmo artigo 5º do texto constitucional, encontramos alguns dispositivos específicos sobre o direito de propriedade, a necessidade de que a propriedade atenda à sua função social e possibilidade de que a Administração Pública realize desapropriações. Constituição Federal Art. 5º [...] XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; Não existe confronto entre esses três dispositivos, sendo que eles devem ser interpretados de forma harmônica, dessa forma: O direito de propriedade, de todo o tipo (móvel, imóvel, bem como sobre direitos imateriais), deve ser respeitado; 7
8 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade A propriedade, contudo, está sujeita a uma série de restrições em seu uso, sendo que o exercício desse direito não pode confrontar os interesses da sociedade. Assim, por exemplo, em áreas urbanas esse uso deve ser adequado ao zoneamento do município, devendo esse direito ser exercido de forma útil e socialmente adequado. Nas situações em que esse direito é regularmente exercido, contudo, há uma demanda coletiva caracterizada pela necessidade ou utilidade pública ou por interesse social podendo ocorrer a desapropriação, contudo: Deve ser seguido o procedimento fixado em lei; A indenização deve ser justa, prévia e em dinheiro. A ordem econômica e a propriedade Outra importante referência à propriedade e à sua função social é encontrada no artigo 170 do texto constitucional. Esse dispositivo é o primeiro artigo do Título VII da Constituição Federal, denominado Da Ordem Econômica e Financeira. Constituição Federal Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] II - propriedade privada; III - função social da propriedade; Aqui o constituinte destaca que nesse tema os principais fundamentos são o trabalho humano e a livre iniciativa, dessa forma, podemos entender que o Poder Público somente, excepcionalmente, poderá se dedicar à atividade econômica em concorrência com as empresas privadas ou em regime de monopólio. As referências à importância do trabalho humano buscam apontar uma clara indicação de que não é admitida a exploração do homem pelo homem. Dessa forma, novamente, encontramos uma limitação à propriedade, bem como da atividade econômica, pois o agente privado deve atuar com pleno respeito às pessoas, ou seja, de forma socialmente adequada. Esses mesmos conceitos são reiterados nos incisos desse artigo que mencionam como princípios da ordem econômica a propriedade privada e sua função social. Mas quais são as consequências do uso da propriedade desvinculada de sua função social? A resposta, no que se refere à propriedade imóvel urbana e rural, também está no mesmo Título do texto constitucional. Vamos conhecer essas disposições. 8
9 O uso socialmente adequado da propriedade imóvel urbana No âmbito urbano a função social da propriedade imóvel se dá quando seu uso está alinhado com a política de desenvolvimento urbano que, nas cidades maiores, é estabelecida com o Plano Diretor. Constituição Federal Art A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área acrescentada no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Se, não havendo o respeito a esses valores, o imóvel estiver não edificado, subutilizado ou não utilizado poderá ser exigido do proprietário que resolva essa inconformidade, sendo que, a persistência desse comportamento poderá acarretar a realização de três espécies de ações: O parcelamento ou edificação compulsórios; O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo, ou seja, poderá ser estipulado um aumento anual da alíquota a ser aplicada para o cálculo do tributo; A desapropriação. Vamos falar um pouco mais sobre a última forma de sanção, ou seja, a desapropriação. Diversamente do que ocorre quando o imóvel está cumprindo com sua função social, a indenização em razão da desapropriação não precisa ser prévia, justa e em dinheiro. Neste caso ela será: 9
10 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos; em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. O uso socialmente adequado da propriedade imóvel rural O principal traço, mas não o único, para a identificação de uma propriedade imóvel rural que não atende à sua função social está no seu uso. Como forma de desestimular a manutenção de terras improdutivas ou subutilizadas, o cálculo do Imposto Territorial Rural (ITR) é progressivo, de forma que quanto menor for a utilização da propriedade, maior será a alíquota (artigo 153, 4º, inciso I, da Constituição Federal). Além disso, a improdutividade poderá acarretar a desapropriação do imóvel, por interesse social, para que haja a sua utilização na reforma agrária. Constituição Federal Art Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. 1º - As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro. 2º - O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação. Igualmente, ao que ocorre com os imóveis urbanos que não respeitam à sua função social, a indenização não precisa ser justa, prévia e em dinheiro, podendo ser: mediante prévia e justa indenização; em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão. Devemos observar, contudo, que as benfeitorias úteis e necessárias são indenizadas em dinheiro e não em títulos. Existem casos em que a desapropriação para a reforma agrária não pode ocorrer? Sim, sendo essas situações expressamente consignadas no artigo 185 do texto constitucional, ou seja, ela não pode incidir sobre:»» A pequena e média propriedade rural, assim definidas em lei, desde que o proprietário não possua outra propriedade desse tipo; 10
11 A propriedade (de qualquer tamanho) que se mostre produtiva. Mas quando podemos falar que uma propriedade rural é utilizada de forma a cumprir com a sua função social? Quais são os parâmetros para essa aferição? Novamente encontramos a resposta para essa importante questão no texto constitucional, dessa vez no artigo 186, que estabelece que essa função social é cumprida se todos os seguintes requisitos forem cumpridos: aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. O Imposto Territorial Rural - ITR e a produtividade da propriedade rural Naturalmente, nem todas as propriedades rurais improdutivas são objeto de desapropriação para a reforma agrária, contudo, nosso sistema jurídico criou uma série de mecanismos para desestimular a ociosidade desse importante elemento de produção. Talvez aquele que se mostra mais adequado e abrangente é a forma de cálculo do Imposto Territorial Rural ITR. Já nos referimos acima a esse tributo, contudo, precisamos destacar que sobre essa questão do desestímulo à propriedade improdutiva, encontramos uma importante determinação constitucional contido no 4º de seu artigo 153, cuja redação é a seguinte: Constituição Federal Art. 153 [...] 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:417 I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; [...] 11
12 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Esse dispositivo constitucional institui a progressividade desse imposto em razão da improdutividade do imóvel rural, bem como estabelece uma imunidade tributária para a pequena gleba rural explorada (portanto produtiva) pelo proprietário que não possua outro imóvel. Essa progressividade do tributo se reflete na criação de alíquotas cujo valor obedece à seguinte lógica: Quanto maior a propriedade rural, maior é a alíquota; Quanto menor o grau de utilização do imóvel rural, maior será a alíquota. Com esses elementos, o Anexo I da Lei n.º 9.393/96, que criou esse tributo, apresenta a seguinte tabela para a definição da alíquota a ser utilizada para o cálculo desse imposto: Área total do imóvel (em hectares) Grau de Utilização - GU (EM %) Maior que 80 Maior que 65 até 80 Maior que 50 até 65 Maior que 30 até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00 Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00 Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30 Maior que 500 até ,15 0,85 1,90 3,30 4,70 Maior que até ,30 1,60 3,40 6,00 8,60 Acima de ,45 3,00 6,40 12,00 20,00 Dessa forma, por exemplo, para propriedade de até 50 hectares e grau de utilização (GU) maior que 80% a alíquota do ITR é de 0,03%, contudo, para uma propriedade rural com área maior que hectares e grau de utilização de até 30% a alíquota é de 20%. A desapropriação de imóvel rural para a reforma agrária As leis que regulam a desapropriação para a reforma agrária são, principalmente, as seguintes: Estatuto da Terra Lei n.º 4.504, de 30 de novembro de 1964; Lei Complementar n.º 76, de 6 de julho de 1993; Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de Essa forma de desapropriação somente pode ser realizada pela União, sendo vedada essa prática pelos demais entes federativos. Devemos destacar que há, basicamente, duas fases nesse processo, sendo uma administrativa e outra judicial. 12
13 Fase Administrativa A fase administrativa se inicia com o decreto que declara a área de interesse social para fim da reforma agrária. Abaixo é transcrito um exemplo de decreto que realiza essa declaração de interesse social para os fins de reforma agrária. Decreto de 26 de Dezembro de 2013 Declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado Fazenda Passa Vinte, situado no Município de Barra do Garças, Estado de Mato Grosso. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 84, caput, inciso IV, e art. 184 da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 2o da Lei Complementar no 76, de 6 de julho de 1993, art. 18 e art. 20 da Lei no 4.504, de 30 de novembro de 1964, e art. 2o da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, DECRETA: Art. 1 o Fica declarado de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado Fazenda Passa Vinte, com área registrada de nove mil, setenta hectares e três ares e área medida de oito mil, novecentos e oitenta e oito hectares, sessenta e sete ares e vinte e dois centiares, situado no Município de Barra do Garças, Estado de Mato Grosso, objeto dos Registros no R , fls. 01, Livro 2, no R , fls. 01, Livro 2 e no R , fls. 01, Livro 2, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Barra do Garças, Estado de Mato Grosso (Processo INCRA/SR-13/no / ). Art. 2 o Excetuadas as benfeitorias de boa-fé existentes anteriormente à ciência do início do procedimento administrativo, este Decreto, independentemente de arrecadação ou discriminação, não outorga efeitos indenizatórios a particulares, em relação a: I semoventes, máquinas e implementos agrícolas; II - áreas de: a) domínio público, constituído por lei ou registro público; ou b) domínio privado colhido por nulidade, prescrição, comisso ou tornado ineficaz por outros fundamentos em benefício de pessoa de direito público; III - benfeitorias introduzidas por quem venha a ser beneficiado com a destinação do imóvel. Art. 3 o Atestada a legitimidade dominial privada da área planimetrada do imóvel rural, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA: I - promoverá e executará a sua desapropriação pela forma regulada na Lei Complementar nº 76, de 6 de julho de 1993; II - independentemente de declaração judicial prévia, apurará administrativamente as ocorrências referidas no art. 2o e as invocará em juízo para fins de exclusão da indenização; 13
14 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade III - providenciará a conciliação entre o assentamento e a preservação do meio ambiente, mantendo preferencialmente em gleba única as áreas de reserva legal e preservação permanente previstas em lei. Art. 4 o A declaração de interesse social a que se refere este Decreto não incide sobre áreas utilizadas para a operação de linhas de transmissão e dutos ou sobre a infraestrutura viária integrante do Sistema Nacional de Viação - SNV. Art. 5 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 26 de dezembro de 2013; 192º da Independência e 125º da República. Dilma Rousseff Gilberto José Spier Vargas Com a efetivação dessa declaração de utilidade social do imóvel, o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) irá, nos termos dos parágrafos do artigo 2º da Lei n.º 8.629/93, ingressar no imóvel e passará a verificar as condições de produtividade, bem como os elementos que importam no cálculo do valor a ser indenizado. Essa entrada deve, obrigatoriamente, ser precedida de comunicação ao proprietário, preposto ou representante ( 2º do artigo 2º da Lei n.º 8.629/93), importando em ofensa ao devido processo legal a inobservância desse procedimento. Supremo Tribunal Federal Desapropriação. Interesse social. Reforma agrária. Imóvel rural. Levantamento de dados e informações. Vistoria. Prévia comunicação escrita ao proprietário, preposto ou representante. Elemento essencial do devido processo da lei (due process of law). Inobservância. Proprietária pessoalmente cientificada por ofício e aviso de recebimento sem menção da data em que foram recebidos. Notificação irregular e ineficaz. Nulidade do decreto reconhecida. Ofensa a direito líquido e certo. Segurança concedida. Aplicação do art. 2º, 2º, da Lei 8.629/1993, c/c o art. 5º, LIV, da CF (...). Para efeito do disposto no art. 2º, 2º, da Lei federal 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, com a redação da MP 1.577, de 11 de junho de 1997, reputa-se irregular e ineficaz a notificação recebida pelo proprietário, mas da qual não conste a data de recebimento. (MS , Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Plenário, DJE de ) Vide: MS , Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em , DJE de Imóvel objeto de esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário O imóvel rural de domínio público ou particular que for objeto de esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário não poderá ser, pelo prazo de dois anos, vistoriado, avaliado ou desapropriado, sendo que em caso de reincidência esse prazo será dobrado - 6º do artigo 2º da Lei n.º 8.629/93. 14
15 Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, esses atos acarretam a suspensão do processo expropriatório para os fins de reforma agrária. Supremo Tribunal Federal SÚMULA Nº 354 A invasão do imóvel é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária. Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em , DJE de Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, essa consequência se dará quando vistoria ainda não tenha sido realizada ou quando feitos os trabalhos durante ou após a ocupação. Desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária. (...) Invasão do imóvel por movimento de trabalhadores rurais após a realização da vistoria do INCRA. Inexistência de óbice à desapropriação. Art. 2º, 6º da Lei 8.629/1993. (...) A jurisprudência desta Corte fixou entendimento no sentido de que a vedação prevista nesse preceito alcança apenas as hipóteses em que a vistoria ainda não tenha sido realizada ou quando feitos os trabalhos durante ou após a ocupação (MS , Rel. o Min. Mauricio Corrêa, DJ de ). (MS , Rel. Min. Eros Grau, julgamento em , Plenário, DJE de ) No mesmo sentido: MS AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Plenário, DJE de ; MS , Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em , DJE de ; MS , Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em , Plenário, DJE de 1º Desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária. (...) Invasão do imóvel por movimento de trabalhadores rurais após a realização da vistoria do INCRA. Inexistência de óbice à desapropriação. Art. 2º, 6º da Lei 8.629/1993. (...) A jurisprudência desta Corte fixou entendimento no sentido de que a vedação prevista nesse preceito alcança apenas as hipóteses em que a vistoria ainda não tenha sido realizada ou quando feitos os trabalhos durante ou após a ocupação (MS , Rel. o Min. Mauricio Corrêa, DJ de ). (MS , Rel. Min. Eros Grau, julgamento em , Plenário, DJE de ) No mesmo sentido: MS AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Plenário, DJE de ; MS , Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em , DJE de ; MS , Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em , Plenário, DJE de 1º Outra importante consequência decorrente do esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário é a exclusão do Programa de Reforma Agrária do Governo Federal daquele que, já foi beneficiado com lote em Projeto de Assentamento, ou sendo pretendente desse benefício, for efetivamente identificado como participante direto ou indireto - 7º do artigo 2º da Lei n.º 8.629/93. 15
16 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Fase judicial Encerrada a fase administrativa, deverá ser proposta a ação de desapropriação perante a justiça federal (inciso I do artigo 109 da Constituição Federal), sendo que o ingresso com essa medida judicial deverá ocorrer no prazo de dois anos, contados da publicação do decreto que declarou o imóvel de interesse social para fins de reforma agrária (artigo 3º da Lei Complementar n.º 76/93). Conforme dispõe o inciso III, do artigo 82 do Código de Processo Civil, a intervenção do Ministério Público é obrigatória nesse processo. Ao final do processo, o proprietário deverá ser indenizado da seguinte forma: As benfeitorias úteis e necessárias são pagas em dinheiro; O valor do imóvel rural será pago com títulos da dívida agrária, com cláusulas que asseguram a preservação de seu valor real, sendo estes resgatáveis a partir do segundo ano de sua emissão, em percentual proporcional ao prazo, observados os seguintes critérios: Lei n.º 8.629/93 Art. 5º, 3º I - do segundo ao décimo quinto ano, quando emitidos para indenização de imóvel com área de até setenta módulos fiscais; II - do segundo ao décimo oitavo ano, quando emitidos para indenização de imóvel com área acima de setenta e até cento e cinquenta módulos fiscais; e III - do segundo ao vigésimo ano, quando emitidos para indenização de imóvel com área superior a cento e cinquenta módulos fiscais. Título de domínio dos imóveis da reforma agrária Os títulos de domínio dos imóveis desapropriados para a reforma agrária serão conferidos ao homem ou à mulher, ou ambos, independentemente de estado civil, sendo eles inegociáveis pelo prazo de dez anos. Os beneficiários assumem o compromisso de cultivar a terra recebida direta e pessoalmente ou através de seu núcleo familiar, sendo proibida a sua cessação a terceiros, a qualquer título, pelo prazo de dez anos. No título recebido pelos beneficiários, obrigatoriamente constará cláusula resolutória que preveja a rescisão do contrato e o retorno do imóvel ao Poder Público no caso de descumprimento de quaisquer das obrigações assumidas. 16
17 Material Complementar Em nossa aula, iremos utilizar com muita frequência as duas leis que regulam a desapropriação para os fins da reforma agrária. Essas duas importantes normas estão disponíveis nos seguintes links: Lei Complementar n.º 76, de 6 de julho de 1993: Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de 1993: 17
18 Unidade: Reforma Agrária e o Direito De Propriedade Referências ALMEIDA, Washington Carlos de. Direito Imobiliário. Rio de Janeiro: Elsevier, CASSETTARI, Christiano. Direito Agrário. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. V.3: contratos e atos unilaterais. 7. ed.. São Paulo: Saraiva, LOBO, Paulo. Direito civil: contratos. São Paulo: Saraiva, OPITZ, Silvia C. B.; OPITIZ, Oswaldo. Curso Completo de Direito Agrário. 7. ed. São Paulo: Saraiva, PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.iv. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense,
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