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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Trabalho cooperado: alternativa para o desemprego Profª Cristina de Oliveira* A origem do trabalho remonta à antigüidade, mas, sem sombra de dúvida, a invenção da máquina e a sua aplicação na indústria, por ocasião da Revolução Industrial, provocaram a revolução nos métodos de trabalho e conseqüentemente nas relações de trabalho entre empregadores e empregados, acirrando ainda mais a exploração do trabalho humano, que agora já não lutava contra o senhor feudal (dono da terra) e nem contra o mestre das corporações de ofício, mas sim contra a automação, que ganhava espaço nas frentes de trabalho em razão da utilização das máquinas na indústria, aumentando ainda mais a desigualdade socioeconômica. Desse modo, é que a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, cujo palco foi a Inglaterra, representou, de forma incontestável, avanço tecnológico, mas também degradação das condições de trabalho, visto que com a descoberta da iluminação a atividade laborativa se estendia a altas horas, tudo em nome da acumulação de riqueza e poder. Em reação a tal exploração, industriais mais esclarecidos, como o britânico Robert Owen, proprietário de um conglomerado têxtil em New Lanark, iniciara a criação de leis protetivas aos trabalhadores.

2 Assim, Owen, na primeira metade do século XIX limitou a jornada de trabalho e proibiu o labor de crianças, construindo escolas para elas. A conseqüência desse ato, foi maior produtividade do trabalho, tornando a empresa mais lucrativa, independentemente do aumento nos custos com a folha de empregados. Após longo ciclo de guerras na Europa, nos idos de 1815, provocadas pela Revolução Francesa, que culminou com a vitória britânica sobre Napoleão em Warteloo, a economia britânica caiu em depressão. Nesse momento, Owen apresenta proposta para retomada do crescimento, cujo principal ponto era a reinserção dos trabalhadores ociosos na produção, permitindo-lhes ganhar mais e gastar mais, estendendo o mercado para outros produtores. A idéia difundida por Owen começa a ser colocada em prática por seus sucessores e surgem cooperativas por toda a parte, entre as quais, podemos citar como exemplo, a criada por George Mudie, que juntamente com um grupo de jornalistas e gráficos em Londres, publicaram em 1821 e 1822 o The Economist, primeiro jornal cooperativo. Em meados do Século XX, na Europa, o cooperativismo começa a se difundir, especialmente o cooperativismo de consumo. Assim, em 1844, surge em Rochdale, norte da Inglaterra, a cooperativa dos Pioneiros Eqüitativos de Rochdale, centro têxtil, considerada a base de todas as cooperativas. Fundada por 28 operários de ofícios diversos, entre os quais encontravam-se discípulos de Owen, objetivavam a criação de uma colônia auto-suficiente e o apoio a outras sociedades que se formassem com esse propósito, uma espécie de incubadora nos dias atuais. No Brasil, a economia solidária chegou no início do Século XX, trazida pelos emigrantes europeus, na modalidade de cooperativas de consumo citadina e cooperativa agrícola. Com o processo de desindustrialização ocorrida nas décadas de 1980 e 1990, milhões de postos de trabalho foram extintos, gerando desemprego em massa e profunda exclusão social, ressurgindo a economia solidária, na forma de cooperativa ou associação produtiva.

3 Outra modalidade de economia solidária ocorreu em razão da falência ou quase-falência de empresas que foram adjudicadas pelos trabalhadores em decorrência do não pagamento dos créditos trabalhistas, revestindo a forma de cooperativa autogestionária. É o caso da empresa Makerli, de Franca (SP), que com a falência deu lugar à criação da Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária (Anteag), que pratica atividades de fomento e apoio às empresas em crise que se transformam em cooperativas de trabalhadores. É incontestável que a redução dos postos de trabalho, o conseqüente e crescente desemprego, conduz o trabalhador a abrir mão de direitos conquistados ao longo dos anos e a criar alternativas de trabalho, ainda que não abarcadas pela legislação laboral e a despeito do estímulo ao ato cooperativo e associativista previsto nos artigos 170 e 174, 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil. Nesse contexto, sensibilizado com o debate social sobre a necessidade de flexibilização das normas trabalhistas, o legislador introduziu o parágrafo único ao artigo 442 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), que afirma inexistir vínculo de emprego entre a sociedade cooperativa e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviço daquela. Eis o teor do artigo em tela: "Art Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela." Entretanto, a nova norma legal não inova o já contido na Lei nº 5.764/71, que regula o trabalho em regime de cooperativa e dispõe que: "Art.90. Qualquer que seja o tipo de cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados." A alteração introduzida pela Lei nº 8.949/94, como demonstrado, vem apenas reiterar o afastamento do vínculo de emprego do associado com o tomador de serviços da cooperativa, viabilizando a terceirização de serviços terceirizados e não de atividade fim da empresa.

4 O parágrafo único do citado artigo não deve ser interpretado isoladamente, mas em conjunto com seus artigos 2º e 3º e com os requisitos legais que constituem a cooperativa de trabalho, vez que subsistindo esses, descaracteriza-se a relação de emprego. Exatamente por se distinguir das demais sociedades civis ou comerciais, já que visa desenvolver a solidariedade e ajuda mútua entre os cooperados e, de outro, a assegurar para eles a justa remuneração para o seu trabalho, mas sem objetivar lucro, o trabalho cooperado tem despontado como alternativa para e geração de emprego e renda. Assim, a cooperativa é uma sociedade civil, de pessoas e não de capitais, que se obrigam reciprocamente, por estatuto, a contribuir com bens ou serviços para o exercício de determinada atividade econômica, em proveito comum de todos os cooperativados, e sem fins lucrativos para o ente que os agrupa. O legislador constituinte ao inserir o artigo 5º na Constituição Federal, que trata da liberdade de associação, demonstrou a importância do cooperativismo na sociedade como instrumento de transformação e de desenvolvimento regional. Entretanto, tal artigo deve ser interpretado com certa restrição, face à amplitude da expressão liberdade de associação, que pode provocar o surgimento de outras formas de cooperativismo, não compatíveis com a doutrina apregoada pelos pioneiros de Rochdale. Inegável, pois, que o espírito cooperativista está embebido de vontades que convergem para a ajuda mútua, na tentativa, conscienciosa, de se libertar da burguesia que há muito massacra a classe trabalhadora e que, com o advento da Revolução Industrial, só veio a agravar ainda mais a opressão da massa trabalhadora. Por conter cunho político social, destina-se a revelar novas alternativas de trabalho, que não as decorrentes da relação de emprego, abarcadas pela legislação laboral e demonstrar, no dizer de Ives Gandra Martins, "que a sociedade cooperativa é o instrumento de realização dos fins econômicos-sociais da doutrina social do cooperativismo". Prova disso, é que as cooperativas têm conquistado a cada dia mais espaço no mercado econômico nacional e também internacional. A Aliança Cooperativa Internacional é a

5 maior organização não-governamental do mundo, possuindo representação em 101 (cento e um) países e 770 milhões de associados. No Brasil, dados da Organização das Cooperativas do Brasil, demonstram que temos cerca de (quatro mil e seiscentas) cooperativas, o que corresponde a 4 milhões de cooperados, e perto de vinte milhões de membros familiares cooperativados. A produção econômica dessas sociedades atinge a marca de 6% (seis por cento) do PIB nacional, percentual que cresce a cada dia. Suas exportações aumentaram de 700 milhões de dólares, em 1995, para 1 bilhão de dólares em Assim, diante dos reflexos pouco animadores de um mercado de trabalho convencional com tendência maior ao desemprego e ao emprego informal, e ainda, um terceiro setor inchado, com contingente de trabalhadores superior ao que se deveria esperar, formado por trabalhadores de perfis múltiplos, que têm em comum a dificuldade de inserção e reinserção no mercado como empregado, surge a cooperativa de trabalho como alternativa à geração de trabalho/emprego, permitindo ao trabalhador resgatar sua autoestima, e por fim, tornarse um cidadão capaz de desfrutar do bem estar social garantido, em tese, pela Constituição Federal. Por fim, a própria origem do cooperativismo demonstra sua importância como instrumento de liberdade de ação, já que foi a dificuldade inicial dos pioneiros de Rochdale que os levaram a se unir em prol de um bem comum. *Professora do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá Disponível em: Acesso em: 21 de junho de 2007

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