Estado e Atores Principais

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1 Estado e Atores Principais 1

2 Edição atualizada, 2016 Capítulo 2 2

3 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política Internacional: Método de análise Capítulo 2. Estado e Atores Principais Capítulo 3. Estado, Poder e Classes Sociais Capítulo 4. Relações Econômicas Internacionais Capítulo 5. Poder e Vulnerabilidade Externa Capítulo 6. Estudos de caso 3

4 Capítulo 2: Estado e Atores Principais 1. Estado: Papel protagônico 2. Nacionalidade e indivíduos 3. Transnacionalidade 4. Heterogeneidade dos atores 5. Opinião pública e grupos de interesse 6. Síntese 4

5 EPI: Método EPI é um método de análise que tem como foco a dinâmica do sistema econômico internacional em suas distintas esferas e dimensões, que resulta das decisões e ações de atores nacionais e transnacionais, cuja conduta é determinada por fatores objetivos e subjetivos. 5

6 Economia Política Internacional: Esquema Analítico Básico DIMENSÃO Bilateral Plurilateral Multilateral ESFERA Comercial Produtivo-real Tecnológica Monetário-financeira ECONÔMICO Político Cultural SISTEMA INTERNACIONAL ATORES Estados Empresas transnacionais Org. não-governamentais Grupos sociais Classes sociais Org. intergovernamentais Banca internacional Opinião pública e mídia Grupos de interesse Indivíduos DETERMINANTES DA AÇÃO Interesse material Valores e ideais Poder Subjetividade dispersa 6

7 EPI: Eixo estruturante Rivalidades interestatais e antagonismos intraestatais 7

8 Conceito-chave: Poder Probabilidade de um ator social realizar a própria vontade independentemente da vontade alheia (Max Weber) 8

9 Poder: Formas Poder político: força, violência, coação, ameaça, consentimento, legitimidade (tradição, carisma, racionalidade) Poder ideológico: idéias, valores e ideais Poder econômico: posse de bens, meios de produção 9

10 Estados Atores Atores internacionais Tipos principais Poder potencial e poder efetivo; hegemon, potências mundiais, potências regionais e papel local Organizações intergovernamentais Empresas transnacionais Banca internacional Organizações não-governamentais Bilaterais, plurilaterais e multilaterais Privadas, públicas e mistas Privadas, públicas e mistas Direitos humanos, ambientalistas, antiliberalismo, contra discriminação de raça e gênero, economia solidária, etc Opinião pública e mídia Grupos de interesses / valores Governantes, massa e militantes Partidos políticos, igrejas, organizações e movimentos religiosos, étnicos, culturais e políticos, crime organizado, máfias e lavagem de dinheiro Classes Grupos sociais Indivíduos Trabalhadores, capitalistas e rentistas Burocratas, estamento militar, castas e corporações profissionais Peritos, pessoas eminentes, personalidades 10 idiossincráticas

11 1. Estado: Papel protagônico Atores Estatais Paraestatais Interestatais Não-estatais 11

12 Ator protagônico Estado 12

13 Estado: Definição O Estado tem o monopólio da força, da moeda e da tributação, bem como a capacidade de regular as relações entre os homens e a natureza, os homens e as coisas, e os homens e os próprios homens. 13

14 Estado moderno: Fundamentos Território População Governo 14

15 Estado não é homogêneo, unitário e, nem sempre, racional Jogo permanente de conflito entre as classes sociais e os grupos de interesses, que ocorre dentro do aparelho estatal (palco privilegiado desse tipo de conflito). 15

16 2. Nacionalidade e indivíduos O ator nacional tem identidade nacional, sendo residente de um único país, no qual estão ancorados seus principais interesses e valores. 16

17 Estado: O ator nacional O Estado é o exemplo imediato de um ator nacional e, não é por outra razão, que esse ator é frequentemente chamado de Estado-nacional. 17

18 Estado-nacional Tipo de estado que possui o monopólio do que afirma ser o uso legítimo da força dentro de um território demarcado, e que procura unir o povo submetido a seu governo por meio da homogeneização, criando uma cultura, símbolos e valores comuns, revivendo tradições e mitos de origem ou, às vezes, inventandoos. (Guibernau, 1997, p. 56). 18

19 Atores internacionais: Taxonomia Estatais Paraestatais Interestatais Não-estatais 19

20 Atores paraestatais Estados que não têm os três atributos básicos do Estado moderno (território, população e governo) ou, então, são atores que, dentro de cada país, representam um forte desafio à autoridade do Estado. 20

21 Atores interestatais Os atores interestatais são a organizações internacionais (bilaterais, plurilaterais ou multilaterais) que existem por delegação dos Estados. 21

22 Atores não-estatais Ampla gama de atores, legais (de direito privado) ou ilegais, com interesse público ou privado, com alcance nacional ou transnacional. Atores públicos ou privados que defendem interesses públicos (não estatais) ou privados (de indivíduos, grupos sociais, grupos de interesses e empresas). 22

23 Indivíduos no sistema internacional Há indivíduos que podem se tornar atores internacionais de alguma relevância, pois influenciam, em maior ou menor medida, o sistema internacional. (Peritos, líderes) 23

24 Exemplo 1: Alexandre o Grande e a globalização Alexandre (356 a.c. 323 a.c.), filho de Felipe da Macedônia, tornou-se rei aos vinte anos. Liderou os gregos na destruição do império persa de Dario. Alexandre foi o primeiro a realizar um projeto de unificação dirigida, planificada, deliberada. Com a fundação de cidades gregas por todo o Oriente, ele estabeleceu focos de irradiação da cultura clássica.... a helenização do mundo antigo pode ser interpretada como a primeira globalização da história. 24

25 Exemplo 2: Líderes sindicais (segundo Robert Michels) no ex-trabalhador manual o amor do poder se manifesta com sua maior intensidade. Inspirado por uma tola auto-satisfação, o extrabalhador experimenta prazer no seu novo ambiente. Eles são muito sensíveis à bajulação, mas isso parece ser o menor entre os seus defeitos. Em muitos casos eles não passam de serviçais pagos do capital. (p. 289). 25

26 3. Transnacionalidade Ausência de uma referência nacional predominante em termos de interesses (econômicos e políticos) e valores, ou seja, uma relação orgânica entre nacionalidade, interesses e valores. 26

27 Empresas transnacionais Índices: TNI, NSI, e II O TNI é a média simples de três coeficientes: ativos externos / ativos totais; vendas externas / vendas totais; emprego gerado no exterior / emprego total. O NSI é o coeficiente: número de países em que atuam / número de países totais. O denominador refere-se ao número total de países nos quais há registro (estoque) de investimento externo direto. O II é o coeficiente: número de filiais no exterior / número total de filiais. 27

28 Empresas transnacionais não-financeiras: as 10 maiores segundo o valor dos ativos no exterior, 2013 Ativos (US$ bilhão) Vendas (US$ bilhão) Emprego (mil) Empresa País de origem Setor principal Exter no Total Exter no Total Exter no Total TNI (%) 1 General Electric Estados Unidos Equip. elétrico e eletrônico ,5 2 Shell Reino Unido Petróleo, exp./ref./distr ,6 3 BP Reino Unido Petróleo, exp./ref./distr ,8 4 Toyota Japão Veículos automotores ,7 5 Total França Petróleo, exp./ref./distr ,5 6 Exxon Mobil Estados Unidos Petróleo, exp./ref./distr ,4 7 Vodafone Reino Unido Telecomunicações e 90,4 8 GDF França Serv. utilidade pública (eletr., gás e água) ,2 9 Chevron Estados Unidos Petróleo, exp./ref./distr ,5 10 Volkswagen Alemanha Veículos automotores ,2 28

29 Empresas financeiras transnacionais, 2013: 10 maiores segundo os ativos Filiais Empresa financeira País de origem Ativos total (US bilhões) Empregado s total (mil) Total Filiais no exteri or (núm ero) Índice de Internacional ização (II) País em que atua (núm ero) 1 HSBC Holdings Reino Unido , Deutsche Bank Alemanha , BNP Paribas França , Mitsubishi UFJ Financial Group Japão , Credit Agricole SA França , Barclays Reino Unido , JPMorgan Chase Estados Unidos , Bank of America 9 Citigroup Estados Unidos ,4 38 Estados Unidos , Banco Santander Espanha ,

30 Empresas transnacionais e nacionalidade Grande grupo econômico com atuação global (ou seja, com operações produtivas em dezenas de países) tem um alcance transnacional qualificado. Essa qualificação é dada pela âncora nacional, nos planos cultural, econômico e, principalmente, político. 30

31 Estado e ETs: relação orgânica Relações estreitas entre empresas transnacionais e seus Estados de origem. Estados usam essas empresas como instrumentos econômicos (e.g., embargos e sabotagem) para alcançar objetivos políticos (e.g., derrubar um determinado governo). 31

32 Estado e ETs... ETs, por seu turno, usam os Estadosnacionais como um instrumento político (inclusive, militar) para atingir determinados interesses econômicos (e.g., controle de uma fonte de matériaprima). 32

33 Igrejas: ator e poder transnacional Todas as grandes religiões mundiais ensinam que há uma lei moral e uma autoridade moral superiores às políticas mutantes de qualquer Estado-nacional. Todas essas religiões, ao interpretarem esta lei moral, criam oportunidades para o exercício da liderança moral, influência e, muito possivelmente, poder através das fronteiras das nações. 33

34 4. Heterogeneidade de atores ator protagônico: Estado hierarquia no sistema internacional organizações intergovernamentais dimensões: bilateral, plurilateral e multilateral questões: economia, política e cultura (FMI, OEA e UNESCO) 34

35 Heterogeneidade... empresas transnacionais: diferenças origem nacional grau de transnacionalidade propriedade do capital (privadas, públicas e mistas) simbiose com o Estado-nacional 35

36 5. Opinião pública internacional Resulta da aproximação ou da convergência entre diferentes opiniões nacionais Essa convergência ocorre em três planos: governos, massas e militantes Força difusa Mídia internacional repercute posições de grupos de interesses e valores 36

37 Grupos de interesses Partidos políticos: Brasil vs EUA Máfias Grupos de status: burocracia (diplomatas), militares, corporações profissionais, castas (prestígio, poder) 37

38 6. Síntese Importância da identificação dos atores internacionais e dos determinantes da conduta desses atores. Extraordinária heterogeneidade dos atores que atuam no sistema internacional, tanto na esfera privada como na pública. 38

39 Síntese... Atores estatais, para-estatais, interestatais e não-estatais que entram em relações de cooperação e conflito Atores se movem internacionalmente por outras motivações que não são o interesse material (riqueza) e o poder 39

40 Síntese... Atores transnacionais que não têm uma ancoragem nacional significativa tanto em termos de interesses como de valores. Importância fundamental da nacionalidade para os atores que atuam internacionalmente visto que o estado-nacional oferece proteção no sistema internacional. 40

41 Síntese... Relação orgânica entre diferentes tipos de atores (com destaque para os grandes grupos econômicos) e os estados nas suas operações internacionais. Atores privados (e.g., empresas transnacionais) são usados internacionalmente para se atingir objetivos públicos (do governo ou de interesse nacional); enquanto o estado-nacional opera diretamente no sistema internacional para defender os interesses de atores privados que têm ancoragem nacional. 41

42 Síntese A EPI destaca que a rivalidade dos estados no sistema internacional é determinada não somente pela luta interestatal de poder, mas também por interesses materiais e elementos subjetivos que influenciam a conduta dos atores em cada espaço nacional e no sistema internacional. Interesses e valores expressam, em grande medida, a estratificação social, que é o determinante básico da luta intra-estatal de poder em cada país. 42

43 Obrigado! 43

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