ELEMENTOS DE COTAGEM (consultar a norma ABNT NBR 10126/1987). Incluem:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ELEMENTOS DE COTAGEM (consultar a norma ABNT NBR 10126/1987). Incluem:"

Transcrição

1 16. COTAGEM ELEMENTOS DE COTAGEM (consultar a norma ABNT NBR 10126/1987). Incluem: - linha auxiliar (ou linha de chamada), linha de cota, limite da linha de cota e a cota. - as linhas auxiliares e as cotas são desenhadas com linhas estreitas contínuas. - a linha auxiliar não deve tocar o objeto e deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. I. Limite da linha de cota: de acordo com a ABNT-NBR (Cotagem em Desenho Técnico), o limite da linha de cota pode ser feito das seguintes maneiras: a) setas (abertas ou fechadas), com linhas curtas formando ângulos de 15º b) com traço oblíquo linha curta inclinada em 45º c) quando houver espaço disponível, as extremidades da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota. d) quando o espaço for limitado, as extremidades da linha de cota podem ser apresentadas externamente, no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade. 66 Cotagem Des. Técnico

2 II. Métodos de apresentação da cotagem a) Duas alternativas: as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (figura da esquerda) ou (b) as linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (figura da direita). III. Disposição e apresentação da cotagem (ABNT-NBR 10126) a) Cotagem em cadeia: é a localização de várias cotas que seguem uma mesma linha de cota. b) Cotagem em paralelo: é a localização de várias cotas simples, paralelas umas às outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota. Observe atentamente a caligrafia e a orientação dos números. 67 Cotagem Des. Técnico

3 EXEMPLOS DE COTAGEM: Veja duas maneiras de cotar um mesmo desenho: 68 Cotagem Des. Técnico

4 EXERCÍCIOS: 1) Cotar as vistas ortográficas abaixo (em milímetros não escrever a unidade de medida): 2) Analise a perspectiva e escreva, nas linhas de cota do desenho, apenas as cotas que definem o tamanho do elemento (para o momento desconsidere a linha do tipo traço-ponto, a qual representa um corte, pois não tem influência nestes exercícios). Observação: a linha traço-ponto representa um corte, o qual será visto mais adiante. 69 Cotagem Des. Técnico

5 3) Escreva nas linhas de cota das vistas ortográficas as cotas indicadas na perspectiva do modelo (use as medidas que estão na perspectiva). 4) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas nas vistas ortográficas da peça. 70 Cotagem Des. Técnico

6 5) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas nas vistas ortográficas da peça. 6) Analise o desenho abaixo e responda às questões a seguir: a) Escreva dentro dos parênteses as letras correspondentes a cada elemento de cotagem: ( ) Linha de cota ( ) Linha auxiliar ( ) Cota b) Anote abaixo as medidas principais do desenho acima e relacione cada uma aos planos de projeção vistos na Geometria Descritiva: Profundidade: Altura: Largura: 71 Cotagem Des. Técnico

7 17. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser menores. O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo especial de representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões (largura, altura e profundidade) de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a ideia de profundidade e relevo. Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três diferentes tipos de perspectiva: perspectiva cônica perspectiva cavaleira perspectiva isométrica Comparando as três formas de representação, é possível notar que a perspectiva isométrica é a que dá a ideia menos deformada do objeto. ISO quer dizer mesma; MÉTRICA quer dizer medida. A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Além disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que têm o mesmo ponto de origem e formam, entre si, três ângulos de Perspectiva Isométrica Des. Técnico

8 Por razões práticas costuma-se utilizar, na construção das perspectivas, o prolongamento dos eixos X e Y a partir do ponto O, no sentido contrário, formando ângulos de 30 com a horizontal, enquanto o eixo Z (vertical) permanece inalterado. Cada eixo coordenado corresponde a uma dimensão do objeto. Na figura abaixo, o observador se encontra posicionado de frente com a face que contém três círculos, e o comprimento apresentado pode ser interpretado como profundidade. 73 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

9 Perspectiva Isométrica de Elementos Paralelos e Malha Isométrica A malha isométrica é um artifício de desenho cuja finalidade é possibilitar a produção de rascunhos gráficos muito próximos da perspectiva isométrica precisa (feita com instrumentos). Consiste na malha de triângulos equiláteros formada por retas paralelas aos eixos. Podemos denominar cada segmento de reta com o nome módulo, para facilitar o entendimento. EXERCÍCIO 1: Represente a figura abaixo (linhas paralelas) na malha isométrica. Considere cada 10 unidades da figura = 1 módulo da malha (um segmento de reta da malha). 74 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

10 EXERCÍCIO 2: Utilizando a malha isométrica reproduza as figuras (de linhas paralelas em perspectiva isométrica), sabendo que cada módulo da malha corresponde a 5 unidades. A B A B 75 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

11 Orientações para traçado da perspectiva isométrica de linhas paralelas 1. Trace uma linha horizontal; Marque a origem dos eixos de coordenadas (eixos isométricos); Trace os eixos isométricos com o uso dos instrumentos (os esquadros podem ser mais precisos); 2. Use os eixos isométricos para marcação das dimensões gerais do objeto (comprimento, largura e altura); 3. Por meio de retas paralelas aos eixos (traçadas com os esquadros) feche o volume do objeto; 4. Use os eixos isométricos para marcação das dimensões parciais do objeto; 5. Por meio de retas paralelas aos eixos, complete o volume do objeto; 6. Reforce os traços que formam as arestas do objeto (linhas definitivas), de forma que as linhas construtivas fiquem em segundo plano, visualmente Perspectiva Isométrica Des. Técnico

12 Orientações para traçado da perspectiva isométrica do círculo isométrico 1. Para construir a perspectiva do círculo isométrico de uma das faces, primeiro desenhe a face do cubo (na figura abaixo, as faces do cubo possuem arestas de mesmo tamanho do diâmetro do círculo); Determine o ponto médio dos segmentos de reta (arestas) que são os lados do quadrado perspectivado; 2. Determine os centros 1 e 2, nos vértices do quadrado perspectivado que formam a menor diagonal, colocando-se a ponta seca do compasso no vértice oposto e abertura até a metade do lado adjacente ao vértice oposto, traçando-se um arco de circunferência; 3. Ligue cada vértice (1 e 2) com o ponto médio da aresta, determinando 3 e 4; 4. Ponta seca em 3, trace um arco que concorde A com B. Repita para o ponto 4; 5. Reforce os traços que formam as arestas do objeto (linhas definitivas), de forma que as linhas construtivas fiquem em segundo plano, visualmente. 1. A B D C A B D C Perspectiva Isométrica Des. Técnico

13 EXERCÍCIO 1: Reproduza a figura abaixo em perspectiva, considerando as medidas fornecidas e aplique a cotagem. EXERCÍCIO 2: Reproduza o cubo em perspectiva, com as circunferências perspectivas, considerando arestas de 2,5 cm. 78 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

14 EXERCÍCIO 3: Reproduza as figuras abaixo (em perspectiva) considerando as medidas fornecidas e aplique a cotagem. a) b) c) 79 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

15 d) e) 80 Perspectiva Isométrica Des. Técnico

16 18.VISTAS ORTOGRÁFICAS Considerações É o resultado da representação dos planos de projeção através da Projeção Cilíndrica Ortogonal. É a representação da forma exata de um objeto (é o resultado da épura). As projeções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que determina que o objeto a ser representado deva estar entre o observador e o plano de projeção. A figura abaixo mostra um exemplo de obtenção da vista frontal. Observam-se, no plano de projeção, as linhas que estão por detrás da face frontal do objeto (no espaço) são representadas com linhas tracejadas. 81 Vistas ortográficas Des. Técnico

17 Vistas no cubo de Referência Utilizando a combinação de seis planos de projeção perpendiculares entre si, chamados de Planos Principais, forma-se o Paralelepípedo de Referência ou Cubo de Referência. O conceito de paralelepípedo de referência vem da Geometria Descritiva, considerando apenas a projeção no 1º diedro (ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas). Para melhor compreensão dos esquemas de representação, pode-se considerar que o objeto (figura da esquerda) foi projetado nas faces do cubo (figura à direita). A partir desse ponto, as faces do cubo estariam prontas para a planificação. Do ponto de vista do observador em relação a cada face do cubo (planos de projeção), resulta o conjunto de vistas apresentado abaixo. Ponto de vista do observador p/ objeto Primeiro, considere o observador de frente para o primeiro triedro (de frente para o plano vertical, visto no estudo do ponto). A planificação é usada para se obter as projeções ortogonais, em seis vistas (conforme figura abaixo, à direita). 82 Vistas ortográficas Des. Técnico

18 Planificação Para realizar a planificação deve-se considerar que a vista lateral esquerda se projeta na face lateral direita do cubo. A vista superior se projeta na face inferior do cubo; a vista de frente se projeta na face posterior do cubo, etc. Segue abaixo os resultados da planificação. Resultados da planificação projeção): Tem-se as seguintes vistas resultantes do desdobramento (considerando os planos de Vista de Frente ou Vista Frontal (VF) ou Elevação: representação da face anterior do objeto; mostra a projeção frontal do objeto; deve ser a que mais explique o objeto; Vista de Cima (VC): representação da face de cima do objeto. Vista Inferior (VI): representação da face de baixo do objeto. Vista Lateral Esquerda (VLE) ou perfil: representação da face esquerda. Vista Lateral Direita (VLD): representação da face direita. Vista Posterior (VP): representação da face de trás. 83 Vistas ortográficas Des. Técnico

19 Observe a obtenção das vistas, levando-se em consideração outro objeto. EXERCÍCIO 01: Identifique abaixo os nomes das vistas para o objeto em questão. Identificação das vistas ortográficas: Vistas necessárias abaixo. Em alguns casos, basta representar três vistas, como é o caso do exemplo mostrado 84 Vistas ortográficas Des. Técnico

20 EXERCÍCIO 02: Encontre o desenho em projeção ortográfica correspondente à sua perspectiva, numerando-o. Escreva o nome de cada vista (pode ser abreviado). (continuação na próxima página) 85 Vistas ortográficas Des. Técnico

21 (continuação da página anterior) 86 Vistas ortográficas Des. Técnico

22 EXERCÍCIO 03: Identifique as vistas correspondentes a cada peça apresentada em perspectiva. 87 Vistas ortográficas Des. Técnico

23 EXERCÍCIO 04: Construa as vistas ortográficas para as peças em perspectiva abaixo. Identifique e aplique a cotagem. a) b) 88 Vistas ortográficas Des. Técnico

24 c) d) 89 Vistas ortográficas Des. Técnico

25 e) f) 90 Vistas ortográficas Des. Técnico

26 g) h) 91 Vistas ortográficas Des. Técnico

27 i) j) 92 Vistas ortográficas Des. Técnico

28 19. VISTAS EM CORTE Considerações Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos. Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos internos do objeto ou elementos que não estejam visíveis na posição em que se encontra o observador. Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte, também imaginário. No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente o objeto, atingindo suas partes maciças, como mostra a figura a seguir. O corte pode ser efetuado paralelo ao PH, PV ou PL; também poderá ser oblíquo em relação a qualquer um deles. Corte na vista frontal Os cortes podem ser representados em qualquer vista do desenho técnico. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte. Observe o modelo abaixo. 93 Vistas em corte Des. Técnico

29 Considerando a posição do observador, como mostrada na figura anterior, não é possível ver os furos redondos das laterais e nem o furo quadrado da base. Para que estes elementos sejam exibidos, é necessário imaginar o corte. Imagine o modelo secionado, isto é, atravessado por um plano de corte, como mostra a ilustração. O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal vertical. Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo todos os elementos do objeto. A parte anterior do desenho foi removida. Veja o resultado do corte: a frente da parte posterior é representada no plano vertical. A vista frontal do modelo analisado deve ser representada como segue abaixo. As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas com hachuras. Neste exemplo, as hachuras são formadas por linhas estreitas inclinadas e paralelas entre si (ABNT - NBR 10067). 94 Vistas em corte Des. Técnico

30 Indicação do plano de corte Conforme figura abaixo, sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte: Corte AA. A vista superior é atravessada por uma linha estreita do tipo traço-ponto, com dois traços largos nas extremidades. Esta linha indica o local por onde se imaginou passar o plano de corte. As setas sob os traços largos indicam a direção em que o observador está observando. As letras do alfabeto, próximas às setas, dão o nome ao corte. A ABNT determina o uso de duas letras maiúsculas repetidas para designar o corte: AA, BB, CC, etc. EXERCÍCIO 01: Analise a figura abaixo e responda: a) em que plano de projeção está sendo representado o corte? b) em que vista está sendo representada a indicação do corte? c) qual o nome do corte? 95 Vistas em corte Des. Técnico

31 EXERCÍCIO 02: Faça as representações dos cortes, conforme planos de corte paralelo ao PV (AA) e ao PL (BB) mostrados na perspectiva abaixo. Desenhe as vistas necessárias, indique o nome de cada uma e aplique a cotagem (inclusive na parte hachurada). a) AA BB VF 96 Vistas em corte Des. Técnico

32 Exercício 3: Faça as representações do corte a partir de um plano de corte que seciona o objeto ao meio, paralelamente ao PV. a) b) 97 Vistas em corte Des. Técnico

Desenho Técnico. Corte. Prof. João Paulo Barbosa

Desenho Técnico. Corte. Prof. João Paulo Barbosa Desenho Técnico Corte Prof. João Paulo Barbosa Corte - NBR 10.067 /1987 Analise as duas figuras anteriores. Pela foto, você forma uma idéia do aspecto exterior do objeto melhor detalhado em qual desenho?

Leia mais

Desenho Auxiliado por Computador

Desenho Auxiliado por Computador UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA ENE073 Seminários em Eletrotécnica Desenho Auxiliado por Computador (CAD - Computer Aided Design) Prof. Flávio Vanderson Gomes E-mail: flavio.gomes@ufjf.edu.br Aula

Leia mais

Introdução ao Desenho Técnico. Instalações elétricas I. Curso Técnico em eletrônica Ênfase em Eletrotécnica

Introdução ao Desenho Técnico. Instalações elétricas I. Curso Técnico em eletrônica Ênfase em Eletrotécnica Introdução ao Desenho Técnico Curso Técnico em eletrônica Ênfase em Eletrotécnica Instalações elétricas I Autor: Eng. Marco F A Rigueira E.E.Técnico Industrial Professor Fontes Sumário INTRODUÇÃO AO DESENHO

Leia mais

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1 Desenho Técnico 2 Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte CORTES Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça. Na projeção em corte, a

Leia mais

Expressão Gráfica. Projeção Ortográfica. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira

Expressão Gráfica. Projeção Ortográfica. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Expressão Gráfica Projeção Ortográfica Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Projeção ortográfica é um recurso que utiliza vistas, onde o observador vê apenas em duas dimensões, e se posiciona

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato

Desenho Técnico. Desenho Mecânico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato Desenho Técnico Desenho Mecânico Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato Introdução O desenho, para transmitir o comprimento, largura e altura, precisa recorrer a um modo especial de representação gráfica:

Leia mais

Desenho Técnico. Professor: Jair Roberto Bächtold

Desenho Técnico. Professor: Jair Roberto Bächtold Desenho Técnico Professor: Jair Roberto Bächtold Seção e encurtamento Introdução Em desenho técnico busca-se, sempre, a forma mais simples, clara e prática de representar o maior número possível de informações.

Leia mais

Seção e encurtamento

Seção e encurtamento A U L A Seção e encurtamento Introdução Em desenho técnico busca-se, sempre, a forma mais simples, clara e prática de representar o maior número possível de informações. Você já viu como a representação

Leia mais

Prof. Breno Duarte Site:

Prof. Breno Duarte   Site: Prof. Breno Duarte Email: brenoldd@hotmail.com Site: www.fenemi.org.br/ifmec O desenho, para transmitir a ideia de três dimensões (3D - comprimento, largura e altura), precisa recorrer a um modo especial

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 05 Cotas, símbolos, escalas e encurtamento Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 05 Cotas, símbolos, escalas e encurtamento Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica Introdução Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico Cotagem Cotagem de Dimensões Básicas A indicação de medidas no desenho técnico recebe o nome de cotagem. Ao indicar as medidas ou cotas, no desenho técnico, o desenhista segue determinadas normas técnicas.

Leia mais

Perspectiva / / Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008.

Perspectiva / / Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008. Perspectiva De acordo com MICELI (2008) a Perspectiva é o método de representação gráfica dos objetos que apresenta sua forma no modo mais próximo como são vistos. É uma representação tridimensional que

Leia mais

DESENHO APLICADO À AUTOMAÇÃO E CONTROLE. Aula 05 Seção e encurtamento

DESENHO APLICADO À AUTOMAÇÃO E CONTROLE. Aula 05 Seção e encurtamento DESENHO APLICADO À AUTOMAÇÃO E CONTROLE Aula 05 Seção e encurtamento Introdução: às vezes, o corte não é o recurso adequado para mostrar a forma de partes internas da peça. Nestes casos devemos utilizar

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos, chanfros

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica A UU L AL A Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

DESENHO TÉCNICO 1. Professor: Gleison Renan Inácio Curso: Mecânica

DESENHO TÉCNICO 1. Professor: Gleison Renan Inácio Curso: Mecânica DESENHO TÉCNICO 1 Professor: Gleison Renan Inácio gleison.renan@ifsc.edu.br Curso: Mecânica - Aula 04 Técnicas de Desenho Exerícios de projeção Recapitulando as avaliações? Objetivos da Disciplina Pontualidade

Leia mais

Traçados das projeções - VF

Traçados das projeções - VF Traçados das projeções - VF TRABALHO DESENVOLVIDO NA AULA ANTERIOR Traçados das projeções - VS Traçados das projeções - VS 1 Traçados das projeções - VS Traçados das projeções - VLE Métodos de representação

Leia mais

Cotagem Abnt NBR 10126

Cotagem Abnt NBR 10126 Capítulo 06 Cotagem Abnt NBR 10126 O objetivo da norma NBR 10126 é fixar os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Aplicação Toda cotagem necessária para descrever

Leia mais

Perspectivas Professora Valéria Peixoto Borges

Perspectivas Professora Valéria Peixoto Borges Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Perspectivas Professora Valéria Peixoto Borges INTRODUÇÃO A perspectiva é um tipo especial de projeção, na qual são

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U A UL LA Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras

Leia mais

VISUALIZAÇÃO. Representação (bidimensional) de Objetos (tridimensionais)

VISUALIZAÇÃO. Representação (bidimensional) de Objetos (tridimensionais) 1 VISUALIZAÇÃO Como habitantes de um mundo tridimensional, temos grande facilidade para lidar com o mundo bidimensional da Geometria Plana. Modelos concretos para os objetos com que lidamos na Geometria

Leia mais

Desenho Computacional. Parte II

Desenho Computacional. Parte II FACULDADE FUCAPI Desenho Computacional Parte II, M.Sc. Doutorando em Informática (UFAM) Mestre em Engenharia Elétrica (UFAM) Engenheiro de Telecomunicações (FUCAPI) Referências SILVA, Arlindo; RIBEIRO,

Leia mais

Desenho técnico I. Faculdade Educacional de Medianeira. Curso: Agronomia. Disciplina: Desenho técnico. Aula 02 - Normatização

Desenho técnico I. Faculdade Educacional de Medianeira. Curso: Agronomia. Disciplina: Desenho técnico. Aula 02 - Normatização Faculdade Educacional de Medianeira Curso: Agronomia Desenho técnico I Disciplina: Desenho técnico Perspectiva Prof. Arq. Anderson Turmina Docente: Anderson Turmina Aula 02 - Normatização Perspectiva Introdução

Leia mais

Representações especiais

Representações especiais Representações especiais A UU L AL A Você já sabe que há casos em que a projeção ortográfica normal não permite a interpretação satisfatória de todos os elementos da peça. Por isso, você aprendeu a interpretar

Leia mais

Caderno de exercício. Desenho 1

Caderno de exercício. Desenho 1 Caderno de exercício Desenho 1 Prof: Viviane Dorneles Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1 1.1 Criando um desenho técnico O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico é usado

Leia mais

Perspectiva. Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008.

Perspectiva. Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008. Perspectiva De acordo com MICELI (2008) a Perspectiva é o método de representação gráfica dos objetos que apresenta sua forma no modo mais próximo como são vistos. É uma representação tridimensional que

Leia mais

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ELEMENTOS PARALELOS

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ELEMENTOS PARALELOS PERSPECTIVA ISOMÉTRICA ELEMENTOS PARALELOS Como estudado anteriormente, existem diferentes tipos de perspectiva (cônica, cavaleira e isométrica), veja a representação do cubo nas três perspectivas: Cada

Leia mais

Curso de Engenharia Química/Alimentos

Curso de Engenharia Química/Alimentos Curso de Engenharia Química/Alimentos ABNT NBR 10067 Vista Principal A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como VISTA FRONTAL ou VISTA PRINCIPAL. Geralmente esta vista representa a peça

Leia mais

Corte composto. abaixo, por apresentarem seus elementos internos fora de alinhamento, precisam de outra maneira de se imaginar o corte.

Corte composto. abaixo, por apresentarem seus elementos internos fora de alinhamento, precisam de outra maneira de se imaginar o corte. A UU L AL A Corte composto Certos tipos de peças, como as representadas abaixo, por apresentarem seus elementos internos fora de alinhamento, precisam de outra maneira de se imaginar o corte. Introdução

Leia mais

O objetivo desta aula é apresentar os principais p tipos de perspectivas utilizados no desenho técnico e no desenho arquitetônico, destacando suas

O objetivo desta aula é apresentar os principais p tipos de perspectivas utilizados no desenho técnico e no desenho arquitetônico, destacando suas Perspectivas Prof. Cristiano Arbex Introdução O objetivo desta aula é apresentar os principais p tipos de perspectivas utilizados no desenho técnico e no desenho arquitetônico, destacando suas características

Leia mais

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA:

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: Trata-se de uma projeção cilíndrica (paralela), em que o observador supostamente se encontra no infinito. Esta característica particular não permite que perspectiva apresente os

Leia mais

Representações especiais

Representações especiais Representações especiais A UU L AL A Você já sabe que há casos em que a projeção ortográfica normal não permite a interpretação satisfatória de todos os elementos da peça. Por isso, você aprendeu a interpretar

Leia mais

Supressão de vistas em peças compostas

Supressão de vistas em peças compostas A U L A Supressão de vistas em peças compostas Introdução As peças cilíndricas, ou que contêm partes cilíndricas, também podem ser representadas com supressão de uma ou duas vistas, desde que se utilizem

Leia mais

Mais de um corte nas vistas ortográficas

Mais de um corte nas vistas ortográficas Mais de um corte nas vistas ortográficas Introdução Dependendo da complexidade do modelo ou peça, um único corte pode não ser suficiente para mostrar todos os elementos internos que queremos analisar.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Nas questões de 21 a 50, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das

Leia mais

Projeções paralelas. Professor: João Carmo

Projeções paralelas. Professor: João Carmo Projeções paralelas Professor: João Carmo Projeções paralelas Introdução As múltiplas vistas (projeções ortogonais) não mostram, de forma direta, a configuração tridimensional do objeto. Elas são mais

Leia mais

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO I INTRODUÇÃO O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho. É uma linguagem gráfica internacional.

Leia mais

SISTEMAS PROJETIVOS. Apostila - Engenharia Mecânica. Professor: Armando Carlos de Pina Filho

SISTEMAS PROJETIVOS. Apostila - Engenharia Mecânica. Professor: Armando Carlos de Pina Filho SISTEMAS PROJETIVOS Apostila - Engenharia Mecânica Professor: Armando Carlos de Pina Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro - Escola Politécnica Departamento de Expressão Gráfica Sistemas Projetivos

Leia mais

1. Projeções e Vistas Principais

1. Projeções e Vistas Principais 1. Projeções e Vistas Principais Este capítulo complementa as aulas do telecurso que mostram como obter as projeções das vistas ortográficas principais tendo em vista as normas: NBR 8403 Aplicação de linhas

Leia mais

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas DIN Instituto Alemão para Normalização ISO Organização Internacional para Normalização SAE Sociedade de

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas DIN Instituto Alemão para Normalização ISO Organização Internacional para Normalização SAE Sociedade de Normatização ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas DIN Instituto Alemão para Normalização ISO Organização Internacional para Normalização SAE Sociedade de Engenharia Automotiva ASME Sociedade Americana

Leia mais

Plásticos. Desenho Técnico

Plásticos. Desenho Técnico Plásticos Desenho Técnico Curso Técnico Desenho Técnico SENAI-SP, 2005 Trabalho elaborado pelo Núcleo de Tecnologia em Plásticos, Escola SENAI Mario Amato, para o Departamento Regional, para curso CT Curso

Leia mais

DESENHO TÉCNICO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO CONCEITOS GERAIS 1/30

DESENHO TÉCNICO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO CONCEITOS GERAIS 1/30 DESENHO TÉCNICO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO PROJEÇÕES E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO CONCEITOS GERAIS 1/30 GEOMETRIA GRÁFICA É o estudo através do desenho, de qualquer propriedade de forma. PROJEÇÕES

Leia mais

Projeção ortográfica de sólidos geométricos

Projeção ortográfica de sólidos geométricos Projeção ortográfica de sólidos geométricos Introdução Na aula anterior você ficou sabendo que a projeção ortográfica de um modelo em um único plano algumas vezes não representa o modelo ou partes dele

Leia mais

NBR Princípios gerais de representação em desenho técnico

NBR Princípios gerais de representação em desenho técnico ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas MAIO 1995 NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal

Leia mais

Material de Consulta. Desenho Técnico I. Prof o Geraldo Sales dos Reis Joinville ª Edição

Material de Consulta. Desenho Técnico I. Prof o Geraldo Sales dos Reis Joinville ª Edição Material de Consulta Desenho Técnico I Prof o Geraldo Sales dos Reis Joinville 2014-1ª Edição Índice dos Temas Pág. 1 Normalização...01 2 Representação em Perspectiva...19 3 Representação Ortogonal...35

Leia mais

As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura.

As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura. Definição : Processo de colocação das dimensões de um desenho para informação das suas medidas. DE DESENHOS TÉCNICOS DE DESENHOS DE ARQUITETURA Exemplo de colocação de linhas de cota para retângulos e

Leia mais

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Cotagem Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR 10126. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Projeções, Perspectivas, Vistas e

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Projeções, Perspectivas, Vistas e Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Projeções, Perspectivas, Vistas e Diedros Profº Milton 2014 Projeções Utiliza-se de projeções

Leia mais

COTAGEM. Fundamentos do DT

COTAGEM. Fundamentos do DT COTAGEM Fundamentos do DT marx.degraf@gmail.com exatas.ufpr.br/portal/degraf-fabio facebook.com/fabiocarlos.marx facebook.com/marxdesign 41 9 9801 5746 INTRODUÇÃO Para executar qualquer objeto é necessário,

Leia mais

Expressão Gráfica II Desenho Técnico 55 V PERSPECTIVA

Expressão Gráfica II Desenho Técnico 55 V PERSPECTIVA Expressão Gráfica II Desenho Técnico 55 V PERSPECTIVA Perspectivar é representar objetos sobre um plano, denominado quadro. A técnica da perspectiva fundamenta-se em procedimentos tais que a imagem final

Leia mais

DESENHO TÉCNICO I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO. Materiais Complementares:

DESENHO TÉCNICO I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO. Materiais Complementares: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa Professora Elen Andrea Janzen Lor Disciplina

Leia mais

Meio-corte. Há tipos de peças ou modelos em que é A U L A. Nossa aula

Meio-corte. Há tipos de peças ou modelos em que é A U L A. Nossa aula Meio-corte Introdução Há tipos de peças ou modelos em que é possível imaginar em corte apenas uma parte, enquanto que a outra parte permanece visível em seu aspecto exterior. Este tipo de corte é o meio-corte.

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 06 Cotas, Símbolos 1. COTAGEM COTAGEM é a indicação das medidas das peças em seu desenho. Ao cotar você deve tentar imaginar se com as medidas representadas será possível

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com

Leia mais

Desenho I - Iniciação ao desenho. Sumário

Desenho I - Iniciação ao desenho. Sumário Desenho I - Iniciação ao desenho Sumário Introdução 7 Desenho artístico e desenho técnico 8 Material de desenho técnico 11 Caligrafia técnica 16 Figuras geométricas 18 Sólidos geométricos 23 Perspectiva

Leia mais

1. Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica dos modelos, escrevendo os numerais de 1 a 5 nos quadradinhos.

1. Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica dos modelos, escrevendo os numerais de 1 a 5 nos quadradinhos. Perspectiva isométrica 1. Ordene as fases do traçado da perspectiva isométrica dos modelos, escrevendo os numerais de 1 a 5 nos quadradinhos. 2. Complete a frase na linha indicada. O círculo em perspectiva

Leia mais

DESENHO TÉCNICO ESTRUTURA DA AULA DE HOJE 03/03/2019 NORMALIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO ENGENHARIA QUÍMICA 2019

DESENHO TÉCNICO ESTRUTURA DA AULA DE HOJE 03/03/2019 NORMALIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO ENGENHARIA QUÍMICA 2019 DESENHO TÉCNICO Profa. Dra. KELLY JOHANA DUSSÁN MEDINA desenhotecnico.iq@gmail.com desenho-tecnico-eq9.webnode.com ESTRUTURA DA AULA DE HOJE Normas Brasileira Registradas na ABNT Esboços a mão livre Desenho

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo III Aula 03 Supressão de vistas em peças compostas As peças cilíndricas, ou que contêm partes cilíndricas, também podem ser representadas com

Leia mais

Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido layout) e o tamanho do objeto real representado.

Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido layout) e o tamanho do objeto real representado. 5.Escala: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido pelo tamanho do layout) e o tamanho do objeto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PROF. ANDERSON ROGES TEIXEIRA GÓES GEOMETRIA NO ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PROF. ANDERSON ROGES TEIXEIRA GÓES GEOMETRIA NO ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA PROF. ANDERSON ROGES TEIXEIRA GÓES GEOMETRIA NO ENSINO Representações Geométricas Uma das formas de comunicação

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 02 Projeção: tipos, vistas e diedros Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São

Leia mais

Projeções ortográficas. Desenho Técnico 2017/1 Prof. Rafael Berti Schmitz

Projeções ortográficas. Desenho Técnico 2017/1 Prof. Rafael Berti Schmitz Projeções ortográficas Desenho Técnico 2017/1 Prof. Rafael Berti Schmitz Conceitos fundamentais Face Superfícies que delimitam um sólido Aresta Linhas formadas pelo encontro de duas faces Vértices Pontos

Leia mais

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO I INTRODUÇÃO O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho. É uma linguagem gráfica internacional.

Leia mais

A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos.

A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos. Projeção Ortográfica de Modelos de Elementos Diversos A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos. Assim,

Leia mais

Perspectiva isométrica e projeção ortográfica

Perspectiva isométrica e projeção ortográfica Perspectiva isométrica e projeção ortográfica UTFPR-CM Engenharia Eletrônica LT31B 1. Perspectiva isomética Perspectiva: representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira

Leia mais

PHA ( ) PHP ( ) Iº DIEDRO: PVI ( ) IIIº DIEDRO:

PHA ( ) PHP ( ) Iº DIEDRO: PVI ( ) IIIº DIEDRO: GEOMETRIA DESCRITIVA UNIDADE 01 GEOMETRIA DESCRITIVA PLANO DE PROJEÇÃO PHA ( ) PHP ( ) Iº DIEDRO: PVS ( ) IIº DIEDRO: PVI ( ) IIIº DIEDRO: LT ( ) IVº DIEDRO: 1 GEOMETRIA DESCRITIVA UNIDADE 01 Linha Terra

Leia mais

CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS

CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS CORTES E TRATAMENTOS CONVENCIONAIS 1. INTRODUÇÃO Há diversas situações na representação gráfica de objetos onde faz-se necessário apresentar, de forma clara e inequívoca, o interior das peças, cuja representação

Leia mais

Profº Luiz Amiton Pepplow, M. Eng. DAELT - UTFPR

Profº Luiz Amiton Pepplow, M. Eng. DAELT - UTFPR Fonte:http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/didaticos_e_tematicos/telecurso_2000_cursos_profissio nalizantes/telecurso_2000_leitura_e_interpretacao_de_desenho_tecnico_mecanico Telecurso 2000 - Leitura

Leia mais

I INTRODUÇÃO. Régua paralela instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de roldanas.

I INTRODUÇÃO. Régua paralela instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de roldanas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa Disciplina CD028 Expressão Gráfica II - Curso

Leia mais

Módulo 5. Cortes. Secções. Planificações

Módulo 5. Cortes. Secções. Planificações Módulo 5 Cortes Secções Planificações CORTE Cortar significa dividir, seccionar, separar as partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em diversas áreas de ensino, para facilitar o estudo do interior

Leia mais

. Vistas ortográficas: desenhos resultantes das projeções ortogonais do objeto

. Vistas ortográficas: desenhos resultantes das projeções ortogonais do objeto 1 Curso: Engenharia Disciplina: Desenho Técnico Prof.ª Me. Aline Ribeiro PROJEÇÕES ORTOGONAIS 1. GEOMETRIA DESCRITIVA. Método desenvolvido por Gaspard Monge no século XVIII com o objetivo de representar

Leia mais

Capítulo 5. CORTES e SECÇÕES

Capítulo 5. CORTES e SECÇÕES Apostila da Disciplina de Desenho Industrial Assistido pelo Computador Professora: Eneida González Valdés I. Cortes: A disposição dos cortes ou seções segue a mesma disposição das vistas na projeção ortogonal.

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos

Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos Introdução A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos.

Leia mais

DESENHO GEOMÉTRICO ETECVAV

DESENHO GEOMÉTRICO ETECVAV DESENHO GEOMÉTRICO ETECVAV 1. DEFINIÇÕES Desenho Geométrico é a "expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas dimensões" (REIS, p.08) Existem três

Leia mais

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO

I INTRODUÇÃO II INSTRUMENTOS DE DESENHO I INTRODUÇÃO O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho. É uma linguagem gráfica internacional.

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos

Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos Projeção ortográfica de modelos com elementos diversos A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos. Introdução

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA CD029 B. PROFESSOR: Márcio Fontana Catapan, Dr. Eng. ALUNO:

CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA CD029 B. PROFESSOR: Márcio Fontana Catapan, Dr. Eng. ALUNO: CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA CD029 B PROFESSOR: Márcio Fontana Catapan, Dr. Eng. ALUNO: CURITIBA MAIO / 2016 2 6.6 VISTAS AUXILIARES A Figura 71 mostra as três vistas principais de um objeto com superfície

Leia mais

Expressão Gráfica II 1 I INTRODUÇÃO

Expressão Gráfica II 1 I INTRODUÇÃO Expressão Gráfica II 1 I INTRODUÇÃO O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho. É uma linguagem

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014 Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014 Definição A cotagem é a representação gráfica no desenho da característica

Leia mais

com omissão de corte.

com omissão de corte. A UU L AL A Omissão de corte Você já aprendeu muitas noções sobre corte: corte total, corte composto, meio-corte e corte parcial. Você estudou também a representação em seção, que é semelhante à representação

Leia mais

Expressão Gráfica. Perspectiva. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira

Expressão Gráfica. Perspectiva. Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Expressão Gráfica Perspectiva Professor: Dr. João Paulo Bestete de Oliveira Perspectiva é um tipo de desenho projetivo que mostra em um plano que os objetos ocupam um lugar no espaço, ou seja, possuem

Leia mais

DESENHO BÁSICO AULA 12

DESENHO BÁSICO AULA 12 DESENHO BÁSICO AULA 12 Cortes (continuação) Cortes: tipos Meio-Corte 1 Cortes: tipos Meio-Corte Cortes: tipos Meio Corte Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a parte

Leia mais

Certas peças que têm superfícies oblíquas

Certas peças que têm superfícies oblíquas A UU L AL A Projeção com rotação Certas peças que têm superfícies oblíquas em relação aos planos de projeção, por convenção, são representadas por meio de outro tipo especial de projeção ortográfica: a

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Nas questões de 21 a 50, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das

Leia mais

EIXOS ISOMÉTRICOS. Docentes: Bruna Rocha João Victor Fazzan

EIXOS ISOMÉTRICOS. Docentes: Bruna Rocha João Victor Fazzan EIXOS ISOMÉTRICOS Docentes: Bruna Rocha João Victor Fazzan A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano, pois transmite a idéia de três dimensões: comprimento, largura

Leia mais

Exame ª fase 2ª Chamada (Código 408)

Exame ª fase 2ª Chamada (Código 408) Exame 2002 1ª fase 2ª Chamada (Código 408) Construa uma representação axonométrica oblíqua (clinogonal) de uma pirâmide quadrangular regular, em perspectiva cavaleira, de acordo com os dados abaixo apresentados.

Leia mais

Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados.

Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados. Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares slide 1 Dimensionamen to O desenho técnico deve conter informações sobre todas as dimensões do objeto representado. A forma mais utilizada para definir

Leia mais

Cotagem em desenho técnico

Cotagem em desenho técnico NOV 1987 Cotagem em desenho técnico NBR 10126 ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.:

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO Definição de Desenho Técnico Expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades

Leia mais

APOSTILA GEOMETRIA DESCRITIVA

APOSTILA GEOMETRIA DESCRITIVA APOSTILA GEOMETRIA DESCRITIVA 1 GEOMETRIA MÉTRICA E ESPACIAL 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 SISTEMAS DE PROJEÇÃO Conforme o que foi exposto anteriormente, o estudo da Geometria Descritiva está

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Cortes e seções. Professor: João Carmo

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Cortes e seções. Professor: João Carmo INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Cortes e seções Professor: João Carmo Introdução O recurso ao corte e à seção num desenho se dá, em geral, quando a peça a ser

Leia mais

Expressão Gráfica II 1 DESENHO TÉCNICO I INTRODUÇÃO

Expressão Gráfica II 1 DESENHO TÉCNICO I INTRODUÇÃO Expressão Gráfica II 1 DESENHO TÉCNICO I INTRODUÇÃO O Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas relações, de maneira clara e sem ambiguidades através da descrição da forma e tamanho.

Leia mais

Prof. Regis de Castro Ferreira

Prof. Regis de Castro Ferreira 1. INTRODUÇÃO As perspectivas são utilizadas para termos uma visão geral em três dimensões do objeto auxiliando na compreensão e execução do mesmo. As perspectivas se dividem em: 2. PERSPECTIVAS BASEADAS

Leia mais

A perspectiva geométrica é uma projeção que resulta numa imagem semelhante aquela vista pelo nosso sentido da visão.

A perspectiva geométrica é uma projeção que resulta numa imagem semelhante aquela vista pelo nosso sentido da visão. PERSPECTIVA GEOMÉTRICA OU EXATA A. Introdução B. Elementos C. Tipos: paralela ou axonométrica / cônica D. Projeção paralela: isométrica, militar, cavaleira. A. Na perspectiva geométrica Utilizamos os sistemas

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO ESTUDO DIRIGIDO DE DESENHO TÉCNICO MECÂNICO PA R A O C U R S O T É C N I C O D E FA B R I C A Ç Ã O M E C Â N I C A P R O F. F L Á V I O G A L D I N O X A V I E R 2011 Sumário Materiais de Desenho...2

Leia mais