FATORES DE ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ RS

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1 0 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DHE DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FATORES DE ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ RS ANDRÉ CLÓVIS HERTHER Ijuí RS 2016

2 1 ANDRÉ CLÓVIS HERTHER FATORES DE ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ RS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Robson Machado Borges Ijuí RS 2016

3 2 A Banca Examinadora abaixo assinada aprova o Trabalho de Conclusão de Curso: FATORES DE ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ RS elaborado por ANDRÉ CLÓVIS HERTHER como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Banca Examinadora: Prof. Ms. Robson Machado Borges Orientador UNIJUÍ Prof. Dr. Sidinei Pithan da Silva Examinador Titular UNIJUÍ Ijuí RS, 26 de fevereiro de 2016

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me dado força e persistência para vencer todas as dificuldades e foram muitas, desde o primeiro dia de aula até o último desta graduação. Agradeço ao meu orientador, professor Robson Machado Borges pela paciência e dedicação durante esta etapa de minha formação profissional. Agradeço a família, especialmente minha mãe, que possibilitou essa conquista junto comigo. Agradeço a todos os professores da Unijuí por poder estar aprendendo com vocês durantes estes anos, contribuíram muito na minha formação. Agradeço a todos os corredores que participaram neste estudo de investigação, pois sem eles não teria sido possível. Agradeço aos amigos que fiz durante a graduação e a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram, sem as quais não seria possível concluir este trabalho.

5 4 RESUMO A corrida de rua é uma atividade que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, tornando-se uma prática cada vez mais popular. Em Ijuí RS, não é diferente, uma vez que o número de corredores aumentou na última década. Nesse sentido, o objetivo deste estudo consistiu em verificar os fatores de adesão e permanência de corredores em provas de corrida de rua na cidade de Ijuí. Os sujeitos participantes do estudo foram 15 corredores de rua com diferentes tempos de prática, de ambos os sexos, na faixa etária de 15 a 80 anos de idade. O levantamento das informações ocorreu através de um questionário, contendo questões abertas e fechadas relacionadas à prática da corrida de rua. Metodologicamente, o presente estudo é uma pesquisa descritiva com foco no levantamento de dados. Os resultados apontam que não há um único fator de adesão e permanência na prática da corrida de rua, no grupo investigado. Pelo contrário, os motivos da participação nas corridas são múltiplos e se alteram dependendo da idade, do gênero e do tempo de prática. Nessa linha, a competitividade é o principal fator apontado pela maioria dos corredores, tendo maior prevalência no grupo mais jovem, com idade entre 15 e 30 anos. Para o grupo de corredores com idade a partir de 60 anos, o principal fator de adesão e permanência na prática da corrida de rua é a saúde, diferentemente das mulheres que apontaram a estética como aspecto importante. Essa categoria aparece como um valor de extrema importância para o público feminino, não sendo apresentada como motivo/preocupação por parte dos corredores do gênero masculino. Especificamente sobre o fator de adesão à prática de corrida a sociabilidade ganha destaque, uma vez que foi um aspecto que influenciou a maioria dos corredores do grupo investigado. Palavras-chave: Corrida de Rua. Fatores. Adesão. Permanência.

6 5 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Questões fechadas Quadro 2: Questões abertas... 25

7 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 OBJETIVO GERAL... 8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS REFERENCIAL TEÓRICO CORRIDA DE RUA CORRIDA DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ DIMENSÕES RELACIONADAS À ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA Competitividade Prazer Estética Controle do Estresse Sociabilidade Saúde PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPO DE PESQUISA SUJEITOS INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE DADOS ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES... 32

8 7 INTRODUÇÃO A corrida de rua é uma prática que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, ganhando adeptos no Brasil e no mundo. Ela vem atraindo cada vez mais pessoas, de modo que o corredor não precisa ter uma habilidade específica para participar dela. Além disso, por ser de baixo custo as pessoas podem ter mais facilidade de praticar a corrida, quando comparado com outras práticas como o futebol, por exemplo. O número de pessoas que estão buscando a prática de exercício físico ou esporte vem se tornando cada vez mais expressivo na atualidade. Com a popularização da corrida de rua em todo mundo, e a busca de melhorias da qualidade de vida, houve um aumento significativo do número de praticantes desta modalidade esportiva (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). A corrida de rua pode ser procurada por diferentes interesses, tais como: a promoção da saúde, a estética, a integração social, a fuga do estresse da vida moderna e a busca de atividades prazerosas ou competitivas (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). Com isso, ter o conhecimento sobre os praticantes da corrida de rua é fundamental, pois assim treinadores e professores poderão planejar os treinos de forma mais adequada, de acordo com os diferentes interesses. Particularmente, a motivação e o interesse em pesquisar sobre a corrida de rua surgiu em função de minhas vivências como participante nessa modalidade. Essa prática faz parte do meu cotidiano há 15 anos, o que me proporciona vários benefícios, principalmente com a aquisição de novos hábitos diários que acabaram melhorando minha qualidade de vida. A corrida de rua além de me proporcionar um bem-estar físico, me proporciona evoluir enquanto sujeito. Mais especificamente, essa prática me

9 8 possibilita conhecer muitas pessoas, construir amizades com distintos indivíduos. Consequentemente, o convívio com outros sujeitos corredores me permitiu desenvolver minha capacidade comunicativa, contribuindo para que eu pudesse me relacionar melhor pessoal e profissionalmente. Durante as corridas, aprendi a entender e a respeitar meus limites físicos e psicológicos. Em determinados momentos das provas, até mesmo a superá-los. De certa forma, posso dizer que foram as curiosidades sobre minhas práticas decorrentes do envolvimento com a corrida de rua que me motivaram a pesquisar esse tema. Durante esse tempo como corredor, percebi que as pessoas ingressavam por diferentes motivos nos grupos de corrida e, para alguns, os objetivos eram alterados com o tempo. Isso me gerou uma inquietação, impulsionando meu desejo de estudar os fatores de adesão e permanência de corredores em provas de corrida de rua. Nesse sentido, este trabalho pretende estudar corredores de rua na cidade de Ijuí/RS. A pesquisa visa compreender qual a importância da corrida de rua na vida dos praticantes. A investigação sobre esta temática é relevante no sentido de aprofundar os conhecimentos sobre como esta prática influencia na vida dessas pessoas, uma vez que é um tema importante da área de estudo da Educação Física. A estrutura desta pesquisa será apresentada da seguinte forma. No primeiro capítulo será apresentado o referencial teórico através do qual sustento minha pesquisa, abordando assuntos sobre a corrida de rua, corrida de rua no município de Ijuí e dimensões relacionadas à adesão e permanência em corridas de rua. No segundo capitulo, descrevo os procedimentos metodológicos descrevendo o desenvolvimento da pesquisa. Em seguida, no terceiro capítulo, será apresentada a análise e discussão dos resultados obtidos no estudo. OBJETIVO GERAL Verificar os fatores de adesão e permanência de corredores em provas de corrida de rua na cidade de Ijuí/RS.

10 9 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Analisar os vínculos entre as corridas de rua e as demais dimensões da vida dos corredores. - Identificar a importância que os corredores atribuem à prática da corrida de rua na cidade de Ijuí/RS. - Identificar a influência da corrida de rua na vida dos corredores.

11 10 1 REFERENCIAL TEÓRICO Nesse capítulo busquei referências na literatura para sustentar meu estudo. Logo, no primeiro bloco apresento uma tematização sobre a corrida de rua, incluindo um breve histórico, o constante crescimento dessa prática nos últimos anos e aspectos importantes relacionados à sua prática. No segundo bloco abordo a corrida de rua em Ijuí/RS, bem como a origem de um tradicional clube de corredores existente na cidade. Em um terceiro momento, trato das dimensões relacionadas à adesão e permanência em corridas de rua e algumas pesquisas realizadas sobre esse tema. 1.1 CORRIDA DE RUA A origem temporal da corrida é localizada na pré-história e nela está instalada uma teia de significados que pode ser observada na atualidade e nos diferentes momentos da existência humana conhecida (FIXX, 1977). Assim, é possível pensar que a prática da corrida existe há bastante tempo. Nesse contexto histórico, a corrida foi constantemente utilizada como recurso para sobrevivência. Correr significava muitas vezes a diferença entre a vida e a morte, apesar de a necessidade de corrida ter diminuído ao longo da existência humana. O homo sapiens corria para caçar ou fugir de seus predadores. Com o desenvolvimento da cultura e formação de povoados e civilizações o homem passou a utilizar animais como meio de transporte diminuindo o papel da corrida na vida diária. Com a invenção de outras formas de deslocamento o homem passou a correr cada vez menos (NIADA, 2011, p. 18). São encontrados registros históricos desta ação nos mais antigos e variados materiais arqueológicos, sugerindo que a prática da corrida perdura desde as civilizações mais primitivas (GONÇALVES, 2011). Segundo Oliveira (2010), existem registros históricos sobre a corrida nos livros que compõe a Bíblia Cristã. Naquela época, a corrida serviu para auxiliar em deslocamentos que exigiam uma exploração e reconhecimento antes da ocupação por tribos. Em função das grandes distâncias utilizavam um corredor.

12 11 Por volta do ano 490 a.c., ocorreu um fato histórico sobre a corrida referente à famosa e lendária façanha que dá origem ao nome maratona. Pois, um soldado percorreu mais de 35 km entre as cidades de Maratona e Atenas com o intuito de comunicar a vitória dos gregos sobre os persas, em uma batalha e que morreu esgotado assim que cumpriu sua missão (OLIVEIRA, 2010). Neste caso, a corrida serviu como meio de comunicação entre povoados distantes. Há registros que a primeira competição esportiva de que se tem noticia foi uma corrida, nos jogos de 776 a. C., na cidade de Olímpia, na Grécia, que deu origem as Olimpíadas (TOMAZONI, 2012). Com o advento dos jogos olímpicos modernos e a regulamentação mais racional e humana das provas, a corrida de rua desenvolveu-se em quase todos os países (OLING, 1995). A corrida de rua surgiu e se popularizou na Inglaterra no século XVIII e ganhou maior destaque no mundo após a primeira Maratona Olímpica, realizada no final do século XIX (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). Segundo Gonçalves (2011), por volta da década de 70 e com um grande incentivo do médico Kenneth Cooper, criador de teorias relacionadas à corrida e também do famoso Teste de Cooper, a prática da corrida cresceu de forma extraordinária, surgindo provas com a participação da população em geral e também de corredores de elite. A mais tradicional corrida de Rua no Brasil é a prova de São Silvestre. Através de uma pesquisa realizada por Salgado e Chacon-Mikahil (2006), identificou-se que ela foi criada em 1924, inspirada numa corrida noturna francesa. Inicialmente era disputada à meia noite do dia 31 de dezembro, permanecendo neste período até 1989, quando passou a ser realizada no período vespertino. Até 1944 participavam da referida prova apenas corredores brasileiros, a partir de 1945 ela passou a contar com atletas convidados de outros países, tornando-se assim, um evento internacional. A participação de mulheres na São Silvestre iniciou em 1975, já com livre participação de atletas internacionais, permanecendo até a atualidade. A cada ano que passa, há uma evolução bastante expressiva no número de participantes de ambos os gêneros. Crescendo e sendo prestigiada através dos anos não apenas por atletas de elite, mas também pelos corredores amadores, os números da São Silvestre fazem dela a maior corrida de rua do Brasil. Os 48 participantes da edição inicial em 1924, transformaram-se em cerca de 2 mil ainda no final da década de 50, mais de 10 mil

13 12 por edição nos anos 80, até alcançar um recorde de cerca de 30 mil participantes na edição de 2015 (SÃO SILVESTRE, 2015). Alguns destes fatos históricos parecem ter uma grande relação com a atual prática da corrida. Na perspectiva de Oliveira (2010), seriam exemplos: a resistência ao sofrimento, a perseverança na busca dos objetivos, a solidão e a individualidade no caminho percorrido. Atualmente a corrida de rua é uma modalidade esportiva muito praticada, é cada vez mais comum se notar pessoas correndo por ruas, pistas de atletismo, parques, entre outros (MASSARELA, 2009). Muitas vezes a corrida pode estar associada ao sofrimento antes das pessoas começarem a correr, principalmente para aquele indivíduo sedentário que não pratica nenhum exercício físico regularmente. No entanto, no decorrer do tempo esta prática poderá modificar significativamente o modo de vida das pessoas. Sabese que a prática dos exercícios físicos regular traz inúmeros benefícios ao indivíduo praticante, sendo observada uma grande melhoria na qualidade de vida destes adeptos (MATSUDO, 1992). Por outro lado, é possível reconhecer que existem as inconveniências na corrida de rua, podendo ocorrer desconforto ou dores musculares após sua prática, principalmente nas primeiras vezes. Outro fato relaciona-se à forma que muitas pessoas são incentivadas a correr, com promessas de resultados instantâneos. Pois, muitas se desanimam quando descobrem que os efeitos são percebidos a médio/longo prazo e através de um esforço árduo. Nesse sentido, é inútil fazer promessas milagrosas sobre os benefícios da corrida de rua, sem preparar o principiante para os agravos do cotidiano, até mesmo os riscos mais sérios. Enganar alguém a iniciar um treinamento de corrida de rua é correr o risco de a pessoa ficar desapontada e desanimar, quando nos primeiros meses de treino resultar em articulações e músculos doloridos e escutar histórias de outras pessoas sedentárias sobre o indivíduo do escritório que caiu morto enquanto corria (FIXX, 1980). Nessa linha, segundo Fixx (1980), não existem atalhos para o condicionamento físico, é preciso trabalhar muito para atingir o objetivo. Com isso, a pessoa que realiza exercícios físicos, especialmente a corrida de rua, precisa ser instruída não apenas sobre as vantagens, mas também sobre as desvantagens. Nos últimos anos com o imenso avanço da tecnologia, as pessoas têm se movimentado cada vez menos, tornando-se sedentárias e com problemas de saúde.

14 13 Muitas delas alegam não ter tempo para cuidar da parte física, outras justificam não ter fôlego ou resistência para realizar corridas, especificamente. Muitas chegam a falar que não correm porque não gostam de sofrer (GONÇALVES, 2011). Por outro lado, o número de pessoas buscando uma atividade física tem aumentado com o passar dos anos. Dentre as diversas possibilidades, as atividades ao ar livre, como a caminhada e a corrida de rua, tem tido grande destaque (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). 1.2 CORRIDA DE RUA NO MUNICÍPIO DE IJUÍ A prática da corrida de rua na cidade de Ijuí/RS, também tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Atualmente existe no município o Clube de Corredores de Ijuí, também chamado de CCI. De acordo com uma pesquisa realizada por Sena (2010), o CCI foi fundado no ano de 2003 por um grupo de corredores de rua do município. Sua finalidade consiste em reunir pessoas interessadas ou praticantes de corrida de rua, de pista ou de campo. Sua história remonta à década de 80 do século passado, em que existia uma associação informal de atletas que praticavam a corrida de rua, chamada de Corrijui, sendo que esse grupo deixou de se reunir no início da década de 90. O Corrijui ao longo de sua existência proporcionou vários momentos de esporte, lazer e recreação à comunidade. Teve atletas com bom desempenho na corrida de rua (OLING, 1995). Mesmo assim, o Corrijui nunca foi reconhecido oficialmente. No dia 26 de novembro de 2003, em uma reunião realizada nas instalações da Escola Municipal Soares de Barros, situada na Rua Henrique Kopf, fundaram o CCI, tendo como primeiro presidente Pompílio Flores de Borba (SENA, 2010). As reuniões eram realizadas regularmente, possibilitaram a troca de ideias e informações. O CCI possui atualmente 69 associados, sendo que o clube não prioriza somente os corredores que se destacam nas competições, mas incentiva a prática esportiva de todos os seus componentes, bem como da comunidade em geral. Está aberto para qualquer pessoa que queira participar do clube, como sócio ou

15 14 simpatizante. Para tanto, basta ser praticante de corrida de rua, realize caminhadas sistemáticas ou pratique qualquer esporte. 1.3 DIMENSÕES RELACIONADAS À ADESÃO E PERMANÊNCIA EM CORRIDAS DE RUA Neste bloco serão abordadas as principais dimensões relacionadas à adesão e permanência em corridas de rua. Nessa linha, a busca pela prática da corrida de rua pode ocorrer por vários interesses. Esses interesses envolvem desde a promoção da saúde, a estética, a integração social, a fuga do estresse da vida moderna e a busca de atividades prazerosas ou competitivas (SALGADO; CHACON-MIKAHIL, 2006). Muitas vezes, o indivíduo entra com um determinado tipo de interesse na atividade e conforme vai vivenciando esta atividade, o seu interesse pode mudar. Como exemplo, existem aqueles que iniciam a prática da corrida de rua por indicação médica, visando à promoção de sua saúde e acabam tendo melhoras também no seu desempenho físico, e com isso permanecem com a prática com o intuito de buscar um melhor rendimento. De acordo com Balbinotti et al. (2007), as dimensões mais utilizadas pela literatura especializada para entender os motivos que levam as pessoas à prática regular de exercícios físicos ou atividades esportivas são: competitividade, prazer, estética, controle de estresse, sociabilidade e saúde. Logo, trato de cada um desses na parte que segue Competitividade Competitividade é a dimensão que avalia em que nível o indivíduo utiliza o exercício físico como forma de manifestação de aspectos relacionados ao vencer, sugerindo uma sensação de superioridade ou destaque em uma determinada atividade corporal ou desporto (BALBINOTTI et al., 2007). Para Gonçalves (2011), não há desporto sem competição, comparar o desempenho consigo mesmo e com os outros pode levar pessoas a manter-se em atividade. Segundo Rocha (2012), a competição faz parte da vida de todas as pessoas, pois reflete valores e objetivos sociais. Desde o nascimento até a morte as pessoas competem pela sobrevivência em todos os setores em que atuam: família, escola,

16 15 trabalho, etc. Para o autor é no esporte que a competitividade se evidencia devido à importância que tem no contexto social, sendo cada vez mais impulsionado pela mídia. Ela acontece quando as pessoas ou equipes se confrontam para buscar a vitória ou a superação dos seus próprios limites. A competitividade pode se tornar um estímulo a mais no sentido de superação de limites pessoais. Trata-se do prazer em competir e o desejo de lutar por sucesso em competições. É dentro desta perspectiva que as pessoas podem ser motivadas a se engajarem em exercícios físicos ou esportes através da competitividade em virtude de se buscar adversários de igual capacidade ou com maior ou menor habilidade e de alcançar metas e objetivos (ROCHA, 2012) Prazer A dimensão prazer está relacionada à sensação de bem-estar, de diversão e a satisfação que a prática de exercícios físicos ou de esportes pode proporcionar (BALBINOTTI et al., 2007). Segundo Gonçalves (2011), em decorrência da evolução tecnológica, do aumento da escolaridade e da diminuição do tempo gasto com o trabalho, a população tem destinado grande parte do tempo livre ao lazer. Nesse sentido, o referido autor aponta que a corrida de rua pode proporcionar sentimentos de prazer desde os primeiros treinamentos. Na perspectiva de Tomazoni (2012), a dimensão prazer pode ser importante para a aderência e a manutenção das pessoas ao esporte e a prática de exercícios físicos. Da mesma forma, a falta de prazer no exercício, seja ela causada por treinamento muito intenso, pela valorização excessiva do resultado ou outros fatores, podem fazer com que o individuo abandone a prática do esporte ou exercício físico (GONÇALVES, 2011). O prazer pode estar associado à sensação de alegria, de satisfação, de diversão e de bem estar (ROCHA, 2012). Uma das maneiras utilizadas para estimular esta sensação é através do esporte e do exercício físico (TOMAZONI, 2012). De acordo com Gonçalves (2011), o prazer pode ser apontado como um grande responsável pela adesão e permanência na prática do exercício físico e da corrida de rua.

17 Estética Na concepção de Balbinotti et al. (2007), a dimensão estética avalia o nível no qual as pessoas utilizam a prática regular de exercícios físicos, como forma de conquistar ou manter um corpo que seja considerado atraente e aceito pela sociedade ou grupo em que o mesmo está inserido. Na atualidade, a estética aparece como um valor de extrema importância na sociedade, e o exercício físico assume um papel importante na construção e manutenção desta imagem (GONÇALVES, 2011). Para Rocha (2012), muitas vezes para serem aceitas pela sociedade ou um grupo de amigos, as pessoas se obrigam a permanecer dentro de rígidos padrões de beleza. Na contemporaneidade, esse modelo físico ideal passa pela aparência jovem, com corpo musculoso e magro, impulsionando as pessoas à prática dos exercícios físicos, esportes, além de outras formas de qualificar a aparência, tais como: controle alimentar, cirurgias plásticas, ingestão de suplementos, entre outros Controle do Estresse O controle do estresse é a dimensão que avalia em que nível as pessoas utilizam o exercício físico regular como forma de controlar a ansiedade e o estresse da vida cotidiana (BALBINOTTI, 2007). O estresse é um fator que faz parte da vida das pessoas, é uma resposta do organismo a uma situação de ameaça, tensão, ansiedade ou mudança. De acordo com Tomazoni (2012), esta situação poderá estar presente em casa, no trabalho ou na vida social. Para Rocha (2012), os excessos no trabalho, as cobranças da chefia e as tarefas em demasia podem criar situação de estresse, levando o organismo a desenvolver reações que preparam o indivíduo para uma situação de luta, defesa ou de fuga. Para o referido autor, são várias as estratégias utilizadas no controle dos níveis de estresse, entre elas o exercício físico ganha destaque em várias culturas. Segundo um estudo realizado por Gonçalves (2011), a corrida de rua pode proporcionar benefícios aos seus praticantes em relação ao controle do estresse. Essa prática pode ser uma válvula de escape ou uma forma de pelo menos, por um momento, esquecer-se dos problemas e focar em uma atividade diferente, fugindo da rotina.

18 Sociabilidade A dimensão sociabilidade avalia em que nível as pessoas utilizam o exercício físico como forma de fazer parte de um grupo, clube ou relacionar-se com outras pessoas (BALBINOTTI et al., 2007). Para Tomazoni (2012), a sociabilidade pode ser buscada por intermédio da atividade física ou esportiva através de clubes, academias ou agremiações. Na concepção de Gonçalves (2011), a sociabilidade passa com o tempo a ser um fator cada vez mais importante para a manutenção da prática da corrida de rua. O fato de poder correr ao lado de mais pessoas pode auxiliar na prática de uma atividade que muitas vezes se tornaria um momento solitário e de desconforto. Desta forma, a corrida em grupo passa a ser uma forma de extravasar, compartilhar sentimentos e de trocar experiências com outras pessoas. O referido autor destaca também, que pela proximidade da relação entre os praticantes, eventos fora do horário de treino são bastante comuns e incentivados pelos treinadores. O exercício físico e principalmente a corrida, são importantes agentes da sociabilidade, já que eles representam os melhores meios da convivência humana (ROCHA, 2012). Para Gonçalves (2011), este convívio com colegas de equipe, desperta sensações de bem estar, uma vez que ao se relacionarem, acabam criando vínculos positivos entre si, o que proporciona uma maior permanência no esporte. Segundo González (2007), não é possível haver sociabilidade em toda e qualquer situação, nem toda prática esportiva é produtora de sociabilidade. O referido autor destaca que o esporte para ser considerado como prática de sociabilidade, ele terá que se constituir efetivamente de forma lúdica, na medida em que se emancipa do resultado como meta e centra-se nele próprio apenas para produzir um tipo especial de convivência com o outro e para o outro. Um estudo realizado por Araújo (2009), na cidade de Porto Velho/RO, teve o objetivo de verificar a importância da prática da corrida de rua na interação social de homens e mulheres desta cidade. A amostra foi composta por 51 pessoas, sendo 41 do gênero masculino e 10 do gênero feminino, com idade máxima de 60 anos. Os resultados mostraram semelhanças na maioria das respostas dos homens e das mulheres. As importâncias atribuídas pelas mulheres para a prática da corrida de rua, por ordem foram: cuidar da saúde, melhorar a condição física, divertir-se, fazer amigos ou conhecer pessoas e fugir da rotina diária.

19 18 Para os homens, a prática da corrida de rua assume o seguinte grau de importância, nesta ordem: cuidar da saúde, divertir-se, melhorar a condição física, fazer amigos ou conhecer pessoas e fugir da rotina. A corrida como fator de interação social foi mais importante para as mulheres com idade máxima de 30 anos (40%) e para os homens com idade entre 31 a 40 anos (40%). Outra pesquisa realizada por Massarela (2009), com dez corredores com idades entre 23 e 46 anos e tempo de prática de 3 e 20 anos, revelou a existência de alguns motivos responsáveis pela adesão e permanência na corrida de rua. Oito corredores apontaram que iniciaram a prática da corrida de rua por influência de alguém próximo, um por vivência da corrida na escola e um por indicação médica. A sociabilidade é o fator que melhor explica a adesão e permanência destas pessoas na prática esportiva. Muito se deve ao fato de poder estar com amigos ou fazer novas amizades. Um exemplo disso é aquele indivíduo que já é corredor encorajar outras pessoas a se exercitarem Saúde O termo saúde, atualmente, não é mais considerado apenas a ausência de doenças. Esta nomenclatura representa múltiplos aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social (PITANGA, 2004). Nessa perspectiva, a saúde é uma dimensão que avalia em que nível o praticante se utiliza da prática regular de exercícios físicos como forma de manutenção da saúde geral e de prevenção de doenças associadas ao sedentarismo (BALBINOTTI et al., 2007). De acordo com Gonçalves (2011), a saúde passou a ser um bem a ser conquistado. Nesse contexto, a prática regular de exercícios físicos é uma das formas de se obter benefícios, procurando adquirir uma melhor qualidade de vida. Entre os exercícios físicos possíveis, a corrida de rua é uma forma importante na prevenção de problemas relacionados à saúde. Segundo Tomazoni (2012), ela tem em sua sistemática, volume, intensidade e no treinamento a capacidade de proporcionar saúde para seus praticantes. Outra pesquisa realizada por Gonçalves (2011) com corredores amadores de Porto Alegre/RS apontou resultados significativos sobre motivos de adesão e permanência na corrida de rua. O objetivo deste estudo foi descrever e comparar os

20 19 índices obtidos para as seis dimensões motivacionais contempladas pelo inventário de motivação à prática regular de atividade física, formulada por Balbinotti et al. (2007), em dois grupos de corredores de rua com diferentes tempos de prática. A pesquisa foi composta por 55 indivíduos, 25 no grupo adesão e 30 no grupo permanência, de ambos os gêneros, na faixa etária de 22 a 64 anos. Os resultados apresentaram a saúde como principal motivo de adesão e permanência na corrida de rua, o prazer como segundo motivo para ambos os grupos. O controle de estresse aparece como terceiro motivo, a sociabilidade, a estética e a competitividade também aparecem na pesquisa. A preocupação em se ter uma boa saúde, pode ser considerado, como um motivo para se realizar exercício físico ou esporte, procurando adquirir uma melhor qualidade de vida (TOMAZONI, 2012). Para Rocha (2012), o hábito de praticar exercício físico ou esporte, realizado de forma moderada, sistemática e frequente, pode trazer benefícios para a saúde e qualidade de vida.

21 20 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Neste capítulo busquei expor os procedimentos metodológicos utilizados para realizar a pesquisa de campo com os corredores de rua da cidade de Ijuí. No primeiro bloco trato do tipo da pesquisa realizada, em seguida, num segundo bloco apresento os sujeitos participantes. Em um terceiro momento abordo sobre os instrumentos utilizados para a realização do estudo. No quarto bloco trago a descrição e o desenvolvimento da investigação. 2.1 TIPO DE PESQUISA O pressuposto desse estudo adota um método descritivo. Na concepção de Gil (2010), a pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever características de determinada população. Nessa linha, possui características de levantamento. De acordo com Gil (2010), a pesquisa por levantamento se caracteriza pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. É aquela em que as características e interesses de uma população são levantadas e observadas. 2.2 SUJEITOS Os sujeitos participantes da investigação foram 15 corredores de ambos os gêneros, com idade entre 16 e 80 anos. O grupo possui atletas, estudantes e trabalhadores. Todos os corredores participantes da pesquisa são integrantes do Clube de Corredores de Ijuí. Os que já correm há muito tempo, e os que estão há pouco tempo na prática da corrida de rua. Para dar conta dos objetivos da pesquisa, foi feito um primeiro contato com a carta de apresentação aos corredores participantes, explicando como a pesquisa será realizada, também prestando esclarecimentos e quais os objetivos do estudo. O tamanho da amostra a ser estudada em minha investigação adotou, como critério, 15 corredores de um total de 30, que tinham uma maior afinidade com o pesquisador e também frequentavam com maior regularidade os locais de treino.

22 21 A coleta dos dados foi realizada nos locais de treino e residências dos corredores. Foi entregue em mãos o questionário, junto com o termo de consentimento livre e esclarecido. O modelo do questionário e o termo de consentimento livre e esclarecido constam em apêndices. 2.3 INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE DADOS O levantamento de dados ocorreu através de um questionário contendo questões abertas e fechadas relacionadas à prática da corrida de rua. É um questionário composto de 132 itens agrupados em 22 blocos e procura avaliar as seis dimensões: controle do estresse, saúde, sociabilidade, competitividade, estética e prazer, mais duas questões abertas relacionadas aos motivos e fatores de adesão e permanência à prática da corrida de rua. 2.4 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA Ao desenvolver esta pesquisa, alguns cuidados éticos foram considerados para não prejudicar os envolvidos na investigação, principalmente, com relação à identidade dos participantes. Nesse sentido, o estudo obedeceu à legislação vigente, no que diz respeito a pesquisas que envolvem seres humanos. Por respeito aos envolvidos o trabalho não apresenta suas identificações como nome próprio, fazendo-se uso da identificação "C" (simbolizando corredor) e de um número. Todos os participantes foram informados do presente estudo, tomando ciência dos objetivos e procedimentos. Na mesma linha, a participação foi de forma voluntaria. Os sujeitos que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 1. Foi informado aos participantes do estudo que as informações levantadas não têm fins lucrativos e são voltados apenas para a pesquisa. 1 Consta ao final do trabalho.

23 22 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Ao analisar as informações levantadas na pesquisa busquei interpretar as respostas dos participantes no intuito de responder o objetivo do estudo. No decorrer desse processo tentei seguir a recomendação de Gil (2010), quando aponta que a interpretação dos dados consiste, fundamentalmente, em estabelecer a ligação entre os resultados obtidos com outros já conhecidos, quer sejam derivados de teorias ou estudos realizados anteriormente. Nesta perspectiva, organizei o Quadro 1 para analisar as respostas dos 15 corredores investigados, numa perspectiva mais quantitativa. Este quadro foi definido em seis categorias, com base no trabalho realizado por Balbinotti et al. (2007). Os referidos autores apontam seis principais dimensões, sendo elas: competitividade, prazer, estética, controle do estresse, sociabilidade e saúde. A partir disso foi analisada cada resposta do questionário das questões fechadas. Ao final do quadro somei o total de cada categoria, estabelecendo dados sobre a preferência dos corredores. As respostas dos participantes da pesquisa nas questões abertas foram transcritas numa ótica qualitativa no Quadro 2. Nesse processo, inicialmente apresento a análise das questões fechadas. Num segundo momento, trago minhas interpretações das questões abertas, buscando identificar o sentido das respostas dos sujeitos. Quadro 1: Questões fechadas Categorias C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14 C15 Total Competitividade Prazer Estética Estresse Sociabilidade Saúde Fonte: O autor (2016). Com base no Quadro 1 é possível apontar que não há um único fator de adesão e permanência na prática da corrida de rua, no grupo investigado. Os seis fatores apresentados no questionário foram apontados pelo grupo de corredores participantes deste estudo, mesmo que em diferentes medidas. Nessa linha, os motivos da participação nas corridas são múltiplos e se alteram dependendo da idade, do gênero e do tempo de prática.

24 23 De forma geral, é possível apontar que os fatores que mais representam a adesão e a permanência na prática da corrida de rua no grupo investigado são a competitividade, o prazer e a saúde. A competitividade é o principal fator apontado pela maioria dos corredores. Esse achado é similar ao apontado por Balbinotti et al. (2007), quando os autores afirmam que o ato de comparar o rendimento com outras pessoas, pode levar os indivíduos a manterem-se na atividade de corrida. O fator competitividade teve uma maior prevalência no grupo de corredores mais jovens, com idade entre 15 e 30 anos. Todos os corredores desta faixa etária apontaram a competitividade como o principal fator de adesão e permanência na prática da corrida de rua. De acordo com Gonçalves (2011), na competição a disputa pode ser mais uma questão pessoal, visando à própria superação, motivando os corredores mais jovens a permanecerem na prática do exercício físico. O segundo fator com maior resultado no presente estudo foi a categoria prazer. Segundo Massarella (2009), o empenho e o engajamento para com a corrida de rua através do prazer e da satisfação seriam recompensas encontradas pelo praticante. Quanto mais tempo as pessoas vivenciam estas experiências, mais tempo e dedicação elas investem neste exercício físico. O fator prazer também foi apontado pelos corredores mais idosos. De acordo com Rocha (2012), corredores de idades mais avançadas, motivados pelo prazer, entendem que o exercício é fonte de satisfação, diversão e bem estar. Sendo assim, percebe-se que o fator prazer pode ser importante para a adesão e permanência na prática da corrida de rua. Nesse viés, resultado semelhante foi encontrado na pesquisa de Gonçalves (2011), em que a categoria prazer foi o segundo fator de adesão e permanência em corridas de rua na cidade de Porto Alegre/RS. Para o referido autor, os prazeres geram sentimentos de competência e da autonomia na realização da prática da corrida de rua. Segundo o autor, o hábito de treinar durante o tempo livre é uma característica do corredor motivado pelo prazer. O terceiro fator mais representativo na pesquisa foi a saúde. De acordo com Gonçalves (2011), este resultado aparece em diversos estudos que analisam a prática da corrida de rua e do exercício físico. Em sua pesquisa, o referido autor aponta que os sujeitos pesquisados demonstram interesse e preocupação com a busca ou manutenção da qualidade de vida, bem estar e prevenção de doenças. O exercício físico e a corrida de rua realizada de forma moderada, sistemática e

25 24 frequente, podem trazer benefícios para a saúde e qualidade de vida (ROCHA, 2012). Interessante observar que para as mulheres o segundo fator de adesão e permanência foi a estética. Essa categoria aparece como um valor de extrema importância para o público feminino. Nessa perspectiva, a corrida de rua assume um papel importante para a construção e manutenção de um corpo considerado belo. Os benefícios proporcionados pela corrida de rua são bastante expressivos quando se fala em estética, perda e controle de peso (GONÇALVES, 2011). Nessa linha, resultado semelhante foi encontrado por Tomazoni (2012), constatando que as mulheres participantes de grupos de corrida consideram o fator estética mais importante na prática da corrida de rua. Segundo Gonçalves (2011), vivemos em uma sociedade na qual a mídia possui grande influência e a busca das mulheres por um corpo magro passa a ser, para muitas, uma obsessão, levando à prática da corrida de rua. Contrariamente, a estética não foi apresentada como motivo/preocupação por parte dos corredores do gênero masculino. Este fator parece não influenciar de maneira significativa o ingresso dos homens à prática da corrida de rua. Para Gonçalves (2011), os objetivos estéticos para esta amostra, parecem ser secundários, representando apenas uma consequência do treinamento aeróbio. Analisando os resultados do quadro 1, verifiquei que o fator sociabilidade também aparece na pesquisa. Este achado também é apontado por Tomazoni (2012), quando o autor afirma que o exercício físico e a corrida são importantes agentes de socialização, uma vez que representam meios de convivência humana. Nesse sentido, para Gonçalves (2011) muitos corredores iniciantes relatam dificuldades para entreter-se em uma corrida solitária e evoluir na prática. Logo, surge o interesse pela corrida acompanhada de um amigo ou em grupo. Dessa forma, a sociabilidade torna-se um fator importante à prática da corrida, proporcionando maior integração entre os participantes. O quadro 1 demonstra ainda que o fator controle do estresse também foi apontado pelos corredores investigados. Estudos envolvendo corredores encontraram resultados semelhantes. Balbinotti et al. (2007) também encontrou o controle do estresse como terceiro fator entre corredores de longa distancia de ambos os gêneros. Para Gonçalves (2011), o estresse mental ou emocional é um dos maiores problemas da sociedade moderna e o exercício físico e a corrida

26 25 servem como um remédio para pessoas que sofrem deste problema. Além dos benefícios fisiológicos, o exercício físico e a corrida trazem benefícios psicossociais melhorando a imagem e a autoestima, reduzindo o isolamento social (ROCHA, 2012). Na sequência, apresento o Quadro 2 contendo fragmentos das questões abertas manifestadas pelos corredores investigados, frente as perguntas: 1) Quais os motivos ou fatores levaram você a iniciar a prática da corrida de rua?; 2) Quais os motivos ou fatores levaram você a permanecer com a prática da corrida de rua? Posteriormente, faço uma análise do referido quadro. Quadro 2: Questões abertas Categorias Competitividade Prazer Estética Estresse Sociabilidade Saúde Fonte: O autor (2016). Motivos ou fatores que influenciaram o início da prática da corrida de rua - Se entregar no total (C6) - Gosto pelo esporte (C8) - Interesse muito forte pelo esporte (C11) - A corrida é para mim um descanso (C14) - Amigos de corrida, decidi correr também (C2) - Influência dos amigos (C3) - Amigos da escola e professores de Educação Física (C4) - Convite de amigos e colegas (C12) - Fui vendo meus pais correndo (C1) - Porque minha mãe corre (C5) - Ver minha filha correndo (C8) - Escutei que ia ter uma corrida (C9) - Acompanhar meu namorado na corrida (C10) - Ter uma vida saudável (C2) - Corri para emagrecer (C7) - Melhores condições físicas e mentais (C8) - Problemas de saúde (C13) - Promover a saúde e prevenir doenças (C15) Motivos ou fatores que levaram a permanecer na prática da corrida de rua - Melhorar meus índices físicos (C1) - Estar evoluindo sempre (C2) - Me tornar um atleta de nível do Brasil (C5) - Ganhar medalhas (C6) - Participar de competição (C7) - Competição (C8) - Gostar de correr e não consegui mais parar (C3) - Gosto muito grande que adquiri (C11) - Satisfação pessoal (C12) - Por prazer (C13) - Sair da rotina (C14) - Pelo prazer (C15) - Estar junto com meus amigos (C2) - Grupos de amigos da escola (C5) - Fazer novos amigos (C6) - Amigos (C8) - Estar com amigos e grupo de corrida (C15) - Incentivo que vem da família (C1) - Apoio de pessoas (C4) - Minha mãe corre junto (C5) - Convite de uma pessoa (C7) - Conheci o André que hoje é meu amigo (C9) - Saúde (C8) - Pela saúde (C10) -Sinto melhor e com mais saúde (C12) - Conservação da saúde (C13) - Tornar confiante para tarefas diárias (C15)

27 26 O quadro foi organizado em seis categorias, também, com base no trabalho de Balbinotti et al. (2007). Uma categoria que teve destaque nas questões abertas foi a sociabilidade. O interesse em fazer amigos (C2; C6) foi bastante mencionado. Nessa categoria, particularmente, nove corredores (C1, C2, C3, C4, C5, C8, C9, C10 e C12) apontaram que iniciaram a prática da corrida de rua por influência de outro corredor ou alguém próximo. Esses dados coincidem com a pesquisa de Massarella (2009), na qual os participantes alegaram que o principal fator de adesão e permanência na corrida de rua foi a influência de alguém com que existia um vínculo afetivo, como pais, irmãos, namorados, amigos ou outro corredor. De acordo com Oliveira (2011) pertencer ao contexto esportivo e se apresentar como atleta ou corredor passou a ter um valor simbólico de superioridade física, disciplina e outros valores que em geral dão ao indivíduo um lugar de respeito na comunidade. Isso demonstra a importância da vivência da prática da corrida de rua, muitas vezes sendo influenciada por indivíduos praticantes de corridas. Para o grupo de corredores com idade a partir de 60 anos, o principal fator de adesão e permanência na prática da corrida de rua é a saúde. Os achados indicam que os corredores nessa faixa etária demonstram interesse e preocupação com a busca ou manutenção da qualidade de vida, bem estar e prevenção de doenças, como sugerem as respostas aos questionários: Ter uma vida saudável ; Promover a saúde e prevenir doenças ; Sinto melhor e com mais saúde ; Tornar confiante para tarefas diárias. De acordo com Tomazoni (2012), isso tende a ocorrer porque estes praticantes buscam uma promoção da saúde, através da melhora de diversos fatores como, por exemplo, cardiorrespiratórios, evitando doenças e proporcionando bem estar físico. A prática do exercício físico e da corrida regularmente, podem ser associados a melhora e manutenção da saúde a da qualidade de vida das pessoas (ROCHA, 2012). A categoria prazer também apareceu no Quadro 2, pois quatro corredores (C6, C8, C11 e C14) responderam que iniciaram a prática da corrida de rua por prazer. Entre as respostas estão: A corrida é para mim um descanso ; Se entregar no total ; Gosto pelo esporte ; Interesse muito forte pelo esporte. Em relação a esse aspecto os resultados encontrados nos dois quadros são semelhantes, sendo o prazer um fator que mantém estes indivíduos na prática da corrida. O prazer está associado à sensação de alegria, satisfação, diversão e bem

28 27 estar (ROCHA, 2012). Para o autor, a corrida de rua e o exercício físico, tem papel fundamental para proporcionar esta sensação aqueles que praticam. A categoria competitividade demonstrou forte interesse por parte dos corredores investigados. Da mesma forma que no Quadro 1, seis corredores (C1, C2, C5, C6, C7 e C8) responderam ser a competitividade o fator que os levou a permanecer na prática da corrida. De acordo com Gonçalves (2011), a competitividade é uma forma de se estabelecer metas, servindo de estímulo para manter essa população na prática da corrida de rua.

29 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na tentativa de responder ao objetivo desta pesquisa, tomando por base os resultados do estudo, pode-se concluir que não há um único motivo de adesão e permanência na prática da corrida de rua no grupo investigado, uma vez que mais de um fator podem ser apontados como influenciadores da prática. Contudo, foi possível identificar semelhanças de motivos de adesão e permanência de acordo com a idade e o gênero dos corredores. A pesquisa mostra, por exemplo, que os corredores a partir 60 anos de idade, estão preocupados com o fator saúde, sendo esse aspecto o principal influenciador da participação nas corridas. Logo, o fato de sentir-se saudável é uma dimensão relevante na vida destes corredores. Para os corredores mais jovens, com idades entre 15 e 30 anos, do gênero masculino, o fator mais importante é a competição. Para esse grupo, a competitividade influencia em suas vidas, tornando-se um estímulo muito forte para continuar na prática da corrida de rua. A categoria estética apareceu como um importante fator para o público feminino. Ao contrário dos homens que não consideram a estética um aspecto importante, as mulheres apontaram objetivos estéticos em manter um corpo magro e atlético, sendo um estímulo forte para se manter na prática da corrida de rua. A pesquisa indica que a sociabilidade também é uma categoria relevante na vida dos corredores investigados. O fato de fazer parte de um grupo e a influência de alguém próximo ou outro corredor mantém essa população na prática da corrida de rua. Portanto é preciso criar oportunidades e programas esportivos para que um maior número de pessoas vivencie a prática da corrida.

30 29 Entendo que os resultados desta pesquisa podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias adequadas e adaptadas aos diferentes praticantes, suprindo suas necessidades e propiciando o bem-estar na atividade, desde o planejamento do treinamento até a participação em eventos de lazer e comemorativos. O conhecimento sobre a importância que esta prática traz para os corredores de rua pode ser indicativo de futuras ações para profissionais de Educação Física, sobretudo para a elaboração de programas que promovam a prática constante e a sua permanência. Neste sentido, acredito que novos estudos podem ser realizados com maiores amostras, diferenciando gênero e faixa etária, contribuindo assim na produção de conhecimentos mais específicos na área. Aprofundar os conhecimentos em relação aos praticantes da corrida de rua é importante para compreender como essa prática tem crescido nos últimos anos, sendo um espaço importante de intervenção da Educação Física.

31 30 REFERÊNCIAS ARAUJO, J. P. O processo de interação social nas corridas de rua da cidade de Porto Velho p. Monografia (Curso de Educação Física), Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, BALBINOTTI, M. A. A. et al. Dimensões motivacionais de atletas corredores de longa distância: um estudo descritivo-comparativo segundo o sexo. Coleção Pesquisa em Educação Física, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p , set FIXX, J. F. Guia completo de corrida: tudo que você deve saber para tirar maior proveito de seus exercícios. Rio de Janeiro: Record, FIXX, J. F. O novo livro de corrida. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, GONÇALVES, G. H. T. Corrida de rua: um estudo sobre os motivos de adesão e permanência de corredores amadores em Porto Alegre p. Monografia, Departamento de Educação Física da Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, GONZÁLEZ, F. J. Sociabilidade e práticas corporais: leitura de uma relação. In: STIGGER, M. P.; SILVEIRA, R. (Org.). O esporte na cidade: estudos etnográficos sobre sociabilidade esportiva em espaços urbanos. Porto Alegre: UFRGS, MASSARELA, F. L. A motivação e o estado flow em corredores de rua. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 2, p , abr./jun MATSUDO, S. M. Prescrição e benefícios da atividade física na terceira idade. Revista Brasileira Ciência e Movimento, São Paulo, v. 6, n. 4, p , abr

32 31 NIADA, A. C. M. Hierarquia de metas do consumidor de tênis de corrida para diferentes níveis de autoconexão com a marca p. Dissertação (Mestrado em Administração), Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Paraná, Curitiba, OLING, G. Corrida de fundo em Ijuí Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Educação Física), UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, OLIVEIRA, S. N. Lazer sério e envelhecimento: loucos por corrida p. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da atividade física, exercícios físicos e saúde. São Paulo: Phorte, ROCHA, A. A. Motivação à prática regular de ginástica laboral p. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Ciência do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, SALGADO, J. V. V.; CHACON-MIKAHIL, M. P. T. Corrida de rua: análise do crescimento do número de provas e de praticantes. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 4, n. 1, SÃO SILVESTRE. Resultados Disponível em: < Acesso em: 03 fev SENA, M. Clube de corredores de Ijuí. Ijuí, Disponível em: < Acesso em: 01 dez TOMAZONI, F. Fatores motivacionais que levam pessoas à prática e participação competitivas em corridas de rua p. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Educação Física), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.

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