AULA 5 27/03/2019 LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS, ESCALA E DIMENSIONAMENTO. Princípios Básicos para Leitura de Desenhos

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1 Princípios Básicos para Leitura de Desenhos AULA 5 LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS, ESCALA E DIMENSIONAMENTO Profa. Dra. KELLY JOHANA DUSSÁN MEDINA desenhotecnico.iq@gmail.com desenho-tecnico-eq9.webnode.com 1 2 CONCLUSÕES POSSÍVEIS: Não é possível entender a forma de um sólido analisando uma única vista do desenho. Cada linha representa uma intersecção de superfícies (cada linha representa um canto da peça). Que existe uma terceira dimensão escondida pela projeção ortogonal. No desenho estão representadas duas superfícies distintas, identificadas pelos números 1 e 2. Não é possível entender a forma espacial da peça porque a linha vertical que separa as duas superfícies pode representar : ENGENHARIA QUÍMICA 2019 Profa. Dra. Kelly Medina UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Araraquara Profa. Dra. Kelly Medina 2 A visualização da forma espacial de um objeto só será possível a partir da associação das diversas vistas utilizadas na sua representação. EXEMPLOS Olhando por cima, vê-se que a superfície apontada é representada por linha cheia na vista de baixo. 1 2 CONCLUSÃO: Olhou a peça por um lado e desenhou o que está sendo visto do outro lado. PODE-SE CONCLUIR QUE O DESENHO ESTÁ NO 1º DIEDRO 1 2 TAMBÉM É POSSÍVEL ENTENDER A FORMA ESPACIAL Olhando pela esquerda, vê-se que a superfície marcada fica invisível e é representada por linha tracejada na vista lateral. Identificação do Diedro Utilizado no Desenho Olhando por cima, vê-se que a superfície apontada é representada por linha cheia na vista de cima. APESAR DAS NORMAS INTERNACIONAIS RECOMENDAREM QUE SEJA INDICADO NOS DESENHOS O DIEDRO UTILIZADO NA SUA ELABORAÇÃO, A MAIORIA DOS DESENHOS TÉCNICOS NÃO TRAZEM TAL INDICAÇÃO. CONCLUSÃO: Olhou a peça por um lado e desenhou o que está sendo visto do mesmo lado. Para identificar o diedro utilizado na elaboração do desenho basta analisar as projeções ortogonais de uma única superfície. Profa. Dra. Kelly Medina 3 Olhando pela direita, vê-se que a superfície marcada fica visível e é representada por linha cheia na vista lateral direita. Profa. Dra. Kelly Medina 4 1

2 Leitura de Desenhos Leitura de Desenhos PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. Profa. Dra. Kelly Medina 5 Profa. Dra. Kelly Medina 6 Leitura de Desenhos Leitura de Desenhos PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. Profa. Dra. Kelly Medina 7 Profa. Dra. Kelly Medina 8 2

3 Leitura de Desenhos Leitura de Desenhos PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. PARA LER UM DESENHO COM FACILIDADE O LEITOR DEVERÁ INTERPRETAR, EM CADA VISTA, O QUE REPRESENTA CADA LINHA DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS. Profa. Dra. Kelly Medina 9 O esforço mental para visualização da forma espacial será tanto menor quanto maior for a intimidade com os rebatimentos normalizados para cada diedro. Profa. Dra. Kelly Medina 10 Leitura de Desenhos Mediante a Construção de Modelos A construção do modelo da peça representada nas projeções ortogonais possibilita a obtenção da forma espacial e permite visualizar os rebatimentos. ARESTA VISÍVEL A linha apontada aparece embaixo em linha cheia. Olhou por cima e desenhou em baixo (OLHOU POR UM LADO E DESENHOU DO OUTRO LADO) APAGANDO AS LINHAS DE CONSTRUÇÃO CONCLUSÃO: Leitura Utilizando o Esboço em Perspectiva A visualização da forma espacial também pode ser facilitada pela elaboração do esboço em perspectiva da peça representada pelas projeções ortogonais. ARESTA VISÍVEL A linha apontada aparece à direita em linha cheia. Olhou pela esquerda e desenhou à direita (OLHOU POR UM LADO E DESENHOU DO OUTRO LADO) CONCLUSÃO: DESENHANDO A VISTA SUPERIOR APAGANDO AS LINHAS DE CONSTRUÇÃO A sequência para elaborar o esboço em perspectiva é semelhante à modelagem. Começando com um paralelepípedo, faz-se cortes sucessivos até obter a figura da peça. OBTENDO O MODELO SÓ FALTA DESENHAR A TERCEIRA VISTA Profa. Dra. Kelly Medina 11 Formas geométricas simples foram sucessivamente subtraídas do paralelepípedo inicial, e resultou na figura final. Profa. Dra. Kelly Medina 12 3

4 Leitura Utilizando o Esboço em Perspectiva A linha apontada aparece embaixo em linha cheia. Olhou por cima e desenhou em baixo (OLHOU POR UM LADO E DESENHOU DO OUTRO LADO) CONCLUSÃO: DESENHANDO A VISTA LATERAL LINHA CHEIA APAGANDO AS LINHAS DE CONSTRUÇÃO Outro procedimento para elaboração dos esboços em perspectiva é, considerando os sentidos de observação, desenhar nas respectivas faces do paralelepípedo as vistas correspondentes. Na elaboração dos esboços em perspectiva, pode-se utilizar, simultaneamente, o raciocínio dos cortes sucessivos com a associação das vistas desenhadas nos respectivos lados do paralelepípedo. DEPENDENDO DA VISTA LATERAL UTILIZADA, DEVE-SE VARIAR A POSIÇÃO DO PARALELEPÍPEDO DE REFERÊNCIA, PARA HAVER CORRESPONDÊNCIA COM AS VISTAS DADAS. Associar as linhas das vistas de frente e Desenhar as vistas nas superior, para definir, no paralelepípedo, respectivas faces do a forma espacial da peça. Indicar no paralelepípedo as paralelepípedo. posições das vistas dadas Profa. Dra. Kelly Medina 13 QUALQUER QUE SEJA A FORMA DA PEÇA A SER DESENHADA, PARA FAZER SEU ESBOÇO EM PERSPECTIVA, É NECESSÁRIO DESENHAR, PRIMEIRAMENTE, O PARALELEPÍPEDO DE REFERÊNCIA. Profa. Dra. Kelly Medina 14 Esboço em Perspectiva Das perspectivas paralelas, o tipo mais adequado para se esboçar é a Perspectiva Isométrica. O DESENHO DO PARALELEPÍPEDO DE REFERÊNCIA DEVE COMEÇAR PELOS TRÊS EIXOS ISOMÉTRICOS. Altura Esboço em Perspectiva de Superfícies Inclinadas As superfícies inclinadas, quando desenhadas em perspectivas, não acompanham as direções dos eixos isométricos. º º Um dos eixos isométricos é traçado verticalmente e os outros dois fazem um ângulo de com uma linha horizontal. Comprimento 1 DIEDRO a b b a Na perspectiva não se deve utilizar linhas tracejadas. d Paralelas Profa. Dra. Kelly Medina 15 Profa. Dra. Kelly Medina 16 4

5 Esboço em Perspectiva de Superfícies Curvas Como o círculo pode ser inscrito em um quadrado, conclui-se que um cilindro pode ser inscrito em um paralelepípedo de base quadrada. OBSERVE QUE O CÍRCULO INSCRITO NO QUADRADO EM PERSPECTIVA TEM A FORMA DE UMA ELIPSE. PASSOS CONSTRUTIVOS DA ELIPSE Tangente Paralelas Esboço em Perspectiva de Superfícies Curvas O desenho em perspectiva de peças que contenham superfícies curvas é elaborado aplicando-se, passo a passo, a metodologia já exposta. POSIÇÕES ESPACIAIS DO CIRCULO EM PERSPECTIVA Profa. Dra. Kelly Medina 17 Profa. Dra. Kelly Medina 18 Exemplo 1 LINHA CHEIA Olhando por baixo, a aresta indicada aparece representada por linha cheia na vista de frente. Exemplo 1 CONCLUSÃO APAGANDO E REFORÇANDO, TEMOS O DESENHO FINAL DA PERSPECTIVA Profa. Dra. Kelly Medina 19 Profa. Dra. Kelly Medina 20 5

6 EXEMPLO 2 EXEMPLO 3 QUAL É O DIEDRO? QUAL É O DIEDRO? Linha Cheia Olhou por cima e desenhou em baixo CONCLUSÃO 1º Diedro Linha Cheia Olhou pela esquerda e desenhou à esquerda. CONCLUSÃO 3º Diedro Desenhando o esboço em perspectiva, colocando a frente no lado indicado Desenhando o esboço em perspectiva, colocando a frente no lado indicado. Profa. Dra. Kelly Medina 21 Profa. Dra. Kelly Medina 22 EXEMPLO 4 EXEMPLO 5 Olhando pela direita, a aresta indicada aparece representada por linha cheia na vista que está à esquerda. QUAL É O DIEDRO? 1 Diedro OLHOU DE UM LADO DESENHOU DO OUTRO. Linha Cheia Olhou por cima e desenhou em baixo CONCLUSÃO 1º Diedro LINHA CHEIA Desenhar o paralelepípedo de referência. Apagar as linhas excedentes e reforçar o desenho. Desenhar o corte que aparece na vista de frente. Cortar para dar visibilidade no plano que aparece na vista de frente. Profa. Dra. Kelly Medina 23 Desenhar o corte que aparece na vista lateral. Profa. Dra. Kelly Medina 24 6

7 EXEMPLO 6 Desenhar o paralelepípedo de referência. Fazer o corte inclinado mostrado na vista lateral. POSICIONAR O PARALELEPÍPEDO DE MODO QUE APAREÇA A VISTA LATERAL DIREITA. Fazer os cortes que aparecem na vista superior. ESCALA E DIMENSIONAMENTO APAGAR E REFORÇAR. Profa. Dra. Kelly Medina 25 Profa. Dra. Kelly Medina Escalas Escala é a razão existente entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto. A ordem da razão nunca pode ser invertida. DIMENSÃO DO DESENHO : DIMENSÃO REAL DO OBJETO Pelo menos um dos lados da razão sempre terá valor unitário, que resulta nas seguintes possibilidades: 1 : 1 1 : n > 1 n > 1 : 1 ESCALAS RECOMENDADAS PELA ABNT. para desenhos em tamanho natural Escala Natural. para desenhos reduzidos Escala de Redução. para desenhos ampliados Escala de Ampliação. Categoria Escala de Redução Escala de Ampliação A escala utilizada deverá estar indicada nos respectivos desenhos. Escalas recomendadas 1:2 1:5 1:10 1:20 1:50 1:100 1:200 1:500 1 : : : : :1 20 : 1 5:1 50 : 1 10 : 1 Profa. Dra. Kelly Medina 27 Dimensionamento O desenho técnico deve conter informações sobre todas as dimensões do objeto representado. A forma mais utilizada para definir as dimensões do objeto desenhado é a utilização de cotas. 50 Escala 1 : 2 Linha auxiliar de chamada. Linha de cota. O valor da cota indica o tamanho real do objeto. As setas indicam o limite da linha de cota. As linhas auxiliares (linhas de chamada), e as linhas de cota, são linhas contínuas e finas. Profa. Dra. Kelly Medina 28 7

8 Dimensionamento As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado Dimensionamento A unidade de medida mais utilizada no desenho técnico é o milímetro , cm Escala 1 : 2 AS COTAS DEVEM SER COLOCADAS UMA ÚNICA VEZ EM QUALQUER UMA DAS VISTAS QUE COMPÕEM O DESENHO, LOCALIZADAS NO LOCAL QUE REPRESENTA MAIS CLARAMENTE O ELEMENTO QUE ESTÁ SENDO COTADO. Profa. Dra. Kelly Medina Escala 1 : 2 A cota de 20±0,1 significa que, no processo de fabricação, a dimensão da peça poderá variar de 19,9 a até 20,1. Quando houver necessidade de utilizar outras unidades, além daquela predominante, o símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota. Profa. Dra. Kelly Medina Regras para Colocação de Cotas As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado. Linha de chamada Linha de cota Em alguns casos, para melhorar a clareza da cotagem, as linhas de chamada podem ser oblíquas Linha de em relação ao elemento chamada dimensionado, porém mantendo oparalelismoentresi. Valor da Cota Limite da linha de cota As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota e também deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada. As linhas de centro ou as linhas de contorno não devem ser usadas como linhas de cota. Profa. Dra. Kelly Medina Quando não houver espaço suficiente, as setas serão colocadas por fora da linha de cota com direções convergentes. O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados. Havendo espaço disponível, as setas que limitam a linha de cota ficam por dentro da linha de chamada com direções divergentes. Quandooespaçoformuitopequeno,comoéocasodas cotas de 5, os limites da cota serão indicados por uma seta e pelo traço inclinado. Regras para Colocação de Cotas 20 8 Profa. Dra. Kelly Medina

9 28 Regras para Colocação de Cotas Na cotagem de raios, o limite da cota é definido por somente uma seta que pode estar situada por dentro ou por fora da linha de contorno da curva. 14 Regras para Colocação de Cotas Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, cotas alinhadas com outras linhas do desenho Errado Não recomendado Certo Outro cuidado que se deve ter, para melhorar a interpretação do desenho, é evitar o cruzamento de linha da cota com qualquer outra linha Os elementos cilíndricos sempre são dimensionados pelos seus diâmetros e localizados pelas suas linhas de centro Profa. Dra. Kelly Medina 33 Certo Não recomendado As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor, para evitar o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada. Profa. Dra. Kelly Medina 34 Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas. OS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DAS COTAS DEVEM TER UM TAMANHO QUE GARANTA A LEGIBILIDADE E NÃO PODEM SER CORTADOS OU SEPARADOS POR QUALQUER LINHA. Não recomendado Certo ERRADO CERTO Não recomendado Certo Profa. Dra. Kelly Medina 35 Profa. Dra. Kelly Medina 36 9

10 A NORMA NBR DA ABNT FIXA DOIS MÉTODOS PARA POSICIONAMENTO DOS VALORES NUMÉRICOS DAS COTAS. O PRIMEIRO MÉTODO, QUE É O MAIS UTILIZADO, DETERMINA QUE: Nas linhas de cota horizontais, o número deverá estar acima da linha de cota. Nas linhas de cota verticais, o número deverá estar à esquerda da linha de cota. Nas linhas de cota inclinadas, deve-se buscar a posição de leitura. PELO SEGUNDO MÉTODO, AS LINHAS DE COTA SÃO INTERROMPIDAS E O NÚMERO É INTERCALADO NO MEIO DA LINHA DE COTA E, EM QUALQUER POSIÇÃO DA LINHA DE COTA, MANTÉM A POSIÇÃO DE LEITURA COM REFERÊNCIA À BASE DA FOLHA DE PAPEL Profa. Dra. Kelly Medina 37 Profa. Dra. Kelly Medina 38 A linha de cota utilizada na cotagem de ângulos é traçada em arco cujo centro está no vértice do ângulo. Para melhorar a leitura e a interpretação das cotas dos desenhos são utilizados símbolos para mostrar a identificação das formas cotadas. : Indicativo de diâmetro R : Indicativo de raio : Indicativo de quadrado Os símbolos devem preceder o valor numérico da cota. ESF : Indicativo de diâmetro esférico R ESF : Indicativo de raio esférico DIAGONAIS CRUZADAS IDENTIFICAM UMA SUPERFÍCIE PLANA JUNTO COM SUPERFÍCIES CURVAS. As figuras mostram, respectivamente, a cotagem de ângulos pelos dois métodos normalizados pela ABNT. Profa. Dra. Kelly Medina 39 Profa. Dra. Kelly Medina 40 10

11 QUANDO A FORMA DO ELEMENTO COTADO ESTIVER CLARAMENTE DEFINIDA, OS SÍMBOLOS DEVEM SER OMITIDOS. TIPOS DE COTAGEM Ou podem ser colocadas tendo um único elemento de referência ( COTAGEM EM PARALELO ). As cotas podem ser colocadas em cadeia ( COTAGEM EM SÉRIE ), na qual as cotas de uma mesma direção são referenciadas umas nas outras. PODERÁ OCORRER A SOMA SUCESSIVA DE ERROS DE FABRICAÇÃO. Profa. Dra. Kelly Medina 41 Profa. Dra. Kelly Medina 42 OUTRO TIPO DE COTAGEM POR ELEMENTO DE REFERÊNCIA É A COTAGEM ADITIVA. A origem é localizada no elemento de referência e as cotas dos outros elementos da peça são colocadas na frente de pequenas linhas de chamadas que vinculam a cota a um determinado ponto da peça. A ESCOLHA DO TIPO DE COTAGEM ESTÁ DIRETAMENTE VINCULADA À FABRICAÇÃO E À FUTURA UTILIZAÇÃO DO OBJETO. EM QUASE TODOS OS OBJETOS EXISTEM PARTES QUE EXIGEM UMA MAIOR PRECISÃO DE FABRICAÇÃO E TAMBÉM EXISTEM PARTES QUE ADMITEM O SOMATÓRIO DE ERROS SUCESSIVOS. Na prática é muito comum a utilização combinada da cotagem por elemento de referência com a cotagem em série. NA PRÁTICA A COTAGEM ADITIVA NÃO É MUITO UTILIZADA PORQUE EXISTE A POSSIBILIDADE DE DIFICULTAR A INTERPRETAÇÃO DO DESENHO E CONSEQUENTEMENTE GERAR PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO DA PEÇA. Profa. Dra. Kelly Medina 43 Profa. Dra. Kelly Medina 44 11

12 Cotagem de Cordas e Arcos A diferença entre a cotagem de cordas e arcos é a forma da linha de cota. Cotagem de Ângulos, Chanfros e Escareados Para definir um elemento angular são necessárias pelo menos duas cotas, informando: 70 QUANDO O OBJETIVO É DEFINIR O COMPRIMENTO DO ARCO, A LINHA DE COTA DEVE SER PARALELA AO ELEMENTO COTADO. 1 - Os comprimentos de seus dois lados. 2 - O comprimento de um dos seus lados associados ao valor de um dos seus ângulos. 66 COTAGEM DE CORDA Profa. Dra. Kelly Medina 45 Quando o valor do ângulo for 45, resultará em ângulos iguais e lados iguais e, nesta situação, pode-se colocar em uma única linha de cota o valor dos dois lados ou de um lado associado ao ângulo. Profa. Dra. Kelly Medina 46 Para evitar, nos objetos que serão manuseados, o contato com cantos vivos, é usual quebrar os cantos com pequenas inclinações chamadas de chanfros. A cotagem dos chanfros segue os princípios utilizados na cotagem de elementos angulares. Cotagem de Elementos Equidistantes e/ou Repetidos A COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES PODE SER SIMPLIFICADA PORQUE NÃO HÁ NECESSIDADE DE SE COLOCAR TODAS AS COTAS. Da mesma forma, os cantos vivos dos furos também são quebrados com pequenas superfícies inclinadas, que no caso dos furos são chamadas de escareados. Profa. Dra. Kelly Medina 47 Para evitar problemas de interpretação, é conveniente cotar um dos espaços e informar a dimensão e a quantidade de elementos. Profa. Dra. Kelly Medina 48 12

13 OS ESPAÇAMENTOS EQUIDISTANTES ANGULARES PODEM SER COTADOS INDICANDO SOMENTE O VALOR DO ÂNGULO DE UM DOS ESPAÇOS E DA QUANTIDADE DE ELEMENTOS. Quando os espaçamentos não forem equidistantes, será feita a cotagem dos espaços, indicando a quantidade de elementos. Profa. Dra. Kelly Medina 49 Profa. Dra. Kelly Medina 50 EXEMPLO 1 EXEMPLO Ø74 Ø Ø20 Escala 1: Profa. Dra. Kelly Medina 51 Profa. Dra. Kelly Medina 52 13

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