COTAGEM. Objetivo: Autores: Última revisão: Referências: UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 1/11
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- Giovana Avelar Santarém
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1 COTAGEM Objetivo: Autores: Última revisão: Referências: UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 1/11
2 SUMÁRIO 1 COTAGEM Posição da cotagem...3 UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 2/11
3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Elementos de cotagem...1 Figura 2 - Extremidade da linha de cota...2 Figura 3 - Outros tipos de extremidade de cota...2 Figura 4 - Aproximação centesimal...2 Figura 5- Posições das cotas...3 Figura 6- Cotagem de ângulos e raios...3 Figura 7- Cotagem de circunferências, arcos e cordas...4 Figura 8- Cotagem em série e em paralelo...5 Figura 9- Modelo esquemático...6 UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 3/11
4 1 COTAGEM Cotagem é a expressão gráfica do dimensionamento de uma peça. Juntamente com o dimensionamento pode-se concluir outras informações, como seqüência de montagem, tratamento de superfícies... Este procedimento se faz necessário, pois a realidade tem uma precisão que não é necessariamente a mesma da representação. Observe que, na realidade,temos de considerar uma tolerância de erro significativo durante a leitura, fabricação e desenho. Temos, também, o agravamento da imprecisão dos processos de reprodução dos desenhos (cópias, cotagens...) além da distorção pela dilatação térmica do papel pela variação da temperatura ambiente entre o dia da plotagem (ou cópia) e o dia da leitura. São cotatos os desenhos de detalhe (desenhos em que cada componente da peça é desenhado separadamente), pois os desenhos de conjunto contêm apenas as informações de cotas de conjunto. Elementos de Cotagem: Figura 1 - Elementos de cotagem 1. Cota - é a expressão do valor da dimensão. 2. Linha de cota - tem o exato comprimento (dimensão) do que está sendo cotado. Podemos dispensar as linhas de cota somente no caso dos desenhos esquemáticos (Figura 9). 3. Extremidade da linha de cota - a extremidade de uma linha de cota é geralmente na forma da seta alongada. É usada geralmente quando a unidade adotada no desenho for milímetro. UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 1/11
5 Figura 2 - Extremidade da linha de cota Quando a unidade adotada for metro é usual a adoção de uma das extremidades a seguir: Figura 3 - Outros tipos de extremidade de cota Adota-se quantas casas decimais forem necessárias para o valor da cota. Quando a cota for em metros, usa-se sempre duas casas decimais. Figura 4 - Aproximação centesimal A unidade de uma cota não é escrita juntamente com a cota no desenho, pois tem lugar junto à legenda na prancha de desenho técnico. Admite-se a presença da unidade quando uma (ou algumas) cotas estiverem em unidades diferentes, ou ainda quando o desenho não estiver acompanhado de legenda. 4. Símbolo de cotagem - usa-se colocar um símbolo junto ao valor da cota quando: - a unidade adotada deverá ser indicada - for conveniente esclarecer quanto à natureza da cota adotada (diâmetro, raio, lado do quadrado) UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 2/11
6 1.1 Posição da cotagem As cotas devem ser colocadas acima da linha de cota, observando a disposição a seguir: É usual, embora não constante da NB, a intervenção da linha de cota para interposição do seu valor, como segue: Figura 5- Posições das cotas Os ângulos devem ser lançados como segue: Figura 6- Cotagem de ângulos e raios UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 3/11
7 Exemplos de cotagem: Figura 7- Cotagem de circunferências, arcos e cordas UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 4/11
8 Figura 8- Cotagem em série e em paralelo Para mostrar as dimensões de qualquer objeto, é necessário que elas sejam colocadas na vista adequada. Como as vistas são projeções no plano, é preciso associar a cota a uma figura plana, como triângulos, retângulos, círculos ou uma combinação dessas formas. Cada peça deve ser cotada segundo as três dimensões básicas (altura, largura e profundidade). A cotagem deve ser completa e sem excessos, ou seja, não devem faltar nem sobrar informações. Não repetir cotas considerar que um único desenho pode ser composto por mais de uma vista. Considerar repetição de cota quando tem o mesmo detalhe cotado na simetria da peça (ou semelhança). Não cotar o desnecessário cotar tudo e apenas o que for necessário ao leitor. Devemos considerar o objetivo da cotagem em questão para, então, colocar as informações. Cota-se para: fabricação inspeção utilização compreensão de forma Cotar de dentro para fora (da menor para a maior) evitando ao máximo os cruzamentos. UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 5/11
9 Cotar próximo ao detalhe a cota deve estar próxima ao detalhe, considerando onde o leitor estará olhando quando precisar da informação. Não usar linha do desenho como linha de cota. Devemos usar linhas de cota para indicar determinada dimensão. Admite-se usar a própria linha do desenho como linha de cota, tão somente nos casos de desenhos esquemáticos Figura 9- Modelo esquemático Não cotar concordância comum quando certa concordância for de raio determinado, este deverá estar cotado, mas quando não for relevante seu valor o leitor fará uma interpretação de sua ordem de grandeza segundo a escala adotada. Usar planos de referência existem dois tipos principais de cotagem: Observe que a cotagem em paralelo faz referência de todas as cotas a um plano escolhido. Escolhe se o plano de referência segundo conveniência, geralmente a face de melhor acabamento (aquela que tem menor tolerância ao erro). Não se deve cotar detalhe invisível. A cotagem é, acima de tudo, a expressão clara e precisa das dimensões da peça. Para tanto, devemos usar o bom senso para colocar todas e apenas as cotas necessárias à compreensão. UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 6/11
10 10 REGRAS BÁSICAS PARA UMA BOA COTAGEM Iniciar a cotagem pela vista mais característica Não cotar linha invisível Não repetir cotas (nem semelhança nem simetria) Cotar entre vistas Cotar próximo ao detalhe Cotar de dentro para fora Não cotar o desnecessário Não usar linha do desenho como linha de cota Usar, preferencialmente, "cotas totais" Usar, preferencialmente, "planos de referência" (superfície menos rugosa) UFRGS-FA-DEG-NDP COTAGEM 7/11
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