Cotagem em Desenho Técnico

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1 Cotagem em Desenho Técnico Apostila da disciplina de Desenho Técnico Professora: Eneida González Valdés

2 A norma de cotagem fixa os princípios gerais a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Definição de Cotagem: É a representação gráfica no desenho das características do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico em uma unidade de medida. A cotagem pode ser: funcional e não funcional Cotagem funcional: Essencial para a função do objeto ou local (F). Muitas vezes depende de um cálculo de resistência do elemento. Estas dimensões devem aparecer explicitamente no desenho e não devem ser deduzidas de outras dimensões ou obtidas a partir da escala do desenho. Cotagem não funcional: Não é essencial para o funcionamento do objeto (NF) e devem ser localizadas da maneira mais conveniente para a produção e/ou inspeção da peça. Cotagem Auxiliar: Dada somente para informação e não influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (AUX). Esta cotagem é importante que apareça porque dentre suas funções é conhecer as dimensões gerais do elemento como um todo o que permite facilmente determinar o tamanho de material a ser utilizado para uma peça, e em caso de desenho de arquitetura permite conhecer as dimensões gerais para calcular a área a ser construída. Elemento: Uma das partes características do objeto, tal como: superfície plana, superfície cilíndrica, ressaltos, filete de rosca, ranhuras, contorno, etc. Produto Acabado: Objeto completamente pronto para montagem ou serviço sendo executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processamento. (exemplo produto fundido ou forjado). A cotagem também pode ser definida como cotagem de posição e cotagem de dimensão. Exemplo: o diâmetro de um furo é uma cotagem de dimensão, mas a localização desse furo na peça é uma cotagem de posição. Ver a seguinte figura. 2

3 Aplicação: A cotagem necessária para descrever uma peça ou componente clara e completamente, deve ser representada no desenho e aparecer somente uma vez. A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade de medida sem o emprego de símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Quando empregar outras unidades como parte da especificação do desenho (ex. N.m para Torque; kpa para pressão) o símbolo da unidade adequada deve ser indicada perto da vista ou detalhe. Linhas tracejadas não podem ser cotadas. Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções: Um estágio intermediário da produção: Tamanho do elemento antes da cementação e acabamento. Onde adição de uma cota auxiliar for vantajosa. Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade. A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho, e a cotagem funcional indireta será escrita quando for necessária ou justificada a sua colocação, sempre mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos no objeto. 3

4 A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção. Método de Execução Elementos de cotagem: incluem a linha auxiliar, linha de cota, limite da linha de cota e a cota. Linhas auxiliares e de cotas são desenhadas como linhas estreitas contínuas. Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. 4

5 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60 o ) porém paralelas entre si. A construção da interseção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto de interseção. Linhas auxiliares e cotas sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas, porem se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. 5

6 Os limites da linha de cota podem ser de traços oblíquos, setas ou ponto, mas só um destes pode ser utilizado num mesmo desenho. Utilizado em desenho arquitetônico Utilizado em desenho técnico e mecânico Entretanto quando o espaço for muito pequeno, outra forma de indicação pode ser utilizada. A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja. Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio. Pode ser dentro ou fora do contorno ou linha auxiliar dependendo do elemento apresentado. 6

7 Na cotagem de diâmetros devem ser utilizadas duas setas limitando a linha de cota. Sempre que o elemento seja um círculo fechado completamente, deve ser utilizada a cotagem de diâmetro caso o mesmo tenha alguma abertura é opcional a utilização de raio ou diâmetro. Apresentação da cotagem: As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas cópias ampliadas ou reduzidas. As cotas devem ser colocadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. Existem dois métodos de cotagem, mas somente um dele deve ser utilizado num mesmo desenho. Método 1: As cotas devem ser lidas da base da folha de papel, mantendo a legenda no canto inferior direito. As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro. 7

8 Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada. As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou do lado direito do desenho. Na cotagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas na (figura a). Cotas em linha de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a seguinte (figura b) a b Método 2: As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota. 8

9 A cota pode ficar na posição horizontal ou......ou alinhada com a linha de cota Na cotagem angular e inclinada pode ser seguida a forma apresentada nas figuras abaixo, podendo também ser colocadas as cotas alinhadas com a linha de cota ,64 41,64 41,64 41,64 41, ,64 41,64 41,64 9

10 A localização das cotas frequentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar: No centro subtendido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meiapeça em corte ou em meio corte. Meia peça em corte Meio corte Sobre o prolongamento da linha de corte, quando o espaço for limitado. Sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a localização com a interrupção da linha não horizontal. Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) devem ser sublinhadas com a mesma largura da linha do algarismo. 10

11 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpretação do desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder a cota : quadrado; : diâmetro; R: raio; ESF: diâmetro esférico; R ESF: raio esférico. 11

12 Disposição e apresentação da cotagem. A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combinação de várias finalidades. Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes. Esta cotagem é muito utilizada em desenho de arquitetura. 12

13 Capítulo 6. Normas de Cotagem em Desenho Técnico Cotagem por elemento de referência Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. Esta cotagem pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. Cotagem em paralelo por elemento de referência é a localização de várias cotas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota. Cotagem em paralelo centrada é a localização de várias cotas simples paralelas e centradas em relação a um eixo de simetria, e espaçadas suficientemente para escrever a cota. É utilizado somente em figuras simétricas em um eixo ou em ambos os eixos. 13

14 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço e não haja problemas de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar. Cotagem aditiva em duas dimensões pode ser utilizada com vantagem no posicionamento de furos numa chapa. Neste caso a origem deve estar como mostra a figura abaixo. Cotagem por coordenadas Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela. Coordenadas para pontos de interseção em malhas nos desenhos de localização são indicadas. Coordenadas para pontos arbitrários sem malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto ou em forma de tabela. 14

15 Cotagem combinada Cotagem simples, cotagem aditiva e cotagem por elemento comum podem ser combinadas no desenho. Indicações especiais: Cordas, arcos, ângulos e raios As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostram as figuras abaixo. 15

16 Quando o centro do arco cair fora dos limites de espaço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco. Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota. Elementos equidistantes Onde os elementos equidistantes ou elementos uniformemente distribuídos são parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. Espaçamento linear pode ser cotado como se mostra na figura abaixo. Se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de espaçamentos, um espaço deve ser cotado como se mostra na figura 16

17 Espaçamentos angulares de furos e outros elementos podem ser cotados como se mostra na figura abaixo. Espaçamentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão. Espaçamentos circulares podem ser cotados indiretamente, dando o número de elementos, como mostra a figura Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim, evitar repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as figuras. 17

18 Chanfros e escareados Chanfros devem ser cotados como mostra a figura Escareados são cotados como mostra a figura abaixo. Chanfros Escareados Outras Indicações Em objetos simétricos, representados em meio-corte ou meia-vista, a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria. 18

19 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, os grupos de cotas específicos para cada objeto devem permanecer, tanto quanto possível, separados. 19

20 Algumas vezes é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície para indicar uma situação especial. Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço e ponto larga, desenhada adjacente e paralela à face correspondente. Quando esta exigência se referir a um elemento de revolução, a indicação deve ser mostrada somente em um lado. Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação, deve-se cotar apropriadamente, porém quando o desenho mostrar claramente a sua extensão, a cotagem não é necessário. Fique sabendo alguns dos erros mais comuns na cotagem!!! CERTO ERRADO 20

21 Bibliografia: NBR Cotagem em desenho Técnico SPECK Henderson J; PEIXOTO, V.V. Manual Básico de Desenho Técnico. 5. Ed. Florianópolis: Editora da UFSC, FRENCH, T.E. e VIERCK, C.J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica, 8. Ed. São Paulo: Globo, VOLLMER, Dittmar. Desenho Técnico: noções e regras fundamentais padronizadas, para uma correta execução de desenhos técnicos. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, MICELI, Maria T. e FERREIRA, Patrícia. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico, FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Leitura e Apresentação de Desenho Técnico. Rio de Janeiro: 2009 (Novo Telecurso Profissionalizante de Mecânica). 21

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