MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA COORDENAÇÃO GERAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

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1 DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA COORDENAÇÃO GERAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS Nota Técnica /2005/SDE/DPDE/CGAJ Data: de setembro de 2005 Protocolado: / Natureza: Processo Administrativo Representante: José de Jesus Fernandes Costa Representada: Unimed Nova Friburgo Advogado(s): Reginaldo Ferreira Lima e Outro Assunto : Exigência de exclusividade na prestação de serviços médicos dos cooperados Senhor Coordenador Geral, I. RELATÓRIO 1. Em 25 de setembro de 2003, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, por meio do Ofício nº 2278/2003-Ass/Gab/Pres, remeteu a esta Secretaria de Direito Econômico cópia do Inquérito Civil nº 031/03, que lhe foi enviada pela Procuradoria da República no Município de Nova Friburgo, instaurado em face da denúncia formulada pelo Sr. José de Jesus Fernandes Costa em desfavor da Unimed de Nova Friburgo e da GS Plano Global de Saúde, solicitando providências no sentido de apurar a conduta. 2. Extrai-se do Inquérito Civil (fls. 07/29) que: A Amil Assistência Médica, plano de saúde ao qual o representante é associado, não estaria conseguindo formar sua rede credenciada (clínicas, médicos e laboratórios) tendo em vista que a Unimed e a Global Saúde, sendo este último um plano de saúde do Hospital São Lucas, não permitem que seus credenciados prestem serviços a outros planos de saúde; Em virtude disso, o representante não consegue atendimento, uma vez que há carência de médicos em diversas especialidades. Somente a Unimed e a Esplanada dos Ministérios Bloco T Sala 538 Brasília DF Tel. (61) Fax (61)

2 Global Saúde, monopolistas na região, contam com todas as especialidades em seus quadros. 3. Em atendimento à solicitação do Ministério Público, a Amil informou, à fl. 21, que: Desconhece qualquer dificuldade em credenciar médicos, clínicas médicas e hospitais na cidade de Nova Friburgo. Possui credenciamentos necessários e suficientes para o atendimento à demanda da região; Possui médicos credenciados nas áreas de alergologia, angiologia, cardiologia, clínica geral, dermatologia, ginecologia e obstetrícia, homeopatia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, bem como serviços laboratoriais. 4. O Programa Estadual de Orientação e Proteção ao Consumidor informou àquela Promotoria, à fl. 22, que: Nunca recebeu qualquer reclamação da Amil no tocante a possível dificuldade de credenciamento de profissionais médicos, nem com relação à tentativa de monipolização no mercado de saúde por parte da Unimed e Global Saúde. 5. A Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS informou, à fl. 24, que: Não possui qualquer registro contra a Amil sobre eventual dificuldade de atendimento na cidade de Nova Friburgo. 6. Instaurada Averiguação Preliminar, à fl. 33, as representadas foram notificadas para a apresentação dos esclarecimentos, bem como para que apresentassem a relação nominal dos médicos credenciados e o Estatuto Social, às fls. 35/ Em esclarecimentos, a Unimed Nova Friburgo, às fls. 42/51, sustentou que: Não consta no Estatuto Social da Unimed Nova Friburgo a proibição alegada de que não é permitido que médico cooperado atenda a usuários de outros planos de saúde; A Assembléia Geral da Unimed entendeu que seus cooperados podem participar de atividades de outras operadoras de planos de saúde, concluindo que tal circunstância não configura atividade prejudicial à cooperativa; Cita decisões proferidas no Poder Judiciário acerca da questão, requerendo, ao final o arquivamento da denúncia. 8. A GS Plano Global de Saúde apresenta, às fls. 53/75, a relação nominal Autos n.º / Página 2/13

3 dos médicos credenciados e o seu Estatuto Social. 9. Em esclarecimentos, às fls. 81/84, a GS Plano Global de Saúde sustenta que: O Procurador Federal, no ofício que encaminhou ao CADE cópia do Inquérito Civil instaurado com o escopo de investigar a exigência de exclusividade da prestação de serviços médicos, mencionou que somente a Unimed Nova Friburgo estaria vedando a possibilidade de relacionamento de seus cooperados com outras operadoras; O Inquérito Civil nº 031/03, bem como a Ação Civil Pública somente investigou conduta supostamente praticada pela Unimed de Nova Friburgo. A operadora GS Plano Global de Saúde foi excluída pelo Ministério Público da possibilidade de prática de quaisquer infrações à Lei nº 8.884/94 e/ou à Lei nº 9.656/98; Ao final, requer o arquivamento da denúncia no tocante à GS Plano Global de Saúde. 10. Acompanham os esclarecimentos da GS os documentos constantes às fls. 85/106, dentre eles: Missiva da Amil ao Ministério Público, de onde se extrai:...a AMIL desconhece qualquer dificuldade em credenciar profissionais e/ou clínicas médicas e hospitais nesta cidade. Informa, ainda, que possui os credenciamentos necessários para atender à demanda existente na região,... (fl. 85). Ofício PRM-NF/JS/Nº207/2003 do Ministério Público ao CADE, de onde se extrai:... tendo em vista o contido nos autos do procedimento em epígrafe, encaminha a este Conselho Administrativo cópia do mesmo, a fim de que sejam tomadas as providências cabíveis, informando-nos, assim que possível, quais as medidas adotadas acerca da notícia de que a Unimed de Nova Friburgo Sociedade Cooperativa de Serviços Hospitalares desrespeitou o ordenamento jurídico, vedando a possibilidade de relacionamento de seus profissionais médicos com outras operadoras... (fl. 86). Termos de Depoimento perante o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro de diversos médicos no Inquérito Civil nº 031/03, dos quais se extraem: (i) O Dr. Sidney dos Santos Borges assim expôs: que é notório no meio Autos n.º / Página 3/13

4 médico que a UNIMED exige a unimilitância dos médicos de Nova Friburgo...que a GS, ao que o depoente saiba, nunca tentou fazer monopólio, pois nunca ouviu de outros colegas que tenham sido pressionados para não se credenciarem a outros planos de saúde. (fl. 87); (ii) O Dr. José Domenico Sanglard Balbi afirmou: já foi credenciado à UNIMED, mas foi excluído em outubro de 1999; que a exclusão se deu porque o depoente era sócio da clínica NOVACOR...que o depoente esclarece que em dezembro de 1998 foi realizada uma Assembléia Geral Extraordinária na Unimed, onde foi decidido, expressamente, que os médicos a ela credenciados não poderiam aceitar nenhum outro plano de saúde, atribuindo-se prazo para que todos pedissem o desligamento dos outros planos... que em relação à GS, o depoente nada tem a declarar, pois desconhece reclamações sobre a mesma, que o Hospital São Lucas, que administra o plano de saúde GS, atende pacientes de diversos outros planos de saúde, inclusive; que também desconhece problemas graves relacionados à AMIL. (fl. 88); (iii) O Dr. Egídio Alcides Bonin de Azevedo relatou que: que já foi credenciado à UNIMED, mas há quatro anos atrás foi excluído; que a exclusão se deu porque o depoente atendia clientes associados a outros planos de saúde e a UNIMED exigia que só atendesse associados seus; que atualmente trabalha no GS. (fl. 89); (iv) O Dr. Gustavo Adolfo França Galvão informou que: o declarante informa conhecer casos de colegas que sofreram restrições na sua profissão por atenderem outros planos, além da Unimed; que por fim informa que a proposta de unimilitância foi rejeitada estatutariamente pela Assembléia Geral dos médicos cooperados. (fl. 90); (v) O Dr. Marcos David Malta Nascimento aduz que: o declarante informa também que por volta do ano de 2000, foi realizada uma assembléia dos cooperados da Unimed Nova Friburgo em que ficou decidida que seriam excluídos os médicos credenciados ao Bradesco Saúde; que por conta disso, alguns médicos de fato foram excluídos, como por exemplo, o Dr. Egídio Alcides Bonin de Azevedo e o Dr. Domenico Balbi. (fl. 91). Cópia da Ação Civil Pública em face da Unimed de Nova Friburgo, onde se verifica que o Juiz deferiu tutela antecipada para que a Unimed se abstivesse de exigir dos profissionais de saúde a ela cooperados a exclusividade na prestação dos serviços médicos, bem como de excluir de seu quadro de cooperados aqueles que estivessem credenciados em outros planos de saúde (fls. 92/106). Autos n.º / Página 4/13

5 11. Em atendimento à solicitação deste DPDE, o CRM/RJ apresentou a relação nominal dos médicos credenciados que prestam serviços na área de atuação das representadas (fls. 110/127). 12. A Unimed Nova Friburgo juntou aos autos o Guia Médico (fl. 108), o Estatuto Social (fls. 131/157) e o Regimento Interno (fl. 158/165) e o Conselho Regional de Medicina apresentou a relação nominal dos médicos credenciados que prestam serviços na área de atuação das representadas (fls. 110/127). 13. Em nota técnica, às fls. 166/174, este DPDE concluiu que havia indícios suficientes da existência da infração denunciada praticada somente pela Unimed de Nova Friburgo, uma vez que no decorrer das diligências efetuadas não foi apresentado qualquer indício de que a GS Plano Global de Saúde estaria, também, exigindo dos seus credenciados a unimilitância. 14. Assim, em 07 de julho de 2004, foi instaurado processo administrativo em desfavor da Unimed de Nova Friburgo para investigar conduta enquadrada no art. 20, incisos I e IV c/c art. 21, incisos IV e V da Lei nº 8.884/94 (fl. 176). 15. A SEAE/MF foi devidamente informada da instauração do processo administrativo, manifestando, à fl. 180, o seu interesse em emitir parecer acerca do fato. 16. Notificada, a Representada apresentou defesa, às fls. 182/197, na qual sustentou que: Os depoimentos dos médicos citados na nota técnica emitida por este DPDE são suspeitos, pois eles têm interesses contrários aos da representada; Os Drs. José Domenico Balbi e Egídio Alcides Bonin foram desligados do quadro da Unimed porque passaram a exercer atividade proibida pela cooperativa, qual seja, operar no mesmo campo econômico da sociedade; Quanto aos médicos Gustavo Adolfo França Galvão e Marcos David Malta Nascimento ainda fazem parte do quadro da representada. Porém, estão questionando na Justiça decisões da Assembléia da Unimed; Já o Dr. Sidney nada acrescenta para o esclarecimento dos fatos, um vez que apenas emite sua opinião ao afirmar:...é notório no meio médico que a Unimed exige a unimilitância. Não é verdade que a Unimed de Nova Friburgo exija ou tenha exigido exclusividade de seus médicos credenciados como condição necessária para pertencer ao seu quadro; Autos n.º / Página 5/13

6 Como as cooperativas são constituídas para que os cooperados mantenham relação direta com os usuários com o objetivo de eliminar a intermediação da medicina, nada impede que os cooperados adotem a conduta de apenas trabalhar por meio da cooperativa e aprovem a cláusula de que o trabalho em outra concorrente constitui ofensa aos interesses sociais; Cita, como fez nos esclarecimentos, diversas decisões proferidas no Poder Judiciário acerca da questão; Ao final, requer a improcedência do feito, protestando pela produção de todos os meios de provas. 17. Às fls. 212/226, a SEAE/MF acosta seu parecer. 18. Encerrada a fase instrutória, a representada foi notificada para a apresentação das alegações finais, fl Em alegações finais, às fls. 251/277, a Unimed Nova Friburgo sustenta que: Preliminarmente aduz que não foi validamente comunicada para a apresentação das razões finais, defendendo que deveria ter sido intimada pessoalmente por via postal ou por telegrama. Além disso, argüiu cerceamento de defesa, tendo em vista o indeferimento de provas pericial e testemunhal. No tocante ao mérito, reitera os mesmos argumentos apresentados em defesa. 20. Apensado aos presentes autos, encontra-se o Anexo I, proveniente da SEAE/MF, consubstanciado em informações colhidas por aquela Secretaria para a emissão de seu parecer. 21. É o relatório. II. ANÁLISE 22. Cumpre, inicialmente analisar as preliminares argüidas pela representada. Das Preliminares 23. Sustenta a Unimed de Nova Friburgo, em preliminar, a nulidade da intimação para a apresentação das alegações finais, bem como cerceamento de defesa em virtude do indeferimento de provas requeridas. Autos n.º / Página 6/13

7 24. Da nulidade da intimação para apresentação das alegações finais Sustenta a representada que não foi validamente intimada para a apresentação das alegações finais, uma vez que não foi intimada por via postal com aviso de recebimento. 25. A Lei nº 8.884/94 que dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica prescreve em seu art. 33, in verbis: Art. 33. O representado será notificado para apresentar defesa no prazo de quinze dias. 1º... 2º A notificação inicial do representado será feita pelo correio, com aviso de recebimento em nome próprio... 3º A intimação dos demais atos processuais será feita mediante publicação no Diário Oficial da União, da qual deverão constar o nome do representado e de seu advogado. 26. A representada foi legalmente intimada para a apresentação das alegações finais, tendo a tramitação do presente feito observado as normas pertinentes, conforme o supracitado dispositivo. Além disso, a intimação obedeceu a prescrição da Portaria nº 849, de 22 de setembro de 2000, que regula as competências desta SDE. 27. Cerceamento de defesa em face do indeferimento de produção de provas pericial e testemunhal. A Unimed representada argüiu cerceamento de defesa, tendo em vista o indeferimento de provas pericial e testemunhal. 28. A produção de provas requerida pela representada, especialmente a pericial e a testemunhal (fl. 197), denota-se despicienda e protelatória, haja vista a farta prova documental contida nos autos. Dentre tais documentos destacam-se os de fls. 87/ Os arts. 130 e 131 do Código de Processo Civil facultam ao juiz determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 30. Para tanto, aplicando subsidiariamente o Código de Processo Civil (art. 83 da Lei nº 8.884/94), entende-se que o Secretário de Direito Econômico poderá indeferir diligências quando forem dispensáveis à investigação. 31. Soma-se a isso o disposto no parágrafo único do art. 16 do Regulamento das Competências da SDE, aprovado pela Portaria nº 849, de 22 de setembro de 2000, que preconiza, in verbis: Autos n.º / Página 7/13

8 Art Parágrafo único. O Secretário da SDE poderá indeferir, mediante despacho fundamentado, as provas propostas pelo representado quando forem ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. 32. Destarte, observa-se no presente caso que as provas requeridas são desnecessárias e em nada acrescentariam à instrução, não caracterizando, desta forma, cerceamento de defesa. 33. Pelas razões expostas, não merecem prosperar as preliminares argüidas pela Unimed de Nova Friburgo. No Mérito 34. Ultrapassadas as preliminares suscitadas, cabe analisar se o fato trazido ao conhecimento desta Secretaria, qual seja, a suposta exigência de exclusividade de prestação de serviços médicos, por parte da Unimed de Nova Friburgo, constitui indício de prática anticoncorrencial com aptidão de gerar efeitos prejudiciais à livre concorrência e à livre iniciativa, nos termos da Lei nº 8.884/ Há que se estabelecer com precisão o nexo causal entre os fatos que originaram a presente averiguação e o objeto previsto nos incisos do art. 20 da Lei nº , de forma a proteger as relações concorrenciais do mercado. 36. A prática denunciada insere-se no mercado relevante de prestação de serviços médicos por meio de planos de saúde. Do ponto de vista geográfico, considera-se a área de atuação da representada, circunscrita às cidades de Nova Friburgo, Bom Jardim, Duas Barras, Cantagalo, Cordeiro, Macuco, Carmo, Cordeiro, Trajano de Morais, São Sebastião do Alto e Cachoeiras de Macacu, todas no Estado do Rio de Janeiro (fl. 131). 37. Da análise das informações prestadas pelo CRM/RJ e pela representada, às fls. 108 e 110/127, é importante salientar que: O CRM/RJ possui 668 médicos credenciados que prestam serviços na área de atuação da representada; A Unimed de Nova Friburgo possui 298 médicos cooperados; 38. Conclui-se, então, que são suficientes os indícios de dominação do mercado de prestação de serviços médicos naquela região por parte da representada, na medida em que detém um percentual de cerca de 44,6% dos médicos da Autos n.º / Página 8/13

9 região. 39. De acordo com o parecer da SEAE/MF, restou claro que: Os indícios constantes dos autos não deixam dúvidas de que a representada estaria impondo exclusividade na prestação dos serviços médicos dos cooperados, impedindo-os de prestar serviços a empresas concorrentes. Tal fato se verifica nos depoimentos dos cooperados colhidos pelo Ministério Público; Além disso, nas atas das reuniões realizadas pela Unimed, verifica-se que foi aprovada a prática da unimilitância; Segundo informações do CRM/RJ e da ANS a Unimed de Nova Friburgo detém 38,53% de participação de mercado, o que demonstra elevada representatividade na região em que atua; Em conformidade com as informações prestadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, as barreiras à entrada no setor de saúde suplementar são altas nos municípios de baixa densidade demográfica, como no presente caso. Isso em decorrência de economia de escala, restrições regulatórias, elevados custos fixos e diferenciação de produtos; Economia de escala - Tal fator está associado à necessidade de grande volume de vendas que propiciará minimização do custo médio de longo prazo. Nos municípios de baixa densidade torna-se bem reduzida a possibilidade de muitos planos de saúde alcançarem elevado volume de vendas capaz de diluir os riscos inerentes desta atividade; Restrições Regulatórias I - As exigências contidas na Lei nº 9.656/98 trouxeram grandes impactos nos custos dos empresas que operam com planos de saúde, dentre eles: (i) autorização de funcionamento fornecido pela ANS; (ii) padronização de produtos; e (iii) especificação de termos contratuais; Restrições Regulatórias II A Lei nº 9.656/98 também introduziu a exigência de capital mínimo para a constituição de uma operadora de planos de saúde, que pode variar de acordo com a modalidade que a empresa venha a operar. Em decorrência disso, as novas entrantes no mercado devem possui um volume considerável de recurso para captar consumidores de outras empresas já estabelecidas e conquistar novos consumidores; Diferenciação de Produtos Com a finalidade de se estabelecerem perante a concorrência as operadoras procuram oferecer diferenciação na qualidade dos médicos e da rede de hospitais oferecidas, diminuindo o grau de dificuldade de acesso aos serviços contratados; Autos n.º / Página 9/13

10 Pelos fatores acima mencionados, fica claro que o mercado de saúde suplementar no município de Nova Friburgo apresenta elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes; Além do percentual significativo de mercado que a Unimed representada detém e das altas barreiras à entrada, outros fatores apontam a ilicitude da exigência da unimilitância, quais sejam: (i) duração do contrato de exclusividade; (ii) probabilidade de colusão na indústria; e (iii) natureza do sistema de distribuição e de canais alternativos de distribuição restantes após a celebração do acordo de exclusividade; Duração do contrato Como o vínculo existente entre a Unimed e o médico cooperado é por prazo indeterminado, a exigência de exclusividade torna-se mais problemática do que aquela dos contratos de curta duração, uma vez que existe competição pelo menos no momento de renegociação; Probabilidade de colusão na indústria Em face do elevado poder de mercado da representada, a exigência da exclusividade praticada dificulta a entrada de novos concorrentes, facilitando, desta forma, práticas colusivas, na medida em que quanto menor o número de concorrentes no mercado maiores as chances de promoção de acordos; Natureza do sistema de distribuição e de canais alternativos de distribuição restantes após o acordo de exclusividade O insumo principal dos planos de saúde é representado por médicos. A exigência de exclusividade impede a atuação de empresas concorrentes, deixando como alternativa a contratação de profissionais de outras regiões, elevando, sobremaneira, o custo operacional. Nas áreas de baixa densidade demográfica existem poucas disponibilidades de médicos, o que impossibilita que outras empresas criem suas redes de atendimento, reduzindo, desta forma, a competição no mercado; Ressalta, ainda, que a representada não apresentou, em defesa, qualquer circunstância considerada competitiva em face da exigência da exclusividade, limitou-se a negar a prática, embora esteja fartamente demonstrada; A conduta praticada pela Unimed resulta em significativo prejuízo à livre concorrência e, consequentemente ao consumidor na medida que reflete nos preços dos planos; 40. O ingresso de novas empresas de planos de saúde em Nova Friburgo, conforme demonstrado nos autos, demanda credenciamento de médicos para a formação de redes de atendimento. Ocorre que tal fato é dificultado pela representada, que desestimula novas entradas e dificulta a permanência daquelas já existentes. Autos n.º / Página 10/13

11 41. A conduta denunciada, além de impossibilitar a entrada e o desenvolvimento de concorrentes, tira a opção dos consumidores de contratar com outras operadoras, tornando-os reféns da Unimed, na medida em que não encontrarão médicos credenciados a outras operadoras para o atendimento médico. 42. Ainda que não conste em seu Estatuto nem em seu Regimento Interno a proibição de credenciamento a outros planos de saúde, não ficam dúvidas de que a representada está proibindo seus cooperados de atenderem usuários de outras empresas concorrentes. 43. Ressalta-se que, nos Termos de Depoimentos prestados perante o Ministério Público, diversos médicos declararam que foram excluídos da Unimed porque prestavam serviços a outros planos de saúde. Ademais, os fatos relatados na Ação Civil Pública (fls. 92/106) corroboram o entendimento de que a Unimed está exigindo dos seus cooperados a unimilitância. 44. Desta forma, a exigência da exclusividade na prestação dos serviços médicos por parte da Unimed prejudica a livre concorrência no mercado, reforça o domínio de mercado por elas conquistado e propicia o exercício abusivo de posição dominante, infrações previstas na Lei nº 8.884/ A conduta da Unimed pode limitar o acesso de novas empresas no mercado, dificultar o funcionamento e desenvolvimento de concorrentes e impedir o acesso de concorrentes às fontes de insumos (profissionais médicos) indispensáveis à livre competição no mercado de serviços médicos, resultando ainda em grave cerceamento da livre opção do usuário dependente de tais serviços. 46. A aplicação de cláusula de lealdade exclusiva é matéria objeto de decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE, que se pronunciou de forma contrária à sua utilização em diversos processos. Dentre eles, os processos nos quais figuraram como representadas a Unimed de São João da Boa Vista/SP (Processo Administrativo nº /94-84, Rel. Conselheiro Paulo Dyrceu Pinheiro) e a Unimed de Toledo/PR (Processo Administrativo nº /96-96, Rel. Conselheiro Mércio Felsky). Os julgamentos em tela foram consolidados nas seguintes ementas, in verbis: EMENTA: Processo Administrativo. Descredenciamento pela Representada de Profissionais da área médica, sob a alegação de dupla militância. Infração ao disposto nos arts. 20, incisos II e IV, e 21, incisos IV e V, da Lei nº 8.884/94. Subsistência de prática infratora à ordem econômica. Condenação e imposição de multa. EMENTA: Processo Administrativo Cooperativa de trabalho médico Cláusula de exclusividade descredenciamento. Infração à ordem econômica Autos n.º / Página 11/13

12 disposto nos arts. 20, incisos I, II e IV, e 21, incisos IV, V e VI, da Lei nº 8.884/94. Condenação e imposição de multa. 47. E ainda, o CADE, em 15 de janeiro de 2003, julgou o Processo Administrativo nº / , instaurado em desfavor da Unimed Encosta da Serra/RS, em face da denúncia formulada pelo Sr. Yamil e Souza Dutra. O Conselheiro-Relator Miguel Tebar Barrionuevo, assim se manifestou, in verbis: A imposição de exclusividade de filiação dos profissionais médicos insere elementos de rigidez ao funcionamento do mercado definido de serviço médico por meio de planos de saúde, devido à imposição de uma indivisibilidade do tempo disponível do profissional médico. Por um lado, a filiação exclusiva representa um comprometimento contratual que adiciona custos à mudança de emprego para o profissional médico. Os custos de transação incorridos na desfiliação e para uma possível refiliação são fatores que desestimulam a realocação da mão de obra médica nos empregos onde ela é mais demandada.. Conclui-se, assim, que os efeitos líquidos da exclusividade de filiação são deletérios para a concorrência, trazendo certamente eneficiências para o mercado de trabalho médico e aumentando as barreiras à entrada no mercado de prestação de serviços médicos por meio de planos de saúde. 48. O julgamento do caso acima referido se consolidou na seguinte ementa, in verbis: Ementa Processo Administrativo cooperativa cláusula de exclusividade de cooperados prática que constitui abuso de poder econômico e prejuízo à livre concorrência. Parecer pela configuração da infração e aplicação de multa. 49. A Unimed de Nova Friburgo aduz que o STJ já considerou que a exigência da exclusividade não determina dominação de mercado ou eliminação da concorrência 50. Contudo, vale repetir, em primeiro lugar, que as decisões proferidas pelo Poder Judiciário, mencionadas pela representada, têm efeito apenas inter partes, não acarretando qualquer efeito vinculante sobre outras relações jurídicas litigiosas não apreciadas pelo Poder Judiciário, ainda que versem sobre a mesma conduta. 51. Ademais, a declaração de legalidade da cláusula de exclusividade médica em si, com base na Lei nº 5.764/71 e Lei nº 9.656/98, pelo Judiciário, não leva em consideração os efeitos monopolizadores da prática que violam a Lei nº 8.884/94, cujo titular jurídico de sua proteção é a coletividade. Autos n.º / Página 12/13

13 52. Nesse sentido, valiosas as lições de Paula A. Forgioni: Assim, muito embora o ato seja expressamente disciplinado pela legislação, caso determine a incidência do art. 20 da Lei 8.884/94, será considerado atentatório à ordem econômica. III CONCLUSÃO 53. Pelo exposto e, restando, configurada a prática de conduta anticoncorrencial por parte da representada, uma vez que limita, falseia ou de qualquer forma prejudica a livre concorrência ou a livre iniciativa e exerce de forma abusiva posição dominante ao limitar o acesso de novas empresas ao mercado e cria dificuldades à constituição, ao funcionamento ou ao desenvolvimento de empresa concorrente, condutas estas previstas no art. 20, incisos I e IV c/c art, 21, incisos IV e V, da Lei nº 8.884/94, sugere-se que sejam os autos remetidos ao CADE para julgamento, nos termos do art. 39 do mesmo diploma legal, com sugestão de condenação. À consideração superior. Brasília, de de WILMA AMARAL OLIVEIRA Assessora Técnica De acordo.à consideração da Senhora Diretora Brasília, de de MARCEL MEDON SANTOS Coordenador Geral De acordo. À consideração do Sr. Secretário. Brasília, de de BARBARA ROSENBERG Diretora do DPDE Autos n.º / Página 13/13

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