é um elemento de alocação de outros elementos; serve de passagem para fios e canalizações; pode ser usado como elemento de refrigeração;

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "é um elemento de alocação de outros elementos; serve de passagem para fios e canalizações; pode ser usado como elemento de refrigeração;"

Transcrição

1 1 Furos A furação de peças é uma atividade bastante importante no projeto de produto. Os furos são detalhes geométricos com funções específicas dentro de um produto. Uma destas funções é criar o interelacionamento entre peças na concepção de produtos e bastante usada como referência entre elas em operações de montagens. Ele também aparece como um elemento importante no processo de manufatura quando presente nas peças que serão fabricadas. Por isso, que muito do detalhamento de peças é feito através da feature furo. Ele é um elemento essencial no projeto e tem várias funções e finalidades, tais como: serve para fixação de peças; é um elemento de alocação de outros elementos; serve de passagem para fios e canalizações; pode ser usado como elemento de refrigeração; pode ser criado para diminuir peso; e outras aplicações. Os sistemas CAE/CAD/CAM oferecem uma ferramenta específica para criação de furações, dado a importância desta feature no projeto e manufatura. Como já foi visto anteriormente, na introdução ao modelamento de peças, furos podem ser criado por um operador extrusão. Toda vez que num perfil parametrizado aparece uma forma circular interna, o sistema interpreta com uma região de remoção de material, ao ser usado o operador de extrusão ou revolução e assim define um furo ou um canal de secção circular, no caso de revolução. É importante observar que furos criados com o operador extrusão não são adequados quando se deseja reusar informação informações de furos em outras aplicações relacionada ao uso e fabricação da peça. Desta forma, todo sistema CAE/CAD/CAM disponibiliza uma ferramenta personalizada para criação da feature furo. Como já foi dito toda feature precisa ser referenciada em relação ao sistema de coordenadas da origem da peça. Assim, além de propriedades intrísecas ao detalhe furo será preciso estabelecer referências geométricas para sua criação. Estas referências pode ser classificadas em: um plano de referência ou mesmo uma face plana da peça; referências de posicionamento do furo no plano de referência. 1

2 É bom lembrar que este é um operador que só estará disponível, se alguma forma básica, uma forma sólida, já tiver sido criada. De uma forma geral, os sistemas CAE/CAD/CAM habilitam dois métodos para criar furos, definindo desta forma também os tipos de furos: furos retos simples ou padrozinada e furos perfilados. A maioria de sistemas CAE/CAD/CAM já vem com tabelas de furações padronizadas, já que normalmente a definição de furações devem seguir algum tipo de norma. A furação reta consiste na extração de material na forma cilindrica e perpendicular ao plano de alocação do furo. Já a furação baseada em perfil parametrizado ( sketched ), o perfil vai definir como deverá ser a forma do furo ao longo da profundidade do furo. A furação padronizada é definida a partir de uma tabela de parafusos, definida por normas técnicas. O operador de criação de furos espera um conjunto de referências geométricas, para que a feature furo seja bem definida. Para isso, é preciso escolher o lugar (face ou plano), onde a entidade furo será criada, e posicioná-lo adequadamente nesta face. Este posicionamento define o tipo de sistema de coordenadas local da feature em relação ao sistema de coordenadas de modelamento. Geralmente existe várias formas de apontadar referências para posicionar o furo. Similarmente aos operadores descrito anteriormente o ambiente de criação de furos tem o seus elementos captura de informação geométrica, dados e referências mostrados na Figura 1. Figura 1: Ambiente de definição da feature furo. O ambiente de criação de furos é composto pelos seguintes componentes: as abas: de posicionamento do furo na peça( placement ); de definição de formas ( shape ); 2

3 de anotações de furos e de propriedades. ambiente de coleta de informação: tipo de furo; diãmetro e profunidade. Para cada combinações de escolha, opções adicionais aparecerão para definir propriedades do furo, configurando as mais variadas formas de dinição desta feature no projeto e manufatura de produtos. O posicionamento do furo é definido através da aba placement. Ali, é definido como o furo que deve ser alocado no modelo sólido. Duas opções estão disponíveis: uma referência primária, indicando o plano ou a referência onde o furo será alojado e as referências secundárias que definem como o furo será posicionado na referência primária. Ainda, na opção referência primária ( Primary reference ) é preciso definir o tipo de relação que o furo tem com a entidade primária em que ele está alocado. Na verdade, este relacionamento determina o sistema de coordenadas que vai ser usado para posicionar a feature. Este tipo de relacionamento, sempre, pode ser redefinido, quando necessário. Um furo pode ter quatro opções de posicionamento: Linear Radial Diametral Coaxial sendo três destes tipos são mostrado na Figura 2, a seguir. Figura 2: Elemento de referência do modo de alocação de furos: linear, radial e coaxial 3

4 Para cada uma das opções de posicionamento do detalhe da peça, dois parâmetros de posicionamento precisa ser definido o detalhe esteja totalmente parametrizado. No caso linear, estes parâmetros referem-se as coordenadas x e y de um sistema de coordenadas Cartesianas. Já as opções Radial ou Diametral, o sistema espera que a posição do furo seja definido num sistema de coordenadas polares. As variáveis de posicionamento são parâmetros que servirão mais adiante para a modificação do modelo, bem como referência na construção de estruturas de repetição, como as matrizes lineares ou circular de detalhes ( features ) no plano de posicionameto. 1.1 Posicionando furos com o modo linear A feature furo simples com a opção linear necessita de quatro referências para definí-la. Duas delas estão relacionadas a própria definição do furo, que são o diâmetro e sua profundidade. As outras duas estão associadas ao posicionamento do furo no plano de referência que recebe o furo. A especificação da profundidade define o tipo de furo a ser criado. Furos podem ser definidos como cegos ou passantes. O controle da profundidade pode ser feito por uma distância, ou ainda ser usado uma referência geométrica (um plano ou uma face) para definí-la. No caso de furos cegos este valor tem que ser especificado nominalmente, e no caso de furos passantes deve ser especificado uma referência adicional definida por um plano ou uma referência de atracagem do final do furo. Este plano pode ser uma face próxima ( the next face or datum plane ) ou plano mais distante, mas que terá de ser especificado na definição da profundidade em si. Na figura 3 abaixo é mostrada os elementos definidores de um furo linear. As referências ligadas ao posicionamento do furo na Figura 3: Elementos de referência de um furo linear referência primária apontada no objeto geométrico sólido vai definir o tipo de sistema de referência que vai ser posicionado. Assim sendo, no caso de posicionamento linear pode ser considerado que o furo está sendo posicionado num 4

5 sistema de coordenadas Cartesianas. Significa que as coordenadas (x, y) da posição do furo seja dada. Elas vão ser referenciadas a dois planos perndiculares à referência primária, ou duas arestas paralelas à referência primária. É importante ressaltar que as medidas de posicionamento do furo serão futuramente usados como referência no detalhamento de folhas de engenharia, e no processo de documentação de projeto para a fabricação. Daí, a importância de usar os princípios de cotas na definição destes detalhes geométricos para a construção da feature furo. As entidades de referência para o furo reto simples são coletadas também na aba de definição de posicionamento ( placement ) de furos. Na opção referências secundária ( secondary references ) pode ser especificado os planos ou arestas de referências em relação as quais a posição do furo será medida. Cada cada referência poder qualificada como alinhada, significa que o furo será ancorado na aresta ou face ou plano de referência, ou como um deslocada ( offset ), significando ser necessário definir uma medida em relação a referência indicada. Na figura 4 abaixo é mostrada os elementos definidores de um furo linear. Figura 4: Elementos de referência secundária de um furo linear Furos lineares são colocados em peças que possuem lados lineares e são posicionados freqüentemente em relação a planos de referência e faces do modelo sólido. Podem ser usados também para a colocação de furos em superfícies de modelos sólidos cilíndricos e cônicos. 1.2 Posicionando furos radialmente Da mesma forma que furos lineares, os furos simples alocados radialmente também necessitam definir quatro entidades: diâmetro, profundidade e mais duas referências de posicionamento. O posicionamento de furo no modo radial pode ser associado a criação de um sistema de coordenadas polar, alocado no plano definido pela referência primária. Neste caso, o posicionamento do 5

6 furo será dado por um raio, relativo a um circulo que ancora o furo, em um ângulo de posicionamento do furo. O raio definidor do círculo será sempre posicionado em relação a um eixo de referência que define a origem do sistema de coordenadas. E o ângulo será determinado por um plano ou face de referência, ortogonal ao plano primário. Isso pode ser visto na figura 5. Figura 5: Elementos de referência secundária de um furo linear Furos radiais são usados mais comumente em elementos faces planas de sólidos cilíndricos ou cônicos. São usados em projeto quando se quer uma repetição da furação numa forma circular, para fixação de tampas ou rodas e assim por diante. Uma variação do modo de colocação de furos radial é posicioná-lo no modo diametral. O princípio de sistema de coordenadas é o mesmo do sistema radial. Mas, neste caso o furo pode ser referenciado em torno de um diâmetro de referência. Também neste tipo de posicionamento usa-se um eixo a partir do qual se define a dimensão linear e angular da posição do furo. Este tipo de colocação de furo deve ser usado se uma superfície plana ou um plano de referência foi usada com referência primária de posicionamento do furo. Este tipo de posicionamento de furo pode ser observado na figura 6. Figura 6: Elementos de referência secundária de um furo diametral 6

7 1.3 Posicionando furos com o modo coaxial Este é o modo mais simples de criação de furos. Ele é usado para simplificar a colocação de furos, principalmente quando se quer que ele esteja alinhado aos eixos de elementos geométricos cilíndricos ou cônicos. A colocação deste tipo de furo é também numa superfície plana como referência primária e um eixo de referência como a referência secundária, normalmente o mesmo eixo da forma geométrica que o ancora. Os elementos de definição de um furo coaxial é mostrado na figura 7. Figura 7: Elementos de referência secundária de um furo linear 1.4 Propriedades importantes na criação de furos Na apresentação de furos feita até aqui, foi levado em conta somente que ele teria uma forma simples. No entanto, é preciso ressalvar que outros detalhes construtivos para o uso de furos devem ser observados. Os furos podem ser passantes ou cegos, simples, rebaixados, escareados e com roscas. Todas as definições acima implicam na necessidade de especificar dados ou referências de projeto adicionais. Contudo, este detalhes normalmente estão associados ao propósito do uso do furo no projeto (intenção de projeto na criação da feature) ao ser inserido como um detalhe de uma peça. Os furos podem ser rebaixados ou escareados. Estes são usados para receberem determinados tipos de parafusos e fornecer um acabamento melhor na fixação da peça em montagens. Do mesmo modo, a furação com rosca implica que na forma de fixação da peça, isto é, a montagem vai receber uma peça agregada a geometria em que o furo roscado foi definido. Todos estes elementos quando detalhados estão submetidos a norma específica. Normalmente, deve seguir uma especificação norma técnica especializada para definir o tamanho do furo e os detalhes de rebaixos, escareamento, bem como o tipo de rosca. Em projetos seguindo as normas internacionais as dimensões de furos devem a norma ISO, que especifica os tamanhos de 7

8 parafusos e suas serializações. A norma brasileira especifica os tamanhos de parafusos através da norma ABNT NB 97. Da mesma forma ser for preciso especificar a roscas, estas devem ser associada a normalizações usadas na indústria. Por exemplo, no sistema inglês, roscas especiais recebem o símbolos UNF(série fina) e UNC (série grossa). Quando esta simbologia aparece, o sistema de modelamento usou as medidas em polegadas. É bom prestar atenção ao tipo de normalização que foi usado por um produto para na misturar normas ou especificações diferentes. A padronização facilita a reusabilidade da peça e produtos. As roscas quando definidas no sistema métrico são especificadas através do passo em mm (passo é a distância linear entre dois fios de rosca) e no sistema inglês em polegadas, dado pelo número de fios por polegada (o número de cristas de roscas contados em uma polegada na direção longitudinal do parafuso ou furo). Na figura 8 são mostrados os principais elementos de uma rosca. Por exemplo, uma furo ou parafuso com rosca especificada no sistema Figura 8: Elementos de referência secundária de um furo linear inglês (5/8 18UNC), indica que o diâmetro maior terá 5/8 e o passo da rosca é dado com 18 fios por polegada. Já, no sistema métrico, uma rosca definida como (M12x1.75) significa que ela terá um diâmetro maior de 12mm e um passo de 1.75mm. Embora, estes elementos estão definidos na Figura 8 para um eixo, os valores similares valem para a definição de furos roscados. Rosca são assuntos importantes na construção de máquinas e uma literatura auxiliar deve ser sempre consultada. (Procure por livros de Elementos de Máquinas). A internete é uma fonte bastante rica de definições e tabelas sobre roscas. Nas equência são apresentadas referências interessantes sobre roscas podem ser vistas em: 8

9 threads.htm, este site tinha uma especificação de parafusos antigos, normalmente não normalizados usados em aviões antigos. 1.5 Forma das roscas de parafusos O perfil mais comum que define a forma de roscas em parafusos e furos é o V (vê) simétrico (ou simplesmente perfil V). O ângulo do perfil é de 60 graus entre suas arestas. Esta forma é definida na norma ISO/Métrica e denominada de UNC Unified Screw Thread (UN, UNC, UNF, UNRC, UNRF). A vantagem de trabalhar com roscas simétricas é a sua facilidade de fabricação e controle de qualidade, quando comparada com as propostas de formas não simétricas. Roscas são aplicadas a detalhamento de fixação. Outras roscas simétricas são os padrões Whitworth e a Acme. A rosca Whitworth é definida para a definição de roscas no padrão Inglês. A forma de rosca Acme é aplicada para movimentos translacional de máquinas e ferramentas onde grandes cargas precisam ser transmitidas com o parafuso em questão. Pode ser econtrada formas quadradas de roscas, principalmente em máquinas ferramentas, mas são mais difícil de fabricar. O tamanho básico é denominado de tamanho nominal, cuja tolerância de fabricação é aplicada para determinar o máximo e o mínimo tamanho de material. Figura 9: Elementos de básicos de definição de roscas. Roscas são classificadas em classes. Estas classes definem diferentes quantidades de tolerâncias na fabricação de parafusos ou furos roscados. As classes 9

10 1A, 2A, 3A aplica-se a parafusos e as classes 1B, 2B, 3B são aplicadas a roscas internas (furos roscados). As normas definem diferentes tolerâncias para as diferentes classes que devem ser observadas ao usar roscas para parafusos e furos. 10

Figura 1: Ambiente de definição da feature casca.

Figura 1: Ambiente de definição da feature casca. 1 Cascas Alguns elementos usados em produtos, principalmente invólucros de outras peças, podem ser classificados como cascas. Define-se casca a um volume sólido cuja espessura é muito menor do que as demais

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502)

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas 10. 02 Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA: FORMA

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo IV Aula 02 Tolerância de forma e posição Símbolos, inscrições e interpretações sobre o desenho (norma ISO R 1101-1969) As tolerâncias de forma

Leia mais

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba E Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo Diego Rafael Alba 1 Roscas É um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica; Podem ser internas e externas. 2 Perfil de rosca Triangular;

Leia mais

Geometria e Informação na modelagem 2D Representação Geométrica 2D

Geometria e Informação na modelagem 2D Representação Geométrica 2D Geometria e Informação na modelagem 2D Representação Geométrica 2D Altamir Dias 1 DEPTO. DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE

Leia mais

Conjuntos mecânicos V

Conjuntos mecânicos V A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Conjuntos mecânicos V Introdução Os funcionários acharam importante a aula anterior porque puderam conhecer bem o calço-regulável e as diversas formas pelas

Leia mais

Sumário Objetivos da Lição Estudo de caso Exercício Exercício

Sumário Objetivos da Lição Estudo de caso Exercício Exercício Sumário Sumário... 2 1. Objetivos da Lição 03... 3 1.1. Estudo de caso 1... 4 1.1. Exercício 1... 21 1.2. Exercício 2... 29 2 1. Objetivos da Lição 03 Nesta lição serão abordadas novas técnicas de modelagem

Leia mais

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Cotagem Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR 10126. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com

Leia mais

Conjuntos mecânicos III

Conjuntos mecânicos III Conjuntos mecânicos III A UU L AL A Desenho de componente é o desenho de uma peça isolada que compõe um conjunto mecânico. Introdução Desenho de detalhe é o desenho de um elemento, de uma parte de um elemento,

Leia mais

DESENHO E MODELAÇÃO GEOMÉTRICA I. Cotagem

DESENHO E MODELAÇÃO GEOMÉTRICA I. Cotagem DESENHO E MODELAÇÃO GEOMÉTRICA I Cotagem ASPECTOS GERAIS DA COTAGEM Aspectos Gerais da Cotagem Cotagem Quantifica o comprimento, ângulo ou diâmetro de um elemento Essenciais em Desenho Técnico Aspectos

Leia mais

1 Varredura helicoidal

1 Varredura helicoidal 1 Varredura helicoidal As formas helicoidais aparecem como peças, no caso de molas, ou como detalhes de peças, no caso de roscas em geral. Assim, uma forma helicoidal é feature definida pela varredura

Leia mais

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares DAC Desenho Assistido por Computador Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares Bibliografia Simões Morais, José Almacinha, Texto de Apoio à Disciplina de Desenho de Construção Mecânica (MiEM),

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio ELMA3 AULA 5 Prof. Carlos Fernando Dispositivos de Fixação Pinos, Cupilhas, Cavilhas, Roscas, Mancais de Deslizamento

Leia mais

1 Observando o Ambiente de Modelamento

1 Observando o Ambiente de Modelamento 1 Observando o Ambiente de Modelamento Ao iniciar a geração de uma forma geométrica, o ambiente de modelamento de peças exibe uma área reservada a indicar o sequeciamento de operações a serem feitas sobre

Leia mais

CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador

CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares Bibliografia Simões Morais, José Almacinha, Texto de Apoio à Disciplina de Desenho de Construção

Leia mais

Tolerância geométrica de orientação

Tolerância geométrica de orientação Tolerância geométrica de orientação A UU L AL A vimos a maneira de verificar a forma de apenas um elemento, como planeza, circularidade, retilineidade. O problema desta aula é verificar a posição de dois

Leia mais

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1 Desenho Técnico 2 Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte CORTES Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça. Na projeção em corte, a

Leia mais

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS ELANA TAWANE PUCHOLOBEK HEBERT FELIPE ZULIAN MASTELARI HELOISA

Leia mais

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Leitura no Sistema Inglês : Fração Ordinária Goniômetro simples O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em medidas

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 05 Cotas, símbolos, escalas e encurtamento Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 05 Cotas, símbolos, escalas e encurtamento Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA Disciplina SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius DEFINIÇÕES Tolerância Dimensional: não garante a obtenção

Leia mais

Tais desvios devem ser limitados e enquadrados em tolerâncias, de tal forma a não prejudicar o funcionamento do conjunto.

Tais desvios devem ser limitados e enquadrados em tolerâncias, de tal forma a não prejudicar o funcionamento do conjunto. 3. Desvios e Tolerâncias Geométricas - 45-3. DESVIOS E TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS 3.1 Introdução Em muitas aplicações as tolerâncias dimensionais são insuficientes para se determinar exatamente como deve

Leia mais

AULA 5 27/03/2019 LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS, ESCALA E DIMENSIONAMENTO. Princípios Básicos para Leitura de Desenhos

AULA 5 27/03/2019 LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS, ESCALA E DIMENSIONAMENTO. Princípios Básicos para Leitura de Desenhos Princípios Básicos para Leitura de Desenhos AULA 5 LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS, ESCALA E DIMENSIONAMENTO Profa. Dra. KELLY JOHANA DUSSÁN MEDINA desenhotecnico.iq@gmail.com desenho-tecnico-eq9.webnode.com

Leia mais

Tolerâncias. Normas técnicas para tolerâncias

Tolerâncias. Normas técnicas para tolerâncias 1 Tolerâncias As medidas das peças têm variabilidade e, dentro de certos limites, a qualidade da peça não é prejudicada. Tolerância é uma variação permitida da dimensão ou na geometria da peça. Normas

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

Cotagem Abnt NBR 10126

Cotagem Abnt NBR 10126 Capítulo 06 Cotagem Abnt NBR 10126 O objetivo da norma NBR 10126 é fixar os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Aplicação Toda cotagem necessária para descrever

Leia mais

Acesse:

Acesse: Nem só o padeiro faz roscas Para montar conjuntos mecânicos, usam-se os mais diversos processos de união das diversas partes que os compõem. Assim, é possível uni-los por soldagem, por rebitagem, por meio

Leia mais

Desenho Técnico Moderno

Desenho Técnico Moderno TOLERANCIAMENTO Desenho Técnico GEOMÉTRICO Moderno Toleranciamento Geométrico OBJECTIVOS Identificar os símbolos geométricos e aplicá-los convenientemente no toleranciamento das peças. Compreender as vantagens

Leia mais

Sumário Objetivos Estudo de caso Exercício Exercício

Sumário Objetivos Estudo de caso Exercício Exercício Sumário Sumário... 2 1. Objetivos... 3 1.1. Estudo de caso 1... 4 1.2. Exercício 1... 13 1.3. Exercício 2... 17 2 1. Objetivos Nesta lição, serão utilizadas as ferramentas de modelagem do SolidWorks para

Leia mais

CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Cotagem em Desenho Técnico

CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Cotagem em Desenho Técnico UNIVERSIDADE INSTITUTO FEDERAL FEDERAL DO DE RIO SANTA GRANDE CATARINA DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Cotagem em Desenho Técnico Introdução Além da representação da forma,

Leia mais

Nem sempre os parafusos usados nas máquinas são padronizados (normalizados) e, muitas vezes, não se encontra o tipo de parafuso desejado no comércio.

Nem sempre os parafusos usados nas máquinas são padronizados (normalizados) e, muitas vezes, não se encontra o tipo de parafuso desejado no comércio. Nem sempre os parafusos usados nas máquinas são padronizados (normalizados) e, muitas vezes, não se encontra o tipo de parafuso desejado no comércio. Nesse caso, é necessário que a própria empresa faça

Leia mais

52 Conjuntos mecânicos VII

52 Conjuntos mecânicos VII A U A UL LA Conjuntos mecânicos VII Introdução Agora que se estudou a serra tico-tico, representada em desenho como conjunto mecânico, é preciso saber interpretar e ler as partes que compõem a serra, ou

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas O que são Elementos Orgânicos de Máquinas? São componentes que possuem funções como fixar, apoiar outras peças ou componentes, transmitir potência, realizar vedações ou conferir certa

Leia mais

1 Modelamento Avançado

1 Modelamento Avançado 1 Modelamento Avançado O sistemas CAE/CAD/CAM modernos são concebidos modularmente a fim de facilitar o arranjo e gerenciamento de aplicativos usados para criação de formas geométricas. Esta estratégia

Leia mais

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas.

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas. CONJUNTOS MECÂNICOS Tão importante quanto conhecer os elementos de máquinas e projetá-los, é saber representar graficamente e interpretar esses elementos em desenhos técnicos. Máquinas (torno mecânico,

Leia mais

TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA

TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA FORMA Um erro de forma corresponde à diferença entre a superfície real da peça e a forma geométrica teórica. POSIÇÃO A tolerância de posição estuda a relação entre dois ou mais elementos.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL. 3º Período Até 16 de junho 2.ª ª ª ª ª º Período 2º Período

PLANIFICAÇÃO ANUAL. 3º Período Até 16 de junho 2.ª ª ª ª ª º Período 2º Período ESCOLA SECUNDÁRIA INFAN TA D. MAR IA GEOMETRIA DESCRITIVA 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/17 Dias da semana 1º Período 2º Período 3º Período Até 16 de junho 2.ª 13 12 7 3.ª 12 13 7 4.ª 12 12

Leia mais

CAPÍTULO 5 Espelhamento de esboço, perfuração e padrão circular

CAPÍTULO 5 Espelhamento de esboço, perfuração e padrão circular CAPÍTULO 5 Espelhamento de esboço, perfuração e padrão circular Neste capítulo serão abordados comandos que tornam a execução do desenho mais ágil, a saber, espelhamento de esboço, furação e aplicação

Leia mais

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico Cotagem Cotagem de Dimensões Básicas A indicação de medidas no desenho técnico recebe o nome de cotagem. Ao indicar as medidas ou cotas, no desenho técnico, o desenhista segue determinadas normas técnicas.

Leia mais

Apostila sobre montagens. Para acessar o ambiente de montagens do Solidworks, proceda da seguinte maneira:

Apostila sobre montagens. Para acessar o ambiente de montagens do Solidworks, proceda da seguinte maneira: Apostila sobre montagens Para acessar o ambiente de montagens do Solidworks, proceda da seguinte maneira: Clique em novo Selecione o template de montagem do IF-SC Clique em OK Quando o arquivo de montagem

Leia mais

Parafusos. Rosca. Formas padronizadas de roscas

Parafusos. Rosca. Formas padronizadas de roscas 4 Parafusos São elementos de máquinas usados em uniões provisórias ou desmontáveis, ou seja, quando permitem a desmontagem e montagem com facilidade sem danificar as pecas componentes. Exemplo: a união

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

Cotagem em Desenho Técnico

Cotagem em Desenho Técnico Cotagem em Desenho Técnico Apostila da disciplina de Desenho Técnico Professora: Eneida González Valdés A norma de cotagem fixa os princípios gerais a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Definição

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO 1 PRÁTICA DE OFICINA - AULA 01-2015-1 OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO Processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas

Leia mais

Sumário Objetivos da lição Estudo de caso Exercício

Sumário Objetivos da lição Estudo de caso Exercício Sumário Sumário... 2 1. Objetivos da lição... 3 1.1. Estudo de caso 1... 4 1.2. Exercício 1... 16 2 1. Objetivos da lição Nesta lição, iremos utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo das lições para

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS Operações de Torneamento Operações de Torneamento Eixos de um Torno CNC Eixos de um Torno CNC Segurança é Fundamental!!! Área de Trabalho de

Leia mais

Acessórios de fixação

Acessórios de fixação Acessórios de fixação Fábrica de Mancais Curitiba Ltda Copyright FCM 2017 Publicação Catálogo nº 23 Julho de 2017 Acessórios de fixação Os acessórios de fixação fabricados pela FCM são elementos de máquinas

Leia mais

Sumário Objetivos Estudo de Caso Exercício

Sumário Objetivos Estudo de Caso Exercício Sumário Sumário... 2 1. Objetivos... 3 1.1. Estudo de Caso 1... 4 1.2. Exercício 1... 12 2 1. Objetivos Nesta lição, serão utilizadas as ferramentas de modelagem do SolidWorks para criação de peças com

Leia mais

Desenho Computacional. Parte II

Desenho Computacional. Parte II FACULDADE FUCAPI Desenho Computacional Parte II, M.Sc. Doutorando em Informática (UFAM) Mestre em Engenharia Elétrica (UFAM) Engenheiro de Telecomunicações (FUCAPI) Referências SILVA, Arlindo; RIBEIRO,

Leia mais

Módulo 08 DESENHO TÉCNICO. Luiz Fontanella

Módulo 08 DESENHO TÉCNICO. Luiz Fontanella Módulo Luiz Fontanella 2 ÍNDICE SCRIÇÃO PÁG. ÍNDICE 2 ROSCAS 3 TIPOS 4 SENTIDO DIREÇÃO 4 NOMENCLATURA 5 ROSCAS TRIANGULARES 5 o ROSCA MÉTRICA 6 o ROSCA WHITWORTH 6 PARAFUSOS 7 PARAFUSOS PASSANTES 7 PARAFUSOS

Leia mais

Apostila Teórica de Desenho Técnico I

Apostila Teórica de Desenho Técnico I Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Apostila Teórica de Desenho Técnico I Revisão 2 2009-02 Autor: Professor Deives Roberto Bareta Co-autor: Acadêmica Jaíne Webber Professores

Leia mais

Cotagem em desenho técnico

Cotagem em desenho técnico NOV 1987 Cotagem em desenho técnico NBR 10126 ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.:

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador

Manufatura Assistida por Computador Manufatura Assistida por Computador Programação CNC Aula 2 Prof. Associado Mário Luiz Tronco Avanço Rápido, com a maior velocidade fornecida pela máquina Avanço Rápido,

Leia mais

1/2" Figura Tipos de seta

1/2 Figura Tipos de seta Desenho de Máquinas 6/01 1.10 Cotagem A cotagem e a escolhas das vistas que irão compor um desenho, são os dois itens que mais exigem conhecimentos e experiência do engenheiro mecânico na área do Desenho

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo IV Aula 03 Conjuntos O desenho de conjunto representa um grupo de peças montadas tais como: dispositivos, ferramentas, máquinas, motores, equipamentos

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

Acesse:

Acesse: Roda, roda, gira... Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Você já parou para pensar em quanto sua vida depende de parafusos, pinos, rebites e da qualidade das montagens dos muitos conjuntos mecânicos que

Leia mais

Desenho Auxiliado por Computador

Desenho Auxiliado por Computador UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA ENE073 Seminários em Eletrotécnica Desenho Auxiliado por Computador (CAD - Computer Aided Design) Prof. Flávio Vanderson Gomes E-mail: flavio.gomes@ufjf.edu.br Aula

Leia mais

Índice Analítico. José Antelo Cancela Pág. 2

Índice Analítico. José Antelo Cancela   Pág. 2 José Antelo Cancela Índice Analítico 1. INTRODUÇÃO... 4 1.1 O QUE É O SOLIDWORKS... 4 1.2 AMBIENTES DO SOLIDWORKS... 4 1.3 PLANOS DE DESENHO... 4 1.4 CRIAR ATALHOS NO TECLADO... 5 1.5 CRIAR ATALHOS NA

Leia mais

É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO

É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA Prova : Amarela (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO AUXILIAR DE PRAÇAS DA MARINHA / PS-CAP/2010) É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES TÉCNICO EM DESENHO

Leia mais

Tolerância geométrica Tolerâncias de forma

Tolerância geométrica Tolerâncias de forma Tolerância geométrica A execução da peça dentro da tolerância dimensional não garante, por si só, um funcionamento adequado. Veja um exemplo. A figura da esquerda mostra o desenho técnico de um pino, com

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 07 Componentes de fixação: parafusos, porcas, rebites e Soldas (noções de simbologia) Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento

Leia mais

Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados.

Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados. Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares slide 1 Dimensionamen to O desenho técnico deve conter informações sobre todas as dimensões do objeto representado. A forma mais utilizada para definir

Leia mais

Dep. Engª Mecânica da FCTUC

Dep. Engª Mecânica da FCTUC Teórica parte A Duração: 35 minutos SEM consulta Docente: Almerindo Ferreira Ano lectivo: 2004/2005 Data: 27/05/2005 Cotação: 1) 1.25 val; 2) 1.25 val ; 3) 1 val. Nota: pode responder às questões que entender

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS Operações de Torneamento Operações de Torneamento Eixos de um Torno CNC Eixos de um Torno CNC Segurança é Fundamental!!! Área de Trabalho de

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Teste Avaliação. UFCD - Desenho Técnico de Aeronáutica. Formador: Avaliação: Grupo I (5 val.)

Teste Avaliação. UFCD - Desenho Técnico de Aeronáutica. Formador: Avaliação: Grupo I (5 val.) Teste Avaliação UFCD - Desenho Técnico de Aeronáutica Nome formando: Data: / / Formador: Avaliação: Grupo I (5 val.) Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações: 1 - Os desenhos

Leia mais

A perspectiva geométrica é uma projeção que resulta numa imagem semelhante aquela vista pelo nosso sentido da visão.

A perspectiva geométrica é uma projeção que resulta numa imagem semelhante aquela vista pelo nosso sentido da visão. PERSPECTIVA GEOMÉTRICA OU EXATA A. Introdução B. Elementos C. Tipos: paralela ou axonométrica / cônica D. Projeção paralela: isométrica, militar, cavaleira. A. Na perspectiva geométrica Utilizamos os sistemas

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO PARA INGRESSO NO CORPO AUXILIAR DE PRAÇAS DA MARINHA / CP-CAP/2014) É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações

Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Desenho Técnico Computacional Indicações Estado de superfícies Tolerância Dimensional Tolerância Geométrica 2º

Leia mais

3.1 Indicação de rugosidade superficial no desenho Técnico Mecânico NBR

3.1 Indicação de rugosidade superficial no desenho Técnico Mecânico NBR 3 INDICAÇÕES Indicações são sinais e informações acrescentadas aos desenho mecânicos, que especificam uma condição que deverá ser obtida pela peça durante sua fabricação. 3.1 Indicação de rugosidade superficial

Leia mais

Desenho assistido por computador I CAD I

Desenho assistido por computador I CAD I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal Mecânica Desenho assistido por computador I CAD I Aula 3 Modelagem Tridimensional

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5 Ciclos de Furação UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 5 Aula 12a Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Comandos que automatizam uma série de movimentos, simplificando a programação

Leia mais

Dispositivos de Fixação

Dispositivos de Fixação Catálogo Eletrônico VE-001-FIX www.fcm.ind.br Dispositivos de Fixação Copyright FCM 2001 O conteúdo deste catálogo é de propriedade da empresa FCM - Fábrica de Mancais Curitiba Ltda., sendo proibida a

Leia mais

2 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PARAFUSOS

2 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PARAFUSOS 2 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO - PARAFUSOS Nesta aula trabalharemos com elementos de fixação do tipo parafuso no desenho técnico. Inicialmente, apresentaremos conceitos básicos referentes a este elemento de fixação.

Leia mais

CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção. Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção. Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico _ CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico _ 3 _ Sumário Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico... 03 Introdução...

Leia mais

Mesas de Seno e Placas Magnéticas com Mesas de Seno. Ficha Técnica

Mesas de Seno e Placas Magnéticas com Mesas de Seno. Ficha Técnica Mesas de Seno e Placas Magnéticas com Mesas de Seno Ficha Técnica Na mecânica existem peças com geometria angular devido aos trabalhos complexos que realizam quando fazem parte de um conjunto mecânico

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

Aula Processos de usinagem de roscas -

Aula Processos de usinagem de roscas - Aula 14 - Processos de usinagem de roscas - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Processo de Usinagem de Roscas Processos de Usinagem Rosqueamento Definição: processo de usiangem cujo a função é produzir

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato Desenho Técnico Desenho Mecânico Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato Introdução O desenho, para transmitir o comprimento, largura e altura, precisa recorrer a um modo especial de representação gráfica:

Leia mais

OBJECTIVOS!" #$ %&'!'$!*(+! $, -!. $! '$! (+!()

OBJECTIVOS! #$ %&'!'$!*(+! $, -!. $! '$! (+!() OBJECTIVOS!" #$ %&'!()!'$!*(+! $, -!. $! '$! (+!() / 012 - O toleranciamento dimensional apenas permite limitar os erros dimensionais. - O toleranciamento geométrico permite limitar erros de forma, de

Leia mais

COTAGEM. Fundamentos do DT

COTAGEM. Fundamentos do DT COTAGEM Fundamentos do DT marx.degraf@gmail.com exatas.ufpr.br/portal/degraf-fabio facebook.com/fabiocarlos.marx facebook.com/marxdesign 41 9 9801 5746 INTRODUÇÃO Para executar qualquer objeto é necessário,

Leia mais

Desenho Mecânico Digital Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Sergipe

Desenho Mecânico Digital Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Sergipe Desenho Mecânico Digital Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Sergipe Autores: Professor Jonathan Gazzola Professor Carlos Caetano de Almeida Professor Diego Andrade da Silva Apostila

Leia mais

1 Documentação na Engenharia

1 Documentação na Engenharia 1 Documentação na Engenharia Uma boa parte de documentação de engenharia, ainda, é feito através da geração de folhas de engenharia, ou simplesmente desenhos de engenharia para produção. Os desenhos de

Leia mais

Expressão Gráfica. Projeção Ortográfica. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira

Expressão Gráfica. Projeção Ortográfica. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Expressão Gráfica Projeção Ortográfica Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Projeção ortográfica é um recurso que utiliza vistas, onde o observador vê apenas em duas dimensões, e se posiciona

Leia mais

8. TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

8. TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS 8. TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS 8.1. INTRODUÇÃO As Tolerâncias Geométricas são as tolerâncias necessárias para que um conjunto de peças possam ser montados e funcionem da forma esperada. Ao definir as Tolerâncias

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 06 Cotas, Símbolos 1. COTAGEM COTAGEM é a indicação das medidas das peças em seu desenho. Ao cotar você deve tentar imaginar se com as medidas representadas será possível

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PUBLICO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO PARA INGRESSO NO CORPO AUXILIAR DE PRA ÇAS DA MARINHA / CP-CAP/2013) E PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Ilha Solteira. Curso Engenharia Mecânica. Ênfase. Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Ilha Solteira. Curso Engenharia Mecânica. Ênfase. Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Curso 445 - Engenharia Mecânica Ênfase Identificação Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Docente(s) DOUGLAS DOMINGUES BUENO Unidade Faculdade de Engenharia Departamento Departamento de Matemática

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: COSSINETES São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca temperada e retificada; é similar a uma porca, com cortes radiais dispostos convenientemente

Leia mais

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores

AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA. Disciplina. SEM Fabricação Mecânica por Usinagem. Professores AULA 3 TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA Disciplina SEM 0560 - Fabricação Mecânica por Usinagem Professores Alessandro Roger Rodrigues Renato Goulart Jasinevicius DEFINIÇÕES Tolerância Dimensional: não garante a obtenção

Leia mais

Sistemas de cotagem. Observe a vista frontal de uma peça cilíndrica formada por várias partes com diâmetros diferentes.

Sistemas de cotagem. Observe a vista frontal de uma peça cilíndrica formada por várias partes com diâmetros diferentes. A UU L AL A Sistemas de cotagem Você já sabe que, embora não existam regras fixas de cotagem, a escolha da maneira de dispor as cotas no desenho técnico depende de alguns critérios. Os profissionais que

Leia mais

Exercícios Práticos de Modelação 3D em SolidWORKS

Exercícios Práticos de Modelação 3D em SolidWORKS SDI - Secção de Desenho Industrial Concepção e Fabrico Assistidos por Computador 3º Ano da Licenciatura em Engenharia Mecânica 4º Ano da Licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial Exercícios Práticos

Leia mais

Curso de Engenharia Química/Alimentos

Curso de Engenharia Química/Alimentos Curso de Engenharia Química/Alimentos ABNT NBR 10067 Vista Principal A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como VISTA FRONTAL ou VISTA PRINCIPAL. Geralmente esta vista representa a peça

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 06 Cotas, Símbolos 1. COTAGEM COTAGEM é a indicação das medidas das peças em seu desenho. Ao cotar você deve tentar imaginar se com as medidas representadas será possível

Leia mais

Geometria e Informação na modelagem 2D

Geometria e Informação na modelagem 2D Geometria e Informação na modelagem 2D Altamir Dias 1 DEPTO. DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Santa Catarina CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DA DISCIPLINA. Geometria Descritiva A 10º Ano Artes Visuais Curso Científico - Humanísticos do Ensino Secundário

PLANIFICAÇÃO DA DISCIPLINA. Geometria Descritiva A 10º Ano Artes Visuais Curso Científico - Humanísticos do Ensino Secundário PLANIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Escola Secundária Campos de Melo Geometria Descritiva A 10º Ano Artes Visuais Curso Científico - Humanísticos do Ensino Secundário Professor: Ana Fidalgo Ano letivo 2011/2012

Leia mais