Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido layout) e o tamanho do objeto real representado.
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1 5.Escala: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Conceito Indica a proporção de grandeza entre o tamanho do desenho (definido pelo tamanho do layout) e o tamanho do objeto real representado. Tipos de escala Em Desenho Técnico, a escala é expressa por meio de operação aritméticaa de divisão, onde o símbolo gráfico do operador freqüentemente usado é o : (dois pontos). Para facilitar a interpretação de escala, adotam-se as seguintes razões de proporcionalidade:
2 Regras A indicação da escala é feita na legenda; Quando no mesmo layout há desenhos representados em escalas diferentes das informadas na legenda, escreve-se a escala abaixo do respectivo desenho no layout. Escalas gráficas Escala gráfica é uma linha dividida, ou uma régua graduada que serve para determinar sem cálculos, imediatamente e indiretamente, a distância natural, conhecendo a distância gráfica e vice-versa. Assim se um desenho está na escala 1 : 50, podemos ler diretamente todas as suas medidas sem cálculos, apenas medindo o desenho com uma escala gráfica. Existem escalas gráficas de plástico (escalímetro), que possuem em uma só peça, seis escalas diferentes graças a sua forma triangular. Exemplo: 1:20; 1:25; 1;50; 1;75; 1:100 e 1;125. Podemos descobrir a escala de um desenho, medindo uma distância gráfica e comparando com o valor escrito na cota.
3 5.1 Furos e cantos arrendados: Para representarmos um furo existente em uma determinada peça, utilizamos uma circunferência. No exemplo abaixo note que, na vista de frente conseguimos visualizar com perfeição o contorno do furo, porém nas demais vistas o furo é representado através de duas linhas paralelas de contorno invisível: Em qualquer desenho com circunferência, seu centro (furo) é indicado pelo cruzamento das linhas de centro, estas linhas de centro indicarão a localização do furo na superfície da peça. A distância de uma extremidade da circunferência (ponto 1) até a outra extremidade (ponto 2) é chamada de Diâmetro, o qual utilizaremos para especificar o furo. É comum encontrarmos peças que possuem cantos ou extremidades arredondadas, porém em alguns casos é difícil imaginar como foram obtidos. A figura abaixo revela que um canto arrendado é na verdade um segmento ou um pedaço de uma circunferência que é limitado
4 pelos cantos da peça. Em desenho técnico chamamos o canto arrendondado de RAIO, que é a distância entre o centro da circunferência imaginária e a extremidade do canto arrendo dado. Para obtermos uma circunferência ou um canto arredondado (RAIO) utilizaremos um instrumento chamado compasso. Para conseguirmos uma boa qualidade no traçado devemos observar dois detalhes: A ponta do grafite deve estar alinhada como guia (ponta seca); A distância entre o guia e o grafite deve ser igual ao valor do raio da circunferência.
5 Para obtermos qualidade no traçado da circunferência, devemos apoiar o guia sobre o cruzamento das linhas de centro (centro de circunferência), inclinar levemente o compasso para frente e deslizar suavemente o grafite sobre o papel com movimentos circulares conforme ilustrado na figura abaixo: Exercícios de fixação:
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7 Ex. 1: Medindo sobre um desenho 4,7 cm qual é o comprimento correspondente em campo (na obra) em cm e m, escala 1:50? Exercícios: Ex. 2: Medindo sobre um desenho 6,9 cm qual é o comprimento que deve ser marcado em campo (na obra) em cm e m, escala 1:100? Ex.3: Com um metro de pedreiro medimos sobre o desenho uma distância e achamos 6,75 cm. Qual é o comprimento que deve ser marcado em campo (na obra) em cm e m, escala 1:20? Ex. 4: Em um detalhe de projeto, medindo uma distância com escala métrica qualquer (metro de pedreiro por exemplo), achamos 35,4 mm ou 3,54 cm. Qual é o comprimento que deve ser marcado em campo (na obra) em cm e m, escala 1:25?
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10 6. Perspectiva: Os desenhos em perspectiva foram concebidos como um meio termo entre a visão da peça no espaço, mantendo suas proporções e a escala. Existem vários tipos de perspectiva, cada um com sua utilidade. Os desenhos em perspectiva exata ilustram com perfeição o ângulo do observador, porém as dimensões variam com a posição e proximidade dos objetos. Outros tipos de perspectiva são a isométrica, dimétrica, trimétrica e cavaleira. Neste capítulo estudaremos a perspectiva isométrica, por ser a mais utilizada e pela sua facilidade de utilização, levando em conta os erros, toleráveis, de suas aproximações. O termo isométrica vem do grego: "mesma medida", já que as medidas ortogonais, retiradas das vistas ortogonais, são redesenhadas nos eixos x, y e z com os tamanhos indicados pelas cotas. As linhas inclinadas, que estão fora do tri-eixo ortogonal, não têm as mesmas medidas.
11 O que caracteriza a perspectiva dimétrica é o fato de que dois de seus eixos projetamse em ângulos iguais no quadro. A escala gráfica de construção é semelhante à da projeção isométrica, mas, no processo de construção, devem ser aplicados coeficientes de redução nos eixos horizontais. Na perspectiva trimétrica três ângulos do triedro de referência projetam-se em ângulos desiguais no quadro, desse modo, os três eixos devem ser submetidos a coeficientes de redução diferentes. A projeção trimétrica é uma das modalidades usadas pelo desenho técnico na representação de modelos tridimensionais. 6.2 Conceito É um recurso que usamos em desenho, para representar um objeto Tridimensional (largura, altura e profundidade) no plano. A perspectiva é definida pela norma NBR Tipos: CAVALEIRA: Os objetos são representados como seriam vistos por um observador situado a uma distância infinita e de tal forma que os raios visuais sejam paralelos entre si e oblíquas em relação ao quadro. A face frontal do objeto fica paralela ao quadro o que garante a projeção em tamanho real e sem deformação da face. Já as profundidades do objeto sofrem certa deformação de acordo com a inclinação utilizada na projeção. Este tipo de perspectiva é recomendado para objetos cuja forma geométrica em uma das faces seja mais complexa.
12 Existe a possibilidade de diferentes posições de observação do objeto: visto de cima ou de baixo, da esquerda ou da direita de acordo com os exemplos. Pratique: Para os diferentes tipos de perfis metálicos apresentados baixo, partindo da seção transversal, faça o desenho em perspectiva cavaleira com ângulo de 45o visto da direita e de cima, conforme exemplo. Considere que as peças possuem um comprimento igual a duas vezes a maior largura.
13 Exercícios: 1) Dada as vistas abaixo faça o desenho em perspectiva da peça no método cavalera na escala 1:50 e ângulo de 45º (qualquer quadrante) ISOMÉTRICO: As arestas OX, OY, OZ são chamadas Eixos Isométrico fazendo entre si ângulos iguais de 120o. Qualquer linha paralela aos três eixos isométricos é denominada linha isométrica. As projeções das três dimensões fundamentais do cubo, sofrem a mesma redução e terão a mesma medida (81,6% do valor real), porque se trata de projeções ortogonais de segmentos iguais e igualmente inclinados em relação ao plano de projeção.
14 Como os coeficientes de redução são iguais para os três eixos isométricos, pode-se tomar como medidas das arestas do cubo sobre estes eixos, a verdadeira grandeza das mesmas e o efeito serão idênticos, ficando, apenas, com suas dimensões ampliadas de 1 para 1,23. A representação assim obtida é denominada Perspectiva lsométrica Simplificada ou Desenho Isométrico. A aplicação correspondente pode ser perfeitamente tolerada, em face das vantagens de se trabalhar diretamente com as dimensões do objeto. Determinação dos eixos isoméricos Traçam-se os três eixos isométricos, de modo que formem entre si ângulos de 120o ; isto se consegue fazendo com que um dos eixos seja vertical e os outros dois oblíquos de 30º em relação a horizontal. Linhas não isométricas As linhas não paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não isométricas. Estas linhas não se apresentam em perspectivas nas suas verdadeiras grandezas e devem ser as últimas a serem traçadas, ou seja quando já está definido os pontos das extremidade. Veja no exemplo, os pontos 1,2,3 e 4.
15 Perspectiva lsométrica do Círculo A Perspectiva lsométrica do círculo é uma elipse inscrita em um losango. A elipse tangencia cada ponto médio dos lados do losango. Para as suas três posições fundamentais temos três elipses iguais. Em qualquer das três posições, o eixo maior da elipse é exatamente o valor do diâmetro real do círculo. Então para esboçar a elipse basta tangencial em cada ponto médio do losango uma curva. Pode-se traçar a elipse usando o compasso. Para executar o desenho isométrico das circunferências siga os passos: 1. Construa um losango ABCD cuja distância entre lados seja igual ao diâmetro da circunferência. 2. Partindo de cada ângulo obtuso (> 90o ) até o ponto médio de cada lado oposto trace linhas auxiliares AF, AH, CG e CE cujos cruzamentos fornecem os pontos I e J.
16 3. Trace os quatro arcos cujo os centros são os pontos A, C, I e J. Procedimento análogo para as três faces da perspectiva, veja a figura seguinte. Recomendações: 1. Usualmente, a posição, no papel, do eixo OZ é sempre vertical escala das alturas. Para o traçado das direções dos eixos OX e Oy, que fazem ângulos de 30º com a direção horizontal, quando não se trata de esboço, é comum o uso de esquadro de 30º. Existem folhas impressas em tom claro com a malha nas direções dos três eixos, cruzando-se em pontos distantes 8,2 mm (unidade real 10 mm), para esboços a mão livre em Perspectivas lsométricas. Recomendações: 1. Esboços de linhas verticais devem ser exatamente verticais para definir a forma do objeto.
17 2. Esboços das aresta inclinadas devem ser paralelas ou convergentes, nunca divergentes. 3. Ângulos entre os eixos devem ser de 120o para evitar deformações. 4. Para localizar os centros usar diagonais ou arbitrar pela posição das linhas de centro. 5. Use diagonal para ampliar ou reduzir formas retangulares. 6. Peças com formatos circulares devem ser construídas a partir de enquadramentos.
18 Processo prático para construção da perspectiva isométrica Observe as etapas de 1 a 8. Estas são as etapas recomendadas para a construção da perspectiva isométrica. Perspectiva Isométrica - Exercícios: exercício 1 Desenhar a mão livre esse prisma em perspectiva isométrica, usando o papel isométrico (papel reticulado)
19 exercício 2 Desenhar a mesma peça do exercício anterior, mas desta vez usando os esquadros e sem auxílio do papel isométrico (papel reticulado) Use as dimensões abaixo, desenhando na escala 1:1 c = 3 cm h = 2 cm l = 1 cm
20 exercício 3 exercício 4
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