«Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 Cadetes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "«Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 Cadetes"

Transcrição

1 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes

2 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes

3 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes «Coaching ABM» GABINETE TÉCNICO DA ABM João Paulo Silva (Juca) Carlos Sousa - Quando se viaja em direcção a um objectivo disse Petrus é muito importante prestar atenção ao Caminho. O Caminho é que nos ensina sempre a melhor maneira de chegar, e enriquece-nos, enquanto o cruzamos. Comparando isto com uma relação sexual, diria que são as carícias preliminares que determinam a intensidade do orgasmo. Qualquer pessoa sabe isso....por isso, a SEGUNDA PRÁTICA De RAM é tão importante: tirar daquilo que estamos acostumados a olhar todos os dias os segredos que, por causa da rotina, não conseguimos ver. * Paulo Coelho, O Diário de um Mago 00/006 Lança-te em:

4 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes

5 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Índice. Introdução 7. Objectivos 9. Objectivos Gerais 9. Objectivos Específicos 9. Conteúdos Técnicos. Conteúdos Tácticos. Ofensivos.. Contra-Ataque.. Transição 9.. Flex Polegar para Cima (dedo).. Movimento (M).. Punho..6 Movimento (M) 7..7 Ataque Zona 8..8 Reposição Linha Lateral..9 Reposição Linha Final..0 Saída Contra Pressão Todo o Campo. Defensivos 7 Situações Específicas 8 Recuperação Defensiva 8 Defesa ao Atacante com Bola 9 Defesa ao Atacante Sem Bola do Lado da Bola 9 Defesa ao Atacante Sem Bola do Lado Contrário da Bola 0 Defesa dos Cortes 0 Defesa dos Postes Defesa do Bloqueio Directo Defesa dos Bloqueios Indirectos Principio do contra a bola.. Defesa HxH ½ Campo.. Defesa :: Pressão Todo Campo.. Defesa duplo punho : zona 8. Referências Bibliográficas CAPA ELABORADA POR: «Francisco Silva»

6 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes 6

7 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes - Introdução Coaching ABM Cadetes, apresenta-se como um programa de prossecução formativa complementar ao trabalho desenvolvido anteriormente. A inserção de alguns conteúdos visa favorecer as etapas de formação desportiva imprescindíveis ao enquadramento efectivo destes atletas em escalões superiores. No entanto, os conteúdos abordados serão permanentemente alvo de trabalho aturado, perspectivando a sua estável consolidação. Só assim, podemos ambicionar corresponder a um convincente processo de formação desportiva. A sequência do trabalho apresenta-se aqui como um vector determinante da aprendizagem. Muitas vezes sentimos alguma relutância em insistir na abordagem de conteúdos primordiais para a correcta formação desportiva. Esta sensibilidade, é controlada pela necessidade, imponderada, de ambicionarmos o resultado como um fim avaliativo de um determinado trabalho formativo. Obviamente que este produto pode ser um dos vectores da apreciação mas, isoladamente, não é mais do que uma elementar circunstância de glória. Não nos esqueçamos que a conquista competitiva é capital para a formação desportiva. No entanto, pelo facto de não ganharmos determinada competição não devemos consentir uma regressão no processo de formação desportiva. A avaliação final, a que assume maior relevância, deve ser 7

8 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes conferida pela maior ou menor capacidade de enquadramento destes atletas em níveis competitivos elevados. Este é o grau de exigência que deve conduzir os treinadores da formação. 8

9 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes - Objectivos. Objectivos Gerais a) Padronizar o trabalho desenvolvido com as Selecções Regionais; b) Permitir uma identificação objectiva dos conteúdos, auxiliando assim o compromisso participativo dos clubes e dos atletas; c) Contribuir para que o trabalho realizado com as Selecções Regionais seja compreendido numa perspectiva de complemento de formação; d) Assegurar, de forma programada, a continuidade do trabalho desenvolvido anteriormente, através da introdução de novos elementos e respectiva consolidação dos temas abordados; e) Autenticar o programa de trabalho das Selecções Regionais como Espaço de Qualidade.. Objectivos Específicos a) Descrever conteúdos, permitindo assim uma eficaz continuidade de trabalho; b) Fortalecer as temáticas apresentadas anteriormente; c) Responsabilizar cada jogador por um conjunto de tarefas adequadas às funções que lhes são exigidas, facilitando assim o desempenho individual e colectivo; d) Consolidar e incrementar as capacidades condicionais (força, velocidade, flexibilidade...) de forma a podermos promover um jogo de acordo com as características dos nossos jogadores: velocidade de execução progressivamente maior; e) Facilitar a articulação deste programa com o trabalho desenvolvido ao nível das Selecções Nacionais; f) Articular o trabalho das Selecções Regionais com o dos clubes, sendo que, esta associação seja dirigida aos conceitos básicos inerentes ao jogo. Não é pretensão desta programação convergir para uma uniformidade absoluta de estruturas ofensivas e defensivas, que de alguma forma possam condicionar o comportamento dos atletas; 9

10 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes g) Perante o reconhecimento das tarefas, estimular as tomadas de decisões autónomas, sejam de carácter individual ou colectivo; h) Valorizar os fundamentos do jogo, aplicados no trabalho realizado pelos clubes, em benefício de uma progressão colectiva devidamente estruturada; i) Crescimento das capacidades psíquicas, nomeadamente a atenção/percepção, vontade, ambição, disciplina, espírito colectivo, superação...; j) Possibilitar o enquadramento destes atletas numa competição de alto rendimento; k) Dotar as Selecções Regionais de condições humanas, materiais e técnicas, no sentido de motivar os atletas para a sua participação neste Espaço de Qualidade ; l) Possibilitar a participação em competições de nível elevado, quer sejam no panorama nacional ou internacional, contribuindo assim para uma avaliação sistemática deste programa e, sobretudo, para o desenvolvimento desportivo dos jogadores. 0

11 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Conteúdos Técnicos A rentabilização do tempo disponível para trabalhar na Selecção, é um factor que condiciona uma intervenção fortemente dirigida a aspectos de ordem Técnico-táctica. Neste sentido, em seguimento do já apresentado no escalão de iniciados, entendemos que a abordagem predominantemente de carácter técnico, deverá ser desenvolvida nos clubes em conformidade com os seus programas de trabalho. No entanto, julgamos que os elementos técnicos abaixo apresentados são determinantes para a aquisição de uma condição comportamental favorável ao entendimento colectivo. Técnica Individual Defensiva Técnica Individual Ofensiva - Posição defensiva básica - Orientação racional no espaço - Deslizamentos - Enquadramento - Agressividade/Condicionar os atacantes - Comunicação - Defesa ao jogador com bola - Defesa ao jogador sem bola: - Do lado da bola - Do lado da ajuda - Defesa ao bloqueio directo - Defesa ao bloqueio indirecto - Ajuda e recuperação - Rotações - Posição ofensiva básica (tripla ameaça) - Trabalho de pés: - Mudanças de direcção - Trabalho de recepção - Paragens a e tempos - Rotações - Lançamento - Passe (em função da oposição e da distancia) - Drible: - Arranques - Paragens - Mudanças de direcção e de ritmo - Inversões - Desmarcações - Agressividade/Condicionar os defensores - Ocupação racional do espaço

12 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes. Ofensivos Conteúdos Tácticos.. Contra-Ataque Este continua a ser o conteúdo táctico ao qual destinamos mais tempo de preparação pois, de acordo com as nossas características exigem a adopção de uma estratégia que nos permita jogar mais rápido, procurando situações de superioridade numérica que nos possibilite lançamentos em áreas próximas do cesto. Perante as incontornáveis desvantagens morfológicas que usualmente manifestamos, a solução persiste em procurarmos executar todos os elementos de forma mais agressiva e mais rápida. O contra-ataque apresentase assim como um aspecto determinante do nosso jogo. Neste sentido, persistimos na apresentação de aspectos fundamentais para o entendimento claro da importância de um contra-ataque eficaz. A) Aspectos Gerais o O contra-ataque inicia-se através da recuperação da posse de bola mas, constrói-se com base numa atitude defensiva muito agressiva; o Para que se possa beneficiar de um contra-ataque organizado, as tarefas de cada jogador devem estar claramente definidas: O jogador responsável por garantir uma linha de º passe (base), O e O ocupam os dois corredores laterais, O e O correm no corredor central assumindo respectivamente as funções de º e º trailer. o Oportunidades para iniciar um contra-ataque: - Após cesto sofrido - Após uma violação cometida pelo adversário - Após um roubo de bola - Após ressalto defensivo

13 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes o O contra-ataque deve ser abordado segundo um princípio de continuidade, onde exista transferência das tarefas de cada jogador para novas situações de finalização (transições) o Razões pelas quais o contra-ataque é determinante no modelo utilizado pelas Selecções Regionais: a) Praticamente todos os jogadores gostam de participar num jogo rápido e organizado; b) Os espectadores adoram ver um jogo com movimentos rápidos e eficazes, onde os jogadores correm muito, passam bem, driblam rápido, beneficiando assim a criatividade e, consequentemente, acções espectaculares de finalização; c) Beneficia as equipas que estão bem preparadas fisicamente e que têm jogadores suplentes capazes de assumir essas funções (jogar em contra-ataque); d) Dá mais oportunidades a vários jogadores de poderem contribuir para o rendimento da equipa; e) Cria mais dificuldades ao adversário, obrigando-os a uma preparação defensiva para impedir o contraataque; f) Ajuda a disciplinar uma equipa, colectiva e individualmente. Temos como exemplo a necessidade de decidir bem e rápido sobre a selecção dos lançamentos; g) Incute uma forma agressiva de jogar, tendo repercussão em tarefas onde este aspecto também é determinante: defender, ressaltar...

14 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes B) Consolidação da Proposta de Desenvolvimento do Contra-Ataque Fig. Fig. «x0» Em grupos de jogadores com bola, o jogador O atira a bola à tabela e executa ressalto, fazendo rotação para a linha lateral mais próxima e passando sem baixar a bola (por cima da cabeça). O jogador O abre uma linha de passe, recebendo a bola de O. O entra em drible pelo centro e O ocupa o corredor lateral para contra-ataque. No prolongamento da linha de lance-livre, O corta para o cesto, finalizando na passada após passe de O (Fig. ). Após lançamento na passada, O abre linha de passe, recebendo a bola de O que executou ressalto. O percurso contrário é igual ao anterior havendo apenas troca de tarefas entre os jogadores (Fig. ). Nota: O exercício deve ser realizado a grande velocidade. A finalização vai variando entre: lançamento na passada, recepção/paragem a ou tempos e lançamento de curta distância, recepção/paragem/finta de lançamento e penetração com lançamento na passada...

15 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. Fig. Fig. Fig. 6 «x0» Grupos de com uma bola, o jogador O atira a bola à tabela, executa ressalto e passa para O que abre uma linha de passe. O entra em drible pelo centro. No momento que O apanha o ressalto, O ocupa o corredor lateral do lado contrário saindo para contra-ataque. O dribla pelo centro e finaliza na passada fazendo costa-a-costa. Após passe para O, O corta pelo centro entrando no ressalto na tabela contrária (Fig. ). Nas situações seguintes, apresentamos várias possibilidades de finalização: - O exercício inicia-se sempre da mesma forma. Na Fig., O (base) passa para O que, correndo pelo corredor lateral, corta para o cesto no prolongamento da linha de lance livre, realizando lançamento na passada. O corta para o cesto pelo centro e entra no ressalto. - Na Fig., O após driblar pelo centro e passar o meio campo, dribla sobre uma das laterais abrindo o ângulo de passe para comunicar com o corte de O para o interior que finaliza (variar estas finalizações: passada, com rotação, x no interior...). Perante esta leitura, O continua o seu movimento para o canto. - Após drible pelo centro, O executa passe para O que correu pelo corredor lateral. No entanto, não havendo possibilidade de penetrar, O comunica em passe para o corte de O para o interior (Fig. 6). Nota: Estes exercícios devem ser feitos nos dois sentidos do campo, imprimindo assim mais ritmo e velocidade. Nesta situação, o regresso deve ser feito com o cruzamento do jogador O, ocupando o corredor lateral contrário.

16 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. 7 Fig. 8 Fig.9 Fig. 0 «x0» Grupos de com uma bola. Todas as situações verificadas nas figuras anteriores são repetidas em situação de x0, adicionando-se a possibilidade do jogador O poder decidir o lado do campo onde realizar as acções ( corredores laterais). Nesta situação, O corta pelo centro controlando o lado da bola (decisão tomada pelo base) (Fig. 7). Na Fig. 8, apresentamos uma variante de finalização. Após corte para o interior de O sem receber a bola, este coloca-se na posição de poste baixo, garantindo uma linha de passe. O comunica com o interior, passando para O que após recepção muda a bola de lado para O colocado na diagonal. À recepção O executa lançamento longo. Após passe de O para O, O desloca-se sobre o lado da bola dando apoio. Na Fig. 9, repete-se a situação anterior sendo que, O ao receber a bola no interior passa para o movimento de O para o canto e este executa lançamento longo. Fig. 0, idem a anterior, sendo que O após passe para O, corta para o interior recebendo passe de O e finalizando numa área próxima do cesto. Nesta situação é importante que O ocupe a vaga de O que acabou de cortar. 6

17 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. Fig. T Fig. «x0» Grupos de com uma bola. Todas as situações descritas anteriormente devem ser realizadas também em x0. Os jogadores O e O, colocam-se no interior da área para disputar o ressalto do lançamento executado pelo treinador. Após ressalto ganho, ou reposição pela linha final em caso de cesto convertido, o jogador que ganha o ressalto ou faz a reposição, no caso da Fig. o O, será o jogador mais atrasado. O entra em drible pelo centro e O e O ocupam os corredores laterais. O corta para o cesto pelo centro, fazendo movimento de º trailer, se não receber no corte coloca-se a poste baixo do lado da bola. O é o último jogador a entrar no ataque e coloca-se na posição contrária de O (Fig. ). - Após saída de contra-ataque, os jogadores ficam estruturados de acordo com o apresentado na Fig.. - Na Fig. podemos observar três possibilidades de O receber o primeiro passe, factor determinante no sucesso do contra-ataque. Sendo assim, O pode receber a bola em progressão (situação ), no prolongamento da linha de lance-livre (situação ) e abaixo da linha de lance livre (situação ). Nota: O movimento de º trailer deve ser realizado pelo jogador livre, isto é, entre O e O aquele que não apanha o ressalto ou que não faz a reposição pela linha final. Para que o contra-ataque seja uma realidade, deve ser cumprido o principio de que, entre o ressalto ou a reposição e o º passe, decorra o menor tempo possível. Progressivamente devem ser introduzidos defensores no sentido de garantir a realidade do jogo. Sendo assim, é possível criarmos situações de x, x, x. 7

18 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. Fig. Fig.6 «Variantes de Finalização» Após a bola penetrar com passe de O para O, O coloca-se junto à linha de lance livre, recebendo a bola de O e realiza lançamento curto. Perante o passe de O para O, O e O cortam para os cantos tornando-se possíveis lançadores de longa distância (Fig. ). - Idem a situação anterior. No entanto, O executa corte para o cesto, recebendo passe de O e finalizando próximo do cesto. O reage repondo a posição de O (Fig. ). - Na Fig. 6 está expresso a comunicação entre poste baixo e poste alto. Ao passe de O para O, O executa movimento de rotação sobre o seu defensor ganhando posição no interior para receber a bola de O. Se O lançar, O entra no ressalto. Perante este movimento, O corta para o canto colocando-se na diagonal e sendo um possível lançador de longa distância. 8

19 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Transição Garante a continuidade do contra-ataque, permitindo assim que o jogo permaneça caracterizado por movimentos rápidos e agressivos. Explora situações de indefinição defensiva. Não esqueçamos que as transições podem apresentar um inconveniente: os jogadores moldam-se aos movimentos de transição e vão progressivamente deixando de realizar as acções de contraataque. É fundamental distinguir os momentos. Esta situação deve ser sempre trabalhada e prevenida. Fig.7 Fig. 8 O trabalho de transição em x0 pode ser iniciado da mesma forma que o contra-ataque de x0. Após ocupados os dois corredores laterais por O e O, O dribla pelo centro passando para um dos corredores laterais (O). O corta para o cesto fazendo movimento de trailer, colocando-se aposte baixo do lado da bola. O e O fazem duplo bloqueio no lado contrário (O). No decurso deste movimento de duplo bloqueio, O e O têm oportunidade de jogar situação x. A intenção será libertar O para lançamento de longa distância. Após duplo bloqueio, O abre uma linha de passe a O, garantindo a mudança do lado da bola e O corta para o interior ganhando posição de poste baixo (Fig. 7 e 8). Fig.9 Fig. 0 Fig. 9

20 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. Fig. Fig. «Variantes de Finalização» Após a recepção, O tem a possibilidade de executar um lançamento de longa distancia ou realizar uma penetração da bola em drible ou em passe (Fig. 9). Optando por mudar o lado da bola através de passe para O, este pode criar uma situação de passe interior para O. Nesta condição (bola no interior em O), O executa um movimento de subida ( flash- post ) para a linha de lance livre, criando espaço para que O possa jogar x. Ao movimento de O, O e O executam rotação libertando espaço e garantindo linhas de passe (Fig. 0). Se o defensor de O ajudar sobre a bola, então O opta pelo passe para O que pode realizar um lançamento de curta distância. Perante a recepção de O, O e O aprofundam a sua rotação e O executa corte para o interior ( duck-in-move ) garantindo nova linha de passe para O, fazendo assim o jogo entre poste alto e poste baixo (Fig. ). Após a mudança do lado da bola, se O não passa para o interior, então, O inicia o movimento de triplo-poste. O bloqueia cruzado ( post across ) para O, criando assim a possibilidade para a bola penetrar com passe de O para O que corta sobre o bloqueio. Após este bloqueio, O executa bloqueio para O que sobe para lançamento (Fig. ). Essencial que após bloqueio O aclare para o canto libertando espaço no interior para O poder decidir: lançamento ou penetração da bola em drible ou passe para O (Fig. ). Na eventualidade de O não executar passe para O, então esta será uma situação privilegiada para que O jogue um bloqueio directo com O (punho), permitindo assim várias formas de finalização: penetração do driblador, passe interior para o corte de O, lançamento curto de O após passar o bloqueio, lançamento longo de O se o seu defensor passar o bloqueio a º homem... (Fig. ). 0

21 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Flex Polegar para cima (dedo) Fig. Fig. 6 Fig. 7 O Flex é um movimento ofensivo contínuo e versátil, garantindo assim que todos os jogadores possam tomar decisões em várias áreas do campo. A leitura dos bloqueios indirectos é fundamental para que se possa tirar rendimento de cada movimentação, de acordo com a reacção defensiva. O espaçamento entre os jogadores é um factor determinante pois, facilita as decisões individuais ou colectivas. A estrutura utilizada ( jogadores exteriores e interior) permite a criação de espaço no interior, possibilitando assim situações de penetração da bola (passe ou drible) para finalizações em áreas próximas do cesto. A estrutura ofensiva inicial apresentada mantém-se constante pois, facilita a compreensão do jogo ofensivo por parte dos jovens atletas. O indica o início do movimento através de passe para O. Após recepção de O, O coloca bloqueio indirecto para O que corta na direcção do cesto (UCLA). Após passagem de O pelo bloqueio, O abre garantindo uma linha de passe para O (Fig. ). Para que aconteça o corte do Flex, é importante que a bola mude rapidamente de lado, através de passe de O para O e deste para O. Após esta rotação da bola, O que está colocado numa posição de poste baixo, reage à mudança do lado da bola, colocando bloqueio cego para O que executa o corte do Flex. O executa finta abrindo uma linha de passe (Fig. 6). O tem a possibilidade de penetrar a bola em passe para o corte do Flex ou, passando para O e este assim executar passe penetrante para o corte de O. Após O realizar o corte do Flex, O coloca bloqueio indirecto para O que também pode receber de O para executar um lançamento longo. O deve abrir para fora libertando espaço no interior para a possibilidade de se realizar novo corte do Flex no lado contrário (Fig. 7).

22 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig.8 Fig. 9 Fig. 0 Em substituição do corte da UCLA, O, após passar para O, pode decidir colocar bloqueio indirecto para O, permitindo que este possa ter um lançamento longo (Fig. 8). No entanto o mais importante será mudar o lado da bola em passe de O para O e deste para O que abriu. Perante esta rotação, inicia-se todo o processo referido anteriormente (Fig. 9 e 0). Fig. Fig. Fig. O tem ainda a possibilidade de iniciar esta movimentação através de passe directamente para O, mudando assim o lado da bola de forma mais rápida, o que garante que o corte do Flex seja executado logo de princípio. Esta opção, torna os movimentos mais agressivos causando alguma indefinição para os defensores pois, muitas vezes ainda se encontram numa fase de organização defensiva (Fig., e ).

23 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Movimento (M) Fig. Fig. Fig. 6 Fig. 7 A estrutura inicial mantém-se ( jogadores exteriores:o, O, O e O e jogador interior: O). Ao sinal de O (base) para iniciar M, este inicia drible na direcção de O que aclara para a posição de poste baixo, sendo que O sobe para o cotovelo, juntamente com O do lado contrário (Fig. ). Uma vez na posição de poste baixo, O tenta uma recepção no interior, podendo criar assim uma situação de x se O optar pelo passe (Fig. ). Não havendo passe penetrante para O, O desce e coloca bloqueio indirecto para O que sobe e recebe de O. Após recepção de O, e se este não optar por lançamento ou penetração, então O desce e coloca bloqueio indirecto para O, no lado contrário. Este bloqueio liberta O para lançamento longo, garantindo ainda a mudança do lado da bola (Fig. 6). Após recepção, O, se não lançar nem penetrar, deve abrir ângulo de passe para O. Uma vez realizado passe penetrante para O, O sobe libertando espaço para O jogar x ou, dando-lhe uma linha de passe em caso de ajuda defensiva. Perante esta movimentação, O e O fazem rotação libertando espaço no centro e também garantindo linhas de passe e possíveis áreas de lançamentos longos (Fig. 7 e 8).

24 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. 8 Fig. 9 Fig. 0 Se, pelo contrário, O optar por não penetrar a bola em O, então tem início a movimentação de triplo-poste. Isto é, O coloca bloqueio para O e recebe bloqueio de O. Com este movimento criamos a possibilidade da bola penetrar em O ou ser realizado um passe para O lançar do centro. Após bloqueio indirecto para O, O deve aclarar rapidamente criando espaço livre no interior (Fig. 9 e 0). Nota: Todos os jogadores devem respeitar o princípio da tripla-ameaça: lançar, driblar ou passar. Os sistemas ofensivos por si só, não produzem resultados. Neste sentido, podemos afirmar que o sucesso advém da correcta decisão relativamente à utilização de cada um dos fundamentos de jogo. A autonomia que se ambiciona não deve favorecer o individualismo mas sim as individualidades. Daí que, seja necessário agir e reagir em função de uma estrutura colectiva.

25 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Punho Esta movimentação ofensiva, que designamos de Punho e que indica a construção de um bloqueio directo, pode ser utilizada perante duas situações distintas, mas que devem cumprir os mesmos princípios de interpretação do bloqueio directo: ) Perante uma condição de jogo em que o tempo está a acabar (tempo total ou segundos de ataque), sendo necessário recorrer a uma situação de bloqueio directo (x entre um jogador interior e um exterior com bola); Fig. Fig. Fig. Ao sinal de Punho, pedido pelo jogador com bola (O), o jogador interior mais próximo (O) faz bloqueio directo. O e O estão colocados em cantos opostos e O fica no interior do lado contrário ao bloqueio. O e O criam uma situação de finalização em função da condicionante do tempo, decidindo de acordo com a resposta defensiva. O reage de acordo com O. (Fig. ). Perante as ajudas defensivas, O não pode penetrar em drible, sendo que podem surgir as seguintes situações (Fig. ): a) O lança de longa ou curta distância; b) O executa passe penetrante para O que corta para o cesto; c) Em função das ajudas defensivas, O passa para lançamento longo de O ou O. Na eventualidade do defensor de O ficar retido no bloqueio e, não surgirem ajudas defensivas, então O deve penetrar e lançar junto ao cesto. Perante esta leitura de O, O não corta para o cesto, mas sim para o canto curto criando espaço. O e O reagem com movimento para cima sendo possíveis lançadores e responsáveis pela recuperação defensiva (Fig. ).

26 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes ) De acordo com uma decisão correspondente a uma situação de ataque planeado, onde o tempo não se assume como condicionante imediata. Fig. Fig. Fig. 6 O assinala movimentação Punho e inicia com drible na direcção de O que aclara para posição de poste baixo. O sobe e coloca bloqueio directo para O, sendo que O e O colocam duplo bloqueio no lado oposto para O (Fig. ). De acordo com a movimentação de O sobre o bloqueio directo de O, O desloca-se para o duplo bloqueio, coordenando o seu movimento com a leitura do bloqueio directo. Após O passar o duplo bloqueio, O corta para o canto tornando-se num possível lançador de longa distância. As variantes de finalização decorrentes da leitura do bloqueio directo são semelhantes às apresentadas anteriormente (Fig. ). O apresenta-se como lançador prioritário. O e O garantem linhas de passe interior. A continuidade deste movimento é semelhantes às apresentadas anteriormente ( triplo poste ou ajustes ofensivos para criação de espaços), e dependem da decisão do portador da bola: passe interior, lançamento ou drible penetrante (Fig. 6). 6

27 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes..6 Movimentação (M) Esta movimentação é utilizada fundamentalmente por comando do treinador e deriva de duas situações: ) Necessidade de encontrar uma finalização rápida pois, o tempo de jogo está terminando (tempo total ou os segundos de ataque); ) Explorar uma situação de x, onde se observa que o atacante tem vantagem clara sobre o seu defensor. Esta decisão pode obrigar a que existam muitas ajudas defensivas libertando assim lançadores de longa distância ou passes penetrantes para jogadores interiores. Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Normalmente são utilizados jogadores com uma boa capacidade para jogar x. Ao comando do treinador, o jogador escolhido, O, procura o centro do campo e os restantes jogadores deslocam-se para próximo da linha final. A identificação desta movimentação (M) significa jogadores em posições baixas. A iniciativa pertence a O (Fig. 7 e 8). Se O ganha vantagem ao seu defensor, deve penetrar até ao cesto. Em situação de ajudas defensivas sobre a penetração de O, este deve procurar assistir o jogador livre para lançamento. É importante destacar o movimento de O e O, coordenado com a penetração de O, possibilitando assim ganhar posições de lançamento e garantir a recuperação defensiva (Fig. 9). 7

28 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes..7 Ataque Zona As defesas zonas neste escalão etário são utilizadas como forma de inibição dos ataques, impedindo situações de finalização próximas do cesto e, pelo contrário, forçando o recurso a lançamentos de longa distância, fundamento este que ainda não se revela como determinante nestas idades. Sendo assim, procuramos abordar o ataque contra zona em função da utilização dos fundamentos inerentes ao jogo e que possam fomentar a criatividade individual: o Contra-ataque; o Movimentar a bola com mudanças sucessivas de lado ( swing de ball ); o Dividir a defesa principalmente pelo meio; o Penetrar a bola passe ou drible; o Explorar espaços livres no interior através de cortes nas costas; o Posições adequadas de lançamento; o Criar sobrecargas; o Acompanhar a deslocação da bola com movimentos dos atacantes. A melhor forma de superarmos as defesas zonas é evitando-as. Neste sentido, sempre que deparamos com uma defesa zona, a nossa programação incide sobre a necessidade de utilizarmos situações de contra-ataque. O contraataque é uma exigência condicionante da liderança. A resposta perante defesas zonas é, em primeiro plano, a utilização do contra-ataque e nunca a submissão às regras dessa mesma defesa. Obviamente que temos necessidade de abordar uma movimentação organizada perante estas defesas. É importante referir que o sistema ofensivo previsto vai de encontro aos fundamentos acima apresentados e a sua configuração inicia-se da mesma forma que os ataques contra HxH ( jogador interior e exteriores). Esta organização facilita a transição do contra-ataque para o ataque contra zona. A racionalidade na ocupação do espaço, facilitada através da sistematização dos movimentos, permite encontrar correctas decisões individuais, suportadas pela construção colectiva. 8

29 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig. 0 Fig. Fig. A movimentação inicia-se a partir da configuração apresentada ( jogador no interior e exteriores). Ao passe de O para O, O sobe para o cotovelo ( flash post ) e O corta para o canto curto (Fig. 0). Estes movimentos visam criar sobrecarga jogadores do lado da bola e do lado contrário (Fig. e ): o Se O passa para O, então O corta para o cesto tentando receber passe e O sobe colocando-se na diagonal da bola para um possível lançamento longo (reacção a eventuais ajudas defensivas ao corte de O); o Se O passa para O, O corta para o cesto pela linha de fundo, tentando receber passe. O e O cortam para os cantos, colocando-se na diagonal da bola e tornando-se possíveis lançadores de longa distância. É importante referir que qualquer jogador ao receber a bola deve enquadrar-se com o cesto, admitindo como possível uma eventual decisão de lançamento. Fig. Fig. Fig. Movimento da bola para o lado contrário: O movimento da bola para o lado contrário assume uma importância determinante pois, obriga à movimentação defensiva. O passa de retorno para O e este divide pelo centro passando para O. O corta para o canto curto do lado contrário e O sobe para o cotovelo flash post (Fig. ). 9

30 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Após corte de O e O, O corta para o lado contrário criando assim nova sobrecarga e libertando O para o lado oposto (Fig. ). Uma nova movimentação da bola para o lado contrário determina que O e O realizem movimentos idênticos aos anteriores (Fig. ). Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Nesta situação, O será responsável por cortar para o lado contrário criando assim nova sobrecarga (Fig. 6). Situações possíveis para movimentar a bola para o lado contrário (Fig. 7 e 8): o Com Bloqueio directo O abre e faz bloqueio directo para O que dribla para o centro e passa para O. Após bloqueio, O corta para o canto curto e O sobe para o cotovelo flash post; o Com passe O abre para o topo, criando uma linha de passe para O. Após recepção, O passa para O e corta para o canto curto. O sobe para o cotovelo flash post. 0

31 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes..8 Reposição Linha Lateral Fig. 9 Fig. 60 Fig. 6 As reposições pelas linhas laterais, no meio campo ofensivo, são sempre feitas pelos jogadores O e O. O faz reposição, O e O colocam-se do lado da bola, respectivamente nas posições indicadas na Fig. 0. À entrega da bola pelo árbitro, O coloca bloqueio indirecto para O e O para O para que este receba de O (Fig. 9). Após bloquear para O, O recebe bloqueio de O que sobe no centro para lançamento longo (Fig. 60). Se O não lança nem penetra a bola, O corta para o lado contrário, passando pelos bloqueios de O e O, tornando-se um possível lançador, pois a mudança do lado da bola dificulta as acções defensivas (Fig. 6). Nota: Em todas as situações devem ser exploradas possibilidades de penetração da bola em drible ou em passe. Em cada bloqueio indirecto devem ser criadas duas linhas de passe: quem recebe e quem coloca o bloqueio.

32 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes..9 Reposição Linha Final Fig. 6 Fig. 6 Fig. 6 A reposição pela linha final é sempre feita pelo jogador O. O e O colocamse lado a lado junto ao cotovelo e pela ordem apresentada na figura. O na posição de poste baixo do lado contrário e O, na diagonal da bola, assegura um passe longo (passe de segurança). O inicia movimento colocando bloqueio cego para O que corta para o cesto tentando receber no interior (Fig. 6). Após corte de O para o interior, O coloca bloqueio para O que corta para fora recebendo a bola de O. O corta para o cesto sendo uma possibilidade de passe interior para O antes do passe e para O após o passe (Fig. 6). Após passe para O, O recebe duplo bloqueio de O e O para um possível lançamento longo da zona central. O abre para fora garantindo a mudança do lado da bola (Fig. 6). A continuidade é feita através do movimento do triplo poste, demonstrado em situações anteriores.

33 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes..0 Saída Contra Pressão Todo o Campo Após cesto sofrido devemos reagir sempre com a agressividade ofensiva necessária à realização do contra-ataque. Esta reacção permite-nos muitas vezes anteciparmo-nos a possíveis defesas pressionantes evitando-as. No entanto, é necessário trabalharmos alguns princípios fundamentais para a eventual possibilidade de nos depararmos com defesas deste tipo. Sendo assim, além da configuração apresentada nas figuras, devemos cumprir os seguintes procedimentos: o Contra-ataque deve ser sempre a primeira das reacções ofensivas, independentemente das intenções manifestadas pela defesa; o Insistir com a penetração da bola pelas zonas centrais do campo evitar que a defesa condicione a condução da bola pelos corredores laterais possibilitando assim situações de dois contra um ( trap ); o Utilizar preferencialmente o passe o passe é a arma mais eficaz para ultrapassarmos defesas pressionantes. Permite mudanças de lado rápidas criando muitas dificuldades à defesa; o Enquadramento com o cesto esta atitude de todos os atacantes permite um domínio visual sobre a área para onde queremos avançar: o ataque; o Evitar finalizações precipitadas um dos objectivos das defesas pressionantes é criar alguma ansiedade nos ataques, levando a que estes tentem finalizar muitas vezes perante situações de grande desvantagem: desorganização ofensiva, lançamentos forçados e sem garante de ressalto ofensivo (...); o Manter espaço entre os atacantes ( spacing ) esta atitude cria muitas dificuldades à defesa e a eventuais situações de trap. Pelo contrário, beneficia o ataque ao nível da movimentação da bola e dos jogadores; o Respeitar regras todos os jogadores devem cumprir um conjunto de regras de acordo com as suas funções. Esta necessidade, admite reagir adequadamente a situações imprevistas que casualmente possam surgir, em função da agressividade e organização defensiva apresentada: Quem repõe a bola (O ou O) Zonas laterais da linha final evitando assim a área da tabela;

34 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Comunicar com os restantes atacantes pois, tem o domínio visual de todo o campo; Ponderar rápido e bem sobre o passe a executar (olhar antes de passar). Quem executa um passe Fintar antes de passar; Optar mais por passes curtos do que longos (executar passes longos apenas em clara vantagem atacante); Passar sempre do meio para os lados ou dos lados para o meio (diagonais). Os passes executados dentro do mesmo corredor dificultam a sua recepção. Quem recebe um passe Olhar para a bola; Movimentar-se criando linhas de passe; Após recepção enquadrar-se com o cesto. Quem dribla Fintar passe antes de driblar; Driblar para áreas centrais do campo; Progredir com o drible. Ser agressivo; Dividir as defesas antes de passar.

35 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Fig.6 Fig. 66 Na Fig. 6 apresentamos a configuração dos atacantes perante uma defesa pressionante campo todo. A reposição da bola pela linha final é sempre feita pelos jogadores O ou O. O e O colocam-se em lados opostos no prolongamento da linha de lance livre e, se não conseguem criar uma linha de passe directa, então, O coloca bloqueio para O permitindo assim a abertura de duas linhas de passe. O passa para O e entra no campo tornando-se num possível passe de segurança atrás da linha da bola. O e O ocupam os corredores laterais, intenção de sair para o contra-ataque, e ficam em lados opostos junto à linha de meio campo. Após entrada da bola em O, O, que está na diagonal da bola, cria uma linha de passe no centro do campo, O corta para o cesto e O corre no corredor lateral (Fig. 66). Fig.67 Fig. 68 Optando preferencialmente pelo passe, O coloca a bola em O no centro que ao se enquadrar com o cesto fica com várias possibilidades de passe. O acompanha sempre atrás da linha da bola mantendo-se como possível passe de segurança. O corta para o lado da bola e coloca-se na posição de poste baixo. O passa a O e corta para o lado oposto a este. O entra no ataque no lado da bola e O coloca-se no lado contrário a O (Fig. 67).

36 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes A configuração apresentada na Fig. 68 ( jogadores exteriores e interior), permite respeitar o princípio existente para todos os movimentos ofensivos, facilitando assim a sua funcionalidade. A partir desta disposição, podemos iniciar os movimentos que pretendermos de acordo com a leitura adequada da defesa. Enquanto atacantes e, perante uma oposição de pressão todo o campo, não devemos patentear perturbação nas nossas decisões de finalização. 6

37 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes. Defensivos As defesas apresentam-se como um valor comum a todas as boas equipas... Através deste programa vamos estabelecer uma nova etapa de trabalho defensivo dedicado à consolidação das matérias anteriores e, à inclusão da temática inerente à defesa zona e defesa dos bloqueios directos. Estes novos conteúdos, apresentam-se como segmentos de continuidade da aprendizagem de uma defesa HxH eficaz. Cumpre à defesa condicionar sistematicamente os atacantes, não permitindo que estes se movimentem como e por onde querem, sendo um dos processos defensivos mais eficazes para o conseguir o de defender HxH. O sucesso da defesa é um objectivo que deve ser encarado colectivamente. A sua eficácia começa no momento em que quem lança ao cesto se organiza e reage o mais rapidamente tendo em vista a transição para a defesa, sem comprometer a intervenção no ressalto ofensivo. Princípios básicos para uma correcta orientação defensiva:. Ver a bola e o jogador que se defende: Usar a visão periférica de modo a nunca perder de vista a bola e o atacante respectivo;. A movimentação dos defesas deve ser simultânea com a da bola: As posições defensivas devem ser permanentemente ajustadas de acordo com a movimentação da bola ( jogadores na defesa da bola);. Comunicar: Os defensores devem utilizar a comunicação tendo como objectivo o aviso recíproco das movimentações dos atacantes. A comunicação representa uma maior coesão defensiva;. Ser agressivo: Querer recuperar a posse de bola é o factor nobre da motivação defensiva, sendo necessário para tal utilizar uma grande agressividade sem que esta signifique ser faltoso;. Impedir/Dificultar as mudanças do lado da bola: Esta situação permite reduzir o espaço utilizado pelos atacantes, facilitando a intervenção defensiva. Sempre que a bola muda de lado, a defesa é obrigada a cobrir um espaço maior do campo, tornando-se assim mais penetrável. A eficácia defensiva está directamente dependente do cumprimento dos seguintes factores específicos: a) Pressionar e desviar o atacante com bola para zonas laterais do campo; 7

38 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes b) Sobremarcar as linhas de primeiro passe; c) Impedir cortes pela frente; d) Desviar os atacantes que cortam para o cesto da área próxima do cesto; e) Ajudar sobre o lado da bola, impedindo cortes, passes ou penetrações em drible; f) Evitar que jogadores atacantes ganhem posições favoráveis na área próxima do cesto; g) Fazer x ( trap ) aos atacantes que recebam a bola na área próxima do cesto, ou que penetrem em drible pela linha final. Situações Específicas: Recuperação defensiva; Ser rápido e agressivo é uma das características determinantes da recuperação defensiva (RD). Sempre que executamos um lançamento, a RD deve ser uma preocupação imediata. Optamos por colocar jogadores no ressalto ofensivo e a recuarem no campo precavendo situações de contra-ataque. Fig. 69 Ao lançamento de O, jogadores disputam o ressalto ofensivo O do lado contrário ao lançamento, O e O por terem características apropriadas à disputa de ressaltos. O e O recuperam na direcção do meio campo tendo maior atenção sobre as tentativas de passe longo e impedindo a progressão do contra-ataque. Uma vez perdido o ressalto ofensivo, apenas o jogador mais próximo deve dificultar o º passe. Os restantes devem recuperar em direcção ao seu cesto (Fig. 69). 8

39 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Defesa ao atacante com bola; Fig. 70 Condicionar sistematicamente a movimentação do atacante através de uma agressividade muito forte, imposta pela movimentação dos braços sobre a bola e da colocação dos pés orientando para as laterais, preferencialmente para o lado menos forte do driblador. Esta atitude faz com que o atacante esteja mais atento ao seu defensor e menos ao jogo em geral; Os deslizamentos devem ser realizados sem nunca perder o equilíbrio, tendo em atenção as mudanças de direcção e de ritmo; Prioridade do defesa vai para impedir as penetrações da bola, em drible ou em passe, fundamentalmente pela zona central; A pressão defensiva deve ser feita de forma a reduzir tanto quanto possível o campo de visão do atacante; Prever os movimentos atacantes possibilitando agir de forma antecipada (favorece roubos de bola); Forçar a paragem do drible, permitindo assim uma maior pressão defensiva (mais próxima), dificultando o lançamento ou o passe com a colaboração dos outros defensores (forçar um turn-over); Convidar a entrada da bola nas zonas determinadas para situações de x (trap áreas assinaladas a amarelo) (Fig. 70). Defesa ao atacante sem bola do lado da bola; Fig. 7 Fig. 7 Sobremarcação da linha de passe, impedindo a entrada da bola; Ajudar sobre a penetração em drible; 9

40 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Forçar o atacante a se afastar do cesto (Fig. 7); Colocação dos pés e das mãos impedindo os cortes nas costas; Reagir aos cortes nas costas: Recuperar a posição defensiva através de rotação e abrir para a bola dando as costas ao atacante e correndo para o interior, ajudando quem ajudou rotação defensiva (Fig. 7). Defesa ao atacante sem bola do lado contrário da bola; Fig. 7 Fig. 7 Fig. 7 Ver a bola e o atacante (visão periférica); Variar a sua posição de ajuda de acordo com a posição da bola e do seu atacante (linha de lance-livre e linha cesto-cesto como referência); Posição de intercepção da linha de passe (Fig.7); Impedir cortes do atacante pela frente e na direcção da bola; Ajudar sobre a penetração da bola em drible (Fig. 7); Ajuda sobre atacantes que se libertem dos seus defensores (Fig. 7). Defesa dos cortes; Fig. 76 Fig. 77 Obrigar o corte a ser realizado por detrás e nunca pela frente; Após o passe o defensor deve separar-se do seu jogador em direcção à bola (salto para a bola), entrando em ajuda; 0

41 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Acompanhar o corte sempre pela frente: para o lado forte (Fig. 76); Quando a bola muda de lado, o defensor coloca-se em ajuda sem perder a visão do seu jogador. Se este cortar, o corte deve ser marcado pela frente (Fig. 77). Defesa dos postes; Conceito fundamental: Chegar primeiro. A luta pela posição é uma característica da movimentação interior. Fig. 78 Fig. 79 Fig. 80 Poste do lado da bola (poste alto, médio ou alto) é sobremarcado a ¾ do lado da bola; Poste do lado contrário da bola (poste alto, médio ou alto), é defendido em posição de ajuda (defensor rosa visão periférica) (Fig. 78); Entrada da bola no poste baixo: é regra para fazermos trap (x) com o defensor do lado contrário pela linha final (Fig. 79), procedendo-se aos respectivos ajustos defensivos (Fig. 80).

42 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Defesa do bloqueio directo; Fig. 8 Fig. 8 Defesa do bloqueador (rosa) ajuda sobre o atacante com bola, colocando o corpo na sua trajectória, impedindo a penetração deste. O defensor do atacante com bola deve passar por cima do bloqueio (Fig. 8); Após ajuda o defensor do bloqueador deve recuperar o seu atacante não se procedendo a nenhuma troca defensiva (Fig. 8). Defesa dos bloqueios indirectos; Fig. 8 Tendo em atenção que qualquer bloqueio indirecto visa criar duas linhas de passe, então, a atenção defensiva deve tentar contrariar essa intenção anulando penetrações da bola em áreas próximas do cesto e impedindo recepções favoráveis a lançamentos fáceis. Defesa do bloqueador deve controlar a movimentação do bloqueio e a posição da bola: ajudas sobre penetração da bola em drible, impedir movimentos em curl do jogador que beneficia do bloqueio e impedir que o bloqueador ganhe posição interior pela frente. O defesa do bloqueador deve ainda abrir espaço para que o defensor do jogador que beneficiar do bloqueio possa passar a meio, dificultando ou impedindo a recepção do atacante. È fundamental que todos os defensores controlem o espaço no sentido de poderem reagir favoravelmente aos movimentos dos seus atacantes e da bola (Fig. 8).

43 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes Principio do contra a bola Este princípio visa reduzir o espaço ao ataque, criando assim maiores dificuldades nas suas acções. Possibilita um maior envolvimento da defesa na recuperação da posse de bola através de acções colectivas. A noção de que todos defendem a bola, valoriza a necessidade de estabelecer uma comunicação constante entre os defensores. Esta dinâmica, responsabiliza colectivamente os aspectos bons e menos bons do empenhamento defensivo dos intervenientes. Fig. 8 Quando a bola se movimenta, todos os defensores devem reagir de imediato ajustando as suas posições no sentido de poderem controlar sempre o seu defensor e a bola. As linhas de º passe devem ser defendidas através de sobremarcação fechada e os atacantes mais distantes da bola devem ser defendidos em ajuda. Esta, varia de acordo com a posição da bola e do atacante (ajuda mais ou menos profunda). Uma vez cumprido o princípio de contra a bola, as ajudas sobre as penetrações e os cortes e as rotações defensivas terão maior sucesso (Fig. 8).

44 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Defesa HxH ½ Campo A defesa significa que devemos aplicar toda a agressividade defensiva no nosso meio campo defensivo. Condicionar permanentemente os atacantes é um dos aspectos determinantes, levando a que a equipa adversária seja forçada a jogar em zonas do campo favoráveis à defesa (laterais e cantos). Todos devem ter presente que os roubos de bola não se apresentam como condição principal da nossa defesa. No decurso de uma defesa, se o treinador sinalizar significa que deve ser feito rapidamente um trap (x sobre o jogador com bola) tendo em atenção as respectivas rotações defensivas. É determinante que se cumpra o princípio do contra a bola. Fig. 8 Fig. 86 Defesa de O desviar o atacante para a linha lateral retirando-o do centro. Os restantes defensores cumprem o princípio de contra a bola (Fig. 8). Entrada da bola no poste baixo, reagimos com x (ver Fig. 79). Sempre que conseguimos colocar a bola nos cantos reagimos fazendo trap de acordo com o apresentado na Fig. 86: os defensores amarelos e azul fazem x sobre a bola, garantindo que O fica sem soluções de decisão fácil. Defensor verde defende o poste baixo pela frente impedindo a entrada da bola. O defensor rosa ajusta a sua posição impedindo que O receba o passe de retorno de O. Defensor cinza está em ajuda reagindo aos passes por cima e, na eventualidade de O ou O receberem a bola, este deverá ser defendido de imediato pelo defensor cinza.

45 Gabinete Técnico 0/06 Cadetes.. Defesa :: Pressão Todo o campo Esta defesa pressionante tem como objectivo global comandar o ritmo do jogo. Este tipo de defesa exige um alto grau de responsabilidade individual, no sentido de podermos articular as acções tácticas defensivas. O sucesso defensivo passa pelo cumprimento de conceitos básicos: Pressão sobre a equipa atacante, gerando mais ansiedade nas suas decisões ofensivas; Dificultar todas as acções previstas pelos atacantes, diminuindo os seus êxitos e aumentando os erros; Impedir situações de finalização fácil, e movimentações, com e sem bola, por zonas desejadas pelos atacantes. Para que este tipo de defesa se revele devidamente adequada às pretensões da nossa equipa, há que conhecer e dominar um conjunto de características fundamentais: Motivação cada jogador deve acreditar no sucesso desta defesa, caso contrário torna-se desadequada. Neste sentido, devemos valorizar o aspecto psicológico através de uma preparação sistematizada dos treinos; Concentração a colocação e os deslocamentos, executados a grande velocidade e agressividade, exigem que se conheça as zonas apropriadas para executar determinadas acções tácticas. A necessidade de agir e reagir eficazmente, obriga a uma constante concentração; Surpresa o factor surpresa, pelo impacto táctico que provoca (...situações de trap ), cria grande indefinição nas decisões a tomar pelo ataque, retirando-lhes capacidade de organização; Variar as posições clássicas e o ritmo de jogo do adversário força os ataques a utilizarem situações de recurso, promovendo assim a desordem e alterações não previstas; Potência as possibilidades de recuperar desvantagens no resultado o envolvimento colectivo em torno de um objectivo permite que os jogadores acreditem no seu aumento de rendimento recuperando assim um resultado desfavorável.

«Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 Iniciados

«Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 Iniciados Gabinete Técnico 0/06 Iniciados Gabinete Técnico 0/06 Iniciados Gabinete Técnico 0/06 Iniciados «Coaching ABM» GABINETE TÉCNICO DA ABM João Paulo Silva (Juca) Carlos Sousa "O valor das coisas não está

Leia mais

Basquetebol A transição defesa-ataque nos escalões de sub-14 e sub-16: como fazer e como construir

Basquetebol A transição defesa-ataque nos escalões de sub-14 e sub-16: como fazer e como construir Basquetebol A transição defesa-ataque nos escalões de sub-14 e sub-16: como fazer e como construir Helder Silva Considerações gerais Índice Proposta de ensino do tema Transição Defesa Ataque O que é?,

Leia mais

DEFESA INDIVIDUAL por Luís Laureano

DEFESA INDIVIDUAL por Luís Laureano DEFESA INDIVIDUAL por Luís Laureano Sempre que me encontro em Reguengos não perco a oportunidade de observar atentamente os jogos do meu Clube. Tenho visto, nomeadamente, no escalão de Sub 14 masculino

Leia mais

Princípios de Jogo Formação - Infantis 2013-2014

Princípios de Jogo Formação - Infantis 2013-2014 O futebol é um jogo de oposição entre os jogadores de duas equipas e, simultaneamente, um jogo de cooperação entre os elementos da mesma equipa que procuram, a todo o momento, a adopção de comportamentos

Leia mais

O Rugby na Escola. Acção de Formação Maia Saudável Junho 2009. Francisco Carvalho - "Maia Saudável" - 2009

O Rugby na Escola. Acção de Formação Maia Saudável Junho 2009. Francisco Carvalho - Maia Saudável - 2009 O Rugby na Escola Acção de Formação Maia Saudável Junho 2009 História do Jogo O rugby teve origem em Inglaterra quando um estudante, Web Wellis do Colégio de Rugby, durante um jogo de futebol, segurou

Leia mais

ANTF. Acção de Actualização para Treinadores de Futebol de Jovens. Simplificação da Estrutura Complexa do Jogo. Fases do Jogo

ANTF. Acção de Actualização para Treinadores de Futebol de Jovens. Simplificação da Estrutura Complexa do Jogo. Fases do Jogo ANTF Acção de Actualização para Treinadores de Futebol de Jovens Simplificação da Estrutura Complexa do Jogo Fases do Jogo VÍTOR URBANO FASES DO JOGO No Futebol Moderno, todos os jogadores da equipa, sem

Leia mais

PRINCIPIOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE JOGO

PRINCIPIOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE JOGO PRINCIPIOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE JOGO ANTÓNIO GUERRA DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DA FPV CONHEÇA A SUA EQUIPA E A COMPETIÇÃO ONDE PARTICIPA Primeiro que tudo têm de conhecer a sua equipa,

Leia mais

Master Leon 2005. Pepu Hernadez (Ex- Estudiantes) Mário Pesquera (Seleccionador nacional) Ricard Casas (Pamesa Valência) Mais defesa.

Master Leon 2005. Pepu Hernadez (Ex- Estudiantes) Mário Pesquera (Seleccionador nacional) Ricard Casas (Pamesa Valência) Mais defesa. Pepu Hernadez (Ex- Estudiantes) Mário Pesquera (Seleccionador nacional) Ricard Casas (Pamesa Valência) Mais defesa. Mário Silva 1 Filosofia: No basquetebol moderno não faz sentido defender da mesma forma

Leia mais

AS REGRAS DO BASQUETEBOL

AS REGRAS DO BASQUETEBOL AS REGRAS DO BASQUETEBOL A BOLA A bola é esférica, de cabedal, borracha ou material sintéctico. O peso situa-se entre 600 g e 650g e a circunferência deve estar compreendida entre 75 cm e 78 cm. CESTOS

Leia mais

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL CONSELHO DE ARBITRAGEM CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 Tomar, 5 de Agosto de 2007 ÉPOCA 2007/2008

Leia mais

Movimentação de Campo

Movimentação de Campo Movimentação de Campo Introdução Este tema tem relevante importância para a evolução dos nossos atletas, pois se estes não automatizarem os seus deslocamentos dentro do campo dificilmente atingiram elevadas

Leia mais

Jornadas Técnico-Pedagógica Hóquei em Patins

Jornadas Técnico-Pedagógica Hóquei em Patins Federação Portuguesa de Patinagem Jornadas Técnico-Pedagógica Hóquei em Patins Associação de Patinagem de Lisboa GrupoDesportivode Patinagem Cascais, 23 de Abril de 2005 Federação Portuguesa de Patinagem

Leia mais

07/05/2013. VOLEIBOL 9ºAno. Profª SHEILA - Prof. DANIEL. Voleibol. Origem : William Morgan 1895 ACM s. Tênis Minonette

07/05/2013. VOLEIBOL 9ºAno. Profª SHEILA - Prof. DANIEL. Voleibol. Origem : William Morgan 1895 ACM s. Tênis Minonette VOLEIBOL 9ºAno Profª SHEILA - Prof. DANIEL Origem : William Morgan 1895 ACM s Tênis Minonette GRECO, 1998 1 Caracterização: O voleibol é um jogo coletivo desportivo, composto por duas equipes, cada uma

Leia mais

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo Corrida de Barreiras José Carvalho F P A Federação Portuguesa de Atletismo CORRIDAS DE BARREIRAS José Carvalho Objectivo Ser capaz de realizar uma corrida com barreiras - ritmada em velocidade máxima.

Leia mais

Desenvolvimento da criança e o Desporto

Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto Desenvolvimento da criança e o Desporto DESPORTO ENSINO TREINO CRIANÇAS E JOVENS I - O QUÊ? II - QUANDO? III - COMO? Desenvolvimento da criança e o Desporto I Capacidades

Leia mais

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol 102 Recursos do Professor Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo do Futebol, desempenhando com oportunidade e correção as ações

Leia mais

PLANIFICAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA. Secundário Andebol

PLANIFICAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA. Secundário Andebol Secundário Andebol Conhecer o objectivo e campo do jogo; Conhecer as seguintes regras do jogo: duração do jogo, constituição das equipas, golo, lançamento de saída, guarda-redes, área de baliza, violação

Leia mais

Exercícios de Memória - I

Exercícios de Memória - I Métodos de Treino GENERALIDADES: - Nos dias que antecedem uma competição, não devem ser feitos treinos de técnicas específicas, devendo os percursos ser o mais parecidos possível com a competição. Não

Leia mais

A Sessão de Treino. A Sessão de Treino. Curso de Treinadores de Nível 1. Cascais, 27 de Setembro

A Sessão de Treino. A Sessão de Treino. Curso de Treinadores de Nível 1. Cascais, 27 de Setembro A Sessão de Treino 2008 Temas a abordar A Sessão de Treino Preocupações do Treinador no treino Instrução Gestão Clima Disciplina Formas de organização da sessão de treino Para que servem Critérios de selecção

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL

EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL O Andebol é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas (cada equipa tem: 7 jogadores em campo e 5 suplentes), cujo objectivo é introduzir a bola na baliza da equipa

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010 Ginástica de Solo Prova Prática ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010 Tempo de realização: 45m A prova é composta por

Leia mais

ACÇÃO INTERMÉDIA DE AVALIAÇÃO E REFLEXÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS

ACÇÃO INTERMÉDIA DE AVALIAÇÃO E REFLEXÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL CONSELHO DE ARBITRAGEM ACÇÃO INTERMÉDIA DE AVALIAÇÃO E REFLEXÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 Leiria, 20 de Janeiro de 2007 ÉPOCA 2006/2007 TESTE ESCRITO

Leia mais

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%)

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%) Teste Escrito 1 Educação Física 3º CEB 1.º Período 2011/2012 Nome: Turma : N.º O Professor Encarregado de Educação Avaliação Lê atentamente as afirmações e as opções de resposta. De seguida, assinala na

Leia mais

Princípios da defesa 5x3

Princípios da defesa 5x3 Princípios da defesa 5x3 Não importa qual defesa praticamos, mas, o como a tornamos eficaz No 5x5, são até três atacantes realmente envolvidos em uma jogada, portanto, se todos estiverem sempre comprometidos

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO: 12º ano - TMI (2010 / 2013) DISCIPLINA: Educação Física N.º TOTAL DE MÓDULOS: 4 N.º N.º DE 11 20 JCD III - Basquetebol (Nível Elementar)

Leia mais

AS REGRAS DO VOLEIBOL

AS REGRAS DO VOLEIBOL AS REGRAS DO VOLEIBOL NÚMERO DE JOGADORES Cada equipa é composta, no máximo, por 12 jogadores inscritos no boletim de jogo. Apenas 6 jogadores ocupam o terreno de jogo ( 6 efectivos e 6 suplentes ). O

Leia mais

Escola E.B. 2/3 dos Olivais

Escola E.B. 2/3 dos Olivais Escola E.B. 2/3 dos Olivais Esta planificação foi concebida como um instrumento necessário. Os objectivos da Educação Física no ensino básico bem como os princípios de organização das actividades nas aulas,

Leia mais

E Nas extremidades da rede existem duas antenas que delimitam o espaço aéreo de jogo.

E Nas extremidades da rede existem duas antenas que delimitam o espaço aéreo de jogo. V O L E I B O L A quadra de jogo A quadra de voleibol mede 18 x 9 metros e é demarcada por linhas de 5 centímetros de espessura. Possui uma linha central que divide a quadra em duas áreas com 9 x 9 metros.

Leia mais

Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol. Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias

Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol. Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias 1 Posição Básica Ofensiva; Passe (Peito e Picado) /recepção; Drible de Avaliar a prestação motora

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus Sombrio Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio DISCIPLINA: Educação Física CARGA HORÁRIA: 40hs PROFESSOR(A):

Leia mais

FUTSAL. O Futsal é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas, cada uma delas formada por cinco jogadores de campo e sete suplentes.

FUTSAL. O Futsal é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas, cada uma delas formada por cinco jogadores de campo e sete suplentes. FUTSAL 1. História do Futsal A prática do futebol de salão começou a dar aos primeiros passos na década de 30 no século XX, nos campos de basquetebol e em pequenos salões. As primeiras regras tiveram por

Leia mais

CONSELHO DE ARBITRAGEM

CONSELHO DE ARBITRAGEM CONSELHO DE ARBITRAGEM Avaliação Época 2014/2015 Setúbal, 20 de Setembro de 2014 Observadores Distritais TESTE ESCRITO (a) 1. Identifique o comportamento e sinalética que estão estabelecidos numa situação

Leia mais

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota

A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota A PLANIFICAÇÃO DO TREINO DA FORÇA NOS DESPORTOS COLECTIVOS por Sebastião Mota INTRODUÇÃO Este documento foi elaborado segundo uma adaptação da obra de Gilles Cometti, que nos propõe uma matriz inovadora

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 023-A/2014 Portal F.P.T. - Inscrições (Aditamento)

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 023-A/2014 Portal F.P.T. - Inscrições (Aditamento) Circular n.º 023-A/2014 Portal F.P.T. - Inscrições (Aditamento) Exmo. Sr. Presidente, A Direcção da F.P.T. tem emitido, ao longo dos últimos meses, diversas Circulares, com o objectivo de ir informando,

Leia mais

RESPONSABILIDADES DOS AGENTES FORMATIVOS

RESPONSABILIDADES DOS AGENTES FORMATIVOS RESPONSABILIDADES DOS AGENTES FORMATIVOS CAB ÉPOCA 2015/2016 SUPERVISORES Definem os conceitos e os modelos de treino e de jogo que devem orientar o funcionamento das equipas da Formação de maneira a que

Leia mais

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo.

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo. INTRODUÇÃO As Regras de Jogo regulamentam as funções dos juízes de linha, a sua localização (27.1) e as suas responsabilidades (27.2). Além disso, a Regra 28.2 indica os gestos oficiais com as bandeirolas

Leia mais

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO DOMINE A 110% ACCESS 2010 A VISTA BACKSTAGE Assim que é activado o Access, é visualizado o ecrã principal de acesso na nova vista Backstage. Após aceder ao Access 2010, no canto superior esquerdo do Friso,

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

UNIVERSO - Disciplina: Futebol e Futsal Prof. Sandro de Souza

UNIVERSO - Disciplina: Futebol e Futsal Prof. Sandro de Souza SISTEMAS OFENSIVOS E DEFENSIVOS DO FUTSAL Sistema é o posicionamento organizado dos jogadores de uma equipe na quadra. Para que o professor posicione a equipe na quadra de forma organizada, inteligente,

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

ASPECTOS PSICOLÓGICOS NO Futsal através do treino Integrado

ASPECTOS PSICOLÓGICOS NO Futsal através do treino Integrado ASPECTOS PSICOLÓGICOS NO Futsal através do treino Integrado Francisco Batista Introdução A aplicação da Psicologia no treino desportivo tem, nestes últimos anos sido muito importante. A Psicologia é uma

Leia mais

Lentos, atrasados e desequilibrados

Lentos, atrasados e desequilibrados Deslocamentos Lentos, atrasados e desequilibrados Descoordenação espaço-tempo pela falta de referências e pelas dificuldades naturais da areia, vento ou sol Maior dificuldade em deslocamentos para trás

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL SISTEMAS TÁTICOS

TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL SISTEMAS TÁTICOS TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL TÁTICAS BÁSICAS DO VOLEIBOL SISTEMAS TÁTICOS Para o melhor entendimento técnico e tático das definições sobre os sistemas de jogo adotados no voleibol, é necessário, em primeiro

Leia mais

1. História do Voleibol. 2. Caracterização do Voleibol. 2. Regras do Voleibol. Documento de Apoio de Voleibol VOLEIBOL

1. História do Voleibol. 2. Caracterização do Voleibol. 2. Regras do Voleibol. Documento de Apoio de Voleibol VOLEIBOL VOLEIBOL 1. História do Voleibol O Voleibol foi criado em 1885, em Massachussets, por William G. Morgan, responsável pela Educação Física no Colégio de Holyoke, no Estado de Massachussets, nos Estados

Leia mais

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 13) Acerca do conceito de corporeidade descrito na Proposta Curricular de Santa Catarina, assinale a alternativa correta. A Corporeidade é presença no esporte, via corpo, que age e que, ao expressar-se,

Leia mais

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 TESTE ESCRITO PERGUNTAS FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL CONSELHO DE ARBITRAGEM CURSO DE APERFEIÇOAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ÁRBITROS ASSISTENTES DE 2.ª CATEGORIA Futebol de 11 Fátima, 6 de Agosto de 2006 ÉPOCA 2006/2007

Leia mais

O Treino ANTF. Acção de Actualização para Treinadores de Jovens

O Treino ANTF. Acção de Actualização para Treinadores de Jovens O Treino Preparar Conduzir Avaliar ANTF Acção de Actualização para Treinadores de Jovens Vítor Urbano O Treino O treino é o acto pedagógico de base do treinador, é o meio da sua intervenção. Através do

Leia mais

IMPACTOS Agudos / de Momento e Crónicos / Constantes.

IMPACTOS Agudos / de Momento e Crónicos / Constantes. Wash Scoring (Limpar a Pontuação) por Tom Tait (treinador de Voleibol dos EUA Penn State University e ex-adjunto das Selecções Sénior Masculinas; USA All-Time Great Coach Award) UM POUCO DE HISTÓRIA Em

Leia mais

Manual de administração

Manual de administração Manual de administração Como fazer outsourcing dos sistemas de informação Índice Introdução Passo 1 - Definir o enquadramento Passo 2 - Analisar os recursos e serviços internos Passo 3 - Analisar os recursos

Leia mais

Perfil Profissional de Treinador

Perfil Profissional de Treinador Programa Nacional de FORMAÇÃO de Treinadores Grau4 Perfil Profissional de Treinador Perfil Profissional - GRAU IV A formação de Grau IV consubstancia o topo da hierarquia profissional da actividade de

Leia mais

Sistema de avaliações e graduações da

Sistema de avaliações e graduações da Sistema de avaliações e graduações da União de Ouro de Artes Desportivas de Portugal Elaborado pelo conselho de graduação da União de Ouro de Artes Desportivas de Portugal Conteúdo Técnico mínimo para

Leia mais

PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO

PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO PLANO DE CARREIRA DO NADADOR AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO Introdução O Aminata Évora Clube de Natação, sendo um clube dedicado a várias

Leia mais

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações PSICOLOGIA APLICADA A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações Os níveis de intervenção vão desde

Leia mais

Escola Evaristo Nogueira

Escola Evaristo Nogueira Escola Evaristo Nogueira Grupo Disciplinar de Educação Física Ano Lectivo 2014 / 2015 Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação constituem referenciais dos professores que lecionam as disciplinas

Leia mais

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1 GESTÃO de PROJECTOS Gestor de Projectos Informáticos Luís Manuel Borges Gouveia 1 Iniciar o projecto estabelecer objectivos definir alvos estabelecer a estratégia conceber a estrutura de base do trabalho

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

REGRAS DE JOGO POOL (8) e (9)

REGRAS DE JOGO POOL (8) e (9) REGRAS DE JOGO POOL (8) e (9) Introdução 1. Elementos intervenientes 1. 1. Um delegado 1. 2. Um árbitro 1. 3. Dois Jogadores (Conforme a competição), equipados de acordo com o estipulado pelo Bilhar Clube

Leia mais

MANUAL DO TREINADOR NÍVEL I LANÇAMENTO DO PESO

MANUAL DO TREINADOR NÍVEL I LANÇAMENTO DO PESO LANÇAMENTO DO PESO REGRAS DO LANÇAMENTO DO PESO Local da Competição A prova do lançamento do peso disputa-se num local específico da pista de atletismo, que deverá ter um círculo de lançamentos com 2,135

Leia mais

PROJECTO NACIONAL DE FORMAÇÃO ORDENDADA

PROJECTO NACIONAL DE FORMAÇÃO ORDENDADA PROJECTO NACIONAL DE FORMAÇÃO ORDENDADA CONCEITO e OBJECTIVOS FORÇA 8 é a sigla do Projecto Nacional da Formação Ordenada. Tem com principal objectivo a formação específica dos jogadores, treinadores e

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Torneio 4x4 misto de Vôlei de Praia

Torneio 4x4 misto de Vôlei de Praia Torneio 4x4 misto de Vôlei de Praia REGULAMENTO 1. DEFINIÇÃO 1.1 O torneio de vôlei de areia na AABB é um evento que busca incentivar a prática esportiva e promover a qualidade de vida entre os associados

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

Modelo de Intervenção em Crises., Modelo Centrado em Tarefas

Modelo de Intervenção em Crises., Modelo Centrado em Tarefas Modelo de Intervenção em Crises, Modelo Centrado em Tarefas o O que é uma crise? * E porque acontece? *alteração que se dá no equilíbrio do indivíduo, quando este numa dada altura da sua vida dá por si

Leia mais

Gestão visual e Manutenção

Gestão visual e Manutenção 10º Congresso da Manutenção Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Figueira da Foz, 19 e 20 de Novembro de 2009 Gestão visual e Manutenção Não é fácil gerir tanta informação 2 Tem a certeza? Os

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Treino em Circuito. O que é?

Treino em Circuito. O que é? Circuitando O que é? O trabalho em circuito foi idealizado por R.E.Morgan e G.T. Adamson em 1953, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, como ofrma de manter os seus atletas em trabalho físico num espaço

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002) TÍTULO: Formação e Informação em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002) 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

JOGOS UNIVERSITÁRIOS CAMILIANOS - JUCAM 2013

JOGOS UNIVERSITÁRIOS CAMILIANOS - JUCAM 2013 REGULAMENTO PARA O VOLEIBOL EQUIPES Uma equipe é formada por 10 jogadores. E somente 6 jogadores podem participar do jogo tendo como obrigatoriedade 3 homens e 3 mulheres em quadra para condições de jogo.

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Instalações Eléctricas de Serviço Particular Colégio de Engenharia Electrotécnica Instalações Eléctricas de Serviço Particular A problemática do enquadramento legal das Instalações Eléctricas de Serviço Particular tem sido objecto, ao longo do tempo,

Leia mais

Novo Formato de Logins Manual de Consulta

Novo Formato de Logins Manual de Consulta Gestão Integrada de Acessos Novo Formato de Logins Manual de Consulta Gestão Integrada de Acessos Histórico de Alterações Versão Descrição Autor Data 1.0 Versão inicial DSI/PPQ 2014-07-11 Controlo do documento

Leia mais

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05.

A Proposta da IAAF 03. Campeonato para 13-15 anos de idade 03. Formato da Competição 04. Organização da Competição 05. Índice: A Proposta da IAAF 03 Campeonato para 3-5 anos de idade 03 Formato da Competição 04 Organização da Competição 05 Resultados 06 Arbitragem necessária para o Evento 07 Preparação do Equipamento Necessário

Leia mais

JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS

JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS Prof. Ms. Daniel Querido danielquerido@gmail.com Ocupam lugar importante na cultura esportiva contemporânea Riqueza de situações: - constituem um meio formativo; - prática orientada

Leia mais

Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico

Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico Fundamentos do Treino de Jovens no Ténis: O Desenvolvimento Técnico Pedro Felner 2012 Aspectos Decisivos para o Desenvolvimento de uma Técnica Eficiente FLUIDEZ NO MOVIMENTO Aproveitamento do Peso da Raquete:

Leia mais

Centro de Alto Rendimento de Atletismo Regulamento

Centro de Alto Rendimento de Atletismo Regulamento Centro de Alto Rendimento de Atletismo Regulamento O Centro de Alto Rendimento de Atletismo é um espaço vocacionado para o treino de Atletas de Alto Rendimento que ambicionam competir em Campeonatos da

Leia mais

3x3 Regras do Jogo. quadra se alguma for utilizada podem ser adaptadas ao espaço disponível

3x3 Regras do Jogo. quadra se alguma for utilizada podem ser adaptadas ao espaço disponível 3x3 Regras do Jogo As Regras do Jogo de Basquete Oficiais da FIBA são válidas para todas as situações de jogo não especificamente mencionadas nestas Regras do Jogo 3x3. Art. 1 Quadra e Bola O jogo será

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE FUTSAL

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE FUTSAL REGULAMENTO ESPECÍFICO DE FUTSAL 2007 2008 e 2008-2009 ÍNDICE INTRODUÇÃO.. 3 1. CONSTITUIÇÃO / IDENTIFICAÇÃO DAS EQUIPAS... 4 2. DURAÇÃO DOS JOGOS... 5 3. A BOLA.. 6 4. CLASSIFICAÇÃO / PONTUAÇÃO.... 6

Leia mais

Escola Básica e Secundária de Velas. Linhas de Exploração do Quadro de Competências

Escola Básica e Secundária de Velas. Linhas de Exploração do Quadro de Competências DISCIPLINA: Educação Física Ensino Pré-Escolar ESPECÍFICAS A DESENVOLVER CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES - Desenvolver habilidades motoras de equilíbrio; - Desenvolver habilidades motoras de locomoção;

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Diagrama de transição de Estados (DTE)

Diagrama de transição de Estados (DTE) Diagrama de transição de Estados (DTE) O DTE é uma ferramenta de modelação poderosa para descrever o comportamento do sistema dependente do tempo. A necessidade de uma ferramenta deste tipo surgiu das

Leia mais

Manual de Colaboração

Manual de Colaboração Manual de Colaboração 2 Introdução O zerozero.pt permite aos seus colaboradores a introdução de resultados e datas de jogos de diversas competições. Depois da óptima experiência desenvolvida com a nossa

Leia mais

Protocolo de Acordo entre o Ministério da Educação e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Secundário

Protocolo de Acordo entre o Ministério da Educação e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Secundário Protocolo de Acordo entre o Ministério da Educação e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Secundário Secundário reconhecem que a melhoria da educação e da qualificação dos Portugueses constitui

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

DGAJ/DF. Curso em E-learning

DGAJ/DF. Curso em E-learning Curso em E-learning Introdução O que é estudar a distância O estudo à distância é uma forma diferente de aprender. Para que uma pessoa possa estudar à distância, necessita desenvolver algumas habilidades

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais